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Classificação de crédito
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em investimento, classificação de crédito (também chamada de nota de Finanças
risco, rating, classificação de risco, avaliação de risco, notação de risco ou
notação financeira de risco) avalia o valor do crédito de emissões da dívida Mercado Financeiro
de uma empresa ou um governo. É análogo às notações de crédito para Ações
pessoas físicas.[1] Títulos e Obrigações
Corretoras de Valores
Essa classificação é feita através de notas representadas sob letras e sinais Forex
aritméticos dadas a partir de uma avaliação concedida pelas principais Derivativos
Commodities
agências de classificação de risco, como a Fitch Ratings, Moody's e Standard Debêntures
& Poor's, e avalia a possibilidade de esta entidade saldar suas dívidas.[1][2] Bônus de subscrição
Certificado de depósito
Comissão de Valores Mobiliários
Classificação de crédito
Índice
1 Classificação e grau de investimento Imóveis
2 Brasil
3 Ver também
Sistema Bancário
4 Referências
Banco Central do Brasil
5 Ligações externas Lista de bancos do Brasil
Depósito
Empréstimo
Classificação e grau de investimento
As agências de notas de crédito, também conhecidas como agências de rating, classificam todos os países do
mundo em dois grandes grupos: os que possuem grau especulativo e os que possuem grau de investimento.[1]
Dentro de cada um desses dois grandes grupos, são atribuídas notas. Nas agências Fitch Ratings e Standard &
Poor's, a nota mais baixa de todas é a D, que está situada, obviamente, na categoria de risco alto de
inadimplência, juntamente, em ordem crescente,com as notas C, CC, CCC. Em seguida são atribuidas as notas
em categoria de especulação, em ordem crescente, B, B, B+, BB, BB e BB+. Essas duas categorias formam o
grupo especulativo. A nota mais baixa do grupo de investimento é a nota BBB, considerada juntamente com
BBB, BBB+ a qualidade média de investimento. Seguemse, em ordem crescente, as notas de maior grau de
investimento A, A, A+, AA, AA, AA+ e AAA.
Na Moody's, a nota mais baixa de todas é a C,considerada risco alto de inadimplência, seguida de Ca, Caa3,
Caa2, Caa1. Imediatamente, segue o grau de especulação, em ordem crescente, B3, B2, B1, Ba3, Ba2, Ba1. E o
grupo de maior qualidade e menor risco de investimento completa a escala, em ordem crescente, Baa3, Baa2,
Baa1, A3, A2, A1,Aa3, Aa2, Aa1, Aaa. As três primeiras notas do grupo de investimento são consideradas
categorias medianas de investimentos.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_de_cr%C3%A9dito 1/5
21/04/2017 Classificação de crédito – Wikipédia, a enciclopédia livre
S&P (Standard & Poor
Moody's Fitch
´s)
Longo Curto Longo Curto Longo Curto
prazo prazo prazo prazo prazo prazo
Aaa AAA AAA Prime
Aa1 AA+ AA+
A1+ F1+
Aa2 AA AA Grau elevado
P1
Aa3 AA AA
A1 A+ A+
A1 F1
A2 A A Grau médio elevado
A3 A A
P2 A2 F2
Baa1 BBB+ BBB+
Baa2 BBB BBB Grau médio baixo
P3 A3 F3
Baa3 BBB BBB
Ba1 BB+ BB+
Grau de nãoinvestimento
Ba2 BB BB
especulativo
Ba3 BB BB
B B
B1 B+ B+
B2 B B Altamente especulativo
B3 B B
Caa1 CCC+ Risco substancial
Not prime
Caa2 CCC Extremamente especulativo
Caa3 CCC C CCC C Em moratória com uma
CC pequena
Ca expectativa de recuperação
C
C DDD
/ D / DD / Em moratória
/ D
Brasil
O Brasil foi considerado grau de investimento no dia 30 de abril de 2008 pela agência de avaliação Standard &
Poor's.[5] O país estava situado na categoria de países com grau especulativo e sua nota era BB+. O anúncio fez
a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) bater um recorde. O pregão do dia fechou com alta de 6,33%,
número que não era visto desde outubro de 2002.
As outras agências de classificação de risco de crédito posteriormente seguiram a classificação. A agência Fitch
anunciou o grau de investimento para o Brasil em em 29 de maio de 2008 e a Moody's em setembro de 2009.[6]
Ratings ao final de cada ano para as agências Moody's, S&P e Fitch [7]
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1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Moody's B1 B2 B2 B1 B1 B2 B2 B1 Ba3 Ba3
S&P BB BB B+ B+ BB B+ B+ BB BB BB
FITCH B+ B+ B BB BB B B+ BB BB BB
Em 9 de setembro de 2015, considerando as dificuldades políticas do Brasil em implementar o ajuste fiscal e a
previsão de déficit orçamentário feita pelo governo, a S&P rebaixou a nota do país para o nível "especulativo"
(BB+).[8][9]Horas antes, o vicepresidente de comunicação estratégica da Moody's havia declarado que sua
agência, ao contrário da S&P, havia mantido o selo de bom pagador ao país.[10]A Fitch também manteve a nota
atribuída ao Brasil (BBB), embora tenha expressado preocupação quanto ao ritmo de crescimento do país.[11].
Histórico do grau de investimento do Brasil[12]
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Moody's B1 Ba3 Ba2 Ba1 Ba1 Baa3 Baa3 Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Baa3 Ba2
S&P BB BB BB BB+ BBB BBB BBB BBB BBB BBB BBB BB+ BB
FITCH B+ BB BB BB BB+ BBB BBB BBB BBB BBB BBB BBB BB+ BB+
Ver também
Risco de crédito
Riscopaís
Moratória
Referências
1. «Entenda o que é "rating" ou nota de risco» (http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u317159.shtml). Folha
Online. Consultado em 23 de setembro de 2009
2. R7, ed. (28 de junho de 2010). «Agência de avaliação de risco melhora perspectiva sobre a economia do Brasil» (htt
p://noticias.r7.com/economia/noticias/agenciadeavaliacaoderiscomelhoraperspectivasobreaeconomiadobrasil
20100628.html). Consultado em 20 de fevereiro de 2012
3. «S&P | Ratings Sovereigns Ratings List | Americas» (http://www.standardandpoors.com/ratings/sovereigns/ratingsli
st/en/us). Standard & Poor's. Consultado em August 7, 2011 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
4. Reference for the United States: «United States of America LongTerm Rating Lowered To 'AA+' On Political Risks
And Rising Debt Burden; Outlook Negative» (http://www.standardandpoors.com/servlet/BlobServer?blobheadername
3=MDTType&blobcol=urldata&blobtable=MungoBlobs&blobheadervalue2=inline%3B+filename%3DUS_Downgrad
ed_AA%2B.pdf&blobheadername2=ContentDisposition&blobheadervalue1=application%2Fpdf&blobkey=id&blobhe
adername1=contenttype&blobwhere=1243942957443&blobheadervalue3=UTF8) (PDF). Standard & Poor's.
Consultado em August 5, 2011 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
5. Uol, ed. (30 de abril de 2008). «Brasil recebe título de grau de investimento pela agência S&P» (http://economia.uol.c
om.br/ultnot/2008/04/30/ult4294u1293.jhtm). Consultado em 21 de fevereiro de 2012
6. Uol, ed. (4 de abril de 2011). «Agência de classificação de risco eleva nota de risco do Brasil.» (http://economia.uol.c
om.br/ultimasnoticias/redacao/2011/04/04/agenciadeclassificacaoderiscoelevanotaderiscodobrasil.jhtm).
Consultado em 21 de fevereiro de 2012
7. Tesouro Nacional (2006). «Standard & Poor´s eleva ratings do Brasil para os melhores níveis históricos» (http://www
3.tesouro.gov.br/hp/downloads/Informes_da_Divida/Informe_upgrade_SP.pdf) (PDF). Tesouro Nacional. Consultado
em 17 de agosto de 2015
8. Valor, ed. (10 de setembro de 2015). «S&P tira selo de grau de investimento do país e viés ainda é negativo.» (http://
www.valor.com.br/brasil/4216372/sptiraselodegraudeinvestimentodopaiseviesaindaenegativo). Consultado
em 10 de setembro de 2015
9. Credit Rating Agencies and Brazil: Why The S&P’s Rating About Brazil Sovereign Debt Is Nonsense (http://neweco
nomicperspectives.org/2015/09/creditratingagenciesandbrazilwhythespsratingaboutbrazilsovereigndebtisno
https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_de_cr%C3%A9dito 4/5