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A GRANDE ORDEM DOS CAVALEIROS DE PHILIPPE DE LYON

A Grande Ordem dos Cavaleiros de Philippe de Lyon foi criada com o 
intuito   de   preservar   o   labor   iniciático   do   Mestre   Sevãnanda   (ou 
Jehel,  nome  místico  de  Leo Alvarez Costet de  Mascheville junto a 
certas ordens espiritualistas).

A   Ordem   se   define   como   entidade   de   cunho   místico­ocultista 


dedicada ao estudo e à prática do cristianismo em sua dimensão mais 
profunda   e   esotérica,   a   partir   de   três   fontes   prioritárias:   O   Muito 
Excelso Mestre  Amo Philippe de Lyon; os Rosa+Cruzes do século 
XVII   (a   quem   o   Mestre   Sevãnanda   chamava   “Cavaleiros 
Rosa+Cruzes”); os Martinistas; Martinez de Pasqually, Saint­Martin e 
os companheiros de Papus. 

Sendo a nossa Ordem declaradamente de inspiração Martinista, nada 
mais   natural   que   a   adoção   de   um   ritual   singelo,   de   evidente 
inspiração nos rituais da Ordem Martinista. Acresce que A Grande 
Ordem dos Cavaleiros de Philippe de Lyon não tem a veleidade de se 
apresentar   como   mais   uma   potência   Martinista.   Nossa   Ordem   se 
limita a  encorajar  todos  os seus cavaleiros a conhecer essa ordem 
considerando   sua   elevada   pureza   mística   no   sentido   espiritual   e 
ritual   do   labor   do   querido   mestre   Papus.   Não   nos   cabe   discutir 
méritos e credenciais dos diversos ramos do Martinismo atualmente 
ativos no mundo.

Assim, decidimos estabelecer um rito inspirado em um ritual criado 
pelo Mestre Sevãnanda para a “Ordem Martinista da América do Sul” 
em 1944. Poderão observar os que conhecem o ritual Martinista de 
uso  mais corrente,  o  de   Téder, que   nosso ritual não  é uma mera 
cópia dos admiráveis rituais Martinistas e que o Mestre Sevãnanda 
efetuou uma autêntica operação de Alta Magia na criação de uma 
egrégora vinculada a esse ritual.

Deve­se recordar que uma egrégora existe para realizar uma parte do 
Plano Divino. Considera ser necessário ter um número definido de 
Iniciados ativos nos planos ocultos como “avalistas” ou patronos da 
egrégora que é implantada no plano físico. O ato de criação de uma 
egrégora é necessariamente um ato de expressão de forças espirituais 
no nível físico. Criada essa expressão, deverão os guardiões físicos da 
egrégora lutar a todo custo para conservar a sua manifestação física, 
que teve uma parcela confiada como missão a um ou mais Iniciados 
da Hierarquia.

Mestre Sevãnanda contou com a aquiescência de cinco Mestres para 
a  construção da  egrégora  que vamos evocar em nossos rituais: de 
Cedaior   (seu   próprio   iniciador   no   Martinismo);   de   Papus;   Mestre 
Amo Philippe de Lyon; Ramana Maharshi e Subrahmanya Ananda. 
Esses   veneráveis   Mestres   são   citados   nominalmente   no   ritual. 
Observe­se que os mestres invocados nos rituais Martinistas correntes 
são   sempre   da   linhagem   Ocidental,   enquanto   o   ritual   criado   pelo 
Mestre   Sevãnanda   tem   a   singularidade   de   invocar   dois   Mestres 
Orientais,   sendo   assim   a   nossa  egrégora  de  natureza  sintética  das 
tradições Oriental e Ocidental. Deve­se também ter em mente que 
essa egrégora tem cinco Seres como seus Patronos. Diz­se em certas 
tradições esotéricas que uma egrégora pentagramática desse gênero 
é   o   mais   poderoso   tipo   de   egrégora   que   pode   ser   magicamente 
constituída.

Assim,   Mestre   Sevãnanda   deu   mais   um   vez   mostra   do   nível   e   da 


qualidade de seus conhecimentos de ocultismo ao criar essa egrégora 
e   deve­se   salientar   que   a   concordância   por   parte   de   tão   notáveis 
Seres em serem “avalistas” da iniciativa do Mestre Sevãnanda deve 
merecer   nossa   atenção.   Pois   tais   Patronos   devem   ter   um   objetivo 
comum de alguma relevância para o Plano Divino. A fim de oferecer 
aos irmãos um lampejo do que são os objetivos de nossa egrégora, 
transcrevemos para conhecimento dos Cavaleiros o conteúdo de um 
trecho do ritual da “Ordem Martinista da América do Sul”:

“Temos te ensinado, assim, três verdades das quais, cedo ou tarde,  
reconhecerás o devido valor:”
“A Unidade de todas as Religiões”;
“A   Síntese   da   Religião,   da   Política   e   da   Ciência   para   uma  
concepção de toda a verdade;”
“A Hierarquia das diversas partes constitutivas da Natureza do  
Homem e da Sociedade.”

Esses são os pontos que reconhecemos como sendo o  Dharma  d’A 


Grande Ordem dos Cavaleiros de Philippe de Lyon. Aproveitaremos 
ao   máximo   as   instruções   do   Mestre   Sevãnanda,   acrescidas   das 
pesquisas desenvolvidas atualmente pelos Cavaleiros, aos quais está 
confiada a tarefa de atuarem como iniciados.

Assim, desejamos a todos os Cavaleiros Saúde, Paz e União.

 OM et Amém

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