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Eletrobrás Furnas – CTRM.

O
Arllen dos Reis Ribeiro
1 – Introdução:

A Usina Hidrelétrica de Furnas foi à primeira usina construída pela


Empresa, da qual herdou o nome. A barragem está localizada no curso médio
do rio Grande, no trecho denominado "Corredeiras das Furnas", entre os
municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória, em Minas
Gerais. Sua construção começou em julho de 1958, tendo a primeira unidade
entrada em operação em setembro de 1963 e a sexta, em julho de 1965. No
início da década de 70, foi iniciada sua ampliação para a instalação das sétima
e oitava unidades, totalizando 1.216 MW, o que colocou a obra entre uma das
maiores da América Latina. A localização privilegiada da usina (500 km do Rio
de Janeiro, 400 km de São Paulo e 300 km de Belo Horizonte) permitiu que se
evitasse, em meados da década de 60, um grande colapso energético no
Brasil, evitando o racionamento e o corte no fornecimento de energia elétrica
ao parque industrial brasileiro. A potência prevista no início de sua construção
correspondia a 1/3 do total instalado no Brasil. A Usina de Furnas, além de se
constituir em um marco de instalação de grandes hidrelétricas no Brasil,
possibilitou a regularização do rio Grande e a construção de mais oito usinas,
aproveitando, integralmente, um potencial de mais de 6.000 MW instalados.

O Sistema Eletrobrás Furnas é supervisionado de forma geral pelo Centro


de Operação do Sistema, em articulação com os centros de operação
regionais. Informações das mais remotas áreas regionais são transmitidas por
meio de tecnologias de comunicação que levam a estes centros de operação
um panorama on-line completo de todo o sistema, utilizando sistemas
computacionais de tempo real (SOL) e tecnologias de última geração videowall.
Os centros de operação regionais têm como principais encargos a
coordenação de manobras e a normalização do sistema elétrico após eventuais
perturbações. São quatro centros:

 Centro Regional Minas, localizado na Usina Hidrelétrica de Furnas, em


cuja área de responsabilidade estão incluídas as usinas do rio Grande;

 Centro Regional Rio, localizado na Subestação de Jacarepaguá, cuja


área de responsabilidade inclui os troncos de alimentação dos estados
do Rio de Janeiro e Espírito Santo;
 Centro Regional São Paulo, localizado na Subestação de Campinas,
cuja área de responsabilidade inclui os troncos de alimentação da
grande São Paulo e o Sistema de Transmissão proveniente da Usina
Hidrelétrica de Itaipu;
 Centro Regional Goiás, localizado na Usina de Itumbiara, cuja área de
responsabilidade inclui os troncos de alimentação aos estados de Goiás,
Mato Grosso, parte do Tocantins e do Distrito Federal.

O Centro de Operação do Sistema e o Centro de Supervisão de


Telecomunicações localizam-se no Rio de Janeiro.

O CTMR.O ( Centro Regional Minas) inicialmente era o DECA ( Despacho


de Carga ) Ele teve o seu surgimento devido a entrada de mais unidades
geradora na usina de Furnas, formado por operadores da Usina de Furnas,

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funcionando em uma sala separada da Sala de Controle na própria Usina. No
total são 29 funcionários, ficando distribuídos na seguinte forma: 10 ficam no
Comercial; 18 no SSC divididos em turnos e 1 fica na secretária.

(Prédio do CTRM.O)

2 – Atividades Desenvolvidas:

 Apresentação dos MFT do CTRM.O


 Palestra sobre a estrutura organizacional de Furnas e do DOS.O
 Palestra sobre o DOS.O no contexto do NOS
 Levantamento de esquemas de operação (Simbologia)
 Visita á subestação de Furnas para reconhecimento prática
 Visualização dos esquemas de operação no SSC
 Levantamento dos esquemas de interligação da área de Minas
 Leitura orientada das NOE-01, NOE-02, NOE-03, NO-2.08 E NO-2.13
 Leitura orientada das IO-402 (Todas as estações)
 Leitura orientada da IG-101
 Visitas e acompanhamentos técnicos
 Acompanhamento da operação em tempo real
 Atividades de auto-treinamento, utilizando os recursos audiovisuais do
PTI e Dtcom
 Leitura do Relatório diário
 Inspeção semanal do CTMR.O
 Teste de consistências de Medidas analogias do SSC
 Teste de consistências dos equipamentos de manobra do SSC

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(Leitura de Normas)

(SSC)

(Relatório diário de operação)

3 – Instrumental manuseado:

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 Sistema de supervisão de controle


 Diagramas unifilares das subestações
 Normas das estações
 Microondas (sistema de comunicação interno)

(Sistema de supervisão de controle)

4 – Dificuldades encontradas:

Reconhecimento dos diagramas, das simbologias e das nomenclaturas


foi uma das maiores dificuldades, pois é padrão da empresa e não algo
estudado na sala de aula. Tive dificuldades também em entender as
manobras feitas e seus procedimentos, mas com o passar do tempo, as
leituras feitas diariamente e auxílio dos funcionários essas dificuldades
foram eliminadas.

(Diagrama unifilar da subestação de Furnas)

5 – Afinidades com os conteúdos praticados em sala de aula:

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 GTD (geração, transmissão e distribuição): Sistema elétrico de potência,


linhas de transmissão etc.
 AutoCAD: Diagramas
 HST ( Higiene e segurança no Trabalho): Uso de EPI’s
 Eletrônica: Função de capacitores, resistores, e demais componentes
eletrônicos encontrados nos circuitos das linhas de transmissão
 Instalações elétricas: Simbologia
 Máquinas elétricas: Transformadores, geradores e motores encontrados
nas subestações, e usinas.

(Simbologias dos Capacitores e Divisores capacitivos)

6 – Sugestões:

Aumentar a quantidades de aulas práticas, para que o aluno possa ter


um conhecimento maior sobre a prática e ver que a prática é diferente da
teoria. Aumentar o numero de aulas da matéria GTD, pois são umas das áreas
principais que o eletrotécnico deve ter mais conhecimento assim como
Máquinas Elétricas.

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Mais viagens e visitas a setores técnicos para que os alunos possam ver
em tempo real o trabalho que um eletrotécnico possa vim a exercer.

7 – Aspectos de segurança observados no estágio:

 Uso contínuo do sapato de proteção no período de trabalho de todos os


integrantes da empresa
 Extintores são vistos em todas as áreas.
 Uso de capacetes e protetores auriculares em áreas que necessitam de
tais EPI’S

(Armário de EPI’S)

8 – Análise crítica do Estágio:

8.1 – Avaliação do Estágio:


Ajudou-me a compreender bem mais como funciona a operação das
usinas e das subestações. Poder ver passo a passo o que deve ser feito para
operar tanto uma usina como uma subestação, ver os procedimentos que
devem ser tomados, as regras que devem ser seguidas e as obrigações de
cada funcionário envolvido na operação. Obtive conhecimentos não só sobre a
usina de furnas mais também sobre todas as outras que são comandadas pelo
CTRM.O. Tive o conhecimento também sobre Furnas possuir equipamentos
em outras subestações fazendo com que o CTRM.O se torne responsável pela
operação de tais equipamentos.

8.2 – Avaliação sobre a duração do estágio:


O período de estágio são de três meses um tempo adequado para ter o
conhecimento sobre o que é o CTRM.O e a sua função, além de dar uma ajuda
sobre a analise de diagramas e nomenclaturas. O tempo só se torna curtem em
relação às normas, que são várias se tornando impossível de ser todas
aprendidas. Em geral três meses se torna ideal para um conhecimento básico
sobre o CTRM.O e sua atuação.

8.3 – Novas técnicas:

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Sobre as novas técnicas cito o sistema de supervisão de controle o qual
facilita o comando e o telecomando das usinas e subestações. Cito também o
SOL que é um sistema computacional de tempo real que permite a
comunicação de informações das mais remotas áreas regionais. São
transmitidas por meio de tecnologias de comunicação que levam a estes
centros de operação um panorama on-line completo de todo o sistema
incluindo também o videowall, tecnologia de ultima geração. E por ultimo cito
também o microondas que é um sistema de comunicação utilizado pelos
operadores e funcionários, facilitando as suas trocas de informações.

8.4 – Equipamentos e ferramentas:


 Sistema de supervisão de controle
 Diagramas unifilares das subestações
 Normas das estações
 Microondas (sistema de comunicação interno)
 Computadores

8.5 – Relacionamento no Estágio:


O relacionamento no estágio foi perfeito, todos os funcionários
conseguiram me tratar de uma forma educada e atenciosa, fazendo com que
realmente me sentisse parte da empresa. Todos tiveram um comportamento
excelente tanto na hora de alguma duvida ou em momentos de descontração.

8.6 – Condições de estágio:


A empresa dá uma ajuda de custo além de um vale transporte e um
Ticket de alimentação

(Meiri, Mateus, Paulo Marcelo, Arllen e Deile)

10 – Conclusão:

Posso concluir que realmente o estágio fui muito satisfatório pra mim,
principalmente porque antes não tinha a menor idéia da existência do CTRM,O
e muito menos a sua função.

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Incentivou-me a continuar na área elétrica e principalmente neste setor
em que fiz o estágio. Pude perceber também as responsabilidades que um
eletrotécnico deve ter, não simplesmente nesta área, mas em outras também.
A visão sobre a prática ser uma coisa e a teoria outra, pude notar
facilmente mesmo estando em um lugar onde a prática não é tão exercida, mas
demonstram que precisamos ter conhecimento de ambas as partes, para que o
trabalho possa ser bem desenvolvido e que não haja erros, pois qualquer erro
na área elétrica gera um risco enorme.
Concluo que realmente todas as minhas expectativas sobre o estágio
foram superadas, tendo a colaboração não só da área em que estagie, mas
também dos funcionários os quais tive a oportunidade de trabalhar.

11 – Bibliografias e créditos:

Sites:
www.google.com.br
www.wikipedia.com.br
www.furnas.com.br
Plano de estágio (fornecido pela Escola Estadual de Furnas).

Alexandre Amorelli
Ângelo Roberto Cantão Dias
Antônio Carlos Ferreira Magalhães
Benedito Gonçalves Rafael
Benedito Rodrigues dos Santos Filho

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Carlos Magno Ferreira
Dalliane Vaz Figueiredo de Moraes
Develin Isaac Reis de Castro
Fabrício Costa Braga
Francisco de Assis Queiróz
Geraldo Luiz Priori
Geraldo Majela Vilela
Henrique Moreira Azevedo
Jamil Donizete Leite
José Duarte de Oliveira
José Luciano da Costa
Luiz Flavio Catanha Silva
Luiz Gonzaga dos Santos
Maria de Lourdes Cosenza
Otavio Sebastião Bráz
Rafael Santiago de Andrade
Renan Ribeiro Cruz
Rener Rodrigo Aguiar
Reyler Arimatéia Araújo
Rodrigo José Carvalho
Rômulo de Tarso Faria Reis
Rubens Borges Lima
Silvio Fernandes do Carmo
Wesley Assis Domingos

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