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ROTEIRO DE ESTUDO SIMPLIFICADO

COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA À ENGENHARIA CIVIL


OBJETIVOS

Proporcionar ao aluno as diretrizes necessárias para alinhar o conteúdo da disciplina com


o seu plano de estudo, visando à obtenção de resultados satisfatórios durante o período
acadêmico.
Nesse contexto, torna-se importante a verificação das orientações quanto a:
a) Organizar o tempo de estudo;
b) Assistir às aulas teórica e prática;
c) Participar das atividades propostas, assinalar as dúvidas e tirá-las com o professor;
d) Fazer os exercícios e esclarecer as eventuais dúvidas com o professor;
e) Anotar os registros claros e precisos para poder estudar sozinho;
f) Esclarecer todas as dúvidas em sala de aula.
ORIENTAÇÕES GERAIS

É importante destacar que a sua participação, tanto no acompanhamento das atividades


da disciplina em sala de aula quanto no processo do estudo por conta própria a partir das
indicações feitas neste Roteiro de Estudo, é fundamental para atingimer as metas que
deverão ser estipuladas.
A disciplina de Computação Gráfica aplicada à Engenharia Civil visa a possibilitar ao aluno
a confecção e representação bidimensional de um projeto, com a utilização dos processos
de representação gráfica e as técnicas de ilustração aplicadas ao desenho gráfico digital.
A sua dedicação é fundamental para o sucesso!
PLANO DE ESTUDO

Para essa disciplina, torna-se importante a leitura de bibliografias do tema, assim como
buscar constantemente a atualização em artigos e revistas técnicas no âmbito da
indústria da construção civil.
Faz-se necessário o uso do laboratório de informática para as atividades práticas, com
recurso de computador tendo a configuração adequada para utilização de softwares
gráfico dos seguintes itens: softwares gráficos profissionais de edição e manipulação de
imagens bitmap e imagens vetoriais, de diagramação/paginação e de fechamento de
arquivo (PDF) (softwares nas versões mais recentes e atualizadas: AutoCAD, Corel Draw,
Sketch up, Photoshop e Power Point).
Através deste Roteiro de Estudo, você poderá evidenciar a importância da estática na
idealização estrutural do projeto e arquitetônico, assim como conceituar sobre os tipos
de estruturas.
INTRODUÇÃO
A representação gráfica é essencial para transformar a ideia de projeto em uma
linguagem acessível para o cliente, o fornecedor e os envolvidos na obra. Entre as várias
formas de comunicação visual em projetos, as ferramentas digitais se colocam hoje como
necessidade fundamental pelas exigências de mercado, pela tempestividade no
atendimento de demandas de desenho e na maior qualidade de representação gráfica.
Uma grande oportunidade que se apresenta para contribuir com a redução do
desperdício e aumento da qualidade das edificações é a tecnologia Building Information
Modeling, ou BIM, que não é uma tecnologia para o futuro, mas uma realidade traduzida
como Modelagem da Informação da Construção.
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Unidade 1: Planejamento - Técnicas gerenciais
No desenvolvimento das atividades propostas para esta disciplina, o aluno deverá
adquirir as seguintes competências para atingir um nível de compreensão:
 Das técnicas de representação e expressão gráfica do desenho de apresentação;
 Das técnicas básicas de tratamento de imagens digitais e do desenho vetorial;
 Sobre as técnicas básicas de ilustração do espaço interior.
Deverá também desenvolver as seguintes habilidades:
 Aplicar conhecimentos de ilustração gráfica em projetos de espaços interiores;
 Representar graficamente projetos de ambientação utilizando técnicas de
acabamento gráfico digital com vistas à apresentação para o cliente.
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Unidade 2: Recursos de computação gráfica aplicada à engenharia civil
A Modelagem da Informação da Construção – Building Information Modeling (BIM) –
trata-se de uma tecnologia de modelamento associada a um conjunto de processos para
produzir, comunicar e analisar modelos de edificações.
Principais áreas da abordagem no uso da tecnologia BIM:
 Área educacional;
 Elementos finitos;
 Projeto assistido por computador: estrutural, instalações prediais, topografia,
estradas;
 Sistemas georreferenciados;
 Modelagem de informações da construção (BIM).
Literatura de apoio nos estudos:
EASTMAN, C.; TEICHOLZ, P; SACKS, R.; LISTON, K. Manual de BIM. São Paulo: Bookmann,
2013.
FITZ, P. R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
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Unidade 3: Modelagem de informações da construção
O BIM possibilita que as informações sejam sincronizadas, atualizadas e acessíveis em um
ambiente digital integrado. Dessa forma, torna-se possível minimizar as falhas e
ineficiências nos processos de projeto, construção e gestão do empreendimento.
Os aspectos importantes para o entendimento da modelagem abordam:
 Conceitos;
 Vantagens e desvantagens;
 Plataformas e integração;
 Gestão de projeto;
 Arquitetura, materiais e quantitativos;
 Estrutura;
 Instalações hidráulicas e sanitárias;
 Instalações elétricas;
 Custos e planejamento.

Bibliografia recomendada para complementar os estudos:


BADRA, P. A. L. Guia prático de orçamento de obras - do escalímetro ao BIM. São Paulo:
PINI, 2012.
CARVALHO JUNIOR, R. Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura. 6. ed. São
Paulo:Blucher, 2013.
EASTMAN, C.; TEICHOLZ, P.; SACKS, R.; LISTON, K. Manual de BIM. São Paulo: Bookmann,
2013.
FITZ, P. R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
LIMA, C. C., Autodesk revit architecture 2013: conceitos e aplicações. São Paulo: Érica,
2012.
NOCÊRA, R. de J. Planejamento e controle de obras com o MS Project 2007. São André:
XXX, 2007.
SILVA, M. A. C. Gestão do processo de projeto de edificações. São Paulo: Nome da Rosa,
2003.
VAZ, L. E. Método dos elementos finitos em análise de estruturas. Rio de Janeiro:
Campus, 2013.
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA PARA ENGENHARIA CIVIL


Aula 1: Histórico

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Bases

• Euclides [300-250AC] - fez uma formulação inicial da Geometria;

• Brunelleschi [Séc. XV] - arquiteto e escultor que usou de forma criativa a noção de
• perspectiva visual;

• Descartes [Séc. XVII] - matemático e filósofo que formulou a Geometria analítica e os


sistemas de coordenadas 2D e 3D;

• Sylvester [Séc. XIX] - matemático que inventou as matrizes e a notação matricial, uma das
ferramentas mais comuns da Computação Gráfica.

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

• 1885: iniciou-se o desenvolvimento da tecnologia do tubo de raios catódicos, usadas até


recentemente em telas de computadores e TVs;

• 1926: Baird constrói a primeira televisão;

• 1927: a indústria do cinema define a taxa de atualização (refresh) de 24 imagens/segundo;

• 1930: P. e W. Mauchly constroem o primeiro computador ENIAC;

• 1938: Valensi propõe um sistema de televisão a cores.

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

• Anos 1940: projetos militares americanos Whirlwind (simulador de voo) e SAGE (sistema de
defesa aéreo contra ataques nucleares);

• 1941: iniciam-se as transmissões regulares de TV nos EUA;

• 1947: os Bell Labs inventam o transístor;

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Anos 1950:

• 1950 Wiener publica o livro Cybernetics and society, com especulações sobre os efeitos
dos computadores na sociedade;

• 1950: Laposky cria as primeiras obras de arte com raiz tecnológica, usando para esse
efeito um osciloscópio;

• 1956: constrói-se, no MIT, o primeiro computador totalmente transistorizado;

• 1957: a empresa de computadores Digital Equipment Corporation (vulgarmente conhecida


por DEC ) é fundada;

• 1958: no MIT, liga-se um monitor com capacidades gráficas ao computador de médio


porte TX-1.

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Anos 1950:

• Universidades americanas dispõe de acesso a centros de computação com os


computadores mais evoluídos da época;

• Nas universidades e empresas, alguns privilegiados utilizam o computador para investigar


ideias e aplicações emergentes;

• Nasce o termo Computação Gráfica (W. Fetter da Boeing);

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Anos 1960:

• Computadores possuem alguns kbytes de memória, não existem


sistemas operacionais nem dispositivos gráficos de saída.
ZZ
• 1960: lançamento do computador comercial DEC PDP-1;
• 1961: criação no MIT do primeiro jogo de computador
(Spacewars);
• 1961: Whitney Sr. cria efeitos especiais para o filme Vertigo
(Hitchcock);
• 1963: Sutherland apresenta um sistema de desenho interativo
de primitivas gráficas 2D;
• 1963 Englebart inventa o “mouse”;
• 1963: Zajac produz, nos Bell Labs, o primeiro filme gerado por
computador com imagens formadas de linhas e texto.

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Anos 1960:

• 1963: primeiro sistema


comercial de CAD (DAC-1 );

• 1966: lançamento, no
mercado, do console de
jogos Odissey;

• 1966: Fundação da empresa


MAGI, pioneira na produção
computacional de animação
e efeitos especiais.

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Anos 1960:

1967: Criação de um simulador


interativo de voo (Rougelet, NASA).

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Anos 1960:

1968: Fundação da INTEL;

1969: A empresa MAGI produz, para a IBM, o primeiro anúncio comercial baseado em técnicas
de computação gráfica.

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Anos 1960:

A década registrou grande atividade na investigação fundamental da computação gráfica


(algoritmos, métodos e técnicas);

Surgiram as primeiras manifestações de arte computacional;

A investigação centra-se em grupos sediados em universidades americanas e surge uma massa


crítica de investigadores;

A computação gráfica 2D desenvolve-se muito rapidamente e aparecem algoritmos


fundamentais eficientes;

A computação gráfica 3D ainda é muito incipiente e não existem algoritmos de visualização


satisfatórios.

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Anos 1970:

O computador mais avançado da época (IBM 360) possui 64 kbytes de memória, tela vetorial e
uma caneta luminosa;

1971: A empresa MAGI produz, para a IBM, a primeira propaganda baseada em técnicas de
computação gráfica;

1972: Bushnell funda a empresa ATARI;

1973 Metcalf desenvolve a tecnologia Ethernet;

1973: Lançamento do filme comercial Westworld, que continha grafismos 2D produzidos por
computador.

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Anos 1970:

Primeira vez que um computador é usado


para manipulação de imagem;

Exibe cenas que mostram o mundo visto


pelo circuito do olho de um humano
sintético em um parque temático do
Oeste americano;

Esse efeito foi alcançado com ferramentas


gráficas 2D derivadas de técnicas de
processamento de imagens.

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Anos 1970:

1973: É editado o primeiro livro que aborda detalhadamente os algoritmos e métodos da


computação gráfica (autores Newman e Sproull);

1974: Shoup e Ray Smith criam o programa de desenho Superpaint (inspirador dos programas
modernos de desenho);

1974: Kahn e Cerf definem o protocolo TCP;

1974: O filme comercial Futureworld (na sequência de Westworld) contém imagens 3D


simples geradas por computador.

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Anos 1970:

1975: Gates e Allen fundam a Microsoft;


1976: Jobs e Wozniak fundam a Apple e um ano
depois lançam o computador pessoal Apple II;
1977: a Academia cria a categoria de Oscar de
Efeitos Especiais;
1978: a DEC lança o computador DEC VAX 11/780,
plataforma muito usada no desenvolvimento de
programas gráficos;
1979: a Disney exibe o filme comercial Black hole,
cuja sequência de abertura é totalmente produzida
por computador;
1979: G. Lucas contrata Catmull, Ray Smith e outros
para uma nova empresa denominada Lucas Film.

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Anos 1970:

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Anos 1980:

Década do computador pessoal (IBM PC e Apple Macintosh, incorporando o mouse e as


matrizes de pixels com telas de varrimento (desaparecem a caneta luminosa e a tela vetorial);
Tecnologia Ethernet para ligação em rede local difunde-se;
Carpenter mostra no SIGGRAPH animações 3D realistas com paisagens verossímeis geradas
por métodos fractais;
A Disney usa técnicas de CG na produção do filme Tron

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

1981: primeiro IBM-PC


Era dos Sistemas CAD 3D:
• CADKEY (Micro-Control): 3D
wireframe CAD
• GM Solid
• Dassault Systèmes e IBM
lançam o CATIA
a Unigraphics lança o Uni-Solid para
modelagem sólida CSG.
1982: são fundadas as empresas SGI e
Adobe
– A Autodesk, fundada por John Walker,
lança uma aplicação de CAD designada
AutoCAD.

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

1983: a Industrial Light & Magic (ILM) cria os efeitos especiais 3D do


filme Star Trek II - the wrath of Khan;
1983: primeira propaganda da Coca-Cola com ursos polares;
– O hardware gráfico evolui imensamente (algoritmos em hardware);
– Surge a “guerra religiosa” entre a traçagem de raios (ray tracing) e a
a radiosidade;
– O método de traçagem de raios transforma-se em promessa
Adiada;
– A equação de Kajiya finalmente formaliza a síntese foto e
fisicamente realista de imagem 3D e aponta novos caminhos.

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

1990: Windows 3.0


1991: Berners-Lee cria no CERN a World Wide
Web;
1991: O filme Terminator 2 inclui um personagem
computadorizado;
1993: É produzido o filme Jurassic Park (ILM e S.
Spielberg), que recebe um Oscar de Efeitos
Especiais;
1995: A Pixar produz o filme animado comercial
Toy story;
1995: A Sony lança o console de jogos
Playstation;
1997: A empresa NVIDIA começa a contratar
pesquisadores para produzir hardware gráfico 3D
para computadores pessoais IBM PC.

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Myst

Doom

Quake

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Anos 2000

• A plataforma mais comum para atividades em computação gráfica é:


• o computador pessoal IBM PC;
• suporte hardware de coloração Phong;
• visibilidade zbuffer;
• mapeamento de texturas em tempo real;
• tela de elevada resolução.

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Resumo:

Principais motivações:

• Engenharia (até a década de 1980);


• Entretenimento (jogos, animações, cinema);
• Responsável pela popularização do computador, década de 1990 (windows e navegadores
para internet).

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Resumo:

Hoje:
• Engenharia + Jogos + Realidade Virtual + ...

AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?

GIS - Geographic Information System

AVANCE PARA FINALIZAR


A APRESENTAÇÃO.
AULA 1: HISTÓRICO
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA PARA ENGENHARIA CIVIL


Aula 2: GIS (Geographic Information System)

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Geoprocessamento

• Representa qualquer tipo de processamento de dados georreferenciados


o Dados georreferenciados: dados associados a sua localização geográfica.

• Conjunto de tecnologias para coleta, processamento, análise e disponibilização de


informação com referência geográfica.

• GIS – Geographic Information System ou SIG – Sistemas de Informação Geográfica, processam


dados gráficos e não gráficos (alfanuméricos) com ênfase a análises espaciais e modelagens
de superfícies.

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Geoprocessamento

• As geotecnologias são compostas por soluções em hardware, software e peopleware que


juntos se constituem em poderosas ferramentas para tomada de decisão.

• Visualização simultânea (em camadas) de:


o Mapas temáticos;
o Imagens de satélite;
o Aerofotogrametria;
o dados geo-referenciados de interesse específico.

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
GIS: áreas de aplicação

• Serviços públicos – Bombeiros, polícia, saúde, saneamento, trânsito, educação etc.;

• Industria e comércio – Mineração, comunicações, logística, agricultura, marketing etc.;

• Meio-ambiente – monitoramento e modelagem;

• Economia – indicadores sociais, econômicos, políticos.

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
GIS: tipos de dados envolvidos

• Tabulares:
o informações georreferenciadas, armazenadas em banco de dados;
o São processadas e exibidas em forma de mapa temático;
o Identificadas por legendas.
• Gráficos:
o Podem ser matriciais (raster) e vetoriais.
o Matriciais:
 Imagens aerofotogramétricas;
 Imagens geradas por satélite.
o Vetoriais
 linhas, pontos, polígonos com coordenadas X, Y que permitem representar
entidades do mundo real.

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Sensoriamento remoto

Pode ser definido como análise de objetos a distância. Satélites, câmeras, telescópios e até
mesmo nossos olhos são ferramentas que podem ser utilizadas para sensoriamento remoto.

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Sensoriamento remoto

Muitas feições importantes da superfície da terra podem ser estudadas pela análise de
fotografias aéreas ou imagens de satélite.

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Imagens de satélite

Os sensores remotos acoplados no satélite captam a energia do sol refletida pela terra.

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Sensoriamento remoto

A imagem de satélite constitui um importante


recurso para o estudo do espaço geográfico, pois
disponibiliza imagens atualizadas. De um modo
geral, as aplicações de sensoriamento remoto
servem para o estudo e levantamento de
recursos naturais, monitoramento de queimadas,
previsão e avaliações de impactos ambientais,
planejamento urbano e regional, estudos de
disponibilidade e qualidade da água,
levantamento de vegetação, desmatamento e
planejamento agrícola.

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Sensoriamento remoto
Existem muitos satélites na órbita da terra, entre os quais se destacam:
• LANDSAT

• SPOT

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Sensoriamento remoto

• CBERS (Brasil + China)

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Sensoriamento remoto

Cidade de São Sebastião, Ilha Floresta Nacional da Tijuca, RJ


Bela, SP CBERS, INPE LandSat 5, INPE

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Sensoriamento remoto
• Los Angeles
SPOT 5

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
GIS

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
GIS
• Avaliação de áreas suscetíveis a deslizamentos

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
GIS
• Avaliação de
desmatamentos
e queimadas

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
GIS

• Gestão Municipal

o Estima-se que cerca de 80% das atividades efetuadas em uma prefeitura sejam
dependentes do fator localização;
o os GIS são capazes de relacionar o mapa da cidade ao banco de dados com as
informações de interesse do planejador.
 Postos de saúde X população atendida;
 Localização das escolas X endereços dos alunos em potencial;
 Pavimentação X ruas de maior movimento;
 Mapeamento de ocorrências de endemias (dengue);
 Mapeamento de ocorrência de acidentes de trânsito;
 Mapeamento de ocorrência de crimes;
 Controle de IPTU.

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
GIS

• Planejamento Estratégico de Negócios

o Business Intelligence
o Mapeamento de críticos do sucesso de um negócio:
 Onde estão os clientes;
 Onde estão os fornecedores;
 Onde estão os concorrentes;
 Geomarketing ou estudos de geografia de mercado;
 Incorpora a dimensão geográfica no controle dos negócios;
 Permite localizar e analisar o comportamento geográfico de produtos, serviços,
clientes, fornecedores, pontos de venda etc.;
 Utilização em conjunto com sistemas de gestão empresarial que integram todas
as informações em tempo real das operações efetuadas com clientes,
fornecedores, produção, compras, estoques, finanças, faturamento,
contabilidade, serviços e contratos.

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
GIS

• Agronegócios

o Uso de imagens de satélites e software específico permite monitorar e prever safras;


o Melhor planejamento e uso do solo;
o Gestão de bacias hidrográficas;
o Tratamento de curvas de nível para plantio;
o Controle e detecção de pragas

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
GIS

• Serviços Públicos

o Serviços de saneamento, energia elétrica e telecomunicações podem se valer das


geotecnologias para relacionarem as suas redes de distribuição às demais informações
de seus bancos de dados;
o O mercado de telecomunicações está se aproximando muito do mercado de geo,
criando um novo segmento, chamado de LBS (Location Based Services), que pode ser
definido como sendo uma solução para um problema dependente de localização,
disponibilizado equipamento portátil ou móvel. As soluções de LBS são projetadas para
serem acessíveis através de conexões com e sem fio, web browsers e pagers.

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Logística para coleta de lixo

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Sistema de controle do IPTU

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
GIS: SPRING (Sistema de Processamento de Informações Geográficas)

• Sistema brasileiro
desenvolvido Pelo INPE –
Instituto Nacional de
pesquisas Espaciais
www.dpi.inpe.br – Exemplo:
http://www.dpi.inpe.br/proa
rco/bdqueimadas/

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
GIS e meio ambiente

• Modelos para Licenciamentos Ambientais e EIA/RIMA;


• Aplicativos para gestão ambiental integrada;
• Mapeamento de recursos naturais;
• Planos diretores e planos de manejo;
• Planos de controle ambiental;
• Planejamentos territoriais;
• Quantificação de carbono;
• Monitoramento contínuo de áreas preservadas;
• Constituição de provas legais para defesas ambientais junto aos organismos licenciadores
(Ibama na esfera federal, respectivos órgãos estaduais e afins);
• Análises de dinâmica hídrica através de imagens de satélites;
• Medições de áreas;
• Avaliações de patrimônio;
• Inventários ambientais;
• Estudos para análise de risco;
• Classificações de uso e ocupação do solo.

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
GIS e engenharia civil

• Permite a simulação e ajuste do projeto de acordo com o impacto da obra com o ambiente:
o Impactos ambientais;
o Impactos financeiros:
 Propriedades (desapropriações);
 Obstáculos naturais (relevo).
• Estudo de traçados para:
o Estradas;
o Ferrovias;
o Dutos;
o Linhas de transmissão de energia.
• HIdrelétricas
o Localização e altura da barragem definem a área alagada.

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Licenciamento ambiental de trecho ferroviário

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Licenciamento ambiental de trecho ferroviário

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Licenciamento ambiental de trecho ferroviário

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Modelagem de terreno

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Dutos – Petrobras

Monitoramento de pressão
para detecção de possíveis
vazamentos na linha

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil

AULA 2: GIS (GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil

COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA PARA ENGENHARIA CIVIL


Aula 3: Automação de projetos

AULA 3: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Aspectos relevantes na área de Automação de Projeto:

• Primeiros sistemas de CAD (Computer Aided Design)


no início da década de 1980;
• Sistemas mainframes com terminais gráficos
• utilizados por projetistas e engenheiros para
• reproduzir a prancheta para geração de
• documentos técnicos bidimensionais;
• Ganho: produtividade na geração desses
documentos de forma isolada.

AULA 3: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil

• O documento finalizado no CAD, era impresso nas


plotadoras e distribuídos em papel;

• Em meados da década de 1980, as tecnologias CAE


(Computer Aided Engineering), tanto no ambiente 2D
e 3D ganham espaço nos projetos de Engenharia;

• Além da informação geométrica, viabilizou-se o


relacionamento entre as simbologias técnicas de
equipamentos, tubulações, instrumentos e estruturas
com uma base de dados contendo informações e
especificações técnicas.

AULA 3: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil

• Popularização do uso das redes locais de


computadores pessoais: uso do conceito de
Engenharia Simultânea;

• A informação começa trafegar pelas redes


locais, diminuindo o uso de documentos em papel,
o que promove a integração entre as disciplinas de
projetos;

• A integração permitiu novas perspectivas para os


estudos virtuais de arranjos físicos, layouts,
verificação de interferências físicas e lógicas bem
como uma maior consistência dos dados de projeto.

AULA 3: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil

• Na década de 1990, as organizações começam


a adotar com maior intensidade os sistemas
de GED (Gerenciamento Eletrônico de
Documentos).
• Os sistemas GED permitiram:
o Gerenciar o fluxo de informação ao longo
das diferentes fases de projeto, bem
como o nível de acesso para os
integrantes das equipes de Engenharia;
o Incluir documentos que estavam
originalmente em papel em acervo da
mapoteca digital das empresas
(digitalização).

AULA 3: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil

• Gestão de Materiais com sistemas integrando a Engenharia, a área de Suprimentos e também


Construção;

• As Built 3D, através da tecnologia de Laser Scanning, começou a ser adotada nos projetos
(meados da primeira década do século XXI).

• Uso das tecnologias de Realidade Virtual possibilitando sessões de revisão de projetos em


ambiente imersivo, em que profissionais de diferentes disciplinas possam discutir questões
de arranjos ou de especificação dos projetos dentro de um modelo virtual.

AULA 3: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil

Plant Lifecycle Management – PLM

• Gestão do ciclo de vida do empreendimento: nova amplitude para o uso das tecnologias de
Automação de Projeto;

• Reutilização da informação ao longo de todas as fases de um empreendimento: Engenharia,


Construção, Operação e Manutenção;

• Novas possibilidades de integração com sistemas de monitoramento, controle e manutenção


do empreendimento passa ser um objetivo nas atividades de Automação de Projetos.

AULA 3: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil

• A área de Construção e Planejamento começa a usar mais intensivamente soluções chamadas


de 4D, em que a quarta dimensão passa a ser o tempo, dada a integração com sistemas de
gerenciamento de projeto.

• Simulação de cenários para buscar a maior otimização de recursos disponíveis nos canteiros,
para aumentar a produtividade e eficácia nesta fase do empreendimento.

AULA 3: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Construtibilidade

“ emprego adequado do conhecimento e da experiência técnica em vários


níveis para racionalizar a execução dos empreendimentos, enfatizando a
inter-relação entre as etapas de projeto e execução. A construtibilidade no
projeto pode ser considerada como a aplicação desse conhecimento e
experiência durante o desenvolvimento dos projetos, junto as diretrizes


gerais que permitam racionalizar a execução dos empreendimentos.

RODRÍGUEZ, M. A.; HEINECK, L. F. M. A CONSTRUTIBILIDADE NO PROCESSO DE PROJETO DEEDIFICAÇÕES

Link: http://www.eesc.usp.br/sap/projetar/files/A020.pdf

AULA 3: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

Modelagem da informação da Construção

Processo de geração e gestão de uma base de dados de informação da construção, em


suporte inteligente/tridimensional, durante todo o ciclo de um projeto.

O processo produz um modelo de informação da construção em 3D, que engloba:


• Geometria;
• Relações espaciais;
• Informações geográficas, bem como quantidades e propriedades dos componentes
da construção.

AULA 3: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

Modelagem da informação da Construção

Por meio da construção e compreensão virtual do projeto, riscos são atenuados no início da
construção.
A representação virtual das características físicas e funcionais de uma instalação serve como um
depósito de informação compartilhado e colaborativo durante todo o ciclo de um projeto,
proporcionando melhor execução de simulações de design, análise de conflitos, custo, avaliação
de construção e cronograma, e a gestão de instalações.

AULA 3: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil

AULA 3: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil

COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA PARA ENGENHARIA CIVIL


Aula 4: Automação de projetos

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de pontes

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de pontes

Análises das cargas móveis - Linhas de influência


AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de pontes

Análise de tensões em modelos 3D Modelo 3D

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de pontes

Simulação do processo construtivo


AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de pontes

Simulação do processo construtivo


AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de pontes
Estudo de seções

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de pontes

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de pontes

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de pontes

Modelos de elementos finitos para análise estrutural


AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de pontes

Estudo de caso: ponte Gwangyang, em Yeosu, Coréia do Sul


AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de pontes

Modelos de elementos finitos


AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de pontes

Plotagem de tensões

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de pontes

Plotagem de tensões

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de pontes

Plotagem de tensões

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de pontes

Plotagem de tensões

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de pontes

Modelo e instalação do caixão


AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de pontes

Modelo e instalação do caixão

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de pontes

Modelo e instalação do caixão


AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de pontes

Ponte estaiada em Wichita, Kansas, EUA

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Pontes

Ponte estaiada em Wichita, Kansas, EUA


AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Pontes

Projetos estruturais de arquiteturas sofisticadas


AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Concreto Armado pré-moldado

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto estrutural em concreto armado

CAD – projeto assistido


por computador

Planta de locação dos pilares e sapatas, devidamente cotada.


AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto estrutural em concreto armado

CAD – projeto assistido


por computador

Prancha de armação das sapatas e as respectivas


esperas para os pilares
AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto estrutural em concreto armado

CAD – projeto assistido


por computador

Prancha de armação das paredes e a escada


do pavimento térreo do edifício
AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto estrutural em concreto armado

CAD – projeto assistido


por computador

Planta de formas do pavimento tipo do edifício

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto estrutural em concreto armado

CAD – projeto assistido


por computador

Corte completo, mostrando toda a estrutura do edifício


AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto estrutural em concreto armado

CAD – projeto assistido


por computador

Prancha de armação de pilares


AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Projeto estrutural em concreto armado

Prancha de armação das vigas


AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto estrutural em concreto armado

CAD – projeto assistido


por computador

Prancha de armação das lajes


AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto estrutural em concreto armado

CAD – projeto assistido


por computador

Prancha de armação das reservatório superior


AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de instalações prediais

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de instalações prediais

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de instalações prediais

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de instalações prediais

Lançamentos em planta baixa para os sistemas


de água quente, água fria e esgoto sanitário
AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de instalações prediais

Lançamentos dos pontos de esgoto sanitário


AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de instalações prediais

Detalhe hidráulico em perspectiva isométrica dos


lançamentos dos pontos água quente e fria
AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de instalações prediais

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de instalações elétricas

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de instalações elétricas

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de instalações elétricas

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de instalações elétricas

Pontos de consumo (luminárias, tomadas), comando


(interruptores), eletrodutos e fiação
AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de instalações elétricas

Quadros de carga do alimentador predial, quadro de


medição e quadro de distribuição

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de instalações elétricas

Diagrama unifilar desde a alimentação predial


até os quadros de distribuição internos
AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Automação de projeto de instalações elétricas

Lista de material e legenda da simbologia


utilizada no pavimento

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Topografia e modelagem de terreno

Curvas de nível Relevo: superfície 3D

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Topografia e modelagem de terreno

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Projeto de estradas

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Projeto de estradas
Seção transversal

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Projeto de estradas
Cortes e aterros

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Projeto de estradas
Perfil

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Projeto de estradas
Pavimentação

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Projeto de estradas

Drenagem

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Projeto de estradas
Interseções

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Projeto de estradas
Visualização em perspectiva

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Projeto de estradas
Passeio virtual através de animação em vídeo

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil

AULA 4: AUTOMAÇÃO DE PROJETOS


Computação gráfica aplicada para engenharia civil

COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA PARA ENGENHARIA CIVIL


Aula 5: Construtibilidade

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

O gerenciamento clássico de projetos tem evidenciado


um índice alto de insucesso quando se trata de
megaprojetos.

Segundo estudos feitos pelo Independent Project


Analysis (IPA), com dados de 300 megaprojetos
industriais com orçamento superior a um bilhão de
dólares em 2010, 65% de projetos apresentaram
insucesso e em alguns setores da indústria, esta taxa
chegou a 75% (MERROW, 2011).

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
PMBOK

Nove áreas de conhecimento devem ser focadas pelos


gerentes de projetos durante toda sua duração para
melhorar as condições de sucesso dos projetos.

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
PMBOK

Classificação de acordo com a importância relativa em


AEC, baseado em pesquisa com 128 empresas deste
segmento e situadas em países como Israel, Japão,
Nova Zelândia entre outros.

A área de conhecimento que tem maior importância


é a integração, sendo o custo, a segunda área de
conhecimento mais importante.

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Engenharia + Construção

O melhor momento para influenciar custos do empreendimento é na sua fase de concepção.

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Engenharia + Construção

O melhor momento para influenciar custos do empreendimento é na sua fase de concepção

INVESTIGAÇÃO:

Influência no sucesso do projeto ao incorporar de forma antecipada o conhecimento de


construção (na fase da engenharia)

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Influência no custo

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Construction Industry Institute (CII)

Conceito de CONSTRUTIBILIDADE (1986)

“o ótimo uso dos conhecimentos de construção e a experiência em planejamento, engenharia,


suprimentos e operações de campo para atingir todos os objetivos de projeto.”

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Construction Industry Institute (CII)

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Construction Industry Institute (CII)

• Reduzir custo total;


• Reduzir prazo total;
• Melhorar condições de segurança do trabalho no canteiro de obras;
• Reduzir o retrabalho no canteiro de obras;
• Auxiliar na superação de condições adversas no canteiro;

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Construction Industry Institute (CII)

• Reduzir as necessidades de mão de obra;


• Reduzir custos indiretos;
• Aumentar produtividade;
• Melhorar qualidade;
• Melhorar cronograma devido a abertura das frentes de trabalho de forma mais rápida.

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Guia de implementação de construtibilidade:

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Guia de implementação de construtibilidade no planejamento inicial

1. Os planos de implementação de construtibilidade são partes de forma integral do plano de


execução do projeto (PEP);
2. Os estudos de viabilidade do projeto levam vantagem do conhecimento e experiência em
construção;
3. O desenvolvimento da estratégia de contratação do projeto envolve conhecimento e
experiência em construção;
4. Os cronogramas de projeto são sensíveis à construção e partida;
5. As decisões iniciais de projetos consideram modularização/pré-fabricação, automação da
construção, e outras opções como métodos construtivos;
6. Os layouts permanentes e temporários do canteiro promovem uma construção eficiente;
7. Tecnologias avançadas de informação são aplicadas para facilitar a eficiência da construção.

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Guia de implementação de construtibilidade na engenharia e suprimentos

1. Os cronogramas de engenharia e suprimentos são sensíveis à construção;


2. Os projetos são configurados e os equipamentos permanentes selecionados para possibilitar uma
construção eficiente e um uso eficaz das tecnologias;
3. Os elementos de engenharia são padronizados;
4. As eficiências do suprimento, da construção e da partida são consideradas no desenvolvimento dos
documentos de contrato;
5. Os projetos de módulos/pré-montagem facilitam a fabricação, o transporte e as instalações de
campo;
6. Projetos de engenharia promovem acessibilidade na construção para pessoal, materiais e
equipamentos;
7. Os projetos de engenharia facilitam a produtividade da construção e do canteiro em condições
adversas de tempo;
8. Os planos de projeto melhoram a segurança/sigilo durante a construção.

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Guia de implementação de construtibilidade na operação de campo

1. Gerenciamento inovador de construção e métodos de campo são aplicados para aumentar a


eficiência da construção.

Formas inovadoras de métodos de construção:


- Sequenciamento de tarefas de campo;
- Uso de materiais e sistemas para construção temporária;
- Uso de ferramentas;
- Uso de equipamentos de construção;
- Sistemas alternativos de pré-montagem;
- Escolhas do construtor relevantes para o layout, projeto e seleção de materiais permanentes.

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Barreiras

• Falta de funcionários com habilidades requeridas;


• Falta de suporte gerencial para implementação dos processos;
• Falta de verba para treinamento e implementação;
• Falta de desejo dos gestores em aceitar riscos tomados assumidos pelos funcionários.

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Barreiras

(Estudo com 62 empresas publicado no Guia de implementação da Construtibilidade do CII)

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Tecnologias 4D

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM: Building Information Modeling

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM: Building Information Modeling

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Construtibilidade + Bim

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

AULA 5: CONSTRUTIBILIDADE
Computação gráfica aplicada para engenharia civil

COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA PARA ENGENHARIA CIVIL


Aula 6: Modelos de negócio AEC (arquitetura,
engenharia e construção)

AULA 6: MODELOS DE NEGÓCIO AEC (ARQUITETURA, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Atores:

• Proprietário
• Arquitetura
• Engenharia (consultoria e projetos)
• Construção (+ terceiros)
• Fornecedores
• Integradores (gerenciamento)
• Execução (especialidades/disciplinas)
• Fiscalização
• Suprimentos
• Utilidades (concessionárias)

AULA 6: MODELOS DE NEGÓCIO AEC (ARQUITETURA, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Comunicação:

• Entrega de documentos (papel ou eletrônico).

• Websites para acesso a documentos e CAD 3D:

• Melhora o tempo de resposta de algumas etapas;


• Não resolve conflitos inerentes ao processo (basicamente sequencial).

• Número de documentos gerados: dezenas de milhares.

AULA 6: MODELOS DE NEGÓCIO AEC (ARQUITETURA, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Projeto/concorrência/construção design/bid/build (DBB)

• Fase 1: Projetista/Arquiteto (Design)

• Gera projeto e conjunto detalhado de especificações para a construção


(documentos e desenhos);
• Envolve trabalho em conjunto com o Proprietário;
• Quando falta informação não fica claro quem é o responsável.

AULA 6: MODELOS DE NEGÓCIO AEC (ARQUITETURA, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Projeto/concorrência/construção design/bid/build (DBB)

• Fase 2: Concorrência/Licitação (Bid)

• Construtores preparam a proposta a partir de propostas de subcontratados;


• Comum em obras públicas;
• Vantagem: Busca de melhor preço;
• Evita pressões por empresa construtora A ou B.

AULA 6: MODELOS DE NEGÓCIO AEC (ARQUITETURA, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Projeto/concorrência/construção design/bid/build (DBB)

• Fase 3: Construção (Building)

• Decisões sobre construção onsite (causadas por inexatidão dos


documentos/desenhos);
• Maiores custos e tempos envolvidos.

AULA 6: MODELOS DE NEGÓCIO AEC (ARQUITETURA, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Projeto/concorrência/construção design/bid/build (DBB)

• Desvantagens:

• Conflitos devidos a informações inexatas e/ou alteração de requisitos;


• Alto número de RFI (request for information) para o projetista/arquiteto;
• Alto número de CO (change of orders) gerando disputas judiciais;
• Suprimentos só é ativado depois da contratação do construtor (gap de
tempo);
• Atualização dos documentos após a construção (“as built”) – retrabalho
pois está desassociado da documentação original.

AULA 6: MODELOS DE NEGÓCIO AEC (ARQUITETURA, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Projeto/construção design/bid/build (DBB)

• Contratação única para projeto e construção:

• Facilita a gestão para o Proprietário;


• Contratação feita a partir da definição do projeto básico;
• Processo mais rápido e custos menores;
• Construção pode iniciar antes do projeto estar totalmente concluído.

• Desvantagens:

• Pouca margem para alterações de especificações após a contratação.

AULA 6: MODELOS DE NEGÓCIO AEC (ARQUITETURA, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Construction Management at Risk (CM@Risk)

• Construtor garante preço máximo para a obra (GMP)

• Construtor participa das definições de projeto como consultor do Proprietário;


• Construtor faz a gestão e controle de custos da fase de construção;
• Sistema evita preços artificialmente baixos na concorrência.

Vantagens:

• Envolvimento do construtor na fase de projeto diminui os riscos;


• Permite orçamentação realista antes do fim do projeto;
• Permite alterações em fase de projeto, evitando retrabalho e custos adicionais;
• Permite melhor planejamento e gestão antecipada de compras e outros fatores.

AULA 6: MODELOS DE NEGÓCIO AEC (ARQUITETURA, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Modelos de negócio AEC

AULA 6: MODELOS DE NEGÓCIO AEC (ARQUITETURA, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Modelos de negócio AEC

AULA 6: MODELOS DE NEGÓCIO AEC (ARQUITETURA, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Modelos de negócio AEC

• Integrated Project Delivery (IPD)

• Integração das equipes (projeto/proprietário/construção)


• Uso de tecnologias para trabalho colaborativo;
• Ruptura do processo linear;
• Ruptura do processo de entrega/medição por documentos.

• Elementos Chave:
• Processos colaborativos;
• Melhoria das competências (capacitação de pessoal);
• Integração da informação e automação dos sistemas;
• Gestão do conhecimento (melhores práticas – expertise acumulado).

AULA 6: MODELOS DE NEGÓCIO AEC (ARQUITETURA, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
Modelos de negócio AEC

• Retrato da Indústria AEC

• Mercado com muitas empresas pequenas (pouco poder de investimento);


• Oferta de mão de obra barata;
• Falta de qualificação apropriada;
• Produção em campo difícil de ser “automatizada”;
• Novos empreendimentos são em torno de 2/3 do total (muitos são
alterações/ampliações ou manutenção);
• Novas tecnologias entram de forma fragmentada nas grandes empresas:
• Uso pontual da tecnologia;
• Falta disseminação do conhecimento.
• Contratantes exigem entregáveis em papel/2D;
• Construção diferente de linha de produção:
• Parceiros variam;
• Produtos diferentes.

AULA 6: MODELOS DE NEGÓCIO AEC (ARQUITETURA, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil

AULA 6: MODELOS DE NEGÓCIO AEC (ARQUITETURA, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil

COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA PARA ENGENHARIA CIVIL


Aula 7: BIM (Building Information Modeling)

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

Construtibilidade: preconiza a participação ativa de todos os envolvidos no empreendimento


desde o início do processo de projeto, incluindo aí, além dos especialistas nos sistemas, os
responsáveis pelo planejamento, orçamento, construtor e logística e implantação do canteiro.

Modelos de Negócio: DBB (Design/Bid/Build), DB (Design/Build), CM@Risk (Construction


Management at Risk) e IPD (Integrated Project Delivery).

BIM: conceito já suportado por diversas plataformas de software, e é responsável por viabilizar
todas as ideias discutidas.

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

A lógica baseada no desenvolvimento de projetos em que o arquiteto trabalha sozinho,


interagindo apenas com o cliente, e entrega como produto de seu trabalho o projeto de
arquitetura para, na sequência, serem desenvolvidos os sistemas prediais, estrutura, água fria,
água quente, água de reuso, esgoto, ar-condicionado, elétrico, lógico, mecânico, energia solar
(aquecimento de água e/ou energia elétrica) e automação predial, não atende mais às
demandas do mercado de AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção).

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

Conceitos desenvolvidos na
década de 1970 por Chuck
Eastman, professor do
Georgia Institute of
Technology, reunidos no livro
BIM Handbook, já editado
em português.

2008 – Chuck Eastman, Paul Teicholz, Rafael


Sacks e Kathleen Liston, BIM Handbook

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

“Modelagem da Informação da Construção (BIM) deve ser entendida como um novo paradigma
de desenvolvimento de empreendimentos de construção envolvendo todas as etapas do seu ciclo
de vida, desde os momentos iniciais de definição e concepção, passando pelo detalhamento e
planejamento, orçamentação, construção até o uso com a manutenção e mesmo as reformas ou
demolição. É um processo baseado em modelos paramétricos da edificação visando a
integração de profissionais e sistemas com interoperabilidade de dados e que fomenta o
trabalho colaborativo entre as diversas especialidades envolvidas em todo o processo, do início
ao fim”.

Professor Sergio Sheer, no livro Entendendo BIM

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM
Ciclo de vida - Edifício

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

O coração da BIM é um modelo 3D que representa, virtualmente, o empreendimento e tem a


capacidade de receber toda a sorte de informações das mais diversas fontes que interagem com
o modelo ao longo do tempo;
A interação com um único modelo 3D possibilita o trabalho colaborativo, a inserção dos sistemas
prediais e a detecção das interferências em tempo de projeto;
As correções são antecipadas e, portanto, de baixo custo;
Viabiliza a construtibilidade com a participação de todos os atores que possuem como objetivo o
empreendimento modelado.

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM
Proprietário

Engenheiro
Civil Arquiteto

BIM
Engenheiro
Elétrico Construtor

Engenheiro
Mecânico Gerente

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

De forma mais específica, pode-se dizer que:

“É um processo baseado em modelos paramétricos da edificação visando


a integração de profissionais e sistemas com interoperabilidade de dados
e que fomenta o trabalho colaborativo entre as diversas especialidades
envolvidas em todo o processo, do início ao fim”.

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

Modelos paramétricos:

Classes de Objetos que permitem a instanciação de itens sem geometria e propriedades fixas,
baseados em regras e parâmetros que podem se referir a outros objetos, permitindo que uma
alteração desencadeie uma série de outras, mantendo a consistência do modelo.

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

Modelos paramétricos:

Uma classe de objetos permite a criação de qualquer quantidade de objetos.

Exemplo: classe porta.

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

Interoperabilidade de dados:

Profissionais podem utilizar sistemas distintos para desenvolver suas atividades, mas deve-se
garantir que os dados ou informações consigam ser compartilhadas.
Essa é uma das maiores dificuldades tecnológicas.
Foi desenvolvida uma especificação da norma ISO denominada IFC (Industry Foundation
Classes) que define uma estrutura para definir (representar) todos os objetos de um projeto,
mas o processo ainda não está completamente estabilizado.

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM
Interoperabilidade de dados:

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM
Interoperabilidade de dados:

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM
Interoperabilidade de dados:

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

Linha 1: Habilidade de impactar


custo e performance é muito
elevada no projeto preliminar e
vai decaindo conforme o tempo
vai passando.

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

Linha 2: O custo de mudanças


no projeto, já visto, aumenta ao
longo do tempo. Isso significa
que, quanto mais tardia for a
alteração, maior será o seu custo.

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

Linha 3: Representa o fluxo de


trabalho tradicional quando se
percebe um acúmulo de
trabalho na fase de
documentação.

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

Linha 4: Representa o fluxo de


trabalho BIM, quando o
acúmulo de trabalho se dá no
detalhamento do projeto,
quando engenharia e
arquitetura se concentram no
trabalho colaborativo, gerando
documentos com nível de
confiabilidade muito mais
elevado (viabiliza a
CONSTRUTIBILIDADE).

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

Visualização: Renderização em 3D gerada


com pouco esforço (imagem realista).

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

Desenhos para fabricação: É fácil gerar os desenhos


para vários sistemas de um edifício, uma vez que o
modelo está completo (ex.: desenhos de dutos).

Estimativa de custos: Software BIM possui módulos


para estimar custo – quantidades de materiais são
automaticamente extraídas e alteradas em caso de
mudança no modelo.

Modelo, cronograma e quantificação

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

Sequência de construção: Modelo BIM


pode ser usado para criar pedidos de
material e fabricação, bem como gerar
prazos de entrega para todas as
componentes do edifício.

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

Detecção de conflito, interferência, e colisão

Satisfação de normas técnicas: Facilita aos órgãos


oficiais do governo avaliar e aprovar projetos de
edificações.

Análise forense: Modelo BIM pode ser adaptado


para ilustrar graficamente potenciais falhas,
vazamentos, planos de evacuação etc.

Gestão do empreendimento: Modelo pode ser


usado para renovações, planejamento de espaço e
operações de manutenção.

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

Impactos diretos do uso do BIM

• Forma da captura e incorporação dos requerimentos iniciais no desenvolvimento do projeto


conceitual;

• Análise das alternativas de projeto em termos de configuração espacial, estrutura, eficiência


energética, custo etc.;

• Colaboração dos vários membros da equipe de projeto em suas áreas de conhecimento, bem
como nas demais disciplinas;

• Como a edificação será construída (incluindo a fabricação de componentes por terceiros);

• Como, após a construção, a edificação será operada e mantida.

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil
BIM

Impactos diretos do uso do BIM

• Quanto aos processos:


• Facilita a integração dos processos envolvidos no projeto e construção;
• Agrega inteligência e eficiência aos processos.

• Quanto ao empreendimento:
• Aumenta a qualidade;
• Diminui o custo;
• Diminui o prazo final;
• Diminui conflitos contratuais/judiciais.

• Força mudanças no modelo de negócio (maior aceitação do IPD – Integrated Project Delivery)

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)


Computação gráfica aplicada para engenharia civil

AULA 7: BIM (BUILDING INFORMATION MODELING)

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