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Obras rewnidas de Hilda Hitse Organizagio e plano de edigse: Alcir Pecora PROSA: A OBSCENA SENHORA D/ Cantas DE UM SEDU Ton! KADOSH! Contos b'ESCARNIO. TEXTOS GROTES Cos/ FuuNo-rLoema! ROTILOS/ TU NAO TE MOVES DE Tt’ O GADERNO ROSA DE LORI Lasey/ Com os Meus OLHOS DE CAO! Estan Seno. Ten s1D0/ Cascos 5 cA RICIAS. PUESIA: JUBILO, MEMORIA, NOVICIADO DA PAT XAO/ BUFOLICAS] CANTARES/ EXERCICIOS! DA MORTE ODES MINIMAS/ BALADAS/ DO DESEJO/ POEMAS MALO TOS, GOLOSOS £ DEYOTOS. TEATHO: TEATRO COMPLETO Hilda Hilst BUFOLICAS desenhos de Jaguar 2" reimpressao Copyright © 2001 by Hilda Hilst Findon us dueivos reservados. Nenhume parte desta edigte pode ser utilizada Co sepreicde = em a ° Foscrdpia, gravagia etc: nem apropriada 9 clades Consultoria ¢ estabelecimento de texto, onologia e bibliografias: Edson Costa Duarte ¢ José Lufs Mora Fuentes Revisio: Fabio Weintraub ¢ Nair Hitomi Kayo Normatizacdo das bibliografias: Ronald Polite Cape: ine. design editorial Fo. de contracape: © Eduardo Simoes / Cuadernos de Literatsva Brasileira / Acerve Institute Moreira Salles, 1" edligtio, Masao Ohno, 1992 2° edligan, Editora Globo, 2002 2 reimpressio, 2009 nals de Catategagto na Pablicagio (CTP) Brasileira do Liven. 8, Brus ise tilda Butalicus / Hilda fist, ~ $30 Paulo = G reunsdos de Hilda Fist) 12 (Obes bibliografia ISBN'85-250-5090.8 | Poesia sanisca beste 2 Sexo na teracara 1 Titulo, IL Sante Least eDp-a89 91 indice pare cxiloge vstemsinca 1. Poesia Seculo 20 Lueratura beasdeiea 869.94 Direitos de edigan em lingua portugues adquiridos por Editora Globo S.A. Aw; Jaguaré, 1485 ~- 05346-902 — Sao Paulo, SP wwerglobolivres.com-br Ridendo castigat mores NOTA DO ORGANIZADOR No verdadeiro work in progress desta edigdo de Hilda Hilst, o presente volume ~ terceito da colegio € segundo da série poética ~ uaz um consideravel aumen- to da bibliografia critica a respeito delas. Com o mesmo objetivo de centrar a edigao em aspectos pertinentes as obras ¢ nao ao anedotario por vezes criado em torno da autora, reduziu-se a cronologia as informagoes mais objetivas de sua bio-bibliogratia, incluindo-se as indi- cagdes de montagens € adaptagdes teatrais feitas a pa tir de seus textos. Haverd tempo, talvez, em que pos- samos deixar de lado tal rigor do primado das letras sobre o das circunstancias pessoais, mas nao agora, quando as de Hilda Hilst chegam pela primeira vez, por assim dizer, ao mainstream, por intermédio de uma edi- tora de grande porte. Por ora, pois, convém adoté-lo firme- mente, a fim de defender os asperos ¢ os fngremes irre- Burocieas dutiveis de um texto que exige inteligencia ¢ cultivo, que, muitas vezes, requer demora na avaliagao de seus nexos, resistentes aos repertérios mais conhecidos. Bufélicas, livro publicado pela primeira vez em 1992, faz parte da série mais escandalosa dos trabalhos de Hilda. Trata-se de uma espécie de quarto volume em poesia, a encerrar a trilogia obscena (erética, nunca) ‘ontos em prosa: O casero rosa de Lori Lamby, de 1990; descsirnio/ ‘Textos grotescas, saide neste mesmo ano; ¢ Cartas de um sedutor, de 1991. Todas esses livros esto Jonge da literatura pornogréfica banal ¢ recolhem ver- dadeiras gemas da matéria baixa, como antes jé fizeram em lingua portuguesa, autores excelentes como Gregé- rio de Matos, Tomas Pinto Brando, Bocage, Nicolau Tolentino, Bernardo Guimaries etc. Mais especifica- mente, Bufélicas é um exercicio de estilo que parodia tanto fabulas antigas, com suas histérias de maravilhas que constituem alegorias morais, quanto contos de fadas, aos quais também aplica desfechos hilariantes em que © pior crime € 0 da inocéncia. Os versos nao guardam forma fixa, embora haja alguma preferéncia pelas redondilhas, e as rimas sio apenas eventuais: predomina a dicgio declamada dos contos de fadas. As personagens sio as de sempre, no género: rei, rainha, fada, maga, Chapeuzinho, lobo, avé ntora, ano etc, O que muda é que todas so portado- ras de anomalias nas genitélias ¢ praticantes de grau diver- sos de bizarrias: 0 rei é mudo, gay, possui um sexo enorme 8 Hilda Hite eo exibe como cetro, adorado pelo reino inteito; a rainha nao tem pélos nos meios, mas é curada pelos do mascate peludo; a maga vinga-se dos ortedoxos ¢ anota seus feitos num didrio de maldades, que atinge sobretudo 0s que é mais incorreto atingir: velhos, criangas, negros ¢ animais; Chapeuzinho nao 6 vermelho, a ngio ser embaixo, © explora os servigos sexuais do lobo homo-parnasiano, ocultamente seviciado pela avozinha taluda; 0 anao, demasiadamente bem dotado, por um pedido equivoca- do ou divinamente mal interpretado, toma demasiada a falta do dote; a cantora, cuja voz excita os maridos, fazendo-os buscar freneticamente suas mulheres exaus: tas, paga o excesso do efeito com o estupro do instru- ica, mento do canto; a fada, de uio excessivamente ganha um enorme sexo masculine, com marquinha de cor fiiesia ou bordé, fazendo assim a alegria da vila ~ pelo menos até ser raptada por um, gigante-tira ¢ langar go. © lugarejo em abandono e desola A parédia, assim, ri da moral estreita, amplificada num mundo de absurdos, ¢ proclama uma espécie de declaragiio dos direitos da livre-invengtio ¢ da autocri- acdo, num tom cuja hilaridade destrambelhada, contudo, nunca chega a tomar-se triunfal, Desenganada, a moral das fabulas reinventadas é a de que, na crueza dos dias, a feliz liberdade de um € a certeza da vinganga odiosa dos outros: “Nao acredite em fadinhas/ Muito menos com cacete/ Ou somem feito andorinhas/ Ou te deixam cacoetes”, De outra maneira, a moral politica da parédia Byroureas 9 6 a de que nao se parodia impunemente o poder da moral alheia ou, 0 que vem a dar no mesmo, a moral do poder mais forte. Bufélicas prova que Hilda, desimpedi- da, esta disposta a pagar a conta da temeridade. ALCIR PECORA Professor de teoria literdria na Unicamy 10 Hill Hite O RELZINHO GAY Mudo, pintudao © reizinho gay Reinava soberano Sobre toda nacao. Mas reinava. APENAS... Pela linda peroba Que se Ihe adi Entre as coxas grossas. inhava Quando os doutos do reine Fizeram-lhe perguntas Como por exemple Se um rei pintudo Teria o direito De somente por isso. Ficar sempre mudo Pela primeira vez Buroticas TI Mostrou-thes a bronha Sem ceriménia. Foi um Ohl! geral E desmaios ¢ ais E doutos e senhoras Despencaram nos bragos De seus aios E de muitos maridos Sabichdes ¢ bispos Escapou-se um grito. Daf em diante Sempre que a multidao Se mostrava odiosa Com a falta de palavras Do chefe da Ne reizinho gay Aparecia indomito Na rampa ou na sacada Com a bronha na mao E eram 6s agudos Dissidentes mudos | Que se ajoethavam | Diante do mistério Desse régio falo Que de tio gigante °. Parecia e! E foi assim que 0 reino Embasbacado, muco 12 Hilda bibs Aquietou-se sonhando Com seu rei pintudo. Mas um dia Acabou-se da turba a fantasia O reizinho gritou Na rampa e na sacada Ao meio-dia Ando cansado De exibir meu mastrago Pra quem nem € russo. £ quero sem demora Um buraco negro. Pra raspar meu ganso Quero um cu cabeludo! E foi assim Que 0 reino inteiro Sucumbiu de susto. Diante de tal evento. Desse reino perdido Na meméria dos tempos So restaram cinzas Levadas pelo vento. Moral da estéria: a palavra é necessdria diante do absurdo 14 sis ble A RAINHA CARECA De cabeleira farta De rigidas ombreiras de clegante beca Ula era casta Porque de passarinha Era careca. A oO noite alisava monte lisinho Co’a lupa procurava Um ténue fiozinho Que ha tempos avistara 3 céus! Exclamava Por que me fizeram 10 farta de cabelos ‘Tao careea nos meios? E chorava. Um dia. Borouess 15 Passou pelo reino Um biscate peludo Vendendo venenos (Uma gota aguda Pode ser remédio Pra uma passarinha De rainha.) Convocado ao palacio Ula fez com que entrasse No seu quarto, Nao tema, cavatheiro, Disse-the a rainha Quero ap Pra minha passarinha, s pentelhos © Senhora! © biscate exclamou E pra agora! E arrancou do préprio peito Os pélos E com saliva de dsculos Colou-os Concomitante penetrando-Ihe os meios. UNUNUH gemeu Ula De felicidade. Cabeluda ou nao Rainha ou prostituta Hei de ficar contigo A vida toda! Buroiicas 17 Evidente que aos poucos Despregou-se 0 tufo todo Mas isso o que importa? Feliz, mui contentinha A Rainha Ula ja nao chora. Moral da est6ria’ Se o problema é relevante apela pro primeiro passante JS Hilda Hist DRIDA, A MAGA PERVERSA E FRIA Pairava sobre as casas Defecando ratas Andava pelas vias, Espathando baratas Assim era Drida A maga perversa e fria Rabiscava a cada dia o seu diario. Eis 0 que na primeira pagina se lia Enforquei com a minha tranga © velho Jeremias E, enforcado e de mastruge duro Fiz com que a velha Indcia Sentasse 0 cuzago ralo no dele dito cujo. Sabem por qué? Comeram-me a coruja. Burotieas 19 Incendiei o buraco de Neguinha. Uma crioula estuipida Que limpava ramelas De porcas criancinhas. Perguntam-me por que Incendiei-the a rodela? Pois umm burace fundo De régia fungao Mas que s6 tem valia Se usado na contramao Era por neguinha ignorado. Maldita ortodoxia! Comi o cachorro do rei Era um tipinho gay Que ladrava fino Mas enrabava 0 pato do vizinho. Depenei o pato. Sabem por qué? Cagou no meu cercado. E, agora vou encher de traques © caminho dos magos Gom minha espada de patha ¢ bosta seca Me voy a Santiago Moral da estéria Se encontrares uma maga (antes que ela o faga), enraba-a 20° Hilda Hilse | A CHAPEL Leocddia ¢ Sua neta “Chapéu” De vermelho s6 tinha a gruta E um certo mel na lingua suja. Sai bruaca Da tua toca imunda! (dizia-lhe a neta) Al vem Lobao! Prepara-lhe confeitos Carnes, qqueletos Pois bem sabes Que a bichona petuda E 0 nosso ganha-pao. A velha Leocadia estremunhada Respondia 4 neta Ando cansada de ser explorada Pois cla tiltima ver Lobio deu pra trés E. eu nao recebi 0 meu quinhao! Buroicas: 23 E tu, ¢ tu Chapéu, minha nega Nao fazendo nada Com essa choca preta Preta de choea, nona, Mas Lobao: Que discussdes estéreis irma do capeta Que azdfama de linguas! A manha ests clara € tao bonita! Voejam andorinhas Nao vedes? ‘Tragam-me carnes, cordeiros, Salsas verdes. E por que tens, 6 velha, Os dentes agrandados? Pareces de mim um arremedo! As vezes te miro E sinto que tens um nabo Perfeito pro meu buraco AAAAHI! Grita Chapéu Num atimo percebo tudo! Enganaram-me! V6 Leocadia E Lobio Fornicam desde sempre Atras do meu fogio! Moral da estoria: um id oculto mascara © seu produto 24 Hilda Hibs O ANAO TRISTE De pau em riste O anao Cidao Vivia triste Além do chato de ser ando Nunca podia Meter o ganso na tia Nem na rodela do negrao. 6 que hayia um problema O porongo era longo Feito um bastao quando ativado Virava... a terceira perna do anio. Um dia... sentou-se 0 ando triste Numa pedra preta e fria Fez entao uma reza Que assim dizia: Se me livrasses, Senhor, Dessa estrovenga Burouieas Prometo grana em penca Pras vossas igreja Foi atendido. No mesmo instante Evaporou-se-The © mastruco gigante Nenhum tico de pau Nem bimba nem berimbau Pra conta 0 ocorrido. £ agora Além do chato de ser anao Sem mastrugo, nem fole Foi-se-lhe todo 0 te Uns douto bradou: 6 céus! Por que no pedido que fizeste Nao especificaste pras Alturas Que te deixasse um resto? Porque pra Deus O anao respondeu Qualquer dica £ compreen: 0 segura. Ah, €, nego? entao procura Sentado na pedra preta é hoje © anao procura as partes pudendas. Olhando a manha Fria 6 Hilda Hite Moral da estéria: Ao pedir, especifique tamanho grossura quantia, A CANTORA GRITAN Gantava téo bem Subiam-the oitavas ‘Tantas to claras Na garganta alva nhanga ta Que toda viz Passou a invej (As mulheres, eu digo, porque os homens maridos as pampas excitados de the ouvir os trinados, a cada noite em suas gordas consortes enfiavam os bagos) Curvadas, claudicantes De xerecas inchadas Maldizendo a sorte Resolveram calar 28 Hilde Hulse Buroureas 29 A cantora gritante Certa noite... de muita escuridao De lua negra ¢ chuvas Amarraram o jumento Fodao a um toco negro. E pelos gorgomilos Arcastaram também A Garganta Alva Pros baixios do bicho Petrificado © jumento Fodao Eternizou 0 nabo Na garganta-tesio... aquela Que cantava to bem Oitavas tantas tao claras Na garganta alva Moral da estoria: Se 0 teu canto é bonito, cuida que nao s um grito, 30. Hilda Hits FiL6, A FADINHA LESBICA Ela era gorda e mitida Tinha pezinhos redondos A cona era peluda Igual A mao de um mono. Alegrinha e vivaz Feito andorinha As tardes vestia-se Como um rapaz Para enganar mocinhas. Chamavam-lhe “Fil6, a lésbica fadinha”, Em tudo que tocava Deixava sua marca registrada Uma estrelinha cor de maravilha Fuicsia, bordd Ninguém sabia o nome daquela cé. Metia o dedo Em todas as xerecas: loiras, pretas Berouicas 31 Diziarse até. Que escarafunchava bonecas. Bulia, beliscava Como quem sabia © que um dedo faz Desde que nascia. Mas a noite... quando dormia Peida’ _ Fugia. Nascia-Ihe um ba: grosso De inicio igual a um cargo Depois. fa estufando, crescendo E virava um trogo Lild Fuicsia Bordo Ninguém sabia a cé do trogo da Fadinha Fil6, Faziam fila na Vila. F Famosa nas Oropa ada “Vila do Trogo”, Oiapoc a0 Chut ‘Yodo mundo tomava Lm bastao no citi Era um gozo gozoso Trevose, gostoso Um arrepiao nos meio! Mocinhas, marmanjées 32. Hilda Hits: Ressecadas velhinhas ‘Todo mundo gemia ¢ chorava De pura alegria Na Vila do Trogo. Até que um belo dia Um cara troneudsio Com focinho de tira De beigo bordé, ftiesia ou maravilha (ninguém sabia o nome daquela cé) Seqitestrou Fadinha E foi morar na {ha Nem barco, nem ponte O troncudiio nadando feito rinoceronte Carregava Fadinha De pernas abertas Nas costas do gigante Pela primeira vez Na sua vidinha Filé estrebuchava Revirando os éinho Enquanto veloz veloz O troncudao nadava. A Vila do Trogo Ficou triste, varia Sorumbatica, tétrica Pois nunca mais se viu Filo, a Fadinha sbica Que 2 noite virava fera Borouteas 33 E peidava e rugia E nascia-lhe um trogo Fu a Lilas Maravilha Bordd Até hoje ninguém conhece © nome daquela c6 E nunca mais se vin Aiguém-Fantasia Que deixava uma estrela Em tudo que tocava E um rombo na bunda De quem se apaixonava Moral da estéria, em relagao a Fadinha Quando menos se espera, tudo reverbera Moral da estéria, em relagae ao morador da Vila do Trogo: Nao acredite em fadinhas Muito menos com cacete. Ou somem feito andorinhas Ou te deixam cacoetes. Berouieas 35 OBRAS PUBLICADAS DE HILbA Hitst Poesia Pressdigio. Husteagées de Darci Penteado. Sao Paulo Revista dos Tribunais, 1950. Balada de Alziva. Hustragoes de Clivis Graciano, Sio Paulo: Bdigées Alarico, 1951 Balada do festival, Rio de Janeito: Jomal de L Roteizo do siléncio, Rio de Janeito: Anhambi, 1959, as, 1955 Trovas de muito amor para unt amado senhur. Preficia de Jorge de Sena, Sao Paulo: Anhambi, 1960. Ode fragmenténia, Capa de Fernando Lemos, Sao Paulo: Anhambs 1961 Sew cantos do poeta para o anjo. Hustragdes de Wesley Duke Lee Prefaicio de Dora Ferreiea da Silva. Sso Paulo: Massao Ohno, 1962. Poesia {1959/1967}. Sio Paulo: Sal, 1967 Jabilo, memsria, noviciado da paixdo. Capa ¢ ilusteagoes de Anésia Pacheco Chaves. Sao Paulo: Massao Ohno, 1974 Da morte, Odes méntmas. Mustracdes de Hilda Hilst $i0 Paulo: Massao Ohno/Roswitha Kempt, 1980. Poesia (1959/1979). Capa de Canton Jr: ilustragao de Bastico, S30 Paulo: Quiron/INL. 1980. nuroeas 37 i Cantares de perda 2 prediles Massao Obno/M. Lyd Poemnes mualditos, gozoses ¢ devotos. Capa de Tomie Otake. Prefacio de Leo Gilson Ribeiro, Sao Paulo: Masao Ohno/lsmael Guarnelli, 1984) Sobre « trut grande face, Capa de Kaeo Wakabayashi Sto Paulo: Mastao Ohno, 1986. Amavisse. Capa de Cid de Oliveira. Sa0 Paulo. Massao Ohno, 1989. Aleodlicas. Nilogravura da capa de Antonio Padua Rodrigues: ilus- tragdes de Ubirajara Ribeiro. Sao Paulo: Maison de Vins, 1990. Bufoticas, Do devejo. Capa de Joto Baptista da Costa Aguiar. Campinas: Pontes, 1992 sao. Capa de Olga Bitenky. S20 Paulo: Pires © Albuquerque, 1983. pa e desenhos de Jaguar. Sho Paulo: Massao Ohno, 1992. Cantares do sem nome e de partidus. Capa de Arcangelo tanelli, S30 Paulo: Massao Ohno, 1995, Do amor Capa de Arcangelo lanelli. Prefiicio de Edson Costa Duarte. Sio Paulo: Edith Arnhold/ Massao Ohno, 1999. Fiegao Fluse-floema, Prefieio de Anatal Rosenfeld, S40 Paulo: Perspectiva, 1970. Quslés, Capa de Maria Bonomi. Sie Paulo: Edart, 1973, Ficgdes, Capa de Mora Fuentes. Apresentagio de Leo Gilson Ribeiro. S50 Paulo: Quiron, 1977 Tis rio te moves de #1, Capa de Mora Fuentes, Sao Paulo: Caltura, 1980, A obscona senhora D. Capa de Mora Fuentes. $0 Paulo: Massao Ohno, 1982. Com os mews olliss de cio & outeas novelas. Capa de Maria Regina Pilla; desenho da capa de Hilda Hilst. Sio Paulo: Brasilense, 1986, © eadderno rast de Lori Lamby Tustragées ¢ capa de Muillor Fernandes ‘Sie Paulo: Masao Ohno, 1990. 38. Hilda Hise Contos diescarnio. Textos grotescos. Capa de Pinky Wainer: So Paulo: Siciliano, 1990; 2. ed., Sao Paulo: Siciliano, 1992, Cartas cle wn sedutor. Capa de Pinky Wainer. Sao Paulo: Paulicéia, 1991 Ruitilo nada. Capa de Mora Fuentes ¢ Olga Bilenky. Campinas: Pontes, 1993. Estar sendo. Ter sido. Capa de Claudia Lammoglia; foto da herin apa de A. Keulik; ilustragoes de Marcos Gabriel. Prefacio de Clara Silveira Machado. Sa Paulo: Nankin, 1997; 2, ed., Sao. Paula: Nankin, 2000. Cascas e cartcias: erdimicas rewnidas (1992/1995). Capa de Claudia Lammoglia: foto da capa de J. Toledo. Sac Paulo: Nankin, 1995; 2 ed., So Paulo: Nankin, 2000. Dra MATURGIA Teaivo reunido. Capa de Olga Bilenky: Sio Paulo: Nankin, 2000. «1 Teatro reunido. Capa de Olga Bilenky: Sito Paulo: Nankin, 2001. v. UL. 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(Mestrado em Literatura Brasileira © Teoria Litersitial, Florianépolis, Universi: dade Federal de Santa Catarina, 1993, YONAMINE, Marco Antonio. Arabesco das pulsses: as configuragaes da sexualidade ene A obscena senhora D, de Hilda Hilst (Mesteado em Teoria Literdtia e Literatura Comparada). So Paulo, Universidade de Sao Paulo, 1991 56 Hilda Hite CRONOLOGIA 1930, 21 de abril ~ Hilda Hilst nasce em Jat (SP), a 23h45, numa casa da Tua Saldanha Marinho. Filha de Bedecilda Vaz Cardoso, imi grante portuguesa, ¢ de Apolénio de Almeida Prado Hilst, fazendei- ro de café, eseritar e poeta, 1932 ~ Bedecilda separa-se de Apolinio, mudando-se para Santos (se) com Hilda e Ruy Vax Cardoso, filho do primeira easamer nte de Carvalho, n* 32 1935 — Cursa 0 jardim-de-infiineia no Instituto Bris Cubas, na cidade de Santos. Em Jati, Apolinio é diagnosticado esepsizofrenico paranoice. Instalam-se na avenida Vi 1937 ~ Ingressa como aluna interna no Colégia Santa Marcelina, em Sto Paulo (SP), onde cursaré o primario e o ginasial 1944 ~ Ao concluir o ginasial, passa a morar na residencta de Ana Ivanovna, situada a rua Alemanha, no Jardim Europa, em So Paulo. 1945 — Comega o secundirio no Instituto Presbiteriano Mackencie, onde permanece até a conclusao de carso, 1946 — Mauda-se para urna casa situads rua Teixeira de Snuna 1948 ~ Entra na Faculdade de Direito do Largo Sao Francisco, da niversidade de Sa0 Paulo. buroctese 5 1950 ~ Publica seu primeiso hive de poesia, Pressdgio. 1951 ~ Publica seu segundo livro de poesia. Baad de da euradora do pai 1952 — Recebe o diploma de bacharelado em Dircite 1953 — Trabalha no eseritério de advocacia do de, Abelardo de Souza, em Sao Paul, 1954 — Demite-se do escritéria e abandona a arlvocacia. Ap6s viagem 2 Argentina ¢ a0 Chile, muda-se para 0 apartamento da mie, no par- que Dom Pedro it, em Sao Paulo, 1955 ~ Publica Balade do festival (poesia). 1957 — Viagem & Europa, Permanece seis meses em Paris. Ainda na Franca, conhece Nice © Biariv,. Vai para a Reilia (Roma) e Grécia (Atenas ¢ Creta). Voltando ao Brasil, muda:se para aportamente na alameda Santos, n° 2384, Sav Paulo 1958 — Adoniran Barbosa compde as cangdes “Sé tenho a tf e Quando te aches" a partir de dois poemas da jovem Hilda 1939 = Publica Boteine do silencio (poe: 1960 ~ Publica Trovas de mito amor para wn wnado senhor (poesia). Viaja para Nova York e Paris, Muda-se para easa no bairro de Sumare, Sao Paulo, © nxdsico José Antonin Resende de Almeida Prado, sew primo, compae a Canedo para soprana ¢ piana, a partic de poema desse livro. 1961 ~ Publica Ode fragmentaria (poesia). O muisico Gilberto Mendes compie a pega Trova 1, com base no primeito pocma de Trovas de nuwito amor para une antado sexthor. 1962 ~ Recebe o Prémig Pen Clube de Sao Paulo, com a publica a0 de Sete cantos do poets para o anjo, Freqiienta, com intelectuais, ete de Abe 6 Clube dos Artistas, localvzado a rua 1963 — Muda-se para a sede da fazenda Sto Jose, de propriedade de s mae, em Campinas (SP), Inicia a constragae de sua casa, préisima & sede. 58 Hilda Habe 1966, 24 de setembro ~ Morte do pai. Na época, Hilda ja se tansfer ra para anova residéneia, que denorinou Casa do Sol, onde viveu ate sua morte. A casa sera frequentada por actistas de varias areas, 1967 A empresa iA possessa) e O rato no muro. Publica Poesia (1959/1967), omega a escrever suas peas teatrais, Nesse ane, conchuird 1968, 10 de setembro ~ Casa. escreve as pecas O visitamte, Auto da barca de Camiri, O novo sis ia As aves da notte. Na praia de Massaguacu, em. Caraguacatuba, no literal paulista, inicia a construgao da casa que denomina Casa da Lua, a qual concluird no ane seguinte © onde passaré algamas temporadas. As pecas O visiuante ¢ O rato ho muro s80 encenadas no ‘Teatro Anchieta, em Sao Paulo, para exame dos alunos da Escola de Arte Dramatica da Universidade de Sap Paulo. 2 com Dante Casarini, Nesse ano, 1969 ~ Pinaliza, na Casa da Lua, As aves da noite © escreve O verdu- 20 © A morte do patriarca, conchuinde sua dramaturgia, qu excegao de O verdugo, permaneceria inédita em livea até o ano 2000. Escreve Ode descontinna o remota para flauta e oboé (poesia), poste Hlormente publicada como parte de livre jiibilo, memdria, noviciailo da paix, Inicia sua ficgio com 0 texto O unicdrnio, Recebe o Prémio Anchieta de Teatro com a pega Q verdugo. A partir dos poe- mas de Pequenos funerais cantantes para o poeta Carlos Maria de Aratijo ~ incluides posteriormente em Poesia (1959-1979) ~ 0 com- positor José Antonio Resende de Almeida Prado cria a cantata Pequencr funerais cantantes para coro, solistas ¢ orguestra, com a qual conquista primeiro lugar no I Festival de Masica da Guanabara A pega O rato no muro € encenada no Festival de Teatro de Maniza les, na Colombia 1970 ~ Publica seu primeire livro de fiegde: Fluxo-floeme. A peca © novo sistemu & apresentada no Teatro Veredas, em Sao Patt 1971, 31 de maio ~ Falecimento de sua mae. 19 (Pr). — Estréta de © verdugo em Londri 1973 ~ Langa seu segundo livre de Fleet, Qadés (ettulo euja gratia a Buronicas 59 lreraria para Kadlosh, ern 2002), tada no Teatro Oficina, em $20 Paulo, A poga O verdugo € apresen Publicagao de Juibilo, memsria, novicinds da paiwto (poesia) Ganha o Prémnio da Associagao Paulista dos Criticos de Arte (APE), na categoria Melhor Livro do Ano, com Fiegdes 1980 — Primeiva edigao de Da morte. Odes mitinus (poesia). Publica também Poesia (1959/1979) ¢ Ta nie te moves de ti (ficgio). Estedia de As aves da noite em Sao Pauto. 1981 ~ Ganha, da aca, @ Grande Prémio da Critica pelo conjunto de sua obra 1982 ~ Participa do Programa do Arista Residente, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Langa A obscena sexthora D. po’ Teatro Senae, no Rie de Janeiro, A pega As aves da noite € apresentada 1983 — Publica Cantares de perda e predilegae (poesia) 1984 — Langa Poemas malditos, gozosos e devotos (poesia). A pe © sate no mur € apresentada no Teatro Sese, em Cascavel (PR) Recebe o Prémio Jabuti, da Camara Brasileim do Livro, com Camares de perda ¢ predilegao 1985, 26 de abril - Divorciarse de Dante C do Clube de Poesia de $30 Paulo, com. 8 livto Poemas malditas, gozosos e devotos satini, Nesse ano, ganba » Prémiv Cassiano Ricardo, 1986 ~ Publicagao de Sobre tus grande face (poesia) © Com os snews alhos de cdo ¢ ontras novelas (Fiegi0) 1989 ~ Langa Amavisse (poesia) 1990 ~ Publica Aleodlicas (poesia) @ 05 dois primeiros titulos de sua trilogia abscena, O eaderno rosa de Lori Lamby © Contos desedmio. Textos grotescos. 1091 ~ Lang na, Estréia, em Sao Paulo, a pega Maria matamoros, adaptagio teatral do texto Matamoros, que se encontra no hvro Ta mao te moves de ti Cartas de wn sedstor, encerrande sua trilugia obse 60 Hilda Hilse 1992 ~ Publica Bufalicas (poesias satiricas) ¢ Do desejo (poesias) Inicia sua colaboracao como cronista no Cademo C, do jornal Correio Popular, de Campinas, Trachugao para o italiano de O exer rio rosis de Lort Lansky 1993 — Langa Ruitilo nada (Ficga0). Estréia, no Rio de Janeiro, a adap- tagiio teatral de A obscene senhora D. 1994 ~ Tradugdio para 0 frances de Contas desedenio. Textos grates cas. Recebe o Premio Jabuti por Rutile nada. 1995 ~ Seu arquivo pessoal € comprado pelo Centro de Documen- lagao Cultural Alexandre Eulatio, do Instituto de Estados da Linguagem da Unicamp. Desliga-se do Correio Popular ¢ encerta suas atividades como cronista. Fim do Programa do Artista Residente. Langa Cantares do sem nome ¢ de purtidas (poesia). Estetia, em Sao Paulo, a adaptagio teatral de Cartas de wm sedutor 1996 « © maestro José Antonio Resende de Almeida Prado musica os Cantares do sem nome e de partidas, obra com a qual obtém 0 1 prémio no 1x Concurso de Composiggo Francese Givil, em Girona, a Espanha, 1997 — Publicagao, em frances, do volume contende A obscena senhora Deo conto Com os meus alhos de ef0. Publica Estar sendo, ‘Ter sido (ficgao) © anuncia sew afastamento do trabalho litersrio O livro é langado no Teatro Oficina, Sao Paulo, com leitura drama: tica de fragmentos, sob a diregao de Vadim Nikihu, 1998 ~ Lancamento de Cascas e carfcias: crémicas renmidas (1992/ 1995) © reedigao de Du morte. Odes minimas, em versio bilingae portugues/frances. 1999 ~ Pablica Do amor (poemas escolhidos). Esteéia, em Sao Paulo, a adaptagao teateal de O caderno rosa de Lori Lamhy. Ganha sua pri- meira pagina na internet (herp-//www hildabilst.cjb net) 2000 ~ Langa “Teatro reunido (volume 1), Estecia, ens Brasilia, a adopta- (¢ho teatral de Cartas de sum seduor. Estresa, na Casa de Cultara Laura Alvim, no Rio de Janeiro, 0 espetécule HH informe-se, reunido e adap- tagda teatral de textos da autora sob a diregao de Ans lous. Inaugu- pyroticas 61 ragaio. em dezembro, da Exposigao Hilda Hilst 70 anos, event organi: zado pela arquiteta Gisela Magalies no Sese Pornpéia, em Sao Paulo, seal de Cartas de 2001 ~ Estréia, no Rio de Janeiro, a adaptagao t um sedutor. A Editora Globa passa a ser responsavel por toda a sua obra publicada até o mamento, cespeitando-se 0s prazos de contra: tos ainda vigentes com outras editoras. 2002 ~ Recebe, da Fundagde Bunge, 0 Premio Moinho Santista pelo conjunto de sua obra poética da Critica pela reedigao de sua obra pela Editora Globo, fanha, da APCA, o Grande Prémio Setembro: Ne Teatro frente da oel Rosa (VER), a diretora Ana Kfouri, 3 mpanhia Teatral do Movimente (CIM), esteéia 0 espe: ticulo Fluxo, baseada no livro Fhexo-floema, de Hilda Hilst 2003 ~ A editora Campo das Letras, da cidade do Porto, adquice os direitos de publicagao em Portugal de Cartas de um sedutor, 2004 ~ Falece, no Hospital das Clinicas da Unicamp, na madrugada do dia 4 de fevereito. E sepultada, na mesma data, no Cemitério das Algias, em Campinas (SP) Junho: Estréia em Porto Alegre a pe geupo Depssito de Teatro, sob dire Hospital Psiquidtrico Sto Pedro, Hilde Hilst in claustro, com 0 ao de Roberto Oliv 2005 = Marga: A poets ¢ cantora Beatriz Azevedo organiza no Sesc Pinheiras, na cidade de Sao Paulo, 0 evento Palavna viva ~ Hilda Hilst, composto por leituras dramaticas de textos da autora ¢ confe- réncias a cargo de criticos especializados, Abril) O Centro de Documentagie Cultural Alexandre Eulalio. inaugura a exposigiio O caderno rosa de Lori Lamby, com manuseri- tos, Fotos, desenhos, cartas de Hilda Hilst, entre outros i curadoria de Cristiane Grando. A Companhia Teatro Transitério, dirigida por Moacir Ferraz, ence~ na adoptagdo do conte Agda na Festival de Teatro de Curitiba, 62. Hilde: Hidse i

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