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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA PUBLICADO NO DOMN.’ 49 DE 03/07/2007 DECRETON. 704 Aprova 0 regulamento que institui normas para a concess&o, execugéo, prestacao de contas e fiscalizagéo das_transferéncias voluntérias municipais @ outros repasses, institui a Comissio Gestora de | Transferéncias @ dé outras providéncias. |O PREFEITO MUNICIPAL DE CURITIBA, CAPITAL DO ESTADO DO PARANA, no uso de suas atribuig6es, com base no disposto na Constituigdo Federal, Lei Organica do Municipio de Curitiba, Leis Federais n.°s 4.320/1964, 8.666/1 993, Lei Complementar n.° 101/2000 e leis municipais pertinentes 4 matéria, IDECRETA: lart. 1.2 Fica aprovado, na forma do anexo deste decreto, 0 regulamento que institui normas para a concessdo, execugao, prestaao de contas e fiscalizacdo das tral concedidos pelo Muni sferéncias voluntarias municipais e outros repasses, a qualquer titulo, io de Curitiba. 'Art. 2.° Os acordos, termos de parceria, termos de cooperagao, convénios outros instrumentos congéneres estabelecidos por érgaos da Administragdo Publica lunicipal Direta e Indireta, que impliquem na expansao de sua despesa, sera previamente analisados pela Secretaria Municipal de Finangas, cujo parecer explicita 4 a viabilizacao ou nao dos mesmos. §1.° A analise acima nao exclui ¢ © atendimento ao artigo 8.°, da Lei Municipal n.° 10.130/2000. respecti normas. §2.° Na Administracio Indireta, a andlise sera realizada por seus os departamentos administrativos e financeiros. ‘Art. 3.° Fica a Secretaria Municipal de Finangas autorizada a estabelecer procedimentais inerentes a aplicagdo dos recursos concedidos pelo Municipio de Curitiba e respectivas prestagées de contas. ‘art4.° Para operacionalizagéo do controle e gerenciamento das transferéncias voluntarias concedidas e recebidas, e outros repasses, fica instituida, no Ambito da Secretaria Municipal de Finangas, a Comisséo Gestora de Transferéncias, a qual compete as seguintes atribuigoes: PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA 2 | - avaliar o cumprimento de metas pactuadas com a entidade repassadora no acordo, termo, de parcetia, termo de cooperagao, convénio ou outro instrumento congénere; Il ~ manter o controle na aplicagao dos recursos; Il - emitir parecer quanto as prestagdes de contas das transferéncias voluntarias e outros repasses recebidos; \V_ - emitir certidao liberatéria ou documento equivalente para a entidade tomadora do recurso, mediante solicitagéo, de que essa se acha em dia quanto as prestacdes de contas de transferéncias voluntarias municipais, nos termos da alinea “a’, inciso IV, §1.°, do artigo 25, da Lei Complementar Federal n.° 101/200; V_ = encaminhar a prestagao de contas das transferéncias voluntarias Federais e Estaduais aos 6rgaos do controle externo ou repassadores do recurso. Art. 5.° A Comissdo de que trata o artigo anterior sera constituida por 2 (dois) servidores, sendo um titular e um suplente, nomeados por decreto, representantes de cada um dos seguintes 6rgaos da Administragao Publica Direta: a) Secretaria do Governo Municipal; b) Procuradoria Geral do Municipio; ©) Secretaria Municipal da Comunicagao Social; d) Secretaria Municipal de Administragao; e) Secretaria Municipal de Recursos Humanos; f) Secretaria Municipal de Financas; g) Secretaria Municipal do Abastecimento; h) Secretaria Municipal da Educagao; i) Secretaria Municipal do Meio Ambiente; j) Secretaria Municipal de Obras Publicas; k) Secretaria Municipal do Urbanismo; 1) Secretaria Municipal do Esporte e Lazer; m) Secretaria Municipal da Defesa Social; 1n) Secretaria Municipal de Assuntos Metropolitanos; 0) Secretaria Municipal da Saude; p) Secretaria Municipal Extraordindria de Planejamento e Coordenagao. §1.° A Comissao Gestora de Transferéncias se reunira no minimo uma vez por més. §2.° Serao eleitos, dentre os membros titulares da Comissao, Presidente, Vice-Presidente e Secretario, este ultimo responsavel pela coordenagao dos trabalhos e organizagdo dos expedientes encaminhados para andlise e manifestagéo da Comissao e respectiva convocagao dos membros. §3.° O mandato dos membros de que trata o paragrafo anterior sera de 1 (um) ano, sem direito a reeleigao. ! §4.° Nos impedimentos e afastamentos, respondera pelo Secretario da Comissao seu suplente. §5.° A Comissao de que trata este artigo definira: | - as datas em que a Comissao se reunira; PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA 3 ‘il = as datas limites para remessa pelos érgéos concedentes e entidadés tomadoras dos expedientes e prestacdes de contas que entrarao na pauta das reunides; Ill - 0 modelo da certidao liberatéria ou documento equivalente para a entidade tomadora do recurso, de que trata o inciso IV, do artigo 4.°, em conformidade com o regulamento anexo e demais atos normativos municipais; IV. -a forma de atuagdo e os casos omissos, necessaries ao seu funcionamento. §6.° A Comissdéo podera realizar a convocagao extraordinaria de representante da Administragao Indireta, para fins de atendimento ao inciso IV, do artigo 4.°, do presente decreto e eventuais esclarecimentos. Art. 6.° A Comissdo Gestora de Transferéncias Voluntarias sera constituida No prazo maximo de 10 (dez) dias, a partir da publicagao do presente decreto. Art. 7.2 Todas as prestagées de contas das transferéncias voluntarias e outros repasses recebidos da Unido ou Estado, encaminhadas a partir da vigéncia da Resolugao n.° 03/06-TCE até a data da publicago do presente decreto, serao analisadas pela Comissao em conjunto com o Departamento de Contabilidade da Secretaria Municipal de Finangas, no prazo maximo de 20 (vinte) dias, da publicagao do ato de constituigao de que trata o artigo 5.°, com emissao de parecer sobre as mesmas e providéncias a serem tomadas pelo érgaio gestor do convénio, integrante da Administragdo Direta Municipal, inclusive quanto a devolugdo de eventuais saldos. Art. 8.° Este decreto entrara em vigor na data de sua publicagao, revogado o Decreto n.° 706/2002. PALACIO 29 DE MARGO, em 2 de julho de 2007. Wa ape Carlos Alberto Richa Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani Prefeito Municipal Secretario Municipal de Financas 0704. 2007 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA REGULAMENTO DE TRANSFERENCIAS VOLUNTARIAS E OUTROS REPASSES SUMARIO CAPITULD Fn DAS DISPOSIGOES GERAIS. CAPITULO Il... DA FORMALIZAGAO DO ATO DE TRANSFERENCIA VOLUNTARIA CAPITULO IIt A ee DOS RECURSOS . CAPITUL! DA Se DO OBJETO DA TRANSFERENCIA VOLUNTARIA. CAPITULO V .. DA RESCISAO DO ATO DE 1E TRANSFERENCIA VOLUNTARIA. CAPITULO VI ...... DA FISCALIZAGAO DO ATO DE TRANSFERENCIA VOLUNTARIA. CAPITULO VII... DA CERTIDAO LIBERATORIA DE RECURSOS CAPITULO ‘VI ... DA FORMALIZAGAO DA PRESTAGAO DE CONTAS .. SECAO I... DAS PRESTAGOES DE CONTAS SECGAO Il... DOS PRAZOS PARA A PRESTAGAO DE CONTAS . capituLo| IX. DA PRESTACAO DE CONTAS DOS REPASSES DO PROGRAMA DE DESCENTRALIZAGAO DE RECURSOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAGAO... SECAO |. DO REPASSE TRIMESTRAL SECAO I... DO REPASSE PARA AQUISICAO DE MATERIAL PERMANENTE soos cscsvoee 23 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA SEGAO II... DO REPASSE PLANO DE OBRAS.... CAPITULO.X ... 7 DA TOMADA DE CONTAS CAPITULO X...... DA BAIXA DE PENDENCIA .. CAPITULO XII .. i DAS DISPOSIGOES FINAIS E TRANSITORIAS ANEXO 1 .. MODELO DE OFICIO DE ENCAMINHAMENTO DE PRESTAGAO DE CONTAS........ 29 ANEXO 2... MODELO|DE FORMULARIO ANEXO 3 ..: RELATORIO DE EXECUCAO DA TRANSFERENCIA VOLUNTARIA ... ANEXO 4. MODELO DE OFICIO DE PEDIDO DE CERTIDAO LIBERATORIA... toitdetpeattet ANEXO 5 MODELO|DE FORMULARIO ANEXO6... MODELO DE OFICIO DE PEDIDO DE BAIXA DE PENDENCIA .. ANEXO 7 fe MODELODE FORMULARIO.... ANEXO 8... PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. REGULAMENTO DE TRANSFERENCIAS VOLUNTARIAS E OUTROS REPASSES, PARTE INTEGRANTE DO DECRETO N.° 704/2007 ANEXO Regulamento que institu normas para a concessdo, execugao, prestagao de contas e fiscalizagao das transferéncias voluntarias e outros repasses concedidos por entidades da Administragao Publica Direta e Indireta do Municipio, a qualquer titulo, as entidades da Administragao Publica, ou as entidades privadas sem fins lucrativos, e da outras providéncias. CAPITULO | DAS DISPOSICOES GERAIS Art. 1.°. Qualquer pessoa fisica ou juridica, de direito puiblico ou privado da ‘Administrago Publica Municipal, ou de direito privado sem fins lucrativos, que receber transferéncias voluntarias do Municipio de Curitiba, a qualquer titulo, comprovaré a aplicagao das importancias recebidas nos fins a que se destinarem, sob as penalidades previstas em lei, na forma estabelecida neste regulamento, nos demais atos normativos do 6rgo concedente dos recursos, dos 6rgaos do controle interno e externo, bem como no instrumento formal do ato de transferéncia voluntaria. ‘Arti 2.° Para os fins deste regulamento, considera-se: I - transferéncia voluntaria, 0 repasse de recursos correntes ou de capital por entidades da Administragao Publica Municipal a outra pessoa juridica de direito puiblico ou privado. da Administragdo Publica Federal, Estadual ou Municipal, ou a pessoa juridica de diteito privado sem fins lucrativos, a titulo de convénio, auxilio, acordo, cooperagao, subveng4o social, ajustes ou outros instrumentos congéneres, que nao decorra de determinacao constitucional ou legal ou os destinados ao Sistema Unico de Satide; I~ convénios, acordos, ajustes, termos de cooperagao, os instrumentos juridicos formais que disciplinam as transferéncias voluntarias de recursos publicos e que tenham como participes entidades da Administragdo Publica Direta e Indireta do Municipio e entidades da Administracéo Publica Federal, Estadual ou Municipal, ou entidades privadas sem fins lucrativos, visando a execugao de programas de trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse reciproco, em regime de miitua cooperagdo, independentemente da denominagao empregada; Ill - contribuigdo, a transferéncia corrente ou de capital destinada a entidades da Administragao Publica, ou a entidades privadas sem fins lucrativos, que nao corresponda contraprestagao direta em bens e servigos e nao seja reembolsavel pelo recebedor, observada a legislagao vigente; \V_ = auxilio, a transferéncia de capital derivada da lei orgamentaria, destinada a atender despesas de investimentos ou invers6es financeiras de outras esferas de governo ou de entidades privadas sem fins lucrativos; PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA V__ = subvengdo social, a transferéncia de recursos piblicos a entidades piblicas ou privadas de carater assistencial, educacional ou cultural, sem finalidade lucrativa, com o objetivo de cobrir despesas de custei VI - concedente, entidade da Administragéo Publica Direta ou Indireta do Municipio, , responsavel pela transferéncia dos recursos financeiros ou pela descentralizagao dos créditos orgamentarios destinados @ execugao do objeto do ato de transferéncia voluntaria; VIl_ - convenente, entidades pubblicas ou privadas participes da formalizagao do ato de transferéncia voluntaria, mediante convénios, acordos ou outros instrumentos congéneres; Vill - interveniente, entidade da Administragao Publica Direta ou Indireta do Estado ou dos Municipios, ou entidade privada sem fins lucrativos, que participa do ato de transferéncia voluntaria, formalizado mediante convénio ou outro instrumento congénere, para manifestar consentimento ou assumir obrigages em nome proprio; 1X - tomador/executor, entidade da Administragéo Publica, ou entidade privada sem fins lucrativos, recebedora dos recursos e responsavel direto pela execugao do objeto do ato de transferéncia voluntaria, formalizado mediante convénio ou outro instrumento congénere: X — - termo aditivo, instrumento que tenha por objetivo a modificagéo dos instrumentos formais de repasse ja celebrados, formalizado durante sua vigéncia, visando a alteragao de valores, prazos, objeto pactuado ou obrigagdes, em conformidade com o disposto no Decreto Municipal n.° 645/2004; XI = objeto, produto final do ato de transferéncia voluntaria, formalizado mediante termo de convénio ou outro instrumento congénere, definido de forma clara e analitica, observado 0 respectivo programa de trabalho e suas finalidades; XII - plano de trabalho, pega integrante do ato de transferéncia voluntéria, formalizado' mediante termo de convénio ou outro instrumento congénere, que deve conter: a) as razées para celebragao; b)' descrigao do objeto; c) metas e etapas a serem atingidas; 4) plano de aplicagao dos recursos; e)! cronograma de desembolso; f) prazos de execucao; Q) critérios objetivos de avaliagao; Xill - termo de cumprimento dos objetivos, documento emitido pelo érgao concedente do recurso ou interveniente definido no instrumento formal, no qual constara, no minimo: a) 'declaragao quanto ao cumprimento dos objetivos pactuados; b) periodo e valor aos quais se referem; c) identificagao do ato da transferéncia voluntaria; d) nome e a assinatura do profissional habilitado a emiti-lo; ¢) matricula funcional e ato da autoridade competente que o designou para o trabalho de acompanhamento da aplicagao de recursos correntes; PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA f) locale data da emissdo; XIV - termo de conclusao ou de recebimento definitivo da obra, documento circunstanciado de que trata a alinea “b’, inciso |, do artigo 73, da Lei n.° 8.666, de 21 de junho de 1993, emitido pelo drgdo concedente do recurso ou interveniente definido no instrumento formal, em papel timbrado, no qual constara, no minimo: a) declaragéo atestando, no prazo estabelecido, o recebimento definitivo da obra objeto:do ato da transferéncia voluntaria; b) identificagdo do ato de transferéncia voluntaria; ¢) nome e assinatura do profissional habilitado; d) matricula funcional e ato da autoridade competente que o designou para o trabalho de! acompanhamento da aplicacao dos recursos capilais, liberados para obras e instalagdes; @) local e data da emissdo; XV - termo de recebimento provisério da obra, documento circunstanciado de que trata a alinea ‘a’, inciso I, do artigo 73, da Lei n° 8,666/1993, emitido pelo drgao concedente do recurso ou interveniente definido no instrumento formal, no qual deve constar, no minimo: a) declaragdo atestando, no prazo estabelecido, o recebimento provisério da obra objeto do ato da transferéncia voluntaria; b) identificagao do ato de transferéncia voluntaria; ¢) nome e assinatura do profissional habilitado; d) matricula funcional e ato da autoridade competente que o designou para o trabalho de| acompanhamento da aplicago dos recursos capitais, liberados para obras e instalagbes; e) local e data da emissao; XVI - termo de compatibilidade fisico-financeira, documento emitido pelo 6rgéo concedente em conjunto com o Nucleo Financeiro ou Departamento de Contabilidade ou Departamento Administrative e Financeiro do respectivo érgao concedente do recurso ou interveniente definido no instrumento formal, no qual constara, no minimo: a) declaracao explicitando se o percentual fisico € compativel com o percentual dos recursos liberados; b) identificagao do ato de transferéncia voluntaria; c) nome e assinatura do profissional habilitado; d) matricula funcional e ato da autoridade competente que 0 designou para o trabalho de acompanhamento da aplicagao dos recursos capitais ou correntes, nos casos em que nao esteja concluida a obra, ou nos demais casos de aquisicao de equipamentos ou realizagdo de despesas correntes, ainda nao efetivadas; @) local e data; XVII - termo de instalagdo e funcionamento de equipamento, documento emitido pelo érgo concedente do recurso ou interveniente definido no instrumento formal, no qual constara no:minimo: a) descrigao e valores dos equipamentos; b) declaragdo quanto a sua aquisi¢ao, instalagdo e funcionamento; c) local de instalacao; 4G) identificagao do ato de transferéncia voluntaria; ) nome e assinatura do profissional habilitado a emiti-lo; f) matricula funcional e ato da autoridade competente que o designou para o trabalho de acompanhamento da aplicagao dos recursos destinados a aquisicao de equipamentos; XVIIl- entidade, pessoa juridica de direito puiblico ou privado da Administracao Publica, ou de direito privado sem fins lucrativos, constituida e regular na forma da lei, que participa da formalizacao do ato de transferéncia voluntaria; XIX - relatérios de execugao das transferéncias voluntarias municipais, 0 conjunto de documentos contendo a exposigao dos fatos relativos a execucdo das transferéncias voluntarias, objetivando as demonstragdes fisico-financeiras, contabil, orgamentaria e patrimonial, destinados a compor a prestagao dos recursos junto ao 6rga0 concedente dos recursos e 6rgaos do controle interno e externo, conforme 0 caso, constantes do anexo do presente regulamento; XX_ - certidao liberatéria € 0 instrumento comprobatério de cumprimento das exigéncias para a realizagao de transferéncias voluntarias municipais, de que trata 0 artigo 25, da Lei Complementar n° 101/2000; XXI = procedimento licitatério - conforme Lei Federal n° 8666/1993, toda despesa efetuada com recursos dos entes publicos obedecerao as formas e limites para execugao de Obras e Servigos de Engenharia e Compras e Servicos; XXIl - Comissao Gestora de Transferéncias, instituida pelo presente decreto, & qual compete a operacionalizagao do controle e gerenciamento das transferéncias voluntarias concedidas e recebidas, e outros repasses, através das atribuigdes nele instituidas; XXIIl- Unidade Gestora de Transferéncias, segmento do Sistema de Controle Interno da entidade tomadora de transferéncias voluntarias municipais, instituido por ato do agente competente, responsavel pelas seguintes atribuigdes: a) avaliago do cumprimento de metas pactuadas com a entidade repassadora; b) controle na aplicagao dos recursos; c) emitir parecer quanto as prestagdes de contas das transferéncias voluntarias € outros repasses recebidos: d) encaminhamento da prestagao de contas das transferéncias voluntarias municipais ao 6rgao concedente; €) observancia das normas deste regulamento e demais atos normativos do Poder Publico aplicaveis; XXIV- Programa de Descentralizagao de Recursos da Secretaria Municipal da Educagao - SME instituido pelo Decreto n.° 22/2001, que dispde sobre o repasse de recursos financeiros as unidades da Rede Municipal de Ensino - RME, através de formalizagéo de convénio entre 0 Municipio e as Associagées de Pais, Professores e Funcionarios das Unidades de Ensino Fundamental - APPF’s e Associagao de Pais e Funcionarios das Unidades de Educagao Infantil - APF’s, ou entidade equivalente, para 0 repasse de recursos financeiros, visando atender com maior agilidade as necessidades das unidades de ensino fundamental e da educagao infantil da rede municipal; XXV - formas de repasse do Programa de Descentralizagao: PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA a) repasse trimestral - referente a recursos transferidos que se destinam a cobertura de despesas de custeio, devendo ser empregados na aquisigao de materiais de consumo e servigos eventuais; a.1) materiais de consumo: | - materiais de expediente; Il = materiais didaticos, especificos para as Unidades da Rede Municipal de Ensino; IIL - materiais esportivos; IV - materiais de limpeza; V_ - materiais de higiene pessoal infantil VI - materiais para reparos; VII - alimentos (em conformidade com o Manual de Descentraliza¢ao); a.2) servigos eventuais s4o aqueles prestados de forma esporadica, como m&o-de-obra para pequenos reparos; b) repasse para aquisi¢ao de Material Permanente - entende-se por material permanente, conforme prevé a Portaria/STN N.° 448, de 13 de setembro de 2002, em seu artigo 2.°, inciso Il “... aquele que, em razéo de seu uso corrente, ndo perde a sua identidade fisica, e/ou tem uma durabilidade superior a 2 (dois) anos" e artigo 3° - ‘na classificagéo da despesa serao adotados os seguintes parametros excludentes, tomados em conjunto, para a identificagao do material permanente: | - durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzido as suas condigdes de funcionamento, no prazo maximo de 2 (dois) anos; Il - fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificagao, por ser quebradi¢o ou deformavel, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade; Ill - perecibilidade, quando sujeito a modificagdes (quimicas ou fisicas) ou que se deteriora ou perde sua caracteristica normal de uso; IV - incorporabilidade, quando destinado a incorporagao a outro bem, nao podendo ser retirado sem prejuizo das caracteristicas do principal; V___ -transformabilidade, quando adquirido para fim de transformacao”, c) repasse para o plano de obras - referente aos recursos destinados as obras de reforma ou ampliagbes. Entende-se como obra toda construgao, reforma e ampliagao, podendo ser realizada através de execugao direta ou indireta, onde, no caso, caracteriza- se pela predominancia dos materiais sobre a mao-de-obra empregada, podendo ser subdividida em: c.1) construgao - 6 a conjugagao de atividades e de materiais empregados na execugao de um projeto de engenharia, cujo intuito é o de criar algo novo; ¢.2) teforma - é obra de melhoramento nas construgdes, sem aumentar sua area ou capacidade, sendo caracterizada pela colocagdo de seu objeto em condigées normais de utilizagao ou funcionamento, sem ampliar as medidas originais de seus elementos constitutives. Quando a reforma agregar valor @ obra, sera considerada despesa de capital; PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA ¢.3) ampliagao - 6 a obra de aumento de area ou capacidade de utilizagao, mantendo-se a orientagao do projeto originario; XXVI outras formas de repasse: a) repasse mensal - referente a recursos transferidos através de convénios que se destinam a cobertura de despesas de custeio; b) repasse bimestral - referente a recursos transferides através de convénios que se destinam a cobertura de despesas de custeio. CAPITULO II DA FORMALIZAGAO DO ATO DE TRANSFERENCIA VOLUNTARIA Art. 3.2 cadastro da entidade e formalizagao do ato de transferéncia voluntéria, mediante convénio, ajuste, cooperagao, acordo ou outro instrumento congénere, em conformidade com o disposto no artigo 116, da Lei Federal n° 8.666/1993, serao propostos pela entidade ao Chefe do Poder Executivo ou titular do érgao da Administragao Publica Direta ou Indireta do Municipio, mediante a apresentagao de: | - oficio da entidade, propondo 0 convénio; Il - cépia da inscrigao de funcionamento da entidade, expedida pelo orgéo municipal competente, responsavel pela fiscalizacao de sua area de atuacao; Ill = cépia do estatuto da entidade (registrado em cartorio); IV - cOpia da ata de posse da atual diretoria da entidade (registrada em cart6rio); V__ = fotocépia do CNPU; VI_ - fotocdpia do RG e CPF do presidente e do tesoureiro da entidade; Vil - cépia da lei de Declaragao de Utilidade Publica ou de enquadramento como Organizagao Social ou Organizacao da Sociedade Civil de Interesse Publico; Vill - certidao liberatéria do Tribunal de Contas do Estado do Parana quanto & regularidade das contas de transferéncias voluntarias estaduais e municipais; IX_ - certiddo liberatéria ou documento equivalente, expedido pela Comissao Gestora de Transferéncias em face do encaminhamento do Termo de Cumprimento dos Objetivos emitido pelo érg4o concedente e demais documentos da prestagdo de contas completa dos repasses efetuados, que se acha em dia quanto as prestagdes de contas de transferéncias voluntarias municipais, nos termos da alinea ‘a’, inciso IV, §1.°, do artigo 25, da Lei Complementar Federal n.° 101/200; X= certidao negativa quanto ao pagamento de tributos, empréstimos financiamentos junto a entidade concedente dos recursos, nos termos da alinea *a’, inciso IV, §1., do artigo 25, da Lei Complementar Federal n.° 101/200; XI = plano de trabalho, que contera, no minimo, as seguintes informagoes: a) razdes que justifiquem a formalizacdo do ato de transferéncia voluntaria, mediante convénio, ajuste, cooperagao, acordo ou outro instrumento congénere; b) descri¢&o completa do objeto a ser executado; ¢) descrigao das metas a serem atingidas, qualitativa e quantitativamente; 4d) etapas ou fases da execucao do objeto, com previsao de inicio e fim; PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA e) plano de aplicagao dos recursos a serem desembolsados pela entidade concedente e a contrapartida financeira da entidade proponente, se for 0 caso, para cada projeto ou evento; f) cronograma de desembolso; 9) comprovagao do exercicio pleno dos poderes inerentes a propriedade do imével, mediante certidao emitida pelo cartorio de registro de iméveis competente, quando © ato de transferéncia voluntaria, formalizado mediante convénio ou outro instrumento congénere, tiver por objeto a execugao de obras ou benfeitorias em imével. §1.° Integrara 0 plano de trabalho a especificagao completa do bem a ser produzido ou adquirido e, no caso de obras ou servicos, 0 projeto basico, entendido como tal 0 conjunto de elementos necessarios e suficientes para caracterizar, com nivel de precisdo adequado, a obra ou servigo objeto do ato de transferéncia voluntaria, ou nele envolvida, sua viabilidade técnica, custo, fases ou etapas e prazos de execugao, devendo, ainda, conter os elementos discriminados no inciso IX, do artigo 6.°, da Lei Federal n° 8.666/1993, inclusive os referentes 4 implementagao das medidas sugeridas nos estudos ambientais eventualmente exigidos, conforme disposto no artigo 12, da Lei n.° 6.938, de 31 de agosto de 1981 §2.° As entidades tomadoras das transferéncias voluntarias, quando integrantes da Administragao Publica, deverao incluir o ingresso de recursos em seus orgamentos € demais normas de planejamento. §3.° O cadastramento ocorrera no érgao concedente que devera acompanhar a aplicagao correta do recurso ao fim que se destina, encaminhando as informagées referentes ao cadastro e formalizagdo do ato, bem como duvidas a serem esclarecidas a Comissao Gestora de Transferéncias. §4.° Além dos documentos exigidos nos incisos | a XI deste artigo, 0 6rgao concedente devera: |= observar as normas deste regulamento e demais atos normativos aplicaveis; * Il = encaminhar, até o final da vigéncia do ato de transferéncia voluntaria, apés andlise das prestagdes de contas, o Termo de Cumprimento dos Objetivos e, quando solicitados, os demais documentos da prestagéo de contas completa dos repasses efetuados a Comisséo Gestora de Transferéncias, para fins do atendimento ao disposto no inciso XXII, do artigo 2.°, deste regulamento. Art.4° Atendidas as exigéncias previstas no artigo anterior, o preambulo do ato de transferéncia voluntaria, formalizado mediante termo de convénio ou outro instrumento congénere, contera, no minimo, as seguintes informagdes: | ~ numeragao seqtiencial em série anual do ato ou termo de transferéncia voluntaria, com a indicagao da sigia da entidade concedente dos recursos; Il - nome, CNPJ e enderego dos érgaos/entidades que estejam firmando o instrumento, bem como a tespectiva natureza juridica; Ill - nome, enderego, niimero e érgéo expedidor da carteira de identidade e 0 CPF dos respectivos titulares dos érgaos/entidades participes do ato de transferéncia voluntaria, ou daqueles que estiverem atuando por delega¢ao de competéncia; PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. \V__ = a sujeigdo do ato de transferéncia voluntaria e sua execugao as normas pertinentes da Constituigao Federal, da Lei Complementar n.° 101, de 4 de maio de 2000, bem como da Lei Federal n.° 8.666/1993, deste regulamento e demais atos normativos do érgao concedente, érgaos do controle interno e externo. Paragrafo Unico. Além das informagées acima citadas, o ato de transferéncia voluntaria devera conter, ainda, 0 seguinte: | = 0 objeto e seus elementos caracteristicos, com a descri¢ao detalhada, objetiva, clara e precisa do que se pretende realizar ou obter, em consonancia com 0 plano de trabalho, que integraré o ato de transferéncia voluntaria, independentemente de transcricéo e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orgamentarias; II '- 0 valor do repasse e da correspondente contrapartida, quando houver, depositados na conta corrente especifica de movimentagao dos recursos, e a obrigagdo de cada um dos participes, inclusive quanto ao pagamento de encargos sociais e regularidade da obra; Il ~ a vigéncia, que devera ser fixada de acordo com o prazo previsto para a consecugao do objeto e em fungdo das metas estabelecidas e, no caso de obras de reforma, 0 prazo de execugao considerando a emissao da ordem de servico; 1V - a prerrogativa do Municipio, exercida pelo érgaolentidade responsavel pelo programa, de conservar a autoridade normativa e exercer controle e fiscalizaao sobre a execugdo, bem como de assumir ou transferit a responsabilidade pelo mesmo, no caso de paralisagao ou de fato relevante que venha a ocorrer, de modo a evitar a descontinuidade do servico; V_ - a indicagao da dotacdo orgamentaria pela qual correra a despesa, em conformidade ao ato normativo do Poder Executivo; VI =a forma de liberagao de recursos, obedecendo ao cronograma de desembolso constante do plano de trabalho; Vil - a obrigatoriedade da entidade tomadora dos recursos de apresentar relatérios de execugo de transferéncias voluntérias e prestar contas dos recursos recebidos, no prazo e forma estabelecidos neste regulamento e em demais atos normativos do érgao concedente, drgaos do controle interno e extern; Vill - a definigao do direito de propriedade dos bens remanescentes na data da concluséo ou extingdo do instrumento e que, em razao deste, tenham sido adquiridos, produzidos, transformados ou construidos, respeitado o disposto na legisiagao pertinente; IX - a faculdade aos participes do ato de transferéncia voluntaria para denuncid-lo,ou rescindi-lo, a qualquer tempo, imputando-se-Ihes as responsabilidades das obrigagées decorrentes do prazo em que tenham vigido e creditando-se-lhes, igualmente, 0s beneficios adquiridos no mesmo periodo; X = a obrigatoriedade de restituicao de eventual saldo de recursos, inclusive 0s rendimentos da aplicagao financeira, ao orgao concedente dos recursos, ou ao Tesouro Municipal, conforme o caso, na data de sua conclusao ou extingao; 10 Tee LeeLee XI - 0 compromisso da entidade tomadora dos recursos de restituir ao 6rgé0 concedente, ou ao Tesouro Municipal, conforme o caso, o valor transferido, atualizado monetariamente, desde a data do recebimento, na forma da legistagao aplicdvel, nos seguintes casos: a) quando nao for executado 0 objeto do ato de transferéncia voluntaria; b) quando nao for apresentada, no prazo exigido, a prestacao de contas parcial ou final; ¢) quando os recursos forem utilizados para finalidade diversa da estabelecida no ato de transferéncia voluntaria, formalizado mediante termo de convénio ou instrumento congénere, plano de trabalho e respectivo plano de aplicagao; d) houver falta de movimentagao do recurso sem justa causa, por prazo superior a 30 (trinta) dias; ) ao final do prazo de vigéncia do convénio, houver saldo de recursos eventualmente nao utilizados; XII - a indicagdo de que os recursos, para atender as despesas em exercicios futuros, no caso de investimento e despesas decorrentes, esta consignados no plano plurianual, ou em prévia lei que o autorize e fixe 0 montante das dotagées que, anualmente, constarao do orgamento durante 0 prazo de sua execugao; XIIl_ - as obrigagées das partes constantes do ato de transferéncia voluntaria; XIV - a garantia do livre acesso de servidores do Sistema de Controle Interno ao qual esteja subordinado o 6rgao concedente, a qualquer tempo e lugar, a todos os atos @ fatos relacionados direta ou indiretamente com o instrumento pactuado, quando em missdo de fiscalizagao ou auditoria; XV - 0 compromisso da entidade tomadora dos recursos de movimentar os recursos em conta bancaria especifica, salvo os casos previstos em | XVI - a indicagdo dos érgaos e/ou entidade fiscalizadora da transferéncia voluntaria; XVII - observancia @ obrigatoriedade de que as obras, compras, servicos e alienagées a serem realizadas, pela entidade tomadora, com os recursos ou bens fepassados voluntariamente pelo Municipio de Curitiba, sejam contratadas mediante proceso de licitagdo publica e de cotagao de pregos para os valores inferiores aos limites das modalidades estabelecidas na Lei Federal n.° 8.666/1993; XVIll- a indicagao da Unidade Gestora de Transferéncias, para fins de atendimento ao disposto no inciso XXII, do artigo 2.°, deste regulamento; XVIV- a indicagao do foro para dirimir dividas decorrentes de sua execugao. Art. 5.° E vedada a incluso, tolerancia ou admisséo, no ato de transferéncia voluntaria, formalizada mediante convénio ou instrumento congénere, sob pena de nulidade e sustacao do ato e responsabilidade do agente, de clausulas ou condigées que prevejam ou permitam: PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. Il - realizagao de despesas a titulo de taxa de administragao, de geréncia ou similar, ressalvadas as despesas de carater indenizatério dos custos administrativos, devidamente motivados e detalhados em planilhas; I= pagamento, a qualquer titulo, a servidor ou empregado, integrante de quadro de pessoal da entidade da Administragao Publica Direta ou Indireta, por servicos de consultoria ou assisténcia técnica; Ill - despesas oriundas de liquidagées trabalhistas e judiciais; Vv - utilizagao dos recursos em finalidade diversa da estabelecida no tespectivo ihstrumento, ainda que em carater de emergénci V___- realizagao de despesas em data anterior ou posterior a sua vigéncia; VI - atribuico de vigéncia ou de efeitos financeiros retroativos; Vil - tealizagao de despesas com taxas bancarias; Vill - realizagao de despesas com multas, juros ou atualizagao monetéria, inclusive as referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos, decorrentes de culpa do agente da entidade tomadora dos recursos; IX = realizacdo de despesas com publicidade, salvo as de carater educativo, informativo ou de orientagao social, das quais nao constem nomes, simbolos ou imagens que caracterizem promogao pessoal de autoridades ou servidores publicos; X|_ - transferéncia de recursos a terceiros que nao figurem como parte no objeto do ato de transferéncia; X| = transferéncias de recursos publicos como contribuigdes, auxilios ou subvengées as instituigdes privadas com fins lucrativos. Paragrafo Unico. Além das despesas dispostas nos incisos | a XI deste artigo, vedada ainda, a utilizagéo de repasses a titulo de subvengdo social concedida pelo Municipio para despesas. 1 - com pagamento de honorarios a dirigentes da institui¢éo beneficiada bem ‘como de gratificagdes, representacdes e comissées, obedecidas as normas que regem a matéria, em especial a Lei Complementar Federal n.° 1071/2000; Il = despesas de capital, tais como obras e instalagées (despesas com estudos e- projetos; aquisigo de iméveis para a realizagao de obras; inicio, prosseguimento e conclusdo de obras; instalagdes que sejam incorporaveis ou inerentes ao imével; étc); aquisic¢ao de equipamentos e material permanente (maquinas, motores, eletrodomésticos, equipamentos de informatica, equipamentos hospitalares e cirdrgicos, mobilidrio em geral, veiculos, etc); e aquisi¢ao de imévels, e outras do género; Ill - com tarifas telefénicas. Art.6.° O 6rgéo da Administragao Publica Municipal somente efetivara a descentralizagao da execugao, mediante a transferéncia voluntaria de recursos nos limites das possibilidades orgamentarias e financeiras previstas no plano plurianual, na lei de diretrizes orgamentarias e na lei orcamentéria vigente, com base nas unidades de servigos efetivamente prestados ou postos a disposigéo da comunidade ou relatorio de medigao, com anuéncia do érgao concedente e ainda: 12 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA || = se a assungao da obrigagdo atender ao disposto nos artigos 16 e 17, da Lei Complementar n.° 101/2000; I~ se nao for destinada a pagamento de pessoal entre entes da federacdo; Ill - se 0 repasse dos recursos as entidades privadas sem fins lucrativos, declaradas de utilidade publica, atender os principios da economicidade, eficiéncia eficdcia na execugao do programa; IV -se a entidade tomadora dos recursos dispuser de comprovadas e satisfatérias condig6es técnicas de funcionamento, recursos humanos disponiveis para consecugao do seu objeto e atribuigdes regimentais ou estatutarias relacionadas com 0 mesmo, Cuja selegdo podera ser feita por meio de procedimento seletivo public, ficando a entidade tomadora condicionada a: a) obediéncia de padrdes minimos de eficiéncia previamente fixados pelo érgéo envolvido; b) que o funcionamento seja julgado satisfatério pelo 6rgao fiscalizador; c) que seus bens e direitos nao constituam patriménio de individu d) que tenha prestado contas de repasse anteriormente recebido; e) que tenha feito prova da regularidade do mandato de sua diretoria; f): que tenha feito prova de sua regularidade fiscal; @) que tenha feito prova da capacidade juridica e técnica para obtengdo de “Inscrigéo no Conselho Municipal de Assisténcia Social’ e da “Declaragao de Utilidade Publica Municipal”, se for 0 caso. Art:7.° A comprovagao da situagéo de regularidade da entidade tomadora dos recursos, sera exigida anualmente, por ocasiao da renovagao do convénio, para os efeitos deste regulamento e de demais atos normativos referentes a transferéncia voluntaria, mediante a apresentaco, no minimo, dos seguintes documentos: | = certidao liberatoria, expedida pelo Tribunal de Contas do Estado do Paranda, para os repasses de transferéncias voluntdrias estaduais e municipais; l= certidéo liberatoria ou documento equivalente, expedida pela Comissao Gestora de‘Transferéncias em face do encaminhamento do Termo de Cumprimento dos Objetivos emitido pelo érgao concedente e andlise da prestagéo de contas dos repasses efetuados, que se acha em dia quanto as prestagdes de contas de transferéncias voluntarias municipais, nos termos da alinea ‘a’, inciso IV, §1.°, do artigo 25, da Lei Complementar Federal n.° 101/2000; Ill - certidao negativa quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos junto a0 drgéo concedente dos recursos, nos termos da alinea “a’, inciso IV, §1.2, do artigo 25, da Lei Complementar Federal n.° 101/2000; IV _ = prova de que nao tenha pendéncias junto a Divida Ativa do Municipio. Paragrafo unico. Os instrumentos e seus respectivos aditivos, regidos por este regulamento, somente poderéo ser celebrados apés a aprovagao pela autoridade competente:e em conformidade com os atos normativos municipais. Art. 8.° O ato de transferéncia voluntaria, realizado mediante convénio ou outro instrumento congénere, podera ser alterado mediante proposta das partes, devidamente justificada, a ser apresentada em prazo minimo, antes do término de sua vigéncia, que vier a ser fixado pelo ordenador de despesa da entidade concedente dos recursos, levando-se em conta o tempo necessério para analise e decisao. Art. 9° A eficacia do ato de transferéncia voluntaria, realizado mediante convénio ou outro instrumento congénere e respectivos aditivos, fica condicionada a publicagao do respectivo extrato no Diario Oficial - Atos do Municipio de Curitiba, que sera providenciada pela Administragao até 0 5.° (quinto) dia util do més seguinte ao de sua assinatura, contendo o8 seguintes elementos: |. = espécie, numero e valor do instrumento; I - denominagao dos participes; I~ resumo do objeto; IV__ - dotagao orgamentaria pela qual correra a despesa; V._- prazo de vigéncia e data da assinatura. Art, 10 Assinarao, obrigatoriamente, o ato de transferéncia voluntaria os participes, 2 (duas) testemunhas devidamente qualificadas e o interveniente, se houver. | CAPITULO III ! DA LIBERACAO DOS RECURSOS Art, 11. Os recursos seréo movimentados em instituigao financeira oficial, com abertura de conta especifica, salvo os casos previstos em lei Art. 12 Os saques de recursos da conta especifica somente serao permitidos para pagamento de despesas constantes do plano de trabalho ou para aplicagéo no mercado financeiro, devendo sua movimentagao realizar-se, exclusivamente, mediante cheque nominativo, ordem bancaria, transferéncia eletrénica ou outra modalidade, em que fiquem identificados sua destinagao e, no caso de pagamento, o credor. §1.° Os recursos repassados, enquanto néo empregados na sua finalidade, sero obrigatoriamente aplicados, nos termos do §4.°, artigo 116, da Lei Federal n° 8.666/1993: | - em caderneta de poupanca de instituigao financeira oficial, se a previsdo de seu uso for igual ou superior a 1 (um) més; Il = em fundo de aplicagao financeira de curto prazo ou operagao de mercado aberto lastreada em titulos da divida publica, quando a utilizagao dos mesmos verificar-se em prazos menores que 1 (um) més. §2.° Os rendimentos de aplicagao financeira sero, obrigatoriamente, aplicados no objeto do ato da transferéncia voluntaria, nao podendo ser computados como contrapartida da entidade tomadora dos recursos. Art:13 As parcelas da transferéncia voluntaria serao liberadas em estrita conformidade com o disposto no artigo 116, da Lei Federal n.° 8.666/1993 e suas alteracées. 14 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. Pardgrafo dnico. A transferéncia de recurso em desacordo com este artigo implicara na responsabilizago do concedente dos recursos. 7 CAPITULO IV DA EXECUGAO DO OBJETO DA TRANSFERENCIA VOLUNTARIA Art. 14. O objeto da transferéncia voluntaria devera ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cldusulas pactuadas no instrumento e na legislag&o pertinente, fespondendo cada uma pelas conseqiléncias de sua inexecugo total ou parcial. Art. 15 Além das demais exigéncias constantes neste regulamento, nos demais atos normativos do érgéo concedente dos recursos e rgaos do Controle Interno e Extemo, a entidade tomadora dos recursos tera como responsabilidades e obrigagées: 1! - cadastrar-se no érgao municipal fiscalizador de seu objeto de atuacao; I] - empregar os recursos exclusivamente para atingimento dos objetivos propostos no ato de transferéncia voluntaria, 0 qual deve estar em consonancia com o plano de trabalho e compativel com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orgamentarias; Ill - manter os recursos repassados em conta bancaria especifica; IV. - utilizar os resultados da aplicagdo financeira dos recursos transferidos exclusivamente no objeto do ato de transferéncia voluntaria formalizado através de convénio ou instrumento congénere; V_ = efetuar os pagamentos durante a vigéncia do ato de transferéncia voluntaria; ' VI = garantir 0 livre acesso dos técnicos credenciados da Administracao Municipal, servidores do 6rgéo concedente dos recursos, Controle Interno e Externo, a qualquer tempo, a todos os atos, fatos e documentos relacionados direta ou indiretamente com o instrumento pactuado; Vil - ressarcir ao Tesouro Municipal ou 6rg4o concedente os recursos recebides devidamente corrigidos, nos casos descritos no artigo 4.°, pardgrafo Gnico, inciso XI, deste regulamento, através de Guia de Recolhimento emitida pelo respectivo Nucleo de Assessoramento Financeiro, Departamento de Contabilidade ou Departamento Administrativo e Financeiro do érgao concedente; Vill - prestar contas conforme os critérios estabelecidos neste regulamento e demais atos normativos do érgao concedente; IX - atender e cumprir demais recomendagées, exigéncias e determinagées da entidade concedente dos recursos, do Sistema de Controle Interno e Externo. Art. 16 No caso de entidades privadas nao sujeitas ao procedimento licitatério, na forma da lei, fica o responsavel pela aplicagao dos recursos repassados obrigado ao atendimento dos principios de economicidade e eficiéncia, justificando, expressamente, a opcdo utilizada, sob pena de responsabilidade pelos atos de gestao antieconémica. Paragrafo Unico. O atendimento dos principios de economicidade e eficiéncia deverd ser comprovado, mediante pesquisa de pregos junto a no minimo 3 (trés) fornecedores do ramo pertinente ao objeto da transferéncia voluntaria. 15 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA Art. 17 A fiscalizagao sera exercida pelo érgao concedente dos recursos, pelos 61ga0s do Sistema de Controle Interno e Externo. ‘Art, 18 O érgao concedente dos recursos, ou o érgéo fiscalizador indicado no ato da transferéncia voluntaria, deverd, ao final da execugao, atestar 0 recebimento provisério. ou definitivo do objeto, cujo ato devera ser emitido por profissional habilitado, de acordo com o previsto nos incisos XIll a XVII, do artigo 2.°, deste regulamento. ‘Art. 19 Quando o ato de transferéncia voluntaria compreender a aquisigao de equipamentos e materiais permanentes, sera obrigatéria a estipulagdo do destino a ser dado aos bens remanescentes na data da extingao do acordo ou ajuste. Pardgrafo unico. Os bens materiais e equipamentos adquiridos com recursos de transferéncias voluntérias poderdo, a critério do érgdo concedente dos recursos, ser doados as entidades beneficidrias quando, apés a consecugdo do objeto, forem necessarios para assegurar a continuidade de programa, observado 0 que, a respeito, tenha sido previsto no ato de transferéncia voluntaria CAPITULO V DA RESCISAO DO ATO DE TRANSFERENCIA VOLUNTARIA Art, 20 © inadimplemento de cldusulas pactuadas no ato de transferéncia voluntaria constitui motivo de rescisdo, feita pelo érgao concedente dos recursos, particularmente quando constatadas as seguintes situagées: | = utilizagaio dos recursos em desacordo com o plano de trabalho; Il - falta de apresentagao das prestagdes de contas parcial ¢ final, na forma e nos prazos estabelecidos neste regulamento e em demais atos normativos aplicveis ao caso. Art. 21. A rescisdo do ato de transferéncia voluntaria, na forma do artigo anterior, enseja a instaurago da competente tomada de contas, nos termos deste regulamento'e demais atos normativos aplicdveis ao caso. CAPITULO VI DA FISCALIZACAO DO ATO DE TRANSFERENCIA VOLUNTARIA Art. 22 Os trabalhos de fiscalizagao do érgao concedente e/ou do Controle Interno compreenderao 0 exame da formalizacao, liberagao e execucao de transferéncias voluntarias do Municipio, a qualquer titulo. Art!23 Durante os trabalhos de fiscalizagao, 0 6rgéo concedente e/ou do Controle interno adotaré os procedimentos pertinentes, nos termos dos atos normativos aplicaveis ao caso, quando detectar irregularidades na formalizagao, liberagao e execucdo das transferéncias voluntarias. CAPITULO VII DA CERTIDAO LIBERATORIA DE RECURSOS 16 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA Art. 24 A apresentacdo da certidao liberatéria é obrigatéria para a entidade da Administragao Publica, ou entidade privada sem fins lucrativos, obter recursos do Municipio, mediante convénio, acordo, ajuste ou outro instrumento congénere, a qual tera validade até 31 de maio de cada ano. Art. 25 A Comissdo Gestora de Transferéncias nao emitira certidao liberatéria de recursos para entidade da Administragao Publica ou entidade privada sem fins lucrativos nos casos abaix I) = que tenha processos de prestagdo de contas n&o aprovados ou imegulares,'exauridas todas as providéncias cabiveis; Il - que nao tiver prestado contas, total ou parcialmente, dos recursos anteriormente recebidos, na forma e nos prazos estipulados neste regulamento; §1.° Mediante comprovacao da entidade, os débitos em parcelamento, negociados junto a entidade concedente dos recursos ou com o érgdo fazendario competente em fase de execucao de divida ativa, ou com exigibilidade suspensa em face de decisao judicial, nao impedirao a concessao da certidao liberatoria. §2.° O Municipio também nao emitira certidao liberatéria & entidade requerente quando a irregularidade das contas for imputada ao presidente ou tesoureiro, enquanto representante legal da entidade. Art. 26 A Comissdo Gestora de Transferéncias poderd a qualquer momento suspender a validade da certidao liberatoria para a obtengao de transferéncia voluntaria, quando caracterizada uma das hip6teses de impedimento de concesso do documento Art, 27 Quando nao for possivel a expedigdo de certidao liberatéria por meio do sistema informatizado, a entidade devera protocolar 0 pedido de acordo com os modelos de oficio e de formuldrio, constantes dos anexos 4 ¢ 5 deste regulamento, acompanhados de documentos, quando for o caso. CAPITULO VIII DA FORMALIZAGAO DA PRESTAGAO DE CONTAS Art.28 As prestagdes de contas das transferéncias voluntarias_municipais deverao ser formalizadas de acordo com as normas deste regulamento e demais atos normativos do érgo concedente dos recursos e érgaos do Controle Interno. Art. 29 A formalizagao das prestagdes de contas de transferéncias municipais em desacordo com este regulamento e os demais atos normativos do Poder Publico acarretaré a inadimpléncia da entidade perante o érgao concedente, com o conseqiiente impedimento a expedicao de certidao liberatéria e a instauragao de processo de tomada de contas, sem prejuizo das demais sangées previstas em lei. SECAO! DAS PRESTAGOES DE CONTAS 0 As prestagdes de contas das transferéncias voluntarias municipais e outros repasses as entidades da Administragao Publica, ou entidades privadas sem fins lucrativos, a titulo de convénios, auxilios, subveng6es socials, ajustes ou outros 17 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA, 1 instrumentos congéneres, deverdo ser apresentadas a0 rgéo municipal competente nos prazos legais, acompanhadas dos seguintes documentos, sem prejuizo de outros documentos exigidos em ato normative municipal: a) offcio de encaminhamento da prestagéo de contas ao ga municipal competente, conforme modelo constante do anexo 1; b) formulario de dados, conforme modelo constante do anexo 2; ©) relatérios de execugao da transferéncia voluntaria, devidamente assinados, conforme modelo constante do anexo 3; ©.1) sero preenchidos pela entidade os relatérios/anexos 1 a 8, i constantes do anexo 3, enquanto os relatérios 9 a 11 serao reservados para preenchimento pelo érgao concedente quando da analise da prestacdo de contas; d) plano de trabalho, devidamente aprovado pelo érgao concedente dos recursos, e) original do termo de cumprimento dos objetivos, de conclusdo de obra, de compatibilidade fisico-financeira e/ou de instala¢ao e funcionamento de equipamentos, conforme caso, constante do ato de transferéncia; f)- original da matricula do INSS, se telativa a obra, realizada em patriménio piblico; | g) original da certido negativa de débito do INSS, se relativa & obra concluida, realizada em patriménio publico; h) originais dos extratos bancarios, inclusive de aplicag&o financeira, contendo a movimentagao completa dos recursos pactuados, desde o crédito inicial; i) documentos de despesas em vias originais, sendo: 1.1) as notas fiscais de compras ou prestagdo de servigos, com os devidos |" descontos legais, referentes as 1.'s. vias, devidamente cerlificadas quanto ao recebimento dos bens ou servigos pelo responsavel, com sua i Identificagao funcional; 1.2) 0s recibos de pagamentos de auténomos (RPA - Recibo Prestador Auténomo), com os devidos descontos legais, contendo nome completo, assinatura, nimeros da Carteira de Identidade e do CPF, valor em algarismo arabico e por extenso, e objeto detalhado; 143) 0s recibos de pagamento de pessoal em vias originais: holerites assinados e datados, ou comprovantes de pagamentos, mediante | autenticago bancaria, com identificagao dos beneficiarios, ou ainda folhas de pagamentos assinadas pelos beneficidrios, com identificagao dos beneficiarios; i4) guias originais, com autenticagao _bancaria, _referentes aos recolhimentos dos encargos fiscais e sociais (INSS, FGTS, PIS, IRRF), decorrentes das despesas com pagamento de pessoal, de terceitos, de servigos, ou de execugao de obras e servigos de engenharia; 18) cépias ‘das guias, com autenticagdo bancéria, referentes aos recolhimentos de saldos das transferéncias voluntarias, inclusive de 18 aplicag4o financeira, 20 Tesouro Municipal, ou ainda ao orgao concedente dos recursos, conforme dispuser a legislacao pertinente; 1.6) guias originais, com autenticagao bancaria, referentes a anotagao de responsabilidade técnica do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA, no caso de obras ou servigos de engenharia. §1.° Os documentos constantes dos itens acima deverdo ficar arquivados no 61g40 municipal competente, em boa ordem de conservagao, de forma individualizada para cada ato de transferéncia voluntaria, @ disposigao da fiscalizagdo dos érgaos do Controle Interno e Externo, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da aprovagao da prestaco ou tomada de contas, do gestor do érgo concedente, indicada no ato de transferéncia voluntaria. §2.2 Além dos documentos constantes dos itens “a” a ‘i’, deverdo ficar arquivados, durante o prazo previsto no citado §1.°, na entidade tomadora dos recursos os documentos abaixo listados, os quais serao examinados através de inspegées anuais programadas pelo orgao concedente e de andlise das prestacdes de contas, dispensado sua apresentagao na prestacao de contas, ficando a mesma obrigada ao encaminhamento da declaragao de guarda dos documentos constante do anexo 3, do presente regulamento; a) copia do termo do ato de transferéncia voluntaria, formalizado mediante convénio, ajuste ou outro instrumento congénere, bem como dos aditivos, se houver, € respectivos comprovantes de publicagao no Diario Oficial - Atos do Municipio de Curitiba; b) cépia autenticada do comprovante de publicagao da lei municipal no Diario Oficial - Atos do Municipio de Curitiba, referente & declaragdo de utilidade publica municipal, para as entidades privadas, sem fins lucrativos, nao integrantes da Administragao Publica Municipal; ©) certidées liberatérias e negativas, de que tratam o artigo 3.°, deste regulamento; 4) processos licitatérios referentes ao ato de transferéncia voluntaria, contendo, no minimo, os seguintes documentos, se modalidade Carta Convite: <.1) edital da carta convite; 4.2) comprovantes de entrega dos convites; 4.3) proposta(s) da(s) empresa(s) participante (s) da licitacao; 4.4) certidées de regularidade fiscal com as fazendas federal, estadual e municipal, e ainda com o INSS e FGTS da(s) empresa(s) vencedora(s) da licitagao; d.5) ata de habilitagao; d.6) ata de julgamento; 4.7) parecer juridico, exceto para os recursos referentes ao Programa de Descentralizagao, quando licitados pela entidade tomadora, que possuem Edital previamente aprovado pelo Municipio; 4.8) homologagao da autoridade competente: 4.9) contrato firmado com a(s) empresa(s) vencedora(s) da licitagao, quando exigivel; €) processos licitatérios referentes ao ato de transferéncia voluntéria, contendo, no minimo, os seguintes documentos, se modalidade Pregao: e.1) edital do pregao; 2.2) comprovante de publicagdo do edital no Diario Oficial - Atos do Municipio de Curitiba e em joral de grande circulagéo na regido do certame; @.3) ato de designagao e comprovacao de habilitagéo do pregoeiro; e.4) proposta(s) da(s) empresa(s) participante(s) da licitagao; @.5) certidoes de regularidade fiscal com as fazendas federal, estadual e municipal, e ainda com o INSS e FGTS da(s) empresa(s) vencedora(s) da licitagao; €.6) ata de julgamento; €.7) parecer juridico, exceto para os recursos referentes ao Programa de Descentralizagao, quando licitados pela entidade tomadora, que possuem edital previamente aprovado pelo Municipio; €.8) homologagao da autoridade competente; @.8) contrato firmado com a(s) empresa(s) vencedora(s) da licitagao, quando exigivel; 4) processes licitatorios referentes ao ato de transferéncia voluntria, contendo, no minimo, os seguintes documentos, se modalidade Tomada de Pregos ou Concorréncia: 1.1) edital da tomada de pregos ou concorréncia; {.2) comprovante de publicagdo do edital no Diario Oficial - Atos do Municipio de Curitiba e em jornal de grande circulago na regiéo do certame; .3) certidées de regularidade fiscal com as fazendas federal, estadual e municipal, e ainda com o INSS e FGTS da(s) empresa(s) participante(s) da licitagao; )_proposta(s) da(s) empresa(s) participante(s) da licitagao; ) ata de habilitagao; 1.6) ata de julgamento: ) parecer juridico, exceto para os recursos referentes ao Programa de Descentralizaco, quando licitados pela entidade tomadora, que possuem edital previamente aprovade pelo Municipio; £8) homologagao da autoridade competente; .9) contrato firmado com a(s) empresa(s) vencedora(s) da licitagdo, quando exigivel. g) cotagdes de pregos na aquisigao de bens e servicos, para os casos de dispensa de licitagao, nos termos da lei, com observancia do disposto no artigo 16, deste regulamento. §3.° Os documentos de que trata 0 presente artigo poderao ser requisitados pelos 6rgéos do Controle Interno ou Externo a qualquer momento nos trabalhos de fiscalizagao. 20 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA §4.° Os documentos dos processes licitatérios, das cotagSes de pregos e das despesas, relacionados neste artigo, deverdo ficar arquivados durante o prazo previsto no citado §1.°, observando-se as seguintes regras: a) serao ordenados ao final dos demais documentos da prestagao de contas, de acordo com a seqUéncia estabelecida no §1.°, deste artigo; ) sero ordenados como anexos dos demais documentos da prestagdo de contas, no caso de grande numero de documentos; ©) quando os documentos de despesas (recibos, notas fiscais) forem de tamanho pequeno, deverdo ser anexados em folha papel A-4, com o limite de 2 (dois) documentos por folha; d) os documentos de despesas em grande quantidade nao deverao ser grampeados ou colados numa sé folha §5° Quando os documentos dos processos licitatérios forem apresentados, deverdo ser observadas as regras previstas nas alineas “a” e "b’, do pardgrafo anterior, para fins de adequadas autuacao e numeragao da prestagao de contas. §6.° As faturas, recibos, notas fiscais e quaisquer outros documentos ‘comprobatérios devem ser emitidas em nome do convenente ou executor, se for 0 caso, devidamente identificados com referéncia ao titulo e numero do convénio. §7.° No caso de convénio firmado entre Administrago Publica Municipal e outra entidade, com a finalidade de executar determinado objeto utilizando recursos da Unido, Estado, Municipio ou outra entidade piblica, além do documento fiscal emitido pela entidade executora, sero anexados a prestagdo de contas os documentos ficais em seu nome, comprovando a utilizag&o/composi¢ao do recurso repassado no objeto do convénio. SECAO II DOS PRAZOS PARA A PRESTAGAO DE CONTAS Art. 31 A prestag3o de contas das transferéncias voluntarias municipais devera ser protocolada junto ao 6rgao municipal competente: | ~ até 30 (trinta) dias apés 0 encerramento do periodo do respectivo repasse mensal, ficando condicionado o repasse da terceira parcela a entrega, nos termos deste regulamento, da prestacdo de contas da primeira parcela, e assim sucessivamente; ll até 15 (quinze) dias apés 0 encerramento do quadrimestre, no caso do repasse bimestral e reunira todas as parcelas de recursos repassados no periodo; lI - em se tratando de repasse referente ao Programa de Descentralizagao, conforme prazos estabelecidos no capitulo seguinte; 1V_-na eventualidade de convénio formalizado nos termos deste regulamento, contendo clausula especifica prevendo esta situagdo, a prestagdo de contas das transferéncias voluntarias municipais reunira todas as parcelas de recursos repassados no exercicio financeiro, devendo ser protocolada junto ao drgéo municipal competente até 30 de abril do exercicio subseqtiente ao do recebimento dos recursos. 2 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA §1.° Quando do término de vigéncia do ato das transferéncias voluntarias municipais e outros repasses mediante convénio, ajuste ou outro instrumento congénere, a prestacdo de contas final deverd ser protocolada no érgo concedente em até 30 (trinta) dias do término da vigéncia. §2.° As prestagdes de contas deverao ser encaminhadas ao 6rgao municipal competente pelo gestor atual/representante legal da entidade tomadora dos recursos, nos prazos citados no “caput” e §1.°, deste artigo, salvo os referente a repasses felativos ao Programa de Descentralizagao e Subvengao Social de Recursos da Secretaria Municipal da Educacao conforme disposto neste regulamento, que serao realizadas na forma estabelecida no capitulo IX. i CAPITULO IX DA PRESTAGAO DE CONTAS DOS REPASSES DO PROGRAMA DE Pe DE RECURSOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAGAO | SEGAO | : DO REPASSE TRIMESTRAL Art. 32 Além das demais exigéncias contidas neste regulamento quanto a formalizagao, liberagao, execugao e fiscalizagao do repasse trimestral relativo ao Programa de Descentralizagao de Recursos da Secretaria Municipal da Educagao, & vedada: |) - aaplicagao de recursos em despesas relativas a: material permanente; transporte; combustivel; cartério; realizagao de despesas com taxas bancarias, decorrentes de culpa do agente da entidade tomadora dos recursos; I. - aaplicacao de recursos em despesas de pessoal: 4. que tenha vinculo com a Administragao Publica, qualquer que seja 0 regime de trabalho; 2. contratagéo de servigo ndo eventual, exercida com habitualidade, caracterizando vinculo empregaticio de qualquer natureza; 3. contratagao com vinculo empregaticio de qualquer natureza. a) A inobservancia desse item implica na responsabilizagao da Entidade, quanto aos passivos gerados por essas contratagées. Art. 33. Além dos documentos previstos no artigo 31, deste regulamento, sero apresentados na prestagao de contas do repasse trimestral relativo ao Programa de Descentralizagao de Recursos da Secretaria Municipal da Educagao: |” = comprovante de recolhimento de impostos, no caso de contratagao de prestagao de servigos. gaeNs 22 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA Art, 34 A prestagao de contas do repasse trimestral relativo ao Programa de Descentralizagao de Recursos deve ser protocolada junto ao orgao municipal competente até 15 (quinze) dias apés o encerramento do semestre e reunira todas as parcelas de recursos repassados no periodo. |: - a prestagao de contas devidamente aprovada pela Associagao devera ser entregue rio Departamento de Logistica da SME, para que seja atestado 0 cumprimento do objeto de convénio, encaminhando-a posteriormente ao Nucleo de Assessoramento Financeiro da Secretaria Municipal de Educagao - NAF/SME para andlise financeira e fiscal e aprovagao. | SEGAO II DO REPASSE PARA AQUISICAO DE MATERIAL PERMANENTE Arti35 Além das demais exig&ncias contidas neste regulamento quanto a formalizagap, liberagdo, execugao e fiscalizagéo do repasse para aquisi¢ao de material permanente ‘relative ao Programa de Descentralizagéo de Recursos da Secretaria Municipal da Educacao, 6 vedado: = compras a prazo; Il| = modificagao das caracteristicas do bem adquirido; Ill aquisicao de bens usados ou sem origem estabelecida; IV__ - revenda do bem; V__ - utilizagao dos recursos para servigos decorrentes da aquisi¢ao do bem - exemplo: confecgao de armarios; Vi = aquisigao de material permanente que seja de utllizagéo das empresas contratadas para servigos de manutengao, limpeza e conservagao do imével. Todo o material permanente adquirido sera de uso exclusivo das APPF’s, APF’s ou ehtidade equivalente e dos funcionérios da Secretaria Municipal da Educagao lotados e a Uisposigao na escola ‘Art!36_ A prestagdo de contas do repasse para aquisi¢ao de material permanente relativo ao Programa de Descentralizacao de Recursos deve ser protocolada junto ao érgao municipal competente até 10 (dez) dias apds o bem patrimoniado. ||” - a prestagao de contas devidamente aprovada pela Associagao deverd ser entregue no Departamento de Logistica da SME, para que seja atestado o cumprimento do objeto do convénio, encaminhando-a posteriormente ao Nucleo de Assessoramento Financeiro -,NAF/SME, para andlise financeira e fiscal e aprovagao. SECAO III DO REPASSE PLANO DE OBRAS Art.37 Além das demais exigéncias contidas neste regulamento quanto a formalizagag, liberagéo, execugao e fiscalizagao do repasse plano de obras relativo ao Programa de Descentralizacao de Recursos da Secretaria Municipal da EducagSo, é dever da entidade:tomadora obedecer a legislacao vigente quanto matricula da obra no INSS. | 2B PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA para a execugio dos servigos, bem como a posterior Certiddo Negativa de Baixa da Obra, sendo que ambos documentos deverdo ser anexados a prestagao de contas. Art. 38 As obras de reforma ou ampliagao dos estabelecimentos de ensino seréo supervisionadas pela Secretaria Municipal de Obras Publicas e fiscalizadas pela Secretaria Municipal da Educagao ou por entidade contratada para esse fim especifico. Art. 39 O pagamento de obras de reforma ou ampliagao poderé ocorrer mediante as seguintes condicionantes: | - ordem de servigo - emitida pela APPF, APF ou entidade equivalente para que a empresa possa dar inicio as obras; Il - termo de medig&o - emitido pelo Departamento de Logistica, de acordo com 0 cronograma fisico-financeiro apés a fiscalizagao dos servigos, devendo 0 referido termo ser ratificado pela APPF, APF ou entidade equivalente e pelo contratado, para que a empresa proceda ao faturamento da medi¢a0; Il - emissdo de cheque nominal - efetuado pela APPF, APF ou entidade equivalente exclusivamente em nome da empresa contratada e somente apés a execugdo dos servigos, mediante apresentagao da nota fiscal, termo de medigao ou termo de concluséo de obra; IV. - parte trabalhista (GPS, Folha de Pagamento, Relagao de Trabalhador constante no arquivo SEFIP e GRF referente a cada periodo de medigao). Art. 40 Além dos documentos previstos no artigo 30, deste regulamento, serao apresentados na prestagao de contas do repasse plano de obras relativo ao Programa de Descentralizagao de Recursos da Secretaria Municipal da Educagao: |" original e cépia dos extratos bancarios quando em papel térmico no caso de conta especifica para obra e cépia quando utilizada a mesma conta do recurso trimestral; Il - cépia do projeto de obra; Ill - cépia do termo de homologagao; IV - cépia do contrato para execugao da obra e aditivos; V__ - ordem de servigo; VI = nota fiscal; Vit - cépia autenticada ou original da GPS; Vill - cOpias autenticadas ou originais da DAM; IX - declaragao da contabilidade da contratada da regularidade contabil; X = cOpia do recolhimento de FGTS da contratada (GRF); XI - e6pia da GPS (INSS) da contratada; XIL_~ c6pia da relagao dos trabalhadores constantes no arquivo SEFIP; Xill_- c6pia das folhas de pagamento; XIV - cépia dos termos de medigao; XV - cépia da ata de aprovagao do plano de aplicacao dos recursos; XVI- copia da ata da APPF, APF ou entidade equivalente, aprovando a prestagao de contas. Art. 41 As notas fiscais apresentadas deverao observar os percentuais de mao- de-obra e material, estabelecidos na carta proposta e clausula especifica do contrato. 24 Art. 42 A prestagao de contas do repasse plano de obras relative ao Programa de Descentralizagao de Recursos da Secretaria Municipal da Educagdo deve ser protocolada junto ao érgao municipal competente até 30 (trinta) dias apés a emissao do termo de conclusao ou recebimento definitivo da obra. CAPITULO X DA TOMADA DE CONTAS. Art.43 Os processos de tomada e prestagdo de contas abrangem os ordenadores de despesa, gestores e demais responsaveis por bens e valores puiblicos da administragéo, nos termos do artigo 1.°, deste regulamento. Paragrafo unico. O dirigente do drgao concedente procederé a apuracdo, mediante inspegdes e exames, quanto a realizagdo das despesas a que se refere 0 processo de tomada de contas de que trata este artigo, nos termos estabelecidos neste regulamento e demais atos normativos municipais. Art. 44 Diante da omissao do dever de prestar contas, da néo comprovagao da aplicagéo dos recursos repassados pelo Municipio mediante convénio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congéneres, inclusive os repasses para entidades privadas de carater assistencial, que exergam atividades de relevante interesse publico, sem fins lucrativos, assim declaradas em lei, ou que se vinculem ao Municipio no regime de colaboracao, incluidas as que formalizarem acordos de Parceria Publica Privada, Organizagdes Sociais, Servigos Sociais Auténomos e Organizagées de Sociedades Civis de Interesse Publico, por contratos de gestao, termos de parceria ou instrumentos congéneres, da ocorréncia de desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores piiblicos, ou ainda, da pratica de qualquer ato ilegal, ilegitimo ou antiecondmico de que resulte dano ao erario, 0 orgao concedente, sob pena de responsabilidade solidaria, devera imediatamente adotar providéncias com vistas a instauragao de tomada de contas especial para apuracao dos fatos, identificagao dos responsaveis e quantificagao do dano. Pardgrafo unico. Nao providenciando o disposto no “caput” deste artigo, a Comissao Gestora de Transferéncias Voluntarias determinara a instauragao de tomada de contas, fixando 0 prazo para cumprimento dessa decisdo. Art.45 Respondera pelos prejuizos que causar ao erario o ordenador de despesa, 0 responsdvel pela guarda de bens e valores piblicos ou aquele que autorizar ou der causa direta ou indiretamente ao gasto irregular. CAPITULO XI DA BAIXA DE PENDENCIA Art. 48 A baixa de pendéncia de irregularidade apontada pelo Municipio e mantida apés concedido o prazo recursal de 15 (quinze) dias aplica-se aos pedidos formulados pelas entidades, junto ao Municipio, mediante justificativa e comprovagées necessarias §1.° Os recursos repassados a titulo de transferéncias voluntarias e demais repasses que forem devolvidos a entidade concedente dos recursos, em face de rescisdo 25 do ato pelas partes, também serao objeto de pedido de baixa de pendéncia junto a0 Municipio §2.° A entidade deverd protocolar 0 pedido de acordo com os modelos de oficio e de formulario, constantes dos anexos 6 e 7, acompanhado de documentos, quando for 0 caso CAPITULO XII DAS DISPOSICOES FINAIS E TRANSITORIAS Art.47 © 6rgdo concedente nao recepcionard as prestagées de contas de transferéncias voluntarias sem o oficio de encaminhamento, o formulario proprio e os demais documentos exigidos neste regulamento e em demais atos normativos. Art. 48 A formalizacdo, liberagéo e execucdo das transferéncias voluntarias municipais, bem como a formalizagao das respectivas prestagdes de contas junto ao 6ga0 municipal competente, obedecerdo aos termos deste regulamento e demais atos normativos do Poder Publico Municipal, sendo obrigatorios para os recursos repassados pelos Ordos municipais a partir de 1.° de janeiro de 2007. ‘Art.49 No caso de afastamento legal do gestor da entidade tomadora de transferéncias voluntarias municipais, 0 sucessor deveré comunicar de imediato a0 Municipio, com o encaminhamento do expediente a Comissao Gestora de Transferéncias. Art.50 As normas deste regulamento quanto a fiscalizagao, formalizagao, liberagdo e execugao de transferéncias voluntarias aplicam-se, no que couber, para os repasses as Organizagdes de Sociedade Civil de Interesse PUblico - OSCIPs, as Organizagées Sociais - OS e as Parcerias Publico Privadas. Art. 51. Além dos prazos de guarda e conservagao dos documentos citados neste regulamento, as entidades ou 6rgaos repassadores e tomadores de transferéncias voluntarias deverdo observar os prazos proprios de guarda e conservagao de documentos estabelecidos em lei federal, estadual ou municipal Art. 52 Os processos de prestacdo de contas de transferéncias voluntérias que foram analisados e julgados irregulares pelo 6rgao concedente, antes da entrada em vigor do presente regulamento, sem a imputagdo expressa de responsabilidade quanto a imegularidade das contas, devolugdo de valores, reparagdo de danos ou prejuizos a0 erario, nao integrarao a listagem de pendéncias do Municipio, tao somente para os efeitos de concessao de certidao liberatoria. Paragrafo Unico. A baixa dos referidos processos da listagem de pendéncias nao afasta os demais efeitos da execugao da decisdo. Art, 53 O érgao concedente e respectivo Nucleo de Assessoramento Financeiro, tera 0 prazo de 120 (cento e vinte) dias para analisar os processos de prestagdes de contas e, no caso de diligéncia ou pedido de esclarecimentos a origem, 60 (sessenta) dias, no retorno. Art. 54 No caso de prestagdo de contas dos processos de que trata 0 artigo 52, este prazo sera de 300 (trezentos) dias na primeira andlise e de 150 (cento e cingiienta) dias no retorno. 26 Art. 55 No exercicio da fiscalizago, 0 61g4o concedente ou érgao do Controle Interno estabelecera, anualmente, os critérios para as inspegdes “in loco”, bem como para a apresentagao_pelas entidades da documentagao completa dos atos de transferéncias voluntarias municipais. Art.56 No encaminhamento de expedientes referentes ao atendimento de pedido de esclarecimentos, oferecimento de justificativas e interposigao de recursos, referentes a processos de prestagao de contas em tramite no Municipio, a entidade devera observar os dados mencionados no anexo 8. Art. 57 _O descumprimento das normas deste regulamento acarretara as sangées previstas em lei e nos demais atos normativos municipais. 27 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANGAS Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani Secretario Municipal Jorge Sebastiao de Bem ‘Superintendente Rosilene Berton Paschoalin Controlador em Finangas PROCURADORIA GERAL DO MUNICIPIO Marilena Indira Winter ‘Supervisora de Nicleos de Assessoramento Juridico Rosa Maria Alves Pedroso Chefe de Nucleo de Assessoramento Juridico na ‘Secretaria Municipal da Educagao 28 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA, ANEXO 1 MODELO DE OFICIO DE ENCAMINHAMENTO DE PRESTAGAO DE CONTAS Oficio n.° Local, data Assunto: Prestagéo de contas de transferéncia voluntaria Senhor (a) (cargo), 1. (nome da entidade), por seu representante legal, abaixo assinado, vem a presenga de Vossa Senhoria para apresentar a prestaao de contas do convénio n° ..., repassada pelo(a) ... (nome da entidade concedente dos recursos), periodode_/_/_a__/_/__, novalor de R$... (...), tendo por objeto ... Atenciosamente, Assinatura/Nome/Cargo do gestor atual/representante legal ‘Ao Senhor (a) ... Nome/cargo do Representante do érgao concedente do recurso Enderego Curitiba-PR. 29 ANEXO 2 MODELO DE FORMULARIO [ TASS ] |_PRESTAGAO DE CONTAS DE TRANSFERENCIA VOLUNTARIA i Z--DADOS DA ENTIDADE TOMADORA DE RECURSOS 1 tore owe eheereco ro: om. lade: Curia Estado: PARANA Thetone nosrego Beton: G [3 GESTOR ATUAL [ REPRESENTANTE LEGAL ] Ro: oo, ‘Estado: PARANA nerego Bortnco: Rs: oe, ‘xtedo: PARANA Tate Srewepo artes. G = DADOS DA TRANSFERENCIA VOLUNTARA 1 [ 5 - DOCUMENTOS AREXAOOS j TL) Reson a manatee resetce vera [) tose acennmstemcn var [] retrerne (5) rerocotatare TE] coreoves ae onpeae ae tarcros | Ey Temetecorwmeosn cates ences or econ ene abe {creer epee) o_o recor evra ats Tee silo sete cancetent cosets, contoareo eat; Secuments ds procensos feats au cata de raps. T= DECLARAGKO. Declar, parm os fins legeis, que as informactes constantes deste fomuléto 680 verdadelras @ estou clonte de que falta de qualquer documento indicado como integrante da presente prestarao de cons pederdecasora a requaridode aeararres 30 ANEXO 3 RELATORIO DE EXECUCAO DA TRANSFERENCIA VOLUNTARIA rafetura Manipal do Corba nc it -Cac wee = ; bm a (votre cae ewe l | (rere SRST ——ralecnom {esowtan se rece 2S en nati FS po mad Sore oc de Pgs Cotas neste sees Rial ! 1 Cann cso aTROaN TIAA l | ! = ce ‘ia | —— aa a == | rar TTY amano 31 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA refetura Manizpal do Curiba ‘Secretara Muscipa de Francas - Contoladore ineessap0 1 1 TBEITY EATS DA TRANGFERENGA VOUINTARIA 1 accion PT TTT PND BEAPLEAGTO REALTASS-FBPEOHCAGO ae Sacer BS Seaton ome some a eee EE EEECEe= eer eer semen aaa sorreene sonore TOTAL DA SPEEA (1263, ee Prefetura Nunipal ae Corba ‘Secretaria Miniipal de Fhangas - Contoladoia tenes 2AD0 io 1 TDETIEGHGRO DA TRANGFERENGIAVOLLNTARIA r l J! ‘PERIODS BS PLANO. aT TFUERGIO A RAIA PtvMO PeHio0o UE. — Soom | — Seen, Ee Siowuee ce zynocati um nd aw vote agence 250m ew eu TerAL on aren 129) snurenmicagae 32 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA ara nips Cuba Tome Scoala de Pans -Cortldara oraienoe ! ! \ STRAT STR VORTRR fal | REDS BaP RT PLANO DE APLICAGKO REALIBADO -ESPECIFICAGAO OESCENTR-- SME) ‘atone consume "a ervnen co trcoren Pessoa cee duien tedden Bivens nt Enews Ld Seoeabeartce ‘Shawano Prowetcmeaee suum | tout YorAL on cement) [AUTENTICAGAO TAIN SOTA ‘refetara Manica ce Curiba ‘Sectetajia Municioat de Finangas - Cotroladonia inal TERESsAD0 L {BENTIFIEAGRO BA TRANSFERENCIA VOLUNTARIA L 1 "PERIOD DO PLANO. ‘PLANO OE APLIGAGAO/A REALIEAR-PROXMO PERIODO (OESCENTR.-SME) pinaonor se ote mpc ew rent ‘ora oa cares 8) AUTENTICAGAD, L STR ‘APROVADO 33 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA Se SKanicipal de Caribe 7 Secreta Municipal de Finangas -Contoladoria ITeREssAD0 7 l n 5 IERTIFICAGRO BA TRANSFERENCIA VOLUNTAR "PERTOGO DO PLANO, ‘BLAND OE APLICRCRO REALIZAGO (CONVEMIOS) Ane ts etme same sarore eesti ser Suet events ssn asap ave sown Preramenen (oe mote tee rom vom oral oa ceshesa(e) a pe fear Secor Ge Povys—Cotera nego i om 1 J SEO TATOO EECUIODE RESTA COR OEERA t al 1 ! ! i J ‘PAGAWENTOS EFETUADDS (CONSUWO ESERVIGOS) = ae | Linge Fister omeTenico | ore nmamcrsenty | umes emt c I eee eee r I c — a I I c eee eee. i AUTENTICRERS Tae PER OTSRE SR Nunicipl de Finangas » Contoladoria Zi INtesessaD0 span L i 4 ‘PAGAMENTOS EFETUABOS A PESGOAL (NCLUSWVE RESCISEO] = sar ‘reteara Manipal de Curia Secretaia Municipal de Firangas -Cortotadoria INTERES ADO [RELATORIO DA CONGILIAGRO BANGARIA see cba on New pentane a SS TST ST ITER TRG SSR STS 35 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA ipa de Curiba ‘Secreta Municipal de Fhnancas - Contoiadoria INTERESSADO ents i 4 OBNOSTRATIVO DOS BENS ADGURIOGS/WATERIAL PERUARENTE SUTENTICR ta a Pratetira Manical de Corba ‘anex09| ‘Secreta Vunipal de Finangas - Contoladeria inTeREssAd0 t LUGITAGOES E CONTRATOS: c i AUTENTICRT Tae Tea 36 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA ‘Secreiana Municipal de Finangas - Contoladria INTERESSADO XECUGKO DE OBRAS Sere bketsaiea TE nace a= Loess ha ‘BERUGAO GF OUTROS GASTOS GUSTEIO EEQUIPANENTOS) EE OE L ial} 1 L UNEDADE GEBTORA DE TRANGFERENGAS DA ENTIOASE Bienarenn ace i a ROTENTERGAS 37 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA, DECLARAGAO DE GUARDA E CONSERVACAO DOS DOCUMENTOS ConTABEIS | “"*7° NP Tranet, Vourtaa Entidade Concedonte: DECLARACAO Declaramos, pera 08 devidos fins de diteto, que 0s documentos referentes a Prestagto de Cortes da Transferércia Vohrtria acima encortramse guardados, arquvades em boa ordem e consenagdo, identifcados e & diaposiglo da Profelura Municipal de Cura Unidade Gestora de Trarsferencias Cortador ou Técrico em Contabiidade, com CRC: Gestor tual /Represertarte Legal: curtba , 1 ' 38 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA ‘retetura Maricpal de Cortiba ‘Seerelara Miniipal de Finangas -Contoladoria nreREss400 IDENTIFICAGKO OA TRANSFERENCIA VOLUNTARIA ERR TT aE Prefers Manicpal de Curtiba ‘Socretarid Mineipal de Finangas - Contoladoia wenessaco t I [EMPENHOS € LIGUIDAGDES DA ENTIOADE CONCEDENTE eee Eee i 39 ELLE ELLE LLC ELL ELLE eee Prefetura Woncipal de Caribe ‘Secretaria Municipal de Pnangas -Contrladora INTERESSAD0 ao, Le "AITENTIORGRS on Fae Tan aR OCT cat IAGR SE ORSSTa TTT ‘rnstounemtenureaOy tuner Somme 40 ANEXO 4 MODELO DE OFICIO DE PEDIDO DE CERTIDAO LIBERATORIA Oficio n.° Local, data Assunto: Certidao Liberatéria Senhor (a) (cargo), .. (nome da entidade), por seu representante legal, abaixo assinado, vem a presenga de Vossa Senhoria para solicitar a expedigao de Certidao Liberatoria do Municipio de Curitiba, para fins de obtengao de transferéncias voluntarias municipais Atenciosamente, Assinatura/Nome/Cargo do gestor atual/representante legal ‘Ao Senhor (a) Nome/cargo do Representante do érgao concedente do recurso Enderego Curitiba-PR. 4l PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA ANEXO 5 MODELO DE FORMULARIO 1. ASSUNTO CERTIDAO LIBERATORIA 2. DADOS DA ENTIDADE REQUERENTE Nome: CNPJ: Enderego: Bairro: CEP: Cidade: Estado: Telefone: Endereco Eletronico: 3. GESTOR ATUAUREPRESENTANTE LEGAL Nome: CPF: RG: Enderego: Bairro: CEP: Cidade: Estado: Telefone: Enderego Eletronico: 4. DOCUMENTOS ANEXADOS (se houver) 5. DECLARAGAO Declaro, para os fins legais, que as informagées constantes deste formulario so verdadeiras e estou ciente de que a falta de qualquer documento indicado como integrante do expediente poderé acarretar as responsabilidades previstas em lei e em demais atos normativos. (Local e data) (Assinatura/Nome/Cargo do gestor atual/representante legal) 42 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA ANEXO 6 MODELO DE OFICIO DE PEDIDO DE BAIXA DE PENDENCIA Oficio n® Local, data Assunto: Baixa de pendéncia Senhor (a) (cargo), .. (nome da entidade), por seu representante legal, abaixo assinado, vem a presenga de Vossa Senhoria para solicitar a baixa de pendéncia de recursos repassados pelo(a) ... (nome da entidade concedente dos recursos), no valor de ... (...), exercicio financeiro de ... , tendo em vista que ... (relatar os fatos acompanhados dos documentos pertinentes). Atenciosamente, Assinatura/Nome/Cargo do gestor atual/representante legal Ao Senhor (a) ... Nomeicargo do Representante do érgao concedente do recurso Enderego Curitiba-PR. 43 aT TTT tt i Lt ee ANEXO 7 MODELO DE FORMULARIO 1. ASSUNTO. BAIXA DE PENDENCIA 2. DADOS DA ENTIDADE REQUERENTE Nome: CNP Enderego: Bairro: CEP: Cidade: Estado: Telefone: Enderago Eletronico: 3. GESTOR ATUAUREPRESENTANTE LEGAL Nome: CPF: RG: Enderego: Bairro: CEP: Cidade: Estado: Telefone: Enderego Eletronico: 4 DOCUMENTOS ANEXADOS (se houver) Declaro, para os fins legais, que as informacées constantes deste formulatio sao verdadeiras e estou ciente de que a falta de qualquer documento indicado como integrante do expediente podera acarretar as responsabilidades previstas em lei e em demais atos normativos. (Local e data) (Assinatura/Nome/Cargo do gestor atual/representante legal) 44 PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA, ANEXO 8 Os expedientes de encaminhamento de justificativas, esclarecimentos e ‘os documentos que o acompanham, referentes a processos em tramitagao no Municipio, deverao conter os seguintes dados: a) b) 9) h) numero do processo de prestagao de contas, ndo se admitindo o encaminhamento de um Unico expediente em resposta a mais de um processo; nimero(s) do(s) Oficio(s) do Org4o concedente ou Fiscalizador objeto do expediente; nome do assunto; nome da pessoa juridica ou fisica constante do expediente, com qualificagdo e enderego completo; nome, cargo e assinatura do responsavel pelo encaminhamento do expediente; encaminhamento do expediente ao Orgdéo concedente ou Fiscalizador, local e data; no texto do expediente, o responsdvel devera indicar os documentos encaminhados e/ou as razées e 0 pedido. 45

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