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Manual Prático

de Apoio à
Inovação

Onde e como conseguir apoio para promover a inovação em sua empresa.


Instrumentos de Apoio à Inovação

Ficha Técnica

Esta publicação é uma iniciativa da ANPEI.


É permitida a reprodução de seu conteúdo desde que citada a fonte.

Rua Helena, 170 - 13º andar - Cj. 134


Vila Olímpia - 04552-050
São Paulo - SP

Organizadores:

PRÓ-INOVA - Programa Nacional de Sensibilização e Mobilização para a Inovação

Gestão do Projeto:

ISAT Inteligência Digital

Projeto Gráfico:

AD10 Comunicação Ltda.

2
Sumário

A Apresentação 7

B O que é inovação 11

C Classificação das empresas por porte e faturamento 15

D Instrumentos de apoio à inovação – Âmbito Nacional 19

1 Instrumentos de apoio financeiro 22



1.1 Financiamentos 22

1.1.1 Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP 22

FINEP Inova Brasil 24


Programa Juro Zero 25
Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas – PAPPE Subvenção 26
Programa Primeira Empresa Inovadora – PRIME 26
Programa Subvenção Econômica 29
Como solicitar financiamento à FINEP 30

1.1.2 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES 31

Linha Capital Inovador (Foco na empresa) 32


Linha Inovação Tecnológica (Foco no projeto) 32
Cartão BNDES para Inovação (NOVO) 33
Programas específicos setoriais
PROFARMA 34
PROSOFT 35
FUNTTEL 37
PROENGENHARIA (NOVO) 38

1.2 Incentivos fiscais e não-fiscais 38

Incentivos fiscais para P&D em qualquer setor industrial (Lei do Bem, capítulo III) 38
Incentivos para P&D no setor de informática e automação (Lei 11.077/2004) 40
Lei Complementar nº 123/2006 – Estatuto Nacional da Microempresa 41
e da Empresa de Pequeno Porte

3
Instrumentos de Apoio à Inovação

1.3 Capital de Risco 43

1.3.1 Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP 43

Projeto INOVAR 43
Incubadora de Fundos INOVAR 44
Fórum Brasil de Inovação 44
Programa INOVAR Semente 45

1.3.2 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES 46

Capitalização de Empresas 46
Programa CRIATEC 47

1.3.3 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE 47

1.3.4 Fundos privados de capital de risco 48

1.4 Bolsas 50

1.4.1 Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq 50

Programa RHAE – PESQUISADOR NA EMPRESA 50


Pós-Graduação na Empresa 52
Bolsas PDI (Pós-Doutorado Empresarial) 52
Bolsas SWI (Doutorado-Sanduíche Empresarial) 52
Bolsas DCR – Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional 51

2 Instrumentos de Apoio Tecnológico e Gerencial 53

2.1 Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT 53

Fundos Setoriais 53
Portal Inovação 54
Sistema Brasileiro de Tecnologia – Sibratec 55
Programa Nacional de Incubadoras - PNI 56

2.2 Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP 57

Programa de Cooperação entre ICTs e Empresas –COOPERA 57


Programa de Apoio à Pesquisa e Inovação em Arranjos Produtivos 57
Locais – PPI-APLs
Programa de Apoio à Assistência Tecnológica – ASSISTEC 57

4
Sumário

Projeto INOVAR 57
Fórum Brasil Capital de Risco ou Venture Forum 57
Seed Forum 57
Portal Capital de Risco Brasil 58
Rede Inovar de Prospecção e Desenvolvimento de Negócios 58
Programas de Capacitação e Treinamento 58
Parceria FINEP - SEBRAE 58

2.3 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES 59

Fundo Tecnológico – FUNTEC 59

2.4 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE 60

SEBRAEtec 60
Programa Agentes Locais de Inovação 62
Programa SEBRAE de Incubadoras de Empresas 62
Fundo de Aval – FAMPE 64
Programa Alavancagem Tecnológica – PAT 66

2.5 Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT 66

Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas (SBRT) 66

2.6 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI 67

Programa SENAI de Inovação Tecnológica 68

2.7 Instituto Euvaldo Lodi – IEL 69

Informação e consultoria para negócios 69


Propriedade intelectual na indústria 69

2.8 Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI 70

E Instrumentos de apoio à inovação – Âmbito Regional 73

1 Instrumentos de apoio financeiro 75



1.1 Financiamentos 75

1.1.1 Banco da Amazônia - BASA 75

5
Instrumentos de Apoio à Inovação

1.1.2 Banco do Nordeste do Brasil - BNB 77


1.1.3 BRDE - Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul 78

1.2 Capital de Risco 78

F Instrumentos de apoio à inovação – Âmbito Estadual 81

Acre 83
Alagoas 84
Amapá 85
Amazonas 85
Bahia 88
Ceará 93
Distrito Federal 94
Espírito Santo 94
Goiás 95
Maranhão 96
Mato Grosso 96
Mato Grosso do Sul 97
Minas Gerais 97
Pará 100
Paraíba 100
Paraná 100
Pernambuco 101
Piauí 102
Rio de Janeiro 103
Rio Grande do Norte 106
Rio Grande do Sul 106
Rondônia 108
Roraima 109
Santa Catarina 109
São Paulo 111
Sergipe 120
Tocantins 120

6
A
Apresentação

7
Instrumentos de Apoio à Inovação

8
A
Apresentação

A finalidade principal deste Manual é apresentar e facilitar


o acesso aos mecanismos e programas de apoio à inovação,
existentes em 31 de dezembro de 2008. Este conjunto de
instrumentos demonstra a grande preocupação do governo
federal com a inovação e a competitividade tecnológica
das empresas.

A Lei de Inovação 1 e a Lei do Bem 2 proporcionaram um


novo ambiente favorável à inovação no País. Surgiram
possibilidades antes inexistentes, como, a fruição
automática dos incentivos fiscais e a subvenção econômica
direta às empresas, inclusive para a contratação de profissionais
com títulos de Mestre e Doutor.

Constam deste Manual os instrumentos e programas para


a inovação nas empresas, disponíveis tanto em órgãos de
fomento federais como estaduais. São descritos os diferentes
tipos, as agências que os operam, os critérios para solicitá-los
e demais informações necessárias para a sua efetiva
utilização.

Programas e instrumentos para apoio às empresas em


suas atividades cotidianas, não voltadas à inovação –
como aquisição de equipamentos, capital de giro, empréstimos
para pagamento de fornecedores, etc. – não estão
contemplados neste Manual. Para esses fins, as empresas
deverão consultar os bancos oficiais e privados e outras
agências de desenvolvimento.

1
Lei 10.973, de 2 de dezembro de 2004, regulamentada pelo Decreto 5.563 de 11 de outubro de 2005.
2
Lei 11.196, de 21 de novembro de 2005, regulamentada pelo Decreto 5.798, de 7 de junho de 2006, modificada pela Lei
11.487, de 15 de junho de 2007, regulamentada pelo Decreto 6.260, de 20 de novembro de 2007.

9
Instrumentos de Apoio à Inovação

Os instrumentos constantes deste Manual estão classificados


em dois tipos:

APOIO FINANCEIRO: referem-se a mecanismos de apoio


direto e indireto às empresas ou aos empreendedores, sob
a forma de financiamento, subvenção econômica, incentivos
fiscais, capital de risco e bolsas.

APOIO TECNOLÓGICO E GERENCIAL: são os mecanismos,


instrumentos e programas de apoio às atividades de inovação
que não envolvem a transferência de recursos financeiros
às empresas.

Na seção inicial, são apresentados os conceitos de


inovação, definidos no Manual Frascatti e no Manual de
Oslo, e adotados na Lei do Bem, e que ajudarão os
interessados a escolher os instrumentos mais apropriados
para cada empreendimento. Essas definições são de uso
consagrado, adotadas em todos os países.

10
B
O que é inovação

11
Instrumentos de Apoio à Inovação

12
B
O que é inovação tecnológica

O Decreto 5.798, de 7 de junho de 2006, que


regulamenta a Lei 11.196 (mais conhecida
como Lei do Bem), define inovação tecnológica
como sendo “a concepção de novo produto
ou processo de fabricação, bem como a
agregação de novas funcionalidades ou
características ao produto ou processo que
implique melhorias incrementais e efetivo
ganho de qualidade ou produtividade, resultando
maior competitividade no mercado”.

A partir de sua terceira edição, publicada


em 2005, o Manual de Oslo, editado pela
Organização para a Cooperação e o Desen-
volvimento Econômico (OCDE), responsável
pelas definições mundialmente adotadas sobre
inovação, traz uma importante modificação:
expandiu o conceito de inovação, incluindo
o setor de serviços e retirando a palavra
“tecnológica” da definição de inovação,
ou seja, é possível se fazer inovação em
produtos, em processos, em serviços, em
marketing, e também inovações organizacionais.
Contudo, é importante ressaltar que as
definições constantes dos itens I e II do Art.
2º do decreto supramencionado estão baseadas
nas recomendações do Manual Frascatti e
não no Manual de Oslo – mais abrangente e
flexível quanto às definições e metodologias
de inovação tecnológica.

No presente Manual, são apresentados os


instrumentos de apoio financeiro, técnico e/
ou gerencial às inovações de produtos e de
processos, pois apenas estas modalidades
são contempladas pelas agências de fomento
no Brasil.

Convém registrar que, apesar da mudança na


definição de inovação, a maioria dos órgãos
de fomento ainda utiliza a expressão “inovação
tecnológica” para designar a inovação em
produtos e processos.

13
Instrumentos de Apoio à Inovação

14
C
Classificação das
Empresas por
Porte e Faturamento

15
Instrumentos de Apoio à Inovação

16
C
Classificação das Empresas por Porte e Faturamento

As empresas industriais são classificadas segundo seu


porte, pelo número de empregados e/ou pelo faturamento
anual. É importante saber qual a classificação de sua
empresa, para que ela possa ter acesso a linhas de
financiamento diferenciadas, como as contidas neste
Manual.

O SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e


Pequenas Empresas), o BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social) e a FINEP
(Financiadora de Estudos e Projetos) têm limites distintos
para classificar as microempresas e as empresas de
pequeno porte. O SEBRAE segue o Estatuto Nacional
da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte,
instituído pela Lei Complementar 123, de 14/12/2006.
Nesse Estatuto, os limites para conceituar micro e
pequena empresa são os seguintes:

Microempresa: receita bruta anual igual ou inferior


a R$ 240 mil.

Empresa de pequeno porte: em cada ano-calendário,


receita bruta superior a R$ 240 mil, e igual ou
inferior a R$ 2,4 milhões.

O BNDES e a FINEP utilizam a mesma classificação de


porte de empresas adotada no MERCOSUL: microempresas,
empresas de pequeno porte e pequenas empresas são
aquelas com faturamento anual menor ou igual a R$
10,5 milhões; médias empresas possuem faturamento
anual superior a R$ 10,5 milhões, e menor ou igual a
R$ 60 milhões; grandes empresas são definidas por
um faturamento anual superior a R$ 60 milhões.

O quadro a seguir sintetiza essas definições.

17
Instrumentos de Apoio à Inovação

Classificação das Empresas Industriais segundo o porte

Agência Porte

Microempresa Pequena Empresa

Sebrae Faturamento anual de até Faturamento anual de até R$


R$240 mil 2,4 milhões

BNDES e FINEP Receita operacional bruta Receita operacional bruta


anual ou anualizada inferior anual ou anualizada superior
ou igual a R$ 1,2 milhão a R$1,2 milhão ou igual a R$
10,5 milhões

Agência Porte

Média Empresa Grande Empresa

Sebrae Não Apoia Não Apoia

BNDES e FINEP Receita operacional bruta Receita operacional bruta


anual ou anualizada superior a anual ou anualizada superior a
R$ 10,5 milhões, e inferior ou R$ 60 milhões
igual a R$ 60 milhões

18
D
Instrumentos de
Apoio à Inovação
Âmbito Nacional

19
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

Neste capítulo são explicitadas todas as linhas de apoio


à inovação que são operadas em nível nacional. Elas
consistem em recursos financeiros, transferidos ou
intermediados pelos órgãos governamentais federais
para as empresas, e em mecanismos de apoio técnico
e gerencial, oferecidos por órgãos públicos e privados.

Os principais instrumentos de apoio à inovação nas empresas


concentram-se no Ministério da Ciência e Tecnologia. O
MCT gerencia alguns programas diretamente, mas em
geral os recursos financeiros são repassados às empresas
através de suas agências, a Financiadora de Estudos e
Projetos (FINEP) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq).

No caso dos incentivos fiscais, a concessão, ou não, é de


responsabilidade exclusiva da Secretaria da Receita Federal
do Brasil - RFB. Vale destacar que, para usufruir os
incentivos fiscais, as empresas não precisam apresentar
previamente um projeto de desenvolvimento tecnológico,
sendo a concessão de forma automática. Para tanto,
basta a empresa prestar ao MCT, por meio eletrônico, as
informações anuais sobre os seus programas de pesquisa e
desenvolvimento para inovação tecnológica, cujo prazo é
31 de julho do ano subseqüente a cada exercício fiscal (o
formulário está disponível no site do MCT). Ou seja, a Lei
do Bem autoriza que as empresas usufruam os incentivos
e, somente no ano seguinte, apresentem um relatório ao
MCT, que irá validar ou não a utilização. Anualmente, o
Ministério envia à RFB um relatório consolidado das
informações recebidas das empresas.

21
Instrumentos de Apoio à Inovação

1. Instrumentos
de apoio financeiro

1.1 Financiamentos
No âmbito federal, existem instituições que
oferecem empréstimos específicos para a
inovação nas empresas, seja para projetos
de pesquisa e desenvolvimento tecnológico,
para a construção de laboratórios ou para a
compra de novos equipamentos. O Ministério
da Ciência e Tecnologia (MCT) possui uma
série de instrumentos, alguns operados
diretamente por ele, outros através da FINEP e do
CNPq. O BNDES, subordinado ao Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC), também possui programas
de apoio financeiro à inovação nas empresas.
Algumas dessas instituições oferecem ainda
suporte tecnológico e gerencial, os quais serão
detalhados na seção II deste capítulo.

Vamos conhecer essas instituições e o que


elas têm a oferecer para incentivar a inovação
de produtos, serviços e processos na sua
empresa.

1.1.1 FINEP
Financiadora de
Estudos e Projetos
(www.finep.gov.br)
A FINEP é, atualmente, a principal agência
de suporte à inovação de produtos, processos e
serviços no País. Ela trabalha em parceria com
empresas, institutos e centros de pesquisa,

22
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

organismos governamentais, agências Modalidades de


multilaterais internacionais, investidores e financiamento às empresas
entidades do terceiro setor. A capacidade de
financiar todo o sistema de ciência, tecnologia A FINEP concede crédito a empresas que
e inovação (C,T&I), combinando recursos demonstrem capacidade de pagamento,
reembolsáveis com recursos não-reembolsáveis, garantias e condições para executar projetos
proporciona à FINEP um grande poder de de pesquisa, desenvolvimento e inovação
indução de atividades essenciais para o (P,D&I). Os prazos de carência e amortização,
aumento da competitividade do setor assim como os encargos financeiros, variam
empresarial brasileiro. Ela apóia, ainda, a de acordo com as características do projeto e
incubação e o desenvolvimento de empresas da instituição tomadora do crédito.
nascentes de base tecnológica, a implantação
de parques tecnológicos, a estruturação e ATENÇÃO: a FINEP só concede empréstimos
consolidação dos processos de pesquisa, o mediante a apresentação de garantias. São
desenvolvimento e a inovação em empresas já aceitos diversos tipos, sozinhos ou combinados,
estabelecidas e o desenvolvimento de mercados. entre os quais: hipoteca, penhor, alienação
fiduciária de bens móveis e imóveis, carta de
fiança bancária, bloqueio de recebíveis e aval.
A cobertura da FINEP abrange:
São as seguintes as modalidades de financiamento
1. Pesquisa básica nas universidades; reembolsável:
2. Pesquisa aplicada nos institutos de
pesquisa; FINEP Inova Brasil
3. Atividades de inovação nas empresas.
O programa FINEP Inova Brasil (Programa de
Incentivo à Inovação nas Empresas Brasileiras)
A FINEP estimula a inovação com os objetivos constitui-se em financiamento com encargos
de aumentar a competitividade das empresas reduzidos para a realização de projetos de
nos mercados nacional e internacional e de pesquisa, desenvolvimento e inovação nas
ampliar a capacidade de exportação e de empresas brasileiras, como suporte à Política
substituição de importações do país. Para de Desenvolvimento Produtivo (PDP), lançada
tanto, ela oferece recursos não reembolsáveis pelo governo federal em 2008. O programa opera
(subvenção econômica), empréstimos reem- com taxas fixas e subsidiadas nos contratos
bolsáveis em diferentes condições de pagamento de financiamento, variando, atualmente,
e também capital de risco, modalidade em entre 4% e 5% ao ano.
que ela participa como sócia do empreendimento.
Dependendo do tipo de cliente, da importância Esse programa substitui o antigo Programa
tecnológica do projeto e do seu grau de inovação Pró-Inovação e permite a utilização, em um
e risco, as alternativas de crédito oferecidas mesmo contrato de financiamento, de outros
às empresas são combinadas em diferentes instrumentos da FINEP, como o mecanismo
programas de ação. Essa conjunção de de subvenção econômica (aporte de recursos
instrumentos pode ser bastante oportuna não reembolsáveis, inclusive para a contratação
para as micro e pequenas empresas. de mestres e doutores). Se a pesquisa, ou uma
parte dela, for desenvolvida por universidades ou

23
Instrumentos de Apoio à Inovação

institutos de pesquisa, o projeto poderá receber de 2009, foram criadas mais duas linhas de
recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento apoio: a primeira vai apoiar Projetos de Pré-
Científico e Tecnológico (FNDCT), para o pagamento Investimento e de Engenharia Consultiva, que
das despesas até o limite de 10% do valor são os estudos de viabilidade em setores
do projeto. compreendidos pelo PAC, Integração Regional
no Mercosul, Copa do Mundo 2014 e pela
Voltado a empresas de todos os portes, o Política Habitacional Minha Casa, Minha
programa FINEP Inova Brasil oferece taxas Vida, da Caixa Econômica Federal. A segunda
diferenciadas conforme as diretrizes e prioridades linha vai abranger outros projetos inovadores
da PDP, que dividiu os setores da economia que não estejam contemplados nos programas
em três grandes eixos: programas mobilizadores prioritários do governo.
em áreas estratégicas; programas para
conciliar e expandir a liderança; e programas Veja o quadro a seguir:
para fortalecer a competitividade. Em julho

Programa FINEP Inova Brasil

Setores Atendidos / tipos de projetos Encargos

Primeiro Grupo: complexos industriais de defesa, Taxa de correção dos contratos de 4%


saúde, tecnologia da informação, energia nuclear e ao ano.
nanotecnologia.

Segundo Grupo: siderurgia, petróleo, gás natural, Taxa de correção dos contratos de 4,5%
bioetanol, celulose e complexo aeronáutico. ao ano.

Terceiro Grupo: bens de capital, automotivo, têxtil, Taxa de correção dos contratos de 5%
calçados e agroindústria, entre outros. ao ano.

Projetos de Pré-Investimento e de Engenharia Consultiva Taxa de correção dos contratos de 4%


ao ano.

Projetos que não se enquadram em nenhum dos grupos Taxa de correção dos contratos de 8%
anteriores. ao ano.

O público-alvo preferencial são médias e do projeto. Cada empresa poderá pleitear, no


grandes empresas. Porém, empresas de máximo, R$ 100 milhões, sendo R$ 1 milhão
pequeno porte poderão ser enquadradas no o valor mínimo de cada financiamento. Todas
Inova Brasil desde que apresentem fiança as empresas contratadas terão, ainda, prazo
bancária como garantia da operação. de até 100 meses para pagar o empréstimo,
sendo 20 meses de carência e 80 para
Em todos os financiamentos do Programa a amortização.
FINEP participa com até 90% do valor total

24
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

Um diferencial do programa é o prazo de até localização e de sua capacidade técnica, em


100 dias para liberação da primeira parcela determinados setores econômicos. A função
do financiamento, a partir da aceitação do dos parceiros é pré-qualificar as propostas
projeto pela FINEP, no caso de empresas que e elaborar pareceres técnicos, com base nos
apresentarem carta de fiança emitida por formulários eletrônicos preenchidos e em
instituição bancária reconhecida pelo Banco documentação enviada pelas empresas. Em
Central. caso de parecer favorável, a empresa
encaminha o formulário para análise da
FINEP.
Mais detalhes em http://www.finep.
gov.br/programas/inovabrasil.asp A agência tem lançado editais periódicos
para escolher os parceiros em cada estado.
Programa Juro Zero O programa só atende às empresas sediadas
nos estados que já possuem parceiros estra-
Constitui-se em modalidade de financiamento tégicos.
para apoio a projetos ou plano de negócios
desenvolvidos por micro e pequenas empresas São as seguintes as instituições credenciadas
inovadoras, em um período máximo de 18 e sua respectiva área de atuação:
meses, e que representem uma inovação
em seu setor de atuação, seja nos aspectos Caixa Estadual S/A - Rio Grande do Sul
comerciais, de processo ou de produtos e
serviços. Para se candidatar ao programa, Secretaria de Desenvolvimento - São Paulo
as empresas devem ter obtido faturamento
máximo de R$ 10,5 milhões no ano fiscal Fundação de Amparo à Pesquisa - Espírito Santo
anterior à solicitação.
Investe Rio (agência de fomento) - Rio de Janeiro
O valor do financiamento se situa entre R$
100 mil e R$ 900 mil, limitado a 30% da Associação Catarinense de Empresas de
receita operacional bruta da empresa no Tecnologia (ACATE) – Santa Catarina
ano anterior à solicitação. A amortização
poderá ser feita em até 100 meses. Não há Federação das Indústrias do Estado do
carência; o empresário começa a pagar no Paraná (FIEP)
mês seguinte à liberação do empréstimo.
Os contratos assinados entre as empresas Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
e a FINEP terão uma taxa de atualização da Bahia (FAPESB)
monetária mensal igual à variação do IPCA,
mais 10% ao ano a título de spread. Todavia, Federação das Indústrias do Estado de Minas
enquanto a empresa pagar as parcelas em Gerais (FIEMG)
dia, o spread não será cobrado.
Porto Digital - Pernambuco
Para tornar mais ágil o processo de contratação,
o programa é operado em conjunto com parceiros Todas as condições para pleitear os recursos,
estratégicos, instituições ou consórcios de formulários e prazos podem ser obtidos no
instituições definidas em função de sua site www.jurozero.finep.gov.br.

25
Instrumentos de Apoio à Inovação

Programa de Apoio à Programa Primeira


Pesquisa em Empresas Empresa Inovadora – PRIME
PAPPE Subvenção
Programa instituído em 2008, tem como
O Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas objetivo criar condições financeiras favoráveis
foi lançado em 2004 e é operado pela FINEP para que um conjunto significativo de empresas
em parceria com as fundações estaduais nascentes de alto valor agregado possa consolidar
de apoio à pesquisa (FAPs) e com outros com sucesso a sua fase inicial de desenvolvimento.
parceiros locais. O PAPPE foi baseado na Prevê investimento de R$ 1,3 bilhão, até
experiência bem sucedida do programa 2012, em projetos que promovam a consolidação
Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas de negócios de alto valor agregado e a
(PIPE), da Fundação de Amparo à Pesquisa capacitação de novos empreendedores. A idéia é
do Estado de São Paulo (FAPESP). criar condições para que as empresas estruturem
os seus planos de negócio e passem a oferecer
Atualmente, o programa atua na modalidade produtos e serviços inovadores no mercado.
subvenção econômica. O PAPPE Subvenção
visa ao apoio financeiro a atividades de pesquisa, O PRIME baseia-se em convênios de cooperação
desenvolvimento e/ou inovação (P,D&I) institucional firmados entre a FINEP e 18
realizados por MPEs, individualmente ou em incubadoras-âncoras, escolhidas por meio
consórcio, com recursos não reembolsáveis, de de edital. Prevê-se que, em média, cada rede
acordo com a Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de de incubadoras, centralizada na incubadora-
2004 (Lei da Inovação), regulamentada pelo âncora, apoie 100 empresas. A FINEP vai
Decreto nº 5.563, de 11 de outubro de 2005. transferir para cada incubadora-âncora R$
12 milhões, para serem alocados integralmente
O público-alvo é formado por empresas nas empresas que atendam aos requisitos do
nacionais de micro e pequeno porte, de Programa.
acordo com o critério utilizado pela Finep. O
programa opera por meio de editais (chamadas Qualquer empresa, com menos de 24 meses
públicas). É exigida contrapartida das empresas, de vida, poderá participar do PRIME, desde
equivalente a um percentual sobre o valor do que desenvolva atividades de pesquisa e
projeto, a ser definido em cada edital. desenvolvimento e disponha de um produto
viável economicamente. O Programa prevê,
Mais informações podem ser obtidas nos ainda, a capacitação dos empreendedores
sites das Fundações Estaduais de Apoio à para atuarem na consolidação das novas
Pesquisa. empresas. Antes de assinar o contrato, os

26
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

empresários passarão por um curso obrigatório, estabelecidas nos planos de negócio,


presencial e à distância, de imersão em poderão candidatar-se, após um processo
negócios. de avaliação, a um empréstimo do Programa
Juro Zero, no valor de outros R$120 mil, para
A empresa beneficiada pelo PRIME terá o apoiar o segundo ano de atividades. O reembolso
projeto apoiado por duas modalidades de deste empréstimo será feito em 100 parcelas,
aporte financeiro, no valor total da ordem sem juros.
de R$ 240 mil por empresa. Esses recursos
serão liberados em dois anos, sendo que a As empresas beneficiárias do PRIME também
primeira parcela, de R$ 120 mil, virá do Programa poderão ser apoiadas por outros programas
de Subvenção Econômica à Inovação, e poderá da FINEP, em especial o programa INOVAR-
ser utilizada para custear recursos humanos Semente (ver adiante, em Capital de Risco).
qualificados (técnicos e administrativos) e
serviços de consultoria especializada em O PRIME vai patrocinar três rodadas de Editais
estudos de mercado, serviço jurídico, no período 2008-2011, contemplando cerca
financeiro, certificação, custos etc. Estes de cinco mil empresas e investimentos da
são recursos não reembolsáveis (subvenção ordem de R$ 650 milhões de subvenção.
econômica). Somando-se a este valor o adicional da
mesma magnitude em crédito e capital de
As empresas que passarem com sucesso risco, o total de recursos disponibilizado será
pelos 12 meses iniciais, atingindo as metas superior a R$1 bilhão.

27
Instrumentos de Apoio à Inovação

As 18 incubadoras-âncoras escolhidas para operar o PRIME são:

FIPASE (SP): http://www.fipase.org.br

CIETEC (SP): http://www.cietec.org.br

FVE/UNIVAP (SP): http://www.univap.br/parquetecnologico

FUNCAMP/INCAMP (SP): http://www.incamp.unicamp.br

COPPETEC/COPPE (RJ): http://www.incubadora.coppe.ufrj.br

PUC-RIO/Instituto Gênesis (RJ): http://www.genesis.puc-rio.br/genesis

BIO-RIO (RJ): http://www.biorio.org.br/incuba.php

FINATEL/INATEL (MG): http://incubadora.inatel.br/empresas

BIOMINAS (MG): http://www.biominas.org.br

FUMSOFT (MG): http://e-portal.fumsoft.softex.br/fumsoft

PUC-RS/RAIAR (RS): http://www.pucrs.br/agt/raiar

FAURGS/CEI (RS): http://www.inf.ufrgs.br/cei

CERTI/CELTA (SC): http://www.certi.org.br e http://www.celta.org.br

INSTITUTO GENE (SC): http://www.institutogene.org.br

CIDE (AM): http://www.cide.org.br

PAQTC (PB): http://www.paqtc.org.br

CISE (SE): http://www.cise.org.br

CESAR (PE): http://www.cesar.org.br

28
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

Subvenção Econômica
(financiamento não reembolsável)

Neste programa, o MCT, através da FINEP,


aplica recursos públicos não reembolsáveis
diretamente em empresas, o que se tornou
possível a partir da Lei de Inovação (Lei
10.973/04) e da Lei do Bem (Lei 11.196/05).
Os recursos são distribuídos para projetos
das áreas de tecnologias da informação e
comunicação, biotecnologia, saúde, defesa
nacional e segurança pública, energia e
desenvolvimento social.

O Programa de Subvenção Econômica à


Inovação vem sendo objeto de editais anuais
desde 2006. Micro e pequenas empresas
podem apresentar projetos no valor mínimo
de R$ 500 mil, enquanto as médias e grandes
empresas devem solicitar o valor mínimo de
R$ 1 milhão. Para empresas de todos os
portes, o valor máximo por projeto é de R$
10 milhões, para um prazo de execução de
até 36 meses.

As empresas devem apresentar contrapartida


aos recursos da FINEP, que varia de acordo
com o porte da empresa, de 5% (para
microempresas) até 200% (para grandes
empresas).

29
Instrumentos de Apoio à Inovação

Outra modalidade de subvenção é a de estímulo financiamento. O site http://www.finep.gov.br


à contratação, pelas empresas, de novos contém detalhes sobre todas as modalidades
mestres e doutores para trabalharem em de operações, bem como manuais e formulários
atividades de inovação tecnológica, prevista necessários.
no artigo 21 da Lei do Bem e regulamentada
no artigo 11 do Decreto 5.978/2006. O interessado deve apresentar as principais
informações sobre o seu projeto de inovação,
Neste caso, a subvenção será de até 60% da contendo os dados da empresa e suas estratégias
remuneração dos pesquisadores, para empresas de negócios, bem como informações para
situadas nas regiões Norte, Nordeste e verificação de enquadramento nas formas
Centro-Oeste, e de até 40% nas demais regiões. de atuação da FINEP. A posição da empresa
Os valores máximos a serem subvencionados no ambiente em que atua, sua estratégia de
são de R$ 7 mil, para doutores, e R$ 5mil, inovação e capacidade para empreender as
para mestres. As empresas podem contratar ações propostas, também devem ser informados.
mais de um pesquisador por projeto, sendo o
prazo da subvenção de até três anos. Após a aprovação da consulta prévia, a
empresa receberá uma senha para acessar
Os recursos para subvenção econômica são o formulário eletrônico da solicitação de
objeto de programação orçamentária em financiamento. Este deverá ser submetido
categoria específica do Fundo Nacional de à FINEP por via eletrônica, meio pelo qual
Desenvolvimento Científico e Tecnológico o solicitante acompanha o andamento do
(FNDCT), e o percentual é definido anualmente processo. Os formulários indicam o detalhamento
pelo MCT, MDIC e Ministério da Fazenda, necessário para os objetivos, os resultados
inclusive um percentual específico para esperados, os indicadores, as metas, a
PMEs. metodologia, a equipe do projeto de inovação
e informações econômico-financeiras, que
Como solicitar permitirão avaliar os impactos da execução
financiamento à FINEP do projeto para o fortalecimento da estratégia
da organização, além de sua contribuição
Alguns programas, como o de Subvenção para o desenvolvimento econômico e social
Econômica, operam somente por meio de do País.
editais, também denominados “chamadas
públicas”. As empresas devem ficar atentas, As despesas realizadas pela empresa a partir
consultando frequentemente o site da FINEP, da entrada da solicitação de financiamento
para saber da abertura dos editais e seus poderão ser consideradas como parte da
respectivos prazos. operação.

Além da participação em editais, as empresas


interessadas em obter crédito da FINEP
podem apresentar suas propostas de
financiamento a qualquer tempo. O primeiro passo
é encaminhar uma consulta prévia; caso ela
seja enquadrada nos parâmetros da FINEP, a
empresa enviará, então, a solicitação de

30
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

1.1.2 Banco Nacional de Desenvolvimento


Econômico e Social – BNDES (www.bndes.gov.br)
O BNDES é uma empresa pública federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC). Sua missão é servir de instrumento para o desenvolvimento econômico e
social do país. Para tanto, atua como agente de mudanças, com visão de longo prazo, tendo como
objetivo a construção de uma economia competitiva em benefício da população brasileira.

Entre seus inúmeros programas e linhas de atuação, estão relacionados abaixo aqueles diretamente
relacionados à inovação de produtos, serviços e processos. Dois novos programas foram criados
para esse fim – Linha Capital Inovador, cujo foco é a empresa, e Linha Inovação Tecnológica, cujo
foco é o projeto. Outras linhas de apoio do BNDES, como as destinadas à compra de equipamentos
ou a capital de giro, não estão contempladas neste Manual.

A solicitação de crédito para as linhas de inovação pode ser feita por empresas e por instituições
especializadas em desenvolvimento tecnológico aplicado a atividades produtivas.

31
Instrumentos de Apoio à Inovação

Linha Capital Inovador (Foco na empresa)

Esta linha tem como objetivo apoiar empresas no


desenvolvimento de sua capacidade para empreender
atividades inovadoras em caráter sistemático. Isso
compreende investimentos em capitais tangíveis, incluindo
infraestrutura física, e em capitais intangíveis, como patentes
e licenças. Tais investimentos deverão ser consistentes
com as estratégias de negócios das empresas e ser
apresentados conforme modelo de Plano de Investimento
em Inovação (PII).

O apoio é dado diretamente pelo BNDES, sem intermediação, e


poderá ser feito pela modalidade FINEM (Financiamento
a Empreendimentos), pela subscrição de valores
mobiliários ou pelos dois produtos combinados (operação
mista). O valor mínimo é de R$ 1 milhão.

Condições

Participação máxima do BNDES Até 100% do custo do projeto

Prazo de amortização Até 12 anos

Taxas de juros 4,5% (até 31/12/2009)

As solicitações de apoio financeiro são encaminhadas


diretamente ao BNDES por meio de carta-consulta, que
deve ser preenchida segundo as orientações do Roteiro
de Informações para Consulta Prévia – Linha Capital
Inovador (Plano de Investimento em Inovação – PII)

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/inovacao/


default.asp

Linha Inovação Tecnológica


(Foco no Projeto)

O objetivo desta linha é apoiar projetos de inovação de


natureza tecnológica que busquem o desenvolvimento
de produtos e/ou processos novos ou significativamente

32
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

aprimorados (pelo menos para o mercado nacional)


e que envolvam risco tecnológico e oportunidades de
mercado.e/ou processos novos ou significativamente
aprimorados (pelo menos para o mercado nacional) e que
envolvam risco tecnológico e oportunidades de mercado.

Condições

Participação máxima do BNDES Até 100%

Prazo de Amortização Até 14 anos

Taxa de Juros 3,5% a.a. fixos (sem correção monetária),


até 31/12/2009

As garantias das operações com recursos do BNDES são


constituídas, cumulativamente ou alternativamente por:
hipoteca; penhor; propriedade fiduciária; fiança; aval; e
vinculação em garantia ou cessão sob a forma de reserva
de meios de pagamento, de receitas oriundas de transferências
federais, produto de cobrança de impostos, taxas e
sobretaxas, incentivos fiscais, ou rendas ou contribuições
de qualquer espécie. Fica dispensada a constituição de
garantias reais em operações de financiamento de valor
inferior a R$ 10 milhões, devendo, nesse caso, ser
constituídas garantias pessoais.

As solicitações de apoio financeiro são encaminhadas


diretamente ao BNDES por meio de carta-consulta, que
deve ser preenchida segundo as orientações do Roteiro
de Informações para Consulta Prévia – Linha Inovação
Tecnológica.

Cartão BNDES para Inovação

O Cartão BNDES, criado em 2003 para tornar mais ágil


o crédito para as micro, pequenas e médias empresas
(MPMEs), com faturamento de até R$ 60 milhões anuais,
passa a financiar os investimentos em inovação. Será
possível contratar serviços de pesquisa, desenvolvimento
e inovação aplicados ao desenvolvimento e melhoria de
produtos e processos, de forma a ganharem competitividade.

33
Instrumentos de Apoio à Inovação

O cartão BNDES é baseado no conceito de Os objetivos do PROFARMA são:


cartão de crédito e consiste em uma linha de
crédito rotativo e pré-aprovada, com limite de elevar a competitividade do complexo
até R$ 500 mil por banco emissor (Banco do industrial da saúde.
Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal),
taxa de juros de 1% ao mês e pagamento articular a Política de Desenvolvimento
em até 48 prestações mensais fixas, sem Produtivo com a Política Nacional de
cobrança de tarifa e de anuidade. O cartão Saúde.
complementa outras linhas de financiamento
à inovação existentes para as MPMEs. incentivar o aumento, de forma competitiva,
da produção de medicamentos para uso
As empresas poderão utilizar o Cartão BNDES humano e seus insumos no País;
para financiar a contratação de serviços de
pesquisa e desenvolvimento fornecidos por apoiar os investimentos das empresas
Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs), para adequação às exigências da Agência
que devem se credenciar junto ao banco (já Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),
são 20 institutos tecnológicos credenciados). colaborando para a melhoria da saúde
Entre os itens financiáveis estão a aquisição e da qualidade de vida da população
de transferência de tecnologia, de serviços brasileira;
técnicos especializados em eficiência energética
e impacto ambiental, design, prototipagem, contribuir para a redução do déficit comercial
resposta técnica de alta complexidade, avaliação dessa cadeia produtiva;
da qualidade de produto e processo de software.
estimular a realização de atividades de
pesquisa, desenvolvimento e inovação no
Mais informações em http://www.bndes.gov. país; e
br/inovacao/default.asp
fortalecer a posição da empresa nacional
nos aspectos econômico, financeiro,
Programas Específicos Setoriais comercial e tecnológico.
Programa de Apoio ao
Desenvolvimento da Cadeia Considerando os objetivos deste Manual, apenas
Produtiva Farmacêutica – PROFARMA o PROFARMA-Inovação será abordado com
maior detalhe, uma vez que tem como objetivo
O Profarma apóia investimentos de empresas estimular a realização de atividades de pesquisa,
inseridas no complexo industrial da saúde, desenvolvimento e inovação no País. As
da cadeia produtiva farmacêutica, incluindo operações, a partir de R$ 1 milhão, são realizadas
intermediários químicos e extratos vegetais, diretamente com o BNDES e os objetivos do
farmoquímicos e medicamentos para uso Programa são:
humano e outros produtos correlatos voltados para
a saúde humana, através dos subprogramas: Apoiar projetos de empresas do complexo
PROFARMA-Produção, PROFARMA-Exportação, industrial da saúde, em cooperação ou
PROFARMA-Inovação, PROFARMA-Reestruturação não com instituições científicas e tecnológicas,
e PROFARMA-Produtores Públicos. relacionados a inovações radicais ou
incrementais.

34
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

Apoiar projetos que visem contribuir despesas de viagens;


para a construção e consolidação da
infraestrutura da inovação em saúde no País. despesas de pessoal (equipe própria da
empresa);
Apoiar projetos que promovam a inter-
nalização de competências e atividades despesas com assuntos regulatórios;
relacionadas à pesquisa, desenvolvimento
e inovação no País. despesas de introdução das inovações no
mercado, limitadas a 30% do valor total
Os clientes do programa são empresas públicas financiado.
ou privadas nacionais, cujo controle efetivo
seja exercido por pessoa física ou grupo de As condições para as operações de financiamento
pessoas físicas domiciliadas e residentes no compreendem taxa de juros fixa em 4,5% ao
País. Poderão também ser apoiadas empresas ano, e financiamento de até 100% dos custos
sediadas no Brasil, cujo controle efetivo seja do projeto, num prazo máximo de até 15
exercido por pessoa física ou jurídica anos, com carência de cinco anos. O valor
domiciliada em outro país, desde que o BNDES mínimo para apoio é de R$ 1 milhão.
disponha de recursos captados no exterior.
Os seguintes itens podem ser apoiados nos Programa para o Desenvolvimento
projetos: da Indústria Nacional de Software
e Serviços de Tecnologia da
investimento em infra-estrutura de P&D
Informação – PROSOFT
necessária ao desenvolvimento de inovações
tecnológicas, compreendendo: obras
O objetivo deste programa é contribuir para
civis, montagem e instalação, aquisição
o desenvolvimento da indústria nacional de
de móveis e utensílios, implantação de
software e serviços correlatos, de forma a:
planta piloto, aquisição de simuladores
de processo, aquisição de equipamentos ampliar significativamente a participação
novos para pesquisa e desenvolvimento, das empresas nacionais no mercado interno;
nacionais ou importados;
promover o crescimento de suas exportações;
despesas de internalização, desde que
não impliquem remessa de divisas, fortalecer o processo de P&D e inovação
mesmo que a importação não tenha sido no setor de software;
financiada pelo BNDES;
promover o crescimento e a internaciona-
aquisição de material e matéria-prima lização das empresas nacionais de software
utilizados nas atividades de pesquisa e e serviços correlatos;
desenvolvimento;
promover a difusão e a crescente utilização
treinamento e capacitação tecnológica; do software nacional por todas as empresas
sediadas no Brasil e no exterior;
contratação de serviços de terceiros e de
consultoria externa; fomentar a melhoria da qualidade e a

35
Instrumentos de Apoio à Inovação

certificação de produtos e processos associados Operacionalização direta pelo BNDES; ou


ao software. na modalidade indireta não-automática,
via rede de agentes financeiros do Banco.
São financiáveis os investimentos e os planos O objetivo é ampliar oportunidades de
de negócio de empresas sediadas no Brasil, acesso ao financiamento;
a comercialização no mercado interno e as
exportações de softwares e serviços correlatos, Valor do financiamento a partir de R$ 400 mil;
no âmbito dos seguintes sub-programas:
Projetos de até R$ 10 milhões poderão
PROSOFT-Empresa: apoio, na forma de finan- ser financiados sem obrigação de garantias
ciamentos ou subscrição de valores mobiliários, reais;
para a realização de investimentos e planos
de negócios de empresas produtoras de softwares Projetos de desenvolvimento de software
e fornecedoras de serviços de TI. ou prestação de serviços e terceirização
de tecnologia da informação passam a
PROSOFT-Comercialização: financiamento à ter taxas de juros mais favorecidas:
aquisição, no mercado interno, de softwares
e serviços correlatos desenvolvidos no Brasil 1% ao ano para micro, pequenas e médias
e credenciados no BNDES. empresas;
TJLP mais 1,5% ao ano para as grandes
PROSOFT-Exportação: financiamento à exportação empresas;
de softwares e serviços correlatos desenvolvidos
no Brasil. O apoio do BNDES pode se dar na for-
ma de financiamento ou participação
Considerando a importância do setor e a demanda acionária nas empresas, em até 85%
pelos recursos, o prazo de vigência do Programa dos itens financiáveis, podendo chegar a
foi estendido até 31/07/2012, com dotação 100% se o plano de negócios estiver em
orçamentária de R$ 1 bilhão. Algumas alterações consonância com as diretrizes da PDP
foram feitas, para melhor atendimento às para o setor de software:
diretrizes da Política de Desenvolvimento
Produtivo (PDP). Também poderão ser contemplados com
uma participação do BNDES, de até
Para os objetivos deste Manual, apenas o 100%, os investimentos de empresas
PROSOFT-Empresa será abordado em maior que, comprovadamente, mantenham
detalhe. investimentos ou pretendam investir em
pelo menos três dos seguintes objetivos:
Os clientes do Programa são empresas
brasileiras, com sede e administração no 1. Inserção externa: exportação de produtos
Brasil, que mantenham atividades de e serviços, e/ou internacionalização de
desenvolvimento de software no País nas operações;
suas várias modalidades – produto/pacote 2. Desenvolvimento tecnológico: certificação
embarcado em equipamentos, produto sob de processos de desenvolvimento e/ou
encomenda, componentes de sistemas, etc. produtos;
As principais condições do Programa são as 3. Inovação: desenvolvimento de software
seguintes: livre e/ou componentizado;

36
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

4. Capacidade e escala produtiva: formação


e capacitação de recursos humanos e/
ou processos de consolidação por fusão
e aquisição.

Os itens passíveis de apoio, garantias e prazos


de carência e amortização podem ser consultados
em http://www.bndes.gov.br/programas/industriais/
progsoft.asp#empresa

Fundo para o Desenvolvimento


Tecnológico das Telecomunicações
FUNTTEL

O FUNTTEL é um dos 16 fundos setoriais


criados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia
para financiar atividades de pesquisa,
desenvolvimento e inovação em determinados
setores econômicos. Os recursos desses fundos
não são aplicados diretamente nas empresas,
porém elas podem se beneficiar mediante
a realização de pesquisas conjuntas com
universidades e institutos de pesquisa, às
quais os recursos dos fundos setoriais se
destinam (Esse mecanismo de apoio técnico
e gerencial será descrito na seção II deste
capítulo). Todavia, o BNDES incorporou o
FUNTTEL em seus programas industriais,
podendo, assim, conceder recursos às empresas
do setor, sob a forma de financiamentos
reembolsáveis e/ou capital de risco.

Os clientes deste Programa são empresas


brasileiras, com sede e administração no
País. Podem ser financiados gastos com
desenvolvimento de produtos, processos ou
sistemas, capacitação de recursos humanos,
ou outros projetos que contribuam para a
competitividade da indústria nacional de Mais informações sobre o programa, bem
telecomunicações. Podem também ser financiados como condições, exigências e prazos podem
projetos cooperativos com universidades e ser obtidos em http://www.bndes.gov.br/
institutos de pesquisa. programas/industriais/funttel.asp

37
Instrumentos de Apoio à Inovação

Programa de Apoio à Engenharia


Proengenharia

O BNDES aprovou a criação do Proengenharia


para financiar a atividade dentro dos setores
de bens de capital, petróleo e gás, naval,
aeronáutico, aeroespacial, nuclear, defesa
nacional e automotivo, além da cadeia de
fornecedores de petróleo, gás e a indústria
naval.

O BNDES Proengenharia terá orçamento de


R$ 4 bilhões e vigência até 31 de dezembro
de 2010, e se destinará a apoiar as atividades
de engenharia local, voltada ao mercado
interno e externo. O valor mínimo do crédito
será de R$ 3 milhões e poderá ser liberado
diretamente pelo BNDES, via agentes
financeiros ou de maneira mista. O custo final
será de TJLP, reduzida para 6% ao ano,
mais 0,9%, acrescidos do spread de risco da 1.2. Incentivos fiscais e
empresa, de até 3,57%. O prazo máximo de
financiamento será determinado em função
não-fiscais
da capacidade de pagamento do empreendimento
e do grupo econômico. Diversos países, entre eles todos os desenvolvidos,
utilizam incentivos fiscais para estimular as
Nas operações indiretas haverá, ainda, taxa empresas a investir em pesquisa, desenvolvimento
de intermediação financeira para operações e inovação. Por meio de sistemas de compensação
de 0,5% para as grandes empresas. As micro, ao investimento realizado pelas organizações
pequenas e médias empresas estão isentas empresariais, os incentivos fiscais reduzem
desta taxa. A remuneração do agente será o custo e o risco dos projetos de P,D&I,
negociada entre os bancos e o beneficiário tornando-os suficientemente atrativos para
do crédito. as empresas.

Entre os principais itens financiáveis estão os No Brasil existem dois tipos de incentivos fiscais
custos e as despesas diretas associadas às à inovação nas empresas:
atividades de engenharia e aperfeiçoamento
de produtos e processos dos setores de máquinas Incentivos fiscais para P&D em qualquer setor
e equipamentos nacionais, cadastrados no industrial (Lei 11.196/2005, regulamentada pelo
BNDES; mão-de-obra e materiais; testes e Decreto 5.798/2006, e acrescida da Lei 11.487/2007,
ensaios; registro de patentes no Brasil e no regulamentada pelo decreto 6.909/2009)
exterior; obras civis, montagens e instalações;
softwares desenvolvidos no País e serviços O capítulo III da Lei nº 11.196, de 21 de
correlatos; importação de equipamentos novos novembro de 2005, conhecida como Lei do
sem similar nacional. Bem, autoriza o governo federar a conceder

38
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

incentivos fiscais, de forma automática, às P&D. Este percentual poderá atingir 80%, em
empresas que realizem pesquisa tecnológica função do número de empregados pesquisadores
e desenvolvimento de inovação tecnológica. que forem contratados. Além disto, poderá
Estas atividades podem ser a concepção de haver também uma exclusão de 20% do total
novos produtos ou processos de fabricação, dos dispêndios efetuados em projetos específicos
bem como a agregação de novas funcionalidades de P&D que forem objeto de patente concedida
ou características ao produto ou processo já ou cultivar registrado.
existentes, que impliquem melhorias incre-
mentais e efetivos ganhos de qualidade e/ b. dedução de 50% a 250% dos dispêndios
ou de produtividade, resultando em maior efetivados em projetos de pesquisa científica
competitividade no mercado. e tecnológica executados por ICT (Inc. I do
parágrafo 1º do Art. 19ª da Lei)
Os incentivos reais previstos na Lei do Bem
podem ser, resumidamente, descritos: c. redução de 50% do IPI na compra de equi-
pamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos,
a. deduções do Imposto de Renda de bem como os acessórios sobressalentes e
despesas efetuadas em atividades de P&D ferramentas (nacionais e importados) que
(100%), que podem representar um valor de acompanham esses bens, destinados a P&D;
até o dobro do realizado pelas empresas. Assim,
na determinação do lucro real para cálculo do d. crédito do Imposto sobre a renda retido na
Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) fonte, incidente sobre os valores pagos remetidos
e da base de cálculo da Contribuição Social ou creditados a beneficiários residentes ou
sobre o Lucro Líquido (CSLL), a empresa domiciliados no exterior, a título de royalties, de
poderá excluir o valor correspondente a até assistência técnica e de serviços especializados,
60% da soma dos dispêndios efetuados com previstos em contratos de transferência de

39
Instrumentos de Apoio à Inovação

tecnologia averbados ou registrados nos projetos de pesquisa científica e tecnológica e


termos da Lei no 9.279, de 14 de maio de de inovação tecnológica a serem executados
1996 (obedecidos os limites e percentuais por instituição científica e tecnológica (ICT 3 ).
previstos na Lei); Devem ser observadas algumas condições,
em especial com relação à titularidade dos
e. depreciação integral, no próprio ano da direitos de propriedade intelectual: se optar
aquisição, de máquinas, equipamentos, pela exclusão de 50%, a empresa terá 50%
aparelhos e instrumentos novos destinados à da titularidade dos direitos da propriedade
utilização nas atividades de P&D intelectual advinda do projeto; se optar por
excluir de 100% a 250%, ela não terá direito
f. amortização acelerada, mediante dedução como a participar da titularidade. Essa Lei tem sido
custo ou despesa operacional, no período chamada de “Lei Rouanet da Inovação”.
de apuração em que forem efetuados, dos
dispêndios para a aquisição de bens intangíveis, Os projetos apresentados pelas ICTs deverão
vinculados exclusivamente às atividades de ser previamente aprovados por um comitê
pesquisa tecnológica e desenvolvimento de formado por representantes do MCT, MDIC e
inovação tecnológica, classificáveis no ativo MEC. É importante notar que o incentivo fiscal
diferido do beneficiário, para efeito de apuração de que trata o artigo 19-A não poderá ser
do IRPJ; cumulado com aqueles previstos nos artigos
17 e 19 da Lei do Bem. (verificar Marcos)
g. redução a zero da alíquota do Imposto
sobre a renda retido na fonte nas remessas
efetuadas para o exterior, destinadas ao registro
e manutenção de marcas, patentes e cultivares.

Uma das principais características dos


incentivos fiscais aqui descritos é a sua
fruição automática, ou seja, as empresas não
precisam apresentar previamente projetos de
P,D&I ao governo federal e aguardar pela sua
aprovação. A verificação da correta utilização
dos incentivos será feita no ano posterior ao
dos dispêndios, mediante o preenchimento e
envio de um formulário padrão ao Ministério Incentivos para P&D no setor de informática
da Ciência e Tecnologia (ver Portaria MCT e automação (Lei 11.077/2004)
943, de 8 de dezembro de 2006).

A Lei 11.487, de 15 de junho de 2007, A Lei 11.077/2004, regulamentada pelo Decreto


regulamentada pelo Decreto 6.260, de 20 de 5.906/2006, tem como precursora as leis
novembro de 2007, modifica a Lei do Bem, ao 8.248/1991, conhecida como “Lei da
acrescentar-lhe o artigo 19-A. Este permite que a Informática”, que vigorou até 2001, e a Lei
empresa exclua do lucro líquido, para efeito 10.176/2001. A lei atual, em vigor até 2019,
de apuração do lucro real e da base de cálculo confere isenção ou redução do Imposto sobre
da CSLL, de 50 a 250% dos dispêndios com Produtos Industrializados (IPI) para empresas

40
3
ICT - Instituição Científica e Tecnológica: órgão ou entidade da administração pública que tenha por missão institucional,
entre outras, executar atividades de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico.
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

que invistam em atividades de P&D em Pelo menos 2,3% desses investimentos


tecnologias de informação. Os bens e serviços devem ser alocados da seguinte forma:
de informática e automação, cuja produção
poderá receber os incentivos, estão descritos 1,0% em centros de pesquisas, universidades
no Artigo 2º do Decreto 5.906/2006. e entidades de ensino credenciadas

São os seguintes os incentivos concedidos 0,8% obrigatoriamente em instituições


pela Lei: situadas nas regiões Norte (exceto Zona
Franca de Manaus), Nordeste ou Centro-
Para a fabricação de bens e serviços no País: Oeste

80% redução no IPI (Sul e Sudeste) 0,5% no Fundo Nacional de Desenvolvimento


Científico e Tecnológico (FNDCT)
95% redução no IPI (Norte, Nordeste e
Centro-Oeste) Apesar de o decreto ter sido aprovado em
setembro de 2006, já previa que o percentual
Para a fabricação e desenvolvimento no País: acima citado de 5% fosse gradativamente
reduzido nos seguintes percentuais:
95% de redução no IPI (Sul e Sudeste)
20%, de 01/01/2004 até 31/12/2014, sendo
atualmente de 4%.

25%, de 01/01/2015 até 31/12/2015,


passando a 3,75%

30%, de 01/01 2016 até 31/12/2019,


passando a 3,5%

Nas regiões Norte (exceto Zona Franca de


Manaus), Nordeste e Centro-Oeste, as
reduções são de, respectivamente, 13%,
18% e 23%.
100% de redução no IPI, portanto, isenção Outra mudança é que empresas com faturamento
(Norte, Nordeste e Centro-Oeste) anual de até R$ 15 milhões não precisam
alocar os 2,3% do faturamento da forma
Esses percentuais se aplicam até 2014, acima citada.
quando serão progressivamente reduzidos,
até sua extinção em 2019. Mais informações no site http://www.mct.gov.
br/temas/info/incentivos/incentivos.htm
Quanto aos investimentos obrigatórios em
P&D, eles devem ser de, no mínimo, 5% Lei Complementar nº 123/2006 – Estatuto
sobre o faturamento obtido apenas com os Nacional da Microempresa e da Empresa de
produtos contemplados com os incentivos. Pequeno Porte

41
Instrumentos de Apoio à Inovação

Essa Lei Complementar revogou a Lei 9.841/99 e estabeleceu


normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido
a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno
porte no âmbito dos governos federal, estaduais e municipais.

Em seu capítulo X, artigos 64 a 67, a Lei trata dos estímulos à


inovação com programas específicos das agências de fomento
(federais, estaduais e municipais), ICTs, núcleos de inovação
tecnológica e instituições de apoio. Estes deverão manter
programas específicos para as microempresas e para as empresas
de pequeno porte, inclusive em incubadoras, e terão por meta a
aplicação, nessas empresas, de, no mínimo, 20% dos recursos
federais, estaduais e municipais destinados à inovação.

As condições de acesso serão diferenciadas, favorecidas e


simplificadas; e o montante disponível e suas condições de
acesso deverão ser expressos nos respectivos orçamentos e
amplamente divulgados.

O Ministério da Fazenda fica autorizado a reduzir a zero a alíquota


do IPI, da Cofins e da contribuição para o PIS/Pasep incidente
na aquisição de equipamentos, máquinas, aparelhos, instrumentos,
acessórios sobressalentes e ferramentas que os acompanhem,
adquiridos por microempresas ou empresas de pequeno porte
que atuem no setor de inovação tecnológica, na forma definida
em regulamento.

A Lei de Inovação, em seu artigo 27, alíneas III e IV, assegura


tratamento favorecido a empresas de pequeno porte e dá
preferência, na aquisição de bens e serviços pelo Poder Público,
às empresas que invistam em pesquisa e desenvolvimento de
tecnologia no País.

Em resumo, essa Lei prevê apoio às micro e pequenas empresas,


tanto sob a forma de financiamento como de incentivos fiscais.
Ainda falta a sua regulamentação, para definir como será o
acesso aos recursos e aos incentivos e o montante a ser destinado
a essas empresas a cada ano.

42
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

1.3. Capital de risco durante o processo de desenvolvimento de


inovações. Além disso, elas contam com a
assistência gerencial dos investidores.
Nos países desenvolvidos, o capital de risco é
Alguns dos programas apresentados a seguir
a modalidade mais utilizada para o financiamento
não se destinam a apoiar diretamente as
da criação e das fases subsequentes de
empresas que realizam inovações. Alguns deles
MPEs de base tecnológica. No Brasil, embora
(CRIATEC, Inovar Semente) promovem a
essa modalidade tenha sido instituída em
criação de novos fundos de capital de risco e
1973, com a criação do BNDES Participações
participam de suas carteiras de investimentos.
– BNDESPAR, somente na década de 1990
Estes fundos, por sua vez, é que vão investir
ela começou a ter impulso mais consistente.
nas empresas inovadoras.
É uma operação de crédito em que o pagamento
é vinculado aos resultados financeiros obtidos
pela empresa com a execução do projeto de
P&D. É um financiamento em que o investidor
assume parte do risco tecnológico e comercial
do projeto.

O capital de risco se traduz no investimento 1.3.1 Financiadora


temporário de fundos, gerenciados por bancos
ou por entidades especializadas, em empresas de Estudos e Projetos
nascentes ou emergentes com grande potencial FINEP
de crescimento. Por meio da compra de
ações ou debêntures conversíveis em ações, Projeto Inovar
os fundos obtêm participação acionária direta
no capital social da empresa nascente. O Lançado em maio de 2000, tem por objetivo
interesse se justifica pela possibilidade de promover o desenvolvimento das pequenas
obtenção de retorno do capital investido acima e médias empresas de base tecnológica, por
das alternativas disponíveis no mercado meio da implantação de instrumentos para o
financeiro, em função da maior exposição ao seu financiamento, especialmente o capital
risco. de risco. Com o Projeto Inovar, a FINEP pro-
cura construir uma ponte entre empreend-
Para fazer frente à dificuldade de captação edores e investidores que estimule a cultura
de recursos privados para financiar o risco da utilização do capital de risco em empresas
dos projetos dessas empresas, característica nascentes de base tecnológica, ajudando a
dos países em desenvolvimento, algumas completar o ciclo da inovação, desde a pesquisa
agências governamentais estão formando até o mercado.
fundos mistos, como é o caso da FINEP, do
BNDES e também do SEBRAE. São parceiros da FINEP no Projeto Inovar: o
Banco Interamericano de Desenvolvimento
Para as empresas, o investimento por meio (BID), o SEBRAE, a Fundação Petrobrás de
de capital de risco as libera de problemas Seguridade Social (Petros), o Conselho Nacional
de caixa e garantias na sua fase inicial ou de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

43
Instrumentos de Apoio à Inovação

(CNPq), a Associação Nacional de Entidades Incubadora de Fundos Inovar


Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias
Avançadas (Anprotec), a Sociedade para É formada por um consórcio entre FINEP,
a Promoção da Excelência do Software SEBRAE, Fundo Multilateral de Investimentos
Brasileiro (Softex) e o Instituto Euvaldo Lodi (FUMIN/BID) e Fundação Petrobrás de Seguridade
(IEL). Social (Petros), para análise conjunta e apoio
à montagem de novos fundos de capital de
O Projeto Inovar concebeu uma série de risco para apoio a empresas nascentes e
atividades para estimular o surgimento de emergentes de base tecnológica. A Incubadora
investidores e de fundos de capital de risco, de Fundos Inovar investe minoritariamente
para aplicação em empresas emergentes. A nesses fundos, mais como efeito demonstração,
FINEP é sócia em vários desses fundos, como para incentivar e atrair novos investidores
citado mais adiante. institucionais, especialmente fundos de pensão.

O Projeto Inovar contempla as seguintes Ao final de 2008, a FINEP possuía investimentos


ações, divididas neste Manual em “apoio em 14 fundos de capital voltados para
financeiro” e “apoio técnico e gerencial”: empresas inovadoras. No total, os fundos
apoiados vão aplicar, em 150 negócios
Incubadora de Fundos Inovar (apoio promissores, cerca de R$ 1 bilhão, dos quais
financeiro) R$ 150 milhões são oriundos da FINEP. De
2008 a 2010, a Financiadora vai destinar
Fórum Brasil de Inovação (apoio financeiro) mais R$ 330 milhões para 25 fundos. A
expectativa é que sejam alavancados outros
Programa Inovar Semente (apoio financeiro) R$ 1,6 bilhão em investidores parceiros, recursos
que, somados, vão beneficiar aproximadamente
Fórum Brasil Capital de Risco ou Venture 300 empreendimentos.
Forum (apoio técnico e gerencial)
Fórum Brasil de Inovação
Seed Forum (apoio técnico e gerencial)
É um instrumento dedicado a apoiar
Portal Capital de Risco Brasil (apoio técnico empreendimentos que ainda não se encontram
e gerencial) em um estágio que possa atrair investidores.
Seu objetivo principal é transformar em negó-
Rede Inovar de Prospecção e Desenvolvimento cio as tecnologias geradas nas instituições
de Negócios (apoio técnico e gerencial) de ensino e pesquisa, utilizando como fonte
de recursos os Fundos Setoriais.
Desenvolvimento de programas de
capacitação e treinamento de agentes de Este mecanismo apóia ações de pré-incubação,
capital de risco (apoio técnico e gerencial). em que se transformam projetos em
empreendimentos a serem incubados. Estes
(As ações que não se referem a apoio financeiro
projetos podem receber recursos para estudos
são descritas na parte deste manual relativa
de viabilidade técnica e econômica do produto,
a “Apoio Técnico e Gerencial”, na segunda
processo ou serviço planejado.
parte deste capítulo.)

44
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

As ações de incubação prevêem recursos de Para atrair os investidores individuais, conhecidos


capital semente (seed money) para apoiar a no mercado como “anjos”, o Inovar Semente
consolidação de um empreendimento, mediante garante que, caso os investimentos não
a contratação de serviços de consultoria para o alcancem o sucesso desejado, o valor nominal
desenvolvimento da estratégia de comercialização por eles aportado será devolvido.
do novo produto, processo ou serviço.
Cada fundo não poderá investir mais do que
A terceira ação prevista é a transferência de 15% de seu capital numa única empresa.
tecnologia, em que empresas já constituídas
se associam a projetos propostos por grupos A FINEP lança periodicamente editais para
de pesquisa de universidades e institutos de convocar empresas que queiram se candidatar
pesquisa. Neste caso, os recursos do governo à constituição e gestão desses fundos. Até o
devem ser complementados por contrapartida final de 2008, a FINEP apoiou três fundos
das empresas. cujos patrimônios, somados, alcançam R$
60 milhões; o objetivo é beneficiar mais de
Mais informações podem ser obtidas no site 60 empresas nascentes. O investimento médio
www.capitalderisco.gov.br da Financiadora é de R$ 8 milhões por fundo.

Programa Inovar Semente O objetivo das chamadas é selecionar gestores


e potenciais gestores de fundos de investimento
Lançado pela FINEP em janeiro de 2006, o em microempresas e empresas de pequeno
Programa Inovar Semente tem como objetivo porte inovadoras (faturamento de até R$ 2,4
constituir fundos para financiar empresas milhões no ano anterior ao investimento), de
nascentes de base tecnológica em estágio qualquer setor.
pré-operacional, muitas vezes ainda dentro
de incubadoras e universidades. Esta é uma A iniciativa é desenvolvida pela FINEP em
fase de risco elevado, em que a empresa não parceria com o Fundo Multilateral de
tem garantias para oferecer aos investidores. Investimentos do Banco Interamericano de
O Inovar Semente pretende aplicar R$ 300 Desenvolvimento (FUMINN/BID), Banco de
milhões em seis anos, para constituir 24 Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e
fundos de capital semente, que deverão a Corporação Andina de Fomento (CAF).
apoiar cerca de 340 empreendimentos inovadores,
com aportes que vão de R$ 500 mil a R$ 1 A FINEP informou que até 2011 devem ser
milhão. Os fundos serão organizados por apoiados cerca de 300 empreendimentos
cidades, privilegiando aquelas com vocação inovadores, com investimentos que variam
tecnológica, e cada um vai apoiar entre 12 e entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão. A meta é
15 empresas. criar 24 fundos com patrimônio entre R$ 10
milhões e R$ 12 milhões, que vão investir,
Cada fundo terá um patrimônio entre R$ 10 exclusivamente, em empresas inovadoras de
milhões e R$ 12 milhões, dividido da seguinte pequeno porte.
forma: a FINEP contribui com 40% dos recursos,
outros 40% são aplicados por um agente Mais informações em http://www.capitalderisco.
local e 20% vem de um investidor privado. gov.br/vcn/inovar_semente_PI.asp

45
Instrumentos de Apoio à Inovação

1.3.2 BNDES
Capitalização de empresas

O BNDES atua no mercado de capital de risco por meio de participação em Fundos Mútuos de Investimento
em Empresas Emergentes, através do BNDESPAR – BNDES Participações, ao lado de outras instituições
relevantes, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), SEBRAE, FINEP, fundos de pensão
e investidores privados, que apóiam empresas inovadoras, tais como:

Fundos de Investimento em Empresas Emergentes - CVM

Nome Administrador PL Previsto Registro


Advent Banco Santander R$ 30 Milhões ago/95
SC FMIEE SC Administradora R$ 30 Milhões set/96
MG FMIEE Banco Fator R$ 40 Milhões mar/98
RSTec CRP R$ 12 Milhões out/99
FIRE Brasilprivate R$ 50 Milhões jan/00
IP.Com Mellon Brascan R$ 50 Milhões fev/00
Eagle Planner CV R$ 4 Milhões dez/00
SCTec CRP R$ 12 Milhões fev/01
R.B. Investech Rio Bravo R$ 30 Milhões mai/01
Fundotec FIR Capital Partners R$ 25 Milhões jul/01
Brasil 21 Dynamo R$ 50 Milhões dez/01
Priv. Company Mellon Brascan R$ 25 Milhões dez/01
REIF Sudameris Asset R$ 22 Milhões mar/02
GP Tecnologia GP Administradora R$ 12 Milhões abr/02
Stratus VC Stratus R$ 30 Milhões jul/02
SPTec SP Adm. Fundos R$ 24 Milhões set/02
MVPTech Mercatto R$ 16 Milhões set/02
Axis Mellon Brascan R$ 30 Milhões a partir de 2003
Lacan Mellon Brascan R$ 30 Milhões a partir de 2003
NE Empreend. Pactual Asset R$ 70 Milhões a partir de 2003
Rio Bravo NE Rio Bravo R$ 20 Milhões a partir de 2003
Life Oliveira Trust R$ 30 Milhões a partir de 2003

Fonte: http://www.capitalderisco.gov.br/vcn/pdf/estudo013_1.pdf

46
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

Programa CRIATEC O gestor do Fundo é o consórcio formado pela


Antera Gestão de Recursos e pelo Instituto
Criado em janeiro de 2007, o objetivo desse Inovação, que, por sua vez, contratará pro-
Programa é a constituição de um fundo de fissionais para atuar como gestores regionais
investimento com participação do BNDES nos pólos inovadores do País. Estes terão a
de R$ 80 milhões para capitalizar micro e responsabilidade de realizar os investimentos
pequenas empresas inovadoras, oferecendo nas empresas-alvo, de monitorá-las e de
capital semente e provendo um adequado cuidar do posterior desinvestimento. Os gestores
apoio gerencial. O fundo tem como base legal regionais se localizam em Florianópolis, SC;
a Instrução CVM nº 209 e terá duração de dez Campinas, SP (englobando São Paulo e outras
anos, sendo que os quatro primeiros anos cidades próximas); Rio de Janeiro, RJ; Belo
referem-se ao período de investimentos. Horizonte, MG; Fortaleza, CE; e Belém, PA.

As cotas do Fundo Mútuo de Investimento A expectativa do BNDES é que o Programa


Fechado poderão ser subscritas, além da possibilite a capitalização de até 60 micro
BNDESPAR, por outros parceiros interessados e pequenas empresas inovadoras, com
em aderir ao Programa, cabendo destacar, investimento médio entre R$ 500 mil e R$ 1
em especial, a FINEP. Poderão ser apoiadas milhão.
empresas com faturamento líquido de, no
máximo, R$ 6 milhões no ano imediatamente Detalhes em
anterior à capitalização do Fundo, com as http://www.bndes.gov.br/programas/outros/
seguintes condições: criatec.asp

O Fundo pretende concentrar investimentos


em empresas inovadoras que atuem nos
setores de TI, biotecnologia, novos 1.3.3 Serviço Brasileiro
materiais, nanotecnologia, agronegócios
e outros;
de Apoio às Micro
e Pequenas Empresas
No mínimo 25% do patrimônio do Fundo
deverá ser investido em empresas com
SEBRAE
faturamento de até R$ 1,5 milhão;
Para ajudar na expansão do capital de risco
no Brasil e oferecer oportunidades para micro
No máximo 25% do patrimônio do Fundo
e pequenas empresas nessa área, a Unidade
deverá ser investido em empresas com
de Apoio a Financiamentos e Capitalização do
faturamento entre R$ 4,5 milhões e R$
SEBRAE Nacional ajudou a criar o Programa de
6 milhões;
Capital de Risco. Desde então, foram organizados
fundos de capital de risco em vários Estados
Poderá haver uma segunda capitalização,
brasileiros.
pelo Fundo, em algumas das empresas
investidas;
Desde que criou este programa, o SEBRAE
participa, em conjunto com investidores
O valor máximo de investimento por
institucionais privados e internacionais
empresa será de R$ 1,5 milhão.
(BNDESPAR, FINEP, fundos de pensão,

47
Instrumentos de Apoio à Inovação

investidores privados e investidores internacionais) mecanismos de apoio ao desenvolvimento


de oito dos 22 Fundos Mútuos de Investimento tecnológico das empresas investidas.
em Empresas Emergentes (FMIEE) já aprovados
pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Entre os vários fundos em que o SEBRAE tem
participação, destacam-se: RSTec, SCTec,
O SEBRAE pode adquirir/integralizar cotas SPTec, MVTech, FundoTec, Brasil Venture e
dos FMIEE, desde que: REIF – Returning Entrepreneur Investment
Fund. Este último é um fundo de investimento
Os fundos destinem, no mínimo, o destinado a brasileiros que retornam ao País
equivalente à participação do SEBRAE depois de morar no exterior e querem iniciar
para a capitalização de MPEs, em especial um negócio de base tecnológica. São sócios
empresas de base tecnológica e potenciais neste fundo o FUMIN/BID, o Sudameris, o
exportadoras. SEBRAE Nacional e o SEBRAE-SP.

A participação do SEBRAE nos FMIEE Detalhes em http://www.sebrae.com.br/ ou


seja minoritária – no máximo 1/3 do no Portal Capital de Risco Brasil (http://www.
patrimônio desses fundos. venturecapital.gov.br/vcn/links_CR.asp)

Os FMIEE participem, preferencialmente,


de forma minoritária no capital social das
empresas. 1.3.4 Fundos privados
O SEBRAE atua como participante e/ou de capital de risco
fomentador dos FMIEE por meio de:
Existem hoje no Brasil perto de meia centena
de fundos privados de capital de risco. Poucos,
Incentivo de suas unidades a avaliarem
no entanto, são os que investem em empresas
a possibilidade de criação de FMIEE em
de base tecnológica em seu estágio inicial,
seus respectivos Estados, atuando, assim,
exceção feita a empresas de tecnologia da
em todo o País.
informação (TI) e internet. Entre esses fundos,
destacam-se os que investem no estágio
Possibilidade de participação das unidades
inicial de empresas de base tecnológica:
estaduais também como cotistas dos
fundos.

Representação nas assembléias de cotistas/


conselhos de administração dos FMIEE,
influindo na definição de suas políticas e
diretrizes, além de indicar membros dos
Comitês de Investimentos.

Disponibilização de suas equipes técnicas e


unidades estaduais, trabalhando de forma
integrada, para a capacitação técnica e
gerencial e para o fornecimento de

48
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

Votorantim Ventures FIR Capital Partners.


Áreas de interesse: informática, telecomunicações, Áreas de interesse: TI, biotecnologia, educação,
bioinformática e biotecnologia saúde
Patrimônio: R$ 300 milhões Detalhes http://www.firpartners.com
Detalhes http://www.votorantimventures.com.br

MVP (Mercatto Venture Partners)


CRP Companhia de Participações Áreas de interesse: TI e telecomunicações
Áreas de interesse: TI, biotecnologia, química Cotistas: BNDES, BID, SEBRAE, Rational Software
fina, mecânica de precisão, novos materiais e investidores privados
Patrimônio: R$ 30 milhões Detalhes http://www.mvpweb.com.br
Cotistas: Gerdau, Petropar, SLC, RBS e Banrisul
Detalhes http://www.crp.com.br
Rio Bravo Investimentos
Áreas de interesse: infra-estrutura, serviços,
Eccelera TI, telecomunicações, ciências da vida e meio
Áreas de interesse: TI, telecomunicações, ambiente
soluções móveis Cotistas: BNDES, SEBRAE, FAQ RB Capital,
Patrimônio: US$ 40 milhões Swiss Re e investidores privados
Cotistas: Grupo Cisneros Detalhes http://www.riobravo.com.br/index
Detalhes http://www.eccelera.com.br

FundoTec - Fundo Mútuo de Investimento em


Stratus Investimentos Empresas Emergentes de Base Tecnológica
Área de interesse: pequenas e médias empresas Patrimônio: R$ 22,8 milhões
emergentes, preferencialmente já em operação Cotistas: FUMIN/BID, SEBRAE Nacional e
Cotistas: BID, FINEP, SEBRAE, Bovespa e SEBRAE-MG, Banco Sumitomo, Partcom, FIR
Fapes Capital Partners, Itatiaia, Estilo Tecnologia e
Detalhes http://www.stratusbr.com/ investidores privados
Detalhes http://www.sebraemg.com.br

49
Instrumentos de Apoio à Inovação

GP Tecnologia - GP Investimentos
Áreas de interesse: tecnologia, energia, petróleo e gás
Detalhes http://www.gp.com.br

1.4 Bolsas RHAE foi um conjunto de modalidades de bolsas


de Fomento Tecnológico, especialmente criado
para viabilizar não apenas a formação e
capacitação dos recursos humanos atuantes
1.4.1 Conselho Nacional em projetos de pesquisa aplicada ou de
desenvolvimento tecnológico, mas também,
de Desenvolvimento e principalmente, para propiciar a agregação
Científico e Tecnológico de pessoal altamente qualificado em atividades
de P&D nas empresas.
CNPq
A partir de 1997 o Programa RHAE, já com
a denominação de Programa de Capacitação
Programa RHAE de Recursos Humanos para o Desenvolvimento
Pesquisador na Empresa Tecnológico, passa a ser gerido totalmente
pelo CNPq. Outra modificação introduzida
O Programa de Formação de Recursos Humanos foi o lançamento das chamadas através de
em Áreas Estratégicas – RHAE foi criado em Editais regulares.
1987, sendo gerenciado, à época, pelo Ministério
da Ciência e Tecnologia – MCT e tendo como De 2002 a 2006, nos quatro Editais lançados,
agência executora o Conselho Nacional de o programa passa a ser chamado de RHAE-
Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. Inovação.

O instrumento fundamental utilizado no Programa Dentro da idéia original do Programa RHAE-

50
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

Inovação, em 2007, o CNPq e o MCT, com Setoriais) são utilizadas neste programa
recursos dos Fundos Setoriais de C&T, lançaram como forma de incentivo a uma maior
uma ação com o objetivo de fomentar projetos participação dos mestres e doutores. As bolsas
que visassem estimular a inserção de de fomento tecnológico, utilizadas na formação
pesquisadores mestres e doutores nas micro, da equipe de pesquisa, são limitadas às
pequenas e médias empresas. Diferentemente modalidades DTI, nível III (recém graduados),
das edições anteriores do RHAE-Inovação, o e ITI, nível I (alunos de graduação).
Edital lançado apresentou uma nova modalidade
de bolsa (SET), com vistas a estimular a criação O Edital MCT/SETEC/CNPq nº 67/2008 está
de equipes de pesquisa tecnológica e de em sua terceira rodada, e aceita propostas
inovação nas empresas elegíveis. até o dia 31/08/2009. O financiamento tem o
período limite de 24 meses e valor máximo de
A marca RHAE é então mantida e se alia ao R$ 300 mil, recursos destinados exclusivamente
conceito de Pesquisador na Empresa. ao pagamento dos bolsistas, com custo zero
para a empresa. Esta deverá, todavia, apresentar
A empresa elegível, na figura de um coordenador contrapartida equivalente a 20% do valor
a ela vinculado (proprietário, sócio ou final do projeto, em equipamentos e estrutura
funcionário), apresenta um projeto de pesquisa a serem usados pelos pesquisadores.
tecnológica e de inovação, alinhado com as
áreas da Política de Desenvolvimento Produtivo As informações detalhadas sobre os Editais,
(PDP) e áreas estratégicas para o País. Os bem como as bolsas SET e de fomento tecnológico
prazos de execução do projeto, duração das (normas específicas e valores), são encontradas
bolsas e valor máximo da concessão são na página do CNPq na internet – www.cnpq.br.
definidos em cada Edital. Exige-se da empresa
uma contrapartida mínima que garanta a
exeqüibilidade do projeto proposto. Bolsas DCR
Desenvolvimento Científico
O projeto submetido, com todas as características e Tecnológico Regional
exigidas pelo Edital, deve estar focado no
trabalho que o pesquisador e sua equipe As bolsas DCR têm por objetivo estimular a
desenvolverão na empresa. O eventual fixação de recursos humanos, com experiência
desenvolvimento, ou melhoria, de um produto em ciência, tecnologia e inovação e/ou
ou processo, aliado à possibilidade da inserção reconhecida competência profissional, em
de pesquisadores em atividades de P&D instituições de ensino superior e de pesquisa,
dentro das empresas, sintetizam a idéia do em empresas públicas de P&D, empresas
programa. privadas e microempresas que atuem em
investigação científica ou tecnológica.
Podem participar micro, pequenas e médias
empresas (pelo porte, até 499 empregados), Essas bolsas são concedidas pelo CNPq.
conforme critérios definidos em cada edital. Com elas, pretende-se, também, diminuir
as desigualdades regionais, priorizando
As bolsas SET (Bolsas de Estímulo à Fixação as instituições situadas nas regiões Norte,
de Recursos Humanos de Interesse dos Fundos Nordeste e Centro-Oeste (exceto Brasília), e

51
Instrumentos de Apoio à Inovação

em microrregiões de baixo desenvolvimento


científico e tecnológico.

Para as empresas (categoria “fomento à


competitividade”), a bolsa DCR empresarial
é caracterizada pela atração de doutores,
mestres, engenheiros e especialistas em
P&D, que contribuam para a execução de
projetos aplicados ao desenvolvimento
tecnológico, assim como atividades de extensão
inovadora e transferência de tecnologia,
para empresas das regiões Norte, Nordeste,
Centro-Oeste (exceto Brasília) e do estado
do Espírito Santo. Permite a concessão da
bolsa a candidato formado ou radicado no
próprio Estado, que tenha formação superior
em áreas tecnológicas e produção técnica
na área do projeto de P&D apresentado pela
empresa.

A concessão será feita por meio de quotas de


bolsas administradas por entidades estaduais
de fomento à pesquisa (FAPs ou secretarias
estaduais de C&T), a quem caberá a seleção, Bolsas de Pós-Graduação para
acompanhamento e avaliação dos bolsistas. pesquisadores de Empresas
Ao CNPq caberá a implementação da bolsa e
a supervisão de todo o processo. PDI

Os candidatos selecionados fazem jus a A bolsa de Pós-Doutorado Empresarial visa


uma bolsa pelo período de até 36 meses, no possibilitar ao pesquisador a consolidação
nível de enquadramento feito pelo CNPq e atualização de seus conhecimentos, assim
em consonância com a Tabela de Valores de como agregar competência às ações de pesquisa,
Bolsas e Taxas no País. O CNPq contribuirá desenvolvimento e inovação das empresas
com 70% da bolsa no primeiro ano, 50% no no país.
segundo e 30% no terceiro, cabendo à FAP ou
à Secretaria de C&T do Estado o complemento, SWI
a ser pago em parceria com o setor empresarial.
As empresas devem oferecer contrapartida As bolsas de Doutorado-Sanduíche Empresarial
de no mínimo 15% do valor total de cada visam apoiar o aluno formalmente matriculado
bolsa. em curso de Doutorado no Brasil, que necessite
complementar a sua formação participando
Maiores detalhes em http://www.cnpq.br/ de ações de pesquisa, desenvolvimento e
normas/rn_06_016_anexo9.htm. inovação em empresas no país.

52
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

2. Instrumentos de apoio Fundos Setoriais

tecnológico e gerencial Os Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia,


criados a partir de 1999, são instrumentos
de financiamento de projetos de pesquisa,
Esses instrumentos, programas e portais de desenvolvimento e inovação no País. Criados pelo
informações são de fundamental importância MCT, são operados pelas agências, FINEP e
para auxiliar a empresa na gestão da inovação CNPq. Eles se destacam entre os instrumentos
e, dessa forma, servem como complemento de incentivo à inovação por seu potencial de
aos programas de créditos e de incentivos. utilização pelas MPEs em projetos de cooperação
Todavia, tais programas não transferem com universidades e institutos de pesquisa
recursos financeiros para as empresas; ao sem fins lucrativos.
contrário, em alguns deles as empresas
precisam colocar recursos a título de Há 16 Fundos Setoriais, sendo 14 relativos
contrapartida ao apoio recebido do governo. a setores específicos e dois transversais.
Destes, um (Fundo Verde-Amarelo) é voltado
à interação universidade-empresa, enquanto
o outro (Infraestrutura) é destinado a apoiar
2.1 Ministério da Ciência a melhoria da infra-estrutura de ICTs. Os
e Tecnologia – MCT recursos dos Fundos Setoriais têm origem
em parcela da remessa de royalties de empresas

53
Instrumentos de Apoio à Inovação

exploradoras de bens e serviços ou de contribuições


econômicas setoriais, que, por lei, devem ser aplicadas
no desenvolvimento científico e tecnológico do País.

Os Fundos Setoriais são os maiores contribuintes


de recursos do FNDCT, aplicando mais de R$ 1 bilhão
ao ano, praticamente dobrando os recursos destinados
à C&T. Em geral, eles permitem maior estabilidade, no
longo prazo, dos dispêndios com C,T&I, dada a variedade
das fontes de receita.

São feitas várias chamadas públicas anuais, nos vários


Fundos, para oferta de recursos. É importante mencionar
que as empresas participantes de projetos beneficiados
pelos Fundos Setoriais não recebem recursos; eles vão
para a ICT parceira. Cabe às empresas investir uma
contrapartida financeira nos projetos em que participam.
Em compensação, são beneficiadas com a redução dos
custos de P&D, já que contam com o aporte de universidades
e institutos de pesquisa, parceiros nos projetos, e a transferência
dos resultados dessa parceria para a produção.

Alguns fundos lançam editais específicos para projetos


cooperativos – nos quais é essencial a participação de
empresas – ou para apoio à criação de novas empresas
de base tecnológica em cadeias produtivas, a partir de
resultados de P&D em universidades e institutos de pesquisa.

A relação completa dos Fundos Setoriais, bem como a


maneira como cada um funciona, está em http://www.
mct.gov.br/index.php/content/view/20882.html

Portal Inovação

Iniciativa conjunta do MCT e CGEE (Centro de Gestão e


Estudos Estratégicos), e gerido pela Agência Brasileira
de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Portal Inovação
objetiva promover a inovação tecnológica e o aumento da
competitividade da indústria nacional. É uma plataforma
eletrônica onde, por meio da interação entre os diversos
atores do Sistema Nacional de Inovação e da cooperação
tecnológica entre a comunidade técnico-científica e o
setor produtivo, podem ser encontradas as competências,

54
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

ofertas ou demandas tecnológicas do País, Para o cumprimento desse objetivo, o SIBRATEC


em todos os setores econômicos e áreas do está organizado na forma de três tipos de redes
conhecimento. denominados componentes: Centros de
Inovação, Serviços Tecnológicos e Extensão
O Portal oferece acesso aos sites das agências Tecnológica.
e bancos de fomento, entidades empresariais,
fundações estaduais de apoio à pesquisa, 1. Centros de Inovação são unidades ou grupos
etc, o que auxilia a busca por iniciativas de de desenvolvimento pertencentes aos institutos
apoio e fomento à inovação. O endereço é de pesquisa tecnológica, aos centros de pesquisa
www.portalinovacao.mct.gov.br ou às universidades, com experiência no
desenvolvimento de produtos ou processos. Esses
grupos ou unidades devem ter experiência na
Sistema Brasileiro de Tecnologia interação com empresas para a realização de
SIBRATEC atividades sob encomenda ou cooperativas.

Criado pelo Decreto nº 6.259, de 20/11/2007, 2. Serviços tecnológicos - este componente será
o SIBRATEC tem por finalidade apoiar o responsável pela implantação e consolidação
desenvolvimento tecnológico da empresa de redes temáticas, compreendendo serviços
brasileira, por meio da promoção de atividades de calibração, ensaios e análises, avaliação de
de pesquisa, desenvolvimento e inovação de conformidade, e das atividades de normalização
processos e produtos; de serviços tecnológicos; e e regulamentação técnica, a cargo de diferentes
de extensão e assistência tecnológica, atendendo órgãos de governo. Já existem redes organizadas
aos objetivos do Plano de Ação de Ciência, de serviços tecnológicos especializados, nas
Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento quais algumas instituições seguem lógicas
Nacional (Plano CTI 2007–2010) e as prioridades internacionais para sua acreditação, através
da Política de Desenvolvimento Produtivo do INMETRO. Dentre essas redes destacam-se
(PDP). a Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade
(RBMLQ), a Rede Brasileira de Calibração

55
Instrumentos de Apoio à Inovação

(RBC), a Rede Brasileira de Laboratórios


de Ensaios (RBLE), a Rede Brasileira de
Laboratórios Analíticos em Saúde (REBLAS),
e os Laboratórios Nacionais de Agropecuária
(LANAGRO), assim como o sistema SENAI,
que dispõe de 129 laboratórios acreditados
em diversas áreas.

2. Extensão tecnológica - esta rede, a ser organizada,


tem como objetivo promover assistência
especializada ao processo de inovação, por
meio do acesso das micro, pequenas e médias
empresas (MPME), às Redes Estaduais de
Extensão Tecnológica, que forneçam soluções
para gargalos existentes na gestão tecnológica,
projeto, desenvolvimento, produção e comer-
cialização de bens e serviços. Consistirá na
atuação de consultores especializados que
realizarão o trabalho de diagnóstico em cada
pequena ou média empresa atendida, propondo
soluções para os problemas encontrados,
orientando a elaboração de projetos a serem
apresentados aos institutos de P&D e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
informando sobre os diversos instrumentos Comércio Exterior, Banco do Nordeste,
existentes de apoio ao desenvolvimento SEBRAE, SENAI, IEL e Associação Nacional
tecnológico e à inovação. de Entidades Promotoras de Empreendimentos
de Tecnologias Avançadas (Anprotec). As
Esta rede deverá incorporar em seu trabalho, ações envolvem a articulação, consolidação,
tornando ação única, os atuais programas ampliação, aprimoramento e divulgação do
de assistência à adequação de produtos de apoio disponível para instituições que planejam
pequenas empresas para exportação (PROGEX), instalar incubadoras.
de assistência via unidades móveis (PRUMO)
e os projetos-pilotos de extensionismo já A Anprotec publicou, em dezembro de 2008, o
realizados em dez estados. documento Portfolio de Parques Tecnológicos
no Brasil, importante material para consulta
de empreendedores interessados. O endereço
Programa Nacional de Apoio às para acesso é http://www.anprotec.org.br/
Incubadoras de Empresas e ArquivosDin/portfolio_completo_resol_me-
Parques Tecnológicos – PNI dia_pdf_28.pdf

Esse Programa tem como objetivo fomentar


o surgimento de micro e pequenas empresas
inovadoras. Trata-se de um esforço conjunto
do MCT, CNPq e FINEP, em parceria com o

56
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

de problemas tecnológicos de empresas que


participam de aglomerados característicos
de Arranjos Produtivos Locais.

Programa de Apoio à Assistência


Tecnológica – ASSISTEC

Este programa coloca à disposição de micro


e pequenas empresas assistência e consultoria
tecnológica executada por institutos de pesquisa
tecnológica (IPTs), para solução de problemas
tecnológicos variados.

Projeto INOVAR

Conforme mencionado anteriormente, algumas


ações do Projeto INOVAR consistem de apoio
técnico e gerencial a empresas, empreendedores
e investidores, que são apresentadas a
seguir.
2.2 Financiadora de Fórum Brasil Capital de Risco ou Venture Forum
Estudos de Projetos
São encontros periódicos entre em-
FINEP preendedores, em busca de capital de
risco, e investidores, em busca de boas
oportunidades de investimento, organizados
Programa de Cooperação entre em todo o País.
ICTs e Empresas - COOPERA
A realização dos Venture Forum Brasil,
Este programa oferece apoio financeiro a projetos nas principais capitais do País, reune um
cooperativos de P&D e inovação. São lançadas grande contingente de empresas inovadoras.
chamadas públicas para a apresentação de Desde 2000, quando foi lançado, até
projetos. Os recursos destinam-se às ICTs. 2008, já foram realizados 16 eventos,
onde se apresentaram 162 empresas.

Programa de Apoio à Pesquisa Seed Forum


e à Inovação em Arranjos
Produtivos Locais - PPI-APLs Além do Venture Forum, este é outro
processo de estímulo à capitalização de
Oferece apoio financeiro a atividades desen- empresas inovadoras. Basicamente, três
volvidas por ICTs, voltadas para assistência aspectos diferenciam os dois processos:
tecnológica, prestação de serviços e solução o porte dos empreendimentos apresentados,

57
Instrumentos de Apoio à Inovação

suas necessidades de investimento e o Esta rede auxilia na identificação de novas


tamanho dos mercados (regional, nacional oportunidades de investimento. Fornece
ou global). Em cinco edições, a partir de apoio ao desenvolvimento de planos de
2007, foram apresentadas 49 empresas. negócios e prestação de serviços de
consultoria a empresas e gestores de fundos.
Essas empresas passaram por criteriosa
seleção e participaram do processo de Programas de Capacitação e Treinamento
qualificação empresarial oferecido pelo
Projeto Inovar. Esse treinamento conferiu Programa que qualificam os agentes de
a elas o “Certificado de Empreendedor capital de risco para atuar na prospecção
Inovar”, atestando a qualidade do e avaliação de empresas nascentes e
empreendimento para o mercado e outros emergentes de base tecnológica, além
potenciais investidores. de capacitar gerentes de incubadoras e
profissionais do SEBRAE para a intermediação
Portal Capital de Risco Brasil de contatos entre empreendedores e
investidores.
Portal contendo informações, notícias,
artigos e links sobre capital de risco no O treinamento e capacitação de todos
Brasil e no mundo, estatísticas e análises os integrantes do sistema, denominados
sobre o mercado e cadastramento de agentes Inovar, multiplicam as atividades
empreendedores e investidores. Gerenciado de acompanhamento e assessorias
pela FINEP, alimenta um banco de dados específicas às empresas emergentes de
de idéias e planos de negócios que vem base tecnológica.
se aperfeiçoando ao longo do tempo, na
medida em que o instrumento de capital Parceria FINEP-SEBRAE
de risco é difundido. Há informações
sobre empreendedores que precisam de Desde 2005 o SEBRAE vem lançando, em
capital para crescer, os investidores de parceria com o MCT e a FINEP, chamadas
risco em busca de novas oportunidades, públicas para apoio a projetos de cooperação
as universidades e incubadoras de base de PMEs e ICTs, conhecidos como “ações
tecnológica, e agentes institucionais. transversais”. Os recursos financeiros
são dirigidos às ICTs e provêm da FINEP
No Portal, encontra-se uma série de (50%) e do SEBRAE (50%).
informações que ajudam a entender
como funciona a indústria do capital de Micro e pequenas empresas devem ficar
risco e quem são seus principais agentes. atentas e acompanhar o lançamento
O site é http://www.capitalderisco.gov.br das chamadas nos sites da FINEP (www.
finep.gov.br) ou do SEBRAE (www.sebrae.
Rede Inovar de Prospecção e com.br).
Desenvolvimento de Negócios

58
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

2.3 Banco Nacional Apoiar projetos que contenham mecanismos


que prevejam a efetiva introdução de
de Desenvolvimento inovações no mercado.

Econômico e Social Os clientes do FUNTEC são as instituições


BNDES tecnológicas (IT) e as instituições de apoio
(IA), para o desenvolvimento de projetos de
Fundo Tecnológico – FUNTEC pesquisa, desenvolvimento tecnológico e
inovação, com a interveniência de empresas
O Fundo Tecnológico destina-se a apoiar participantes da pesquisa.
financeiramente projetos de estímulo ao
desenvolvimento tecnológico e à inovação de 1. Instituição Tecnológica - IT: universidades e
interesse estratégico para o País, em conformidade institutos de pesquisa públicos e privados,
com os programas e políticas públicas do sem fins lucrativos.
governo federal. 2. Instituições de apoio - IA: fundações universitárias
de apoio à pesquisa e ao ensino.
O planejamento e a operação do FUNTEC 3. Empresas participantes da pesquisa: empresas
obedecem às seguintes diretrizes: públicas ou privadas, que exerçam atividade
econômica diretamente ligada ao escopo do
Acelerar a busca de soluções para problemas desenvolvimento de projetos de pesquisa,
já detectados e reconhecidos por institutos desenvolvimento tecnológico e inovação,
de pesquisa e agentes econômicos; para a produção e comercialização dos
produtos ou processos resultantes das pesquisas
Concentrar esforços e recursos em temas realizadas com recursos do FUNTEC.
específicos, com foco bastante definido,
visando ter presença marcante em
áreas ou questões em que as empresas Este programa tem por objetivo financiar
brasileiras possam vir a assumir papel projetos estratégicos para o País, com ênfase
de destaque ou mesmo de liderança no em:
plano mundial, evitando a pulverização
Energias renováveis provenientes de biomassa;
de recursos;
Semicondutores, software e soluções
Assegurar a continuidade dos esforços
biotecnológicas para o desenvolvimento
desenvolvidos nas áreas selecionadas,
da agropecuária;
objetivando acelerar a obtenção dos
resultados das pesquisas e conjugar os
Medicamentos e insumos para doenças
esforços de institutos de pesquisas e
negligenciadas e fármacos obtidos por
empresas, mediante a utilização da
biotecnologia avançada.
capacidade do BNDES de congregar e
articular parceiros; e

59
Instrumentos de Apoio à Inovação

Condições de operação do FUNTEC

Modalidade de Recursos Não-reembolsáveis

Participação Máxima do FUNTEC Até 90%

Beneficiários Instituições Tecnológicas (IT) e Instituições de Apoio (IA)

Condicionalidade Projetos desenvolvidos em parceria com empresas

Os recursos são destinados a projetos desenvolvidos em parceria entre empresas, universidades,


institutos de pesquisa e fundações. Os recursos do Banco destinados a cobrir os custos das pesquisas
são repassados diretamente para as instituições que as realizam.

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/programas/outros/funtec.asp

2.4 Serviço Brasileiro



SEBRAEtec – Programa de
Consultoria Tecnológica
de Apoio às Micro e
Uma das ações mais importantes do SEBRAE
Pequenas Empresas no apoio à inovação ocorre por meio do
SEBRAE Programa de Consultoria Tecnológica –
SEBRAEtec, que possibilita às micro e pequenas
empresas e empreendedores acessar os
O SEBRAE é uma agência de fomento de nível conhecimentos tecnológicos existentes na
federal, com atuação em todos os Estados da infra-estrutura de C,T&I. O SEBRAEtec visa à
Federação, voltada para o apoio ao desenvolvimento melhoria e à inovação de processos e produtos,
de micro e pequenas empresas. Por não ser com o conseqüente aumento da competitividade
uma instituição financeira, a agência não dos pequenos negócios, por meio de subsídio
repassa dinheiro diretamente às empresas. Por aos custos dos serviços de consultoria
meio de convênios com agentes financeiros tecnológica, realizados pelas “entidades
oficiais, o SEBRAE divulga informações sobre executoras”.
linhas de crédito especiais dessas instituições,
além de prestar consultoria na elaboração de Apesar de atender empresas individualmente,
projetos de viabilidade econômico-financeira o SEBRAEtec prioriza ações coletivas, com
e, quando necessário, conceder avais. foco em arranjos produtivos locais, por meio
de soluções integradas, tais como estratégias
para o aumento da competitividade, da atividade

60
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

empreendedora, da geração de negócios Atendimento Tecnológico in loco: suporte


sustentáveis e da inclusão das microempresas tecnológico realizado por unidades móveis
e pequenas empresas nas políticas de dotadas de equipamentos laboratoriais para
desenvolvimento do País. resolução de problemas pontuais em
processos produtivos (PRUMO, em parceria
São potenciais clientes do SEBRAEtec as com a FINEP);
micro e pequenas empresas assim definidas
no Estatuto de Microempresa e de Empresas Aperfeiçoamento Tecnológico: tem como
de Pequeno Porte, as empresas informais, os objetivo a realização de consultorias para
setores da indústria (inclusive agroindústria), a otimização, racionalização, melhoria de
do comércio, de serviços, do turismo, do artesanato qualidade ou desenvolvimento/aprimoramento
e a agropecuária. de produtos e/ou processos;

O Programa atua nas seguintes modalidades: Inovação Tecnológica: utilizada para


inovação de produtos e/ou processos,
Diagnóstico Tecnológico: busca identificar que devem ser necessariamente novos
o estágio produtivo e tecnológico de um para o mercado. Nesta modalidade a empresa
grupo de empresas para propor ações necessita apresentar um Estudo de
coletivas. É um instrumento que apresenta Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE).
uma visão global, que ajuda a definir um
roteiro de atividades. A partir de um Clínicas Tecnológicas: atendimentos
diagnóstico tecnológico, as empresas coletivos que visam introduzir e sensibilizar
podem optar por participar de outras os profissionais das MPEs para temas
modalidades para implementar as ações. Não relacionados à inovação tecnológica. Um
há contrapartida das empresas beneficiadas. especialista presta informações específicas
visando a solucionar os problemas existentes
Oficinas SEBRAEtec: atendimento coletivo no seu negócio, de acordo com a sua
de consultoria tecnológica que visa a inscrição de participação e a indicação
solução de problemas pontuais de um de perguntas em formulário apropriado.
grupo de empresas.
Nas várias modalidades descritas, estão previstas
Suporte Tecnológico: consultoria individual as seguintes ações:
que visa resolver problemas pontuais
estudos de viabilidade técnica e
da empresa assistida. O atendimento
econômica;
poderá ser realizado presencialmente ou
por outras formas de comunicação (telefone,
elaboração de plano de negócios para
fax, e-mail e outros).
empresas incubadas;

Apoio Tecnológico à Exportação: consultoria


melhoria de produtos, de equipamentos
tecnológica destinada à adequação de
de produção, de gestão dos processos
produtos a mercados pré-definidos,
produtivos;
visando a superação de barreiras técnicas
(Progex, em parceria com a FINEP).
design gráfico de produto, de embalagem,

61
Instrumentos de Apoio à Inovação

de postos e ambientes de trabalho – restante sob a responsabilidade da empresa


ergonomia; assistida.

tratamento de efluentes; OBSERVAÇÃO: Todos os SEBRAEs estaduais


operam o programa SEBRAEtec, entretanto
racionalização de energia; possuem autonomia para implementar apenas
algumas das modalidades, de acordo com as
boas práticas de fabricação/análise de necessidades de seus públicos-alvo. O
perigos e pontos críticos de controle; programa do SEBRAE-SP é o mais completo.

tecnologias de gestão ambiental; Mais detalhes em http://www.sebraesp.com.


br/inovacao_tecnologia/sebraetec
metrologia, normalização, avaliação de
conformidade e certificação;
Projeto Agentes Locais de
adequação de produtos a padrões e Inovação – ALI
exigências do mercado de destino (normas,
patentes, mercado, fornecedores, custo, Este projeto fomenta a inovação nas MPES,
necessidades laboratoriais) para exportação; com base em experiências inovadoras
utilizadas na Índia, na Espanha e em outros
desenvolvimento de máquinas e equipa- países europeus. Por meio de agentes com
mentos; perfil multidisciplinar, a aproximação das
empresas com os institutos de ciência e
inovação tecnológica. tecnologia é incentivada, apresentando respostas
às demandas de cada empresa atendida.
Todos os tipos de atendimento são feitas por
entidades credenciadas no SEBRAE. São É previsto o atendimento pelo SEBRAE de
organizações sem fins lucrativos, voltadas às 1500 MPEs, e cada ALI tem a meta de
atividades de P&D&E (pesquisa, desenvolvimento atender 50 empresas, todas fora do
e engenharia), como fundações, institutos de atendimento anterior da agência. Para o
pesquisas, centros tecnológicos, universidades, auxílio dos ALI, cada setor conta com o apoio
instituições federais de educação tecnológica de um consultor sênior, que tem o papel de
(escolas técnicas, agrotécnicas e CEFETs), induzir, orientar e prover soluções à MPE.
empresas juniores e centros de ensino e
pesquisa com competência técnica própria
de profissionais e laboratórios. Excepcionalmente, Programa SEBRAE de
empresas de consultoria poderão participar Incubadoras de Empresas
como entidades executoras de projetos
SEBRAEtec, quando houver carência de Desde 1991, o SEBRAE apóia ações de
competências. implantação, desenvolvimento e fortalecimento
de incubadoras de empresas por meio de
O SEBRAEtec pode apoiar de 80% a 100% treinamento gerencial e de participação em
do custo total da consultoria (dependendo feiras, rodadas de negócios, programas de
da modalidade de atendimento), ficando o qualidade e missões técnicas, entre outros.

62
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

E, desde 1998, o SEBRAE participa da elaboração O Projeto de Promoção de Empreendimentos


dos editais para implantação de novas Inovadores é uma ação do SEBRAE que tem
incubadoras. como objetivo selecionar, periodicamente,
propostas apresentadas por incubadoras de
Os principais objetivos do Programa são empresas para apoio técnico a novas micro
desenvolver a cultura de incubadoras no e pequenas empresas incubadas. Em geral, o
País, apoiar a criação e consolidação de valor oferecido pelo SEBRAE deve representar
incubadoras, fortalecer as parcerias para um no máximo 60% da proposta.
maior comprometimento com o programa, e
criar condições para que as empresas apoiadas O SEBRAE Nacional disponibiliza recursos
se tornem competitivas. para este fim por meio de sua Unidade de
Acesso à Inovação e Tecnologia (UAIT). Podem
Depois de incubadas, micro e pequenas apresentar propostas entidades públicas ou
empresas encontram ambiente propício para privadas sem fins lucrativos, que possuam
crescer, fortalecendo a tecnologia brasileira incubadoras de empresas em operação há
e o desenvolvimento sócio-econômico pelo menos um ano e que possuam, no
nacional. Nas incubadoras, as empresas têm mínimo, três empresas incubadas. As solicitações
acesso a vários serviços. Além de espaço de apoio devem atender aos objetivos de
físico para a instalação de escritórios e/ou acelerar a consolidação das empresas,
laboratórios, as incubadoras oferecem salas estimular a interação entre empresas
de reunião, auditórios, área para demonstração incubadas com o setor empresarial local,
dos produtos, secretaria e bibliotecas. divulgar as empresas e seus produtos. Também
O mais significativo serviço prestado pelas devem assessorar as empresas na definição
incubadoras são as consultorias gerenciais de estratégias competitivas eficazes, contribuir
e tecnológicas, incluindo gestão empresarial, para o desenvolvimento regional e para a
gestão tecnológica, comercialização de geração de emprego e renda.
produtos e serviços, contabilidade, marketing,
assistência jurídica, captação de recursos, Mais detalhes podem ser obtidos no site
contratos com financiadores, engenharia de http://www.sebrae.com.br/customizado/
produção e propriedade intelectual. inovacao/acoes-sebrae/incubadora-de-empresas

63
Instrumentos de Apoio à Inovação

Fundo de Aval às Microempresas do crédito e da garantia do SEBRAE são de


e Empresas de Pequeno Porte responsabilidade da instituição financeira
FAMPE conveniada. Há condições distintas, dependendo
da finalidade do financiamento. Para cada
Conseguir garantias reais, exigidas pelos caso, haverá um percentual da garantia
bancos, é uma das maiores dificuldades sobre o valor do financiamento, um valor
das micro e pequenas empresas para terem máximo dessa garantia e um prazo máximo.
acesso a crédito. Como alternativa para
modificar esse quadro desfavorável ao forta- O aval é concedido em financiamentos voltados
lecimento dos pequenos negócios, o SEBRAE para as seguintes finalidades:
criou em 1995 o Fundo de Aval às Micro e
Pequenas Empresas – FAMPE, e atua como Investimentos fixos e mistos;
avalista na operação. Esta ação visa criar
novos empreendimentos ou o desenvolvimento Implantação de novos empreendimentos;
e o aperfeiçoamento dos já existentes
Aquisição e/ou absorção de tecnologia e
O FAMPE tem a função exclusiva de complementar assistência técnica;
as garantias exigidas pelo banco. Ou seja,
o Fundo de Aval não substitui totalmente a Desenvolvimento e aperfeiçoamento de
necessidade de outras garantias, nem pode produtos e processos;
ser utilizado se o cliente já apresenta todas
as garantias exigidas pelo banco. O banco Aquisição de equipamentos de controle
poderá exigir garantias somente para a de qualidade;
parcela do financiamento não coberta pelo
FAMPE. Aquisição de veículos utilitários;

O Fundo de Aval está disponível nos bancos Contratação de consultoria para implantação
credenciados pelo SEBRAE, como Banco do de programas de Qualidade Total;
Brasil e Caixa Econômica Federal, entre outros.
A análise e aprovação do projeto são de Cobertura de custos com processos de
responsabilidade da instituição que concede habilitação e certificação nas Séries de
o financiamento. Contudo, o empresário Normas ISO 9000/NBR-19000 e ISO
poderá usufruir dos serviços de consultoria 14000/NBR-14000.
do SEBRAE no seu Estado, inclusive para a
elaboração do projeto. O processo para obtenção de financiamento
e do aval é o mesmo de um pedido de
Somente as instituições financeiras credenciadas empréstimo comum. Os interessados devem
pelo SEBRAE estão autorizadas a operacionalizar dirigir-se a uma agência dos bancos credenciados,
o Fundo de Aval, mediante celebração de que fará toda a operacionalização do
convênios. Recebem procuração para atuar empréstimo e do aval.
em seu nome na concessão da garantia e
na cobrança administrativa e jurídica dos A concessão do aval está condicionada
créditos decorrentes dos avais concedidos. apenas aos dados cadastrais da empresa
A análise e a decisão sobre a concessão e aos aspectos técnicos da proposta, não

64
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

cabendo exigências de reciprocidade ou hipótese de atraso de pagamento, o agente


aquisição de produtos, tais como seguros, financeiro tomará todas as providências para
aplicações etc. Para a obtenção do aval, o a recuperação do crédito, inclusive pela via
mutuário pagará a Taxa de Concessão de judicial.
Aval (TCA), cobrada pelo banco, em nome do
SEBRAE. São beneficiários do fundo de aval micro e
pequenas empresas dos setores industrial
Desde a sua criação, em 1995, até o final de (inclusive agroindústria), comercial e de
2008, o FAMPE já havia atendido a 40 mil serviços, de acordo com a receita bruta anual.
micro e pequenas empresas. As operações O financiamento máximo do FAMPE é de
de crédito contratadas alcançaram R$ 1,2 80%, observados os seguintes limites quanto
bilhão. Desse valor, R$ 800 milhões foram ao valor: em financiamentos destinados à
garantias concedidas pelo FAMPE e cerca de aquisição de equipamentos, obras civis, capital
R$ 400 milhões ficaram por conta do tomador de giro associado – até R$ 130 mil; para
do crédito. capital de giro – R$ 60 mil; investimentos em
desenvolvimento tecnológico, inovação e
Só entre janeiro e junho de 2008, foram R$ operações de crédito voltadas às exportações,
580 milhões de créditos contratados com a na fase pré-embarque – até R$ 300 mil.
garantia do fundo de aval. As garantias
concedidas somaram R$ 450 milhões. O Todos os detalhes desta operação podem ser
número de empresas atendidas chegou a obtidos no Portal do SEBRAE, no endereço
20 mil. Isto reflete as novas condições do eletrônico http://www.sebrae.com.br
FAMPE aprovadas pelo Conselho Deliberativo
Nacional do SEBRAE em agosto de 2007, que
aumentaram o percentual de aval. ATENÇÃO: Os sites do SEBRAE Nacional e dos
SEBRAEs estaduais são, mais ou menos,
Estes números deverão crescer mais, pois padronizados. Em geral, a busca por apoio à
foram agregados mais parceiros para atuar inovação pode ser feita da seguinte forma:
com o FAMPE – agências de fomento do Rio
Grande do Norte, do Rio Grande do Sul e do Página inicial, coluna à esquerda: Tenho um
Paraná, além da revitalização do convênio negócio com mais de 2 anos. Nova tela, coluna
com o Banco Regional de Desenvolvimento Profissionalize seu Negócio Inovação e
do Extremo Sul (BRDE). A essas instituições Tecnologia (aparece uma lista de ações).
financeiras o SEBRAE disponibilizou cerca
de R$ 6,5 milhões para lastrear a garantia
do FAMPE nas operações de crédito, o que OUTRA OPÇÃO: Coluna do lado esquerdo da
permitirá o atendimento a mais de duas mil tela: Áreas de Atuação (ou Produtos e Serviços)
empresas.
Clique em Unidade de Acesso a Estratégias
Ao contratar o financiamento com a garantia Competitivas (em alguns, aparece direto
do FAMPE, a empresa assume a responsabilidade Inovação e Tecnologia)
de pagamento do empréstimo perante o
agente financeiro e o SEBRAE. Vale ressaltar Aparece em parte da tela Inovação e Tecnologia
que o FAMPE não é um seguro de crédito. Na (vários serviços). Clicando em cada um dos

65
Instrumentos de Apoio à Inovação

serviços, aparecem mais informações. de mil empresas do Estado de São Paulo


participaram do Programa em suas duas
Ao final, clicar na frase “Saiba o que o SEBRAE fases.
tem a oferecer para sua empresa nessa área.”
Com o sucesso da parceria desenvolvida
Aparece na coluna à esquerda Ações SEBRAE, entre 2003 e 2006, o Programa foi incorporado à
entre as quais Promoção da Inovação. Nesta grade de produtos educacionais do SEBRAE-
ação está contido o programa “Agentes Locais SP, e estendido para outros Estados.
de Inovação”, com as respectivas informações.

Programa Alavancagem 2.5 Instituto Brasileiro de


Tecnológica – PAT
Informação em Ciência e
Desenvolvido pela ANPEI (Associação Nacional Tecnologia - IBICT
de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas
Inovadoras) em 2003, com parceria do SEBRAE-
SP, esse programa foi criado para desmistificar Serviço Brasileiro de
a questão do acesso à tecnologia e mostrar Respostas Técnicas – SBRT
que qualquer meio que ajude o empresário a
trabalhar melhor pode ser considerado uma O SBRT é um serviço de informação tecnológica,
nova tecnologia. lançado publicamente em novembro de 2004,
e atende preferencialmente a empreendedores
As principais metas do programa são a e MPEs.
redução de custos e de tempo de produção,
com aumento da produtividade e melhoria O SBRT tem como objetivos facilitar o acesso
da qualidade de produtos e processos. Mais rápido a informações tecnológicas de baixa

66
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

complexidade, promover a difusão do Técnicas”, no link “Busca por Resposta


conhecimento e contribuir para o processo Técnica”, e verificar se já existe alguma que
de transferência de tecnologia e inovação, atenda às suas necessidades. Caso não
especialmente para as empresas de menor encontre a informação desejada, o cliente
porte, localizadas em qualquer ponto do pode cadastrar-se e enviar a pergunta, no
território nacional e até mesmo fora dele, em menu “Cadastro”, no link “Pessoa Física”
especial nos países do Mercosul. ou “Pessoa Jurídica”. A equipe do SBRT vai
elaborar a resposta e encaminhá-la diretamente
Está estruturado na forma de uma rede de para o e-mail do cliente.
cooperação descentralizada, da qual fazem
parte as seguintes instituições: Instituto de Mais informações no site do Serviço:
Tecnologia do Paraná (Tecpar), Rede de Tecnologia http://sbrt.ibict.br/
do Rio de Janeiro (Redetec), Centro de Apoio
ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade
de Brasília (CDT/UnB), Fundação Centro
Tecnológico de Minas Gerais (Cetec/MG),
Disque Tecnologia da Universidade de São
2.6 Serviço Nacional
Paulo (DT/USP), Serviço Nacional de de Aprendizagem
Aprendizagem Industrial do Rio Grande do Sul
(Senai/RS), Rede de Tecnologia da Bahia (Retec), Industrial – SENAI
além do MCT, do IBICT e do SEBRAE, na
qualidade de intervenientes. Essas entidades
valeram-se da experiência dos Núcleos de Criado em 1942, o SENAI é hoje um dos mais
Informação Tecnológica na organização de importantes pólos nacionais de geração e
suas atividades. difusão de conhecimento aplicado ao
desenvolvimento industrial. Parte integrante
A Resposta Técnica (RT), produto do SBRT, do Sistema Confederação Nacional da Indústria
apresenta soluções a dúvidas e problemas – CNI e das federações das indústrias dos
empresariais por meio da busca, recuperação, Estados, o SENAI apóia 28 áreas industriais
análise e tratamento das informações por meio da formação de recursos humanos
disponíveis em fontes especializadas (docu- e da prestação de serviços, como assistência
mentos, bases de dados e especialistas). É ao setor produtivo, serviços de laboratório,
apresentado em forma de um relatório ou pesquisa aplicada e informação tecnológica.
documento técnico, contendo as informações Graças à flexibilidade de sua estrutura, o
que respondem à solicitação ou apresentem SENAI é o maior complexo de educação
solução à necessidade do cliente. Responde profissional da América Latina. Diretamente
a questões sobre processos de fabricação, ligados a um Departamento Nacional, 27
melhoria de produtos e processos, dentre Departamentos Regionais levam seus programas,
outros aspectos tecnológicos de interesse projetos e atividades a todo o território
das MPEs. nacional, oferecendo atendimento adequado
às diferentes necessidades locais e contribuindo
Para utilizar o serviço de Respostas Técnicas para o fortalecimento da indústria e o
(RT), o cliente deve primeiro consultar a desenvolvimento pleno e sustentável do País.
base de RTs já disponíveis no menu “Respostas

67
Instrumentos de Apoio à Inovação

O SENAI conta com 46 Centros de Tecnologia, Programa SENAI de


destinados a transferir tecnologia sob a forma Inovação Tecnológica
de educação profissional e prestação de serviços
técnicos e tecnológicos, tais como: O Departamento Nacional do SENAI, por meio
da Unidade de Tecnologia Industrial e da
Assessoria Técnica e Tecnológica: Se o problema Gerência de Inovação e Difusão Tecnológica,
é a qualidade do produto ou a produtividade tem lançado, desde 2004, editais para projetos
da empresa ou instituição, o SENAI, por meio de pesquisa aplicada ou desenvolvimento
de um trabalho de diagnóstico e recomendações, experimental. É uma ação de abrangência
pode detectar e corrigir falhas no campo da nacional voltada para os Departamentos
gestão, da produção e da execução de serviços. Regionais (DR) em parceria com empresas,
com ênfase em inovação tecnológica,
visando ao desenvolvimento de processos e
Pesquisa Aplicada: Trabalho executado com o
produtos inovadores.
objetivo de desenvolver ou aprimorar produtos,
processos ou sistemas, utilizando uma ampla
O Programa tem a participação do CNPq,
rede de laboratórios, centros de informação
que oferece bolsas de Desenvolvimento
e de especialistas, com foco na pesquisa de
Tecnológico e Industrial aos pesquisadores
novos conhecimentos ou na compreensão
dos DRs envolvidos nos projetos.
dos já existentes.
Em março de 2009 foi lançada a 6ª edição
Informação tecnológica: Atividade que engloba do Edital de Inovação. Nesta edição, o SENAI
busca, tratamento, organização e disseminação ganhou a parceria do SESI, e vai contemplar
de informações, possibilitando a solução de projetos com foco em inovação tecnológica e
necessidades de natureza técnica e tecnológica social, como saúde e segurança no trabalho,
referente a produtos, serviços e processos, educação, cultura, esporte, lazer e benefícios
para promover a melhoria contínua da qualidade para a qualidade de vida do trabalhador da
e a inovação no setor produtivo. indústria

Mais informações em http://www.senai.br


Serviço laboratorial: A Rede SENAI de Laboratórios
oferece serviços de calibração, dosagem, ensaio
e/ou teste de desempenho para qualificação
de produtos e processos, preferencialmente Projeto PRUMO (Unidades Móveis)
fundamentada em normas técnicas ou
procedimentos sistematizados. O SENAI será parceiro da FINEP neste projeto,
que levará 10 laboratórios móveis com
Design: Atividade especializada, de caráter profissionais especializados para elaborar
técnico-científico, criativo e artístico, com diagnóstico inicial e avaliar etapas de
vistas à concepção e desenvolvimento de produção e oportunidades de melhoria para
projetos de objetos e mensagens visuais MPEs. Por ora, serão apoiadas as áreas de
que equacionem sistematicamente dados calçados do Ceará, de madeira e mobiliário
ergonômicos, tecnológicos, econômicos, sociais, da Bahia, do Espírito Santo, do Pará e do Rio
culturais e estéticos, com atendimento concreto Grande do Sul; de alimentos de Santa Catarina,
às necessidades humanas.

68
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

de Pernambuco, de Mato Grosso e de Mato Informação e consultoria


Grosso do Sul e têxtil do Paraná. para negócios

Mais informações em http://www.senai.br O IEL é um provedor de soluções para os


problemas de competitividade e inovação da
indústria brasileira. Quando não encontra a
2.7 Instituto Euvaldo resposta para uma questão, busca entre seus
parceiros a melhor maneira de formar uma
Lodi – IEL rede para atender às demandas apresentadas.
Um dos instrumentos para isso é a Retec,
uma das redes de serviço que compõem a
Dentro do Sistema Indústria, da Confederação Rede de Competências. Essa rede gerencia
Nacional da Indústria, o Instituto Euvaldo o fluxo de oferta e demanda empresarial por
Lodi (IEL) é a entidade responsável pelo informações sobre serviços de diagnósticos,
desenvolvimento de serviços que favoreçam consultorias, programas de capacitação ou
o aperfeiçoamento da gestão e a capacitação estudos de informação tecnológica. Ainda
empresarial. Suas ações são divididas nas não está disponível em todos os Estados.
áreas de capacitação para empresas, educação
empresarial e estágio, que, no conjunto,
oferecem à indústria brasileira as principais Propriedade intelectual na indústria
ferramentas para seu desenvolvimento pleno
e sustentável: estímulo à inovação, eficiência em O IEL participa do esforço nacional para
gestão e treinamento de lideranças afinadas consolidação de uma cultura de inovação
com os desafios da nova ordem econômica no País. Em parceria com o SENAI e com o
mundial. Instituto Nacional da Propriedade Intelectual
(INPI), iniciou a implantação de núcleos de
Para alcançar seus objetivos, o IEL promove atendimento às indústrias para orientar o
a interação entre empresas e instituições uso dos mecanismos de proteção e para a
geradoras de conhecimento e de novas utilização das informações tecnológicas
tecnologias. Trabalhando em sintonia com as disponíveis nos documentos de patentes.
necessidades regionais, a instituição oferece
capacitação, consultoria e informação estratégica O Programa de Propriedade Intelectual para
adequadas para empresas de todos os portes. a Indústria, iniciado em 2008, contempla a
produção e distribuição de cartilhas com
Em Brasília, o Instituto Euvaldo Lodi se informações fundamentais sobre o tema para
subordina à CNI. Nos Estados, suas unidades empresários, gestores e técnicos da indústria.
respondem às respectivas federações da Além disso, uma série de eventos e um curso
indústria e têm programas diferenciados de específico para a capacitação de jornalistas
atuação, apesar de seguirem a mesma divulgará a importância do assunto para o
orientação geral. desenvolvimento econômico do País.

Em âmbito nacional, o IEL realiza as seguintes Detalhes em http://www.iel.org.br


ações, relacionadas de alguma forma com a
inovação tecnológica:

69
Instrumentos de Apoio à Inovação

2.8 Instituto Nacional


de Propriedade Industrial
INPI

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial


(INPI) é uma autarquia federal vinculada ao
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, responsável por registros
de marcas, concessão de patentes, averbação
de contratos de transferência de tecnologia
e de franquia empresarial, e por registros de
programas de computador, desenho industrial
e indicações geográficas, de acordo com a
Lei da Propriedade Industrial (Lei n.º 9.279/96)
e a Lei de Software (Lei nº 9.609/98).

Criado no dia 11 de dezembro de 1970, o INPI


concentra esforços para utilizar o sistema de
propriedade industrial em sua função de
proteção intelectual e também como instrumento
de capacitação e competitividade das
empresas.

As atribuições gerais do INPI são as


seguintes:

Análise sobre a conveniência de assinatura,


ratificação e denúncia de convenções,
tratados, convênios e acordos sobre
propriedade industrial;

Concessão de marcas e patentes

Averbação dos contratos de transferência


de tecnologia;

Registro de programas de computador,


contratos de franquia empresarial;

Registro de desenho industrial e de indicações


geográficas.

70
D
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Nacional

Essas são as atribuições específicas: Transferência de Tecnologia

Marcas
Assessoria à transferência de tecnologia;

Histórico de processos; Segunda via de certificado de averbação;

Busca de anterioridade; Pedido de fotocópia;

Fotocópias de processos; Certidão;

Certidão de andamento; Atendimento a requerentes.

Cópia oficial;
O INPI publica a Revista da Propriedade Industrial,
Pedido de devolução de prazo;
onde os interessados podem acompanhar o
andamento dos pedidos e registros. Mais
Concessão de vista de processos.
detalhes no site http://www.inpi.gov.br

Patentes e Desenho Industrial

Atendimento a requerentes;

Cópia oficial;

Publicação antecipada do pedido;

Fornecimento de fotocópias de pareceres,


processos e cópia autenticada;

Segunda via de carta patente;

Certidão de andamento;

Certidão de busca nominal;

Transferência e alterações;

Devolução de prazo;

Vista de processo;

Oferta de licença.

71
Instrumentos de Apoio à Inovação

72
E
Instrumentos de
Apoio à Inovação
Âmbito Regional

73
E
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Regional

1. Instrumentos de a sustentabilidade para garantir recursos para


as gerações futuras. Opera o Fundo Constitucional
Apoio Financeiro de Financiamento do Norte (FNO) e o Fundo de
Desenvolvimento da Amazônia (FDA).

O BASA atua na Região Norte, compreendendo


1.1 Financiamento os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará,
Rondônia, Roraima e Tocantins.

1.1.1 Banco da
Amazônia – BASA

Fundo Constitucional de
Financiamento do Norte

O FNO Tem como objetivo contribuir para a


O Banco da Amazônia é a principal instituição promoção do desenvolvimento econômico e
financeira federal de fomento com a missão social da Região, através de programas de
de promover o desenvolvimento da região financiamento aos setores produtivos privados.
amazônica. Possui papel relevante tanto no Tem como diretrizes:
apoio à pesquisa quanto no crédito de fomento,
respondendo por mais de 60% do crédito de
longo prazo da Região. Com sua atuação, o concessão de financiamentos, exclusi-
Banco se articula com diversos órgãos vamente, aos setores produtivos privados
vinculados ao Governo Federal, Estadual e da Região;
Municipal, através de parcerias com diversas
entidades, universidades, Sebrae, organizações apoio à criação de novos centros, atividades e
não-governamentais ligadas ao fomento pólos dinâmicos, notadamente em áreas
sustentável e aquelas representativas dos interioranas, que estimulem a redução
diversos segmentos do empresariado e dos das disparidades intra-regionais de
pequenos produtores rurais. renda;

O BASA busca novas alternativas de negócios tratamento preferencial às atividades


que utilizem tecnologias e suporte técnico para produtivas de mini/pequenos produtores
desenvolver a região favorecendo a criação de rurais e micro/pequenas empresas;
novos produtos e serviços, mas alinhado com

75
Instrumentos de Apoio à Inovação

prioridade para produção de alimentos


básicos destinados ao consumo da
população, bem como aos projetos de
irrigação, quando pertencentes a produtores
rurais, suas associações e cooperativas;

uso intensivo de matérias-primas e mão-


de-obra locais;

uso de tecnologia compatível com a


preservação do meio ambiente;

conjugação de crédito com a assistência


técnica, no caso de setores tecnologicamente
carentes;

ação integrada com instituições federais,


estaduais, municipais e outras represen-
tativas dos setores produtivos, sediadas
na Região, objetivando o fortalecimento
das parcerias, necessárias à correta
aplicação do crédito.

Fundo de Desenvolvimento
da Amazônia

Fundo gerido pela Agência de Desenvolvimento


da Amazônia-ADA, tendo como agente operador
o Banco da Amazônia, com o objetivo de financiar
investimentos privados na Amazônia.

Os recursos se destinam à implantação,


ampliação, modernização e diversificação
de empreendimentos privados localizados na O FDA assume o risco de até 97,5% de sua
Amazônia Legal, de acordo com as diretrizes e participação em cada projeto e o Agente
prioridades aprovadas pelo Conselho Deliberativo Operador assume o risco de 2,5%.
para o Desenvolvimento da Amazônia, limitada
a 60% do investimento total e a 80% do
investimento fixo do projeto. OBSERVAÇÃO: o BASA poderá lançar um fundo
específico para aportar recursos em ciência,
O FDA participa do empreendimento através tecnologia e inovação. A demanda foi
de subscrição e integralização de debêntures apresentada no dia 2/2/09, por secretários
conversíveis em ações com direito a voto, de C&T da Amazônia Legal à presidência
sendo essa conversão limitada em até 15%, do banco. Na ocasião, também foi debatida
e permitida apenas para empresas de capital a criação, dentro do Fundo Constitucional
aberto. O prazo de vencimento é de até 12 de Financiamento do Norte (FNO), de uma
anos, incluindo o período de carência; exige linha de crédito especial para empresas e
a participação de recursos próprios de, no empreendimentos que promovam a inovação,
mínimo, 20% do investimento total, em moeda com condições diferenciadas de prazos, taxas
corrente. de juros e tipos de garantia.

76
E
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Regional

a) Investimentos em
Novos ativos imobilizados;

Despesas de implantação (incubação) e


desincubação de empresas;

Máquinas e equipamentos, inclusive


importados, veículos nacionais de carga;

Aquisição de equipamentos (inclusive de


informática) e aquisição de software;

Desenvolvimento de software;

Gastos com automação industrial, com


implantação de técnicas modernas de gestão e
de organização da produção incluindo consul-
torias, treinamento, reordenação de lay-out e
adaptações de máquinas e dispositivos;

Aplicações do design;

Avaliação e registro de produtos junto a


laboratórios de certificação;

Apoio à compra e absorção de tecnologia;

Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento;


1.1.2 Banco do Nordeste
do Brasil – BNB Financiamento de projetos de empresas dos
setores industrial, mineral e agroindustrial e
rural que visem à implantação de programa
Programa de Apoio ao Desenvolvimento
amplo de qualidade e produtividade;
Tecnológico do Fundo Constitucional de
Financiamento do Nordeste - FNE/Prodetec
Apoio à geração e incorporação de inovações
tecnológicas nas atividades das cadeias e
OBJETIVO
arranjos produtivos locais.
Acelerar o processo de desenvolvimento, com b) Capital de giro associado ao investimento;
ênfase na difusão, geração e incorporação de
inovações tecnológicas e na promoção da c) Cobertura de gastos com investimentos,
eficiência e competitividade de empreendimentos assim como o custeio a eles vinculado ou
urbanos e rurais. não, relativos às explorações agropecuárias
objeto de programa de difusão tecnológica.
Tipos de empreendimentos apoiados:

77
Instrumentos de Apoio à Inovação

Público
1.1.3 BRDE – Banco
Empresas industriais privadas, produtores Regional de
rurais e suas associações e cooperativas. Desenvolvimento
Parcerias do Extremo Sul
O financiamento é concedido a programas www.brde.com.br
e projetos de empresas privadas do setor
produtivo, inclusive aqueles em parceria com O BRDE é uma instituição financeira pública de
universidades e institutos de pesquisa. fomento criada pelos Estados do Rio Grande
do Sul, Santa Catarina e Paraná em 15 de
Financiamento junho de 1961. Organizado como autarquia
interestadual, o Banco conta com autonomia
No caso de projetos cooperativos entre empresa e administrativa e personalidade jurídica próprias.
universidade/institutos de pesquisa que utilizem Como autarquia, com capital partilhado
recursos do Fundeci – Fundo de Desenvolvimento igualmente entre os Estados-Membros, seu
Científico e Tecnológico, o financiamento do acervo integra o patrimônio desses Estados,
valor gasto pela empresa poderá ser feito que são subsidiariamente responsáveis por
por meio do FNE/Prodetec. O prazo máximo suas obrigações.
do financiamento, neste caso, é de dez anos,
com até quatro anos de carência. Além disso, Sua área de atuação é a Região Sul do Brasil e,
os itens financiados com recursos do FNE/ para tanto, possui agências em Porto Alegre
Prodetec têm tratamento diferenciado com (RS), onde também se situa sua sede, Flori-
relação aos encargos financeiros. anópolis (SC) e Curitiba (PR). Cada agência é
responsável pela condução dos negócios no
A programação de investimentos do Fundo respectivo Estado.
Constitucional de Financiamento do Nordeste
(FNE) para 2009, com os tipos de programas, O BRDE financia gastos com capacitação
faixas de empréstimos, limites de endividamento, tecnológica e desenvolvimento de produtos
entre outras informações, pode ser acessada e processos; e a instalação de centros ou
em http://www.bnb.gov.br/content/aplicacao/ laboratórios de pesquisa
sobre_nordeste/fne/docs/programacao_
fne_2009.pdf

O BNB atua na Região Nordeste, abrangendo


1.2 Capital de risco
os Estados de Maranhão, Piauí, Ceará, Rio
Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco Programa Nordeste
(incluindo o Distrito Estadual de Fernando de Empreendedor
Noronha e o Arquipélago de São Pedro e São
Paulo), Rio Grande do Norte (incluindo o Atol Objetivo
das Rocas), Alagoas, Sergipe e Bahia.
Promover o desenvolvimento das micro e
pequenas empresas inovadoras, facilitando

78
E
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Regional

sua formação de capital, reforçando as Apoio a experiências de empresas


capacidades empreendedoras e a modernização incubadoras e a elaboração de planos de
da gestão empresarial. Serão selecionados negócio
projetos de alta rentabilidade, de qualquer
setor, principalmente de base tecnológica, Instituição de cursos especializados de
com faturamento líquido anual ou volume de gerência, empreendedorismo e capital de
ativos inferior a US$ 12,5 milhões. O perfil risco nas universidades
das organizações industriais é o de empresa
inovadora, com características diferenciadas, Implantação de redes constituídas por
que tem baixo capital, mas com grandes tutores de negócios (business angels)
perspectivas de crescimento e alta escala
nas vendas. Abrangência

Política de investimentos Todos os Estados do Nordeste.

Instrumentos (emissão primária) participação Operacionalização


acionária: Títulos Conversíveis
As empresas serão preparadas por meio de
Participação acionária do Fundo (minoritário): seminários de formação e sensibilização
Máximo de 49% da empresa e cursos de especialização. Pretende-se,
dessa forma, capacitá-las previamente em
Investimento máximo em uma empresa: negócios envolvendo capital de risco. O
R$ 5 milhões e/ou 10% do patrimônio programa conta ainda com redes de apoio de
comprometido (o que for menor) empresários experientes, convidados como
tutores dos empreendedores menores.
Investimento médio por empresa:
R$ 3,75 milhões Cotistas

Investimento máximo por setor: Banco do Nordeste, BID - Banco Interamericano


35% do capital subscrito do Fundo de Desenvolvimento, por meio do Fumin -
Fundo Multilateral de Investimentos, além de
Componente de Assistência Técnica outros investidores públicos e privados.

Atividades para sensibilização do público- Administrador - Pactual Asset Management


alvo (empreendedores) sobre capital de http://www.bnb.gov.br/content/aplicacao/
risco (seminários, cursos e publicações) investir_no_nordeste/apoio_do_banco/
gerados/programa_nordeste_empreendedor.
asp

79
Instrumentos de Apoio à Inovação

80
F
Instrumentos de
Apoio à Inovação
Âmbito Estadual

81
F
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Estadual

APOIO FINANCEIRO, TÉCNICO


E GERENCIAL - POR ESTADO

Acre

SISMACT - Sistema Estadual de Meio Ambiente, Ciência


e Tecnologia - tem por objetivo coordenar, no âmbito
estadual, as ações de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente.

O CEMACT - Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência


e Tecnologia - órgão colegiado, deliberativo e normativo,
integra o SISMACT, na condição de Órgão Superior. (Lei
Nº 1.022 de 21/01/1992). Ao CEMACT compete formular,
aprovar, supervisionar e avaliar políticas nas áreas de
Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, estabelecendo as
diretrizes, normas e medidas necessárias ao desenvolvimento
sustentável do Estado.

A operacionalização é feita pela FUNTAC – Fundação de


Tecnologia do Estado do Acre (www.funtac.ac.gov.br)

A Fundação conta com vários laboratórios especializados e


presta consultoria tecnológica voltada à pequena empresa.

Encontra-se em vigor Edital conjunto (MCT, CNPq e FUNTAC)


para o Programa de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico Regional/DCR – Acre, cujo objetivo é estimular
a fixação de doutores em universidades, institutos de
pesquisa, empresas públicas de pesquisa e desenvolvimento
e empresas privadas que atuem em pesquisa científica
ou tecnológica sediadas no Estado do Acre.

SEBRAE – AC
(www.sebrae.com.br/uf/acre)

Página inicial, coluna à esquerda: Tenho um negócio com


mais de 2 anos. Clique na nova tela (Momento Empresarial),
aparece a coluna Profissionalize seu Negócio Inovação
e Tecnologia. Há uma lista de ações.

83
Instrumentos de Apoio à Inovação

FIEAC – Federação das Indústrias do Estado Tecnologia e da Inovação


do Acre (www.fieac.org.br/). Neste site, há www.cienciaetecnologia.al.gov.br
links para o IEL e para o SENAI.
Apoio técnico e gerencial
BOLSAS BITEC – Programa de Iniciação
Científica e Tecnológica para Micro e Pequenas Desenvolvimento de ações para atender os
Empresas Arranjos Produtivos Locais - apoio à pesquisa
e aporte tecnológico, difusão e transferência
Patrocinado pelo IEL, SENAI, SEBRAE e CNPq, de tecnologia.
busca transferir conhecimentos das instituições de
ensino superior para as micros e pequenas FAPEAL – Fundação de Amparo à Pesquisa do
empresas brasileiras, por meio de pesquisas Estado de Alagoas (http://www.fapeal.br)
e estudos a serem realizados por estudantes
de graduação orientados por professores Apoio técnico e gerencial
universitários. O objetivo é solucionar e
equacionar os problemas e questões identificados Projetos Especiais - Projetos de Desenvolvimento
pelas micro e pequenas empresas participantes, Tecnológico
contribuindo assim para o seu desenvolvimento
tecnológico e para a melhoria da sua Objetiva apoiar projetos especiais que
produtividade e competitividade. refletem uma demanda direta do mercado.
Os projetos devem resultar de uma interação
O estudante, como bolsista do projeto, busca, formal entre institutos de pesquisa e empresas,
de forma orientada e com a participação do que, juntos, os submeterão à FAPEAL. Está
empresário, encontrar a resposta para um previsto um ressarcimento à FAPEAL em
problema pontual previamente apresentado. forma de royalties.
O trabalho a ser desenvolvido requer neces-
sariamente o envolvimento dos empresários, FIEA - Federação das Indústrias do Estado
professores e estudantes. de Alagoas (http://www.fiea.org.br/).
Neste site, links para SENAI e IEL
Os temas que podem ser desenvolvidos
através do BITEC são: Agronegócios, Biotecnologia, Também possuem o programa de bolsas
Comércio Exterior, Conservação de Energia, BITEC
Construção Civil, Empreendedorismo, Gestão
da Qualidade, Gestão Organizacional, Informática,
Preservação Ambiental e Segurança do SEBRAE - AL
Trabalho (http://www.sebrae.com.br/uf/alagoas)

Página inicial, coluna à esquerda: Tenho um


negócio com mais de 2 anos. Clique na nova
tela (Momento Empresarial), aparece a coluna
Alagoas Profissionalize seu Negócio Inovação e
Tecnologia. Há uma lista de ações.

SECTI – Secretaria de Estado da Ciência, da

84
F
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Estadual

Pólo Industrial de Manaus - PIM


Amapá
O objetivo é fomentar as iniciativas de
desenvolvimento tecnológico de novos produtos
SETEC – Secretaria de Estado da Ciência e e processos, bem como a criação de “clusters”,
Tecnologia (http://www.setec.ap.gov.br/) com vistas a aumentar a competitividade do
Pólo Industrial de Manaus – PIM.
FUNDAP - Fundação de Apoio a Pesquisa e à
Cultura da Universidade Federal do Amapá e Ações:
do Estado do Amapá (https://www.fundap.
org.br/fundap/fundap/index.php) Implantação de Laboratórios Estratégicos ao
Desenvolvimento Tecnológico do PIM.
Promove editais conjuntos com CNPq para
oferecer bolsas de Desenvolvimento Tecnológico Criação de um Programa de Formação em
(DT) para a execução de Projetos ou Trabalhos Nível Técnico, Graduação, Pós-Graduação
Complementares para os Arranjos Produtivos direcionado ao PIM.
Locais ou para o desenvolvimento de processos
de inovação junto a Projetos Tecnológicos já Inovação, Competitividade, Monitoramento
existentes em instituições públicas que atuem e Prospecção de Novas Linhas de Pesquisa
em investigação científica e tecnológica no voltadas ao PIM.
Amapá.
FAPEAM - Fundação de Amparo à
Sistema FIEAP Federação das Indústrias do Pesquisa do Estado do Amazonas
Estado do Amapá (http://www.fieap.org.br/). (http://www.fapeam.am.gov.br/)
Neste site, links para o SENAI/AP e IEL/AP.
Alguns programas da FAPEAM para empresas:

SEBRAE - AP Programa Amazonas de Apoio à Pesquisa,


(http://www.sebrae.com.br/uf/amapa) Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
em Micro e Pequenas Empresas na
Página inicial, coluna à esquerda: Tenho um Modalidade Subvenção Econômica – PAPPE
negócio com mais de 2 anos. Clique na nova SUBVENÇÃO FINEP AMAZONAS (Edital
tela (Momento Empresarial), aparece a coluna publicado em 19/12/2008, já encerrado)
Profissionalize seu Negócio Inovação e
Tecnologia. Há uma lista de ações. Esse programa consiste em apoiar, com
recursos financeiros não-reembolsáveis, durante
18 meses, micro e pequenas empresas
interessadas no desenvolvimento de produtos
Amazonas e processos inovadores. É desenvolvido em
parceria com a Financiadora de Estudos e
Projetos (Finep-MCT), Secretaria de Estado
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E da Ciência e Tecnologia do Amazonas (Sect),
TECNOLOGIA DO AMAZONAS – SECT Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento
(www.sect.am.gov.br) Econômico do Amazonas (Seplan), Agência

85
Instrumentos de Apoio à Inovação

de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) científicos, segundo as demandas do mercado


e o Sebrae-AM. As áreas preferenciais para real ou potencial.
apoio são: artesanato, castanha-do-Brasil;
construção naval; fitoterápicos e fitocosméticos; INCUBADORA-AM - Programa de Apoio
fécula e farinha de mandioca; madeira, a Incubadoras
móveis e artefatos; pólo cerâmico-oleiro;
polpa, extratos e concentrados de frutas Esse programa consiste em apoiar empreen-
regionais; produção de pescado; produtos e dedores para criação ou continuidade de
serviços ambientais; e tursimo ecológico e novos negócios, ou ainda, braços de P&D de
rural nas mesorregiões do Estado. pequenas e médias empresas, que tenham
interesse em desenvolver produto, linhas de
Os recursos provêm da FINEP e da FAPEAM, produtos ou serviços em Incubadora.
num total de R$ 2,54 milhões. Cada proposta
pode solicitar até R$ 200 mil. FIEAM - Federação das Indústrias do
Estado do Amazonas
Edital MCT/CNPq/FAPEAM nº. 009/2008 (http://www.fieam-amazonas.org.br/)
- Programa Pesquisadores nas Empresas
no Amazonas – PPE/AM Este site tem links para o SENAI/AM e para
o IEL/AM.
A chamada recebe propostas em fluxo contínuo.
O objetivo é apoiar atividades de pesquisa
tecnológica e de inovação, mediante a seleção
de propostas que visem estimular a inserção
de mestres e doutores, nas empresas sediadas
ou com unidades permanentes no Estado. A
chamada dispõe de R$ 1,5 milhão em recursos.

PIT - Programa de Inovação Tecnológica


(Apoio Técnico e Gerencial)

Apoiar, com auxílio-pesquisa e bolsas,


pesquisadores de Institutos de Tecnologia e/
ou Instituições de Pesquisa públicos e privados
interessados em desenvolver projetos de
inovação tecnológica em parceria com empresas. RETEC - Rede de Tecnologia
(www.am.retec.org.br)
RHAE - Programa de Recursos Humanos
para Atividades Estratégicas em Apoio à A Rede de Tecnologia do Amazonas - RETEC/
Inovação Tecnológica AM é um serviço de informação e suporte
tecnológico, que articula e promove a integração
Esse programa consiste em apoiar, com bolsas entre a demanda e a oferta de serviços e
profissionais que possibilitem a ampliação da produtos tecnológicos. É uma parceria entre
capacidade tecnológica das empresas e o IEL e o SEBRAE/AM e atua em duas linhas
entidades prestadoras de serviços tecnico- básicas de serviço: A primeira tem por objetivo

86
F
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Estadual

o suporte à informação estratégica, cada vez das competências em pesquisa, tecnologia


mais necessária à gestão empresarial em um e inovação para a busca de soluções
ambiente competitivo e complexo; a segunda, tecnológicas para a indústria;
focada na intermediação de serviços tecnológicos,
atuando na gestão de projetos de consultoria e Sensibilização da classe empresarial
na articulação dos integrantes da sua rede de para a capacitação e desenvolvimento
instituições e de especialistas. Para isso, a tecnológico, tendo como meta o aumento
RETEC/AM utiliza uma estrutura operacional da competitividade das micro, pequenas
e uma ampla rede de parceiros que permitirá e médias empresas.
desenvolver a melhor solução tecnológica
possível para problemas rotineiros, comuns São os seguintes os serviços oferecidos:
ou complexos das empresas.
1. Informação Tecnológica / Bibliográfica /
A atuação da RETEC/AM é abrangente, com Mercadológica: serviço do tipo pergunta e
destaque para os seguintes objetivos: resposta, atendendo de forma personalizada,
enfocando informações sobre processos,
Integração da oferta e demanda produtos (tecnologia); marcas, patentes,
tecnológica entre os diversos agentes indicações bibliográficas voltadas à tecnologia
econômicos, sociais e institucionais das e/ou gestão (bibliográfica); fornecedores,
micro, pequenas e médias empresas; dados e estudos de mercado, entre outros
(mercadológica). Tais informações podem
ser voltadas a aspectos técnicos, legais,
econômicos e mercadológicos.

2. Informação sobre Linhas de Financiamento:


Informações de linhas de financiamento para
micro, pequenas e médias empresas voltadas
à capacitação tecnológica e à gestão empresarial.

3. Pesquisa Estruturada: Levantamento e


recuperação de informações bibliográficas
para subsidiar trabalhos de pesquisa e
desenvolvimento, bem como novos negócios,
utilizando banco de dados especializados, de
acesso restrito.
Contribuição para incrementar negócios
tecnológicos das micro, pequenas e 4. Consultorias: Micro e pequenos empresários
médias empresas; e empreendedores dos segmentos de indústria
e serviços poderão ser atendidos nas áreas
Promoção de ações de incentivo e desen- tecnológicas de Qualidade e Produtividade,
volvimento à pesquisa aplicada para as Meio Ambiente, Gestão, Tecnologia, Design e
micro, pequenas e médias empresas; Energia. Caso a empresa solicite a prestação
de um determinado serviço que não possa
Mobilização das empresas e desenvolvimento ser atendido via Consultoria, a RETEC irá

87
Instrumentos de Apoio à Inovação

identificar, em seu banco de consultores, As três áreas escolhidas como prioritárias


aqueles que melhor possam atender à demanda, para o Parque Tecnológico – Biotecnologia e
disponibilizando dados de contato dos mesmos, Saúde; Energia e Ambiente; e Tecnologia da
de modo que o próprio usuário realize a Informação e da Comunicação – estão no
negociação. foco de quase todos os parques tecnológicos
do mundo, mas cada lugar prioriza as
subáreas nas quais tenha mais potencial.
SEBRAE - AM
(http://www.sebrae.com.br/uf/amazonas) A gestão do Parque Tecnológico de Salvador
seguirá o modelo predominante no Brasil, por
Página inicial, coluna à esquerda: Tenho um meio de uma organização social (OS), com
negócio com mais de 2 anos. Clique na nova representação dos três segmentos: governo,
tela (Momento Empresarial), aparece a coluna empresariado e academia.
Profissionalize seu Negócio Inovação e
Tecnologia. Há uma lista de ações. Serão R$ 100 milhões de reais de investimentos
públicos nos primeiros anos. O valor é a
soma da participação da Prefeitura de Salvador,
com a doação do terreno, recursos estaduais
e federais. A previsão da Secti é que a
Bahia iniciativa privada entre com outros R$ 65
milhões, com perspectivas de retorno financeiro
vultoso.
SECTI/BA Secretaria de Ciência, Tecnologia e
Inovação (www.secti.ba.gov.br) Projetos Estratégicos

Projetos Especiais – são projetos que têm Progredir


como objetivo criar um ambiente de geração
de inovações e estímulo ao empreendedorismo Voltado para micro, pequenas e médias
e à transferências de conhecimento e tecnologia. empresas de diversos segmentos produtivos,
organizadas em Arranjos Produtivos Locais
Parque Tecnológico. Começa a ser instalado (APLs), o Programa de Fortalecimento da
na Avenida Paralela, em Salvador, e abrigará Base Empresarial – Progredir - conta com
um consórcio de pesquisas universitárias, o aporte de US$ 16,6 milhões, ao longo de
incubadoras e empresas de base tecnológica. 30 meses, para ampliar a competitividade
Será também um centro de convergência do empresarial a partir da cooperação. Os recursos
sistema estadual de Inovação na Bahia, nas são oriundos de fontes próprias do Estado e
esferas pública, acadêmica e empresarial. de parceiros (40%) e o restante (60%),
Ele está sendo concebido em três eixos ou obtido através de empréstimo junto ao BID. O
vias: a da inovação (como instrumento de Programa é coordenado pela Secti, em parceria
atração de empresas), a da tecnologia com o Banco Interamericano de Desenvolvimento
(esfera institucional de suporte à interação (BID), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
entre universidades e empresas) e a da ciência Pequenas Empresas (Sebrae) e Instituto
(estratégia de fortalecimento da produção Euvaldo Lodi (IEL-BA).
científica local).

88
F
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Estadual

Os APLs são aglomerações de empresas, localizadas


em um mesmo território, que apresentam especialização
produtiva e mantêm vínculos de articulação, interação,
cooperação e aprendizagem entre si e com outras instituições
locais como governo, associações empresariais, instituições
de crédito, ensino e pesquisa.

O Programa Progredir vem contribuindo também para


identificar novos mecanismos de intervenção pública
que aumentem a eficiência coletiva nos aglomerados.
São beneficiários da iniciativa onze APLs: Tecnologia da
Informação (Região Metropolitana do Salvador), Transformação
Plástica (RMS), Confecções (RMS e Feira de Santana),
Fruticultura (Juazeiro e Vale do São Francisco), Cadeia
de Fornecedores Automotivo (RMS, Feira de Santana
e Recôncavo), Turismo (Zona do Cacau), Piscicultura
(Paulo Afonso), Derivados da Cana-de-Açúcar (Chapada
Diamantina), Caprinovinocultura (Senhor do Bonfim e
Juazeiro) e Rochas Ornamentais (Ourolândia, Jacobina
e Lauro de Freitas) e Sisal (Serrinha, Valente e outros
municípios da região sisaleira do Estado).

Pólos Regionais de Tecnologia da Informação

Cidades como Vitória da Conquista, Feira de Santana e


Jequié estão estruturando pólos de informática com foco
no desenvolvimento de softwares. Os pólos reunirão
empresas de Tecnologia da Informação (TI), centros de
pesquisa e instituições de fomento numa articulação com
foco no desenvolvimento do setor no interior do estado.

Um dos pólos de informática já estruturado é localizado


em Ilhéus, respondendo por 20% da produção nacional
de computadores. Para fomentar o fortalecimento das
unidades, a Secti está atuando na capacitação técnico-
empresarial em parceria com o Sebrae-Ba e mobilizando
a articulação entre os empresários.

Em Vitória da Conquista, está sendo estruturado o Pólo Digital


do Sertão, previsto para reunir empresas de TIC de 60
municípios da região. Em Jequié, foi lançado o “Jequié Cidade
Software”, que é formado por empresários e empreendedores
locais e contribuirá para o desenvolvimento do setor na
região.

89
Instrumentos de Apoio à Inovação

Através da FAPESB, a secretaria lançou o para o setor acadêmico, oferecendo bolsas


Edital para Desenvolvimento de Soluções de estudo e recursos a fundo perdido para
Inovadoras no Campo das Tecnologias da a pesquisa desenvolvida nas universidades
Informação e Comunicação (TIC), no valor de e institutos de pesquisa. Em dezembro de
R$ 1 milhão em recursos para financiar projetos de 2003, foi criado o Programa Bahia Inovação,
pesquisa que resultem na criação de produtos, em parceria com a FINEP/MCT, inspirado em
processos, métodos ou sistemas que ainda programas de outras Fundações Estaduais de
não existam no mercado, ou que apresentem Apoio à Pesquisa, e que apóia financeiramente,
características novas em relação aos com recursos a fundo perdido, pequenas
atualmente usados. empresas que produzam inovações tecnológicas
em produtos e processos.
Programa Estadual de Incentivos à Inovação
Tecnológica – Inovatec PROGRAMA BAHIA INOVAÇÃO

Criado pelo Governo do Estado para promover Edital PAPPE/Bahia Inovação – Apóia a
o desenvolvimento da economia baiana, pesquisa na empresa, desenvolvido com
através de investimentos nas áreas de ciência, recursos compartilhados entre a SECTI/
tecnologia e inovação, o Inovatec já está FAPESB, a FINEP e as empresas. O objetivo
recebendo propostas das empresas interessadas do programa é promover o desenvolvimento
no benefício no site da SECTI. tecnológico de empresas locais, através
do financiamento de atividades de
Poderão se beneficiar do Programa as empresas pesquisa e desenvolvimento (P&D) de
e instituições privadas dispostas a realizar produtos, serviços e processos inovadores,
novos investimentos de base tecnológica e empreendidos por pesquisadores atuando
órgãos e instituições da administração direta em cooperação com empresas cadastradas
e indireta municipal, estadual ou federal que na Fundação (fase pré-operacional). Será
efetuem sistematicamente investimentos estimulada a atuação de pesquisadores
em CT&I na Bahia. Para isso, contarão com em pequenas empresas de base tecnológica.
inventivos fiscais, como a redução do ICMS O programa conta com recursos totais
incidente sobre a importação de máquinas, de R$ 8 milhões, sendo metade de cada
equipamentos, instrumentos e sobressalentes, agência, para 24 meses.
destinados aos investimentos de base tecnológica.
No setor de telecomunicação, por exemplo, A primeira fase do Programa destina até
a base de cálculo do ICMS incidente nas R$ 50 mil por projeto para a realização de
prestações dos serviços de comunicação estudos de viabilidade técnica, econômica
pode ser reduzida de 50%, 70% ou 90%. e comercial de produtos e processos, em
até 6 meses.
FAPESB – Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado da Bahia Os resultados obtidos nesta fase são os
(www.fapesb.ba.gov.br) norteadores da qualificação destes proponentes
para a FASE II. Esta fase prevê a liberação
A FAPESB, assim como a maioria das de até R$ 1 milhão por projeto, em até
fundações de apoio à pesquisa nos estados 18 meses, para apoio à implementação
brasileiros, é uma agência voltada basicamente e desenvolvimento da parte principal

90
F
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Estadual

da pesquisa. Deverá ser apresentado e Empreende Bahia – este programa tem


aprovado o Plano de Negócio detalhado, como objetivo disseminar a cultura
que deverá contemplar, inclusive, a empreendedora no Estado, visando à
estratégia de comercialização e marketing criação e melhoria dos empreendimentos
do novo produto ou processo, assim como de base tecnológica e o estimulo as idéias
o impacto que a inovação trará tanto para a inovadoras, contribuindo, assim, para a
empresa como para o mercado. qualificação dos empreendimentos no
nosso estado. O Programa é composto
São consideradas áreas prioritárias: pelas seguintes ações:
biotecnologia, biodiversidade, agronegócios,
fármacos, cosméticos e saúde; nanotecnologia, 1- Edital de Apoio a Educação para o
semicondutores e tecnologias da informação Empreendedorismo, que apoiará as
e comunicação; biocombustíveis, energias Instituições Científicas e Tecnológicas para
e meio ambiente; engenharias e novos promoção de ações de educação para
materiais. o empreendedorismo, originadas de
pesquisadores vinculados às ICTs baianas;
Foi lançado edital do programa PAPPE
Subvenção em dezembro de 2008, e as 2- Edital de Apoio a Incubadoras de
propostas podem ser encaminhadas até Empresas, que objetiva apoiar técnica
31 de março de 2009. e financeiramente as incubadoras de
empresas inovadoras de base tecnológica –
Consórcio Juro Zero Bahia – As micro e em operação – do Estado da Bahia;
pequenas empresas da Bahia têm acesso
a financiamentos sem juros para o 3- Edital de Apoio a Criação de Cursos
desenvolvimento tecnológico e da inovação. de Especialização em Inovação que visa
O programa, que conta com recursos da atualizar e qualificar profissionais para
FINEP, é operado na Bahia pela parceria atuar no mercado de trabalho (área
entre a SECTI/FAPESB, o SEBRAE e a pública e/ou privada) de forma compatível
Desenbahia. São recursos dirigidos para com as exigências demandadas, além
áreas estratégicas, apoiando a com- de habilitar gestores de inovação para o
petitividade das empresas baianas. No desenvolvimento de uma compreensão
momento, está recebendo propostas de sistêmica e dinâmica dos processos de
empresários baianos; inovação;

Edital Pesquisadores nas Empresas – 4- Concurso Idéias Inovadoras que visa


Esta ação em parceria com o Conselho identificar e premiar novas oportunidades
Nacional de Desenvolvimento Científico e proporcionar um espaço para a apresentação
e Tecnológico – CNPq tem por objetivo de idéias de produtos, processos, serviços
apoiar atividades de pesquisa tecnológica e negócios inovadores que poderão fazer
e de inovação, mediante a seleção de parte das prateleiras dos mercados, das
propostas para apoio financeiro a projetos indústrias e de toda a sociedade.
que visem estimular a inserção de mestres
e doutores nas micro, pequenas e médias
empresas baianas;

91
Instrumentos de Apoio à Inovação

Bahia Angels (capital de risco) de empresas do estado da Bahia. Criada em


(http://www.bahiaangels.com) 1998, a RETEC/BA tornou-se referência para
todo o país, tendo ultrapassado a marca de
Um grupo de empresários baianos criou, no 7.200 solicitações atendidas e mais de 5.800
início de 2008, o Bahia Angels, associação usuários cadastrados.
sem fins lucrativos que busca financiar projetos
inovadores e de base tecnológica desenvolvidos A Rede atende micro, pequenos e médios
no Estado. empresários com necessidades de melhorias
nos seus processos de gestão, produção e
Há uma chamada aberta, em fluxo contínuo, produto, aproximando-os dos provedores de
para seleção de projetos inovadores. Os projetos solução (centros tecnológicos, universidades,
devem ter algum diferencial competitivo claro, empresas privadas e consultores independentes)
seja na proposta tecnológica ou no modelo e apoiando-os no alcance de maiores níveis
de negócios inovador. Empresas oriundas de de competitividade.
trabalhos de mestrado ou doutorado são vistas
com simpatia pelo grupo de investidores. No final de 2001, iniciou-se o processo de
Além do aporte de capital, os investidores transferência de tecnologia e de serviços da
também acompanham e assessoram o RETEC/BA para outras unidades da Confederação
desenvolvimento do projeto. Cada investidor Nacional das Indústrias (CNI) por intermédio
anjo terá participação acionária no negócio do IEL Nacional. A RETEC conta com seis unidades
- a cota dependerá do aporte de capital de de atendimento - Bahia, Minas Gerais, Amazonas,
cada investidor. O acionista anjo também Ceará, Distrito Federal e Paraná. Estão em
poderá vir a exercer um cargo executivo, mas fase de implantação unidades no Acre, Rio
a atividade gerencial será responsabilidade Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba.
da empresa ou autor da proposta.
Pode-se acessar o site http://www.retec.org.br
O Bahia Angels disponibiliza R$ 2 milhões em e lá escolher a unidade de interesse.
recursos. Os projetos selecionados devem
receber apoio financeiro que varia de R$ 100 A RETEC/BA também integra o Sistema
mil a R$ 500 mil. O Bahia Angels é apoiado Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT (ver
pelo SEBRAE/BA. instrumentos de âmbito federal), rede online
de difusão de informações tecnológicas
FIEB Federação das Indústrias do Estado da articulada pelo MCT. A RETEC/BA é elo executor
Bahia (http://www.fieb.org.br/). Este site do SBRT responsável pelo atendimento de
tem links para o SENAI/BA e IEL/BA demandas de toda a Região Nordeste. Mais
informações podem ser obtidas em http://
RETEC/BA – Rede de Tecnologia da Bahia www.respostatecnica.org.br.
(www.ba.retec.org.br)
Objetivo
A Rede de Tecnologia da Bahia (RETEC/BA)
é um serviço do Instituto Euvaldo Lodi - Núcleo Integrar a oferta e a demanda tecnológica no
Regional Bahia (IEL/BA), cuja missão é integrar a Estado, com o propósito de aumentar a
oferta e a demanda tecnológica, contribuindo capacitação e a competitividade da pequena
no processo de capacitação e competitividade e média empresa da região.

92
F
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Estadual

Operacionalização

Divulgação de serviços tecnológicos para


Ceará
as empresas, em diversas mídias (folhetos,
manuais, sites, jornais etc.); Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia
e Educação Superior (SECITECE)
Realização de eventos (feiras, congressos, (www.sct.ce.gov.br)
workshops, seminários, cursos) para
sensibilizar empresários e empreendedores FUNCAP Fundação Cearense de Apoio ao
sobre a importância da capacitação Desenvolvimento Científico e Tecnológico
tecnológica na competitividade de suas (http://www.funcap.ce.gov.br/)
empresas.
Edital Funcap/CNPq– Bolsas DCR

SEBRAE - BA A chamada é de fluxo contínuo. O objetivo é


(http://www.ba.sebrae.com.br) estimular a atração e fixação de doutores em
instituições de educação superior e pesquisa,
Página inicial, coluna à esquerda: Tenho um institutos de pesquisa, empresas públicas
negócio com mais de 2 anos. Clique na nova de pesquisa e desenvolvimento, empresas
tela (Momento Empresarial), aparece a coluna privadas e microempresas que atuem em
Profissionalize seu Negócio Inovação e investigação científica ou tecnológica. As
Tecnologia. Há uma lista de ações. bolsas DCR serão concedidas por 24 meses.

Edital do Programa Empresas Competitivas


(PAPPE Subvenção), em 2008.

FIEC - Federação das Indústrias do


Estado do Ceará (http://www.sfiec.org.br/).
Este site possui links para o SENAI e IEL.

Rede de Tecnologia do Ceará – RETEC-CE


(www.ce.retec.org.br)

SEBRAE - CE
(http://www.sebrae.com.br/uf/ceara)

Página inicial, coluna à esquerda: Tenho um


negócio com mais de 2 anos. Clique na nova
tela (Momento Empresarial), aparece a coluna
Profissionalize seu Negócio Inovação e
Tecnologia. Há uma lista de ações.

93
Instrumentos de Apoio à Inovação

FIBRA Federação das Indústrias do Distrito


Distrito Federal Federal (http://www.sistemafibra.org.br/).
Neste site há links para o IEL e SENAI

SECT - Secretaria de Estado para o RETEC-DF Rede de Tecnologia do Distrito


Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia Federal (www.df.retec.org.br).
do DF (http://www.sect.df.gov.br)

Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito SEBRAE - DF


Federal - FAP-DF (http://www.fap.df.gov.br/) (http://www.df.sebrae.com.br/)

Programa Indução à Ciência, Tecnologia e Página inicial, coluna à esquerda, Consultoria


Inovação - Programa de Apoio à Pesquisa Tecnológica. Aparece uma nova tela, com
em Empresas (PAPPE) explicações sobre as ações do SEBRAE/DF
nesta área. Ao mesmo tempo, abrem-se
Estimular a inovação no Distrito Federal, novas opções na coluna Consultoria
por meio da parceria entre pesquisadores Tecnológica, como Atuação do Sistema SEBRAE
e indústrias, é o foco do Programa de Apoio em Inovação Tecnológica.
à Pesquisa em Empresas – PAPPE – Inova
DF. Fruto de uma parceria entre FAPDF e a
FINEP, o PAPPE tem como objetivo financiar A Unidade de Acesso à Inovação Tecnológica
projetos que apresentem soluções tecnológicas – UAIT também oferece apoio à Inovação.
de impacto social ou comercial, que possam
ser inseridos no mercado e tenham sido
desenvolvidos por pesquisadores associados
ou em parceria com empresas do Distrito Federal.

Concebido em 2004, o Programa foi uma


Espírito Santo
novidade também para a FAPDF que, pela
primeira vez em sua história, destinou recursos
SECT/ES - Secretaria de Estado de Ciência e
não reembolsáveis para apoiar a inovação em
Tecnologia - (www.sect.es.gov.br)
empresas de base tecnológica. São lançados
editais periódicos para apoio a projetos.

94
F
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Estadual

FAPES – Fundação de Apoio à Ciência e


Tecnologia do Espírito Santo SEBRAE - ES
(http://www.fapes.es.gov.br/) (http://www.sebrae.com.br/uf/espirito-santo)

Periodicamente, a FAPES lança editais do Página inicial, coluna à esquerda: Tenho um


Programa RHAE Pesquisador na Empresa, em negócio com mais de 2 anos. Clique na nova
conjunto com o CNPq, cujo objetivo é apoiar tela (Momento Empresarial), aparece a coluna
projetos de pesquisa voltados ao desenvolvimento Profissionalize seu Negócio Inovação e
tecnológico e à inovação por meio da inserção Tecnologia. Há uma lista de ações.
de pesquisadores nas empresas. As propostas
devem ser apresentadas por pessoas físicas com
vínculo formal com as empresas executoras,
ou seja, proprietário, sócio ou empregado Goiás
contratado pela mesma. O proponente será
necessariamente o coordenador geral do projeto.
Secretaria de Ciência e Tecnologia do
Também com o CNPq, são lançados editais Estado de Goiás - SECTEC
do Programa de Desenvolvimento Científico (http://www.sectec.go.gov.br/portal/)
e Tecnológico Regional (DCR), cujo objetivo
é estimular a fixação de recursos humanos Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
com experiência em ciência, tecnologia e de Goiás - FAPEG
inovação e/ou reconhecida competência (http://www.fapeg.go.gov.br/)
profissional. Podem se candidatar instituições
de ensino superior e pesquisa, institutos de FIEG - Federação das Indústrias do Estado
pesquisa, empresas públicas de pesquisa de Goiás (http://www.fieg.org.br/)
e desenvolvimento, empresas privadas e
microempresas que atuem em investigação
científica ou tecnológica. SEBRAE - GO
(www.sebraego.com.br)
FINDES Federação das Indústrias do Estado Página inicial: Para sua empresa; Planeje
do Espírito Santo sua Empresa Competitividade
(http://www.sistemafindes.org.br/).
Links para SENAI/ES e IEL/ES

95
Instrumentos de Apoio à Inovação

no desenvolvimento de novos produtos e


Maranhão processos. O objetivo é incentivar a inovação
e a pesquisa científica e tecnológica nas
empresas. O programa faz parte do Plano de
SECTEC - Secretaria de Estado da Ciência, Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso,
Tecnologia, Ensino Superior e Desenvolvimento com o qual o Governo deseja modernizar, expandir
Tecnológico (www.sectec.ma.gov.br) e diversificar as atividades econômicas do
Estado. Para isso, está incentivando investimentos
FAPEMA - Fundação de Amparo à Pesquisa e estimulando a renovação tecnológica das
e ao Desenvolvimento Científico e empresas.
Tecnológico do Maranhão (www.fapema.br)
Podem participar empresas de base tecnológica
Programa RHAE - Pesquisador na Empresa. (biotecnologia, software, fármacos, etc),
empresas incubadas (em incubadoras de
Sistema FIEMA Federação das Indústrias do base tecnológica, de setores tradicionais, ou
Estado do Maranhão (http://www.fiema. mistas) e empresas vinculadas a centros,
org.br/). Links para SENAI/MA e IEL/MA. parques ou pólos tecnológicos.

FAPEMAT – Fundação de Amparo à Pesquisa


SEBRAE - MA do Estado de Mato Grosso
(http://www.sebrae.com.br/uf/maranhao) (http://www.fapemat.mt.gov.br/)

Página inicial, coluna à esquerda: Tenho um Federação das Indústrias no Estado de


negócio com mais de 2 anos. Clique na nova Mato Grosso – FIEMT
tela (Momento Empresarial), aparece a coluna (http://www.fiemt.com.br/).
Profissionalize seu Negócio Inovação e Links para SENAI/MT e IEL/MT
Tecnologia. Há uma lista de ações.
A FIEMT gerencia as atividades do SESI -
Serviço Social da Indústria, do SENAI - Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial, e do
IEL - Instituto Euvaldo Lodi no Estado.
Mato Grosso
SEBRAE - MT
(www.sebrae.com.br/uf/mato-grosso)
SECITEC - Secretaria de Ciência e
Tecnologia do Estado de Mato Grosso O SEBRAE/MT, com sua sede em Cuiabá e
(www.secitec.mt.gov.br) unidades no interior - Rondonópolis, Cáceres,
Tangará da Serra, Sinop, Alta Floresta e Barra
Programa de Desenvolvimento Científico do Garças, tem como propósito trabalhar de
e Tecnológico de Mato-Grosso – PRODECIT forma estratégica, inovadora e pragmática
para fazer com que o universo dos pequenos
O Prodecit vai conceder redução de 50 a negócios no Estado de Mato Grosso tenha
100% no ICMS para empresas que investirem as melhores condições possíveis para uma

96
F
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Estadual

evolução sustentável, contribuindo para o FAPEMIG


desenvolvimento do país como um todo. (www.fapemig.br)

Projeto Inventiva
Página inicial, coluna à esquerda: Tenho um
negócio com mais de 2 anos. Clique na nova Lançado em abril/2007, com o principal
tela (Momento Empresarial), aparece a coluna objetivo de fomentar a inovação tecnológica
Profissionalize seu Negócio Inovação e em Minas Gerais, por meio do financiamento
Tecnologia. Há uma lista de ações. e de ações de estímulo, o Projeto Inventiva
destinará, num primeiro momento, R$ 200
mil ao conjunto de propostas aprovadas,
observando, para cada uma, o limite de R$30
Mato Grosso do Sul mil. Podem concorrer ao financiamento
inventores e pesquisadores independentes,
micro-empresas e instituições de ensino e
pesquisa que atuem em parceria com o inventor
Secretaria de Meio Ambiente, Cidades, ou pesquisador e a micro-empresa. Todas
Planejamento e C&T do Estado do Mato as etapas de desenvolvimento do produto ou
Grosso do Sul - SEMAC/MS processo devem ser realizadas em Minas Gerais.
(http://www.semac.ms.gov.br)
São parceiros da FAPEMIG o SEBRAE/MG,
FUNDECT – Fundação de Apoio ao o Instituto Euvaldo Lodi e o Banco de
Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais
Tecnologia do Estado do Mato Grosso do (BDMG), e cada um destinou R$ 50 mil ao
Sul (http://fundect.ledes.net) projeto.

FIEMS Federação das Indústrias do Estado Para solicitar apoio, o pesquisador ou inventor
de Mato Grosso do Sul precisa preencher o formulário de inscrição,
(http://www.fiems.org.br/). já disponível na página da FAPEMIG, e
Links para SENAI/MS e IEL/MS encaminhá-lo à Fundação. As propostas
recebidas passarão por uma primeira triagem,
sob responsabilidade da Gerência de Propriedade
SEBRAE - MS Intelectual da FAPEMIG, que analisará a
(http://www.ms.sebrae.com.br/) pertinência da proposta e a legitimidade dos
solicitantes. Passando pela triagem, as propostas
serão avaliadas por uma comissão especial
de julgamento, que, dentre outros critérios,
analisará o caráter inovador do projeto, o
Minas Gerais potencial mercadológico e os possíveis impactos
sócio-econômicos no âmbito estadual. As
solicitações têm fluxo contínuo, ou seja, não
SECTES - Secretaria Estadual de Ciência, se enquadram em um edital e não possuem
Tecnologia e Ensino Superior prazo limite para envio.
(www.sectes.mg.gov.br)

97
Instrumentos de Apoio à Inovação

FAPEMIG em empresas inovadoras constituído em


setembro de 2007, sob a Instrução CVM
Edital N°17/2009 de Apoio a Inovações em 209, com capital comprometido de R$ 77,4
Empresas do APL Eletroeletrônico. As propostas milhões. Anteriormente, o FUNDOTEC I, um
podem ser submetidas até o dia 10 de dos primeiros fundos mútuos de investimento
setembro. em empresas emergentes com sede no Brasil
e constituído em junho de 2001, encerrou seu
A chamada pública tem como objetivo financiar período de investimento em junho de 2005,
trabalhos de inovação de pesquisadores que com uma carteira de investimentos em 12
apresentem soluções tecnológicas, com empresas.
potencial de inserção no mercado, de impacto
social e/ou comercial, desenvolvidos por FUNDOTEC II tem como objeto investir em
empresas do APL de Eletroeletrônicos. Os negócios inovadores em todo território nacio-
recursos do edital serão da ordem de R$ 2,4 nal, mas preferencialmente em Minas Gerais
milhões, definidos na programação orçamentária e Pernambuco, com receita bruta anual até
e financeira da Fapemig. Serão consideradas R$100 milhões, e que tenham potencial de
elegíveis as propostas de sociedades empresarias crescimento exponencial.
e do APL de Eletroeletrônicos que sejam
registradas na junta comercial do Estado. Além da FIR Capital, os investidores do FUNDOTEC II
Cada coordenador só poderá apresentar e ser são BB - Banco de Investimentos, C.E.S.A.R.,
responsável por uma proposta. FINEP, FUNCEF, PETROS e PREVI, juntamente
com outros investidores privados.
Programa PAPPE (em parceria com a FINEP)
FUNDO MINAS BIOTECNOLOGIA
FIEMG Federação das Indústrias do Estado
de Minas Gerais (http://www.fiemg.com.br/) Minas Biotecnologia é um fundo focado em
empresas do setor de Biotecnologia, gerido
RETEC/MG - Rede de Tecnologia de Minas pela FIR Capital e com sede em Belo Horizonte.
Gerais (http://www.mg.retec.org.br/)

SEBRAE - MG
(www.sebraemg.com.br)

Clicando na tela inicial, coluna à esquerda,


PARA SUA EMPRESA DESENVOLVA SUA
EMPRESA Desenvolvimento Tecnológico
SEBRAETEC

Capital de risco

FUNDOTEC II

FUNDOTEC II é um fundo de investimento

98
F
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Estadual

O fundo começou a operar em 2008, nos termos O Fundo é gerido pela FIR Capital e pela gestora
da instrução CVM 209. A expectativa é de um Estufa com objetivo de investir em empresas
capital comprometido de R$10,0 milhões. nascentes localizadas nas regiões de Santa
Rita do Sapucaí e Itajubá, no estado de Minas
O Fundo espera beneficiar-se do ambiente Gerais, aproveitando oportunidades oferecidas
criado pela Fundação Biominas, uma instituição pelo pólo local de empresas de eletrônica,
privada, sem fins lucrativos, que há 17 anos informática, automação industrial e comercial,
fomenta e catalisa o desenvolvimento de telecomunicações e tecnologia da informação.
empresas deste setor. A Biominas integra Como investidores, além da FIR Capital, ROTATEC
uma importante rede de relacionamentos conta com FINEP, FAPEMIG e outros investidores
nacional e internacional, que facilita a identi- privados.
ficação de projetos de pesquisa e tecnologia
com potencial de gerar novos negócios, além Fundo HorizonTI
de possibilitar o acesso a um profundo
conhecimento sobre o mercado de biotecnologia O programa Inovar Semente, da FINEP, criou
e de áreas relacionadas. o Fundo Horizon TI, voltado para empresas
de tecnologia da informação. Em três anos e
Como investidores, além da FIR Capital, a meio, o HorizonTI vai aplicar cerca de 20 milhões
Minas Biotecnologia conta com FINEP, FAPEMIG de reais em 10 empresas inovadoras, dos
e Fundação Biominas. quais 8 milhões serão aportados pela Finep.
O HorizonTI vai apoiar exclusivamente empresas
ROTATEC que faturem até 2,4 milhões de reais ao ano,
e estejam sediadas na região metropolitana
ROTATEC é um fundo de investimento em de Belo Horizonte. O aporte máximo por
empresas inovadoras constituído em 2008, empreendimento será de 3 milhões de reais.
nos termos da Instrução CVM 209, e com A administração está a cargo de uma parceria
capital comprometido de R$ 10,0 milhões. formada pela Confrapar e a DLM Invista, ambas
estreantes no setor de seed capital.

99
Instrumentos de Apoio à Inovação

Pará SEBRAE - PA
(http://www.pa.sebrae.com.br)

Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Página inicial Programas e Projetos


C&T do Estado do Pará (www.sedect.pa.gov.br) SEBRAETEC

Fórum Paraense de Competitividade foi instituído


em dezembro de 2008. Entre os principais
objetivos, estão: promover o debate entre o
setor empresarial, os trabalhadores e o setor
Paraíba
governamental, visando ao mapeamento das
cadeias e arranjos produtivos locais, bem
como a identificação e eliminação de entraves SECTMA/PB - Secretaria de Estado da
e gargalos para a sua potencialização. Ciência, Tecnologia e do Meio Ambiente
(www.sectma.pb.gov.br)
Fórum Paraense de Inovação (FPI) foi criado
em abril de 2008, de início, com caráter provisório: FAPESQ - Fundação de Amparo à Pesquisa
nasceu para elaborar a Lei de Inovação. Vai do Estado da Paraíba (www.fapesq.rpp.br/)
elaborar o projeto de lei a ser enviado à As-
FIEP Federação das Indústrias do Estado
sembléia Legislativa com a definição de re-
da Paraíba (http://www.fiepb.org.br/).
gras e mecanismos para estimular a inovação
Links para SENAI/PB e IEL/PB
tecnológica no Estado.

FAPESPA - Fundação de Amparo


SEBRAE - PB
à Pesquisa do Estado do Pará
(http://www.sebrae.com.br/uf/paraiba)
(www.fapespa.pa.gov.br)
Página inicial, coluna à esquerda: Tenho um
Programa de Desenvolvimento Científico negócio com mais de 2 anos. Clique na nova
Regional - DCR Empresarial tela (Momento Empresarial), aparece a coluna
Profissionalize seu Negócio Inovação e
Visa atrair doutores para atuarem dentro das Tecnologia. Há uma lista de ações.
Empresas do Estado, que contribuam para
a execução de projetos aplicados ao desen-
volvimento tecnológico, assim como atividades
de extensão inovadora e transferência de
tecnologia.
Paraná
FIEPA Federação das Indústrias do Estado SETI – Secretaria da Ciência, Tecnologia
do Pará e Ensino Superior (www.seti.pr.gov.br)
(http://www.fiepa.org.br/).
Links para SENAI/PA e IEL/PA. Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvi-
mento Científico e Tecnológico do Paraná
(http://www.fundacaoaraucaria.org.br)

100
F
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Estadual

Programa de Incentivos “Curitiba


Tecnológica” Pernambuco
Os empresários interessados em participar
do Programa Curitiba Tecnológica podem SECTMA – Secretaria de Estado de Ciência,
encaminhar projetos. A iniciativa, que é mais Tecnologia e Meio-Ambiente
conhecida como ISS Tecnológico, permite que (www.sectma.pe.gov.br)
empresas prestadoras de serviços, instaladas
na capital paranaense, deduzam parte do FACEPE – Fundação de Amparo à Ciência
ISS a ser pago ao município para aplicação e Tecnologia do Estado de Pernambuco
em projetos de pesquisa e desenvolvimento (www.facepe.br)
tecnológico.
Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas
O ISS Tecnológico é um incentivo que permite (PAPPE Subvenção), em parceria com a FINEP.
dedução do pagamento do Imposto sobre Foi assinado contrato em julho de 2009, para
Serviços (ISS) por parte de empresas prestadoras investimentos de R$ 15 milhões, sendo R$ 10
de serviços instaladas em Curitiba, para aplicação milhões da FINEP e R$ 5 milhões da FACEPE.
em projetos de pesquisa, desenvolvimento
científico e tecnológico. O programa é desenvolvido Chamada Facepe/MCT/CNPq - Programa de
por meio de parceria entre a Agência Curitiba Desenvolvimento Científico e Tecnológico
de Desenvolvimento S/A e a Secretaria Regional (DCR) O edital é de fluxo contínuo.
Municipal de Finanças Os projetos podem O objetivo da proposta é estimular a fixação de
contemplar a aquisição de equipamentos, recursos humanos com experiência em CT&I
softwares, livros técnicos e periódicos, em instituições de ensino superior e pesquisa,
capacitação de recursos humanos, contratação em institutos de pesquisa e em empresas do
de consultoria, entre outros.Para participar os Estado de Pernambuco. Ao todo serão oferecidas
empresários devem comprovar recolhimento 46 bolsas, efetivadas pelo período de até 36 meses.
regular do tributo e apresentar crescimento
real anual do ISS. FIEPE Federação das Indústrias do Estado de
Pernambuco
(http://www.fiepe.org.br/).
FIEP Federação das Indústrias do Estado
Links para SENAI/PE e IEL/PE.
do Paraná (http://www.fiepr.com.br/).
Links para SENAI/PR e IEL/PR

Rede de Tecnologia do Paraná – RETEC/PR


SEBRAE - PE
(www.pr.retec.org.br)
(www.sebrae.com.br/uf/pernambuco)

Página inicial, coluna à esquerda: Tenho um


SEBRAE - PR negócio com mais de 2 anos. Clique na nova
(www.sebraepr.com.br) tela (Momento Empresarial), aparece a coluna
Profissionalize seu Negócio Inovação e
Página inicial, coluna à esquerda: Organize Tecnologia. Há uma lista de ações.
sua Empresa Agregando Tecnologia

101
Instrumentos de Apoio à Inovação

Capital de Risco

FUNDOTEC II

FUNDOTEC II é um fundo de investimento


em empresas inovadoras constituído em
setembro de 2007, sob a Instrução CVM 209,
com capital comprometido de R$ 77,4 milhões.
Anteriormente, o FUNDOTEC I, um dos primeiros
fundos mútuos de investimento em empresas
emergentes com sede no Brasil e constituído
em junho de 2001, encerrou seu período de
investimento em junho de 2005, com uma
carteira de investimentos em 12 empresas.

O Fundo tem como objeto investir em negócios


inovadores em todo território nacional, mas
preferencialmente em Minas Gerais e
Pernambuco, com receita bruta anual até R$100
milhões, e que tenham potencial de crescimento
exponencial.

Além da FIR Capital, os investidores do FUNDOTEC Piauí


II são BB - Banco de Investimentos, CESAR,
FINEP, FUNCEF, PETROS e PREVI, juntamente
com outros investidores privados. Secretaria de Desenvolvimento Econômico
e Tecnológico do Estado do Piauí -
Mais informações em SEDET/PI (http://www.sedet.pi.gov.br)
(http://www.mzweb.com.br/fircapital/web/
default_pti.asp?idioma=0&conta=45) FAPEPI – Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado do Piauí (www.fapepi.pi.gov.br)

FCS Rec – Fundo Capital Semente de FIEPI Federação das Indústrias do Estado
Recife do Piauí (www.fiepi.com.br)

É um fundo local voltado para empresas


nascentes do Recife. A FINEP é parceira, com SEBRAE - PI
investimentos de até 40% do capital do (http://www.sebrae.com.br/uf/piaui)
fundo, limitado a R$ 8 milhões. As instituições
gestoras são a FIR Capital Partners e a César Página inicial, coluna à esquerda: Tenho um
Participação Ltda. negócio com mais de 2 anos. Nova tela, coluna
Profissionalize seu Negócio Inovação e
Tecnologia. Há uma lista de ações.

102
F
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Estadual

Vinculada à Secretaria de Estado de Ciência


e Tecnologia, tem como objetivo fomentar a
pesquisa e a formação cientifica e tecnológica
necessárias ao desenvolvimento sociocultural
do Estado do Rio de Janeiro.

Auxílio a Projetos de Inovações


Tecnológicas – ADT 1

Este auxílio destina-se a apoiar projetos de


Inovações Tecnológicas em Produtos e
Processos – TPP, conduzidos por desenvolvedor/
empresa com experiência na realização de
novos projetos de base tecnológica ou de
caráter inovador em âmbito regional e nacional,
sediado (a) no Estado do Rio de Janeiro. Os
recursos podem ser aplicados na aquisição
de material permanente, material de consumo,
serviço de terceiros e em outros itens essenciais
à realização do projeto, de acordo com as
normas fixadas no Roteiro de Prestação de
Contas da FAPERJ.
Rio de Janeiro
Auxílio para a Inserção de Novas
Tecnologias no Mercado – ADT 2
SECT/RJ - Secretaria de Estado de Ciência e
Tecnologia (www.cienciaetecnologia.rj.gov.br) Este auxílio destina-se à divulgação e/ou
comercialização de resultados de pesquisas
que obtiveram apoio da FAPERJ, seja na
Rede Rio forma de produtos/serviços prontos para a
comercialização, seja na forma de tecnologias
A Rede Rio/Faperj de Computadores, inaugurada a serem transferidas, podendo, eventualmente,
em 1992, é um dos principais instrumentos incluir as atividades de proteção da propriedade
de desenvolvimento científico do Estado do intelectual.
Rio de Janeiro. A Rede interconecta os mais
avançados centros de pesquisa do País, Bolsas de Inovação Tecnológica (INT)
sediados nas universidades e nas empresas
públicas e privadas do Estado. Mais informações: Para possibilitar a fixação de profissional de
www.rederio.br nível médio ou superior, com experiência em
atividades de desenvolvimento tecnológico,
em empresas sediadas no Estado do Rio de
FAPERJ - Fundação Carlos Chagas Filho Janeiro. As bolsas podem ser concedidas em
de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio quatro níveis distintos, de acordo com a
de Janeiro (www.faperj.br) experiência do bolsista:

103
Instrumentos de Apoio à Inovação

INT 1 – técnico de nível médio com, no desenvolvido em parceria com o Ministério


mínimo, 4 anos de experiência profissional; da Ciência e Tecnologia (MCT) por meio da
FINEP.
INT 2 – técnico de nível superior com
experiência mínima de 2 anos na implantação Programa Apoio à Inovação Tecnológica -
de Projetos de P&D tecnológico e, no Apoio ao desenvolvimento de projetos de
mínimo, 6 anos de experiência profissional; inovação tecnológica no estado do Rio de
Janeiro por empresas brasileiras; empresas
INT 3 – técnico de nível superior com públicas do estado do Rio de Janeiro; empresas
experiência mínima de 4 anos na implantação individuais; pesquisadores/ empreendedores
de Projetos de P&D tecnológico e, no individuais com vínculo funcional em instituições
mínimo, 8 anos de experiência profissional; científicas e tecnológicas (ICTs); e sociedades
cooperativas; todas, necessariamente, sediadas
INT 4 – técnico de nível superior com no estado do Rio de Janeiro e em cooperação
experiência mínima de 10 anos na com ICTs brasileiras. Foi lançado edital em
implantação de Projetos de P&D tecnológico. 23 de julho, que ficará aberto até 17 de
setembro, com recursos de R$ 8 milhões.
É exigido um tempo de dedicação ao projeto
de 20 ou 40 horas semanais, com valor da Programa Desenvolvimento da Tecnologia da
bolsa proporcional ao número de horas. Informação - Apoio a projetos de inovação
tecnológica para o desenvolvimento da
A empresa deve apresentar Projeto de Inovação tecnologia da informação, que contribuam
Tecnológica considerado pela FAPERJ de para o desenvolvimento econômico e social
interesse do Estado; evidenciar a competência do Estado, apresentados por empresas brasileiras
na área de Pesquisa e Desenvolvimento; e em parceria com Instituições Científicas e
comprovar estar em dia com suas obrigações Tecnológicas ambas sediadas no estado do
fiscais em nível municipal, estadual e federal. Rio de Janeiro. Entende-se por inovação
O candidato deve ser técnico de nível médio tecnológica a introdução de novidade ou
ou superior, ou com experiência comprovada aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou
equivalente, atestada junto à FAPERJ, que social que resulte em novos produtos,
possua conhecimentos/habilidades específicas processos ou serviços que incorporem aumento
essenciais à execução de projeto de Inovação de produtividade e modificações na qualidade
Tecnológica em Produtos e Processos. de vida da população

A duração é de um ano, com possibilidade de Programa Incubadoras de Empresas de Base


uma renovação por igual período. Tecnológica - Apoio à infra-estrutura física e
administrativa de Incubadoras de Empresas
Programa Rio Inovação - Apoio ao desenvolvimento de base tecnológica sediadas em Instituições
de projetos de inovação tecnológica no estado de Ciência e Tecnologia (ICTs) no estado do
do Rio de Janeiro por empresas de micro e Rio de Janeiro. Visa ao aprimoramento dos
pequeno porte que se proponham a realizar serviços prestados às empresas, à ampliação
atividades de desenvolvimento e inovação dos impactos da incubadora sobre a comunidade
com potencial de inserção no mercado e/ou em que está inserida e ao incremento do conteúdo
de alta relevância social. Este programa é de inovação tecnológica das empresas atendidas.

104
F
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Estadual

Entende-se por Incubadora de Empresas de Formação de grupos de interesse comum


Base Tecnológica organizações que sistematizam para estudar temas relevantes ao desenvolvi-
o processo de criação de novas empresas, a mento socioeconômico do Rio de Janeiro,
partir da seleção de boas idéias de pessoas por intermédio de Redes Temáticas;
empreendedoras, empresarialmente viáveis,
oferecendo apoio desde a sua definição, Estabelecimento de canais de comunicação
implantação e desenvolvimento, até a eficientes para seus diferentes públicos.
maturidade do empreendimento.

FIRJAN Federação das Indústrias do Estado


do Rio de Janeiro (http://www.firjan.org.br/) SEBRAE - RJ
(www.sebraerj.com.br)
Programa BITEC 2009
Página inicial: Qual a sua necessidade?
Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro Escolha Como me manter competitivo.
(http://www.redetec.org.br) Aparece a opção Acesso à Tecnologia, em
seguida Apoio Técnico e Acesso à Tecnologia.
A Rede de Tecnologia é uma associação sem Consulte as várias ações.
fins lucrativos, que reúne 47 das principais
universidades, centros de pesquisa e instituições Destaca-se, ainda, o Programa de Assessoria
de fomento do Estado do Rio de Janeiro. para Editais de Financiamento (PAEF), criado
A Redetec estimula, fomenta, apóia e mobiliza para auxiliar os empresários a melhor elaborar
os diversos segmentos da sociedade e dos as propostas, definindo o foco dos projetos
poderes públicos, na promoção da pesquisa, encaminhados aos editais de Subvenção
do desenvolvimento e da implantação de Econômica da FINEP, e também aos editais
inovações tecnológicas, científicas e culturais. da FAPERJ.
A Rede aproxima as empresas de suas
associadas, visando ao desenvolvimento
socioeconômico e tecnológico do Estado.

As principais ações são:

Oferta de soluções tecnológicas através


de consultas;

Capacitação do empreendedor por intermédio


de clínicas tecnológicas e treinamentos;

Geração de negócios através do Escritório


de Tecnologia - ENTEC;

Divulgação das atividades de Ciência e


Tecnologia com o Programa Rio Inteligente;

105
Instrumentos de Apoio à Inovação

O objetivo é oferecer incentivos e oportunidades


Rio Grande do Norte para que as empresas de base tecnológica,
existentes ou em fase de incubação,
sediadas no Estado, desenvolvam atividades
Secretaria de Estado do Desenvolvimento inovadoras de impacto comercial ou social; e
Econômico - SEDEC/RN (www.sedec.rn.gov.br) possibilitar que pesquisadores se associem a
empresas em projetos de inovação tecnológica.
Coordenadoria de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico - CODET - órgão responsável Pappe Subvenção (Inova RN 2)
pelas atividades de apoio ao desenvolvimento
do setor de ciência e tecnologia do Estado, O objetivo é apoiar, sob a forma de subvenção
com recursos do Fundo Estadual de Desen- econômica, projetos para o desenvolvimento
volvimento Científico e Tecnológico (FUNDET). de atividade inovadora de micro e pequenas
empresas (MPEs) sediadas no Estado, nos
Subcoordenadoria de Inovação Tecnológica termos priorizados pela política industrial do
(SUINTEC) – uma de suas atribuições é orientar governo federal.
a iniciativa privada no que concerne às
oportunidades de investimento no setor de FIERN Federação das Indústrias do Estado
ciência e tecnologia do Estado. do Rio Grande do Norte
(http://www.fiern.org.br/).
FAPERN - Fundação de Apoio à Pesquisa Links para SENAI/RN e IEL/RN.
do Estado do Rio Grande do Norte
(http://www.fapern.rn.gov.br/)
SEBRAE - RN
Em 2008, foram lançados os seguintes editais: (www.sebrae.com.br/uf/rio-grande-do-norte)

Edital FAPERN Inova – apoio à pesquisa Página inicial, coluna à esquerda: Tenho um
científica e tecnológica em MPEs. negócio com mais de 2 anos. Nova tela, coluna
Profissionalize seu Negócio Inovação e
Edital RHAE – concessão de bolsas a mestres Tecnologia. Há uma lista de ações.
e doutores para realizar pesquisa em MPEs

Em parceria com o CNPq, recursos para


apoiar propostas de projetos que visem
estimular a inserção de mestres e doutores Rio Grande do Sul
nas empresas, nos setores de biotecnologia,
biodiversidade, agronegócio e saúde; nanotecnologia,
semicondutores e tecnologias da informação SCT/RS - Secretaria de Estado da Ciência
e comunicação; e biocombustíveis, energia e e Tecnologia (www.sct.rs.gov.br)
meio ambiente.
O Programa de Apoio aos Pólos de Inovação
Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas Tecnológica foi criado pela SCT, em 1989,
(Pappe 2) para estimular a integração entre Universidades
e centros de pesquisa com o setor produtivo,

106
F
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Estadual

objetivando o desenvolvimento de tecnologias adequadas


às diferentes regiões do RS. O programa evoluiu ao
longo dos anos, aumentando sua eficácia e promoven-
do a transferência de tecnologias apropriadas ao setor
produtivo regional. Atualmente são 22 pólos, que cobrem
todo o Estado.

Projeto Rede de Extensão Tecnológica SIBRATEC-RS visa


atender às micros, pequenas e médias empresas em
suas demandas e necessidades, promovendo assistência
especializada ao processo de inovação. Serão contemplados
atendimentos tecnológicos no valor máximo de
R$29.000,00 por empresa, e haverá contrapartida
obrigatória correspondente a 10% do valor do atendimento.

São parceiros da SCT o Núcleo Regional do Instituto


Euvaldo Lodi - IEL/RS, Secretaria do Desenvolvimento e dos
Assuntos Internacionais - SEDAI, Universidade Estadual do Rio
Grande do Sul - UERGS, Pontifícias Universidade Católica
- PUCRS, Fundação de Ciência e Tecnologia - CIENTEC,
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-
Riograndense - IFSUL, Universidade do Vale do Rio dos
Sinos - UNISINOS, SEBRAE/RS, Instituto Brasileiro de
Tecnologia do Couro, Calçados e Artefatos - IBTeC e FINEP.

Projeto CETA-RS
(http://www.ceta-rs.org.br/)

Iniciado em 1999, o projeto do Centro de Excelência em


Tecnologias Avançadas do Rio Grande do Sul (CETA-RS)
promove a cooperação em pesquisa tecnológica entre a
Sociedade Fraunhofer (FhG) da Alemanha e o Estado do
RS. A missão do projeto é implementar uma quebra de
paradigma em gestão de pesquisa aplicada à indústria,
integrando ao projeto as instituições de C&T com as
necessidades da indústria. O Projeto CETA-RS está inserido
no acordo entre Brasil e Alemanha, datado de 1969, de
cooperação em pesquisa científica e desenvolvimento
tecnológico, unindo universidades e instituições de P&D
dos dois países.

São parceiros do CETA-RS a Sociedade Fraunhofer,


através do Instituto Fraunhofer de Produção e Automação
(IPA) do Instituto Fraunhofer de Computação Gráfica

107
Instrumentos de Apoio à Inovação

(IGD). O projeto conta com o apoio financeiro SEBRAE - RS


do Ministério de Educação e Pesquisa Alemão, (www.sebrae-rs.com.br)
da Secretaria da Ciência e Tecnologia (SCT),
Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), Capital de risco
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
do Rio Grande do Sul (Fapergs), Federação FUNDO RSTec – Fundo Mútuo de Investimento
das Indústrias do RS (Fiergs), Serviço Nacional em Empresas Emergentes de Base
de Aprendizagem Industrial (Senai), Instituto Tecnológica
Euvaldo Lodi (IEL), Serviço de Apoio às Micro
e Pequenas Empresas (Sebrae-RS), Ministério O RSTec é um fundo de capital de risco que
da Ciência e Tecnologia (MCT), CNPq e da atua sob a forma de condomínio fechado,
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). com prazo de duração improrrogável de dez
anos, contados a partir da data da autorização
FAPERGS - Fundação de Amparo à Pesquisa para funcionamento pela Comissão de Valores
do Estado do Rio Grande do Sul Mobiliários. Criado em 1999, até o final do
(http://www.fapergs.rs.gov.br/) ano deverá encerrar suas atividades.

PAPPE – Programa de Apoio à Pesquisa em O patrimônio é de R$ 12 milhões, e seus


Empresas cotistas são BID/Fumin, BNDESPar (25%),
SEBRAE/RS, SEBRAE Nacional (25% cada),
A Secretaria da Ciência e Tecnologia assinou, CRP - Companhia de Participações, Metalúrgica
em dezembro de 2003, protocolo de adesão Gerdau e pessoas físicas. É administrado
ao PAPPE, programa da FINEP que repassa pela CRP - Companhia de Participações.
recursos para as Fundações Estaduais de
Apoio à Pesquisa. O Estado deverá fornecer Detalhes http://www.crp.com.br (Fundos
a contrapartida na proporção de um para um. de Investimento)

FIERGS Federação das Indústrias do Estado


do Rio Grande do Sul
(http://www.fiergs.org.br/) Rondônia
Neste site há links para o SENAI/RS e IEL/RS.
Portal do Governo
Conselho de Inovação e Tecnologia (Citec). (http://www.rondonia.ro.gov.br/)
Formado por agentes da iniciativa privada,
governo, universidades e centros tecnológicos, Secretaria de Estado do Planejamento,
atua na articulação de iniciativas de inovação Coordenação Geral e Administração –
e tecnologia no âmbito do Rio Grande do Sul. SEPLAD (http://www.seplan.ro.gov.br)

Centro de Excelência em Tecnologias Avançadas FIERO Federação das Indústrias do Estado


do SENAI. O CETA SENAI faz parte do projeto de Rondônia (http://www.fiero.org.br/)
CETA-RS.

108
F
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Estadual

SEBRAE - RO elementos fundamentais para o desenvolvimento


(www.sebrae.com.br/uf/rondonia) sustentável. Ela tem a função prioritária de
elaborar propostas e projetos, articular,
Página inicial, coluna à esquerda: Tenho um sensibilizar e motivar a sociedade catarinense
negócio com mais de 2 anos. Nova tela, coluna em torno de temas relevantes para o
Profissionalize seu Negócio Inovação e desenvolvimento da C&T e I no Estado, tendo
Tecnologia. Há uma lista de ações. como principal parceira a FAPESC – Fundação
de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica
do Estado de Santa Catarina.

Roraima Esta Diretoria tem a atribuição de atrair para


o Estado empresas de base tecnológica,
nacionais e internacionais, que possuam
Portal do Governo (http://www.rr.gov.br) competências complementares às vocações
locais a fim de desenvolver os pólos
FEMACT - Fundação Estadual de Meio tecnológicos catarinenses.
Ambiente, Ciência e Tecnologia
(www.femact.rr.gov.br) A Secretaria articulou as ações do Estado
necessárias à viabilização do “PROGRAMA
FIER Federação das Indústrias do Estado SANTA CATARINA GAMES, MOBILE (computação
de Roraima (http://www.fier.org.br/) móvel) E ENTRETENIMENTO DIGITAL” e apoia
a implantação de Parques Tecnológicos.
SEBRAE - RR
(http://www.rr.sebrae.com.br/) FAPESC – Fundação de Apoio à Pesquisa
Científica e Tecnológica do Estado de
Página inicial, coluna à esquerda: Tenho um Santa Catarina (www.fapesc.rct-sc.br/)
negócio com mais de 2 anos. Nova tela, coluna
Profissionalize seu Negócio Inovação e Programa PAPPE – SUBVENÇÃO/SC - FAPESC/
Tecnologia. Há uma lista de ações. SEBRAE-SC/FINEP. Há chamadas periódicas.
A data para apresentação de chamadas ao
último edital se encerrou em 23 de janeiro de
2009.
Santa Catarina
ACATE – Associação Catarinense de
Empresas de Tecnologia.
SDS/SC - Secretaria de Estado do Desen-
volvimento Econômico Sustentável de Programa Juro Zero , em parceria com a
Santa Catarina (http://www.sds.sc.gov.br) FINEP

A SDS tem várias Diretorias, entre as quais FIESC Federação das Indústrias do Estado
a Diretoria de Desenvolvimento de Ciência, de Santa Catarina (http://www.fiescnet.
Tecnologia e Inovação – DCTI, criada em com.br/). Neste site, há links para o SENAI/
2007, e que surgiu da consciência de que SC e IEL/SC.
a Ciência, a Tecnologia e a Inovação são

109
Instrumentos de Apoio à Inovação

Capital de risco Fundo SC

SCTec A FINEP, a BZPlan Administração de Recursos


e a Fir Capital Partners lançaram, em 2008,
O SCTec é um fundo mútuo de investimento o Fundo SC, com recursos de R$ 12 milhões,
em empresas emergentes de base tecnológica para investimentos em empresas inovadoras
de Santa Catarina, sob a forma de condomínio do Estado, que atuam nos setores de tecnologia
fechado, com prazo de duração improrrogáv- da informação, biotecnologia e nanotecnologia.
el de dez anos, contados a partir da data da Serão beneficiadas empresas em um raio de
autorização para funcionamento pela Comissão até 100 quilômetros de Itajaí, o que inclui
de Valores Mobiliários. (05.02.2001) Florianópolis, Blumenau, Joinville e Jaraguá
do Sul.
O SCTec investe em valores mobiliários de
emissão primária para o fomento de empresas O Fundo SC foi constituído pelo programa
emergentes de base tecnológica, localizadas Inovar Semente, da FINEP, e prevê investimento
nos Estados de Santa Catarina e Paraná, que mínimo por empresa de R$ 500.000,00 e
apresentem faturamento líquido anual inferior a máximo de R$ 1.800.000,00
R$ 15.000.000,00 (quinze milhões de reais),
apurado no balanço de encerramento do
exercício anterior à aquisição dos mencionados SEBRAE - SC
valores mobiliários, e que possuam condições (www.sebrae-sc.com.br)
de significativo crescimento, lucratividade e
observem as normas relacionadas ao meio Clique em “Tenho uma empresa com menos
ambiente e à segurança do trabalho. de dois anos”. Aparece “Serviços e programas
para melhorar o desempenho da empresa”.
Ao clicar, abre-se uma nova tela e, lá embaixo,
Composição de cotistas existe a opção “Acesso a Tecnologia”. Ao clicar,
abre-se nova tela – Inovação e Tecnologia -,
Cotista Valor onde há vários programas listados.

SEBRAE/NA 3.000.000,00
Rota da Inovação
BNDESPAR 3.000.000,00 (www.rotadainovacao.org.br)

A Rota da Inovação tem como objetivo criar


BID/FUMIN 1.500.000,00
e consolidar a região tecnológica Rota da
Inovação de Santa Catarina, por meio da
CELOS 1.000.000,00
sinergia entre universidades, Núcleos de
Inovação Tecnológica, incubadoras e indústrias,
PREVISC 500.000,00
visando promover a ampliação da competi-
tividade e do índice de sucesso das empresas.
TOTAL 9.000.000,00 Queremos também gerar, sistematicamente,
empresas do tipo “classe mundial”. Para
Administrador: CRP - Companhia de Participações se tornar essencial a efetiva integração dos

110
F
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Estadual

principais atores da região para a concretização pequeno porte, do setor industrial ou agrícola.
de um objetivo comum: a Rota da Inovação Cada empresa poderá submeter apenas uma
de Santa Catarina / RISC. proposta, no valor máximo de R$ 200 mil,
com taxa de juros de 6% ao ano, prazo de
Ao mesmo tempo em que é objetivo final da carência de até 24 meses e prazo de amortização
proposta, a consolidação da RISC é a estratégia de até 36 meses. O formulário está disponível
para ampliar a taxa de sucesso das empresas. no site da Secretaria, e a data limite é 3 de
agosto de 2009.
As incubadoras participantes devem promover
uma melhoria significativa de seus indicadores, Mais detalhes em
o que será feito pela implantação / aperfeiçoamento, www.desenvolvimento.sp.gov.br/
nas incubadoras afiliadas, de projeto / programas programas/funcet
de sucesso da incubadora âncora.
PROGEX – Programa de Apoio
Tecnológico à Exportação

São Paulo Programa criado em 1998, no âmbito da


Secretaria de Desenvolvimento, e desenvolvido
pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do
SD/SP - Secretaria de Estado de Estado de São Paulo com o objetivo de apoiar
Desenvolvimento Econômico a Micro, Pequena empresa na adequação de
(www.desenvolvimento.sp.gov.br) produtos voltados para mercado externos,
através de estudos de viabilidade técnica e
A Secretaria de Desenvolvimento é o órgão do econômica e estudos de adequação técnica
Governo do Estado de São Paulo responsável de produtos.
pela promoção do desenvolvimento sustentável.
Articulação, planejamento estratégico e O custo médio de cada atendimento é de R$
coordenação das políticas estaduais na área 25.000,00, cabendo para a SD um montante
econômica são suas atividades principais. de R$22.500,00 e como contrapartida da
Atua nas seguintes áreas: educação técnica empresa, um montante de, no mínimo, R$
e tecnológica; pesquisa e desenvolvimento 2.500,00, de acordo com a complexidade do
científico e tecnológico; infra-estrutura de atendimento.
tecnologia industrial; e inovação. Possui uma
Coordenadoria específica para Ciência, PRUMO – Programa de Unidades Móveis
Tecnologia e Inovação. de Atendimento Tecnológico às
Micro e Pequenas Empresas
Fundo Estadual de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico - FUNCET Programa criado em 1998, com o objetivo de
apoiar a Micro, Pequena e Média Empresa
Chamada Pública – Edital 01/2009. para que introduzam aperfeiçoamentos em
seus produtos e/ou processos produtivos,
Com recursos de R$ 10 milhões, o FUNCET sempre através de assistência técnica
vai apoiar projetos de inovação tecnológica prestada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas
apresentados por empresas de micro e do Estado de São Paulo S/A – IPT.

111
Instrumentos de Apoio à Inovação

As unidades móveis do Prumo são veículos nacionais a serem adquiridos devem ser de
utilitários dotados de equipamentos laboratoriais fabricantes paulistas.
que vão até as empresas para identificar,
resolver e implantar soluções in loco para Atualmente existem 12 municípios paulistas
seus problemas tecnológicos quanto à matéria- que desejam implantar Parques Tecnológicos:
prima, ao processo e produto acabado, por São José dos Campos (já em funcionamento);
meio de realização de ensaios e análises, sob São Paulo (2 iniciativas – Jaguaré e Zona
a condução de engenheiros e técnicos do IPT. Leste); São Carlos (2 iniciativas – ParqTec e
O Prumo conta atualmente com 13 Unidades EcoTec), Campinas, Ribeirão Preto, Americana,
Móveis equipadas para atender os setores: São José do Rio Preto, Sorocaba, Piracicaba,
de transformação de plástico, da borracha, Santos, Araçatuba e Guarulhos.
de tratamento de superfícies, de couro e
calçados, de madeira e móveis, de cerâmica SIBRATEC
e de confecções.
Foi assinado convênio com o Ministério
O valor estimado para cada atendimento da Ciência e Tecnologia, por intermédio da
é de R$ 4.400,00, sendo R$ 4.000,00 pela FINEP, para a formação da Rede Paulista de
Secretaria de Desenvolvimento e, cabendo Extensão Tecnológica. Com isso, São Paulo
à empresa, o montante de R$ 400,00, como passará a integrar o Sistema Brasileiro de
contrapartida. Tecnologia (Sibratec), que prevê R$ 6 milhões
de investimentos para realização de serviços
Sistema Paulista de Parques Tecnológicos de suporte tecnológico às micro e pequenas
(SPTec), criado em 2006. empresas (MPEs) paulistas.

Em dezembro de 2008, foi assinado decreto Pelo acordo, a Finep e o governo paulista
criando o programa de Apoio aos Parques disponibilizarão, por um período de 18 meses,
Tecnológicos (Pró-Parques), que concede R$ 3 milhões cada um para financiar o
incentivos fiscais a empresas inovadoras que aperfeiçoamento de produtos e processos
se instalarem em Parques Tecnológicos que produtivos, com o objetivo de aumentar a
fazem parte do SPTec. competitividade de MPEs nas áreas de plásticos,
borrachas, tratamento de superfícies, móveis,
Essas empresas poderão utilizar os créditos calçados e confecções, entre outras.
acumulados do ICMS apropriados até 30/11/2010
ou diferir o imposto para pagamento de bens O objetivo é atender cerca de 800 empresas
e mercadorias a serem utilizados na realização até o fim de 2010, integrando o Sibratec a
de projetos de investimento nos Parques outros projetos prioritários, como os Arranjos
Tecnológicos e também no pagamento do ICMS Produtivos Locais e os Parques Tecnológicos.
relativo à importação de bens destinados ao
seu ativo imobilizado. Atualmente, os serviços de apoio tecnológico
são prestados pelo Instituto de Pesquisas
Para a utilização desses créditos, as empresas Tecnológicas (IPT), por meio do Programa
terão que investir pelo menos R$ 500 mil, ter Unidades Móveis e do Programa de Apoio
saldo credor do ICMS de pelo menos R$ 100 Tecnológico à Exportação. Com a adesão ao
mil, e 50% do valor total dos bens e mercadorias Sibratec, além de ampliar o montante do

112
F
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Estadual

investimento, que passou de R$ 1,2 milhão, São objetivos do PIPE:


em 2008, para R$ 6 milhões até 2010, a Faculdade
de Tecnologia de Marília, a Fundação para o a) Apoiar a pesquisa em ciência e tecnologia
Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia como instrumento para promover a inovação
da Escola Politécnica da Universidade de São tecnológica, promover o desenvolvimento
Paulo e o Centro de Tecnologia da Informação empresarial e aumentar a competitividade
Renato Archer-CTI passarão a integrar o das pequenas e micro empresas;
sistema para execução de serviços.
b) Criar condições para incrementar a
FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa contribuição da pesquisa para o desen-
do Estado de São Paulo (www.fapesp.br). volvimento econômico e social;

A Fundação é vinculada à Secretaria de c) Induzir o aumento do investimento


Ensino Superior, criada em 2007 para atender privado em pesquisa tecnológica;
exclusivamente às questões relacionadas à
educação superior. d) Possibilitar que pequenas empresas
se associem a pesquisadores do ambiente
Programa PIPE - Pesquisa Inovativa em acadêmico em projetos de pesquisa
Pequenas Empresas visando a inovação tecnológica;

O Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas e) Contribuir para a formação e o desenvolvimento


Empresas - PIPE foi criado em 1997 e destina-se de núcleos de desenvolvimento tecnológico
a apoiar a execução de pesquisa científica e/ nas pequenas empresas e para a colocação
ou tecnológica em pequenas empresas de pesquisadores no mercado de trabalho
sediadas no Estado de São Paulo. empresarial.

Os projetos de pesquisa selecionados para As propostas submetidas ao PIPE devem ser


apoio no PIPE deverão ser desenvolvidos por organizadas em 3 Fases:
pesquisadores que tenham vínculo empregatício
com pequenas empresas ou que estejam FASE 1
associados a elas para sua realização.
Análise de Viabilidade Técnico-Científica

113
Instrumentos de Apoio à Inovação

Com duração prevista de nove meses, destina-se fonte para o desenvolvimento da FASE 3.
à realização de pesquisas sobre a viabilidade É possível entrar diretamente com proposta
técnica da pesquisa proposta. O valor máximo de pesquisa para a FASE 2 do Programa.
de financiamento previsto para esta fase é Neste caso, deve ser apresentada justificativa
R$ 125 mil para cada projeto. circunstanciada para a não necessidade da FASE I

A pequena empresa deverá desenvolver Ao final de 9 meses, o Pesquisador Responsável


internamente pelo menos 2/3 (em valor) das deverá apresentar um Relatório Técnico
atividades desta fase, podendo, excepcionalmente, Final da FASE 1 e a Prestação de Contas dos
desde que haja justificativa técnica e comercial, recursos investidos pela FAPESP. Se houver
subcontratar o 1/3 (em valor) restante de interesse em submeter a proposta para receber
outras empresas ou consultores. financiamento na FASE 2, um Relatório de
Progresso deverá ser apresentado ao final do
Ao final de 9 meses, o Pesquisador Responsável 6º mês da FASE 1, juntamente com a proposta
deverá apresentar um Relatório Técnico Final da para a FASE 2. A qualidade dos resultados
FASE 1 e a Prestação de Contas dos recursos apresentados neste relatório será determinante
investidos pela FAPESP. Se houver interesse para a qualificação para a FASE 2.
em submeter a proposta para receber financiamento
na FASE 2, um Relatório de Progresso deverá
ser apresentado ao final do 6º mês da FASE FASE 3
1, juntamente com a proposta para a FASE 2. A
qualidade dos resultados apresentados neste Aplicação dos resultados visando a comercializa-
relatório será determinante para a qualificação ção do produto ou processo que foi objeto da
para a FASE 2. inovação criada a partir da pesquisa apoiada
na FASE 1 e/ou FASE 2.

FASE 2 Na FASE 3 do programa, espera-se que a


empresa realize o desenvolvimento comercial
Desenvolvimento da Proposta de Pesquisa e industrial dos produtos, baseados nos
resultados das fases 1 e 2. Espera-se que esta
Com duração prevista para até vinte e quatro fase seja realizada pela pequena empresa ou
(24) meses, destina-se ao desenvolvimento sob sua coordenação. Os recursos devem ser
da proposta de pesquisa propriamente dita. O obtidos pela empresa junto ao mercado ou
valor máximo de financiamento previsto para outras agências de financiamento a empresas.
esta fase é de até R$ 500 mil para cada projeto.
As propostas de pesquisa para o programa
A empresa deverá desenvolver internamente PIPE - Fase I ou Fase II Direta - são avaliadas
pelo menos 50% das atividades desta fase, em lotes, três vezes ao ano. Os prazos finais
podendo, excepcionalmente, subcontratar os para apresentação de propostas para cada
50% restantes de outras empresas ou consultores. ciclo de análise são: 27 de fevereiro; 1º de
A concessão será feita para os projetos que julho; e 10 de outubro. A proposta deve ser
demonstrem sucesso na FASE 1 e a avaliação encaminhada à FAPESP pelo Pesquisador
dará prioridade às propostas que apresentem Responsável, e endossada pela pequena
compromisso de apoio financeiro de alguma empresa que o sedia.

114
F
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Estadual

Programa PAPPE-PIPE III Tipo I: proposta apoiada apenas pela


FAPESP, e os projetos serão contratados
No Estado de São Paulo, em razão da existência na forma de auxílio à pesquisa.
do PIPE, a FAPESP e a FINEP fizeram um
acordo para implementar o programa PAPPE Tipo II: proposta apoiada por FAPESP e
com características diferentes, e conceberam Imprimatur, e os projetos serão contratados
o programa PAPPE-PIPE III. como auxílio a pesquisa pela FAPESP e
com um investimento de capital de parte
A Imprimatur é formada por profissionais de da Imprimatur.
investimento experientes, respaldados por
especialistas em tecnologia, mercados de Tipo III: proposta apoiada somente pela
capitais, recrutamento e transferência de Imprimatur.
tecnologia – perfis da equipe podem ser
encontrados em www.impcap.com. Programa PITE - Parceria para Inovação
Tecnológica (apoio técnico e gerencial; não
A FAPESP e a Imprimatur decidiram trabalhar são concedidos recursos às empresas)
em parceria para co-financiar oportunidades
de inovação que possam contribuir para o Este programa destina-se a financiar projetos
desenvolvimento científico e tecnológico do de pesquisa em instituições acadêmicas ou
Estado de São Paulo. Mediante o programa institutos de pesquisa, desenvolvidos em
PAPPE-PIPE III, FAPESP, FINEP e Imprimatur cooperação com pesquisadores de centros
pretendem oferecer apoio adicional a pequenas de pesquisa de empresas localizadas no Brasil
empresas já apoiadas pelo programa PIPE ou no exterior e co-financiados por estas. Os
que apresentaram o relatório exigido de seu projetos podem ter a duração máxima de 36 meses.
primeiro ano de atividades na Fase II do
programa PIPE. O Programa tem como objetivo intensificar
o relacionamento entre universidades/institutos
Essas pequenas empresas, a partir da de pesquisa e empresas, e se espera que
aprovação do relatório de atividades pela os resultados contribuam para a criação de
Diretoria Científica da FAPESP, tornam-se conhecimento ou inovações tecnológicas de
elegíveis e podem se habilitar a esta Chamada interesse da empresa parceira, além de
de Propostas para o programa PAPPE-PIPE III contribuírem para o avanço do conhecimento
de apoio parcial, para financiar o desenvolvimento e para a formação de recursos humanos
da inovação tecnológica resultante da pesquisa altamente qualificados. As empresas parceiras
financiada pelo PIPE. devem necessariamente contribuir para o
financiamento do projeto de pesquisa com
uma contrapartida de recursos próprios ou
Tipos de financiamento de terceiros.

As propostas podem ser selecionadas para As solicitações são recebidas em fluxo contínuo,
três modos diferentes de financiamento, durante o ano todo. O financiamento da
conforme a decisão do comitê FAPESP- FAPESP é dirigido à instituição acadêmica
Imprimatur: parceira, com recursos não reembolsáveis.

115
Instrumentos de Apoio à Inovação

Projetos apoiados

São apoiados projetos conjuntos, apresentados por pesquisador ou grupo de pesquisadores de


universidades/institutos de P&D em parceria com empresa ou grupo de empresas, em três modalidades:

Objetivo Elementos de Priorização Financiamento/


Contrapartida

Desenvolver inovação Justificativa dos investimentos adicionais A FAPESP financia até


cuja fase exploratória no desenvolvimento da inovação, 20% do custo do projeto.
1 esteja praticamente
completada
por meio de uma análise preliminar
de custo-benefício
O restante dos recursos
deve ser coberto pelas
empresas envolvidas.

Desenvolver inovação O projeto deve ser de inovação A FAPESP financia até


associada a baixos incremental, envolvendo as etapas 50% do custo do
riscos tecnológicos de exploração e certificação, e projeto
2 e de comercialização demonstrar os benefícios sócio-
econômicos que o êxito do projeto
terá sobre o setor de produção ou
de serviços, no qual está inserido

Desenvolver inovação O projeto deverá ser revolucionário A FAPESP financia até


associada a altos riscos e a inovação resultante poderá causar 70% do custo do
tecnológicos e baixos impacto (mudanças substanciais) projeto
riscos de comercia- em todo um setor de atividades.
lização, mas com Podem ser enquadrados como PITE
3 alto poder fertilizante 3 projetos de inovação incremental,
ou geminativo quando a(s) empresa(s) parceira(s)
for(em) de médio e pequeno porte,
com significativa contribuição
sócio-econômica para o país.

A FAPESP financia, a fundo perdido, a parte do formulário. Deve-se prestar atenção aos
do projeto sob responsabilidade da instituição ANEXOS que devem acompanhar a solicitação
de pesquisa. A empresa entra com uma de auxílio à FAPESP.
contrapartida de recursos próprios ou de
terceiros. As solicitações são recebidas em Todas as informações sobre estes programas
regime de fluxo contínuo, durante o ano todo. podem ser acessadas no site da FAPESP. Na
página principal, clicar em Pesquisa para
O Manual do programa PITE traz informações Inovação.
detalhadas para o correto preenchimento

116
F
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Estadual

Capital de Risco FIR Capital e pela Valetec Capital, localizada


no Parque Tecnológico UNIVAP (Universidade
Fundo SPTec do Vale do Paraíba). A previsão é iniciar com
capital comprometido de aproximadamente
Criado em setembro de 2002, o Fundo R$ 120 milhões.
investe em empreendimentos emergentes
de base tecnológica, paulistas, que, além Brasil São Paulo I tem como objeto investir
de comprovadamente bem-sucedidos ou em empresas localizadas no Estado de São
promissores, apresentem faturamento anual Paulo, especificamente nas micro-regiões de
de até R$ 20 milhões. São José dos Campos, Jundiaí, Campinas e
São Carlos. O foco será multissetorial, com
A FINEP investiu R$ 3,2 milhões no SPTec, do preferência para as empresas inovadoras
qual é quotista e membro votante do Comitê de nos estágios emergentes ou em expansão
Investimentos e da Assembléia dos Quotistas, das áreas de vocação da região, ou seja,
órgãos que regulam a existência do fundo e aeroespacial, eletrônica e microeletrônica,
decidem sobre investimentos e desinvestimentos. novas matérias e tecnologia de comunicação
A capitalização inicial do Fundo é de R$ 24 e informação (www.fircapital.com)
milhões e seu prazo de duração é de 10 anos,
prorrogável por até mais 2 anos. SÃO PAULO ANJOS

O SPTec é administrado pela SPFundos, uma É uma associação privada, sem fins lucrativos,
sociedade formada pela CRP Companhia de criada em 2007, fruto da iniciativa de um
Participações, Eccelera do Brasil e Proinvest grupo de profissionais interessados em aplicar
Consultores Associados. Iniciativa pioneira recursos no capital empreendedor dentro do
para o mercado paulista de capital de risco, Estado de São Paulo. Ela procura facilitar o
o fundo conta também com investimentos de acesso de “investidores anjos” a empreendimentos
quotistas do porte de BNDES, Grupo Cisneros nascentes com potencial de crescimento e
e SEBRAE. valorização diferenciados, bem como, facilitar
o acesso de empreendedores ao capital
O SPTec procura diversificar ao máximo os financeiro e intelectual de que necessitam
investimentos. Trabalha com Tecnologia da em sua fase inicial de crescimento.
Informação, Biotecnologia, Agrobusiness,
Meio-Ambiente, Saúde, entre outros setores. Podem ser apoiados empreendimentos que
não sejam baseados em inovações tecnológi-
O principal é buscar boas oportunidades de cas, desde que tenham potencial de cresci-
negócios em pequenas e médias empresas mento e retorno aos investidores. Em geral,
de base tecnológica dos mais variados ramos o valor máximo por negócio é de R$ 1 milhão.
de atividade (www.crp.com.br)
SEBRAE-SP
Fundo BRASIL SÃO PAULO I (http://www.sebraesp.com.br)

Brasil São Paulo I é um fundo de investimento No portal, clique na seção Melhorando sua
em empresas inovadoras, que iniciou suas Empresa, depois clique na coluna à esquerda
atividades em 2008. A gestão é feita pela Inovação e Tecnologia. Aparece uma série

117
Instrumentos de Apoio à Inovação

de programas, entre os quais Bolsas Técnicas, e softwares, elaborar projetos, relatórios,


Incubadoras de Empresas, Consultoria Tecnológica cartilhas e manuais que concretizem os objetivos
SEBRAEtec e Alavancagem Tecnológica. Lá é do plano de trabalho proposto.
possível obter mais informações e preencher
os formulários de adesão. Serão oferecidas bolsas no valor de R$ 300
mensais, a cada estudante. As empresas que
Bolsas BITEC tiverem os projetos contemplados passam a
ser parceiras do programa e comprometem-se
O SEBRAE e a FIESP estão desenvolvendo, a oferecer R$ 50 mensais, que serão aplicados
em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi na orientação didático-pedagógica realizada
(IEL), SEBRAE Nacional e CNPq, o Programa pelo professor orientador. Cada empresa
de Iniciação Científica e Tecnológica para poderá beneficiar-se de apenas um projeto
Micro e Pequenas Empresas – Bolsas Bitec por edição. As empresas interessadas deverão
2009, que tem por objetivo transferir conhecimentos desenvolver seus projetos dentro dos
gerados nas instituições de ensino superior seguintes temas: Inovação, Gestão, Tecnologia
para o setor produtivo. e Empreendedorismo por um período de seis
meses, de acordo com o Plano de Trabalho a
A partir de necessidades identificadas nas ser estabelecido entre as partes.
micro e pequenas empresas participantes do
programa, alunos de graduação selecionados Ao término do programa, deverão ser produzidos
e orientados por um professor buscarão relatórios dos resultados alcançados, sob
soluções que possibilitem o desenvolvimento forma de pesquisa, diagnóstico, mapeamento,
tecnológico e ampliem a produtividade da teste, protótipo, software ou manual, de
empresa. O prazo de inscrição vai até 2 de acordo com os objetivos estabelecidos e
março de 2009. acordados no Plano de Trabalho.

Podem participar do programa estudantes SEBRAEtec


regularmente matriculados em cursos de
graduação ou superior técnico; professores Há mais de dez anos o SEBRAE-SP incentiva
universitários orientadores, vinculados aos a utilização de tecnologia nas micro e pequenas
mesmos departamentos dos estudantes empresas. Esse incentivo era oferecido por
selecionados, que deverão montar, com os meio das consultorias tecnológicas dos
empresários, os planos de trabalho e supervisionar a programas: SEBRAEtec Projetos, SEBRAEtec
atuação dos bolsistas na execução dos projetos; Soluções, PRUMO e PROGEX.
micro e pequenas empresas dos setores da
indústria, do comércio ou de serviços inseridas Entretanto, no início de 2006, tendo como
em Arranjos Produtivos Locais (APL); associações, objetivo modernizar e aproximar ainda mais
sindicatos ou cooperativas que representem as MPEs de tecnologia e para que possam se
pequenas empresas; e empresas incubadas tornar mais competitivas no mercado globalizado,
de base tecnológica. o SEBRAE-SP promoveu diversas alterações
nesses modelos e criou o Programa SEBRAEtec
Durante seis meses, os bolsistas devem de Consultoria Tecnológica.
realizar pesquisas, diagnósticos, mapeamento
e testes, confeccionar ou aperfeiçoar protótipos O Programa, que apresenta maior flexibilidade,

118
F
Instrumentos de Apoio à Inovação - Âmbito Estadual

unificou todos os modelos de consultorias Departamento de Competitividade


anteriores, e passou a oferecer modalidades e Tecnologia - DECOMTEC
de atuação para facilitar a transferência do
conhecimento tecnológico para os micro e Tem como objetivo incentivar e promover o
pequenos empreendedores: desenvolvimento da indústria, através de
ações estratégicas em informação, inovação
Diagnóstico Tecnológico tecnológica, transferência de tecnologia,
design e metrologia. Para atingir estes objetivos,
Oficinas SEBRAEtec o DECOMTEC:

Suporte Tecnológico Atua como elo entre fontes de informação


tecnológica e o setor produtivo.
Apoio Tecnológico à Exportação
Identifica parceiros potenciais (internos e
Atendimento Tecnológico in loco externos) e oportunidades de desenvolvimento
de trabalhos cooperativos, atuando de
Aperfeiçoamento Tecnológico forma incisiva no processo de estruturação
de políticas tecnológicas industriais.
Inovação Tecnológica
Influencia nas políticas tecnológicas
Clínica Tecnológica industriais, junto a órgãos de governo,
fóruns de ciência e tecnologia, entidades
FIESP Federação das Indústrias do Estado de
de representação e fomento.
São Paulo (http://www.fiesp.org.br/). Neste
site há links para o SENAI/SP e o IEL/SP.
Viabiliza projetos de inovação tecnológica
integrando universidades, centros de
Na página inicial, clicar na coluna à esquerda
P&D e empresas.
em Tecnologia e Inovação. Abre-se a página
do DECOMTEC, onde há informações de interesse
Implementa canais de contato com as
e links para outros sites.
Diretorias de Ação Regional e com sindicatos
patronais associados.

119
Instrumentos de Apoio à Inovação

FAPITEC – Fundação de Apoio à Pesquisa e à


Sergipe Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe
(www.fapitec.se.gov.br/)

SEDETEC - Secretaria de Estado do FIES - Federação das Indústrias do Estado


Desenvolvimento Econômico e da Ciência de Sergipe (www.fies.org.br). Links para
e Tecnologia (www.sedetec.se.gov.br) SENAI/SE e IEL/SE

Programa Sergipe Inovador


SEBRAE - SE
Tem como objetivo fomentar o desenvolvimento (www.sebrae.com.br/uf/sergipe)
de pesquisa e inovação tecnológica, com
ênfase no setor produtivo. Na página inicial, coluna à esquerda, clicar
em Áreas de Atuação Inovação e Tecnologia,
Fazem parte das ações a construção do plano aparecem os vários programas.
Estadual de Ciência e Tecnologia, a partir das
sugestões apresentadas pelos principais
interessados no assunto, a capitalização do Tocantins
Fundo de Tecnologia (Funtec), os investimentos
que vêm sendo aplicados no programa do
SCT - Secretaria de Ciência e Tecnologia
Biodiesel (Probiose), que tem como um dos
do Estado do Tocantins (www.tecnologia.
objetivos transformar Sergipe em um centro
to.gov.br)
de referência em pesquisa na área do Biodiesel,
e na construção da nova sede do SergipeTec - Ainda não foi criada uma Fundação de Apoio
Sergipe Parque Tecnológico. à Pesquisa

Programa PRIME FIETO Federação das Indústrias do Estado


do Tocantins (http://www.fieto.com.br/)
Entre as 18 incubadoras-âncoras, que
funcionarão como agentes financeiros da
FINEP, uma é o Centro Incubador de Empresas SEBRAE - TO
de Sergipe (CISE), fundado em dezembro de (http://www.sebrae.com.br/uf/tocantins/)
2000. É uma incubadora de base tecnológica
vinculada à Universidade Federal de Sergipe, Página inicial, coluna à esquerda: Tenho um
tendo como conselheiros o SEBRAE, CEFET, negócio com mais de 2 anos. Nova tela, coluna
SENAI, Governo do Estado e Governo Municipal, Profissionalize seu Negócio Inovação e
além da própria UFS. Tecnologia. Há uma lista de ações.

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