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Para essa disciplina, torna-se importante a leitura de bibliografias do tema, assim como
buscar constantemente a atualização em artigos e revistas técnicas no âmbito da
indústria da construção civil.
Faz-se necessário o uso do laboratório de informática para as atividades práticas, com
recurso de computador tendo a configuração adequada para utilização de softwares
gráfico dos seguintes itens: softwares gráficos profissionais de edição e manipulação de
imagens bitmap e imagens vetoriais, de diagramação/paginação e de fechamento de
arquivo (PDF) (softwares nas versões mais recentes e atualizadas: AutoCAD, Corel Draw,
Sketch up, Photoshop e Power Point).
Através deste Roteiro de Estudo, você poderá evidenciar a importância da estática na
idealização estrutural do projeto e arquitetônico, assim como conceituar sobre os tipos
de estruturas.
INTRODUÇÃO
A representação gráfica é essencial para transformar a ideia de projeto em uma
linguagem acessível para o cliente, o fornecedor e os envolvidos na obra. Entre as várias
formas de comunicação visual em projetos, as ferramentas digitais se colocam hoje como
necessidade fundamental pelas exigências de mercado, pela tempestividade no
atendimento de demandas de desenho e na maior qualidade de representação gráfica.
Uma grande oportunidade que se apresenta para contribuir com a redução do
desperdício e aumento da qualidade das edificações é a tecnologia Building Information
Modeling, ou BIM, que não é uma tecnologia para o futuro, mas uma realidade traduzida
como Modelagem da Informação da Construção.
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Unidade 1: Planejamento - Técnicas gerenciais
No desenvolvimento das atividades propostas para esta disciplina, o aluno deverá
adquirir as seguintes competências para atingir um nível de compreensão:
Das técnicas de representação e expressão gráfica do desenho de apresentação;
Das técnicas básicas de tratamento de imagens digitais e do desenho vetorial;
Sobre as técnicas básicas de ilustração do espaço interior.
Deverá também desenvolver as seguintes habilidades:
Aplicar conhecimentos de ilustração gráfica em projetos de espaços interiores;
Representar graficamente projetos de ambientação utilizando técnicas de
acabamento gráfico digital com vistas à apresentação para o cliente.
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Unidade 2: Recursos de computação gráfica aplicada à engenharia civil
A Modelagem da Informação da Construção – Building Information Modeling (BIM) –
trata-se de uma tecnologia de modelamento associada a um conjunto de processos para
produzir, comunicar e analisar modelos de edificações.
Principais áreas da abordagem no uso da tecnologia BIM:
Área educacional;
Elementos finitos;
Projeto assistido por computador: estrutural, instalações prediais, topografia,
estradas;
Sistemas georreferenciados;
Modelagem de informações da construção (BIM).
Literatura de apoio nos estudos:
EASTMAN, C.; TEICHOLZ, P; SACKS, R.; LISTON, K. Manual de BIM. São Paulo: Bookmann,
2013.
FITZ, P. R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
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Unidade 3: Modelagem de informações da construção
O BIM possibilita que as informações sejam sincronizadas, atualizadas e acessíveis em um
ambiente digital integrado. Dessa forma, torna-se possível minimizar as falhas e
ineficiências nos processos de projeto, construção e gestão do empreendimento.
Os aspectos importantes para o entendimento da modelagem abordam:
Conceitos;
Vantagens e desvantagens;
Plataformas e integração;
Gestão de projeto;
Arquitetura, materiais e quantitativos;
Estrutura;
Instalações hidráulicas e sanitárias;
Instalações elétricas;
Custos e planejamento.
AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Bases
• Brunelleschi [Séc. XV] - arquiteto e escultor que usou de forma criativa a noção de
• perspectiva visual;
• Sylvester [Séc. XIX] - matemático que inventou as matrizes e a notação matricial, uma das
ferramentas mais comuns da Computação Gráfica.
AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
• Anos 1940: projetos militares americanos Whirlwind (simulador de voo) e SAGE (sistema de
defesa aéreo contra ataques nucleares);
AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Anos 1950:
• 1950 Wiener publica o livro Cybernetics and society, com especulações sobre os efeitos
dos computadores na sociedade;
• 1950: Laposky cria as primeiras obras de arte com raiz tecnológica, usando para esse
efeito um osciloscópio;
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Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Anos 1950:
AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Anos 1960:
AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Anos 1960:
• 1966: lançamento, no
mercado, do console de
jogos Odissey;
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Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Anos 1960:
AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Anos 1960:
1969: A empresa MAGI produz, para a IBM, o primeiro anúncio comercial baseado em técnicas
de computação gráfica.
AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Anos 1960:
AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Anos 1970:
O computador mais avançado da época (IBM 360) possui 64 kbytes de memória, tela vetorial e
uma caneta luminosa;
1971: A empresa MAGI produz, para a IBM, a primeira propaganda baseada em técnicas de
computação gráfica;
1973: Lançamento do filme comercial Westworld, que continha grafismos 2D produzidos por
computador.
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Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Anos 1970:
AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Anos 1970:
1974: Shoup e Ray Smith criam o programa de desenho Superpaint (inspirador dos programas
modernos de desenho);
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Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Anos 1970:
AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Anos 1970:
AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Anos 1980:
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Computação gráfica aplicada para engenharia civil
AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
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Computação gráfica aplicada para engenharia civil
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Myst
Doom
Quake
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Anos 2000
AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Resumo:
Principais motivações:
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Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Resumo:
Hoje:
• Engenharia + Jogos + Realidade Virtual + ...
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Computação gráfica aplicada para engenharia civil
• Tabulares:
o informações georreferenciadas, armazenadas em banco de dados;
o São processadas e exibidas em forma de mapa temático;
o Identificadas por legendas.
• Gráficos:
o Podem ser matriciais (raster) e vetoriais.
o Matriciais:
Imagens aerofotogramétricas;
Imagens geradas por satélite.
o Vetoriais
linhas, pontos, polígonos com coordenadas X, Y que permitem representar
entidades do mundo real.
Pode ser definido como análise de objetos a distância. Satélites, câmeras, telescópios e até
mesmo nossos olhos são ferramentas que podem ser utilizadas para sensoriamento remoto.
Muitas feições importantes da superfície da terra podem ser estudadas pela análise de
fotografias aéreas ou imagens de satélite.
Os sensores remotos acoplados no satélite captam a energia do sol refletida pela terra.
• SPOT
• Gestão Municipal
o Estima-se que cerca de 80% das atividades efetuadas em uma prefeitura sejam
dependentes do fator localização;
o os GIS são capazes de relacionar o mapa da cidade ao banco de dados com as
informações de interesse do planejador.
Postos de saúde X população atendida;
Localização das escolas X endereços dos alunos em potencial;
Pavimentação X ruas de maior movimento;
Mapeamento de ocorrências de endemias (dengue);
Mapeamento de ocorrência de acidentes de trânsito;
Mapeamento de ocorrência de crimes;
Controle de IPTU.
o Business Intelligence
o Mapeamento de críticos do sucesso de um negócio:
Onde estão os clientes;
Onde estão os fornecedores;
Onde estão os concorrentes;
Geomarketing ou estudos de geografia de mercado;
Incorpora a dimensão geográfica no controle dos negócios;
Permite localizar e analisar o comportamento geográfico de produtos, serviços,
clientes, fornecedores, pontos de venda etc.;
Utilização em conjunto com sistemas de gestão empresarial que integram todas
as informações em tempo real das operações efetuadas com clientes,
fornecedores, produção, compras, estoques, finanças, faturamento,
contabilidade, serviços e contratos.
• Agronegócios
• Serviços Públicos
• Sistema brasileiro
desenvolvido Pelo INPE –
Instituto Nacional de
pesquisas Espaciais
www.dpi.inpe.br – Exemplo:
http://www.dpi.inpe.br/proa
rco/bdqueimadas/
• Permite a simulação e ajuste do projeto de acordo com o impacto da obra com o ambiente:
o Impactos ambientais;
o Impactos financeiros:
Propriedades (desapropriações);
Obstáculos naturais (relevo).
• Estudo de traçados para:
o Estradas;
o Ferrovias;
o Dutos;
o Linhas de transmissão de energia.
• HIdrelétricas
o Localização e altura da barragem definem a área alagada.
Monitoramento de pressão
para detecção de possíveis
vazamentos na linha
• As Built 3D, através da tecnologia de Laser Scanning, começou a ser adotada nos projetos
(meados da primeira década do século XXI).
• Gestão do ciclo de vida do empreendimento: nova amplitude para o uso das tecnologias de
Automação de Projeto;
• Simulação de cenários para buscar a maior otimização de recursos disponíveis nos canteiros,
para aumentar a produtividade e eficácia nesta fase do empreendimento.
”
gerais que permitam racionalizar a execução dos empreendimentos.
Link: http://www.eesc.usp.br/sap/projetar/files/A020.pdf
Por meio da construção e compreensão virtual do projeto, riscos são atenuados no início da
construção.
A representação virtual das características físicas e funcionais de uma instalação serve como um
depósito de informação compartilhado e colaborativo durante todo o ciclo de um projeto,
proporcionando melhor execução de simulações de design, análise de conflitos, custo, avaliação
de construção e cronograma, e a gestão de instalações.
Plotagem de tensões
Plotagem de tensões
Plotagem de tensões
Plotagem de tensões
Drenagem
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
PMBOK
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
PMBOK
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Engenharia + Construção
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Engenharia + Construção
INVESTIGAÇÃO:
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Influência no custo
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Construction Industry Institute (CII)
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Construction Industry Institute (CII)
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Construction Industry Institute (CII)
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Construction Industry Institute (CII)
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Guia de implementação de construtibilidade:
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Guia de implementação de construtibilidade no planejamento inicial
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Guia de implementação de construtibilidade na engenharia e suprimentos
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Guia de implementação de construtibilidade na operação de campo
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Barreiras
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Barreiras
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Tecnologias 4D
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM: Building Information Modeling
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM: Building Information Modeling
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Construtibilidade + Bim
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
• Proprietário
• Arquitetura
• Engenharia (consultoria e projetos)
• Construção (+ terceiros)
• Fornecedores
• Integradores (gerenciamento)
• Execução (especialidades/disciplinas)
• Fiscalização
• Suprimentos
• Utilidades (concessionárias)
• Desvantagens:
• Desvantagens:
Vantagens:
• Elementos Chave:
• Processos colaborativos;
• Melhoria das competências (capacitação de pessoal);
• Integração da informação e automação dos sistemas;
• Gestão do conhecimento (melhores práticas – expertise acumulado).
BIM: conceito já suportado por diversas plataformas de software, e é responsável por viabilizar
todas as ideias discutidas.
Conceitos desenvolvidos na
década de 1970 por Chuck
Eastman, professor do
Georgia Institute of
Technology, reunidos no livro
BIM Handbook, já editado
em português.
“Modelagem da Informação da Construção (BIM) deve ser entendida como um novo paradigma
de desenvolvimento de empreendimentos de construção envolvendo todas as etapas do seu ciclo
de vida, desde os momentos iniciais de definição e concepção, passando pelo detalhamento e
planejamento, orçamentação, construção até o uso com a manutenção e mesmo as reformas ou
demolição. É um processo baseado em modelos paramétricos da edificação visando a
integração de profissionais e sistemas com interoperabilidade de dados e que fomenta o
trabalho colaborativo entre as diversas especialidades envolvidas em todo o processo, do início
ao fim”.
Engenheiro
Civil Arquiteto
BIM
Engenheiro
Elétrico Construtor
Engenheiro
Mecânico Gerente
Modelos paramétricos:
Classes de Objetos que permitem a instanciação de itens sem geometria e propriedades fixas,
baseados em regras e parâmetros que podem se referir a outros objetos, permitindo que uma
alteração desencadeie uma série de outras, mantendo a consistência do modelo.
Modelos paramétricos:
Interoperabilidade de dados:
Profissionais podem utilizar sistemas distintos para desenvolver suas atividades, mas deve-se
garantir que os dados ou informações consigam ser compartilhadas.
Essa é uma das maiores dificuldades tecnológicas.
Foi desenvolvida uma especificação da norma ISO denominada IFC (Industry Foundation
Classes) que define uma estrutura para definir (representar) todos os objetos de um projeto,
mas o processo ainda não está completamente estabilizado.
• Colaboração dos vários membros da equipe de projeto em suas áreas de conhecimento, bem
como nas demais disciplinas;
• Quanto ao empreendimento:
• Aumenta a qualidade;
• Diminui o custo;
• Diminui o prazo final;
• Diminui conflitos contratuais/judiciais.
• Força mudanças no modelo de negócio (maior aceitação do IPD – Integrated Project Delivery)