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Art. 260 - Distribuída a inicial, o Relator mandará citar o réu, fixando-lhe prazo para contestação.
Art. 261 - Contestada a ação, ou transcorrido o prazo, o Relator proferirá despacho saneador e deliberará
sobre as provas requeridas.
Parágrafo único. O Relator poderá delegar atos instrutórios a juiz ou membro de outro Tribunal que tenha
competência territorial no local onde devam ser produzidos.
Art. 262 - Concluída a instrução, o Relator abrirá vista sucessiva às partes, por dez dias, para o oferecimento
de razões e, após ouvido o Procurador-Geral, lançará o relatório e passará os autos ao Revisor que pedirá dia
para julgamento.
Art. 264 - A revisão poderá ser requerida a qualquer tempo, depois de transitada em julgado a decisão
condenatória, esteja ou não extinta a pena.
Parágrafo único. Não é admissível reiteração do pedido, com o mesmo fundamento, salvo se fundado em
novas provas.
Art. 265 - A revisão poderá ser pedida pelo próprio condenado ou seu procurador legalmente habilitado, ou,
falecido aquele, pelo seu cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
Parágrafo único. Aplica-se ao processo de revisão o disposto nos incisos I e II do Art. 191 deste Regimento.
obs.dji.grau.1: Art. 191, I e II, Habeas Corpus - RISTF
Art. 266 - O pedido de revisão será sempre instruído com o inteiro teor, autenticado, da decisão
condenatória, com a prova de haver esta passado em julgado e com os documentos comprobatórios das
alegações em que se fundar, indicadas, igualmente, as provas que serão produzidas.
Parágrafo único. Se a decisão impugnada for confirmatória de outras, estas deverão, também, vir
comprovadas no seu inteiro teor.
Art. 267 - O relator admitirá ou não as provas requeridas e determinará a produção de outras que entender
necessárias, facultado o agravo regimental.
Parágrafo único. A qualquer tempo, o Relator poderá solicitar informações ao juiz da execução e requisitar
os autos do processo sob revisão.
Art. 268 - Instruído o processo, o Relator ouvirá o requerente e o Procurador-Geral, no prazo de cinco dias
para cada um, e, lançado o relatório, passará os autos ao revisor que pedirá dia para o julgamento.
Parágrafo único. Quando a condenação houver sido imposta em ação penal originária, o julgamento da
revisão atenderá ao disposto no Art. 245, inciso VII, deste Regimento.
obs.dji.grau.1: Art. 245, VII, Ação Penal Originária - RISTF
Art. 269 - Se julgar procedente a revisão, o Tribunal poderá absolver o acusado, alterar a classificação da
infração, modificar a pena ou anular o processo.
Parágrafo único. A pena imposta pela decisão revista não poderá ser agravada.
Art. 270 - À vista da certidão do acórdão que houver cassado ou reformado a decisão condenatória, o juiz da
execução mandará juntá-la aos autos, para seu cumprimento, determinando desde logo o que for de sua
competência.
Art. 272 - O Tribunal, se o interessado o requerer, poderá reconhecer, na forma da lei, o direito a uma justa
indenização pelos prejuízos sofridos.