Professional Documents
Culture Documents
Construção Civil
Ficha Técnica
MINISTÉRIO DE TRABALHO Coordenação do Projeto Qualifica Brasil Gerente do Núcleo de Produção de Materiais
Thérèse Hofmann Gatti Rodrigues da Costa (Coordenadora Geral) Rute Nogueira de Morais Bicalho
Ministro do Trabalho Wilsa Maria Ramos
Ronaldo Nogueira Valdir Adilson Steinke Autor
Luis Fernando Ramos Molinaro Murilo Chibinski
Secretário de Políticas Públicas de Emprego Humberto Abdalla Júnior Acessado no PROEDU/MEC (http://proedu.ifce.edu.br/)
Leonardo José Arantes Rafael Timóteo de Sousa Jr
Diretor do Departamento de Políticas de Empregabilidade Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT Equipe de Designer Instrucional
Higino Brito Vieira Cecília Leite - Diretora Rute Nogueira de Morais Bicalho
Tiago Emmanuel Nunes Braga Janaína Angelina Teixeira
Chefe da Assessoria de Comunicação Social (ASCOM) Márlon Cavalcanti Lima
Angelo Marcio Fernandes de Sousa Filho Realização Simone Escalante Bordallo
Instituto de Artes (IDA-UnB), Instituto de Psicologia (IP-UnB), Instituto Virgínia Maria Soares de Almeida
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA de Letras (LET-UnB), Departamento de Engenharia Elétrica (ENE – Marcus Vinicius Carneiro Magalhães
UnB), Departamento de Geografia (GEA – UnB), Faculdade de Ciência
Reitora da Informação (FCI-UnB). Revisor ortográfico
Márcia Abrahão Moura Samantha Resende Nascimento
Apoio
Vice-reitor Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC-MEC) Ilustrador
Enrique Huelva Ana Maria Silva Sena Pereira
Gestão de Negócios e Tecnologia da Informação
Decana de Pesquisa e Inovação Loureine Rapôso Oliveira Garcez Desenvolvedor de Vídeos Animados
Maria Emília Machado Telles Walter Wellington Lima de Jesus Filho Paulo Fernando Santos Nisio
Este material foi adaptado do Acervo de Recursos Educacionais para Educação Profissional e Tecnológica – PROEDU, com autoria citada na
ficha técnica. Licença de uso e compartilhamento Creative Commons Atribuição-Não Comercial – Sem Derivações 4.0 Internacional.
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
O que você vai estudar
Tema 1 Tema 2
Tema 3
Mapa de risco
• Características de um mapa de risco de acordo com a norma;
• Elaboração e divulgação do mapa de risco.
Mapa de risco
A análise dos riscos que a Obra terá durante sua execução já deve ser
analisada durante a formação do PCMAT, pois os riscos nas diversas fases da
Obra são levantados de maneira coerente através do estudo do cronograma da
obra.
O mapa de risco deve ser realizado pela CIPA; por isso a definição desta é
importante desde o início da Obra. Tal estudo ajuda na elaboração de um
PCMAT condizente com as características executivas da obra.
Grupo I - Verde: Riscos físicos (ruído, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes, frio, calor,
pressões anormais e umidade).
Grupo II - Vermelho: Riscos químicos (poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores,
substâncias compostos ou produtos químicos em geral).
Grupo III - Marrom: Riscos biológicos (vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas e bacilos).
Grupo IV - Amarelo: Riscos ergonômicos (esforço físico intenso, levantamento e transporte manual
de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos
excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e
repetitividade, outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico).
Grupo V - Azul: Riscos de acidentes (arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem
proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade,
probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, e outras
situações que poderão contribuir para ocorrência de acidentes).
Mapa de risco - Formatação
Escavações:
Proteções Coletivas:
Avaliar o tipo, pois isto servirá para estipular o correto procedimento de segurança:
Informações Complementares:
Riscos:
Canal: Bactérias, fungos (círculo marrom), gases
(círculo vermelho).
Gramíneas: Aranhas, roedores, lagartas (círculo
azul). Figura: Modelo de mapa de risco e limpeza de terreno.
Mangue: Aranhas, lagartas (círculo azul), umidade Fonte: ADAD, B.C.B (2008).
(círculo verde).
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 05
Análise de riscos - limpeza e escavações
Na limpeza do terreno ou na movimentação de terra são realizados serviços de
terraplenagem, trabalhos de desmonte, de limpeza da vegetação por meios mecânicos ou
manuais, , tudo a com finalidade de adequar o relevo do terreno às necessidades do
empreendimento. Os riscos mais frequentes são:
Queda em nível • Principalmente após o período de chuvas, utilizar sempre calçado de segurança com solado antiderrapante...
Queda em diferença de
• Isolar e sinalizar a área de escavação. Utilizar calçado de segurança com solado antiderrapante.
nível
• Principalmente ao efetuar a remoção do material inerte, sinalizar e isolar a área de carga. Utilizar obrigatoriamente
Impacto sofrido
capacete de segurança (permanentemente dentro da obra).
Umidade e lama • Utilizar botas impermeáveis. Em trabalhos sob chuva fraca, utilizar capa de trevira.
Desidratação • O canteiro deve prover água potável e fresca, via térmica ou por meio de bebedouros de jato inclinado.
Resumo
Vocês puderam perceber a importância da avaliação de risco. Analisaram dois mapas de
risco: um horizontal e outro vertical.
Análise de riscos - mapa horizontal e vertical
Figura: Modelo de mapa de rico de estrutura no plano horizontal. Figura: Modelo de mapa de risco da estrutura no plano
Fonte: ADAD, B.C.B. (2007). vertical.
Fonte: ADAD, B.C.B. (2007).
Análise de riscos - Alvenaria
Figura: Pastilhamento
Fonte: http://wmv.nativaguaratuba.com.br
Queda em diferença de nível decorrente de • Utilizar cinto de segurança do tipo paraqueda, engatado a
eventual exposição principalmente em ponto firme.
revestimento de fachadas. • Verificar os EPCs adequados à situação.
• Realização de entelamento.
Impacto recebido é possível de eventual queda do • Utilização de EPI’s por todos da obra e os trabalhadores
material. diretamente envolvidos no serviço. Uso de EPI’s
específicos da função.
Curiosidade
Você sabia que o mapa de risco demonstra a verificação gráfica. Com isso promove a
comunicação visual de uma das diversas condições de trabalho desempenhada.
E que na fase de acabamento da obra são realizados o maior número de atividades distintas,
sendo que a visualização dos mapas de riscos promove naturalmente a comunicação visual e a
percepção dos riscos pelo trabalhador de atividades que não são inerentes a sua função. Você
sabia disso?!
Vale ressaltar que a fase de acabamento junto com a variedade de serviços deve ser avaliada,
pois exige um número maior de mapas de riscos, uma vez que existem muitas atividades a
serem avaliadas nas mais diversas frentes de trabalho.
Análise de riscos - Acabamento
Resumo
Fizemos uma série de avaliações de riscos
de algumas das principais atividades da
construção civil. Procure observar outras
obras e tente relacionar itens que não
foram abordados aqui. Procure verificar
possíveis medidas preventivas. Esta prática
irá treinar sua perspicácia, seu senso
crítico na hora de elaborar uma avaliação.
O que você estudou
Tema 1 – Mapas de Risco Tema 2 – PCMAT
• ADAD. B.C.B. Apostila digitada utilizada no módulo de segurança no trabalho na construção civil no curso de especialização em
segurança do trabalho UFPR. Curitiba, 2008.
• ADAD. B.C.B. Análise referência de riscos. 2008.36 p. Apostila digitada utilizada no módulo de segurança no trabalho na construção
civil no curso de especialização em segurança do trabalho UFPR. Curitiba, 2008.
• CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DO PARANÁ – CREA/ PR. Exigências
trabalhistas de segurança, previdenciárias e técnicas na construção de obras. Fundo de Amparo ao Trabalhador. Curitiba, 2006.
Cartilha.
• CHIBINSKI, M. Manual prático de segurança na implantação de canteiro de obras. 181 f. Monografia do Curso de Especialização
em Engenharia de Segurança do trabalho, da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2009.
• Recomendações Técnicas de Procedimentos: movimentação e transporte de materiais e pessoas elevadores de obra-. Disponível
em: << http://www.ames.eng.br/fundacentro%20apostila%202.pdf>>. Acessado em 30 de outubro de 2009.
Referências
• Recomendações Técnicas de Procedimentos: instalações elétricas temporárias em canteiros de obras. Disponível em: <<
http://pcc2302.pcc.usp.br/Textos/RTP05%20Instala%C3%A7%C3%B5es%20 El%C3%A9tricas.pdf>>. Acessado em 05 de novembro
de 2009.
• GERDAU. Manual de segurança e saúde no trabalho para prestadores de serviços externos. Rev. jun/06.79 páginas.
• MANUAIS DE LEGISLAÇÃO ATLAS: Segurança e medicina do trabalho. Ed. Atlas. 61ª ed. São Paulo, 2007.
• SINDICATO DA IN DÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DE MINAS GERAIS - SINDUSCON-MG. -MG. Manual básico
para implantação de segurança no canteiro de obras. Belo Horizonte: Sinduscon MG. Seconci-MG, 2007.44 páginas.
• VARPECHOSKI, E.C; GRAFFUNDER, P. A. Uma experiência de Uso do PCMAT: Estudo de Caso. 125folhas. Monografia
(Especialização em Engenharia de Segurança do trabalho) – Universidade UNIOESTE e Universidade Federal do Paraná, Cascavel,
1999.