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Operação e Manutenção
Queimador
CF-04
MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO QUEIMADOR CF-04
ÍNDICE
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................3
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA .........................................................................................................4
ESTE MANUAL.....................................................................................................................................5
TERMO DE GARANTIA.........................................................................................................................6
REGRAS GERAIS DE SEGURANÇA.....................................................................................................8
1- APRESENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO............................................................................................9
1.1- PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO .................................................................................... 10
1.2- DESCRIÇÃO TÉCNICA ......................................................................................................... 11
1.3- INSTALAÇÃO EM USINAS COM OUTROS MODELOS DE QUEIMADORES ...................... 12
2- CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE COMBUSTÍVEL.................................................................. 12
2.1- CONSIDERAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O COMBUSTÍVEL............................................... 13
3- CONJUNTO DE ACENDIMENTO AUTOMÁTICO A DISTÂNCIA .................................................. 14
4- SENSOR ÓPTICO DE PRESENÇA DE CHAMA (Opcional) ......................................................... 15
5- PRESSÃO DO COMBUSTÍVEL..................................................................................................... 15
5.1- BOMBA DE ENGRENAGENS ............................................................................................... 15
5.2- VÁLVULA DE ALÍVIO............................................................................................................ 15
5.3- AJUSTE DE PRESSÃO DO AR COMPRIMIDO..................................................................... 16
5.4- PROCEDIMENTO DE LIMPEZA DO BICO ATOMIZADOR .................................................... 16
6- REGULAGEM DA CHAMA ........................................................................................................... 17
6.1- SINCRONISMO AR/ÓLEO.................................................................................................... 17
6.2- POSICIONAMENTO DO QUEIMADOR ................................................................................. 18
7– FORMATO DA CHAMA ............................................................................................................... 19
8- COMPONENTES DO QUEIMADOR.............................................................................................. 20
INTRODUÇÃO
Leia atentamente o conteúdo deste manual quanto ao uso, manutenção e informações nele
descritas.
O equipamento somente deve ser utilizado ao propósito designado. Haverá riscos se
utilizados de maneira indevida.
A CMI-CIFALI
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
CMI-CIFALI,
CMI-CIFALI fabricante de
equipamentos para pavimentação de
rodovias, sendo a pioneira no Brasil das
usinas de asfalto tipo "DRUM-MIXER",
DRUM-MIXER"
possui sua filosofia de trabalho voltada para
o constante desenvolvimento e
aprimoramento técnico de seus
equipamentos e colaboradores.
A fabricação de nossos equipamentos
obedece a um rigoroso controle de
qualidade em cada etapa do processo de
fabricação, desde o recebimento de
matéria-prima, até a instalação e operação
do equipamento no local pré-determinado
pelo cliente.
Esta qualidade de fabricação permite-nos oferecer garantia completa contra defeitos de
fabricação pelo período de seis (06) meses (ver condições de garantia). Contamos também com
representantes credenciados em todo o território nacional e também em quase toda a América do
Sul.
Além disso, possuímos técnicos
capacitados a prestar todo e qualquer tipo de
assistência, contando com um completo e
permanente estoque de peças de reposição.
A CMI-CIFALI coloca ao seu inteiro
dispor o seu parque industrial, avalizando a
certeza de que você está adquirindo, a um
menor custo, os mais avançados e melhores
equipamentos de pavimentação de vias
públicas e estradas.
ESTE MANUAL
TERMO DE GARANTIA
1- PRAZO DE VALIDADE.
A garantia do equipamento é válida pelo prazo de 06 (seis) meses, a partir da data de
entrega técnica.
2- ABRANGÊNCIA.
A garantia cobre as peças e componentes montados nos equipamentos CMI-CIFALI que
apresentarem defeito de acordo com este termo, excetuando-se aqueles discriminados nos itens
4 e 5.
3- CONDIÇÕES PARA VIGÊNCIA DA GARANTIA.
Observar rigorosamente as instruções de operação e manutenção prescritas pela CMI-
CIFALI neste manual.
Manter a estrutura original deste equipamento.
Utilizar o equipamento respeitando os limites especificados pela CMI-CIFALI.
4- LIMITAÇÕES DA GARANTIA.
As peças comprovadamente defeituosas e substituídas em garantia passarão a ser
propriedade da CMI-CIFALI.
Estão excluídas desta garantia itens como motores, juntas, correias, abraçadeiras, material
elétrico, enfim, todo o tipo de componentes fabricados por terceiros. Os componentes dos
equipamentos da CMI-CIFALI que não são por ela produzidos, possuem garantia do fabricante.
Para acionar tal garantia, o adquirente deverá encaminhar estes componentes ao representante
autorizado da CMI-CIFALI,
CMI-CIFALI que os remeterá ao fabricante, observado o prazo do item1.
A garantia não abrange despesas relativas a deslocamento de pessoal, socorro, guincho,
hospedagem, diárias dos técnicos da CMI-CIFALI e outras pertinentes à prestação de assistência
técnica.
Excluem-se da garantia as peças que apresentarem defeitos oriundos de utilização
inadequada ou aplicação de outras peças e/ou componentes não originais que não mantenham as
características técnicas conforme especificações da CMI-CIFALI.
CMI-CIFALI
A substituição de peças ou componentes defeituosos ou prestação de assistência técnica,
dentro do período de garantia do equipamento, não implicam na extensão do período de validade
original do produto descrito no item 1.
Esta garantia não cobre defeitos provocados pelo prolongado desuso, acidentes de qualquer
natureza, assistência técnica não autorizada, bem como casos fortuitos ou de força maior.
A descoloração ou alteração da pintura provocada pelo uso inadequado de solvente,
desgaste natural ou acidental do equipamento não estão abrangidos pela garantia.
Qualquer ocorrência ou falha no equipamento, que venha a estar coberto pela garantia,
deverá ser comunicado, impreterivelmente, dentro do prazo de 30 (trinta) dias à CIFALI.
5- EXTINÇÃO DA GARANTIA.
A presente garantia cessará quando:
*esgotar-se o prazo de validade descrito no item 1;
*dentro do prazo de que trata o item 1 fica constatado a inobservância das condições pré-
estabelecidas neste termo de garantia.
6- GENERALIDADES.
A CMI-CIFALI reserva-se o direito de introduzir modificações nos projetos e/ou aperfeiçoá-
los, sem que isso importe em qualquer obrigação de aplicá-lo em equipamentos anteriormente
fabricados.
A CMI-CIFALI recomenda aos adquirentes de seus equipamentos que, para a completa
vigência da garantia, consultem a rede de representantes autorizados e o manual do proprietário a
respeito da correta e adequada utilização de seus equipamentos, colocando-se a inteira
disposição para orientá-lo no que for necessário.
Intoxicação
As Intoxicações mais freqüentes em usinas de asfalto, ocorrem por absorção pelas vias
respiratórias de poeiras, gases de combustão ou pelo contato com combustíveis líquidos ou
gasosos. Em caso de intoxicação, procure um médico imediatamente.
1- APRESENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO
Fig. 02
Para que ocorra a perfeita atomização do combustível é necessário que o mesmo chegue
ao queimador na viscosidade especificada pelo fabricante. Se este cuidado não for tomado, além
do aumento do consumo, haverá formação de resíduos e fuligem.
Os tanques de armazenamento dos combustíveis, devem ter um volume compatível com o
consumo do seu equipamento e que apresente facilidade de acesso para descarga, medições,
limpeza e drenagem.
O aquecimento do combustível nos tanques pode ser feito por meio de resistências
elétricas, serpentinas com vapor ou fluidos de transferência de calor (óleo térmico). (Nunca
utilizar sistema fogo tubular). É de extrema importância manter o combustível com uma
temperatura de aquecimento abaixo do seu ponto de fulgor. O 2o estágio no processo de
aquecimento acontece quando o combustível circula pelas tubulações encamisadas. No estágio
final, o intercambiador de calor eleva a temperatura do combustível, até o ponto exigido pelo
queimador para uma boa nebulização, além de melhorar a filtragem do combustível em função da
viscosidade.
Os tanques de armazenamento devem ser limpos periodicamente, para retirada de borra e
outras impurezas que podem vir a obstruir as tubulações.
Quando for trocado o tipo de combustível utilizado em seu equipamento, todo o
combustível deverá ser drenado para evitar sua contaminação, e refeitas as regulagens de pressão
do ar/combustível.
Armazenagem:
O combustível a ser utilizado não pode ser nunca armazenado em temperaturas acima de
seu ponto de fulgor, pois caso isto ocorra, a porção leve do combustível se volatiliza perdendo
este sua capacidade calorífica, comprometendo o funcionamento do queimador e/ou a
capacidade produtiva da usina de asfalto.
Toda rede de combustível deve possuir um retificador de temperatura entre o tanque e o
queimador, para elevar a temperatura do combustível até que sua viscosidade seja atingida
garantindo a pulverização deste no bico do queimador. Para o queimador CF-04 a viscosidade
deve ser de no máximo 100 SSU.
O retificador de temperatura aquece o fluido em ambiente confinado, impedindo a
volatilização do combustível.
A operação de acendimento dos queimadores sempre foi de grande risco para a equipe de
operação da usina, por ser efetuada de maneira manual com a utilização de tochas.
No queimador CF-04, o acendimento é feito de dentro da cabina de comando, bastando
acionar o botão "CHAMA PILOTO" até que apareça uma chama na saída do tubo de GLP, a frente
do bico atomizador (Fig.19/C).
D Vela de ignição
E Transformador de ignição
F Válvula solenóide para passagem de GLP
E F
5- PRESSÃO DO COMBUSTÍVEL.
1 Bomba de engrenagens
2 Válvula de alívio
3 Manômetro
4 Filtro "Y"
Fig. 21
6- REGULAGEM DA CHAMA
Para aumentar ou diminuir a chama do queimador CF-04, basta acionar os botões
"aumenta" ou "diminui" chama, montados no painel de comando. Estes botões acionam o servo-
motor montado no queimador, alterando proporcionalmente a entrada de combustível e ar do
ventilador.
Podemos alterar o formato da chama de acordo
com a posição do bico atomizador e sua hélice em
relação ao cone fixo do queimador, conforme ilustração
da Fig. 23.
As características da chama são ajustadas pelo
método de vazões balanceadas, bem como a posição do
difusor em relação ao cone principal, ou seja: Fig. 22
- movendo o difusor para fora do queimador, um
percentual do ar primário passará por fora do difusor e Fig. 23
H
produzirá uma chama mais fina e longa;
- trazendo o difusor para dentro do queimador,
produzirá uma chama de diâmetro maior e mais curta;
Fig. 23
Observação:
- nunca deve-se entrar com o difusor completamente dentro do cone do queimador. A posição usual é de
1/2" para dentro do cone do queimador.
- o bico atomizador deve ser posicionado a uma distância de 1" do difusor devido ao
ângulo de seus orifícios. Se for montado com medida superior, a chama se tornará instável e
inferior, produzindo carvão no difusor e nos orifícios de pulverização.
- o aquecimento do BPF (aproximadamente 150C°) é muito importante para o bom
desempenho do queimador. Para obtermos um bom ponto de inflamação, devemos ter
viscosidade inferior a 100ssu no bico do queimador.
Regulagem:
1) Solta-se o braço de acionamento da borboleta no eixo do servo motor.
2) Coloca-se a borboleta do ar no cabeçote na posição máxima
3) Retira-se o nível superior da válvula micrométrica para verificar se esta, apresenta-se
toda aberta.
4) Com a válvula toda aberta podemos fixar as varetas mantendo ambos na posição
máxima
5) Com o braço de fixação das varetas solto do eixo do servo motor, acionar este para
“aumentar” no painel até que o came (batente) acione o fim de curso na posição máxima
6) Fixar então o braço de fixação das varetas no eixo.
7) Acionar no painel para “diminuir” o servo motor, agora já com as varetas e o braço fixos
sendo arrastados pelo servo motor.
8) “Diminuir” o servo motor, cuidando o curso das varetas para não passar do limite
máximo, evitando a quebra do pino de segurança.
9) Manter acionado até fechar totalmente a válvula micrométrica. Colocar o óleo diesel
para certificar-se que está fechada.
10) Acionar novamente o servo para “aumentar” até que o óleo diesel colocado na válvula
escoe. Quando começar a baixar o nível do óleo colocado na válvula indica que encontramos o
ponto zero.
11) Posicionar o came (batente) do mínimo acionando o fim de curso deixando uma
pequena passagem de óleo evitando que o fogo venha a apagar, quando o operador colocar o
servo motor no mínimo.
Espelho corta chama
6.2- POSICIONAMENTO DO QUEIMADOR
O posicionamento do queimador em
Câmara de
relação a câmara de combustão, é outra possível combustão
regulagem do comportamento da chama,
bastando soltar os parafusos de fixação nos pés
do queimador e movimentá-lo até a posição
ideal, onde a dobra do espelho corta-fogo fique a
1cm da chapa da câmara de combustão.
7– FORMATO DA CHAMA
TURBILHONADOR TURBILHONADOR
PARA FORA PARA DENTRO DO
DO CABEÇOTE CABEÇOTE
8- COMPONENTES DO QUEIMADOR
CABEÇOTE
(1) Rresponsável pelo fluxo de ar.
Fig 26
CANHÃO
(2) Tem como função, pulverizar o
combustível com o ar comprimido,
aumentando a área específica do
combustível.
VÁLVULA MICROMÉTRICA
(3) Regula a vazão do óleo
Fig. 25
Borboleta