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Sobre a exposição no Banco Santander...

Em setembro último, o Brasil parou para discutir arte. Isso mesmo. O país interrompeu sua correria e manifestou sua
opinião. Principalmente nas redes sociais. O fato é que em Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, estava em
cartaz uma exposição chamada Queermuseu – cartografias da diferença da arte brasileira. Não entendo de arte,
mas sou professor, pai e pastor. Gosto, vivo e preciso de pessoas ao meu redor. Não vou entrar no mérito se é arte
ou não, até porque tenho amigos professores de artes visuais que repudiaram tudo sobre esse assunto, que foi
exposto nessa mostra.
Mas a grande questão não foi a arte e a sua qualidade, sua profundidade e sua característica peculiar, diferente
como aponta o título da exposição. Foi a presença de crianças nessa exposição. Alunos, meninos e meninas, vivendo
a plenitude da sua infância olhando cenas de racismo, de zoofilia, pedofilia, como se tudo aquilo fosse normal e
apontasse para um “progresso”. Inclusive há informações de que havia uma sala para que as crianças se tocassem,
no sentido sexual da palavra. Uma erotização descabida e sem nexo.
A revolta da sociedade também se baseou de que essa mostra de arte foi bancada com dinheiro público através da
Lei Rouanet e o patrocínio do Banco Santander. Em dois dias o banco perdeu mais de 100 mil correntistas. É óbvio
que alguns canalhas colocarão a culpa na intolerância, que a religião tem culpa nisso. Mas foi um movimento da
sociedade, não da religião ou de alguma igreja específica. E bem que poderia porque alguns símbolos religiosos
foram vilipendiados, zombados, sem nenhuma preocupação com aqueles que a seguem e ainda exigiam respeito.
Em resumo: Só houve perdas nesse episódio. O banco e seu prejuízo, a sociedade que viu uma ramificação perigosa
no seu meio que quer porque quer destruir as famílias, já começando pelas crianças, o país que tem que parar –
como se não tivéssemos outros problemas – para repudiar esse absurdo...enfim, não há vitoriosos quando a família
é atacada e principalmente nossas crianças.

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