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Sangramento Genital de causa ginecológica:

Adolescente:
• Hemorragia disfuncional; Iatrogénicas (hormonoterapia); Alterações hematológicas

Menacme:
• Iatrogénicas (hormonoterapia) • Causas Pélvicas;
• Hemorragia disfuncional uterina • DIU;
• Fibromiomas uterinos - Miomas • Endometriose, SOP , pólipos endometriais;
• Pólipos endometriais • Massa ovarianas ou anexiais;
• Cervicite • Mola hidatiforme
• Disfunção tiroideia • Sangramento intermenstrual ( queda do nível
• Neoplasias ginecológicas – CA de de estrogenio à época da menstruação )
endométriom leiomiossarcomas • Gravidez ectópica

Pós-menopausa:
• Iatrogénicas (hormonoterapia)
• Atrofia genital – endometrite atrófica
• Patologia endometrial (incluindo maligna) - Carcinoma do endométrio; Pólipos cervicais e endometriais;
Hiperplasia endometrial; Outros tumores do útero, ovário e outros secretores de estrogéneos.
• Hormônios exógenos;

A hemorragia uterina disfuncional representa 75-95% dos casos de H.U. anormal na puberdade e 35% na
perimenopausa.

Ciclo eumenorréico – normal Espaniomenorréia – 2-3 meses de intervalo


Hipermenorréiaa – mais que 5 dias de fluxo Amenorréia – falta de menstruação
Hipomenorréia – menos que 2 dias de fluxo Menóstase – suspensão abrupta da menstruação antes
Menorragia e oligomenorréia – quantidade de fluxo do tempo normal do término
Proiomenorréia – intervalo de 20-25 dias Dismenorréia – dor menstrual
Polimenorréia – a cada 15 dias Metrorragia – perda sanguíne atípica
Opsomenorréia – intervalo de 35 -40 dias

SANGRAMENTO UTERINO DISFUNCIONAL:


Sangramento normal é aquele da menstruação, normal no período cíclico.
É patológico se intenso (menorragia) ou de grande duração (hipermenorréia) ou irregular ou por muitos dias
seguidos (metrorragia).
Conceito: perda sanguínea excessiva, provinda da cavidade uterina, no decorrer ou fora da menstruação, não
de causa orgânica, mas atribuída a distúrbios endócrino.
As duas principais formas clínicas são hipermenorragia e metrorragia.
Fisiopatologia: alterações no psiquismo (pulso do GnRH por causa de alterações humorais)
Ação persistente do estrogênio – No fígado o estrogênio sofre metabolização e se comprometido, ou sem a
ação da progesterona para agir nos locais devido a deficiência do corpo lúteo o estrogênio passa a agir de forma mais
contínua no endométrio causando hiperplasia e proliferação excessiva.
Fenômenos locais (endometriais) –
♥ Alterações nas arteríolas do endométrio (fibrose perivascular, degeneração hialina
subendotelial e hiperplasia/ hipertrofia da túnica média, que dificultam a hemostasia e podem causar
sangramento uterino.
♥ Teoria de Reynold – linfáticos com o tempo se obstruem pelo acúmulo de catabólicos
protéicos e pioraria a hemorragia já que não teria essa parte reabsorvendo.
♥ PGs no endométrio causando cólicas.
♥ Ativador de plasminogênio – plasmina (mantem o sg em estado líquido)
♥ Liberação de heparina – normal durante o ciclo – pode perdurar na fase menstrual
ocasionando hemorragia.
Ação deficiente do estrogênio – a ação dele no 3º a 5º dia está relacionado à parada do sangramento, se tem
pouco pode sangrar em menor quantidade por vários dias. Se corpos lúteos insuficientes, também tem menstruação
prolongada com quadro de endométrio misto.
Obesidade: gordura é sede de metabolizações de hormônios esteroides.
Disfunção de outros órgãos – tireóide e fígado tem relações funcionais com o eixo hipotálamo-hipofise-
ovários.

Anatomia patológica:
Ovários: FORMAS METRORRÁGICAS: policísticos ou discretamente aumentados de volume sem corpo
lúteo (monofásico).
FORMAS HIPERMENORRÁGICAS: maturidade sexual – corpos lúteos pouco desenvolvidos (pouco
funcionais).
Útero: HIPERPLASIA GLANDULAR CÍSTICA: mucosa em “queijo suíço”. ENDOMÉTRIO TIPO MISTO
– sangramento contínuo. ATRÓFICO – insuficiência estrogênica.
Miométrio: hipertrofia difusa por ação de estrogênio. Em mulheres mais jovens por falta deste ocorre
hipoplasia.
Alterações vasculares – ação persistente do estrogênio dificultam a hemostasia (contração vascular).

DIAGNÓSTICO: história, exame ginecológico (confirmar).


Exames complementares:
♥ Hemograma – tx de hemoglobina
♥ Determinação dos tempos de sangria, coagulação e contagem de plaquetas
♥ Gráfico basal de temperatura.
♥ Histerografia
♥ Histeroscopia
♥ Curetagem uterina – dificuldade com hímem íntegro
♥ Função de tireóide
♥ Função hepática
♥ US
♥ Videolaparoscopia
♥ Biópsia de endométrio se > 40 anos, Fatores de risco para carcinoma do endométrio e sem
melhora após 3 meses de tratamento.

Diagnóstico diferencial:
Discrasias sanguíneas Anexite, parametrite, adenomiose, varizes pélvicas,
Vaginite (mulheres idosas) retroversão uterina, cardiopatia descompensada.
Pólipo cervical e endometrial Fatores de compreensão pélvica, tumores
CA do colo do útero Abortamento
CA do endométrio Gravidez Ectópica
Mioma, Fibroma, intramural ou submucoso Moléstia trofoblástica.

Prognóstico: bom. Observar anemia.


Tratamento de urgência: parar sangramento
Manutenção: reestabelecer ciclos normais – por 4-5 ciclos.
♥ Estrogênios conjugados, VO, 1,25mg/dia por 20 dias a partir do 5º dia do ciclo.
♥ Acetato de norestisterona, VO, 10mg/dia, por 10 dias, a partir do 15º dia do ciclo.

O estrogênio: aumenta fibrinogênio – agregação plaquetária, crescimento de endométrio por aumento de MPS.

♥ ACO – 1cp/dia, VO, do 5º - 25º dia do ciclio menstrual. Anovulatórios param o sangramento se
hiperestrogenismo – endométrio diminui e fica com aspecto secretório.

Para tratar insuf. De corpo lúteo se usa citrato de clomifeno: 100mg, VO/dia do 5º ao 9º dia do ciclo durante
3-6 ciclos ou Progestagênios: acetato de medroxiprogesterona, 10mg, VO/dia ou óvulos vaginais de 50mg,
aplicadas de 12 em 12 horas a partir do 15º dia do ciclo durante 10 dias.

Administrar também complexo B – fígado.


Dieta rica em proteínas, compostos de ferro e vitaminas. Corrigir obesidade.
Outros: inibidores de PGs, da fibrinólise, e de flavonóides.
Em hemorragias uterinas anormais, em geral pode-se utilizar-se de polipectomia, Miomectomia, Destruição
ou ablação do endométrio, Histerectomia, Curetagem uterina hemostática (emergência).
RADICAIS: EM PACIENTES COM PROLE CONSTITUÍDA, climatéricas de preferência – histerectomia.

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