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PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO REGIONAL

DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO - CREF4/SP


Rua Líbero Badaró, 377 - 3º andar
Centro - 01009-000 - São Paulo/SP

ANO XIV • Nº 42 • JUNHO/JULHO/AGOSTO • 2014


www.crefsp.org.br

PRIMEIROS
SOCORROS E A
EDUCAÇÃO FÍSICA
Entenda a importância e
as responsabilidades
AGENDA REGISTRO INFORMATIVO
Eventos Pessoa Balanço
comemorativos
Revista CREF4/SP • nº 42 • junho/julho/agosto 2014 • ano xv Jurídica Financeiro 2013
N HA
P
PA F/S
M E
CA CR

2 Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região


Palavra do Presidente

O
momento é de reflexão. Refletir sobre o que queremos para o nosso país, para o nos-
so estado, para a nossa profissão, para a nossa vida. Não dá para seguir em frente sem
parar para pensar antes de tomar decisões. É preciso observar, olhar para os lados,
para baixo e para cima, numa grande tomada de consciência, para fazer escolhas, se não certas,
no mínimo, feitas com convicção. Assim é na vida, inclusive na política.
Se queremos que nossa profissão tenha apoio para se desenvolver dentro da sociedade, precisa-
mos de apoio político para tal. Por isso, é preciso analisar a trajetória de cada candidato antes
de votar. Talvez seja interessante verificar quais são simpáticos às causas da Educação Física,
do esporte e da escola. Talvez seja interessante votar em quem é da área de Educação Física
por formação e que tenha realizado grandes obras no setor. Talvez a índole deva ser a primeira
questão a ser avaliada. Mas, como nada disso é tão simples de se fazer, parar e refletir, antes da
decisão final, é o melhor caminho. Boa sorte com a sua escolha! Que traga bons frutos para
todos nós.
Como resultado de análise e reflexão, o CREF4 ampliou a sua sede. O 16º andar do edifício
Mercantil Finasa já está em funcionamento. A ocupação efetiva começou no dia 21 de julho.
No local estão alocados a Gerência Geral, a Diretoria, a Presidência e a Plenária e, ainda, os
departamentos de Apoio Administrativo, Orientação e Fiscalização, Jurídico e Dívida Ativa.
Com a ocupação do 16º andar, teremos a possibilidade de ampliar outros departamentos
como o Registro de Pessoa Física e Pessoa Jurídica, que não foram deslocados para o novo
espaço; contratar novos colaboradores, o que proporcionará a melhoria na qualidade de aten-
dimento e diminuição no tempo de devolução de documentos encaminhados via correio,
atividade que, hoje, representa um grande volume do trabalho do CREF4/SP, bem como o
O CREF4/SP processamento mais rápido dos documentos recebidos pessoalmente.
expande a sua A ampliação é a resposta da Administração do CREF4/SP na busca pela excelência na quali-
sede para o 16º dade de atendimento ao Profissional de Educação Física e à coletividade, colocando tão nobre
andar do Edifício profissão em situação de destaque frente aos outros Conselhos profissionais, por conta de seu
Mercantil Finasa crescimento e valorização.

Flavio Delmanto
CREF 000002-G/SP

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO – CREF4/SP


www.crefsp.org.br • crefsp@crefsp.org.br
Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas
Rua Líbero Badaró, 377 – 3º andar – Centro – 01009-000 – São Paulo, SP – Telefax: (11) 3292-1700

Revista CREF4/SP • nº 42 • junho/julho/agosto 2014 • ano xv 3


CAPA
nesta edição

5 PRIMEIROS Publicação oficial do


Conselho Regional
de Educação Física
SOCORROS da 4ª Região - CREF4/SP
PRIMEIROS SOCORROS
E A EDUCAÇÃO FÍSICA, Presidente.......................................Flavio Delmanto
PREOCUPAÇÃO DE MUITOS, 1º Vice-Presidente.......Nelson Leme da Silva Junior
DESCONHECIMENTO DE 2º Vice-Presidente..............Marcelo Vasques Casati
1º Secretário................... Antônio Lourival Lourenço
OUTROS. VAMOS ENTENDER
2º Secretário...................................... José Medalha
A SUA IMPORTÂNCIA PARA O 1º Tesoureiro.............. Humberto Aparecido Panzetti
PROFISSIONAL. 2º Tesoureiro.......... Pedro Roberto Pereira de Souza

Conselheiros
Adriano Rogério Celante..................... 020789-G/SP
Alexandre Demarchi Bellan................. 011668-G/SP
EVENTOS
Alexandre Janotta Drigo...................... 000839-G/SP

09 Agenda da Rede Integrada Antonio Carlos Pereira........................ 000005-G/SP


Antonio Lourival Lourenço.................. 003040-G/SP
O DIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA Bruno Alessandro Alves Galati............ 006904-G/SP
SERÁ COMEMORADO EM DIVERSOS MUNICÍPIOS. Claudia Cezar de Sousa...................... 052213-G/SP
Elisabete Cati de Medeiros................. 025785-G/SP
CONHEÇA A PROGRAMAÇÃO DE EVENTOS QUE
Flavio Delmanto................................. 000002-G/SP
TEM O APOIO DO CREF4. Humberto Aparecido Panzetti............. 025446-G/SP
Ismael Forte Freitas Junior................. 029776-G/SP
João Omar Gambini............................ 005302-G/SP
José Medalha..................................... 015907-G/SP
REGISTRO Marcelo Vasques Casati..................... 015211-G/SP
Marco Antonio Olivatto....................... 011942-G/SP
23 Obrigatoriedade do Registro Margareth Anderáos........................... 000076-G/SP
Mário Augusto Charro........................ 000139-G/SP
A PESSOA JURÍDICA DEVE MANTER SEUS Mirian Aparecida Ribeiro Borba Leme.000228-G/SP
DOCUMENTOS EM ORDEM PARA CONSEGUIR Nelson Leme da Silva Junior.............. 000200-G/SP
REALIZAR O SEU CADASTRAMENTO E Nestor Soares Públio.......................... 005511-G/SP
RECADASTRAMENTO JUNTO AO CREF4. Pedro Roberto Pereira de Souza......... 000259-G/SP
Rialdo Tavares.................................... 011507-G/SP
Rodrigo Nuno Peiró Correia................ 025699-G/SP
Rosemeire de Oliveira........................ 007518-G/SP
Tadeu Correa...................................... 001086-G/SP
FINANCEIRO Waldecir Paula Lima.......................... 000686-G/SP

30 Balanço Financeiro Waldir Zampronha Filho..................... 013772-G/SP


Willian Urizzi de Lima......................... 000023-G/SP
O CREF4 DIVULGA, ANUALMENTE, O BALANÇO
FINANCEIRO DE SUAS ATIVIDADES. CONHEÇA Produção Editorial
CSG Comunicação
OS DEMONSTRATIVOS DO ANO DE 2013 E A csgennari@gmail.com
COMPARAÇÃO COM O ANO DE 2014. (11) 4305-7380 – (11) 99252-3379
Jornalismo: Célia Gennari - MTB 21.650/SP
CREF 005000-G/SP
Diagramação: Elisa K. Kobashi - MTB 50.813/SP
Fotografia: César Viégas - MTB 24.219/SP
DESTAQUE................................................................................................................................................................5 Produção Gráfica
AGENDA DA REDE INTEGRADA..............................................................................................................................9 Plural Editora e Gráfica Ltda.
CICLO CREF4/SP DO CONHECIMENTO...............................................................................................................12 Periodicidade: Trimestral
AGENDA DO CICLO................................................................................................................................................17 Tiragem: 85.000 exemplares
Distribuição: Gratuita
COLAÇÃO DE GRAU...............................................................................................................................................20
REFLEXÃO...............................................................................................................................................................21 CREF4/SP
FISCALIZAÇÃO........................................................................................................................................................22 www.crefsp.org.br
crefsp@crefsp.org.br
REGISTRO...............................................................................................................................................................23
Atendimento: de segunda a sexta-feira
ÉTICA.......................................................................................................................................................................26 das 8 às 17 horas
PROCESSOS...........................................................................................................................................................28 Rua Líbero Badaró, 377 – 3º andar
Centro – 01009-000 – São Paulo – SP
FINANCEIRO...........................................................................................................................................................30 Telefax: (11) 3292-1700

Foto da capa: Ednei Fernando dos Santos

4 Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região


PRIMEIROS SOCORROS

destaque
E A EDUCAÇÃO FÍSICA
O Primeiro Socorro consiste na assistência prestada fora do ambiente hospitalar em todos
os casos de lesões graves, ações que não substitui o atendimento realizado por um médico,
enfermeiro ou bombeiro, aspecto este importante que deve ser de conhecimento dos
profissionais de Educação Física

U
ma vez prestados os primeiros auxílios, Association ou American College of Surgeons,
aquele que socorrer o acidentado deve significa quebra de protocolo, podendo Primeiros
transferi-lo posteriormente ao recurso acarretar processos judiciais, além do agra-
hospitalar adequado para o tratamento defini- vamento das lesões. Socorros
tivo. “Os pequenos incidentes, em sua maio- Muitos esportes ou atividades recreativas, é definido
ria, não chegam a demandar assistência médi- como vôlei, basquete, handebol, futebol, tê-
ca, mas requerem atendimento que não pode nis, mergulho e artes marciais, podem provo- como sendo
ser negligenciado”, explicou Ednei Fernando car lesões graves, muitas das quais podem ser o tratamento
dos Santos, CREF 052883-G/SP, socorrista causadas por forças de desaceleração súbita imediato e
profissional do Corpo de Bombeiros do Esta- ou por compressão excessiva, torção, hiperex-
do de São Paulo e docente na Escola Superior tensão ou hiperflexão. provisório
de Bombeiros do ESP, onde leciona as discipli- Entre as lesões mais típicas relacionadas à prá- ministrado a
nas de Resgate e Emergências Médicas. tica esportiva, diferenciamos as traumáticas
Os primeiros auxílios são procedimentos de e clínicas, sendo as fraturas, ferimentos, he- uma vítima
emergência que devem ser aplicados a uma morragias, traumas de crânio, tórax e coluna, de trauma ou
pessoa em perigo de vida e incluem reconhe- bem como os afogamentos, as principais lesões doença fora
cer condições que ameacem a vida em curto traumáticas. Já entre os clínicos, destacam-se
espaço de tempo, evitar o agravamento das o mau súbito, o desmaio, a crise convulsiva, o do ambiente
lesões e manter as funções vitais até que se infarto e a parada cardiorrespiratória. hospitalar.
obtenha atendimento médico adequado. Entre os locais onde mais ocorrem acidentes
Atender uma vítima sem observar as téc- esportivos temos as quadras poliesportivas,
nicas adequadas e os protocolos estabeleci- campos de futebol, academias de lutas, clu-
dos, por instituições como American Heart bes, ambientes competitivos e piscinas.

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Revista CREF4/SP • nº 42 • junho/julho/agosto 2014 • ano xv 5


QUANDO AJUDAR? sição de garantir a integridade da vida e
destaque
não devem omitir o socorro, a partir do
Ao atender uma vítima, o Profissional de momento que aceitaram voluntariamente
Educação Física deve estar preparado para ou de forma contratual o dever de atuar.
prestar o atendimento chamado suporte bá- Assim, diante do exercício profissional,
sico de vida. assumiu a responsabilidade de impedir o
Basicamente, o profissional pode empregar resultado danoso e por este responderá.
seu conhecimento para ajudar uma vítima Constantemente os profissionais da área
em situações de fraturas*, hemorragias*, médica se aperfeiçoam, cabendo igual
queimaduras, traumatismos de crânio, tórax, procedimento ao Profissional de Educação
coluna e quadril, além de desmaio, crise con- Física. “As técnicas utilizadas no futuro se-
vulsiva, infarto, acidente vascular encefálico, rão muito diferentes e melhores do que os
afogamento e parada cardiorrespiratória. métodos ensinados hoje em dia, pois os
O instrutor, formado pela Emergency First protocolos de atendimento de primeiros
Response (EFR), destacou que mesmo que socorros estão em atualizações constantes.
se tenha adquirido bastante conhecimento Portanto, é muito importante que o Pro-
sobre Primeiros Socorros, nunca deve se fissional de Educação Física se mantenha
tentar realizar tarefas que cabem aos pro- atualizado, leia artigos científicos, livros,
SUPORTE fissionais médicos, enfermeiros (medicar, participe de palestras, cursos e seminários
diagnosticar ou fazer microcirurgias) ou
BÁSICO DE que estejam acima de seu nível de treina-
e aprenda as técnicas atuais e modernas”,
orientou.
VIDA – São mento, pois será punido por estes proce-
procedimentos dimentos. “Reconheça suas limitações”,

estabelecidos
alertou Ednei Fernando. UNIVERSIDADES
Em média as universidades oferecem uma
nos protocolos,
ensinados RESPONSABILIDADES carga horária de 40h/aula, dividida entre
teoria e prática. Segundo, Ednei Fernan-
Todo profissional que tenha obrigatoriedade do, responsável pelos cursos de extensão
em cursos de prestar socorro, como, por exemplo, médi- universitária em Salvamento Aquático e
de primeiros cos, enfermeiros, dentistas, bombeiros, poli- Resgate de Afogados, e Primeiros Socorros
ciais, educadores físicos e comissários de voo, na Educação Física e nos Esportes, da Fa-
socorros e estão sujeitos aos estatutos legais que regem culdade de Educação Física da UniFMU,
que não há a prestação de socorro. Se omitirem socorro, infelizmente a disciplina de primeiros so-
tais profissionais estarão sujeitos a processos
intervenções penais e responderão sempre pela consequên-
corros é vista como simplesmente mais
uma disciplina básica, que não faz parte
invasivas cia de sua omissão. da rotina diária do Profissional de Educa-
competentes A vida e a saúde são os maiores bens jurí- ção Física. “Uma carga horária de 40 horas
dicos. O dever de agir significa que exis- é muito baixa para que se possa capacitar e
ao médico ou te obrigação legal de prestar socorro ou habilitar o profissional a atuar em diversas
enfermeiro. proporcionar atendimento de emergência, situações de emergência de forma prática
sendo que estes profissionais têm a po- e clara, não ficando preso simplesmente
ao conteúdo teórico. Deveríamos ter, no
mínimo, o dobro dessa carga horária para
preparar adequadamente o aluno e futuro
profissional”, argumentou.
Os acidentes ocorrem em grande número e
não escolhem hora e tampouco local. Poucas
“Os pequenos
escolas, academias ou clubes investem em
incidentes, em sua treinamentos e infraestrutura de emergên-
maioria, não chega a cia, sendo ainda raro encontrar kit de pri-
demandar assistência meiros socorros e profissionais capacitados
médica, mas requerem a utilizá-los.
César Viégas

atendimento que não Para o mestre em Reabilitação do Equilí-


brio Corporal e Inclusão Social, as univer-
pode ser negligenciado” sidades deveriam dar mais atenção à for-
Ednei Fernando dos Santos, socorrista profissional do Corpo de mação na área em pauta, oferecendo uma
Bombeiros do Estado de São Paulo e docente na Escola Superior de carga horária mais extensa, com professores
Bombeiros bem preparados, bem como com maior in-
teração entre teoria e prática.

6 Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região


HEMORRAGIA E FRATURAS

destaque
A seguir, o autor do livro Manual de Primeiros Socorros da Educação Física aos Esportes,
Ednei Fernando dos Santos, informa alguns procedimentos básicos que podem ser de grande
utilidade para o dia a dia do Profissional de Educação Física

*HEMORRAGIA ESTATUTOS
A hemorragia é considerada a perda aguda de volume sanguíneo, proveniente de lesões de
compartimentos vasculares. As hemorragias são classificadas em externas e internas, sendo LEGAIS – O
a hemorragia externa a mais comum em acidentes durante práticas esportivas. Ocorre Código Penal
extravasamento de sangue ao meio externo, por ferimentos abertos como cortes. As he-
morragias externas são classificadas em três tipos: arterial, venosa e capilar, sendo a arterial diz que todo
a mais séria, pois a perda de sangue é muito rápida. Essas lesões devem ser identificadas e cidadão deve
tratadas precocemente de modo que se poupe a perda do volume sanguíneo.
Um ponto importante que merece atenção é que em grandes hemorragias existe o risco da prestar socorro;
vítima entrar em choque hipovolêmico. o Código Civil
O primeiro passo ao atender uma vítima com hemorragia externa é avaliar os sinais e sintomas, fala sobre a
como: sangramento visível, pulso fraco e rápido, pele pálida, fria e úmida, sudorese, ansiedade,
sede, respiração rápida e profunda. prestação
de socorro
PRIMEIROS SOCORROS
na esfera
Os principais procedimentos que podem ser usados por um socorrista no controle da hemor-
ragia externa são:
profissional;
• Compressão direta (figura 1) existem, ainda,
A hemorragia externa é tratada por meio de compressão direta sobre o ferimento, utilizando os casos
material apropriado como gaze e faixas ou pano limpo, colocados sobre o ferimento e mode-
radamente pressionados para estancar o sangramento. Caso o curativo encharque, coloque especiais
mais compressas sobre a primeira, evitando trocar as compressas. Não lave o local do feri- do Estatuto
mento nem passe qualquer tipo de substância caseira.
do Idoso e
• Elevação de membro (figura 2)
Sendo possível, quando o primeiro método não mostrar eficiência, eleve a área afetada acima da Criança
do nível do coração, empregado somente para os membros superiores, pois quando a extre- que também
midade é elevada, a gravidade colabora para a diminuição do fluxo sanguíneo à região ferida. abordam
• Compressão de pontos arteriais (figura 3)
Comprima moderadamente a artéria mais próxima ao ferimento, bloqueando parcialmente
situações
o fluxo local, diminuindo a hemorragia. Este procedimento é indicado a profissionais que específicas
tenham formação básica em anatomia humana. sobre omissão
Após estancado o sangramento, proceda ao aquecimento da vítima, caso esteja com frio. de socorro para
Não administre líquidos, alimentos ou qualquer tipo de medicamento, conduta também
adotada para as hemorragias internas. Na sequência, priorize o transporte, pelas equipes esses públicos.
médicas de emergência, ao hospital.

Figura 1. Figura 2. Figura 3.


Compressão Elevação da Compressão
direta utilizando região afetada Indireta sobre a
gaze e atadura acima do nível artéria.
Fotos: Ednei dos Santos

sobre o do coração.
ferimento.

Revista CREF4/SP • nº 42 • junho/julho/agosto 2014 • ano xv 7


*FRATURAS
destaque

A fratura pode ser conceituada como a perda da continuidade óssea que resulta em rompimen-
to completo ou incompleto do osso lesionado. Geralmente, a ocorrência de fraturas, durante
práticas esportivas, sugere que houve a aplicação significante de determinada quantidade de
energia sobre a região óssea, maior que a resistência necessária para suportá-la, reproduzindo
como consequência a fratura.
Em geral as fraturas são classificadas como fechadas ou expostas. Na fratura fechada, o osso
é rompido, mas a pele não é perfurada pelas extremidades ósseas, permanecendo intacta. Em
contrapartida, na fratura exposta ocorre rompimento da pele com exposição de tecido ósseo,
possibilitando risco de contaminação por bactérias existentes no ambiente ou na própria pele.
Além disso, podem ocorrer perdas sanguíneas, através dos ferimentos abertos.
Como principais sinais e sintomas de fratura, podemos destacar:
• Dor;
• Deformidade óssea;
• Inchaço;
• Rouxidão (marcas de pancadas);
• Crepitação Óssea;
• Sensibilidade;
• Dormência ou Formigamento;
• Incapacidade Motora.

PRIMEIROS SOCORROS
• Tome cuidado com movimentações excessivas, bruscas ou desnecessárias da região fraturada,
seja cauteloso;
• No tratamento das fraturas expostas, deve ser priorizado o controle da hemorragia com o uso
de curativos limpos e esterilizados sobre o ferimento;
• A imobilização deve ocorrer sem reposicionar o osso de forma intencional, pois fragmentos
ósseos podem comprometer estruturas internas (vasos sanguíneos, músculo, nervos, tendões
e ligamentos), lembrando que manipulações incorretas dessas regiões podem repercutir em
complicações adicionais; portanto, assim que possível, depois de eliminar todas as situações
Ao atender de riscos, priorize a imobilização adequada da fratura;
uma vítima, o • É importante imobilizar a região fraturada sempre atingindo uma articulação acima e outra
Profissional abaixo da fratura, para que se impeça qualquer movimentação, lembrando que as fraturas
geralmente são imobilizadas na posição em que são encontradas. Inicie o enfaixamento
de Educação sempre da extremidade para o centro do corpo. Como regra geral, utilize talas específicas
Física deve que são moldáveis à fratura ou improvise com meios de fortuna (p.ex., madeiras, jornais,
revistas, entre outros). As talas devem ser ajustadas e não apertadas, de maneira a não
estar preparado interromper a circulação sanguínea do local; (figuras 4 a 6)
para prestar o • Continue monitorando as funções vitais e a perfusão capilar do membro fraturado até a
atendimento equipe de emergência médica chegar para realizar o transporte. Caso tenha dúvidas se há ou
chamado não fratura, luxações ou entorses, faça sempre a opção por imobilizar; (figura 7)
• É ainda importante ter em mente que a imobilização inadequada ou o manuseio grosseiro da
suporte básico região fraturada pode transformar uma fratura fechada em exposta. O atendimento correto
de vida. evita o agravamento da lesão, reduzindo a dor e o sangramento e possibilita uma recuperação
adequada e precoce.
Fotos: Ednei dos Santos

Figura 4. Utilize talas Figura 5. Inicie a Figura 6. A imobilização Figura 7. Verifique


e ataduras de crepe imobilização sempre deve ser justa e não sempre a circulação
(faixas) para imobilizar a da extremidade para o apertada. sanguínea.
fratura. Imobilize a região centro.
do jeito que a encontrou.

8 Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região


REDE INTEGRADA DE

rede integrada
EVENTOS COMEMORATIVOS
AO DIA DO PROFISSIONAL
DE EDUCAÇÃO FÍSICA
M
ais um ano de Rede Integrada com o objetivo de co- so chamar a atenção para a importância da profissão para a
memorar de forma abrangente o Dia do Profissio- saúde e bem-estar de todos. Aproveitem desses momentos de
nal de Educação Física. A diretoria do CREF4, bem divulgação e disseminação de conhecimento.
como todos os seus membros, espera que esta ação valorize No portal CREF4/SP será possível encontrar esses e outros
ainda mais a Educação Física perante a sociedade. É preci- eventos. Acesse: www.crefsp.org.br.

DATA CIDADE/LOCAL EVENTO ATUAÇÃO DO CREF


26/08 Ipanema Clube – Sorocaba Jantar comemorativo: aniversário Apoio: CREF4
do Panathlon; Dia do Profissional de Participação: Cons. Pedro Souza
Educação Física e homenagem aos
formandos da turma de 1964
28/08 UNITAU – Universidade de Taubaté 40ª Semana Pedagógica do Apoio: CREF4
Departamento de Educação Física Palestras do Prof. Eden Carlos de Jesus sobre
Exercício Funcional e do Prof. Waldecir Paula Lima
sobre Exercício Físico e Emagrecimento: aspectos
metabólicos e fisiológicos
30/08 ACM / YMCA – Unidade Pinheiros – Palestras em comemoração ao Dia do Apoio: CREF4
São Paulo Profissional de Educação Física Participação: Cons. Marco Olivatto
30/08 Clube de Campo de Sorocaba 4º Encontro Comemorativo ao Dia Apoio: CREF4
do Profissional de Educação Física Participação: Cons. Pedro Souza
(homenagens e jogos)
01/09 Faculdades Integradas de Jaú Palestra em comemoração ao Dia do Apoio: CREF4
Profissional de Educação Física Palestra do Prof. Antonio Lourival Lourenço sobre
A valorização do Profissional de Educação Física
01/09 Fundação Centro de Atendimento Palestra em comemoração ao Dia do Apoio: CREF4
Socioeducativo ao Adolescente Profissional de Educação Física Palestra do Prof. Nelson Leme da Silva Junior sobre
(CASA) – São Paulo O CREF e o Profissional de Educação Física
01/09 Sala de reunião da ACM Osasco Palestra em comemoração ao Dia do Apoio: CREF4, ACM e Secretaria de Esporte,
Profissional de Educação Física Recreação e Lazer
Palestra do Prof. Marco Antonio Olivatto sobre
O papel do Profissional de Educação Física na
comunidade
02/09 Ginásio Municipal “Waldemar X Olimpíada Municipal da Terceira Idade Divulgação: CREF4
Blatkauskas” – Piracicaba Realização: P.M., SELAM e FUSSP
Coordenação: Johnny Godoi
03/09 Teatro Municipal “Zanoni Ferrite” de Sessão Solene da Câmara Municipal Apoio: CREF4
Tupi Paulista Participação: Cons. Antonio Lourival Lourenço
03/09 Colégio Objetivo de Sorocaba IV ENPATI – Encontro Panathlon da Apoio: CREF4
Terceira Idade Palestra da Profª Érica Verderi sobre Envelhecimento
e Intergeracionalidade no Brasil e no Mundo
03/09 FAIT – Faculdade de Ciências Sociais e IV Festival de Atletismo Divulgação: CREF4
Agrárias de Itapeva comemorativo ao Dia do Profissional Coordenação: Prof. Mariol Siqueira Santos
de Educação Física

Revista CREF4/SP • nº 42 • junho/julho/agosto 2014 • ano xv 9


rede integrada
DATA CIDADE/LOCAL EVENTO ATUAÇÃO DO CREF
03/09 Centro de Convenções “Aydil Pinesi Palestra em comemoração ao Dia do Apoio: CREF4
Bonachella” – Indaiatuba Profissional de Educação Física Palestra do Prof. Rialdo Tavares sobre Mercado de Fitness
Participação: Humberto Panzetti
04/09 Espaço UNIFEV Saúde – Votuporanga XIV Jornada de Estudos do Curso de Apoio: CREF4
Educação Física Palestra do Prof. Roberto Jorge Saad sobre
Bacharelado em Educação Física
Participação: Cons. Antonio Lourenço
04/09 UNG – Universidade de Guarulhos Palestra em comemoração ao Dia do Apoio: CRFE4
Profissional de Educação Física Palestra da Profª Margareth Anderáos sobre
Licenciatura e Bacharelado em Educação Física:
especificidades na formação
05/09 SEST SENAT – Jacareí Homenagem ao Dia do Profissional de Apoio: CREF4, WCSport e SEST SENAT
Educação Física Participação: Cons. Marco Olivatto
06/09 FAIT – Faculdade de Ciências Sociais Palestra em comemoração ao Dia do Apoio: CREF4/SP
e Agrárias de Itapeva Profissional de Educação Física Palestra do Prof. Vlademir Juliano de Godoi sobre
A contribuição das artes marciais no
desenvolvimento motor de crianças e adolescentes
Coordenação: Prof. Mariol Siqueira Santos
07/09 Rua Boa Morte – Piracicaba Desfile Cívico (Desfile dos Divulgação: CREF4
profissionais de Educação Física, Realização: P.M., SELAM, Comissão de Eventos
alunos e atletas dos programas e Cívicos e Tiro de Guerra
equipes da Secretaria de Esportes, Coordenação: Johnny Godoi
Lazer e Atividades Motoras)
07/09 Saída e chegada: Lago Municipal de 5ª Caminhada em Homenagem ao Dia Divulgação: CREF4
Leme do Profissional de Educação Física Apoio: Secretaria de Esportes
(5km) Participação: Cons. Nelson Leme
08/09 UNIMAR – Universidade de Marília Palestra em comemoração ao Dia do Apoio: CREF4
Profissional de Educação Física Palestra do Prof. Waldecir Paula Lima sobre
A valorização do Profissional de Educação Física
09/09 Faculdade Anhanguera de Sorocaba Palestra em comemoração ao Dia do Apoio: CREF4
Profissional de Educação Física Palestra com o Prof. Rodrigo Gonçalves Dias sobre
Do DNA ao Doping Genético: como a genética irá
revolucionar o mundo do esporte
Coordenação: Prof. Sergio Paulo de Tarso Domingues e
Vladimir Godoi
09/09 Casa de Cultura de Lorena Palestra em comemoração ao Dia do Apoio: CREF4
Profissional de Educação Física Realização: Secretaria de Esporte, Juventude e Lazer
Palestra do Prof. Marco Olivatto sobre
O Profissional de Educação Física e os desafios no
desenvolvimento de um mercado de atividade física
10/09 CEUNSP – Faculdade de Educação Palestra em comemoração ao Dia do Apoio: CREF4
Física de Itu Profissional de Educação Física para Palestra do Prof. Marcelo Cortez sobre Atividade física
alunos do curso de Bacharelado para grupos especiais (cardiopatas)
Coordenação: Prof. José Correia França
11 a Auditório do Jornal Cruzeiro do Sul – Seminário de Educação Física Escolar Apoio: CREF4, Panathlon Clube, Jornal Cruzeiro do Sul
13/09 Sorocaba Realização: Diretoria de Ensino
Palestras
Coordenação: Marco Bugni e Neara Isabel de F. Lima
11/09 Secretaria de Educação, Inclusão 1º Seminário de Educação Física Apoio: CREF4
e Tecnologia “Leonice Moura” – Escolar Palestra da Profª Margareth Anderáos sobre Educação
Ribeirão Pires Física na Educação Infantil: características do
planejamento
12/09 CEUNSP – Faculdade de Educação Palestra em comemoração ao Dia do Apoio: CREF4
Física de Itu Profissional de Educação Física para Palestra do Prof. José Geraldo G. Vestena sobre
alunos do curso de Licenciatura Brincar, uma importante ferramenta na construção
do ambiente escolar
Coordenador: Prof. José Correia França

10 Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região


rede integrada
DATA CIDADE/LOCAL EVENTO ATUAÇÃO DO CREF
13/09 Secretaria de Educação, Inclusão 1º Seminário de Educação Física Apoio: CREF4
e Tecnologia “Leonice Moura” – Escolar Palestra do Prof. José Medalha sobre Iniciação
Ribeirão Pires Esportiva na Escola
13/09 São José dos Campos Torneio Futsal “Prof. Osvaldo Henrique Apoio: CREF4
Cimaschi” – 40 anos da Educação Realização: ACM São José dos Campos
Física Participação: Cons. Marco Olivatto
14/09 Ginásio Municipal “Waldemar 1ª Copa Brasil de Power Lifting Divulgação: CREF4
Blatkauskas” – Piracicaba (Premiação especial para a categoria Realização: P.M., SELAM, Rádio Educativa e
dos profissionais de Educação Física) Associação Piracicabana de Fitness
Coordenação: Johnny Godoi
15/09 Faculdades ESEFAP / UNIESP – Tupã Palestra em comemoração ao Dia do Apoio: CREF4
Profissional de Educação Física Palestra Prof. Bruno Galati sobre A nobre arte de
ensinar lutas
16/09 UNIFAC – Faculdades Integradas de Palestra em comemoração ao Dia do Apoio: CREF4
Botucatu Profissional de Educação Física Palestra do Prof. Tiago Aquino C. Silva (Paçoca) sobre
Educação Física Escolar: práticas pedagógicas
inovadoras
Coordenação: Leone Antonio Simonetti
17/09 Rua Leblon, 695, Vila Guilhermina – II Encontro Yoshimura Kyokai – Karate- Apoio: CREF4
Praia Grande Do e Kobudo Participação: Cons. Waldecir Paula Lima
18/09 IEDA – Instituto Educacional de Assis Palestra em comemoração ao Dia do Apoio: CREF4 e Inspetoria Regional de Esportes
Profissional de Educação Física Palestra da Profª Rosemeire de Oliveira sobre Esportes
em projetos sociais, ONGs e esportes
20/09 AFPMP – Associação dos Jogo Comemorativo: Profissionais Apoio: CREF4
Funcionários Públicos Municipais de de Educação Física SELAM / PMP X Realização: P.M., SELAM, AFPMP, Imprensa Local e
Piracicaba Profissionais da Imprensa Panathlon Club
Coordenação: Johnny Godoi
20/09 Phorte Editora – São Paulo V Fórum Nacional de Ginástica Laboral Divulgação: CREF4
20/09 UNAERP Guarujá Encontro dos ex-alunos do curso de Apoio: CREF4
Educação Física da UNAERP Palestra do Prof. Antonio Lourival Lourenço sobre
A valorização do Profissional de Educação Física
24/09 CCRCC – Centro Cultural e Recreativo Festa do Esporte (Noite de homenagens Apoio: CREF4
“Cristóvão Colombo” – Piracicaba aos profissionais de Educação Física que Realização: P.M., SELAM, CCRCC e Panathlon Club
atuam nas equipes esportivas da cidade) Coordenação: Johnny Godoi
24/09 Complexo Educacional “Amador Alves Palestra em comemoração ao Dia do Apoio: CREF4
de Queiroz” – Barretos Profissional de Educação Física Palestra do Prof. Ademir Testa Junior sobre
Pressupostos para a construção do currículo da
Educação Física Escolar
25 a Escola Estadual “Prof. Dionysio Vieira” 4º Festival de Jogos Comemorativos ao Apoio: CREF4
27/09 (Zona Norte) – Sorocaba Dia do Profissional de Educação Física Coordenação: Prof. Luis Antonio Oliveira
Participação: Cons. Pedro Souza
26/09 Salão Nobre da Câmara de Vereadores Homenagem aos profissionais de Apoio: CREF4
de Piracicaba Educação Física por meio de Lei Realização: P.M., SELAM, Câmara de Vereadores e
Municipal Panathlon Club
Coordenação: Johnny Godoi
27/09 Esporte Clube Resende – Piracicaba Jogo Festivo: Profissionais de Apoio: CREF4
Educação Física SELAM / PMP / PMP Realização: P.M., SELAM e E. C. Resende
X E. C. Resende Coordenação: Johnny Godoi
27 e Saída: Ginásio Municipal “Waldemar 25º Enduro do Caipira (Premiação Divulgação: CREF4
28/09 Blatkauskas” – Piracicaba especial para a categoria dos Realização: P.M., SELAM e Kaipira Trail Club
profissionais de Educação Física) Coordenação: Johnny Godoi
28/09 Shopping Piracicaba 3ª Corrida e Caminhada Trifatto – Apoio: CREF4
Shopping Piracicaba (Premiação Realização: P.M., SELAM, Revista Trifatto, Shopping
especial para a categoria dos Piracicaba e Chelso Sports
profissionais de Educação Física) Coordenação: Johnny Godoi
29/09 UNIMES – Universidade Metropolitana Semana da Educação Física Apoio: CREF4
de Santos

Revista CREF4/SP • nº 42 • junho/julho/agosto 2014 • ano xv 11


Ciclo
ciclo CREF4/SP do conhecimento

CREF4/SP do Conhecimento

Palestras realizadas entre maio e julho


De 8 de maio a 31 de julho, o CREF4/SP ofereceu 10 palestras gratuitas dentro do Ciclo
CREF4/SP do Conhecimento. Os temas foram variados, sempre com a intenção de
proporcionar conhecimento e aprimoramento profissional

MAIO
TREINAMENTO MULTIFUNCIONAL

O
conhecido Prof. Ms. Mauro Guiselini, que há 45 anos atua
na Educação Física, participou do ciclo no dia 8 de maio.
Autor de 29 livros e 12 vídeos relacionados à Educação Fí-
sica Infantil e programas de treinamento para a promoção da saúde
e bem-estar, o consultor do Programa Bem-Estar da Rede Globo es-
teve na UNAERP Campus Guarujá para falar sobre Treinamento
Multifuncional: Saúde & Bem-Estar, Estética e Performance. Se-
gundo o Prof. Ms. Rogério Rocha Lucena, assistente de coordenação
da UNAERP/Educação Física, aproximadamente 300 pessoas entre
alunos e profissionais estiveram presentes para assistir à palestra. “O
envolvimento e a interação do palestrante com os alunos foi o ponto
marcante do evento”, afirmou. Prof. Ms. Mauro Guiselini na UNAERP Guarujá
Em Taubaté, no dia 15 de maio, a palestra foi dirigida aos alunos
da UNITAU Campus do Bom Conselho e aos profissionais da
região interessados no assunto. O Prof. Ms. Eden Carlos de Jesus,
apoiado na literatura dos maiores nomes em treinamento funcio-
nal no mundo como Juan Carlo Santana, Paul Check, Vern Gam-
betta entre outros, abordou temas atuais sobre os conceitos do

Fotos: Arquivo UNAERP Guarujá


treinamento funcional, os princípios do treinamento baseado nos
pilares do movimento humano, anatomia e função do treinamen-
to do CORE, bem como o histórico do método e sua evolução no
tempo. Apresentou também o que de novo tem surgido e o que
já se tornou irrelevante no método de treinamento. Finalizando,
o palestrante apresentou um comparativo entre treinamento fun-
cional e musculação, investimento em equipamentos e montagem
Da esq. p/a dir., Paulo Mantovanelli, Rosane Vianna, Rogério Lucena
de estúdios para ambas as finalidades, destacando seus pontos po- (assistente de coordenação da Educação Física), Mauro Guiselini, João
sitivos e negativos. Gustavo de Oliveira, Nilton Coutinho e Ricardo Leite
Fotos: Arquivo UNITAU

Prof. Ms. Eden Carlos de Jesus


na UNITAU Campus do Bom
Conselho

12 Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região


EXERCÍCIO FÍSICO E EMAGRECIMENTO

ciclo CREF4/SP do conhecimento


E
m sua segunda participação no Ciclo na sede do CREF4,
em São Paulo, o Prof. Dr. Waldecir Paula Lima, que na
primeira oportunidade falou sobre Exercício e Câncer,
abordou, em 10 de maio, o tema Exercício físico e emagreci-
mento: aspectos metabólicos e fisiológicos. Ele explicou que o
emagrecimento está intimamente ligado ao funcionamento do
metabolismo, e que o exercício é um ativador dos processos me-
tabólicos. “Então, a prática do exercício é uma das estratégias que
o indivíduo pode desenvolver para melhorar a relação entre o
acúmulo e o gasto energético, o que pode auxiliar num processo

César Viégas
de emagrecimento”, disse. Na sua exposição inicial falou sobre
obesidade, processos de inserção de exercícios e, na sequência,
discorreu sobre o metabolismo, enfatizando o das gorduras.
Prof. Dr. Waldecir Paula Lima na sede do CREF4, em São Paulo
Sugeriu livros aos interessados em aprofundar seus conheci-
mentos, entre eles aqueles dos quais participou como autor:
Lipídios e Exercício – Aspectos fisiológicos e do treina-
mento; Exercício emagrecimento e intensidade do treina- TOME NOTA
mento: aspectos fisiológicos e metodológicos; Biologia e Em novembro, Waldecir Paula Lima estará rea-
Bioquímica: bases aplicadas às ciências da saúde; Nutrição presentando o tema na FIB – Faculdades Integra-
Esportiva: aspectos metabólicos, fisiológicos, fitoterápi- das de Bauru. Veja programação da pág. 17.
cos e da nutrigenômica aplicada (in press).

MERCADO DE FITNESS

“U
m dia eu entendi que se oferece- rá. Preço é diferente de valor. Algo só é brou que “durante anos oferecemos
mos um serviço devemos cobrar caro quando não vale”. muitos serviços aos alunos e não cobrá-
por ele”, disse o especialista em Orientou que é preciso ter especificida- vamos por eles, o que gerava uma de-
Marketing, Prof. Rialdo Tavares, que de no atendimento. “Faça algo focado fasagem no caixa e obviamente falência
esteve em São Paulo, no dia 31 de para aquele público escolhido”. Com do negócio”.
maio, para falar sobre Mercado de fit- o crescimento da demanda, o público Vários fatores favorecem o crescimen-
ness e tendências nacionais. Para ele, o tornou-se variado com diferentes ex- to do mercado: a comprovação cientí-
fato de ministrar aula caracteriza presta- pectativas. Preço alto não é sinônimo fica dos benefícios que a atividade fí-
ção de serviço, mas não caracteriza qua- de serviço de qualidade. Existem ótimas sica traz a todos; a beleza, sempre em
lidade ou foco. “É necessário fugir do escolhas no mercado por preços acessí- alta; as mudanças do estilo de vida; a
comum, buscar qualidade, diferenciais, veis. “O cliente compra somente o que comodidade das academias em gran-
estratégias e análise de mercado. Obser- atende ao seu desejo de consumo”, ex- des centros comerciais; tendências de
ve se o serviço que pretende oferecer vai plicou o Prof. Rialdo. uma população com faixa etária mais
ao encontro do público que o recebe- Com sua experiência profissional, lem- elevada e mais ativa fisicamente e, por
fim, a tendência, a curto e médio pra-
O Prof. Esp. Rialdo Tavares na
zo do segmento fitness se integrar ao
sede do CREF4, em São Paulo, sistema de saúde como mecanismo de
e (ao lado) público atento às prevenção.
informações prestadas
César Viégas

Revista CREF4/SP • nº 42 • junho/julho/agosto 2014 • ano xv 13


JUNHO
ciclo CREF4/SP do conhecimento

FUTEBOL: FORMAÇÃO DE BASE

O
Prof. Marcos Antonio Falopa participou de
dois ciclos no mês de junho. No dia 4 esteve
na Universidade Paulista (UNIP) de Ribei-
rão Preto e no dia 7 na sede do CREF4, em São
Paulo. Nas duas oportunidades abordou o tema De-
senvolvimento do futebol na formação de base. O
treinador profissional com formação no Brasil e na
UEFA, baseou sua apresentação na sua experiência
profissional no Brasil e no exterior. Segundo ele,
tudo é mercado de trabalho e todo professor deve
saber explicar para seu aluno como é a vida esportiva
em outros países também.

Célia Gennari
Entre tantas sugestões que passou, afirmou que é pre-
ciso dar ênfase ao desenvolvimento individual do jo-
gador jovem, respeitando sua idade e seu crescimento,
seu ritmo de aprendizagem e o nível potencial natural O Prof. Marcos Falopa na sede do CREF4, em São Paulo
já adquirido; tem que saber trabalhar com o campo de
grama artificial, hoje tão comum; e é importante come-
çar pela técnica, a base de progressão de todo jogo fute-
bolístico, além do fator motivador. É na fase inicial que
eles adquirem a técnica. Por conta disso ele mostrou o
que cada faixa etária precisa para conseguir chegar ao
topo. “O desenvolvimento de talentos começa cedo e
tem que ser aproveitado”, afirmou.

PARA CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS

Célia Gennari
Os professores especialistas João Paulo de Araújo Ca-
valcanti e Felipe Augusto de Souza repetiram na Fa-
culdades Integradas de Botucatu (UNIFAC), no dia
6 de junho, a palestra que ministraram em São Paulo Profissionais presentes na palestra do Prof. Marcos Falopa, na sede do CREF4
(abril) sobre o tema Iniciação ao futebol para crianças
de 3 a 6 anos. O diferencial oferecido foi a parte prática.
O evento contou também com o apoio da Secretaria de
Esportes, Lazer e Turismo.
Eles passaram a experiência que têm em Sorocaba na
Escola de Futebol do São Paulo F. C. com a categoria
baby foot ou baseados na iniciação ao futebol. Segun-
do João, hoje a atividade física e o esporte concorrem
com a tecnologia, pois muitas crianças possuem tablet,
celular e afins, e os manuseiam melhor do que muitos
adultos e tirá-las desse mundo não é fácil. Com os
estudos que desenvolveram sobre a psicomotricidade,
conseguiram encaixar seu esquema de aula / treino /
iniciação ao futebol, com as necessidades das crianças
que perderam seus espaços lúdicos na rua, nos par-
Arquivo UNIFAC

ques e hoje, em sua maioria, moram em condomínios


com pais extremamente zelosos que não os deixam
experimentar todos os movimentos possíveis para as
suas idades, muitas vezes, por medo de que se machu- Os professores João Paulo Cavalcanti e Felipe Augusto de Souza na Faculdades
quem. Mas, o social também é desenvolvido quando Integradas de Botucatu

14 Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região


a criança precisa aprender como se comportar dentro

ciclo CREF4/SP do conhecimento


da quadra de futebol e com seus colegas. “Ai está o
grande objetivo de todo professor, tornar as crianças
mais saudáveis”, disse Prof. João.
Uma psicomotricidade mais trabalhada e estimulada
favorece o desenvolvimento de um esquema corporal
e facilita que a criança venha a ser esportista. Para cada
idade existem fundamentos físicos e técnicos a serem
trabalhados. São as fases sensíveis do desenvolvimen-
to. “Para cada fase teremos percepções que serão mais
trabalhadas e terão mais ganhos físicos. Estudamos a

Arquivo UNIFAC
fase e sugerimos que os interessados também estudem,
pesquisem e elaborem projetos viáveis para aplicação”,
argumentou Prof. Felipe.
Em Botucatu os palestrantes ofereceram a parte prática aos participantes

ATIVIDADES CIRCENSES

E
m 14 de junho o Prof. Ms. Adriano Rogé-
rio Celante falou sobre Atividades circenses
nas aulas de Educação Física, na sede do
CREF4, em São Paulo. Durante sua exposição fez
distinção entre circo, arte e atividade circense, jus-
tificando ser alguém que estuda a história do circo
e a arte circense, mas que não as vive.
Muitos historiadores discutem que a atividade cir-
cense (malabarismo, pirofagia, acrobacias, artes
teatrais, entre outras) acontece desde os primeiros
grupamentos e que o circo nasce na modernida-
de. Para alguns autores, as raízes do circo estão na
Grécia Antiga e no Império Egípcio, porque ali já
existiam atividades circenses que hoje são recapitu-
ladas do circo tradicional para o contemporâneo.
No século 20 esse circo moderno em transforma-
ção passa a ser “reinventado”, porque o mundo do
entretenimento achou no circo uma possibilidade. O Prof. Ms. Adriano Celante na sede do CREF4, em São Paulo
Em 1982 a escola nacional de circo se institui.
“Nessa época se vive o circo, com acadêmicos e ar-
tísticas tradicionais”, explicou.
Os profissionais de Educação Física vão trabalhar
com atividades circenses, que são aquelas que ante-
cedem o circo, coexistem no circo e hoje extrapo-
lam o circo. E a questão é, como os profissionais de
Educação Física se apropriam de um conhecimen-
to para poder trabalhar o circo dentro da Educação
Física como um todo e da Educação Física Escolar
como um algo específico? E foi respondendo a essa
Fotos: César Viégas

pergunta que a palestra do coordenador do Labo-


ratório de Estudo e Pesquisa em Arte e Cultura
Circense (LEPACC) da Escola Superior de Edu-
cação Física de Jundiaí (ESEF) transcorreu, encan-
tando a todos os presentes interessados na relação Adriano Celante: “Os profissionais de Educação Física vão trabalhar com
da Educação Física com as atividades circenses. atividades circenses”

Revista CREF4/SP • nº 42 • junho/julho/agosto 2014 • ano xv 15


JULHO
ciclo CREF4/SP do conhecimento

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

A
Profª Drª Margareth Anderáos participou do primeiro ciclo
do segundo semestre deste ano, com o tema Educação Física
Escolar, no dia 26 de julho, na sede do CREF4, em São Paulo.
“Temos de gostar de pessoas e nos importar com elas”, alertou a pro-
fessora que começou a dar aula em 1991. Para ela, na Educação Fí-
sica Escolar temos muito o que fazer. Mas quais são as características
que devemos levar em conta quando vamos pensar em planejamento?
“Primeiro precisamos saber quem são essas crianças. Se você planejou
atividades que a criança não vai poder realizar não adianta”, explicou.
Para ela, a escola deveria ser uma escola de símbolos, pois conhecer
é representar dentro de si o que está fora. Portanto, a nova tarefa é
oportunizar para a criança o maior número possível de experiências
A Profª Drª Margareth Anderáos na sede do CREF4, em São Paulo com as coisas que estão fora dela, para que possa apreender o mundo.
“Isso é representar o mundo dentro de si”, disse.
Citando por diversas vezes Piaget, a mestre em Pedagogia do Movimento e psicope-
dagoga, mostrou a todos como é importante que o professor tenha conhecimento
sobre os aspectos biopsicossociais da criança, para realizar um trabalho de qualidade e
conseguir obter resultados no que diz respeito ao seu desenvolvimento motor.

TOME NOTA
Em dezembro, Margareth Anderáos estará apresentando o tema Li-
Fotos: César Viégas

cenciatura e Bacharelado em Educação Física: especificidades na


formação e mercado de trabalho, no Anfiteatro I da UNESP –
Universidade Estadual Paulista de Presidente Prudente.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E PLANO DE NEGÓCIO


Os professores Na palestra, foram atividades, com melhor alcance dos
Denise Paneto Cerej,
Waldecir Paula Lima,abordados, através seus objetivos.
Luis Claudio Bossi ede uma apresentação O Processo de Administração Estraté-
Alexandre Demarchi
Bellan na UNIFAE,
sintética de modelo gica foi apresentado dividido em cinco
em São João da de planejamento es- fases, sendo elas: análise do ambiente e
Boa Vistatratégico e plano de a forma com que as organizações ava-
negócio, conjuntos liam o mercado em relação às forças
de premissas para competitivas. Nessa fase, citou as seis
desenvolver o pen- importantes forças macroambientais
samento estratégico, defendidas, entre outros autores, por
o processo de gestão Philip Kotler. Posteriormente, a análise
Arquivo UNIFAE

estratégica, a orien- setorial com Modelo das Cinco forças


tação para resultados Competitivas e a definição de grupo
e a capacidade de to- estratégico, baseado no livro Estratégia
mar decisões, a par- Competitiva, de Michael Porter.

F
oi realizado no dia 31, no Cen- tir de uma base de dados e opiniões Na 2ª fase estabeleceu as diretrizes orga-
tro Universitário das Faculdades de especialistas das áreas envolvidas, nizacionais; na 3ª, a formulação de uma
Associadas de Ensino (UNIFAE), que visam orientar os profissionais estratégia organizacional; na 4ª, a im-
em São João da Boa Vista, palestra para as escolhas do tipo ou nature- plementação da estratégia organizacio-
do Prof. Alexandre Demarchi Bellan, za do negócio, produtos, mercados, nal e na 5ª, os controles desenvolvidos
cujo tema foi Planejamento Estratégi- porte entre outras avaliações. E, con- para verificação do objetivo atingido,
co e Elaboração de Plano de Negócio sequentemente, como a empresa po- monitorando-os e avaliando os proces-
para a Área de Educação Física. derá ser estruturada para iniciar suas sos da administração estratégica.

16 Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região


Ciclo

agenda
CREF4/SP do Conhecimento

PROGRAMAÇÃO DO 4º TRIMESTRE DE 2014

INSCRIÇÕES
As inscrições para o Ciclo CREF4/SP do Conhecimento devem ser feitas no Portal CREF4/SP
www.crefsp.org.br. Para participar, no dia do evento, o Profissional de Educação Física deve levar
2 kg de alimento não perecível, que serão doados a uma entidade filantrópica.

SÃO PAULO
Local: CREF4/SP, Vale do Anhangabaú, 304, 3º andar, Centro – das 8h30 às 12h30
Data Tema Palestrante

OUTUBRO
11 A importância do conhecimento do Direito Desportivo para o Profissional Tadeu Corrêa
de Educação Física
18 Aspectos da genética relacionados ao treinamento, nutrição e performance esportiva Luiz Carlos Carnevali Júnior
NOVEMBRO
08 Atividade Física para Crianças e Adolescentes e a Influência do Esporte Contemporâneo Vânia Hernandes de Souza
29 Treinamento de força sem equipamentos Cauê Vazquez La Scala Teixeira

OUTRAS CIDADES
Data Cidade Local Parceria/Apoio Tema Palestrante

OUTUBRO
1º, às Santos UNIMES – Faculdade FEFIS-UNIMES Prescrição e periodização Mário Augusto
19h30 de Educação Física de e Secretaria de do treinamento de força em Charro
Santos (Av. Conselheiro Nébias, Esportes de Santos academias
536 – Encruzilhada)
29, às Ribeirão CUML – Centro Universitário CUML Atualidades sobre o Programa Maurício
19h30 Preto Moura Lacerda (Av. Dr. Oscar de Antidoping no Esporte de Arruda
Moura Lacerda, 1.500 – Campos
Jd. Independência)
NOVEMBRO
3 Presidente UNOESTE – Universidade do UNOESTE Atividade física para crianças e Vânia
Prudente Oeste Paulista (Rua José adolescentes e a influência do Hernandes
Bongiovani, 700) esporte contemporâneo de Souza
13, às Bauru FIB – Faculdades Integradas de FIB A importância do conhecimento do Tadeu Corrêa
9h00 Bauru (Rua José Santiago, 16-50, Direito Desportivo para
Vila São João do Ipiranga) o Profissional de Educação Física
13, às Bauru FIB – Faculdades Integradas de FIB Exercício físico e emagrecimento: Waldecir Paula
19h30 Bauru (Rua José Santiago, 16-50, aspectos metabólicos e Lima
Vila São João do Ipiranga) fisiológicos
DEZEMBRO
a Presidente Anfiteatro I da UNESP – UNESP Licenciatura e bacharelado em Margareth
definir Prudente Universidade Estadual Paulista Educação Física: especificidades Anderáos
na formação e mercado de trabalho

Revista CREF4/SP • nº 42 • junho/julho/agosto 2014 • ano xv 17


ATIVIDADE FÍSICA PARA CRIANÇAS E
agenda

A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO ADOLESCENTES E A INFLUÊNCIA DO ESPORTE


DO DIREITO DESPORTIVO PARA O CONTEMPORÂNEO
PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA Com os grandes eventos esportivos acontecendo no Brasil
O conhecimento do sistema jurídico desportivo é e o esporte de alto rendimento sendo amplamente divulga-
de suma importância para o Profissional de Educa- do pela mídia, a busca pela prática esportiva, entre crianças
ção Física que atua na área voltada aos graduados e adolescentes, como atividade física voltada à saúde e ao
em Educação Física, bem como para os Licencia- bem-estar físico, cognitivo, emocional e social, perdeu espa-
dos, quando do desenvolvimento de suas atividades ço para o treinamento esportivo especializado e a descoberta
laborais. Tais procedimentos vão auxiliá-los quan- de talentos. Assim, o objetivo da palestra é discorrer sobre
do estiverem envolvidos de alguma forma com a as influências, os benefícios, as dificuldades e os desafios
Justiça Desportiva, tanto em relação às entidades frente às mazelas do esporte contemporâneo e propor ações
de administração desportiva, nos níveis federal e pedagógicas para resgatar a prática esportiva como uma ati-
estadual, bem como em relação às secretarias de vidade divertida, prazerosa e benéfica para a saúde e para o
Educação e de Esportes nos mesmos níveis. desenvolvimento integral das crianças e adolescentes.

Tadeu Corrêa (CREF 001086/G/ Vania Hernandes de Souza (CREF


SP) é formado em Educação Fí- 016382-G/SP) é ex-atleta de basquetebol
sica e Técnicas Desportivas e em da Seleção Brasileira e importantes clubes
nacionais. É mestre pela Universidade São

Arquivo Pessoal
Direito. Especialista em Direito
César Viégas

(UNG), em Direito Penal Militar Judas Tadeu (USJT) em Intervenções Psi-


(UNG) e em Docência do Ensi- cológicas e Pedagógicas no Esporte e na
no Superior (UNG). Professor de Atividade Física, pós-graduada em Gestão
Educação Física da Prefeitura Municipal de Guaru- e Metodologia em EAD e graduanda em Pedagogia. Coor-
lhos e de Direito e Educação Física da UNG. Advo- denadora do projeto social Educando Através do Esporte
gado. Professor de cursos de Árbitros e Técnicos de (basquetebol), pedagoga do Craque do Amanhã (futebol) e
Futsal. Ex-árbitro de Futsal. Membro da Comissão técnica / educadora de basquetebol no projeto de Iniciação
Disciplinar da Federação Paulista de Futebol de Sa- e Formação Esportiva do Colégio Uirapuru.
lão. Ex-diretor jurídico da Federação Internacional
de Capoeira. Conselheiro do CREF4.
TREINAMENTO DE FORÇA SEM
EQUIPAMENTOS
ASPECTOS DA GENÉTICA RELACIONADOS AO Apesar de o Brasil ser o segundo país do mundo
TREINAMENTO, NUTRIÇÃO E PERFORMANCE em quantidade de academias, pouco mais de 3%
ESPORTIVA da população brasileira frequenta esses ambientes.
A palestra versará sobre a relação entre o DNA e o desempenho Considerando a relevância da força muscular para a
no treinamento; genética da obesidade humana, exercício e nu- saúde e aptidão funcional, é fundamental que pro-
trição; detecção de polimorfismos e suas implicações no exercício fissionais de Educação Física dominem ferramen-
e nutrição; nutrigenômica aplicada ao esporte; o papel dos testes tas alternativas que possibilitem a aplicação dos
de detecção de polimorfismos e a prescrição de treinamento. exercícios resistidos em situações nas quais não se
dispõe de locais e equipamentos específicos, man-
Luiz Carlos Carnevali Júnior (CREF tendo eficiência e segurança na atividade. Assim, a
014212-G/SP) é doutor pelo Instituto de palestra visa discutir tais ferramentas alternativas,
Ciências Biomédicas da Universidade de enfatizando aspectos técnicos e científicos.
São Paulo (ICB-USP). Realizou seu dou-
Arquivo Pessoal

torado em parceira com as universidades Cauê Vazquez La Scala Teixeira


de Potsdam (Alemanha) e de Montreal (CREF 042574-G/SP) é mestran-
(Canadá). Coordenador do curso de Edu- do em Ciências da Saúde (UNI-
Arquivo Pessoal

cação Física da Faculdade Anhanguera. Professor convida- FESP), especialista em Fisiologia


do de cursos de pós-graduação e eventos por todo o Bra- do Exercício (UNIMES) e em
sil; coordenador do curso de pós-graduação em Nutrição Treinamento de Força (UNI-
Desportiva do EPAP (Portugal). Coordenador de cursos SANTA). Docente e palestrante
de pós-graduação em Educação Física e Nutrição das uni- convidado de diversos cursos de especialização,
versidades Estácio de Sá, UniFMU, UNIFAE, FEFISA e extensão universitária, congressos e eventos por
USCS. Consultor técnico e criador do Programa de Ema- todo o país. Chefe da Seção de Avaliação Física
grecimento 2.0 da rede Bioritmo de academias. Diretor da Prefeitura de Santos. Autor de 5 livros sobre
da Science Systems, consultoria esportiva e treinamento. treinamento de força, funcional e personalizado.
Revisor de periódicos. Autor de livros na área.

18 Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região


PRESCRIÇÃO E PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO LICENCIATURA E BACHARELADO

agenda
DE FORÇA EM ACADEMIAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA:
ESPECIFICIDADES NA FORMAÇÃO
Estudos recentes demonstram que o treinamento periodizado apresenta resulta-
E MERCADO DE TRABALHO
do em maior amplitude que o treinamento não periodizado. Mas, ainda assim, é
difícil encontrar profissionais que fazem uso destas estratégias por entender que Na consideração das mudanças ocorridas na
são muito trabalhosas e complicadas. Assim, a palestra visa descrever montagens legislação no que se refere aos cursos de for-
de treinamentos que potencializem os resultados e sejam aplicáveis. O Profissio- mação na área da Educação Física, há espe-
nal de Educação Física que sabe organizar um treinamento periodizado tem mais cificidades que devem ser consideradas para
ferramentas para poder atingir os melhores resultados com seus clientes. a ocupação de mercado de trabalho, que se
ampliou consideravelmente. A discussão da
Mário Augusto Charro (CREF 000139-G/SP) é mestre temática auxilia no entendimento do que es-
em Biotecnologia e especialista em Musculação. Professor perar dos cursos de formação e do Mercado
na USCS e FMU e coordenador de cursos de pós-graduação de Trabalho em potencial para os Egressos.
da FMU, FEFISA, USCS e UNIFAE. Autor de livros sobre
César Viégas

musculação, avaliação física, biomecânica e treinamento de Margareth Anderáos


força. Conselheiro do CREF4. (CREF 000076-G/SP) é
doutora em Ciências dos
Esportes, mestre em Pe-

César Viégas
dagogia do Movimento,
ATUALIDADES SOBRE O PROGRAMA ANTIDOPING NO Psicopedagoga e avalia-
ESPORTE dora de cursos superiores
de Educação Física. Coordenou durante 14
Tema muito atual e pouco conhecido do Profissional de Educação Física.
anos cursos de Licenciatura e Bacharelado
Depois da criação da Agência Mundial Antidoping e da regulamentação
em Educação Física no Estado de São Pau-
sobre controle de doping nos esportes, os atletas que praticam esportes
lo. Professora de Crescimento e Desenvolvi-
Olímpicos e não Olímpicos passaram a submeter-se a controles de doping.
mento Humano. Conselheira do CREF4.
Há uma grande falta de conhecimento por parte de atletas, treinadores,
preparadores físicos e profissionais de Educação Física, em geral, sobre o as-
sunto, que é de crucial importância para o esporte de alto nível nos dias de
hoje, com destaque para os esportes que compõem o programa Olímpico.
INTERAJA COM
Maurício de Arruda Campos (CREF 002597-G/
SP) é diretor da Comissão Antidoping da Federação O CREF4/SP
Internacional de Fisiculturismo e Fitness (IFBB) para
os 189 países afiliados. Diretor da Associação Brasi-
Arquivo Pessoal

leira de Estudos e Combate ao Doping (ABECD).


Oficial de Controle de Doping em Olimpíadas, Pan-
-Americanos e Sul-Americanos desde as Olimpíadas
de Sydney 2000 e nos campeonatos mundiais de Fisiculturismo nos
últimos 10 anos. Palestrante em mais de 40 países. Autor do manual
IFBB Anti-Doping Guide publicado em cinco línguas.

EXERCÍCIO FÍSICO E EMAGRECIMENTO: ASPECTOS


www.crefsp.org.br
METABÓLICOS E FISIOLÓGICOS
A palestra tem como objetivo discutir alguns aspectos relevantes da prática dos
diversos volumes e intensidades do exercício físico agudo e crônico relacionados
ao funcionamento do metabolismo dos lipídios e ao processo de emagrecimento.

Waldecir Paula Lima (CREF 000686-G/SP) é mestre e doutor


em Ciências pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP e boletim informativo
especialista em Fisiologia do Exercício (EPM/UNIFESP). Pro-
fessor Titular e membro do Comitê de Ética em Pesquisa do
César Viégas

Instituto Federal de São Paulo (IFSP). Coordenador e profes-


sor convidado de cursos de pós-graduação oferecidos pela USP,
UniESTÁCIO, UNIFAE, USCS, FMU, FEFISA, FEFISO, en- /cref4saopaulo
tre outras. Membro da Comissão Científica de periódicos. Autor de livros sobre li-
pídios, exercícios, emagrecimento, treinamento, biologia, bioquímica e nutrição es-
portiva. Conselheiro e membro titular da Comissão Especial de Saúde do CREF4.
Revista CREF4/SP • nº 42 • junho/julho/agosto 2014 • ano xv 19
COLAÇÃO E PREMIAÇÃO
colação de grau

O CREF4 está à disposição das Instituições de Ensino Superior que queiram entregar as Cédulas de Identidade Profis-
sional – CIPs para seus formandos na cerimônia de Colação de Grau.
Informações: Departamento de Registro – Setor Pessoa Física: (11) 3292-1700 / colacoes_registropf@crefsp.org.br

SANTA FÉ DO SUL GUARULHOS


6 DE JUNHO 29 DE JULHO
FUNEC – FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA UNG – UNIVERSIDADE DE GUARULHOS
DE SANTA FÉ DO SUL Participação do conselheiro José Medalha e da funcioná-
Participação do conselheiro Antonio Lourival Lourenço ria Aline Hermes Benites
Prêmio de Mérito Acadêmico “A colação é um momento de celebração e conquista tanto
Andreia Nami Sato Guariente para os formandos como para seus familiares, que vibram e
(Bacharelado) acompanham todas as lutas de cada um”, afirmou a Profª.
Ms. Fernanda Regina Pires, diretora do curso de Educação
Física. Além disso, segundo ela, é imensa a satisfação e a
alegria dos alunos em concluir o curso, já com o seu regis-
Andreia Guariente e tro no Conselho efetivado, pois muitos já se formam com
Antonio Lourenço propostas de trabalho na área. “Agradeço ao CREF4 por,
O conselheiro Antonio Lourival Lourenço participou da mesa mais uma vez, contribuir com os nossos alunos e, tam-
principal da solenidade de colação do grau da FUNEC, com as bém, ao Prof. Medalha pela participação em nosso even-
demais autoridades convidadas. Na oportunidade, a presença do to. O professor é
representante do CREF4 foi enaltecida. uma referência e
Prof. Alirio Gonçalves da Silva, coordenador dos cursos de Educação foi uma imensa
Física da FUNEC, explicou que o curso das Faculdades Integradas alegria tê-lo co-
de Santa Fé do Sul forma profissionais de Educação Física, licencia- nosco”.
dos e bacharéis, que estão atuando em vários estados do Brasil e até Para o conselhei-
no exterior. No dia 6 de junho, 36 alunos concluíram o curso de ro José Medalha,
Bacharelado, após receberem o diploma da Licenciatura, sendo que a sua presença
alguns já foram aprovados em concursos públicos, outros iniciarão teve um caráter
suas atividades profissionais em academias e escolas, e um grupo, já afetivo, já que foi Turma de formandos com suas Cédulas de
empregado, retornará à sua cidade e/ou estado de origem. responsável pelo Identidade Profissional
primeiro projeto
Pedagógico do
curso, bem como
seu primeiro co-
ordenador. “Foi Fotos: Arquivo UNG
uma satisfação
Fotos: Arquivo FUNEC

imensa retornar
e verificar o cres-
cimento da insti-
tuição como um Da esq. p/a dir., José Messias Rodrigues da
Silva, Fernanda Regina Pires, José Medalha
Conselheiro do CREF4 e o corpo docente da FUNEC todo”, concluiu. (CREF4) e Neilton Moura

MÉRITO ACADÊMICO EM EDUCAÇÃO FÍSICA


O Prêmio CREF4/SP de Mérito Acadêmico é outorgado aos alunos destaque de Licenciatura e de Bacharelado em Edu-
cação Física de cada Instituição de Ensino Superior – IES do Estado de São Paulo. A premiação se dá mediante parceria
entre a IES e o CREF4 e conta com a presença de um representante do Conselho.
Informações: (11) 3292-1700 / crefsp@crefsp.org.br

20 Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região


“POR UMA EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA”

reflexão
Quantas vezes os professores não se deparam com a seguinte situação: “Uma turma
numerosa de alunos e, dentre estes, alunos com deficiência, quer seja ela mental, física,
cognitiva, afetiva ou motora. O que fazer para que estes interajam de forma natural com os
outros e vivenciem e assimilem os conteúdos propostos nas aulas?”

A
partir das transformações e en- “Educação Física adaptada é uma área
tendimento na construção da da Educação Física que tem como ob-
Educação Física, destacam-se jeto de estudo a motricidade humana
como consequência deste processo as para as pessoas com necessidades edu-
confusões terminológicas e conceitu- cativas especiais, adequando metodolo-
ais quanto à Educação Física destinada gias de ensino para o atendimento às
ao atendimento da pessoa com defici- características de cada pessoa com
ência. Em geral, denominações como deficiência, respeitando suas di-
Educação Física corretiva, Educação ferenças individuais”. Necessi-
Física especial e Educação Física adap- dades especiais ou necessidades
tada, são termos encontrados e atribu- educativas especiais podem ser
ídos ao atendimento desta população, entendidas como ações ou situ-
sendo que Educação Física adaptada ações que caracterizam desvanta-
apresenta-se como o termo mais utili- gem do indivíduo, temporária ou per-
zado em ambiente acadêmico. Segundo manente, causada pela diferença entre
os autores SILVA e CRUZ (2005), estas seu desempenho, suas expectativas e as
distorções conceituais geralmente refle- do grupo a que pertence, nos aspectos
tem na formação profissional e, muitas biológicos, psicológicos e sociais.

Thinkstock
vezes, na elaboração de programas e nos Por mais que percebamos avanços no
planos de ação destinados a estes indiví- campo de atuação profissional definido
duos, considerando que a produção de pela Educação Física, não podemos per-
conhecimentos acerca desta área depen- der de vista a distância que persiste em
de diretamente das discussões e do en- se manter entre o conhecimento pro-
tendimento de seus diferentes aspectos. duzido academicamente e os serviços
Os conteúdos da Educação Física adap- ofertados para pessoas com deficiência.
tada não se diferenciam da Educação No que diz respeito à preparação para
Física, porém, envolvem um processo o exercício profissional em Educação
de planejamento e de ação docente com Física, oferecida em nível de graduação,
o objetivo de atender às necessidades de o envolvimento das demais disciplinas
seus educandos. Observa-se que uma que compõem o referido curso dentro
ação pedagógica centrada no aluno tor- das discussões relativas ao atendimen-
na-se evidente e necessária no desenvol- to prestado a alunos com deficiência,
vimento da Educação Física adaptada, colabora para adensar a competência Referências bibliográficas
configurando sua inserção e efetivação profissional almejada (CRUZ, 2001).
CRUZ, G.C. Formação profissional em Educação
em ambiente educacional. Do ponto de vista do oferecimento de Física à luz da inclusão. In: Congresso Brasileiro
É muito importante e necessário respeitar um serviço de qualidade, a Educação de Atividade motora adaptada. Curitiba:
SOBAMA, 2001.
as limitações, sem esquecer-se de valorizar Física deve assumir a responsabilidade
e enfatizar as potencialidades do educan- para que os objetivos estabelecidos se- CRUZ, G.C. Formação Continuada de Professores
do, possibilitando-lhe oportunidades de jam alcançados. Neste sentido, guardar de educação física em ambiente escolar inclusivo.
Campinas, Universidade Estadual de Campinas,
superar desafios. As ações que permeiam coerência entre objetivos, métodos e Tese de Doutorado. Faculdade de Educação
qualquer processo educativo, no qual princípios norteadores da intervenção Física, 2005.

está inserida a Educação Física adapta- profissional é imprescindível para uma DUARTE, E.; WERNER,T. Conhecendo um pouco
da, devem considerar o aluno como um educação inclusiva. mais sobre as deficiências. In: Curso de atividade
física e desportiva para pessoas portadoras de
ser em processo de crescimento e de de- deficiências: educação à distância. Rio de Janeiro:
senvolvimento, vivenciando o processo Conselheiro Rodrigo Nuno Peiró ABT: UGF, 1995, v. 3.
ensino-aprendizagem em diferentes Correia – CREF 025699-G/SP SILVA, R.F. A ação do professor de ensino superior
etapas, quer seja por sua individuali- Presidente da Comissão de Educação Física na educação física adaptada: construção mediada
dade, por suas necessidades, por suas Escolar e membro das comissões de Ética pelos aspectos dos contextos históricos, políticos
e sociais. Campinas, Dissertação de mestrado.
expectativas ou por seus interesses. Profissional, de Comunicação e Marketing, Universidade Estadual de Campinas. Faculdade
Para DUARTE e WERNER (1995), a e de Documentação e Informação de Educação Física, 2005.

Revista CREF4/SP • nº 42 • junho/julho/agosto 2014 • ano xv 21


PASSO A PASSO DA FISCALIZAÇÃO
fiscalização

DE ESTABELECIMENTOS
A Resolução CREF4/SP nº 64/2012, que dispõe sobre o Manual de Procedimentos do
Departamento de Orientação e Fiscalização do CREF4/SP, na sua Seção III, artigos de
29 a 35, especifica como os estabelecimentos devem ser inspecionados

A
fase de inspeção inicia-se com os suas dependências;
procedimentos de localização das V - esclarecimento prestativo de todas Uma vez localizado o endereço
entidades ou endereços indicados as dúvidas apresentadas pelas pessoas da entidade a ser fiscalizada con-
no roteiro de visitas pelos Agentes de contatadas em razão da fiscalização, so- forme informado no roteiro de
Orientação e Fiscalização. Para a reali- bre irregularidades verificadas ou sobre visitas, caso o estabelecimento
zação dessa fase, o CREF4 providencia, o exercício profissional da Educação Fí- se encontre fechado, o Agente
dentro do possível, a melhor estrutura sica enquanto atividade regulamentada. preencherá relatório de visita
de auxílio aos Agentes para localização Constitui prerrogativa circunstanciado, inserindo in-
de endereços e rotas de fiscalização, in- funcional dos Agentes o formações detalhadas sobre a
clusive, de investimento em tecnologias ocorrência.
de informação e comunicação. livre acesso às dependências
O Agente também registrará a
O Agente, antes de iniciar a fiscaliza- de qualquer estabelecimento fiscalização por meio de fotogra-
ção, checa no relatório do sistema de ou entidade prestadora fias do imóvel.
dados do Conselho se a entidade já foi de serviços estabelecidos No caso, o relatório de visita
objeto de fiscalização anterior e verifi- produzido conterá, sempre que
ca os tipos de autuações, para fins de
no artigo 3º da
possível, depoimento de vizi-
constatação de reincidência ou outra Lei Federal nº 9.696/98. nhos ou qualquer outra testemu-
situação relevante. Caso a entidade não As informações prestadas pelo Agente du- nha que ateste a atual condição
conste no relatório do sistema de dados rante a fase de inspeção devem objetivar da entidade fiscalizada mediante
do Conselho, o Agente deverá formular sempre o pleno esclarecimento do fiscali- informações mais específicas de
consulta ao Departamento de Fiscaliza- zado ou interessado, baseadas em disposi- interesse do CREF4.
ção via telefone ou qualquer outro meio ções legais ou em orientações oficialmen-
determinado pela Coordenação. te divulgadas pelo CREF4/SP, devendo o
Localizado o endereço constante do ro- Agente tratar o cidadão sempre com civi-
teiro de visitas, no qual deverá ser rea- lidade e rigoroso formalismo. Caso haja resistência por parte
lizada a fiscalização, o Agente promove Salvo na ocorrência de flagrante exercí- do responsável pelo estabeleci-
a abordagem dos responsáveis pelo esta- cio ilegal da profissão ou outra infração mento a ser fiscalizado em au-
belecimento, de acordo com os seguin- penal, o Agente não interromperá a in- torizar a entrada ou o exercício
tes procedimentos básicos: tervenção profissional sem a autorização pleno da fiscalização, o Agente
I - apresentação perante o responsável da específica do coordenador da Fiscaliza- acionará auxílio policial, em
entidade, ou quem lhe faça as vezes, in- ção, devendo preferencialmente aguar- virtude do prescrito nos artigos
formando o seu nome e a sua função de dar o término da aula em curso para ini- 329 e 330 do Código Penal,
Agente de Orientação e Fiscalização do ciar a abordagem ao fiscalizado. ou qualquer outra previsão legal
CREF4, juntamente com a apresentação Na ausência do responsável técnico da aplicável ao caso específico.
da carteira de identidade funcional; entidade, o Agente requisitará alguém
II - solicitação para adentrar nas depen- para acompanhá-lo na inspeção, ou ain-
dências do estabelecimento, para fins da, na ausência de qualquer outra pes-
exclusivos de inspecionar, com base na soa, cumprirá seu dever funcional ainda
legislação aplicável, as atividades pro- que desacompanhado. Encerrada a inspeção do estabele-
fissionais da Educação Física eventual- Caso o fiscalizado alegue estar ampara- cimento, se o Agente não identifi-
mente exercidas no local; do por decisão judicial capaz de impe- car qualquer infração à legislação
III - requisição de identificação dos dir o exercício da fiscalização, o Agente que regulamenta a profissão da
profissionais de Educação Física que solicitará a apresentação do documento Educação Física, providenciará a
atuam no local; de identidade do fiscalizado que com- lavratura de Termo de Visita, co-
IV - identificação de eventuais irregu- prove tal situação, e, se necessário, da lhendo assinatura do responsável
laridades praticadas pela administração decisão judicial mencionada, devendo, pela entidade e fornecendo-lhe
do estabelecimento ou pelos profissio- em caso de dúvidas, contatar a Coorde- cópia do documento.
nais de Educação Física que atuem em nação do Departamento.
22 Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região
PESSOA JURÍDICA:

registro
OBRIGATORIEDADE DO REGISTRO
De acordo com a Lei Federal nº 6.839/1980, é obrigatório o registro das entidades prestadoras
de serviços nos órgãos competentes para a fiscalização do exercício das profissões

T
odas as pessoas jurídicas estabelecidas no Estado de
São Paulo que oferecerem serviços nas áreas de ati-
vidades físicas e/ou desportivas devem se registrar IMPORTANTE
junto ao CREF4/SP, seguindo o disposto na Resolução As empresas deverão, obrigatoriamente, manter um
CREF4/SP nº 067/2012. Profissional de Educação Física, devidamente habili-
Empresas cujo objeto social ou atividades estejam ligados a ativi- tado e registrado no CREF4, como Responsável Téc-
dades físicas desportivas e similares, têm responsabilidades e com- nico pelas atividades físicas desenvolvidas pela empre-
promissos com a sociedade no que se refere à qualidade, segurança
sa, conforme Resolução CONFEF nº 134/2007.
e atendimento na área da Educação Física, tais como: academias,
clubes, assessoria e consultoria esportivas e desportivas etc..

COMO REGISTRAR A EMPRESA? (com ônus de anuidade)


É preciso estar atento aos requisitos para a efetivação do registro novo.
Documentos necessários:
A. Requerimento de Registro de Pessoa Jurídica, em ATENÇÃO
impresso próprio do CREF4, devidamente preenchi-
do, datado e assinado; Todos os formulários disponíveis no site www.
B. Cópia autenticada da documentação de constituição, crefsp.org.br, deverão ser devidamente preen-
devidamente registrada em órgão competente, confor- chidos, datados e assinados pelo Responsável
me o caso: Técnico e pelo(s) Representante Legal(is).
• Contrato Social de Constituição e respectivas altera-
ções vigentes ou;
• Requerimento de Empresário Inicial e respectivas
alterações vigentes ou; IMPORTANTE OBSERVAR
• Estatuto Social e Atas (vigente) referentes à eleição
e posse dos atuais representantes legais, e à criação • O correto preenchimento do nome e do nú-
de filiais. mero de registro dos profissionais, pois deverão
C. Cópia atualizada do Comprovante de Inscrição constar conforme Cédula de Identidade Profis-
junto ao CNPJ; sional (CIP);
D. Termo de Responsabilidade Técnica, em impresso • O preenchimento integral dos campos confor-
próprio do CREF4, devidamente preenchido, data- me os atos constitutivos;
do e assinado; • Formulários rasurados, incompletos ou com in-
E. Quadro Técnico, em impresso próprio do CREF4, devi- consistência de dados não serão aceitos;
damente preenchido, datado e assinado (em duas vias); • O registro da empresa não será realizado, caso
F. Relação de Atividades, em impresso próprio do haja outra empresa registrada no CREF4 no
CREF4, devidamente preenchido, datado e assinado; mesmo endereço;
G. Comprovante original de pagamento de inscrição • Deferido o pedido de registro, o CREF4 emitirá
(somente será aceito o comprovante e não o agenda- o Certificado de Registro com validade mínima
mento de pagamento), acompanhado do respectivo de um ano, conforme Portaria CREF4/SP nº
boleto bancário. O simples agendamento bancário 558/2012.
não comprova o pagamento da taxa.

Revista CREF4/SP • nº 42 • junho/julho/agosto 2014 • ano xv 23


COMO REALIZAR O RECADASTRAMENTO?
registro

O recadastramento de Pessoa Jurídica junto ao CREF4 deve ser realizado,


preferencialmente, durante os dois meses que antecedem a data de vencimento do
Certificado de Registro, ou sempre que houver alteração do Responsável Técnico ou
alteração no contrato social (Razão Social ou Endereço).
A entidade deve providenciar a entrega, pessoalmente (na
sede ou nas Unidades Móveis de Atendimento), ou via IMPORTANTE OBSERVAR
correios, dos seguintes documentos:
A. Ficha de Recadastramento, em impresso próprio • O correto preenchimento do nome e do nú-
do CREF4, devidamente preenchida, datada e as- mero de registro dos profissionais, pois deverão
sinada; constar conforme Cédula de Identidade Profis-
B. Termo de Responsabilidade Técnica, em impresso sional (CIP);
próprio do CREF4, devidamente preenchido, datado • O preenchimento integral dos campos confor-
e assinado; me os atos constitutivos;
C. Quadro Técnico, em impresso próprio do CREF4, • Formulários rasurados, incompletos ou com in-
devidamente preenchido e assinado (em duas vias); consistência de dados não serão aceitos;
D. Relação de Atividades, em impresso próprio do • Deferido o pedido de recadastramento, o CREF4
CREF4, devidamente preenchido, datado e assi- emitirá o Certificado de Registro com validade mí-
nado; nima de um ano, conforme Portaria CREF4/SP
E. Cópia autenticada de alteração contratual (se houver) nº 558/2012.
ou cópia autenticada das atas vigentes de eleição e pos-
se da atual Diretoria (se for o caso).

COMO CADASTRAR ÓRGÃOS PÚBLICOS? (sem ônus de anuidade)


Em cumprimento à Resolução CREF4/SP nº 34/2006, é necessário o cadastramento de
órgãos públicos que ofereçam serviços no campo das atividades físicas e esportivas.
(O CREF4 cadastra apenas PREFEITURAS nessa condição).
Documentos necessários: de Identidade Profissional dentro do
A. Requerimento de Cadastro de Órgãos Públicos, em prazo de validade, bem como estar qui-
impresso próprio do CREF4, devidamente preenchi-
do, datado e assinado; te com a situação financeira perante o
B. Documento que indique o representante legal da entidade; CREF4.
C. Cópia atualizada do Comprovante de Inscrição junto G. Relação de Atividades, em impresso próprio do
ao CNPJ; CREF4, devidamente preenchido datado e assinado;
D. Termo de Responsabilidade Técnica, em impresso H. Relação dos Locais onde as atividades são desenvol-
próprio do CREF4, devidamente preenchido, datado vidas, em impresso próprio do CREF4, devidamente
e assinado; preenchido, datado e assinado.
E. Quadro Técnico, em impresso próprio do CREF4, • Atentar para o preenchimento do nome e do núme-
devidamente preenchido, datado e assinado (em ro de registro dos profissionais, pois deverão constar
duas vias); conforme Cédula de Identidade Profissional (CIP);
Vale ressaltar que todo Profissional de • Preencher integralmente os campos conforme os
atos constitutivos;
Educação Física relacionado no Qua- • Observar que não haja rasuras no requerimento,
dro Técnico deve estar com a Cédula bem como dados incompletos ou inconsistentes.

24 Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região


registro
COMO REALIZAR A BAIXA / CANCELAMENTO DE REGISTRO?
A Pessoa Jurídica que deixar de oferecer e/ou prestar serviços de atividades físicas,
desportivas e similares, seja por encerramento, interrupção temporária das atividades
ou mudança de objetivo social, deverá solicitar baixa / cancelamento do respectivo
registro junto ao CREF4.
Documentos necessários:
A. Solicitação de Baixa / Cancelamento de Registro, em IMPORTANTE
impresso próprio do CREF4, devidamente preenchido e
assinado; Caso a empresa não informe ao Conselho
B. Cópia autenticada da documentação que justifique o pedido; o encerramento das atividades as anuida-
C. Certificados de Registro recebidos enquanto a entidade este- des continuarão sendo geradas.
ve registrada.

VISTO PRÉVIO
Conforme Resolução CREF4/SP nº 4048/2008, o CREF4 procederá ao visto dos
Contratos Sociais Iniciais, Alterações Contratuais, Estatutos, Atas, Listas de Presença e
demais documentos, quando da solicitação do Visto Prévio exigido pelos Cartórios de
Notas de Títulos do Estado de São Paulo.
Documentos necessários:
A. Requerimento de Visto Prévio, em IMPORTANTE
impresso próprio do CREF4, devi-
damente preenchido e assinado; • Deverá constar, nos documentos a serem vistados, cláusula que ga-
B. Originais dos documentos que ranta a existência de um Responsável Técnico devidamente regis-
irão receber o Visto, na quantidade trado no CREF4, exemplo: “Informamos que a responsabilidade
de vias necessárias; técnica pelos serviços prestados está a cargo de um profissional de-
C. Cópia simples de cada documento vidamente registrado no CREF4”;
que irá receber o Visto, para arqui- • O Responsável Técnico deverá estar quite com suas obrigações
vo no CREF4; estatutárias (cadastral, financeira e ética) junto ao CREF4;
D. Cópia da Cédula de Identida- • Será cobrado, por meio de boleto bancário, a taxa de R$ 19,00 (de-
de Profissional do Responsável zenove reais), referente ao conjunto de documentos a receber o Visto
Técnico (dentro do prazo de va- Prévio, excetuando-se as vias que permanecerão arquivadas no CREF4.
lidade).

RESPONSABILIDADE TÉCNICA: AFASTAMENTO / DESLIGAMENTO


O profissional que deixar de exercer a função de Responsabilidade Técnica na empresa,
deverá encaminhar formulário de Afastamento / Desligamento de Responsabilidade
Técnica devidamente preenchido, datado e assinado.
Conforme Resolução CONFEF nº 134/2007, o exer-
cício da função de Responsável Técnico cessa pela bai- IMPORTANTE
xa, a qual é processada pelo respectivo CREF, quando
solicitada, por escrito, pelo Profissional de Educação O Responsável Técnico que deixar de exercer a
função deverá comunicar o fato ao CREF corres-
Física ou pelo estabelecimento, cancelada a inscrição pondente, no prazo máximo de 15 (quinze) dias,
do Profissional de Educação Física ou registro do esta- para que seja procedida a respectiva baixa. (Reso-
belecimento ou pelo impedimento do Profissional para lução CONFEF nº 134/2007)
o exercício da profissão.

Revista CREF4/SP • nº 42 • junho/julho/agosto 2014 • ano xv 25


ÉTICA PROFISSIONAL SE ENSINA?
ética

Todo comportamento que infringe o Código de Ética Profissional é antiético

O QUE É ÉTICA? ÉTICA


PESSOAL

S
egundo a filósofa Marilena Chauí, a É centrada
palavra ética vem de duas palavras nas questões
gregas: éthos, que significa “o caráter dos valores como a
de alguém”, e êthos, que significa “o con- realização humana nos
junto de costumes instituídos por uma so- campos da especulação, da
ciedade para formar, regular e controlar a
afetividade, das finanças e
conduta de seus membros”1.
Para o economista Eduardo Giannetti, éti- da excelência como um
ca é uma dimensão da experiência huma- fim em si mesmo.
na que permite mudar aquilo que pode É intertem-
ser diferente do que é2. Ele explica que o poral – A vida
metabolismo do corpo não pode ser mu- não é uma sucessão de
dado porque as funções vitais estão presas momentos isolados e o crivo da
a leis naturais, que independem de escolha reflexão permite contemplar o
consciente, pois ninguém escolhe “como arco da existência em seu con-
digerir” o alimento ingerido. No entanto, ÉTICA junto (uma estrutura invisível
relacionar-se no mundo requer escolher
opiniões e comportamentos que podem CÍVICA que confere um sentido no
qual uma realização é
mudar os resultados advindos deles, como,
por exemplo, decidir comer alimentos sau- alcançada).
Refere-se à questão da
dáveis, ou não.
convivência humana e
Com a frase de Sócrates (399 a.C.), “uma
vida não examinada não vale a pena ser vi- das regras que estabele-
vida”, Gianetti explica a necessidade de se cem os parâmetros para
refletir sobre ética para viver uma existência uma boa sociedade.
digna. Para ele, dentre as grandes áreas da
ética na história da filosofia ocidentais, duas
são principais:

O QUE É ÉTICA PROFISSIONAL? COMO SE ENSINA (E SE APRENDE) ÉTICA


PROFISSIONAL?
Viver em sociedade requer compatibilizar os interesses Segundo o educador português José Pacheco (Pontífice
pessoais com aqueles do grupo ao qual se pertence. Solu- da Escola da Ponte), o processo ensino-aprendizagem se
cionar conflitos e evitar a destruição do próprio grupo se dá principalmente por meio da “ensinagem” porque, in-
torna menos difícil quando um mínimo de acordo sobre dependentemente dos estilos de aprendizagem dos alunos
quais devem ser as regras são estabelecidos antecipada- (adultos ou menores), é o comportamento do educador
mente. Para compatibilizar projetos de vida em conjunto, que ensina, veladamente, aspectos invisíveis de valores
o padrão ético de conduta é sempre definido socialmente. e ética. Para ele, os alunos aprendem muito mais por
Por isso, toda profissão tem regras formalizadas que são observar o comportamento de quem os ensina. Os es-
comuns a todos e, no caso da Educação Física, elas se tudantes sempre imitam mais o que o educador (ou pais)
constituem no Código de Ética Profissional do Sistema faz do que aquilo que lhe “dizem” que seja necessário fazer
CONFEF/CREFs. Quando regras acordadas são quebra- (mas que por algum motivo o “ensinante” não faz ou não
das, reconhece-se ter havido transgressão, caracterizando- fez). Informação riquíssima que deve ser posta em prática
-se, assim, o comportamento como antiético. principalmente quando se pensa em ensinar ética.

Referências bibliográficas
1. Chauí, M. Convite à Filosofia. Ed. Ática;
2. Giannetti, E. Ética na Profissão. Café
Filosófico, série Ética. Realização CPFL e
TV Cultura (Youtube).

26 Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região



ÉTICA NA PROFISSÃO

ética

A ética é intrínseca, quando se pensa a partir de uma perspectiva familiar, e cívica, quando se pensa em termos coletivos. Cada
indivíduo, portanto, a vê, apesar das leis e normas, também de acordo com o que viveu e aprendeu no decorrer da sua vida. A
seguir, comentários de alguns conselheiros da Comissão de Ética Profissional sobre a ética em diversos momentos.

D
os recados e conselhos de meu saudoso pai, eu guar- qual a Ética e a Educação dos profissionais que os orien-
do: ‘Se pedir dinheiro emprestado na praça e pagar, tam estão presentes, superando até mesmo a própria dis-
sempre vai ter crédito’. Acredito piamente que o su- puta inerente à competição.
cesso que tive na vida se deu por sempre trabalhar dando


Marcio Tadashi Ishizaki
exemplos éticos. Contrariei alguns superiores por não me
CREF 001739-G/SP


submeter a algo em que não acreditava e, por isso, deixei
de cumprir algumas ordens e imposições, pois na própria
polícia militar, dizemos: ORDEM ABSURDA NÃO SE
CUMPRE. Tenho orgulho de ser reconhecido hoje, como

O
um ícone nacional da Educação Física e de ter sido o pri-
comportamento ético é fundamental no ambiente
meiro brasileiro a atuar como árbitro de GO em JO. To-


profissional no sentido do respeito mútuo, ou seja,
davia, sempre que tive alguma responsabilidade me pautei
não se deve comentar negativamente a conduta de
pelo seguinte lema: SE A COISA DER CERTO, SERÁ
um colega coletivamente e/ou falar mal do sistema de tra-
UMA VIRTUDE DA EQUIPE DE TRABALHO, SE
balho por ele adotado. Em alguns casos, vemos interesses
DER ERRADO, SERÁ POR CULPA DE QUEM ESTÁ
individuais, vaidades para a conquista de espaço e de poder,
DIRIGINDO, OU NO COMANDO.
falarem mais alto do que companheirismo, fidelidade, con-

“ “
Nestor Soares Publio fiança, moral e ética. Agir com ética é respeitar os pares no
CREF 005511-G/SP ambiente de trabalho, ou seja, considerar as distintas formas
de prática pedagógica adotadas e amenizar, ao mesmo tem-
po, limitações da formação profissional inicial e continuada
dos professores.

E
Rodrigo Nuno P. Correia
nsinar ética profissional no curso superior é um desafio
CREF 025699-G/SP
diário ao docente, que precisa buscar sabedoria e justi-
ça para dizer ‘sim’, quando a resposta for ‘sim’, e ‘não’,
quando a resposta for ‘não’. Afinal, não é ético fazer o opos-


to. Como docente, busquei instruir os alunos sobre o fato

H
de que a área profissional é um ambiente restrito, pois con-
oje, na maioria das vezes, o esporte de rendimento bus-
tinuamos nos encontrando ao longo de nossas carreiras. No
ca a vitória a qualquer preço, usando caminhos nada


mercado de trabalho, os estudantes são lembrados, por seus
convencionais. Cabe a todos os técnicos (profissionais
professores e colegas de classe, de acordo com o comporta-
de Educação Física), orientar de forma correta, conforme es-
mento ético que apresentaram em sala de aula. Os profissio-
tabelece o Código de Ética da profissão. É a ética caminhan-
nais de Recursos Humanos são unânimes em explicar que as
do junto com o Fair Play, atingindo diretamente os atletas,
demissões ocorrem mais devido aos maus comportamentos.
pais, organizadores, médicos, árbitros, autoridades públicas,
Neste sentido, o Código de Ética do Sistema CONFEF/
meios de comunicação e, principalmente, os espectadores,
CREFs, mais do que um conjunto de normas e regras a se-
denominados torcidas organizadas.
rem seguidas, é um direcionamento para onde se alinham
os profissionais bem intencionados com os colegas da área e Pedro Roberto Pereira de Souza
com as pessoas da sociedade, que confiam a ele a saúde física CREF 000259-G/SP
e mental de seu corpo ou do corpo de seus filhos.
Claudia Cezar
CREF 052213-G/SP

PARTICIPE
U
m dos aspectos éticos mais belos em uma competi-
ção de Ginástica (pelo menos nas competições aqui E você, Profissional de Educação Física, o que pensa so-
no Brasil) é quando um (ou uma) ginasta acerta bre a ética e como a vivencia no seu dia a dia de trabalho?
um exercício mais difícil e todos os ginastas participantes Escreva para nós!
do evento, independentemente do clube que defendem, Envie o seu relato para: revista@crefsp.org.br
aplaudem e incentivam. Isto é reflexo de um trabalho no
Revista CREF4/SP • nº 42 • junho/julho/agosto 2014 • ano xv 27
RESULTADO DOS TRABALHOS
processos

A Comissão de Ética Profissional comunica os resultados dos seguintes


Processos Éticos Disciplinares – PED’s:

DENÚNCIAS JULGADAS PED nº 0017/11 – J. L. P. J. Julgamen-


to realizado em 27/03/2014. Profissio-
profissão. Infringido o artigo 6º incisos
XIV, XV, artigo 7º incisos IV e VII, ar-
PROCEDENTES nal condenado pela conduta de desvio
de função e por não portar Cédula de
tigo 9º incisos VI e VIII do Código de
Ética Profissional. Trânsito em julgado
Profissionais condenados Identidade Profissional válida duran- da decisão em 26/03/2014.
à pena de suspensão do te o exercício profissional. Infringido
PED nº 0168/10 – M. A. Julgamento
exercício profissional o artigo 4º inciso VIII, artigo 6º incisos
realizado em 27/03/2014. Profissional
XIV, XV e XXI, artigo 9º incisos VI e
PED nº 0177/10 – M. R. C. A. condenado pela conduta não portar
VIII do Código de Ética Profissional.
e T. S. Julgamentos realizados em Cédula de Identidade Profissional
Trânsito em julgado da decisão em
18/03/2014. Profissionais condenados válida durante o exercício profissio-
27/03/2014.
à pena de suspensão do exercício pro- nal e por conivência com o exercí-
fissional, Sra. M. R. C. A. condenada PED nº 0028/11 – E. S. P. Julga- cio ilegal da profissão. Infringido o
à pena de suspensão do exercício pro- mento realizado em 13/03/2014. Pro- artigo 6º incisos XV e XXI, artigo 7º
fissional por 90 (noventa) dias e o pro- fissional condenado pela conduta de incisos IV e VIII, artigo 9º incisos VI
fissional T. S. à pena de suspensão do conivência com o exercício ilegal da e VIII do Código de Ética Profissio-
exercício profissional por 30 (trinta) profissão, infringido o artigo 6º inci- nal. Trânsito em julgado da decisão em
dias, pela conduta de comportamento sos XIV, XV e XXI, artigo 7º inciso IV, 11/04/2014.
antiético, infringido o artigo 6º inci- artigo 8º inciso V, artigo 9º incisos VI
PED nº 0032/11 – R. A. M. S. Jul-
sos IV, XV e XXI, artigo 7º inciso V, e VIII do Código de Ética Profissio-
gamento realizado em 29/04/2014.
artigo 9º incisos VI, VIII do Código nal. Trânsito em julgado da decisão em
Profissional condenada pela conduta
de Ética Profissional. Trânsito em jul- 28/03/2014.
de não portar Cédula de Identidade
gado da decisão em 03/04/2014. PED nº 0029/11 – J. C. T. B. Julga- Profissional válida durante o exercí-
mento realizado em 27/03/2014. Pro- cio profissional e conivência com o
Profissional condenado à pena fissional condenado pela conduta de exercício ilegal da profissão. Infringi-
de advertência escrita sem conivência com o exercício ilegal da do o artigo 6º incisos XIV, XV e XXI,
aplicação de multa profissão. Infringido o artigo 6º inci- artigo 7º incisos IV e VIII, artigo 8º
sos XIV, XV e XXI, artigo 7º inciso IV, inciso V, artigo 9º incisos VI e VIII do
PED nº 0180/10 – A. J. R. Julgamento
artigo 8º inciso V, artigo 9º incisos VI Código de Ética Profissional. Trânsito
realizado em 27/03/2014. Profissional
e VIII do Código de Ética Profissio- em julgado da decisão em 14/05/2014.
condenado pela conduta de não cola-
nal. Trânsito em julgado da decisão em
borar com a fiscalização. Infringido o PED nº 0039/11 – F. A. P. Julgamento
27/03/2014.
artigo 6º incisos XV, XIX, XXI, artigo realizado em 08/05/2014. Profissional
8º inciso V, artigo 9º incisos I, V, VI PED nº 0043/11 – J. A. R. S. Jul- condenado pela conduta não portar
e VIII do Código de Ética Profissio- gamento realizado em 13/03/2014. Cédula de Identidade Profissional vá-
nal. Trânsito em julgado da decisão em Profissional condenado pela conduta lida durante o exercício profissional e
27/03/2014. de não portar Cédula de Identidade por ausentar-se do local de trabalho
profissional válida durante o exercí- durante o horário de sua responsabi-
PED nº 0010/11 – S. B. A. Julga-
cio profissional. Infringido o artigo lidade. Infringido o artigo 6º incisos
mento realizado em 27/03/2014. Pro-
6º incisos XV e XXI, artigo 9º incisos VI, XIV, XV e XXI, artigo 7º inciso
fissional condenado pela conduta de
VI e VIII do Código de Ética Profissio- VII, artigo 9º incisos VI e VIII do Có-
conivência com o exercício ilegal da
nal. Trânsito em julgado da decisão em digo de Ética Profissional. Trânsito em
profissão. Infringido o artigo 6º incisos
28/03/2014. julgado da decisão em 08/05/2014.
XV e XXI, artigo 7º incisos IV e VIII,
artigo 9º incisos VI e VIII do Código PED nº 0082/11 – M. F. T. Julga- PED nº 0056/11 – B. C. R. S. Julga-
de Ética Profissional. Trânsito em julga- mento realizado em 11/03/2014. Pro- mento realizado em 08/05/2014. Pro-
do da decisão em 11/04/2014. fissional condenado pela conduta de fissional condenado pela conduta de
conivência com o exercício ilegal da desvio de função. Infringido o artigo
28 Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região
4º inciso VIII, artigo 6º incisos III, conivência com o exercício ilegal da dias, pela conduta comportamento an-

processos
XV, XIX e XXI, artigo 9º incisos VI e profissão. Infringido o artigo 6º inciso tiético, infringido o artigo 4º incisos I e
VIII do Código de Ética Profissional. XI e XV, artigo 7º incisos IV e VIII e ar- VII, artigo 5º incisos I e II, artigo 6º in-
Trânsito em julgado da decisão em tigo 9º incisos VI e VIII do Código de cisos I, III, IV, V e XV, artigo 7º incisos
08/05/2014. Ética Profissional. Trânsito em julgado V e VI, artigo 9º incisos VI e VIII do
da decisão em 07/05/2012. Código de Ética Profissional e ao De-
PED nº 0101/11 – F. B. Julgamento
nunciado R. L. P. à pena de suspensão
realizado em 14/05/2014. Profissional PED nº 0077/11 – D. A. B. M. e R.
do exercício profissional pelo período
condenado pela conduta não portar L. P. Julgamento de recurso realizado
de 30 (trinta) dias, pela conduta com-
Cédula de Identidade Profissional vá- em 22/03/2014 pelo Tribunal Regional
portamento antiético, infringido o ar-
lida e por conivência com o exercício de Ética – TRE, recurso julgado im-
tigo 4º incisos I e VII, artigo 5º inciso
ilegal da profissão. Infringido o artigo procedente, sendo mantida a decisão
I, artigo 6º incisos I, III, IV, V e XV do
6º incisos XV e XXI, artigo 7º incisos da Junta de Instrução e Julgamento que
Código de Ética Profissional. Trânsito
IV e VIII, artigo 9º incisos VI e VIII do condenou o Denunciado D. A. B. M.
em julgado da decisão em 07/05/2012.
Código de Ética Profissional. Trânsito à pena de suspensão do exercício pro-
em julgado da decisão em 14/05/2014. fissional pelo período de 60 (sessenta)

ABSOLVIDO DE A Comissão Especial de Processos Administrativos


comunica o resultado do seguinte processo:
PENALIDADE
PED nº 0171/10 – E. R. P. Julgamento Processo Administrativo nº 0005/10 – W. N. M. J. A Comissão Especial
realizado em 08/05/2014. Profissional de Processos Administrativos – CEPA, após análise dos documentos encar-
absolvido de penalidade, devido à re- tados, verificou que o profissional apresentou cópia autenticada do diploma
de graduação em Educação Física revalidado pela Universidade Federal de
gularização da situação dos envolvi-
São Carlos – UFSCar, cumprindo as determinações estabelecidas e estan-
dos. Trânsito em julgado da decisão em do regular com a situação cadastral. No que tange ao referido processo,
08/05/2014. determina-se o arquivamento do feito pela perda do objeto.
PED nº 0085/11 – J. L. P. Julgamento
realizado em 18/03/2014. Profissional
absolvido de penalidade, conside-
rando que o Denunciado já concluiu Para maior orientação sobre
o curso de Bacharelado em Educação os direitos e deveres no
exercício da profissão, leia
Física, estando habilitado a atuar de
o Código de Ética, disponível
forma plena. Trânsito em julgado da no Portal CREF4/SP.
decisão em 18/03/2014.
PED nº 0105/11 – F. J. M. Julgamento
realizado em 14/05/2014. Profissional
absolvido de penalidade, consideran-
do sua regularização cadastral. Trânsito
em julgado da decisão em 14/05/2014.

JULGAMENTO DE
RECURSO DIVULGAÇÃO DAS PENALIDADES IMPOSTAS
PED nº 0046/11 – R. R. R. Julgamen-
A divulgação das penalidades impostas em Processos Éticos Disciplinares
to de recurso realizado em 22/03/2014
– PED decorre de norma estabelecida pelo Conselho Federal de Educação
pelo Tribunal Regional de Ética – TRE, Física – CONFEF. O Artigo 55 do Código Processual de Ética estabelece
recurso julgado improcedente, sendo que: “As penalidades impostas no Procedimento Disciplinar processar-se-ão na
mantida a decisão da Junta de Instrução forma estabelecida nas respectivas decisões, sendo procedidos os apontamentos no
e Julgamento que condenou a Denun- prontuário do Profissional punido, bem como divulgadas na página eletrônica,
ciada à pena de advertência escrita sem na revista e/ou jornal do respectivo CREF”.
aplicação de multa, pela conduta de
Revista CREF4/SP • nº 42 • junho/julho/agosto 2014 • ano xv 29
BALANÇO FINANCEIRO 2013
financeiro

O CREF4/SP divulga anualmente o Balanço Financeiro. Dessa forma, mantém a transparência em sua gestão.
Todas as contas são controladas pelo Departamento Financeiro, analisadas e aprovadas pelos Conselheiros,
Membros da Comissão de Controle e Finanças, checadas pelo CONFEF e auditadas, periodicamente, pelo
Tribunal de Contas da União

BALANÇO PATRIMONIAL COMPARADO - EXERCÍCIO DE 2013


ATIVO 2012 2013 VARIAÇÃO PASSIVO 2012 2013 VARIAÇÃO
ATIVO FINANCEIRO 4.974.650,08 7.286.939,09 2.312.289,01 PASSIVO FINANCEIRO 109.598,42 551.220,07 441.621,65
DISPONÍVEL 102.341,70 587.306,05 484.964,35 DÍVIDA FLUTUANTE 109.598,42 551.220,07 441.621,65
Bancos-C/Movimento 102.341,70 587.306,05 484.964,35 Restos a Pagar 104.766,79 341.384,75 236.617,96
Responsável por Suprimento 0,00 0,00 0,00 Consignações 90,14 203.934,39 203.844,25
DISPONÍVEL VINC. C/C BANCÁRIA 4.792.298,23 6.626.059,56 1.833.761,33 Credores da Entidade 4.741,49 5.900,93 1.159,44
Bancos C/vinc.Aplic.Financeira 4.792.298,23 6.626.059,56 1.833.761,33
REALIZÁVEL 74.284,90 73.223,48 -1.061,42
Diversos Responsáveis 783,94 0,00 -783,94
Devedores da Entidade 65.631,14 70.935,14 5.304,00
Entidades Públicas Devedoras 7.869,82 2.288,34 -5.581,48
RESULTADO PENDENTE 5.725,25 350,00 -5.375,25
Despesas Judiciais 5.725,25 350,00 -5.375,25
ATIVO PERMANENTE 11.077.912,70 12.442.273,95 1.364.361,25 PASSIVO PERMANENTE 0,00 0,00 0,00
BENS PATRIMONAIS 11.077.912,70 12.442.273,95 1.364.361,25 DÍVIDA FUNDADA 0,00 0,00 0,00
Bens Móveis 2.917.702,04 3.494.762,50 577.060,46
Bens Imóveis 8.160.210,66 8.947.511,45 787.300,79
SOMA DO ATIVO REAL 16.052.562,78 19.729.213,04 3.676.650,26 SOMA DO PASSIVO REAL 109.598,42 551.220,07 441.621,65
DESPESAS ANTECIPADAS
Despesas Antecipadas 18.796,88 16.537,36 -2.259,52
SALDO PATRIMONIAL SALDO PATRIMONIAL
Patrimônio (Pass. Real a Descoberto) Patrimônio (Ativo Real Líquido) 15.961.761,24 19.194.530,33 3.232.769,09
TOTAL 16.071.359,66 19.745.750,40 3.674.390,74 TOTAL 16.071.359,66 19.745.750,40 3.674.390,74

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - EXERCÍCIO DE 2013


VARIAÇÕES ATIVAS VARIAÇÕES PASSIVAS
RESULTANTES EXEC. ORÇAMENTÁRIA 21.195.135,01 RESULTANTES EXEC. ORÇAMENTÁRIA 17.957.681,98
RECEITA ORÇAMENTÁRIA 19.826.873,76 DESPESA ORÇAMENTÁRIA 17.957.681,98
RECEITAS CORRENTES 19.826.873,76 DESPESAS CORRENTES 16.589.420,73
Receita de Contribuições 18.027.556,96 Despesas de Custeio 16.589.420,73
Receita Serviços 25.433,43
Receita Financeira 1.773.625,30
Outras Receitas Correntes 258,07
RECEITAS DE CAPITAL 0,00 DESPESAS DE CAPITAL 1.368.261,25
Investimentos 1.368.261,25

MUTAÇÕES PATRIMONIAIS 1.368.261,25 MUTAÇÕES PATRIMONIAIS 0,00


Aquisição de Bens Móveis 580.960,46
Constr. e Aq. de Bens Imóveis 787.300,79
INDEPENDENTES DA EXEC. ORÇAM. 0,00 INDEPENDENTES DA EXEC. ORÇAM. 4.683,94
Baixa de Bens Móveis 3.900,00
Diversas 783,94
TOTAL DAS VARIAÇÕES ATIVAS 21.195.135,01 TOTAL DAS VARIAÇÕES PASSIVAS 17.962.365,92
RESULTADO PATRIMONIAL RESULTADO PATRIMONIAL
Déficit do Exercício Superávit do Exercício 3.232.769,09
TOTAL GERAL 21.195.135,01 TOTAL GERAL 21.195.135,01

São Paulo, 31 de dezembro de 2013 PAULO YASSUO KOIKE HUMBERTO APARECIDO PANZETTI FLAVIO DELMANTO
CRC: 1SP139221/0/0 Diretor-Tesoureiro Presidente
CPF: 769.841.568-49 CPF: 045.323.808-47 CPF: 748.829.028-34

30 Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região


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registrados. Os descontos oferecidos pelas empresas listadas abaixo não são cumulativos nem retroativos.
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