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WILIAM REGONE
SÃO CARLOS - SP
2001
2
WILIAM REGONE
SÃO CARLOS – SP
2001
3
VITAE DO CANDIDATO
AGRADECIMENTOS
Aos técnicos Rover, Militão, Beto, Maunel Denari, Pedro, Tico, Silvano (EESC-
USP).
Aos colegas Marcelo Mello, Marcelo Napoleão, Célia, José Maria (Ribamar),
Estefano, Malu, Rodrigo, Ivete (UFMG), Ayres.
RESUMO
ABSTRACT
The plastic behavior of steels under hot working conditions is related with
processing parameters such as strain, strain rate, temperature, interpass time
and cooling rate. In this work, several experiments in a Ti-IF steel were carried
out using dilatometer and hot torsion tests. Isothermal, double straining, on
continuous cooling conditions and simulation of the hot strip mill were carried
out throughout hot torsion tests. Continuous cooling transformation diagram
was elaborated using dilatometric tests, indicating the values of the starting and
finishing temperatures for phase transformation. Through the flow curves,
restoration processes acting during deformation were determined; dynamic
recrystallization for austenite and dynamic recovery for ferrite were achieved.
Such information’s were obtained analyzing the variations on the work-
hardening rate with the applied stress that indicate the competition between
recovery and recrystallization. Also, the kinetic of the static recrystallization after
hot deformation was analyzed and the interaction between precipitates and
restorations phenomena investigated through scanning and transmission
electron microscopy (SEM and TEM). Also, optical observations were carried
out, in order to investigate the microstructural evolution after large-straining in
the ferrite phase. Thus, based on the interpretation of the all -previous results, it
was possible to carry out hot strip mills simulations, n
i order to control the
metallurgical phenomena that act during the processing.
7
PUBLICAÇÕES
SUMÁRIO
Pág.
BANCA EXAMINADORA............................................................................ i
AGRADECIMENTOS.................................................................................. iii
RESUMO..................................................................................................... v
ABSTRACT................................................................................................. vii
PUBLICAÇÕES........................................................................................... ix
SUMÁRIO.................................................................................................... xiii
ÍNDICE DE TABELAS................................................................................. xvii
ÍNDICE DE FIGURAS................................................................................. xix
1 INTRODUÇÃO......................................................................................... 1
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..................................................................... 3
2.1 Introdução............................................................................................. 3
2.2 Fundamentos Metalúrgicos da Deformação a Quente.......................... 5
2.2.1 Encruamento...................................................................................... 6
2.2.2 Recuperação Dinâmica...................................................................... 7
2.2.3 Recristalização Dinâmica................................................................... 8
2.2.4 Equação Constitutiva......................................................................... 13
2.2.5 Recuperação Estática........................................................................ 14
2.2.6 Recristalização Estática..................................................................... 14
2.2.6.1 Nucleação....................................................................................... 15
2.2.6.2 Crescimento.................................................................................... 16
2.2.7 Cinética de Recristalização Estática.................................................. 16
2.2.8 Recristalização Metadinâmica............................................................ 17
2.3 Precipitação........................................................................................... 18
2.4 Análise da Curva Tensão Versus Deformação..................................... 20
2.4.1 Interrelação entre Encruamento, Recuperação e Recristalização..... 21
2.4.2 Amaciamento no Intervalo Entre Passes........................................... 22
2.5 Etapas Metalúrgicas Em Processos de Conformação
Mecânica............................................................................................ 24
2.5.1 Reaquecimento.................................................................................. 24
10
2.5.2 Desbaste............................................................................................ 25
2.5.3 Acabamento....................................................................................... 26
2.5.4 Resfriamento...................................................................................... 29
3 MATERIAIS E MÉTODOS....................................................................... 31
3.1 Material.................................................................................................. 31
3.1.2 Preparação do Material...................................................................... 31
3.2 Ensaios dilatomêtricos.......................................................................... 32
3.3 Ensaios de Torção a Quente................................................................. 34
3.3.1 Equipamento para a Realização de Ensaios de Torção a
Quente.............................................................................................. 34
3.4 Programação dos Ensaios de Torção a Quente................................... 36
3.4.1 Ensaios Isotérmicos........................................................................... 36
3.4.2 Ensaios Isotérmicos Interrompidos com Duas
Deformações............................................................................... 38
3.4.2.1 Determinação da Fração de Amaciamento Após a Deformação
Quente........................................................................................... 39
3.4.3 Ensaios com Múltiplas Deformações em Resfriamento..................... 40
3.4.3.1 Cálculo da Tensão Média Equivalente (TME)................................. 41
3.5 Simulações de Seqüências de Passes................................................. 42
3.6 Observações Microestruturais............................................................... 44
3.6.1 Equipamentos Utilizados nas Observações Microestruturais............ 44
3.6.2 Técnicas de Preparação de Amostras............................................... 44
3.6.2.1 Lâminas Finas................................................................................. 46
3.6.2.2 Réplicas de Extração...................................................................... 46
3.6.2.3 Procedimento para a Identificação de Precipitados........................ 47
4 RESULTADOS......................................................................................... 49
4.1 Introdução............................................................................................. 49
4.2 Diagrama de Transformação por Resfriamento Contínuo.................... 49
4.3 Ensaios de torção Isotérmicos e Contínuos.......................................... 51
4.3.1 Curvas de escoamento plástico......................................................... 51
4.3.2 Análise da Região Austenítica........................................................... 61
4.3.3 Análise da Região Ferrítica................................................................ 65
11
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Introdução
1100
1050 Austenita
(fase-γ)
1000
Ar 3
950
900
850
(γ + α)
Temperatura ( C)
o
800
Ar 1
750
700 Ferrita
650 (fase-α)
600
550
500
450
400
Fe 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025
Carbono (%)
2.2.1 Encruamento
Tensão Equivalente
Deformação Equivalente
Tensão Equivalente
Deformação equivalente
que parte do cruzamento da curva θxσ com a linha 2 e atinge o eixo das
tensões em θ=0, representa a extrapolação da curva θxσ, quando somente
ocorre recuperação dinâmica [19].
εc ≅ k εp (2.1)
Q
Z = ε& exp (2.2)
RT
onde Q é a energia de ativação aparente para a deformação a quente e R é a
constante universal dos gases. Os valores da deformação de pico são
encontrados como dependentes de Z. A deformação de pico está relacionada
ao tamanho de grão inicial e Z pela seguinte expressão [5]:
ε P
= A d n
o Z P (2.3)
quente são uma extensão dos que operam em condições de fluência. Assim,
em trabalho a quente a tensão aplicada está relacionada com a temperatura e
taxa de deformação pela equação 2.4 [20, 23 e 24]:
.
Z = å exp (Q/RT) = A (senh (α σ P )) n (2.4)
2.2.6.1 Nucleação
2.2.6.2 Crescimento
2.3 P recipitação
austenita podem ser separados em três tipos: aqueles que não são dissolvidos
durante o reaquecimento; precipitados formados dinamicamente durante a
deformação; e precipitados induzidos por deformação, formados após a
deformação. Precipitados não dissolvidos têm pouco efeito na recristalização.
Entretanto, tanto os precipitados formados dinamicamente quanto aqueles
induzidos por deformação podem ser responsáveis pelo retardamento da
recristalização [37 – 40].
A adição de Ti em aços ultra baixo carbono, aços IF-Ti, promove a
formação de vários tipos de precipitados como TiN, TiS, Ti4C2 S2, MnS e TiC [41
e 42]. Um diagrama da estabilidade desses precipitados foi recentemente
estabelecido para aços IF com Ti (Figura 2.5). Os diferentes compostos podem
aparecer em diferentes etapas dos tratamentos termomecânicos. Suas
estabilidades estão ligadas a vários parâmetros, em particular à temperatura e
às quantidades de titânio, enxofre e carbono no aço [43 e 44]. O diagrama de
precipitação pode ser explicado da seguinte maneira [45]. Durante a fabricação
do aço líquido, (T > 1500 °C), titânio e nitrogênio, que têm forte afinidade
química, formam um composto estável: o nitreto de titânio. O TiN não será
decomposto durante subseqüentes tratamentos do aço. Os aços que contêm
baixo teor de carbono e pequenas quantidades de titânio em excesso após a
precipitação do TiN formam sulfeto de titânio (Ti 1 -xS) no reaquecimento da
placa em temperaturas superiores a 1200°C, qualquer que seja o teor de
enxofre. Esses compostos de enxofres presentes têm baixa estabilidade e são
transformados durante a laminação a quente ( 1200 °C > T > 900°C ) e
bobinamento ( 700 °C > T > 600°C ), levando a formação de Ti 4 C2S2 . Este
composto aprisiona o carbono e limita a precipitação fina de TiC que pode
ocorrer durante o bobinamento do aço [46 e 47].
Existem várias formas para se calcular o produto de solubilidade dos
compostos formados durante o processamento do aço IF com Ti. Os resultados
dos estudos são mostrados na Tabela 2.1 [48 – 52]. A diferença desses
produtos dependem de considerações que foram feitas e podem ser atribuídas,
principalmente, a variedade de métodos usados para obter os dados de
solubilidade, porque as técnicas em geral possuem limitações. Além disto, os
28
Ti4C2S2 Log K Ti4 C2 S2 = log (%Ti) (%C) 0,5 (%S)0,5 = - 17045 / T + 7,90 [49]
Encruamento Linear
Recuperação Dinâmica
ε Recristalização Dinâmica
c
ε
Figura 2.6 - Representação esquemática da contribuição relativa dos dois
processos dinâmicos de amolecimento, associados ao trabalho a quente. Os
processos dinâmicos reduzem o valor da tensão a partir do valor de
encruamento linear, para os valores da curva tensão x deformação [16 e 19].
2.5.1 Reaquecimento
2.5.2 Desbaste
2.5.3 Acabamento
2.5.4 Resfriamento
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Material
Figura 3.1 - Geometria dos corpos de prova utilizados nos ensaios de torção a
quente. Dimensões em mm, com exceção da rosca.
o
1150 C; 10 min
Temperatura ( C)
o o
2 C/s
o o
20 C/s 0,5 C/s
Tempo (s)
Figura 3.2a –Ciclo térmico típico utilizado nos ensaios de dilatometria.
16
14
12
-3
10
Aquecimento
dL/dLo x10
8
Resfriamento
6
0
0 2 4 6 8 10 12
o 2
Temperatura ( C) x10
Figura 3.2b – Resultado típico de um ensaio de dilatometria realizado em um
aço baixo carbono.
3. M (3.1)
σ eq = (3 + m + n )
2πR 3
Rθ
ε eq = (3.2)
3.L
onde M é o torque aplicado, θ é o ângulo de rotação, R e L o raio e
comprimento úteis dos corpos de prova, respectivamente. Os coeficientes n e
m estão relacionados com a sensibilidade do material à taxa de deformação e
ao encruamento.
42
(a) (b)
Figura 3.3 - (a) Visão geral da máquina de ensaio de torção a quente e (b)
forno de radiação infravermelho.
o
2 C/s
Tencharque
Temperatura
ε T ensaio
10 min
Tempo
o
2 C/s
Tencharque
Temperatura
ε1 ε2 Tensaio
diferentes
intervalos
10 min de tempo
Tempo
Figura 3.5 - Representação esquemática do ciclo termomecânico usado nos
ensaios com duas deformações.
σ D −σ r
PA (%) = x 100 , (3.3)
σ D −σ o
σD
Tensão Equivalente
σo σr
Deformação Equivalente
o
2 C/s
Tencharque
ε1
Temperatura
ε2 Tensaio
εn
10 min
Tempo
1 εb
σ = ∫ σ dε (3.4)
ε −ε
eq eq eq
εa
b a
σ i+1
Tensão Equivalente
σi
εa εi ε i+1 εb
Deformação Equivalente
4 RESULTADOS
4.1 Introdução
Temperatura
Taxa de Resfriamento Microdureza
(°C) Vickers
(°C/s) Ar3 Ar1 (carga de 25 gf)
1100
o
20 10 5 2 0,5 C/s
Temperatura ( oC )
1000
γ γ (austenita)
o
Ae 3 = 912 C
900
Ar 3
800 α
700 α (ferrita)
Ar 1
600
122 119 123 122 121 HV
500
1 10 100 1000 10000
Tempo ( s )
temperaturas menores que 850°C. Esses resultados podem ser vistos nas
Figuras 4.3, 4.4 e 4.5. Vê -se nestas figuras que em temperaturas maiores que
900°C as curvas de escoamento plástico têm a forma típica de materiais que se
recristalizam dinamicamente, enquanto que em temperaturas menores que
850°C têm a forma típica de materiais que apenas se recuperam
dinamicamente.
A partir das curvas de escoamento plástico obtidas experimentalmente
foi organizada a Tabela 4.2, que mostra os valores da tensão de pico (σp), da
deformação de pico (εp) e da tensão do estado estacionário (σss). Vê -se nesta
tabela que há uma mudança brusca nos níveis de tensão quando a
temperatura varia de 900°C para 850° C, confirmando a ocorrência da
transformação de fase detectada nos ensaios dilatomêtricos.
57
200
-1
Taxa de deformação 0,3 s
180
o o
1 = 1150 C 4 = 1000 C
100 6
80 5
4
3
60
2
40 1
20
(a)
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deformação Equivalente
200 -1
Taxa de deformação 0,3 s
180 o o o
7 = 850 C 9 = 750 C 11 = 650 C
o o o
Tensão Equivalente (MPa)
200 -1
Taxa de deformação 1,0 s
180 o o
1 = 1150 C 4 = 1000 C
100 6
5
80 4
3
60 2
1
40
20
(a)
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deformação Equivalente
200 -1
Taxa de deformação 1,0 s
180 o o o
7 = 850 C 9 = 750 C 11 = 650 C
o o o
160
Tensão Equivalente (MPa)
20 (b)
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deformação Equivalente
Figura 4.4 – Curvas de escoamento plástico para o aço IF obtidas em ensaios
realizados com taxa de deformação de 1,0 s-1 e temperaturas na faixa de
1150°C a 900°C (a) e na faixa de 850°C a 600°C (b).
59
200 -1
Taxa de deformação 5,0 s
140
6
120
5
100 4
3
80 2
1
60
40
20 (a)
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deformação Equivalente
200
180
Tensão Equivalente (MPa)
160 12
140
11
120
100 10
9
80
8
60 7
-1
Taxa de deformação 5,0 s
40 o o o
7 = 850 C 9 = 750 C 11 = 650 C
20
8 = 800 C
o
10 = 700 C
o
12 = 600 C
o
(b)
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deformação Equivalente
Figura 4.5 – Curvas de escoamento plástico para o aço IF obtidas em ensaios
realizados com taxa de deformação de 5,0 s-1 e temperaturas na faixa de
1150°C a 900°C (a) e na faixa de 850°C a 600°C (b).
60
200
o o
180 900 C a 1 min 900 C a 60 min
o o
900 C a 15 min 910 C a 60 min
120
100
80
60
40
20
(a)
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deformação Equivalente
200
o
180 870 C a 1 min
Tensão Equivalente (MPa)
o
160 860 C a 1 min
o
140 850 C a 1 min
o
850 C a 60 min
120
100
80
60
40
20 (b)
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deformação Equivalente
Figura 4.6 – Curvas de escoamento plástico obitidas com taxa de deformação
de 1,0 s-1 em temperaturas próximas às de início de transformação (a) e de fim
de transformação de fase (b), variando o tempo de espera antes da
deformação e mantendo constante todos os outros parâmetros de ensaios.
63
o
T ( C)
1200 1100 1000 900 800 700 600
140
130
Tensão Equivalente (MPa)
120
σp da austenita
110 60 min
σss da ferrita
100
σss a 850 C
o
90 o
15 min σss a 860 C
80
σ
o
a 870 C
σ
70 o
a 900 C
o
60 σp a 910 C
30 min
50 60 min 60 min
40
7 8 9 10 11 12
-1
10000/T (K )
1,0
0,9
Deformação Equivalente
0,8
εp da austenita
0,7
60 min εss da ferrita
0,6
εss a 850 C
o
0,5
εss a 860 C
o
15 min
0,4 o
ε a 870 C
0,3 30 min
ε
o
60 min 60 min a 900 C
0,2 o
εp a 910 C
0,1
0,0
600 660 720 780 840 900 960 1020 1080 1140
o
Temperatura ( C)
30 5,0 s
25
20
15
10
5
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Ln (Z)
Figura 4.9 – Relação entre Ln (senh (ασp)) e Ln (Z) indicando que os dados
experimentais se ajustam à equação constitutiva 2.4.
A partir das curvas experimentais das Figuras 4.3a, 4.4a e 4.5a foram
construídos gráficos da taxa de encruamento, (θ = dσ/dε), em função da tensão
aplicada, para a região austenítica, como mostra a Figura 4.10 para a taxa de
deformação de 1,0 s -1 .
500
o
1150 C
Taxa de encruamento (MPa)
o
400 1000 C
o
950 C
300
200
σc σc
σc
100
0
0 20 40 60 80 100 120 140
Tensão Equivalente (MPa)
ε c = 0 , 78 ε P
Tabela 4.4 - Valores das deformações criticas (ε c) para os ensaios isotérmicos.
T (°C) Ý (s-1) εc T (°C) Ý (s-1) εc
0,3 0,69 0,3 0,28
900 1,0 0,63 1050 1,0 0,37
5,0 1,03 5,0 0,56
0,3 0,51 0,3 0,24
950 1,0 0,48 1100 1,0 0,30
5,0 0,73 5,0 0,51
0,3 0,37 0,3 0,20
1000 1,0 0,41 1150 1,0 0,25
5,0 0,61 5,0 0,49
ε P
= A d n
o Z P (2.3)
onde “do” é o tamanho de grão inicial, que foi tomado igual a 150 µm neste
trabalho. A; n; e p são constantes dependentes do material, tendo os seguintes
valores para o aço IF. A= 1,77 10-4; n = 0,5; e p= 0,2. Portanto, pode-se
escrever que:
0,2
297368
(150)
.
εp = 1,77 10 ε exp
-4 0,5
(4.1)
8,314 T
A Figura 4.11 mostra as curvas determinadas pelas equação 4.1
conjuntamente com os valores medidos experimentalmente nas três taxas de
deformações aplicadas.
o
C
1150 1100 1050 1000 950 900
1,4
1,3
1,2
1,1
Deformação de pico
1,0
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
7,0 7,2 7,4 7,6 7,8 8,0 8,2 8,4 8,6
-1
10000/T (K )
-1
Experimental 5 s
-1
Curva dada pela equação geral para 5 s
-1
Experimental 1 s
-1
Curva dada pela equação geral para 1 s
-1
Experimental 0,3 s
-1
Curva dada pela equação geral para 0,3 s
Figura 4.11 - Variações da deformação de pico em função do inverso da temperatura absoluta. Os pontos
experimentais estão plotados conjuntamente com as curvas determinadas pela equação 4.1.
69
-1
30 5,0 s
25
20
15
10
5
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Ln (Z)
Figura 4.12 – Relação entre Ln (senh (α σp)) e Ln (Z) indicando que os dados
experimentais se ajustam à equação constitutiva 2.4.
70
500
o
800 C
Taxa de encruamento (MPa)
o
400 750 C
o
700 C
300
200
100
0
0 20 40 60 80 100 120
4.21b, 4.22b 4.23b, 4.24b, 4.25b, 4.26b, 4.27b e 4.28b indicam a evolução do
parâmetro de amaciamento em função do tempo de espera entre passes, para
os experimentos realizados.
160
140
120 σd
100
80
60 σr
40
Tempo entre Tempo entre Tempo entre Tempo entre
20
passes 0,5 s passes 1 s passes 3 s passes 5 s
0
0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4
Deformação Equivalente
(a)
Parâmetro de amaciamento (%)
100
80
60
40
20
0
0,1 1 10 100 1000
Tempo (s)
(b)
Figura 4.21 – Ensaios isotérmicos interrompidos realizados a 1050°C com duas
deformações. (a) curvas de escoamento plástico e (b) variação do parâmetro
de amaciamento com o tempo de espera.
77
160
140
120
100
Tensão Equivalente (MPa) 80
60
40
Tempo entre Tempo entre Tempo entre Tempo entre
20
passes 0,5 s passes 1 s passes 3 s passes 5 s
0
0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4
160
140
120
100
80
60
40
Tempo entre Tempo entre Tempo entre Tempo entre
20
passes 10 s passes 100 s passes 1000 s passes 2000 s
0
0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4
Deformação Equivalente
(a)
Parâmetro de amaciamento (%)
100
80
60
40
20
0
0,1 1 10 100 1000
Tempo (s)
(b)
Figura 4.22 – Ensaios isotérmicos interrompidos realizados a 1000°C com duas
deformações. (a) curvas de escoamento plástico e (b) variação do parâmetro
de amaciamento com o tempo de espera.
78
160
140 σr
120
100
Tensão Equivalente (MPa) 80 σd
60
40
Tempo entre Tempo entre Tempo entre
20 Tempo entre
passes 1 s passes 2 s passes 5 s passes 10 s
0
0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4
160
140
120
100
80
60
40
Tempo entre
20
passes 20 s
0
0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4
Deformação Equivalente
(a)
100
Parâmetro de amaciamento (%)
80
60
40
20
-20
160
140 σr
120
100 σd
80
Tensão Equivalente (MPa)
60
40
Tempo entre Tempo entre Tempo entre
20 Tempo entre Tempo entre
passes 0,5 s passes 1 s passes 2 s passes 5 s passes 10 s
0
0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4
160
140
120
100
80
60
40
Tempo entre Tempo entre Tempo entre Tempo entre
20
passes 20 s passes 50 s passes 100 s passes 1000 s
0
0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4
Deformação Equivalente
(a)
Parâmetro de amaciamento (%)
100
80
60
40
20
0
-20
-40
0,1 1 10 100 1000
Tempo (s)
(b)
Figura 4.24 – Ensaios isotérmicos interrompidos realizados a 920°C com duas
deformações. (a) curvas de escoamento plástico e (b) variação do parâmetro
de amaciamento com o tempo de espera.
80
160
140
120
100
80
Tensão Equivalente (MPa)
60
40
Tempo entre Tempo entre Tempo entre Tempo entre
20
passes 0,5 s passes 1 s passes 3 s passes 5 s
0
0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4
160 10
140
120
100
80
60
40
Tempo entre Tempo entre Tempo entre
20
passes 10 s passes 20 s passes 100 s
0
0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 0,4
Deformação Equivalente (MPa)
(a)
Parâmetro de amaciamento (%)
100
80
60
40
20
0
-20
-40
0,1 1 10 100 1000
Tempo (s)
(b)
Figura 4.25 – Ensaios isotérmicos interrompidos realizados a 900°C com duas
deformações. (a) curvas de escoamento plástico e (b) variação do parâmetro
de amaciamento com o tempo de espera.
81
160
140
120
(a)
Parâmetro de amaciamento (%)
100
80
60
40
20
0
-20
-40
-60
-80
-100
0,1 1 10 100 1000
Tempo (s)
(b)
Figura 4.26 – Ensaios isotérmicos interrompidos realizados a 850°C com duas
deformações. (a) curvas de escoamento plástico e (b) variação do parâmetro
de amaciamento com o tempo de espera.
82
100
80
60
40
20
0
-20
-40
-60
-80
-100
0,1 1 10 100 1000
Tempo (s)
(b)
Figura 4.27 – Ensaios isotérmicos interrompidos realizados a 800 °C com duas
deformações. (a) curvas de escoamento plástico e (b) variação do parâmetro
de amaciamento com o tempo de espera.
83
(a)
Parâmetro de amaciamento (%)
100
80
60
40
20
0
-20
-40
-60
-80
-100
0,1 1 10 100 1000
Tempo (s)
(b)
Figura 4.28 – Ensaios isotérmicos interrompidos realizados a 750°C com duas
deformações. (a) curvas de escoamento plástico e (b) variação do parâmetro
de amaciamento com o tempo de espera.
84
1400
1300
1200
Temperatura ( C)
ε
o
1100
1000
MEV ε
o
920 C ε
900
0,5 s 20 s
800
MET MET
700
MEV
600
Tempo
(c)
(a) (b)
(d)
(e) (f)
(c)
Figura 4.39c - Espectro de raios -x (EDS) do precipitado mostrado no centro da
Figura 4.39a.
(a) (b)
Figura 4.42 - Espectros de raios-x (EDS) típicos das partículas encontradas na
Figura 4.41.
escuro com lâmina fina, e na Figura 4.43b por réplica de extração . Nas Figuras
4.43c e 4.43d os padrões de difrações dos precipitados observados. Os
padrões de difrações dados pelas Figuras 4.43c e 4.43d indicam a presença da
fase Ti4 C2S2.
(c) (d)
o
1120 960 T ( C) 800
160 160
passe passe
140
(a) 140
(b)
Tensão Equivalente (MPa) "1" "5"
120 120
100 100
TME (MPa)
80 80
60 60
40 40
20 20 o o
1158 C 698 C
0 0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 7,2 8,0 8,8 9,6 10,4
Deformação Equivalente 10000/T (K )
-1
passe 1 passe 2
700
Taxa de encruamento (MPa)
350
0
25 50 30 60
350
0
35 70 50 100
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
1000
(d)
o
1120 960 T ( C) 800 640
160 passe passe passe 160
(a)
p a s s e
Tensão Equivalente (MPa) 140 "1" "5" " 9 " "15" 140 (b)
120 120
100 100
TME (MPa)
80 80
60 60
40 40
o
20 20 o 658 C
1183 C
0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 -1 10 11
Deformação Equivalente 10000/T (K )
Taxa de encruamento (MPa)
passe 1 passe 2
700
350
0
20 40 20 40
700 passe 3 passe 4
350
0
25 50 30 60
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
Taxa de encruamento (MPa)
passe 5 passe 6
700
350
0
30 60 40 80
350
0
45 90 50 100
Tensão Equivalente (MPa)
(d)
Figura 4.45 - Continua na página seguinte.
100
600
400
200
0
-200
1000 35 70 15 30 18 36
800 passe 12 passe 13 passe 14
600
400
200
0
-200
18 36 26 52 3 8 5 7
(e)
1000
Taxa de encruamento (MPa)
(f)
o
1080 990 T ( C) 900
160 passe passe passe 160
140 "1"
(a) (b)
"7" "13"
Tensão Equivalente (MPa) 140
120 120
TME (MPa)
100 100
80 80
60 60
40 40
20 o
20 o
895 C
1132 C
0 0
0 1 2 3 4 5 6 7,0 7,5 8,0 8,5
-1
Deformação Equivalente 10000/T (K )
Taxa de encruamento (MPa)
350
0
30 60 30 60 30 60
passe 4 passe 5 passe 6
700
350
0
30 60 40 80 60 90
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
350
0
40 80 60 90 50 100
350
0
50 100 50 100 50 100
Tensão Equivalente (MPa)
(d)
Taxa de encruamento (MPa)
350
0
50 100 50 100 50 100
passe 16 passe 17 passe 18
700
350
0
50 100 55 110 60 90
Tensão Equivalente (MPa)
(e)
Figura 4.46 - Ensaio com deformações múltiplas em resfriamento contínuo com
tempo de espera entre passes de 7 segundos. (a) curvas de escoamento
plástico. (b) variação da TME com a temperatura. (c), (d) e (e) variações das
taxas de encruamento em função da tensão aplicada.
103
o
910 840 T ( C) 770
160 passe passe passe 160
140 "1"
(a) (b)
"7" "13" 140
Tensão Equivalente (MPa)
120 120
TME (MPa)
100 100
80 80
60 60
40 40
20 20 942 oC 786 C
o
0 0
0 1 2 3 4 5 6 8,1 8,4 8,7 9,0 9,3 9,6
-1
Deformação Equivalente 10000/T (K )
passe 3
Taxa de encruamento (MPa)
passe 1 passe 2
700
350
0
50 100 50 100 50 100
800
700 passe 4 passe 5 passe 6
400
350
0
0
55 110 55 110 35 70
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
1000
Taxa de encruamento (MPa)
o
1100 1050 T ( C) 1000
160 passe passe passe 160
140 "1" "7" "13"
(a) 140
(b)
Tensão Equivalente (MPa)
120 120
100 100
TME (MPa)
80 80
60 60
40 40
20 20 1110 o C 976 C
o
0 0
0 1 2 3 4 5 6 7,2 7,4 7,6 7,8 8,0
-1
Deformação Equivalente 10000/T (K )
Taxa de encruamento (MPa)
350
0
40 80 35 70 40 80
passe 4 passe 5 passe 6
700
350
0
40 80 40 80 40 80
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
350
0
40 80 50 75 52 78
passe 10 passe 11 passe 12
700
350
0
40 80 40 80 40 80
Tensão Equivalente (MPa)
(d)
Taxa de encruamento (MPa)
350
0
50 100 50 100 50 100
350
0
50 100 50 100 50 100
Tensão Equivalente (MPa)
(e)
Figura 4.48 - Ensaio com deformações múltiplas em resfriamento contínuo com
tempo de espera entre passes de 3 segundos. (a) curvas de escoamento
plástico. (b) variação da TME com a temperatura. (c), (d) e (e) variações das
taxas de encruamento em função da tensão aplicada.
107
o
T ( C) 920
1000 960 880
160 passe passe passe 160
140 "1"
(a) (b)
Tensão Equivalente (MPa) "7" "13" 140
120 120
100
TME (MPa)
100
80 80
60 60
40 40
20 20 1010 o C o
892 C
0 0
0 1 2 3 4 5 6 7,8 8,0 8,2 8,4 8,6
-1
Deformação Equivalente 10000/T (K )
Taxa de encruamento (MPa)
350
0
50 100 50 100 50 100
passe 4 passe 5 passe 6
700
350
0
50 100 50 100 50 100
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
350
0
50 100 50 100 50 100
350
0
55 110 55 110 55 110
Tensão Equivalente (MPa)
(d)
Taxa de encruamento (MPa)
350
0
55 110 60 120 55 110
800
700 passe 16 passe 17 passe 18
400
350
0
0
60 120 55 110 60 90
Tensão Equivalente (MPa)
(e)
Figura 4.49 - Ensaio com deformações múltiplas em resfriamento contínuo com
tempo de espera entre passes de 3 segundos. (a) curvas de escoamento
plástico. (b) variação da TME com a temperatura. (c), (d) e (e) variações das
taxas de encruamento em função da tensão aplicada.
109
o
900 870 T ( C) 840
160 passe passe passe 160
140 "1"
(a) 140
(b)
Tensão Equivalente (MPa) "7" "13"
120 120
100 100
TME (MPa)
80 80
60 60
40 40
20 20 o o
910 C 832 C
0 0
0 1 2 3 4 5 6 8,4 8,6 8,8 9,0
-1
Deformação Equivalente 10000/T (K )
Taxa de encruamento (MPa)
350
0
1000 50 100 84 112 70 105
800 passe 4 passe 5 passe 6
600
400
200
0
-200
60 90 56 70 40 60
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
600
400
200
0
-200
1000 32 48 26 39 27 36
800
passe 10 passe 11 passe 12
600
400
200
0
-200
24 36 27 36 27 36
Tensão Equivalente (MPa)
(d)
1000
Taxa de encruamento (MPa)
600
400
200
0
-200
1000 24 36 24 36 32 40
800 passe 16 passe 17 passe 18
600
400
200
0
-200
26 39 32 40 32 40
Tensão Equivalente (MPa)
(e)
o
T ( C)
1120 1100 1080
160 passe passe 160
(a)
p a s s e
TME (MPa)
100 100
80 80
60 60
40 40
20 20 1127 oC 1074 C
o
0 0
0 1 2 3 4 5 6 7,1 7,2 7,3 7,4
-1
Deformação Equivalente 10000/T (K )
Taxa de encruamento (MPa)
350
0
30 60 30 60 30 60
800
700 passe 4 passe 5 passe 6
400
350
0
0
30 60 30 60 30 60
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
350
0
30 60 30 60 30 60
350
0
30 60 30 60 30 60
Tensão Equivalente (MPa)
(d)
Taxa de encruamento (MPa)
350
0
30 60 30 60 30 60
350
0
30 60 30 60 30 60
Tensão Equivalente (MPa)
(e)
Figura 4.51 - Ensaio com deformações múltiplas em resfriamento contínuo com
tempo de espera entre passes de 1 segundo. (a) curvas de escoamento
plástico. (b) variação da TME com a temperatura. (c), (d) e (e) variações das
taxas de encruamento em função da tensão aplicada.
113
o
1020 1000 T ( C) 980
160 passe passe passe 160
140 "1"
(a) (b)
Tensão Equivalente (MPa) "7" "13" 140
120 120
TME (MPa)
100 100
80 80
60 60
40 40
o o
20 20 1023 C 973 C
0 0
0 1 2 3 4 5 6 7,7 7,8 7,9 8,0
Deformação Equivalente -1
10000/T (K )
Taxa de encruamento (MPa)
350
0
45 90 45 90 50 100
350
0
45 90 45 90 45 90
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
350
0
50 100 50 100 50 100
350
0
50 100 50 100 50 100
350
0
50 100 50 100 50 100
350
0
50 100 50 100 50 100
Tensão Equivalente (MPa)
(e)
Figura 4.52 - Ensaio com deformações múltiplas em resfriamento contínuo com
tempo de espera entre passes de 1 segundo. (a) curvas de escoamento
plástico. (b) variação da TME com a temperatura. (c), (d) e (e) variações das
taxas de encruamento em função da tensão aplicada.
115
o
980 960 T ( C) 940
160 passe passe passe 160
140 "1"
(a) (b)
Tensão Equivalente (MPa) "7" "13" 140
120 120
TME (MPa)
100 100
80 80
60 60
40 40
20 o o
20 978 C 931 C
0 0
0 1 2 3 4 5 6 8,0 8,1 8,2 8,3
Deformação Equivalente 10000/T (K )
-1
Taxa de encruamento (MPa)
350
0
50 100 55 110 64 80
350
0
60 90 45 90 50 100
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
350
0
50 100 50 100 50 100
350
0
50 100 50 100 50 100
(d)
Taxa de encruamento (MPa)
350
0
50 100 50 100 50 100
350
0
50 100 50 100 50 100
Tensão Equivalente (MPa)
(e)
Figura 4.53 - Ensaio com deformações múltiplas em resfriamento contínuo com
tempo de espera entre passes de 1 segundo. (a) curvas de escoamento
plástico. (b) variação da TME com a temperatura. (c), (d) e (e) variações das
taxas de encruamento em função da tensão aplicada.
117
o
945 930 T ( C) 915
160 passe passe passe 160
140 "1" "13"
(a) (b)
Tensão Equivalente (MPa) "7" 140
120 120
TME (MPa)
100 100
80 80
60 60
40 40
o o
20 20 950 C 909 C
0 0
0 1 2 3 4 5 6 8,16 8,24 8,32 8,40 8,48
Deformação Equivalente 10000/T (K )
-1
Taxa de encruamento (MPa)
350
0
70 105 70 105 86 129
350
0
70 105 80 100 70 105
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
350
0
70 105 70 105 70 105
350
0
70 105 70 105 70 105
Tensão Equivalente (MPa)
(d)
Taxa de encruamento (MPa)
350
0
60 120 60 120 80 120
350
0
70 105 70 105 70 105
Tensão Equivalente (MPa)
(e)
Figura 4.54 - Ensaio com deformações múltiplas em resfriamento contínuo com
tempo de espera entre passes de 1 segundo. (a) curvas de escoamento
plástico. (b) variação da TME com a temperatura. (c), (d) e (e) variações das
taxas de encruamento em função da tensão aplicada.
119
o
920 T ( C) 900
160 passe passe passe 160
(a) (b)
Tensão Equivalente (MPa)
140 "1" "7" "13" 140
120 120
TME (MPa)
100 100
80 80
60 60
40
40
o
20 o
20 929 C 898 C
0 0
0 1 2 3 4 5 6
8,3 8,4 8,5
Deformação Equivalente 10000/T (K )
-1
Taxa de encruamento (MPa)
350
0
60 120 105 140 90 120
350
0
90 120 80 120 80 120
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
350
0
80 120 80 120 80 120
350
0
80 120 80 120 80 120
Tensão Equivalente (MPa)
(d)
Taxa de encruamento (MPa)
350
0
90 120 80 120 80 120
350
0
80 120 80 120
Tensão Equivalente (MPa)
(e)
Figura 4.55 - Ensaio com deformações múltiplas em resfriamento contínuo com
tempo de espera entre passes de 1 segundo. (a) curvas de escoamento
plástico. (b) variação da TME com a temperatura. (c), (d) e (e) variações das
taxas de encruamento em função da tensão aplicada.
121
o
910 T ( C) 900
160 passe 160
140
passe (a) (b)
Tensão Equivalente (MPa) "1" 140
"5"
120 120
TME (MPa)
100 100
80 80
60 60
40 40
o
20 20 912 C 901 C
o
0 0
0 1 2 3 8,45 8,50
-1
Deformação Equivalente 10000/T (K )
1000
Taxa de encruamento (MPa)
600
400
200
0
-200
1000 55 110 110 132 108 126 100 125
800 passe 5 passe 6 passe 7
600
400
200
0
-200
100 125 90 105 90 120
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
o
860 T ( C) 840
160 passe passe passe 160
140 "1"
(a) (b)
"7" "13"
Tensão Equivalente (MPa)
140
120 120
TME (MPa)
100 100
80 80
60 60
40 40
20 20 o o
870 C 831 C
0 0
0 1 2 3 4 5 6 8,8 8,9 9,0 9,1
-1
Deformação Equivalente 10000/T (K )
Taxa de encruamento (MPa)
1000
passe 1 passe 2 passe 3
800 200
600
400 0
200
0
-200
-200
36 54 50 55 45 50
-200
45 50 44 48 45 48
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
-200
42 48 40 45 40 45
200 passe 10 passe 11 passe 12
-200
40 45 40 45 42 48
Tensão Equivalente (MPa)
(d)
Taxa de encruamento (MPa)
-200
40 45 42 48 45 50
-200
42 48 45 50 45 50
Tensão Equivalente (MPa)
(e)
Figura 4.57 - Ensaio com deformações múltiplas em resfriamento contínuo com
tempo de espera entre passes de 1 segundo. (a) curvas de escoamento
plástico. (b) variação da TME com a temperatura. (c), (d) e (e) variações das
taxas de encruamento em função da tensão aplicada.
124
o
980 970 T ( C) 960
160 passe passe passe 160
140 "1"
(a) 140
(b)
Tensão Equivalente (MPa) "7" "13"
120 120
TME (MPa)
100 100
80 80
60 60
40 40
o o
20 20 979 C 954 C
0 0
0 1 2 3 4 5 6 8,00 8,05 8,10 8,15
-1
Deformação Equivalente 10000/T (K )
140
800
150 70
400
0 0
0
36 72 91 104 88 99
60 60
70
0 0
0
81 90
88 96 81 90
(c)
160 120
passe 7 passe 8 passe 9
81 90 81 90 84 91
150
passe 10 180 passe 11 220 passe 12
75 90
110
0 0
0
80 88 80 88 77 8 8
passe 14 passe 15
Taxa de encruamento (MPa)
passe 13
160 160 160
80 80 80
0 0 0
77 88 77 88 77 88
60 80
70
0 0
0
80 90 80 90 77 88
Tensão Equivalente (MPa)
(e)
Figura 4.58 - Ensaio com deformações múltiplas em resfriamento contínuo com
tempo de espera entre passes de 0,5 segundo. (a) curvas de escoamento
plástico. (b) variação da TME com a temperatura. (c), (d) e (e) variações das
taxas de encruamento em função da tensão aplicada.
126
o
950 940 T ( C) 930
160 passe passe passe 160
140 "1"
(a) 140
(b)
Tensão Equivalente (MPa) "7" "13"
120 120
TME (MPa)
100 100
80 80
60 60
40 40
o
20 20 950 o C 930 C
0 0
0 1 2 3 4 5 6 8,2 -1 8,3
10000/T (K )
Deformação Equivalente
450
passe 1 passe 2 passe 3
Taxa de encruamento (MPa)
300
700
300
350 150
150
0 0 0
40 80 96 112 91 104
60 70 70
0 0 0
96 102 92 96 100 92 94
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
300
200 200
150
100 100
0
0 0
81 90 80 88 81 90
0
40 60
0 0
88 90 84 90 80 88
Tensão Equivalente (MPa)
(d)
Taxa de encruamento (MPa)
70 50 70
0 0 0
80 88 84 90 78 91
180 450
passe 16 500 passe 17 passe 18
120 300
250
60 150
0
0 0
77 88 64 80 72 90
(e)
Figura 4.59 - Ensaio com deformações múltiplas em resfriamento contínuo com
tempo de espera entre passes de 0,5 segundo. (a) curvas de escoamento
plástico. (b) variação da TME com a temperatura. (c), (d) e (e) variações das
taxas de encruamento em função da tensão aplicada.
128
o
930 920 T ( C) 910
160 passe 160
passe passe
140 "1"
(a) 140
(b)
Tensão Equivalente (MPa) "7" "13"
120 120
TME (MPa)
100 100
80 80
60 60
40 40
o o
20 20 932 C 909 C
0 0
0 1 2 3 4 5 6 8,30 8,35 8,40 8,45
-1
Deformação Equivalente 10000/T (K )
150 450
passe 1 passe 2 passe 3
Taxa de encruamento (MPa)
700
100 300
350
50 150
0 0 0
40 80 108 117 96 108
210 240
180
passe 4 passe 5 passe 6
60 70 80
0 0 0
96 104 88 99 88 99
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
200
100 60 80
0 0 0
88 99 88 96 84 96
600 2 4 0
220 200 8 0
0
0 0
75 90 72 90 84 98
Tensão Equivalente (MPa)
(d)
Taxa de encruamento (MPa)
180 180
120
90 90 60
0 0 0
78 91 78 91 84 96
210 150
150 passe 16 passe 17 passe 18
140 100
100
50 70 50
0 0 0
84 96 84 96 84 96
(e)
Figura 4.60 - Ensaio com deformações múltiplas em resfriamento contínuo com
tempo de espera entre passes de 0,5 segundo. (a) curvas de escoamento
plástico. (b) variação da TME com a temperatura. (c), (d) e (e) variações das
taxas de encruamento em função da tensão aplicada.
130
o
837 828 T ( C) 819
160 passe passe passe 160
140 "1"
(a) 140
(b)
"7" "13"
Tensão Equivalente (MPa)
120 120
TME (MPa)
100 100
80 80
60 60
40 40
20 20 o o
836 C 818 C
0 0
0 1 2 3 4 5 6 9,00 9,05 9,10 9,15
-1
Deformação Equivalente 10000/T (K )
0
0
350 -30
-25
-60
0
20 40 52 54 49,6 50,4
50 passe 5 44 passe 6
passe 4 40
25 22
20
0 0
-25 0 -22
48 50 45 50 48 51
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
passe 10 52 passe 11
45 passe 12
4 0
30 26
2 0
15 0
0
0
-26
-15 - 2 0
-52
46 48 44 46 44 46
Tensão Equivalente (MPa)
(d)
50
40 passe 13 50 passe 14 passe 15
Taxa de encruamento (MPa)
25 25
20
0
0 0
-25
-20 -50
-25
44 46 42 45 44 46
(e)
Figura 4.61 - Ensaio com deformações múltiplas em resfriamento contínuo com
tempo de espera entre passes de 0,5 segundo. (a) curvas de escoament o
plástico. (b) variação da TME com a temperatura. (c), (d) e (e) variações das
taxas de encruamento em função da tensão aplicada.
132
160
Etapa de Desbaste
500
F1 F2 F3
250
40 60 50 75 58 87
500
F4 F5
250
60 90 75 100
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
Figura 4.62 – Continua na página seguinte.
136
(d) (e)
4
5
Freqüência (%)
Freqüência (%)
3 4
3
2
1
1
0 0
60 80 100 120 140 24 27 30 33 36
Tamanho de grão (µm) Tamanho de grão (µm)
(f) (g)
Figura 4.62 – Simulação física de uma seqüência de passes com o controle do
amaciamento na etapa de acabamento imposto pela recristalização estática.
(a) curvas de escoamento plástico. (b) valores impostos aos parâmetros de
processamento. (c) variações da taxa de encruamento com a tensão aplicada.
(d) e (f) microestrutura e distribuição dos tamanhos de grão em amostras
resfriadas ao ar após F5. (e) e (g) microestrutura e distribuição dos tamanhos
de grão em amostras temperadas imediatamente após F5.
137
160
Etapa de Desbaste
Tensão Equivalente (MPa)
140
Etapa de Acabamento
120 T ε t Ý
100 (ºC) (s) (s-1)
80 F1 1008 0,3 0,5 1
60 F2 1006 0,3 0,5 1
F1 F2 F3 F4 F5
40 F3 1004 0,3 0,5 1
20
F4 1000 0,3 0,5 1
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 F5 998 0,3 - 1
500 F1 F2 F3
Taxa de encruamento (MPa)
70
0
250 35
-25
0
0
-50
-35
50 75 80 85 76 80
F4 50 F5
50
25 25
0 0
-25
72 78 75 80
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
Figura 4.63 – Continua na página seguinte.
138
(d) (e)
4
3 Freqüência (%)
Freqüência (%)
1
1
0 0
80 100 120 140 160 180 40 50 60 70 80 90 100
Tamanho de grão (µm) Tamanho de grão (µ m)
(f) (g)
Figura 4.63 – Simulação física de uma seqüência de passes com o controle do
amaciamento na etapa de acabamento imposto pela recristalização dinâmica.
(a) curvas de escoamento plástico. (b) valores impostos aos parâmetros de
processamento. (c) variações da taxa de encruamento com a tensão aplicada.
(d) e (f) microestrutura e distribuição dos tamanhos de grão em amostras
resfriadas ao ar após F5. (e) e (g) microestrutura e distribuição dos tamanhos
de grão em amostras temperadas imediatamente após F5.
139
160
Etapa de Desbaste
Tensão Equivalente (MPa)
140
Etapa de Acabamento
120 T ε t Ý
100 (ºC) (s) (s-1)
80 F1 1010 0,3 5 1
60 F1 F2 F3 F4 F5 F2 990 0,3 5 1
40 F3 966 0,3 1 1
20 F4 962 0,3 1 1
0 F5 957 0,3 - 1
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
(b)
Deformação Equivalente
(a)
Taxa de encruamento (MPa)
500
F1 F2 F3
250
50 75 56 84 60 80
500 200
F4 F5
250
100
0
0
76 95 84 90
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
Figura 4.64 – Continua na página seguinte.
140
(d) (e)
4
Freqüência (%)
Freqüência (%)
3
3
2
2
1
1
0 0
50 60 70 80 90 100 110 120 40 50 60 70
Tamanho de grão ( µm) Tamanho de grão (µm)
(f) (g)
Figura 4.64 – Simulação física de uma seqüência de passes com o controle do
amaciamento na etapa de acabamento imposto pela recristalização
metadinâmica. (a) curvas de escoamento plástico. (b) valores impostos aos
parâmetros de processamento. (c) variações da taxa de encruamento com a
tensão aplicada. (d) e (f) microestrutura e distribuição dos tamanhos de grão
em amostras resfriadas ao ar após F5. (e) e (g) microestrutura e distribuição
dos tamanhos de grão em amostras temperadas imediatamente após F5.
141
160
Etapa de Desbaste
Tensão Equivalente (MPa)
140
Etapa de Acabamento
120 T ε t Ý
100 (ºC) (s) (s-1)
80 F1 823 0,3 0,5 1
60 F2 821 0,3 0,5 1
40 F3 820 0,3 0,5 1
F1 F2 F3 F4 F5
20 F4 817 0,3 0,5 1
0 F5 815 0,3 - 1
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
(b)
Deformação Equivalente
(a)
40
Taxa de encruamento (MPa)
400 F1 F2 F3
50
20
300
25
200 0
0
100
-20
0 -25
-40
44 55 52 54 51 54
F4 F5
35
35
0 0
-35 -35
51 54 51 54
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
Figura 4.65 – Continua na página seguinte.
142
(d)
(e)
Figura 4.65 – Simulação física de uma seqüência de passes com a etapa de
acabamento na fase ferrítica. (a) curvas de escoamento plástico. (b) valores
impostos aos parâmetros de processamento. (c) variações da taxa de
encruamento com a tensão aplicada. (d) e (e) microestruturas observadas na
amostra resfriada ao ar após F5.
143
160
Etapa de Desbaste
Tensão Equivalente (MPa)
140
Etapa de acabamento
120 T ε t Ý
100 (ºC) (%) (s) (s-1)
80 F1 1041 0,95 8,6 1
60 F1 F2 F3 F4 F5 F6
F2 990 0,83 4,45 1
40
F3 957 0,66 2,51 1
20
F4 939 0,54 1,56 1
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 F5 928 0,41 1,01 1
Deformação Equivalente F6 920 0,35 - 1
(b)
(a)
Taxa de encruamento (MPa)
500
F1 F2 F3
250
35 70 60 90 70 105
500
F4 F5 F6
250
(d)
3
Freqüência (%)
0
100 120 140 160 180
Tamanho de grão (µm)
(e)
Figura 4.66 – Simulação física de uma seqüência de passes típica do processo
de tiras a quente na etapa de acabamento, sendo o amaciamento imposto pela
recristalização estática. (a) curvas de escoamento plástico. (b) valores
impostos aos parâmetros de processamento. (c) variações da taxa de
encruamento com a tensão aplicada. (d) e (e) microestrutura e distribuição dos
tamanhos de grão em amostras resfriadas ao ar após F6.
145
160
Etapa de Desbaste
ε
Tensão Equivalente (MPa)
140 T t Ý
Etapa de Acabamento
120 (ºC) (s) (s-1)
100 F1 1018 0,65 4,7 1
80 F2 999 0,66 2,64 1
F1 F2 F3 F 4 F 5F 6 F 7
60
F3 983 0,59 1,55 1
40
F4 972 0,47 1,02 1
20
F5 965 0,35 0,74 1
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 F6 960 0,31 0,56 1
Deformação Equivalente F7 956 0,26 - 1
(a) (b)
Taxa de encruamento (MPa)
500
F1 F2 F3 F4
250
56 84 50 75 60 90 68 102
500
35 União entre os
F5 F6 F7
passes F6 e F7
250
0
0 -35
75 100 84 98 96 102 84 98
Tensão Equivalente (MPa)
(c)
Figura 4.67 – Continua na página seguinte.
146
(d)
3
Freqüência (%)
0
80 90 100 110 120 130 140 150
Tamanho de grão (µm)
(e)
Figura 4.67 – Simulação física de uma seqüência de passes típica do processo
de tiras a quente na etapa de acabamento, sendo o amaciamento imposto pela
recristalização dinâmica. (a) curvas de escoamento plá stico. (b) valores
impostos aos parâmetros de processamento. (c) variações da taxa de
encruamento com a tensão aplicada. (d) e (e) microestrutura e distribuição dos
tamanhos de grão em amostras resfriadas ao ar após F7.
147
160
500
F1 F2 F3 F4
250
4
Freqüência (%)
0
40 50 60 70 80 90
Tamanho de grão (µm)
5 DISCUSSÃO
5.2 Precipitação
100
60
40
20
o
0 1050 C
o
1000 C
-20 o
950 C
-40 o
920 C
-60
0,1 1 10 100 1000
Tempo (s)
Figura 5.1 – Variação do parâmetro de amaciamento em função do tempo para
o aço IF em várias temperaturas no campo austenítico.
foi ensaiada com 4 passes consecutivos (P1, P2, P3 e P4) com deformação de
0,2 e tempo de espera iguais a 0,5 segundo. A segunda etapa foi realizada na
mesma amostra após 10 minutos de espera, com deformações (P5, P6, P7 e
P8) iguais às da primeira etapa. A terceira etapa foi realizada com uma única
deformação após 10 minutos de espera após o quarto passe da segunda
etapa.
180
Tensão Equivalente (MPa)
160
140 σr
120
100
80 σd
60
40
20 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9
0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 2,0 2,4 2,8 3,2
Deformação Equivalente
200
180
A Figura 5.3 sugere também, que tanto para a austenita como para a
ferrita, variações similares nos níveis de tensão são obtidos conforme a
temperatura de ensaio é alterada. Os resultados dos cálculos das energias de
ativação aparente para a deformação a quente das fases austenítica (Q = 297
kJ/mol) e ferrítica (Q = 288 kJ/mol) confirmam que as variações de tensão
aplicada com a taxa de deformação e com a temperatura são próximas nas
duas fases, embora estas apresentem níveis de tensão distintos; a austenita e
significantemente mais resistente que a ferrita.
6 CONCLUSÕES
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] CETLIN, P. R.; YUE S. and JONAS J. J.; ISIJ; Vol. 32; p. 213; 1993.
[2] NAJAFI-ZADEF A.; JONAS J. J. and S. YUE; Metall. Trans.; Vol. 23A; p.
2607; 1992.
[3] CRAMB A. W. and BYRNE M.; Steelmaking and Castings Practices for High
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170
ANEXO A
1 α = 0,002
2 T = T1
3 Calcular a regressão linear da reta Ln(Ý) x Ln (senh(α σp )
4 Calcular a inclinação da reta do passo (3) e obter (n (T, α)
5 Variar a temperatura
6 Todas as temperaturas foram utilizadas?
7 Se a resposta do passo (6) foi não, então volte para o passo 3
8 Se a resposta do passo (6) foi sim, continue adiante
9 Calcular o valor médio de (n (T, α)
10 Calcular o desvio padrão da média do passe (9), S ( n (T, α),α)
11 Variar α
12 α = 0,052
174
13 Se a resposta do passo (12) foi não, então volte para o passo (2)
14 Se a resposta do passo (12) foi sim, então continue adiante
15 Calcular o valor mínimo dos dados de S (n (T, α),α)
16 Obter o valor de n (T, α) correspondente ao valor mínimo do passo (15)
17 Calcular a regressão linear da reta Ln (senh(α σp) x (1/T)
18 Calcular a inclinação (a) da reta do passo (17), a = Q def / n R
19 Calcular Qdef = a n R
20 Fim
Quadro 1 - Algoritmo utilizado para o projeto do programa para cálculo da
energia de ativação e seus parâmetros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] UVIRA, J. L. and JONAS, J. J.; Trans. Metall. Soc. AIME, 242; pp. 1619;
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[2] JORGE Jr, A. M. ; Tese de doutorado. Universidade Federal de São Carlos;
São Carlos -SP; 1997.