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| CIENGIA, PSICOLOGICA, 251 inteligéncia £6 se origina do raciocinio baseado em conhecimentos ou inclui uma selecdo mais ampla de capacidades mentais? Finalmente, o que € consciéncia? Come © cérebro dé origem & consciéncia do mundo que assaciamos a estar consciente? s COMO A MENTE REPRESENTA A INFORMACAQ? ‘Apsicologia cognitiva baseavas,orignalmente, na nog de que o cérebro representa a infor | rmagio e que ato de pensar —~ isto €, a cgnigin — est diretamente associa & manipulagéo dessas representagées. Embora estas dias tenham sido centrais para osurgimento da onda behaviorita que dominow a psicologia nos Estados Unidos na primeira metade do sérulo XX, elas imediatamente deram origem a uma importante pergunta: Qual & a natureza dessesrepresentages? Na seguinte sesio, examinaremos as diferentes maneiras de caracterizar as representagds mentals. A revolugio biolégiea levou ao desenvolvimento de noves abordagens, que atualmente nos permitem. estudar ‘empiricamente essas representagies, ‘Aolongo das thkimas déeacas, um dos debates mais acalorados na pricologla cognicva foi sobre a natureza dis represeracbes mental: Elas so como imagens ou esto baseades em desrighes mais do tipa verbal? 0 tpico & importante porque as tepresentages do conhecimento no eérebro consttuem a base da cognigio, da inteigénca e, por fim, da consignee Como freqientemente acontece, 25 visdes opostas esse debate nfo so mutuamente exclusiva As representagées podem assumir diferentes formas ‘Apopular visio de que as representagdes ments sio andlogas a imagens ou fotografias poss um grande apelo intuit, pois na nossa imaginaco geralmenteparecems ver imagens visuals. Por ; cxerplo, ¢ dif pensar sobre um “imao” sem que nos venha & mente uma imagem pareida com um limo de verdad, com sua casea verde ou amareae bilan ‘Nao surpreendentemente, vias linhas de evidéncia sugerem que as representagies podem, de foto, assumit esa qualiade de imagem. Em primero lugar, em uma famosa série de estudos de Roger Shepard ecolegas na déeada de 1970, os participants etamsolictados a olhar leas e mime tos edeterminarse dado cbjetoexava em sua orientagéo normal ou era urna imagem espelhads. Os objetos eram apresentados em varias rotardes diferentes: &svezes ele estava em p& 25 vezes de \ cabeca para baixo ou em rotagGesintermediras (Figura 8.1). O que Shepard e um de seus colegas descobrizam (Cooper e Shepard, 1973) foi que o tempo que s participates levavam para determi rare um objeto era uma imagem normal ou espelhada dependia do seu grau de otago — quanta mais o objeto estavarotado em relagio & pogo em pé, mais tempo leveva a disciminagio, com 0 tempo de reagéo mais longo ocorrendo quando o objet estavaineiramente de cabega para baixo. A pati dessasevléncas, os pesqisadores conclufram que fim derealicaratarefa, os patcpantes Totavam mentalmente representacGes ou imagens dos objets, para “enxergilos" nz posgSo em pe. Presumivelmente, quanto mais distante da posigo normal estaa o objeto, mis temo levava & tarela po ser necesséria uma maior “otagio” da representagio ‘ima sétie de experimentos relacionados fi realizada por Stephen Koslyn ecoleges na década de 1970 (Kosly, Balle Reiser, 1978), Nesse caso, os patiipantes eram soictados a esquadrinhar imagens mentas de mapas que tinham memorizado Os tapas (de ihasfciias)inclaam alguns rmareos diferentes, como cidades, lagos e montana. Os pariipants tinham de viswaliza um mar- co na ia e, depois de um breve interval, imaginar um ponto movendo-se desse marco até um segundo marco loclizado em outro local do mapa (Figura 8.2). Os resultados indicaram que © tempo necesssio para imaginar 0 ponto se movendo entre os mafens aumentava properionalmente a distinca teal entre os marcos, conforme indzada no ptdprio mapa. Consistentemente com os ~achados anteriores reatedos pelo grupo de Shepard, esses dadossugeram que as pessoas represen- tam informagoes num formato ce imagem ou fotografia, Representacéo proposicional Eibora os esudos de Shepard Kosslyn tenham sido toma- dos como evidéncia de imagens mentas,outos pesquisadoresargumentaam que as representacbes so de natureza proposconal. Em ontra palavras,nés estamos sendo enganados pelo olho da nossa cee nn ncn TUE IaEI NUE EERE GAZZANIGA € HEATHERTON mente. Embora possa parecer que evocamos a imagem de um fino em Imagem espethada nossa mente, a representag em sido & realmente uma imager. Hla se hasea no conhecimento propasiconal de que os limdes (1 so vet des ou amarelos¢ (2) tm casca brlhante. Dessa perspective, as repre= sencages baseiam.se em conhecimentosfactais sobre o mundo e, em. contraste com os argumentas de Shepard e ssh, elas nao tém nada aver com representagées peticas reais do mundo em si Figura 8.3) O conceito de representagies proposcionats est esteitamente I edo & nogio de meméria semdntca, ave & a nossa meméria para 0 conhecimento factual (veja 0 Capitulo 7). Como tal, no ha muitos ar- _gurentos contra aida de que a representagdes podem ser proposcioe nas, Ao invés isso, o debate centra-se em torno da questo de se eda 85 tepresentaées so proposcionais, Zenon Pylyshyn argumenton que as evidéncias que confirmam as tepresentagbes tipo imagem podem set ‘gualmente explicadas por teriesproposiconais. Em particular, Pylyshy, afrmou que 0s resitados dos experiments de imagens esquacinha- as de Shepard e Kosslym si ambiguos e inconclsies, Em uma série de experiments para investgar essas questées, Pylyshn (1984) descobriu que, se os participants fossem solctados a imaginar seu clher mudando o maisrapidamente pose entre dois pon- tos de um mapa imaindrio em vea de imaginar ur: ponto se movendo de, um ger para o préximo (como Kosshm peda), oefeito da distncla rela tado por Kossyn era eliminado, Em outres pelavas, independentemente des dois pontes estarem relatvamentepréximos ourelativament sepa rados, 0 terupo que cs participants levavam no estudo de Pylshyn para “coud o car” permanecia constante. Quando muemos nosso olhar no ‘undo rea, embora os movimentos seam tpidos, pars quanto ms lon age olhamos, mis tempo levaremes. O que Pylsiyn afrmava era que os ‘dads de Kosh no davam certeza de que os partcpentesestavam real | mente utllzando mapas pctrios na sua imaginaczo. ‘Uma solucio para esse debate & as representagdes poderem ser ‘como imagens ou proposiconais. Desenvotvendo esse ponto de vista, Philip Johnson-Laird sugeriu que o connerimento se baseia em repre- Tempo de reago (seo) 8 | @ 6 120 180 249 300. 360 sentagbes existentes em varios niveishierdrquics, Por exemplo, consi Graus de rtagdo em relacio 8 posigéo em pe dere as dferengas entre a linguagem de ‘mdquina’e a linguagem de {ro sentido dos pontsres do relégio} rogramago nos computadores. lingzagem de programacio 6 plane- jaa para ser uma interface de nivel superior fcilmentecompreendid, ent o programadore computador, enquant a linguagem de maqu 1na—o chdigo wilizado pelo ardore do computadcr — & uma plata: forma de nivel bemt mis baixo(e ineompreensiel) O principal argu mento de Johnson-Laitd pode ser entendido dizendo-se que as representages baseadas em imagens visuais so mais semelhantes 3 Linguagem de programagio de nivel superior, enquanto as representags beseadas em conhecimen- I tos proposicionas so mais serelhantes& linguagem de maquina de nvel inferior Ness sentido, podem ter representages que compartiam muitaspropriedses com as noses experinciasper= cepa, mas so deivadas de eonhecimentos propsionais das rosss sistemas de meméria (Fi gure 64), “Exudando a mente: A inayinacio eo cértex visal”apresenta wna abordagem mais recente a esst queso, uma abordagem da neurocinciaeogniiva, que tra slidas evidencias de que as representagGes podem, de fato,assumirqualidades de imagem. FIGURA 8.1 0 tempo necessrio para detour se 0 °R° € uma imagem normal ou esplhada aumerta com a quanidade de rtacio em regio 3 letra em pe As representagGes distribuidas focalizam a implementacgo neural Até agora, a nossa discussdo das representagées mentais focalizou sua forma — em imagens of ‘oposcional Enttetanto, outrapergunta importante € como as reprsentagées so nxplementadas nn cero sé exmo 0 cerebro cdifica uma representa? A ida bsica & que a representagio se manifetaré na ativdade de uma rede cstrbuida de neurbnies,Embora o mime real de neutd- nips abrigando uma tepresentagéo no cérebro provavelmente que na ‘rdem dos milhares de miles, demos compreender uma represnta- gio distrituide consderando 0 comportamerto de apenas alguns. Por cexeraplo, suponha que as nossa representagies mentas de diferentes fata dependem da atvdade de ts neurbnios e, além disso, que cada tun deses tds neuzis tem tes diferentes nites passive de ativida (ot indies de descarg); lent, médioe rill. Dado esse context, ciferentes padres de atvidace entre esses trbsneurénios podem ser sats para representa diferentes fratas — um limo poe ser repre- sentado quando todos os tt8s neurdnios estio descarregando rapida- ‘mente; um péssego, quando todos os tes neurdnis esto descarregan- do lentamente; e uma péra, quando 0 primeiro neuénio esté desearregendo lentamentee 0 segundo eo tetosito estio descarregan- do rapidamente, Ness sentido, ¢representacio mental €o pari rela- tivo de ativagio através de uma rede de neurios; pads diferentes de ativagho sinalizam repesentagiesclierentes Figue85) 'é claras vantagens no se pensar sobre as representagies da pers pectvacitribuid. fim primeito luge, iia bdsica ext estreitamente Tigada a como a informacio provavelmente& representada dentro do cdtebro, onde nenham neuro islado& responsive pla representa 6b. Se neurbnos isoladescocifcassem a informacio, stalamos em sérins apuros sempre que-um desses neurdnis fsse detrit por al sgum fata, como envelhecimento e bebida. Entretanto, as representa ies dlstibuidas permiten a perda de neurdnis ao mesmo tempo em Que retém a capacidade de representar a informagGo, Em segundo fu- 25 as tepresentaies dstribuidas podem explicar de que manera um rimero grande, nas fnto, de neuréni pode representar um nimero CIENCIA PSICOLOGICA 253 FIGURA 8.2 Um eremplo do mapa utlzaco no esto de Kos de imagens yauas, Ele desabiu av o tempo que os sus evxam par imaginr ir con 0 olkar de um porto pare euro no mapa aumentava ‘de acorda com a distri real entre os pons de ites potencilmenteifinito. Finalmente, as representaies distibulas proporconam uma es: trutura para compreendermos como a aprendizagem pode ocorerno nivel neural, conforme disc ‘ido no Capitlo 6. Em particular, os modelos de rede neualsioplanejados com os diferentes neu: tnios Yootectados”ente si, de modo que quando um neuninio comega a descaregar, ele afeta 0 Indice de descarga dos neurdnios aos quais esti conetado. A aprendizagem é implementada dentro dessa redesconeionstas ao varia aor ‘com membrana inter, | ‘ico chato © Um ane! fem tore do pescogo..” Representagéo de nivel inferior > FIGURA 8.4 linsonlad promis que as repesetactes poder ef uma argniagao Kerrcuca, 0 que exp, 20 mesmo tempo, os moles propciconase pcs de reesertarga “e | wera Classificagdo baseada em atributos 0 trabalho inicial de tentar compreender como nds elassficamos coisas em grupos foi feito no séeulo XIK por Gottlob Frege, que propés o que anvalmente & eonhecido como o * Outputs (0 ue & produido em termos de oer, de aia) “ints (6 que ents em trees ‘de estima). fam intar @ marcia rela qual os newéres ea interagem PSU Ete alate} aaa debate sobre ceoee cekicnone imagens} visual estar baseada em representagées pictéricas ou ‘proposicionals deu uma virada interessante com 0 advento da percepedo. Em partcuay, as Sreas do processamento inal do cere crgerzaes de uno anc tpogrtia, ce grupos adjacentes de neurBnios ee Caphtulo 4), Se for. provavelmente seria ‘96 aspectos Se aegis eae mcrae Para star ea precip, opener de ossuern compos _adjacentes no espaco visuo (Veja 0 de neuroimagens funcionais, que revelam quais areas do. meted «krebro esto ativas durante tarefasperceptuais, cognitivas ou ‘motors Em un etudo, Kose seus colegs (989) perm. ‘articinantes que recordassem imagens de fotes que tinham ‘ado de memoria enavato manbulava o amano da “imagem visual que estavesendo lembrada especificamente. antes ‘de cada bloco de tentatves, era mostrado aos partcipantes um uadrado de panelzo pequena, médio ou grande. A taeta exgia Nese ete, 9 edie ora a equi: se« maginao val perde do crtex visual topodraficammerite mapeado, tao 0 locus de avidade ness reas deve vrior em fungSo do tamanho da imagem lembeada. Consstenternense ‘Kosslyn e colegas descobrirarn que a extensdo espacial da. ino brtex visual primo, ou area Vi, realmente _acordo com otamanho daimagers na maginacdo, Ese dadoe _ combinam muito bem com a idbia de que almaginacso mental vis at soca represen de ba ctrc. “Evidércias convergenter do exis ‘80 enconttadas em extudos de ‘especial, Farah © colegas (1988) examinaram um paciente com lesio ne regio temporal inferior do cortex ua rea do cerebro _associada 20 processamento da aparéncla de objetos visuais. Embora ess lesto prelusicasse a capacdade do pacence de econhecer e descreverobjetos vaunis. sua capactlade de localizar ‘bjetos permanecaintaca. O objet do esto ara examinar ag a rumor ono oa eas ee padente de “salar objtor eas rele expacis ere een. As tact do _Paciente inciuam lembrar imagens de anima, objetos comuns @ 2 {forma de varios estados dos Estados Unidos, a fim de avalior a sue ‘apacidade de imaginar os objetor As taefas de imaginacéo ‘spacial incuiam imaginarrotagbes de cbjetose comperor as ‘anise oe. ‘ no = nada conta a pode corrente para ‘at par aves: ajuste perfeitamente, Por exerplo, os tomates muitas vezes so clasificados como um vegetal (p. X, usados em seladas), mesmo que seus atibutos também sear consistentes com a categoria de fruta(p. ex, tém sementes,séo docs) 0s modelos de prottipo so seis, mas ainds nos resta um problema: a categorizagio dos jets & apenas una pequenaporsio da nossa base de conhecimentas. De que maneira so organi- 2adas outas formas de conhecimento? Os modelos contextuais tém a ver com interpretar cenas ‘A.nosca discussio sobre o conhecimentoe sua organiza centre, até 0 momento, unicamen- te no noso entendimento de com lidamos com cotcits e objets simples. Entetanto, o moss eothe- ‘imento do mundo se esterde muito além de uma simples lista de fatos sobre os ites especcos que cencontramos no dia-a-dia. Na verdade, uma classe bem diferent de conheximentos nos permite intra ‘Guitarra (Oboé hare Yelino Trompa Metofone Trompete Viola Saltétio 257 FIGURA 8.7 Un dagams ‘sauemitco do modelo do ativto defor, FIGURA 8.8 0 moda de pretdlioo sugere que algus fens dent de ure upo cu classe io mais reqresentatios {eu prottices) daquele grupo do que tos membros da catego, ae 258 GAZZANIGA @ HEATHERTON FIGURA 8.9 A tera do roti sugere ue tenemos 9 seguir rors gees de com se comport em ambientes especies. git oom o nosso ambiente, Sempre que nos encontramos em diferentes ambiente do ‘rund tel, 0s valemos do coshecimento de qualscomportamentosseaplcam a dete rninado ambiente, para podermos nos comport apropradamsnte Porexemplo,na mesa de jogo de um casino € apropriado se insinuar entre as pessoas que j esto sentando, Mis se um estrano tenase inser no meio de um grupo de pessoas que esto antan do em um restaurant, a reagio do grupo provavelmeate setia muito negative. Obvin- rmente, ese tipo de conhecimento referent a situagiese contexts sci & muito dif rente do conhecmento asocedo & lassficazio dos ajets Aviso bisca dos pesquisadoses em relagjo ao conhecimento contextual & que, cam o passar do tempo, desenvoivemos equemtas ou roteros sobre as diferentes tipos de stuagbes de vida real que encontramos. Unia das tori mais proeminentes nesse dominio ¢ a teoria do roteiro de Abelson e Schank, que propde que desenvolvemos inferncias sobre as seqiénias de eventos que surgemt em diecenesstuagbes,conbe- cdmento que nos permize no sé compreender os comportamentos que observamos, como também saber como agit apropiadamtente na stacio. Por exempo, “it a0 cine- rma” é um roteiro que muitas pessoa tim em cor, Primeire, esperamos ter de pagar tum valor para enrarno cinema, com o custo dependendo da idade e,posivelmente, da hora do dia. A seguir, podemos optar por comprar pipoca, balas ou refrgerante antes de escolber um assento na sala de projego, Embor flat basinho sejaaproprz- do antes de o fle comeyar, a maior de nds espearin que as converss cessesemt depois que ele comexasse (Figura 89). (Os elementos essencais da teora do roteio so que (1) situagdes comiuns podem ser dvididas em uma série de eventos lgados e (2) a pessoas tém papéis espectcos dentro do contetosituacional Dessa manera, os eventos no futuro imediato podem ‘set antecipads,e os comportamsentos das pessoas que encontramos em uma stay podem ser pedis, com base no papel espetico que cada uma est deserpenhando zo cendrio, Esse conhecimento contextual no's define o que cada um de nds conside- +a “normal” para uma sitaglo — 0 que, por sua vez, nos perce reconbecereevitar situagiesinconuns ou pergosas — como também faz com que no predsemos prestar tanta atengio quando estamos em ambiente familiares. pesaulsadiores represe Forma de imagens pictércas © com propriedades com 6 perceocSo visual. Entretanto, outros Stgumentam que as represeniachessfo estetamente ‘propositional, no sentido de que estzo beseedas em au: ‘tnagens eas representasbes em proposioes ‘oexistt Em termos da implomentagio neural na . descreveram redes de snallzam representacoes : ‘Via diferentes padroes de atvidede através da rede. Por sua Vera organlearae de conhecimento ests citcamente ligada tanto 8 memeria de auerto 8 ‘romovie delaratna, © roo conhecmento dos objetos [ovela.se em categorzat ters por seus abuts, © que feduz a quantidade de nforrasbes que precsartios ‘armazenar no longo prazo (veja a Tabela 8.1). Da mesma forma, 9 naso conecmento dos stuasbesbasela-e no tniepeierto de como eet cota dense ios © dos popes expectTicos que a specificos que CENCIA PSICOLOGICA COMO RESOLVEMOS PROBLEMAS E TOMAMOS DECISOES? Ns dscutimos como conhecimento do mundo & representadoe orgenizado na mente. Agora, cxarinaremos como o conheimento ¢uilizado para orienta a nossa solugio de problemas etoma- da de decises, Mais uma vee, os modelos agai dscutidos englobam alguns, mas no todos, dos elementos ertcns do comportamento de slueionar problemas e tomar decisbes(veja 2 Tabela 8.2 ara uma breve lista dos vérios modelos dscutidos), Embora sea necesério desenvolver modelos nas complexos,explorato trabalho feito até agota proporciona uma excelente janela para enten- dermis alguns dos aspects mais complexos — e caprichosos — da cognigdo humana e os compor- tamentos por ela gerados. © modelo da Gestalt enfatiza o insight e a estrutura Enbora a escola de pscologia da Gestalt costume ser associada aquestées cde percep visual, fa também teve um impacto importante no nosso enteadiment da solo de problemas. O traba- Iho nesse dominio remonta aos expetimentasseminats de Wolfgang Kohler, na primeira metade do séeulo XX, sobre a soluio de problemas nes macacos (brevemente discutidos no Capitulo 1) Kohler colocava uma banana fora do aleane de jaa do macaeo, dando a ele uma sie de areas qu, s€ apropriadamente uilzadas, pderiam mover a banana etreaé-la até uma distincia em que poderia se agarrada, cléssico achado relatado por Kdler, em 1925, foi que um dos macacos estudados Junzou das varetas para aproximar a banana da sua jaul. Além disso, o macaco aparentemente s6 apresertou esse comportamento depos de muita contemplgdo, Embora esse achado tenka-se mos. trado dif de epics, o exempl itrodu dos aspectos-chave da solugé de problemas humana — insight e esrutura do prema. © flash do insight 0 insight & a escereotipica lampadatinha mental acendendo na nossa cebes, uma metéfoa ulzad para caprurar o fendmeno dese perceber subitamente a slugéo de ‘um problema, No caso do macaco, Kahler argumentou que, depois de ponderer sobre o problema colocado pela banana distante, o macaco aesbou tendo o insigit de juntarduas varetas ara fazer tua sufcenremente nga para aleangara banana, Patino da perspective co insight, Maer (1931) criou um experimento em que os participates, um de cada vez, entravam num sala onde hava dois cnrdbes pendendo do teo e urna mesa no canto. Sobte @ mesa estavam objetosdiversos, incluindo tumalicat. A tarefa de cada participant era amarraros condes um ao outro, Entretanto, ea imps- sivelsegurar ambos os cores ao mesmo tempo — se um cordioestivesse send segurado, o outro TABELA 8.2 Solucéo de problemas ¢ tomada de decistes, é. soe my 3 2 oe s 259 ioe Pear Gestalt ‘A solugio de problemas requer 0 iasight da naturea e extrutra do grablema. ‘A soluygo de problemas pode ser dia numa sequénie de pasios. Neste seri, fedo problema tem um "expago de soluio", €0 objtvo & avargar seqdencialmene tras dsseespago a fm de sluconar © Processamenta da Informagio problema, Heurstice ‘8 solugdo de problemas pode te atalhos que minimizam o niémera de pasos ou 3 quantidade deinformacéo (ue pecs ser exarinada para cegars a uma slug “Tents ubidade esperada tidade pessoa “eotia do perpectva 3 garhos percebido. bso 2 nossa aersio & pers € maior que @ nosso deseo de canto. “eos do amependimento Sentienos se tomarms uma determinads dacsac ‘Um modelo nomatio em que a torada de decsio se basca em calor qual resutado vai manimiza a Um modelo desrtvo em que a tomatla de deco tem um peso, com as perdas perebidas contando mai que ‘Um modelo decrtvo em que a tomas de decsio se bases em antcpar o arrependerent ou a ale que

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