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DIARIO DA REPUBLICA 1 SERIE-B N° 100 — 2-5-1991 MINISTERIO DO PLANEAMENTO E DA ADMINISTRAGAO DO TERRITORIO Portaria n.° 375/91 do 2 de Malo Considerando que a Assembleia Municipal de do Conde aprovou o organigrama dos servigos muni cipais de acordo com o disposto no Decreto-Lei n° 116/84, de 6 de Abril, alterado pela Lei n.° 44/85, de 13 de Setembro; Considerando que no quadro de pessoal do Munic- pio de Vila do Conde foi criado o lugar de chefe da Divisio de Turismo e que ha urgéncia em o prover desde ja Considerando que as atribuicdes cometidas aos ser- vigos, bem como o perfil do cargo a prover, aconse- Iham que se deva relevar a experiéneia adquirida no Municipio ¢ o conhecimento dos respectivos servicos, designadamente na implementagdo de acces de desen- volvimento turistico; ‘Considerando que nao tem sido viével encontrar can- didato que, além de reunir os conhecimentos expe- rigncia referidos, seja habilitado com curso superior adequado; Considerando que o n.° 7 do artigo 7.° do Decreto- -Lei n.° 116/84, de 6 de Abril, na redacco que Ihe foi dada pela Lei n.° 44/85, de 13 de Setembro, prevé que, excepcionalmente, possa ser dispensada, mediante diploma adequado, sob proposta da cdmara aprovada pela assembleia municipal, a posse das habilitacdes li- terdrias normalmente exigidas; Considerando que a Assembleia Municipal de Vila do Conde deliberou aprovar a proposta da Camara no sentido de 0 cargo de chefe da Divisio de Turismo po- der ser provido por funciondrio possuidor dos requis tos jd referidos; Considerando 0 disposto nos n.® 3 € 7 do artigo 7.° do Decreto-Lei n.° 116/84, de 6 de Abril, na redac¢do da Lei n.° 44/85, de 13 de Setembro: Manda 0 Governo, pelo Ministro do Planeamento e a Administragdo do Territério, o seguinte: 1.° E alargada a area de recrutamento para provi- mento do cargo de chefe da Divisio de Turismo do Municipio de Vila do Conde a funciondrios providos em categoria ndo inferior a chefe de servigos de turismo com reconhecida competéncia e experiéncia comprovada no exercicio de fungdes de chefia na respectiva area, dispensando-se, para o efeito, a posse de curso supe- rior adequado. 2.° A deliberagao da nomeagdo ¢ acompanhada, para publicagao, do curriculo do nomeado. Ministério do Planeamento ¢ da Administracéo do Territério. Assinada em 2 de Abril de 1991. © Ministro do Planeamento ¢ da Administragdo do Territério, Luis Francisco Valente de Oliveira. MINISTERIO DA INDUSTRIA E ENERGIA Portaria n.° 376/91 de 2 de Malo © artigo 1.° do Decreto-Lei n.° 110/91, de 18 de Margo, prevé que a construgdo, a instalagéo e a ex- ploragdo de novos elevadores deverdo obedecer aos re- uisitos técnicos e de seguranga que derive da evolu- go da ténica e de imposi¢des comunitérias. Por outro lado, torna-se imperiosa a necessidade de aprovar o Regulamento de Seguranca de Ascensores Eléctricos, devido & adopgao do Conselho das Comu- nidades Europeias da Directiva n.° 84/528/CEE, de 17 de Setembro (que define, nomeadamente, os procedi- mentos de homologaco CEE, de controio CEE e de autocertificagéo CEE), da Directiva n.° 84/529/CEE, de 17 de Setembro (relativa a ascensores accionados electricamente), ¢ da Directiva n.° 86/312/CEE, de 18 de Junho, que simplificou 0 anexo técnico da Direc tiva n.° 84/529/CEE. Assim: Manda o Governo, pelo Ministro da Industria Energia, 0 seguinte: 1.° E aprovada como Regulamento de Seguranca de Ascensores Eléctricos (RSAE) a norma NP-3163/1 (1988), que resultou da atribuicdo do estatuto de norma Portuguesa a norma europeia EN 81-1 (edigdo de De- zembro de 1985), com excepedo das secgdes 13.1.1.4, 13.1.2 ¢ F.0.1.6 ¢ aditamento das disposigdes constan- tes nos n.3.°, 4.° ¢ 5.° 2.° © disposto na secco 12.4.2.1 da NP-3163/1 (1988) s6 é obrigatério para os ascensores a instalar a Partir de 26 de Setembro de 1991. 3.° A instalagdo eléctrica dos ascensores deve: 2) Satisfazer as exigéncias dos documentos de har- monizagdo do Comité Europeu de Normaliza- do Electrénica (CENELEC) que tiverem sido aceites pelo Organismo Nacional de Normali- zagio; +) Satisfazer as exigéncias da regulamentagdo por- tuguesa, na falta dos documentos de harmoni- zacao referidos na alinea anterior. 4.° Nas casas das maquinas e nos locais das rodas, € necessaria uma protecgdo contra contactos directos por meio de invdlucros que apresentem pelo menos um grau_de proteccdo IP 2 X. 5.° Se 0 laboratério encarregado do conjunto de exa- ‘mes de um dos componentes referidos no n.° 8.° ndo dispuser de meios apropriados para algum dos ensaios de exames, pode, sob sua responsabilidade, mandé-los executar por qualquer dos laboratérios constantes da lista referida no n.° 11 6.° O RSAE aplica-se aos ascensores accionados electricamente instalados definitivamente, servindo ni- veis definidos, tendo uma cabina destinada ao trans- porte de pessoas ou de pessoas € objectos, suspensa por ‘cabos ou cadeias, movimentando-se, pelo menos par- cialmente, a0 longo de guias verticais ou cuja inclina- do em relagdo A vertical seja inferior a 15° 7.° Nao sao abrangidos pelo presente diploma os as- censores especialmente concebidos para fins militares ‘ou experimentais, 0s utilizados como equipamento de N° 100 — 2-5-1991 DIARIO DA REPUBLICA — | SERIE-B 2401 navios, 0s utilizados nas instalagdes destinadas & pros- pecsdo ou explorago no mar, nas minas ou para a ma- nipulagdo de substancias radioactivas, os ascensores destinados ao transporte de objectos, 0s ascensores ¢ ‘monta-cargas no accionados por um motor eléctrico, (8 aparelhos accionados por um fluido (nomeadamente (8 ascensores € monta-cargas hidraulicos), os elevado- res conhecidos sob as denominagdes seguintes: pater- rosters, de cremalheira, de parafuso, de palco, apare- Thos de carga, skips, ascensores e monta-careas de estaleiros de construgao civil e de obras piblicas, os aparelhos de construgdo e de manutencdo ¢ os ascen- sores de fabrico especial para o transporte de defi- cientes. '8.° Os componentes dos ascensores que sero sub- metidos ao exame CEE de tipo ¢ a0 controlo CEE sios (8 seguint 4@) Dispositivo de encravamento das portas de pa- tamar; ) Limitadores de velocidade da cabina ¢ do con- trapeso; ©) Péra-quedas da cabina ¢ do contrapes d) Amortecedores de acumulagao de energia com amortecimento do movimento de retorno e amortecedores de dissipagdo de energia. 9. Sempre que 0s componentes indicados no ni- ‘mero anterior ostentarem o simbolo de exame CEE de tipo e forem acompanhados de um certificado de con- formidade CEE, emitido pelo fabricante do compo- nente, ndo podera ser recusada, proibida ou restringida, a sua colocasdo no mercado. 10.° O certificado de exame CEE de tipo confirma que 0 componente do ascensor satisfaz as disposicdes comunitdrias e seré valido por um periodo de 10 anos, podendo ser renovado por iguais perfodos. 11.° Por despacho do Ministro da Indiistria e Ener- gia ser publicada no Didrio da Republica a lista dos organismos de certificacao ¢ dos laboratérios acredita- dos, no Ambito do Sistema Nacional de Gesto da Qua- lidade, a que se refere o Decreto-Lei n.° 165/83, de 27 de Abril, para procederem, respectivamente, ao exame CEE de tipo e ao controlo CEE previstos nos niime- ros anteriores € & execucdo de ensaios a efectuar no quadro dos mesmos. Ministério da Industria ¢ Energia. Assinada em 10 de Abril de 1991. © Ministro da Indiistria e Energia, Luis Fernando Mira Amaral. Portaria n.° 377/91 de 2 do Malo Considerando o Decreto-Lei n.° 291/90, de 20 de Se- tembro, relativo ao controlo metrolégico dos métodos € instrumentos de medigao; Considerando a necessidade de aprovar a formula ge- ral para 0 célculo dos valores das tabelas alcoométri- cas internacionais para misturas de etanol ¢ 4gua; ‘Considerando a Directiva do Conselho n.° 76/766/CEE, de 27 de Junho; ‘Ao abrigo do n.° 1 do artigo 1.° do Decreto-Lei n.° 291/90, de 20 de Setembro: Manda 0 Governo, pelo Ministro da Indistria ¢ Energia, o seguinte: Unico E aprovada a formula geral prevista na Directiva do Conselho n.° 76/766/CEE, de 27 de Junho, para o cal- culo dos valores das tabelas alcoomeétricas internacio- nais para misturas de etanol e agua compreendidas en- tre as temperaturas de —20°C ¢ 40°C e constantes da norma portuguesa NP-735 — Tabelas alcoométricas. Ministério da Industria ¢ Energia. Assinada em 9 de Abril de 1991 © Ministro da Industria e Energia, Luis Fernando Mira Amaral. MINISTERIO DA EDUCACGAG Portarla n.° 378/91 de 2 de Malo Sob proposta do Instituto Politénico de Castelo Branco e da sua Escola Superior de Educagio; Tendo em vista 0 disposto na Portaria n." 384/90, de 22 de Maio: Manda 0 Governo, pelo Ministro da Educacao, 0 se- guinte: ita Namero de vagas Para ano lectivo de 1991-1992, 0 numero de va- gas para cada um dos cursos de estudos superiores ¢s- pecializados da Escola Superior de Educacao do Insti tuto Politécnico de Castelo Branco é o seguinte: a) Inspecco Escolar — Area Pedagégica — 15; b) Administragdo Escolar — 15. ta Contingentes (© niimero de vagas reservadas a cada um dos con- tingentes a que se refere 0 n.°6.° da Portaria 1n,° 384/90, de 22 de Maio, é, no ano lectivo de 1991-1992, para cada curso, 0 seguinte: a) Curso de Inspeccdo Escolar — Area Pedagé- ica’ 1) Contingente de educadores profissiona- lizados na educacao pré-escolar e de do- centes profissionalizados no 1.° ciclo do censino basico — seis vagas. II) Contingente de docentes profissionaliza- dos no 2.° ciclo do ensino basico e no 3.° ciclo do ensino basico ¢ ensino se- cundario — seis vagas; II1) Contingente de docentes em servigo em escolas superiores de educagao ou em centros integrados de formacdo de pro- fessores — trés vagas;

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