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Noções gerais
Alterações Vasculares
Lesões associadas a
disfunção motora
Esofagites
Neoplasias de Esôfago
ANATOMIA:
Tubo muscular que conduz alimento da faringe ao estômago
*Início: HIPOFARINGE- CARTILAGEM CRICOIDE (VÉRTEBRA C6)
*Fim: JUNÇÃO GASTROESOFÁGICA - VÉRTEBRA T11 OU T12
Tamanho:
RN: 10 A 11 CM
ADULTO: 25 CM.
HÁ 2 ÁREAS DE ALTA PRESSÃO:
Fisiológicos
ESFÍNCTER ESOFAGIANO
Sem estruturas anatômicas
EES e EEI
*Hilo mediastinais,
paraesofàgicos e para-
8 Vértebra aóticos
torácica
3.Inferior
JGE Porção recoberta por
peritônio – Serosa
Esôfago Abdominal *Paracárdicos, da pequena
Menor porção – hiato esofágico até curvatura do estômago e
estômago celíacos
ESÔFAGO
Constricções
ESÔFAGO
Histologia
Mucosa epitélio-esôfago/estômago/intestinos Relacionado a função
lâmina própria – tec conjuntivo frouxo bem
vascularizado
muscular da mucosa – musc. liso e fibras elásticas
Submucosa tecido conjuntivo rico em fibras colágenas e elásticas
vasos (plexo nervoso submucoso)
Plexo de Meissner (nervos e gânglios) Epitélio estratificado
pavimentoso não
queratinizado
Glândulas submucosas
no esôfago proximal e
distal produzem mucina e
bicabornato para
proteger a mucosa
http://www.afh.bio.br/digest/img/Digest3ab.jpg
ESÔFAGO
Histologia
Camada Mucosa do esôfago
Resistente a abrasão dos
alimentos mas não ao ácido.
Epitélio escamoso
Células basais
Células
intermediárias e
superficiais
Papilas
Serosa Adventícia
Somente pequena área do esôfago
torácico e intra-abdominal
Falta de barreira faz com que o Carcinoma desta região se dissemine mais facilmente
ESÔFAGO
Histologia
Movimentos peristálticos
Esôfago
Estômago
Glândulas cárdicas
ALTERAÇÕES
VASCULARES
Varizes Do Esôfago
Conceito:
Dilatações circunscritas das veias dos
plexos submucoso e periesofágico
quase sempre adquiridas e secundárias
a Hipertensão Porta.
CAUSAS:
• Cirrose alcóolica
• Esquistossomose hepatoesplênica.
Varizes de Esôfago
O sangue venoso do TGI antes de retornar para circulação sistêmica
(Cava inferior) drena para o fígado através da veia porta –
metabolização hepática de drogas e outros materiais antes de atingir
a circulação sistêmica
TRATAMENTO
Escleroterapia, injeção de agentes trombóticos e ligação
elástica endoscópica.
idade adulta
disfagia progressiva, dor, regurgitação
RISCO DE CARCINOMA DE ESÔFAGO – 33X MAIOR
ACALÁSIA SECUNDÁRIA
Doença de Chagas
Trypanosoma cruzi destruição do plexo
mioentérico do esôfago - megaesôfago
1.Discreta fibrose na
lâmina própria e
submucosa
2.Hipertrofia na
camada circular
interna
ACALÁSIA
Microscopia:
3.Perda das
células
ganglionares no
plexo
Mioentérico
4. infiltrado
inflamatório
composto por
Linfócitos
Hérnia Hiatal
Conceito: consiste na passagem de parte do
conteúdo abdominal para a cavidade torácica
através do hiato diafragmático.
Freqüência: aumenta com a idade, 85%
ocorre após os 45 anos.
• Pós-Radio e quimioterapia
Esofagites agudas
Lesões esbranquiçadas
Esofagite Herpética
Lesões ulceradas
Esofagite Herpética
Ulceração
Processo
Inflamatório
Agudo
Imuno-Anti-HSV-1
Esofagite por Cândida
Grocott
Esofagite Eosinofílica
É uma esofagite incomum mas a incidência está aumentando
nos últimos anos.
Critérios diagnósticos
1.Sintomas GI- Impactação de alimentos e disfagia em adultos ou
intolerância à alimentação e outros sintomas de DRGE (azia, regurgitação)
Eosinófilos
Esofagite Crônica
Incidência:
aumenta após os 40 anos de idade.
Patogenia
Condições que diminuam o tônus do EEI ou aumentam
a pressão abdominal
Esofagite de
DRGE Refluxo
Esofagite de refluxo
Morfologia
Hiperplasia da
camada basal >15%
da espessura do
epitélio – 5 a 6 camadas
Alongamento das
papilas que se
estendem para o
terço superior do
epitélio (>50% espessura)
Presença de
eosinófilos (1-2)
Esofagite de Refluxo
Complicações
Sangramento
Constrição
Esôfago de Barrett
Esôfago de Barrett
Consiste na substituição do epitélio estratificado escamoso normal
por epitélio colunar com metaplasia intestinal.
Complicação
Esôfago
Linha Z
Estômago
Diagnóstico Esôfago de Barrett
É um diagnóstico endoscópico e histopatológico
Macroscopia
escamoso
ENDOSCOPIA + BIÓPSIA
Colunar
Diagnóstico
Esôfago de Barrett
É um diagnóstico endoscópico e histopatológico
Endoscopia:
Mucosa anormal acima da
JGE
Metaplasia intestinal
HE Alcian blue
Esôfago de Barrett com
displasia de alto grau
Tratamento:
Controverso
**Endoscopia periódica com
biópsias
Alguns casos mucosectomia,
ablação por laser e outros
Esofagectomia
Displasia de alto grau
multifocal
NEOPLASIAS DO
ESÔFAGO
2010
Neoplasias
Benignas: raras
Leiomioma
Papiloma Escamoso
Malignas:
muito mais comuns- origem epitelial
10% de todos os tumores do trato digestório
1% de todos os canceres
mortalidade elevada
diagnóstico tardio
Neoplasias Benignas
1.Papiloma Escamoso:
Microscopia:
Lesão polipoide constituída por eixo conjuntivo revestida por
epitélio escamoso;
Macroscopia:
Solitário, pequeno, polipoide
Papiloma Escamoso do Esôfago
Endoscopia
Lesão tipo couve-flor
Papiloma Escamoso do Esôfago
Macroscopia Microscopia
Neoplasias Benignas
1.Leiomioma:
Neoplasia mesenquimal de músculo liso benigna
que crescem para parede ou luz do esôfago.
3 e 4 décadas
80% terço médio e inferior
Pode ser múltiplo
Macroscopia:
Nódulo bem delimitado, branco-lenhoso na submucosa
Microscopia:
Proliferação de fiexes musculares lisos em vários sentidos
Leiomioma do Esôfago
Leiomioma
Imuno-histoquímica
Leiomioma
GIST
Actina
Desmina
2010
Incidência – Faixa etária
Sobrevida
Carcinoma Epidermoide (Escamoso)
Carcinoma Epidermoide (CEC)
Neoplasia maligna epitelial com diferenciação escamosa
– em alguns países mais comum
Variação geográfica.
Localização:
• Terço médio
Fatores de risco:
• Álcool
Sinergismo
sinergismo>90% CEC
• Tabagismo
• Nitratos e Nitrosaminas em alimentos
• Alimentos contaminados por fungos Aspergillus
• Alimentos quentes- chimarrão
• Acalasia
• Esofagite de longa duração
• Alguns vírus – HPV
• Radiação Ionizante – Câncer de mama
Carcinoma Epidermoide (Escamoso)
Sintomas:
Prognóstico:
Ruim: CEC em 5 anos- sobrevida de 10%
Cura: Câncer superficial.
Carcinoma Escamoso
Há uma evolução/progressão para CEC com
lesões precursoras
O epitélio escamoso apresenta displasia leve
(baixo grau / neoplasia intraepitelial de baixo grau)
Avançado – Ulcerado e
Localizado-Tipo 2
Esôfago
Sintomatologia Insidiosa
Morbi/Mortalidade: Invasão
Local
Metástase para
Linfonodo
Menos diferenciado
Adenocarcinoma
Neoplasia maligna epitelial com diferenciação
glandular
Localização:
Esta neoplasia se origina predominantemente em
mucosa colunar/intestinal (Barrett).
- Terço distal
- Raro em mucosa gástrica ectópica em esôfago
proximal.
Fatores de risco:
• Esôfago de Barrett
Outros: Tabaco, hereditário.
Incidência: Dobrou 1970-80 e aumenta 5%/ano-
Hoje segundo algumas estatísticas no EUA é
o tipo mais comum-12.000 casos novos/ano
Adenocarcinoma de Esôfago
Endoscopia
Adenocarcinoma
Adenocarcinoma
Lesões Precursoras do Adenocarcinoma
Displasia de Baixo Grau em E. de Barrett
Lesões Precursoras do Adenocarcinoma
Displasia de Alto Grau em E. de Barrett
Lesões Precursoras do Adenocarcinoma
Displasia de Alto Grau em E. de Barrett
Ki-67 p53
Adenocarcinoma
Macroscopia
Adenocarcinoma
Microscopia
• Nível de infiltração:
mucosa<submucosa<muscular própria<serosa.
• Inicial e avançado