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    AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEGAO CIVIL / N."95 / MARCO/ABRIL 2017 / ISSN 1646-9542 A PROTEGAO CIVIL AO SERVICO DO CIDADAO es 6) 2007-2017 OCaminho faz-se caminhando... 1. A Autoridade Nacional de Protegio Civil completou a 1 de abril timo uma década de servigo ao cidadio. Dez anos de servigo piiblico assinalados por miltiplas e destacadas iniciativas nos mais diversos dominios de atuagdo da protegdo civil fazem 0 panorama do setor da proteglo do socoreo em Portugal ser hoje bem diferente do que 9 era outrora. A ANPC herdera de um vasto e riqussimo patriménio legado pelas organizagSes que a precederam, mas que foi sendo ampliado « consolidado ao longo do tempo, de forma drdua e laboriosa, através do esforgo eempenbo de todos quantos nests de anos devidalutaram para.aafirmare credibilizarno seio do setor. Foi esse percuso de hstériacurta, mas fértl em aeontecimentos, aque comemarimos em farnlia no petéit 3 de abril 2. Protegio civil preventiva © descentralizagio foi © tema escolhido para assinalar o Dia Internacional da Proteio Civil, celeorado a 1 de mato. 0 tema escolhido visou sublinhar a estratégiado Governoparao setor, naqualasautarquiastémum papel de charneira, designadamenteas freguesias,naedificagio de comunidades mais sepuras eresilientes.Aprotesioct desereadavezmaispreventivaemenosreativa Eesseocaminho que precisamos de trihar! Independentemente da dialética que sempre exstrs entre respostae preventio, a protegio ¢ Seguranga dos cidadéos s6 seed mais eftiva desde que se ponha mais tdnica no age e menos no rear. Ft iso que extralmos das xperiénciasautérquicasconnoscopartilhadas naquele dia Isso, equea informasio e sensibilzasio dos cidadios ématéria crucial neste processo e capactagio das comunidades, pedra de toque para tomas mais seguraseresilientes. 3. Os desaios que se colocavam esteano 4 ANPC no 13 de mao, data em que se conjugavam a comemoracio do Centendtio das AparigBes da Cova da Iria, avisita Apostlica do Papa Francisco € 4 Canonizagio dos Pastorinhos, Jacinta e Francisco Marto, levou:-nos a preparar de forma meticulosa uma vasta operagSo de protegio civil - a OperagioFitima 2017. No abstante a jé longa e vasa experiéncia do servo neste dominio, este ano vemos o ensejo de ir mais longe, abordando as questdes da Seguranga contra incéndio em edificios na érea de Fétima e xegi8es cixcunvitinhas, aprovando uma Diretiva Operacional Nacional especiia para a Operasio Ftima 2017, ¢apostando a sensibilizagio e informagio publica, desenvolvendo para 6 efeito uma plataforma digital com informagio ‘itil 20 peregrino c envolvendo amplamente as estruturas da protecio civil, dos bombeirs eda sociedad civilnoacompanhamento e apoio durante toda jornada religiosa. Naapresentacio publica da Operagio Fétima 2017 fomos distinguidos e honrados com 2 sua presenga de Sua Exeeléacia o Presidente da Republica, tem CELI ‘Marcelo Rebelo de Sousa, que se dignou inaugurar anossa plataforma digital rogistando se como pere- ‘rine, 4: Todos os anos 2 ANPC organiza, estrutura ¢ articula a resposta coperacional de um vasto conjunto de agentes de protesio civil que intervém no combate 208 incéndios rurais. Este Ano no & excesfo. 0 flagclo atinge-nos de modo inexorivel, apesar de ser uma carateristica singular que decorre da posicio _gcografica mediterranea de Portugal. Planemos, preparsmos fe treindmos da melhor forma possivel o dispositive de ‘combate para responder com eficigncta e eficdcia 8 adversidade resultante da conjugagio dos fatores meteorolégicos, fisiogréficos,socias e culturais que fazem do fogo na floresta ‘uma vulnerabilidade nacional. Neste esforgo envolvemos, sem ‘exceso, todos os agentes de protesio civil que concorrem para ‘o combate, designadamente os militares, cujo Exército, como damos nota neste nimero, surge especialmente destacado pelo compromisso que assume de proteger e defender a floresta {que um ative nacional que a todos nés compete preserva. 5. AsorganizagBessiofeitasdepessoas. Ora, paraqueamissiode ‘uma organizagioseja cumprida de modo efica,eficientee com qualidade é preciso que todos saibam os objetivos eas metas a alcangar. sso implica alinhamento estratégico e compromisso firme de todos! Para tal, é essencial que a informasio flua dentro da organizagio, que ela seja do conhecimento de todos: os trabalhadores, unidades orginicas, servigos e dicegSes. Foi ‘sso que promovemos numa sessio interna de apresentagio do Quadro de Avaliagao e Responsabilizagio a toda a ANPC, iniciativa a que pretendemos dar continuidade como boa prftica que ¢ fomentadora do compromisso e envolvimento de todos na prossecusio dos abjetivos do servigo isto, porque. Joaquim Leitdo Presidente da ANPC ‘TODOS SOMOS PROTEGAO CIVIL! EDACHO EPAGINAGHO - Iho DE COMUIMICAGA ESENEIRLIZAGHO | HAGENS ANC, EXCEYO.QUANDOAFSINALADO, DITaBLI¢Ao GRATATA IrAXA ACER O LOLI PROCI EH FORMATO DKITALINICREVASE WvWhtociv PTY PUBLICADA PORTARIA SOBRE VOLUNTARIADO DE PROTEGAO CIVIL © voluntariado constitui um instrumento eficaz de desenvolvimento pessoal, socal e formative, traduzinds a vontade dos cidaddos de agir de forma desinteressada, mas comprometidaealtruistaem beneficio da comunidade Entrou em vigor @ 1 de abril a Portaria n. gyfoyy, 2 de marco, que define o ambito, o modo de reconhecimento cas formas de cooperagio, em atividades de protesio civil, das organizagées de voluntariado de protesio civil, adiante designadas por OVPC. Este instrumento legislativo vem dar sustentagao normativae reguladora as OVPC cizcunserevendo 0 seu ambito de atuasio ao territério de Portugal Continental e as seguintes atividades: 4) Informag%o e formagio das populagdes sobre a prevengio dos riscos coletivos ¢ a minimizasdo das consequéncias decorrentes da ocorréncia de acidente grave ou catéstrofe, visendo a sua sensibilizagio em matérias de autoprotesio; b) Cooperagdo em agGes de socorto ¢ assisténcia as pessoas e bens em perigo, integradas no esfors0 global de resposta quando se verifique a ocorzéncia deacidente grave ou catéstrofe; 6) Apoio reposiglo da normalidade da vida das pessoas em reas afetadas por acidente grave ou catdstrofe. No dominio da protesio civil, tem sido crescente 0 TODOS Somos Protegao Civi papel que asociedade organizada vem desempenhando, de modo voluntério, tanto a0 nivel do apoio a stages de emergéncia, como na dimensio da prevensio e da educagio para o risco, Tal realidade acabou por ser reconhecida no Plano Nacional de Emergéncia de Protecio Civil, aprovado pela Resolugio do Consctho de Ministros n. 87)2013, de 1 de dezembro, onde se prev a cooperagio das organizagSes de voluntariado de protesio civilem missdes de intervenso,reforgo, apoio ceassisténcia, Maisrecentemente, aalteragioaLeideBases da Protesio Civil ntroduzida pela Lein.*Boj2ois, de3 deagosto,veio a destacar o papel das OVPC, conferindo-Ihes oestatuto de entidades com dever de cooperagao, integradas na estrutura de protegao civil Este € mais um passo para zefozgar 0 escopo do voluntariado como instrumento efcaz de desenvolvimento pessoal, sociale formativo, traduzido pela vontade dos cidadios de agir de forma desinteressada, mas comprometida ¢ altruista em beneficio da comunidade, Convidamos as entidades interessadas a estatem atentas 2 pagina de Internet da ANPC onde contamos disponibilizar muito em breve informagio itil sobre os pedidos de reconhecimento das entidades como.OVPC. ‘QUADRO DE AVALIAGAO E RESPONSABILIZAGA Quan PARA 2017 DA ANPC Cumprindo um designiolegaleuma vontadede envolver, todos os trabalhadores e trabalhadoras da ANPC no empenho para o cumprimento da missio ¢ visio do servigo ¢ 0 Programa do XXI Governo Constitucional, foi apresentado no passado dia 16 de marco, & estrutura central e descentralizada da ANPC, 0 Quadro de Avaliasioe Responsabilizagio (QUAR) para 2017 Este documento, que concorreu para elaboragio do Plano de Atividades da ANPC eno qual se evidenciam os objetivos estratégicos e operacionais, os indicadores de desempenho e respetivas fontes de verificasio, os meios disponiveis os resultados abtidos na prossecucio dos objetivo, constitui uma referéncia para a prossecucio da missio desta Autoridade, que vincularé o servigo durante oatual ciclo de gestio, © documento apresentado visa também uma cultura e responsabilizagio de todos os atores do servigo, traduzindoum compromissoassumido de competéncia, empenho, colaborasio e dedicagio por parteda diresioe de todos os colaboradozes e colaboradoras da ANPC. A cperacionalizagio da estratégia definida para 2017 terd Deore ‘como fito a resposta aos objetivos estratégicos definidos pela tutela para todos as organismos do Ministério da Administrasio Interna, sendo relevantes para a ANPC ‘9s quatro grandes abjetivos estratégicas que abaixo se Encontra a versio integral do QUAR ¢ do Plano de Atividades de 2017 na pigina de Internet da ANPC. NOAM oa eteelste} Renu ret Um Sistema de Protegdo Civil é tio eficiente quanto maior for 2 articulagio entre of servigos que 0 compéem, nos seus virios nfveis (nacional, regional, ‘municipal, local). Como tal, € de importincia estratégica a consolidagio do Sistema de Protesio Civil, através da melhoria da coordenacio operacional entreos agentes do SIOPS, aregulasioemonitorizagio das atividades dos bombeizos eo conhecimento sabre ‘yulnerabilidades perantesituagdesderisco,apostando ‘numa estratégia de protesio civil preventiva. Dono WNL aN Deano cronrs 0 corolétio da agio da protegio civil assenta numa resposta operacional oporiuna, onde todos os agentes searticulamde forma ficaz. Nestesentido,a ualificagao dos agente assume um papel elevante, fe num momento em que of constrangimentos orgamentais exigem solugies eficientes, torna- se absolutamente necessirio promover agGes que permitam maximizar a capacidade de resposta operacional de forma eficiente, potenciando 20 ‘maximo 0 trabalho preconizado pelos agentes de protesio civil. ‘A afirmagdo dos bombeiros e bombeiras enquanto forga mestre do sistema de protesio € socorro determinante para o diaadia de todos os voluntérios eprofissionais. Apostarna promosiio do vvoluntariado, na publicagio de legislagio adequada ‘eno apoio financeiro as Associagées Humanitérias de Bombeiros voluntétios e respetivos Corpos de Bombeitos é fundamental para a valorizagio desta {forca, que corzesponde ao maior agente de protegio civil do Sistema, Cre LCE oUIN un on or ies Nos tiltimos anos t2m-se assistido, devido aos constrangimentos financeiros, a um crescimento Tento no que respeita 20s meios operacionais dos agentes de protesio civil. Nesta senda, ¢ considerando a importancia do investimento para a melhoria das condigdes operacionais, torna-se necessério promover o investimento nas infraestruturas © equipamentos dos agentes de protesio civil, criarferramentas de apoio decisio ‘operacional e promover iniciativas que contribuam para alertar, informar e sensibilizar os cidadios ¢ cidadas, ‘A Diretiva Operacional Nacional n 2 ~ Dispositivo Es- pecial de Combate a Incéndios Florestais (DECIF 2017), foi apresentada no dia 12 de abril, no local da Pegada, concelho da Lous, Coimbra, numa ceriménia presidida pelo Secretério de Estado da Administragio Interna jor ‘ge Gomes, acompanhado pelo Secretério de Estado das Florestas edo Desenvolvimento Rural, Amandio Torres. Asessio envolveu asapresentagées do Fército para uma ‘exposigd0 do seu envolvimento no Ambito dos ineéndios florestais, do Institute da Conservagio da Natureza edas Florestas para abordar a questio da Prevengio Estru tural, da GNR para uma exposigio relativa & Prevengio Operacional, e da ANPC, que através do Comandante Operacional Nacional, Rui Esteves, apresentou a Dire tiva Operacional Nacional n.% - Dispositivo Especial de Combate a Incéndios Florestais para este ano. Recorda'se que a Ditetiva Operacional constitui uma plataforma estratégica e um instrumento de planea ‘mento, organizagio, coordenagio e comando operacio nal do dispositivo especial de combate aos incéndios florestais e visa garantir em permangncia, nos nivcis nacional, distrital e municipal, a resposta operacional adequada, em conformidade com os niveis de gravida dee probabilidade de ocorréncia de incéndios florestais. Aplica-se a todo o territério continental ea todos os, organismos e instituigdes que concorrem para a defesa, da floresta contra incéndios. No inal sessio de apresentagio do DECIF, tevelugaruma emonstragao pritica de todas as agbes de formagio de treino operacional com vista & preparagdo da época de fogos deste ano, envolvendo esta asi a Forga Especial de Bombeiros, Grupo de Intervengio de Prote da GNR, bombeiros voluntérios, sapadores florestais e Forgas Armadas. Estiveram igualmente presentes na ceriménia autarcas, © presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses ¢ de- mais representantes das diversas entidades e forgas de seguranga, dos diferentes agentes de protesio civil e de outros organismos piblicos e privados. ‘e Socorro aay DECIF oneeacionais viATURAS weios atneos Hei Halis. = Halin. vies 2017 a Helialigeros coowdenasao médios pesados anos FASE & 4. avo s)o6aseios 6607s : 8 3 8 erlo7azolon 9.740 2.065 28 1 8 3 8 eijoasio S58 307, - 8 3 a A ANPC FORMA © EXERCITO EM VIGILANCIA ATIVA POS RESCALDO. ‘A Autoridade Nacional de Protegg0 Civil deu formacio ang8o militares, sendo 20 do Exército e6o da Marinha, ‘para que possam integrar © Dispositivo Especial de ‘Combate a Incéndios Florestais (DECIF) Esta formagio ‘tem como objectivo atribuir aos militares competén-

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