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25 Lei de Gauss (c) Não. O fluxo total só depende da carga total no in-
terior da superfı́cie gaussiana considerada. A posição
das cargas não altera o valor do fluxo total através da
superfı́cie gaussiana considerada, desde que o o valor
desta carga total não seja modificado.
25.1 Questões
(d) Sim. Neste caso, como a carga total no interior da su-
perfı́cie gaussiana considerada é nula, o fluxo total será
igual a zero.
Q 25-4.
(e) Não. O fluxo total só depende da carga total no inte-
Considere uma superfı́cie gaussiana envolvendo parte rior da superfı́cie gaussiana considerada. Colocando-se
da distribuição de cargas mostrada na Fig. 25-22. (a) uma segunda carga fora da superfı́cie gaussiana con-
Qual das cargas contribui para o campo elétrico no pon- siderada, não ocorrerá nenhuma variação do fluxo total
to ? (b) O valor obtido para o fluxo através da su- (que é determinado apenas pelas cargas internas). As
perfı́cie circulada, usando-se apenas os campos elétricos cargas externas produzem um fluxo nulo através da su-
devidos a e , seria maior, igual ou menor que o va- perfı́cie gaussiana considerada.
lor obtido usando-se o campo total?
(f) Sim. Neste caso, como a carga total no interior
da superfı́cie gaussiana considerada passa a ser igual a
, o fluxo total é igual a
.
Q 25-7.
Suponha que a carga lı́quida contida em uma superfı́cie
gaussiana seja nula. Podemos concluir da lei de Gauss
que é igual a zero em todos os pontos sobre a su-
(a) Todas as cargas contribuem para o campo. Ou se- perfı́cie? É verdadeira a recı́proca, ou seja, se o campo
ja, o campo é devido a todas as cargas. (b) O fluxo total elétrico em todos os pontos sobre a superfı́cie for nu-
é sempre o mesmo. Por estarem fora da gaussiana, as lo, a lei de Gauss requer que a carga lı́quida dentro da
cargas e
não contribuem efetivamente para o flu- superfı́cie seja nula?
xo total uma vez que todo fluxo individual a elas devido
entra porém também sai da superfı́cie. Se a carga total for nula podemos conlcuir que o fluxo
total sobre a gaussiana é zero mas não podemos concluir
nada sobre o valor de em cada ponto individual da su-
Q 25-5. perfı́cie. Para convencer-se disto, estude o campo gera-
Uma carga puntiforme é colocada no centro de uma su- do por um dipolo sobre uma gaussiana que o envolva. O
perfı́cie gaussiana esférica. O valor do fluxo mudará campo sobre a gaussiana não precisa ser homogêneo
se (a) a esfera for substituı́da por um cubo de mesmo para a integral sobre a superfı́cie dar zero.
volume? (b) a superfı́cie for substituida por um cubo de A recı́proca é verdadeira, pois neste caso a integral será
volume dez vezes menor? (c) a carga for afastada do calculada sobre o produto de dois vetores, um dois quais
centro da esfera original, permanecendo, entretanto, no é identicamente nulo sobre toda a gaussiana.
seu interior? (d) a carga for removida para fora da esfera
original? (e) uma segunda carga for colocada próxima, Q Extra – 25-8 da terceira edição do livro
e fora, da esfera original? (f) uma segunda carga for Na lei de Gauss,
colocada dentro da superfı́cie gaussiana?
!#"$&%
(a) Não. O fluxo total só depende da carga total no
interior da superfı́cie gaussiana considerada. A forma
da superfı́cie gaussiana considerada não é relevante. o campo é necessariamente devido à carga ?
(b) Não. O fluxo total só depende da carga total no in- Não. O fluxo total através da gaussiana depende
terior da superfı́cie gaussiana considerada. O volume do excesso de carga (i.e. da carga não-balanceada) ne-
englobado pela superfı́cie gaussiana considerada não é la contida. O campo elétrico em cada ponto da su-
relevante. perfı́cie gaussiana depende de todas as cargas existen-
tes, internas ou não. O que ocorre é que, como demons- Usando a Eq. 9, encontramos o fluxo através da su-
trado no Exemplo 25-1 do livro texto, o fluxo total devi- perfı́cie gaussiana fechada considerada (que, no caso
do a qualquer carga externa será sempre zero pois “todo deste exercı́cio, é um cubo):
campo que entra na gaussiana, também irá sair da gaus-
siana”. Reveja os dois parágrafos abaixo da Eq. 25-8.
?A@
" B5 "
25.2 Problemas e Exercı́cios - ( /8PQ- 1)RAS C
2
"
/L( /54TPQ- 1 R J C /(N m )
" *)( 13'8PQ- 13U N m /C (
25.2.1 Fluxo do campo elétrico
E 25-2. P 25-11.
A superfı́cie quadrada da Fig. 25-24, tem ')(+* mm de la- Determinou-se, experimentalmente, que o campo elétri-
do. Ela está imersa num campo elétrico uniforme com co numa certa região da atmosfera terrestre está dirigi-
,
".-0/2131 N/C. As linhas do campo formam um ângulo do verticalmente para baixo. Numa altitude de '3121 m
de '5426 com a normal “apontando para fora”, como é o campo tem módulo de V21 N/C enquanto que a *121 o
mostrado. Calcular o fluxo através da superfı́cie. campo vale -0121 N/C. Determine a carga lı́quida contida
num cubo de -0121 m de aresta, com as faces horizontais
Em todos os pontos da superfı́cie, o módulo do campo nas altitudes de *131 e '3121 m. Despreze a curvatura da
elétrico vale - /3121 N/C, e o ângulo 7 , entre e a normal Terra.
da superfı́cie d , é dado por 78"9:- /31 6<; '34 6 "=- >54 6 . ,XW
Note que o fluxo está definido tanto para superfı́cies Chamemos de I a área de uma face do cubo, a
,ZY
abertas quanto fechadas. Seja a superfı́cie como for, a magnitude do campo na face superior e a magnitude
integral deve ser sempre computada sobre ela. Portanto, na face inferior. Como o campo aponta para baixo, o
fluxo através da face superior é negativo (pois entra no
?A@ cubo) enquanto que o fluxo na face inferior é positivo. O
" B5
fluxo através das outras faces é zero, de modo que o flu-
, Y , W
,EDF3G xo total através da superfı́cie do cubo é ["$I8 ; .
" C 7HB5I A carga lı́quida pode agora ser determinada facilmente
com a lei de Gauss:
, DF3G
" I 7 ,XY ,XW
DF3G H" " IT ;
" J- /2131 N/C K1)( 1213'3* m - >54
J
" ; 1L( 1L-04M- N.m /C ( " /)( /34\PQ- 1 R J- 121 : - 131 ; V31
" 'L( 4>]P^-01 R_S C
Note que o objetivo desta questão é relembrar como fa- " 'L( 4>XN C (
zer corretamente um produto escalar: antes de medir o
ângulo entre os vetores é preciso que certificar-se que
ambos estejam aplicados ao mesmo ponto, ou seja, que
ambas flechas partam de um mesmo ponto no espaço (e P 25-13.
não que um vetor parta da ‘ponta’ do outro, como quan-
do fazemos sua soma). Uma carga puntiforme é colocada em um dos vértices
de um cubo de aresta ` . Qual é o valor do fluxo através
de cada uma das faces do cubo? (Sugestão: Use a lei de
25.2.2 Lei de Gauss Gauss e os argumentos de simetria.)
Considere um sistema de referência Cartesiano acb8d
E 25-7.
no espaço, centrado na carga , e sobre tal sistema colo-
Uma carga puntiforme de -2( /ON C encontra-se no centro que o cubo de modo a ter três de suas arestas alinhadas
de uma superfı́cie gaussiana cúbica de 424 cm de aresta. com os eixos, indo de 1)%1L%1 até os pontos K`A%1L%1 ,
@
Calcule o valor através desta superfı́cie. 1)%`e%1 e K1L%1L%` .
Usando a lei de Gauss: O fluxo elétrico sobre cada uma Devido a simetria, percebemos que o fluxo sobre ca-
das três faces que estão sobre os planos a^b , aQd e b\d da um dos 8 cubos é sempre o mesmo e que, portanto, o
é igual a zero pois sobre elas os vetores e B5 são fluxo sobre um cubo vale
ortogonais (i.e. seu produto escalar é nulo). ?
total "
Como se pode perceber da simetria do problema, o fluxo [" %
elétrico sobre cada uma das três faces restantes é exata- / /
mente o mesmo. Portanto, para determinar o fluxo total, que, em particular, é o fluxo sobre o cubo do problema
basta calcular o fluxo sobre uma qualquer destas três fa- em questão. Simples e bonito, não?
ces multiplicando-se tal resultado por três. Para tanto,
consideremos a face superior do cubo, paralela ao plano
acb , e sobre ela um elemento de área B5If"gB2hAB2i . Para 25.2.3 Um condutor carregado isolado
qualquer ponto sobre esta face o módulo do campo
elétrico é E 25-16.
, - -
Uma esfera condutora uniformemente carregada, de -2(+*
" k " (
>3j >2j `
h
i
m de diâmetro, possui uma densidade superficial de car-
ga de /)(r-sN C/m . (a) Determine a carga sobre a esfera.
Chamando de 7 o ângulo que a direção do campo
(b) Qual é o valor do fluxo elétrico total que está deixan-
elétrico em faz com o eixo d percebemos que este
do a superfı́cie da esfera?
ângulo coincide com o ângulo entre a normal e e,
DF5G
ainda, que 7T"$` k . Portanto, o fluxo elétrico é dado (a) A carga sobre a esfera será
pela seguinte integral:
? t"guvIf"$uw>3j k "'L( V3V8PQ- 1 R U C "g'2VL( V$N C (
face " 0B3
(b) De acordo com a lei de Gauss, o fluxo é dado por
,lDF3G
" C 7HB3hmB2i ? @
" "$>L(r->xPQ- 1 S N m /C (
`
& B3heB3i
" C n p
o C n (
>2j K`
h
i q
P 25-19.
Observe que a integral é sobre uma superfı́cie aberta,
pois corresponde ao fluxo parcial, devido a uma das Um condutor isolado, de forma arbitrária, possui uma
arestas apenas. Integrando em relação a h e depois in- carga total de
-01xPy- 1MR_S C. Dentro do condutor exis-
tegrando em relação a i com auxı́lio das integrais dadas te uma cavidade oca, no interior da qual há uma carga
no Apêndice G, encontramos o fluxo elétrico sobre a fa- puntiforme H"
'TPz- 1MR_S C. Qual é a carga: (a) sobre
ce em questão como sendo dado por a parede da cavidade e (b) sobre a superfı́cie externa da
condutor?
?
face " *>
( (a) O desenho abaixo ilustra a situação proposta no
problema.
Portanto, o fluxo total sobre todo o cubo é
?
["' face " (
/
,
no interior da parte maciça de um condutor é sempre Para podermos fixar a escala vertical da figura, precisa-
igual a zero. Aplicando a lei de Gauss, encontramos: mos determinar o valor numérico do campo no ponto de
transição, "' cm:
? @
|
" B5#" ( ,
"
, *~j k
Como "}1 , devemos ter K
|T ~ m"1 , ou seja, *M( 1xP^-01 R_
"
*~jyK1L( 13'21 K/L( /54PQ- 1 R J
que
|8" ; H" ; 'L( 18N C
Criam-se assim, mais elétrons livres, processo que se re- A carga dentro da Gaussiana cilı́ndrica é
pete até os elétrons alcançarem o fio. A “avalanche” de
j k %
elétrons é coletada pelo fio, gerando um sinal usado para H" "
registrar a passagem da partı́cula de radiação. Suponha &
que o raio do fio central seja de *24N m; o raio do cilindro
seja de -2( > cm; o comprimento do tubo seja de - V cm. onde "j k é o volume do cilindro. Se é positivo,
Se o campo elétrico na parede interna do cilindro for de as linhas de campo elétrico apontam radialmente para
fora, são normais à superfı́cie arredondada do cilindro
*M( Pp-01 N/C, qual será a carga total positiva sobre o
fio central? e estão distribuidas uniformemente sobre ela. Nenhum
fluxo atravessa as bases da Gaussiana. Portanto, ,
o fluxo
,
O campo elétrico é radial e aponta para fora do fio total através da Gaussiana é g" I9".*~j , onde
central. Desejamos descobrir sua magnitude na região Ig"g`5j k é a área da porção arredondada da Gaussiana.
entre o fio e o cilindro, em função da distância k a par- ,
A lei de Gauss ( [" ) nos fornece então *~j k "
tir do fio. Para tanto, usamos uma superfı́cia Gaussiana
j k , de onde tira-se facilmente que
com
a forma de um cilindro com raio k e comprimento
, concêntrica com o fio. O raio é maior do que o raio do
, k
fio e menor do que o raio interno da parede cilı́ndrica. " (
*
Apenas a carga sobre o fio está localizada dentro da su-
perfı́cie Gaussiana. Chamemo-la de .
A área da superfı́cie
arredondada da Gaussiana ,
(b) neste caso consideramos a Gaussiana como sendo
cilı́ndrica é *j k e o fluxo através dela é "}*j k . um cilindro de comprimento e com raio k maior que
,
Se desprezarmos o fluxo através das extremidades do ci- . O fluxo é novamente ["$*j k . A carga dentro da
lindro, então o será
,
o fluxo total e a lei de Gauss nos Gaussiana é a carga total numa
secção do cilindro car-
fornece H"g*j k . Como a magnitude do campo na regado com comprimento . Ou seja, y"j . A
,
parede do cilindro é conhecida, suponha que a superfı́cie lei de Gauss nos fornece então *~j k "j , de
k
Gaussiana seja coincidente com a parede. Neste caso, modo que o campo desejado é dado por
é o raio da parede e
,
J
, k
" %
*
25.2.5 Lei de Gauss: simetria plana
onde é a densidade volumétrica de carga. (b) Escreva
,
uma expressão para a uma distância kT .
E 25-32.
(a) O cı́rculo cheio no diagrama abaixo mostra
a secção reta do cilindro carregado, enquanto que o
cı́rculo tracejado corresponde à secção reta de uma su- Uma placa metálica quadrada de / cm de lado e espes-
perfı́cie Gaussiana de forma cilı́ndrica, concêntrica com
sura desprezı́vel tem uma carga total de de VxPQ- 1)RAS C.
,
o cilindro de carga, e tendo raio k e comprimento . (a) Estime o módulo de do campo elétrico localizado
Queremos usar a lei de Gauss para encontrar uma ex- imediatamente fora do centro da placa (a uma distância,
pressão para a magnitude do campo elétrico sobre a su- digamos, de 1L( 4 mm), supondo que a carga esteja uni-
perfı́cie Gaussiana. formemente distribuida sobre as duas faces da placa. (b)
,
Estime o valor do campo a uma distância de '21 m (re- Substituindo-se " sen 7 , tirado da segunda
,
lativamente grande, comparada ao tamanho da placa), equação, na primeira, obtemos "w tan 7 .
supondo que a placa seja uma carga puntiforme. O campo elétrico por um plano grande e uniforme de
,
"¤u * 0 , onde u é a densidade
(a) Para calcular o campo elétrico num ponto muito cargas é dado por
perto do centro de uma placa condutora uniformemen- superficial de carga. Portanto, temos
te carregada, é razoável substituirmos a placa finita por ~u
uma placa infinita contendo a mesma densidade superfi- "$m tan 7
*
cial de, carga e considerar a magnitude do campo como
sendo "9u ~ , onde u é a densidade de carga da su- de onde se extrai facilmente que
perfı́cie sob o ponto considerado. A carga está distribui-
* m tan 7
da uniformemente sobre ambas faces da placa original, u "
metade dela estando perto do ponto considerado. Por-
:
tanto *LK/)( /34TPQ- 1MR J-HP^-01MRAS KL( / tan '31 6
"
*\PQ- 1 RA C
VxP^-01MR_S
uz" " "$>L( V2\PQ- 1 R C/m ( " 4)( 1\PQ- 1 R_ C/m (
*I *LK1)( 12/
A magnitude do campo é
P 25-35.
, u > ( V2\PQ- 1MR
L
" " "f4M( '21\P^-012 N/C (
/)( /348P^-01 R :
Um elétron é projetado diretamente sobre o centro de
uma grande placa metálica, carregada negativamente
(b) Para uma distância grande da placa o campo elétrico com uma densidade superficial de carga de módulo
será aproximadamente o mesmo que o produzido por *¥PZ-01MRAS C/m . Sabendo-se que a energia cinética inicial
uma partı́cula puntiforme com carga igual à carga ,
to- do elétron é de - 121 eV e que ele pára (devido a repulsão
tal sobre a placa. A magnitude de tal campo é "
eletrostática) imediatamente antes de alcançar a placa, a
K>2j k , onde k é a distância à placa. Portanto
que distância da placa ele foi lançado?
, K]PQ- 13 V]P^-01MR_S
" "$V31 N/C ( A carga negativa sobre a placa metálica exerce uma
'31 força de repulsão sobre o elétron, desacelerando-o e
parando-o imediatamente antes dele tocar na superfı́cie
P 25-34. da placa.
Primeiramente, vamos determinar uma expressão para
Na Fig. 25-36, uma pequena bola, não-condutora, de
a aceleração do elétron, usando então a cinemática pa-
massa - mg e carga g"*^P$-01MRA C uniformemen-
ra determinar a distância de paragem. Consideremos
te distribuida, está suspensa por um fio isolante que faz
a direção inicial do movimento do elt́ron como sen-
um ângulo 7T"g'21 6 com uma chapa não-condutora, ver-
do positiva. Neste caso o campo elétrico é dado por
tical, uniformemente carregada. Considerando o peso ,
"gu ~ , onde u é a densidade superficial de carga na
da bola e supondo a chapa extensa, calcule a densidade ,
placa. A força sobre o elétron é ¦=" ;Z§ " ;Z§ u ~ e
superficial de carga u da chapa.
a aceleração é
Três forças atuam na pequena bola: (i) uma força gra-
vitacional de magnitude m , onde é a massa da bo- ¦ § u
`x" " ; %
la, atua na vertical, de cima para baixo, (ii) uma força
,
elétrica de magnitude atua perpendicularmente ao
onde é a massa do elétron.
plano, afastando-se dele, e (iii) e a tensão no fio,
A força é constante, de modo que podemos usar as
atuando ao longo dele, apontando para cima, e fazen-
fórmulas para aceleração constante. Chamando de ¨~
do um ângulo 7 ( "'21 6 ) com a vertical.
a velocidade inicial do elétron, ¨ sua velocidade final,
Como a bola está em equilı́brio, a força total resul-
e h a distância viajada entre as posições inicial e final,
tante sobre ela deve ser nula, fornecendo-nos duas
temos que ¨ ; ¨ "©*`5h . Substituindo-se ¨"©1 e
equações, soma das componentes verticais e horizontais
`ª" ;Z§ u nesta expressão e resolvendo-a para h
das forças, respectivamente:
encontramos
DF5G
7 ; w " 1)% ¡ vertical
, ¨ w¨ 0«]
; sen 7 " 1)(¢£¡ horizontal h" ; " " %
*2` * § u § u
onde « X¬ ¨ * é a energia cinética inicial. superfı́cie gaussiana cilı́ndrica { . Como a densidade de
Antes de aplicar a fórmula, é preciso converter o valor carga é constante, a carga total no interior da superfı́cie
dado de « para joules. Do apêndice F do livro tira- { é dada por
Yr°~±
mos que - eV "-2( V21cP$- 1)R J, donde -0121 eV " " *heI (
-2( V21\PQ- 1)R J. Portanto
Portanto, aplicando a lei de Gauss para a superfı́cie con-
J
K/L( /548P^-01MR :-2( V21xPQ- 1)R siderada, encontramos facilmente a seguinte resposta:
h "
:-3( V31xP^-01 R *\PQ- 1 R_S , h
" (
" >L( >xP^-01 R m (
,
(a) O fluxo continuaria a ser ; µ241 N m /C, pois ele Chamando-se de a magnitude do campo, então o flu-
,
depende apenas da carga contida na Gaussiana. xo total através da Gaussiana é E"¼>2j k . A car-
(b) A carga lı́quida é ga contida na Gaussiana é a soma da carga positiva no
centro com e parte da carga negativa que está dentro da
" Gaussiana. Uma vez que a carga negativa é suposta es-
" /)( /348P^-01 R
:
; µ241 " ; V)( V>xPQ- 1 R
¶
C tar uniformemente distribuida numa esfera de raio ,
podemos computar a carga negativa dentro da Gaussia-
na usando a razão dos volumes das duas esferas, uma
E 25-42. de raio k e a outra de raio : a carga negativa dentro da
, Gaussiana nada mais é do que ; d § k . Com isto tu-
(a) Para k8[ , temos "1 (veja Eq. 25-18). do, a carga total dentro da Gaussiana é d §½; d § k .
k
(b) Para um pouco maior de , temos A lei de Gauss nos fornece então, sem problemas, que
, - - k
,
" >2j k "¾d § ¸ - ; ¹ %
>3j k · >3j
/)( 2xPQ- 12 *)( 1xPQ- 1)R de onde tiramos facilmente que, realmente,
"
1)(+*24 k
, d § -
" *)( xPQ- 1 N/C ( " ¸ ; ¹ (
> j k
2
" *)( \Py- 1 3¸ da casca, usando a lei de Gauss. (c) A casca tem algum
'L( 1w¹ efeito sobre o campo criado por ? (d) A presença da
" *131 N/C ( carga tem alguma influência sobre a distribuição de
cargas sobre a casca? (e) Se uma segunda carga punti-
forme for colocada do lado de fora da casca, ela sofrerá
E 25-45.
a ação de alguma força? (f) A carga interna sofre a ação
Num trabalho escrito em 1911, Ernest Rutherford dis- de alguma força? (g) Existe alguma contradição com a
se: “Para se ter alguma idéia das forças necessárias terceira lei de Newton? Justifique sua resposta.
para desviar uma partı́cula º através de um grande NOTA: na quarta edição brasileira do livro esqueceram
ângulo, considere um átomo contendo uma carga pun- de mencionar que a casca esférica é MET ÁLICA!!
tiforme positive d § no seu centroo e circundada por
Antes de responder aos itens, determinamos uma ex-
uma distribuição de eletricidade negativa ; d § , unifor-
pressão para o campo elétrico, em função da distância
memente distribuı́da dentro de uma esfera de raio . O k a partir da carga . Para tanto, consideremos
, radial
campo elétrico ((( a uma distância k do centro para
uma superfı́cie Gaussiana esférica de raio k centrada na
um ponto dentro do átmo é
carga . A simetria do problema nos mostra que a mag-
,
, d § - k nitude é a mesma sobre toda superfı́cie, de modo que
" ¸ k ;
>3j ¹ (»»
,
0B3#"$>2j k " %
Verifique esta expressão.
fornecendo-nos
Usamos primeiramente a lei de Gauss para encontrar
uma expressão para a magnitude do campo elétrico a , -
uma distância k do centro do átomo. O campo aponta k " k %
>2j
radialmente para fora e é uniforme sobre qualquer es-
fera concêntrica com o átomo. Escolha uma superfı́cie onde representa a carga dentro da superfı́cie Gaussia-
Gaussiana esférica de raio k com seu centro no centro na. Se for positiva, o campo elétrico aponta para fora
do átomo. da Gaussiana.
A Fig. 25-38 mostra uma esfera, de raio ` e carga (e) Tomemos uma superfı́cie Gaussiana localizada den-
uniformemente distribuı́da através de seu volume, tro da casca condutora. Como o campo elétrico é zero
concêntrica com uma casca esférica condutora de raio sobre toda suprfı́cie, temos que
interno e raio externo ¿ . A casca tem uma carga lı́quida
de ; . Determine expressões para o campo elétrico em [" $B5Á"$1
função do raio k nas seguintes localizações: (a) den-
tro da esfera (k ` ); (b) entre a esfera e a casca
( ` Àkg© ); (c) no interior da casca ( pÀkg ¿ );
e, de acordo com a lei de Gauss, a carga lı́quida dentro
(d) fora da casca (k] ¿ ). (e) Quais são as cargas sobre
da superfı́cie é zero. Em outras palavras, chamando de
Y
| a carga sobre a superfı́cie interna da casca, a lei de
as superfı́cies interna e externa da casca? Y
Gauss nos diz que devemos ter
| "$1 , ou seja,
Para começar, em todos pontos onde existe campo Y
elétrico, ele aponta radialmente para fora. Em cada par- | " ; &(
te do problema, escolheremos uma superfı́cie Gaussiana
esférica e concêntrica com a esfera de carga
e que Chamando agora de |Ã a carga na superfı́cie externa da
passe pelo ponto onde desejamos determinar o campo casca e sabendo que a casca tem uma carga lı́quida de
elétrico. Como o campo é uniforme sobre toda a su- ; (dado Y
do problema), vemos que é necessário ter-se
que |
| Ã " ; , o que implica termos
perfı́cie das Gaussianas, temos sempre que, qualquer
que seja o raio k da Gaussiana em questão, Y
à " ; ; | " ; ; ; "1L(
|
,
B5Á">2j k (
P 25-51.
(a) Aqui temos k= ` e a carga dentro da superfı́cie Um próton descreve um movimento circular com velo-
Gaussiana é M k ` . A lei de Gauss fornece-nos cidade ¨z"9'mPl- 1 U m/s ao redor e imediatamente fora
k de uma esfera carregada, de raio k "À- cm. Calcule o
,
>3j k " ¸ ¸ % valor da carga sobre a esfera.
L¹ `!¹
O próton está em movimento circular uniforme man-
donde tiramos que tido pela força elétrica da carga na esfera, que funciona
, k
" (
como força centrı́peta. De acordo com a segunda lei
>2j ` de Newton para um movimento circular uniforme, sabe-
mos que ¦!ÄÅ"gw¨ k , onde ¦ÆÄ é a magnitude da força,
(b) Agora temos ` ©
f
k Â
, com a carga dentro da ¨ é a velocidade do próton e k é o raio da sua órbita,
Gaussiana sendo
. Portanto, a lei de Gauss aqui nos essencialmente o mesmo que o raio da esfera.
A magnitude da força elétrica sobre o próton é ¦ Ã " Assim, a carga total dentro da superfı́cie Gaussiana é
§ K>2j k , onde é a magnitude da carga sobre a es-
fera. Portanto, quando ¦ Ã "g¦!Ä , temos
Ä "$
*jÍIT k È ; ` (
- § w¨ O campo elétrico é radial, de modo , que o fluxo através
k " % ,
> j
2 k da superfı́cie Gaussiana é o"$>2j k È , onde é a mag-
nitude do campo. Aplicando agora a lei de Gauss obte-
de modo que a carga procurada será dada por
mos
, k È
>3j
¨ k >3j "
g *~jÍI8 k È ; ` %
"
§ de onde tiramos
J-2( V5µTPQ- 1MR kg K']PQ- 1 U m/s K 1L( 1L- m
"
KxPQ- 1 N m /C J-2( V21\PQ- 1 R C ,
"
-
*~jÍI
*~jÍIX`
> j ÏÎ k È
3
; k È Ð (
" -3( 12> nC (
sobre a esfera Gaussiana. Se uma força elétrica con- é uma contradição. Concluimos, pois, que o campo
seguir empurrar de volta, deverá existir um campo atuando numa carga não pode empurra-la de volta a
elétrico apontando para dentro da superfı́cie. Se um para todos deslocamentos possı́veis e que, portanto, a
campo elétrico empurrar em direção a , não impor- carga não pode estar em equilı́brio estável.
tando onde isto ocorra sobre a superfı́cie, então deverá Se existirem locais sobre a superfı́cie Gaussiana onde o
existir um campo elétrico que aponte para dentro em to- campo elétrico aponte para dentro e empurre de volta
dos pontos da superfı́cie. O fluxo lı́quido através da su- para sua posição original, então deverão existir sobre a
perfı́cie não será zero e, de acordo com alei de Gauss, superfı́cie outros pontos onde o campo aponte para fora
deve existir carga dentro da superfı́cie Gaussiana, o que e empurre para fora da sua posição original.