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ASTRA S/A
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“CONCORDAMOS COM O CONTEÚDO DO RELATÓRIO”
ORIENTADOR: ANA PAULA F. D. RANDULFE
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS........................................................................................................4
INTRODUÇÃO...................................................................................................................5
POLÍMEROS.....................................................................................................................6
1.1 Noções gerais.........................................................................................................6
1. 2 Principais polímeros utilizados na empresa......................................................7
1.2.2 Polipropileno-PP................................................................................................7
1.2.3 Polietileno-PE....................................................................................................8
1.2.4 Poliestireno-PS..................................................................................................8
1.2.5 Policloreto de vinila-PVC...................................................................................9
1.2.5.1 Aditivos.......................................................................................................9
1.2.5.1.1 Plastificantes.....................................................................................10
1.2.5.1.2 Estabilizantes.....................................................................................10
1.2.5.1.3 Lubrificantes.......................................................................................10
1.2.5.1.4 Cargas................................................................................................11
1.2.5.1.5 Modificadores de impacto.................................................................11
1.3 Processos de Conformação................................................................................11
1.3.1 Moldagem por Injeção.....................................................................................11
1.3.1.1 parâmetros do processo...........................................................................13
1.3.1.2 Molde de injeção.......................................................................................13
1.3.2 Moldagem por Extrusão..................................................................................14
1.3.3 Moldagem por Sopro........................................................................................15
1.3.3.1 Parâmetros do processo...........................................................................17
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS....................................................................................18
2.1 Testes de cor........................................................................................................18
2.1.1. Masterbatches................................................................................................18
2.1.2. Teste de cor de novos lotes...........................................................................18
2.1.3. Problemas referentes ao uso do Masterbatch...............................................19
2.2 Formulação de PVC.............................................................................................20
2.2.1 Condições de injeção......................................................................................20
2.2.2 Conclusões......................................................................................................22
2.3 Testes de choque térmico em peças cromadas...............................................23
2.3.1 Procedimento do teste.....................................................................................24
2.4 Testes em sifões metalizados.............................................................................24
2.5 Poliamida 6.6 com 35 % de fibra de vidro.........................................................25
2.5.1 Condições de injeção......................................................................................25
2.5.2 Plastificação da poliamida 6.6.........................................................................25
2.5.3 Teste de torque................................................................................................26
2.5.3.1 procedimento de teste..............................................................................26
2.5.4 Conclusões......................................................................................................27
CONCLUSÃO..................................................................................................................29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................30
ANEXO A: HISTÓRICO DA EMPRESA.........................................................................30
ANEXO A: HISTÓRICO DA EMPRESA.........................................................................31
ANEXO B : CRONOGRAMA..........................................................................................33
4
AGRADECIMENTOS
INTRODUÇÃO
POLÍMEROS
1.2.2 Polipropileno-PP
1.2.3 Polietileno-PE
1.2.4 Poliestireno-PS
O PVC é considerado o mais versátil dos plásticos devido à sua ampla variação
de propriedades, que podem ser obtidas através de diferentes formulações. Além disso,
é um polímero que pode ser processado por diversos métodos como a injeção,
extrusão calandragem, entre outros.
Este plástico pode ser utilizado para a fabricação de filmes, embalagens,
acessórios médico-hospitalares e brinquedos devido à sua atoxicidade mediante
utilização de aditivos também atóxicos.
Outra vantagem é que o PVC contém 57% de sua formulação advinda de
insumos provenientes do sal marinho e 47% de fontes não renováveis (petróleo e gás
natural).
As resinas de PVC são comercializadas usualmente na forma de pó branco ,ao
qual deverá ser adicionado aditivos que o torne processável, além de conferir-lhe
características especificas. Algumas características do PVC são:
Leve (densidade: 1,4 g/cm³), que facilita seu manuseio e aplicação;
Resistente à maioria dos reagentes químicos;
Bom isolante térmico, elétrico e acústico;
Impermeável a gases e líquidos;
Vida útil em construções é superior a 50 anos;
Não propaga chamas devido ao cloro;
Reciclável;
Pode ser flexível ou rígido;
Elevada resistência ao impacto;
1.2.5.1 ADITIVOS
1.2.5.1.1 Plastificantes
Como citado anteriormente, o PVC pode ser rígido ou flexível. Esta alteração em
sua dureza é uma influência da adição dos plastificantes. A ação do plastificante
consiste em diminuir a intensidade da ligação (forças de Van der Waals) entre as
moléculas do polímero. Os plastificantes são em sua grande maioria ésteres ou
poliésteres, incluindo outros com base em ácidos adípicos,
fosfóricos,sebáceos,trimetílicos ou azeláticos.
1.2.5.1.2 Estabilizantes
1.2.5.1.3 Lubrificantes
1.2.5.1.4 Cargas
A diferença entre os processos de moldagem por sopro via injeção para o de via
extrusão está relacionada com a maneira de se produzir a pré-forma (parison).
Para a obtenção de um bom produto é aconselhável que o diâmetro da peça não
ultrapassasse três vezes o diâmetro do tubo.
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ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
2.1.1. Masterbatches
base utilizado na fabricação do mesmo. Para testes de cor em PE, PP e EVA são
utilizados 3% , para PS 4% e para masters de ABS, a porcentagem varia uma vez que a
resina apresenta cor amarelada no estado natural.
Para a escolha da peça a ser injetada no teste, são observados alguns critérios
como: área superficial,tamanho e espessura. Após termino da injeção, as peças são
levadas à cabine de luz e comparadas com plaquetas padrões de cor. A cabine de luz
simula quatro tipos diferentes de luminosidade: luz do dia, luz fluorescente, horizonte
(fim de dia ou incandescente) e ultravioleta (UV).
As resinas usadas para teste devem possuir alto índice de fluidez, o qual permite
melhor e mais rápida mistura da cor em relação às demais com baixos índices de
fluidez.
Com o propósito de reduzir o custo de produção das peças, boa parte do PVC
utilizado na empresa é formulada na unidade III. Freqüentemente são realizadas
mudanças nestas formulações a fim de melhorar a qualidade do processo (peça) e
melhorar seu custo x benefício. Toda vez que uma nova formulação é desenvolvida, ela
é submetida à testes capazes de determinar se a mesma pode ser utilizada na
produção.
2.2.2 Conclusões
12
11,5
haste (mm)
11
10,5
10
9,5
9
8,5
8
25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80
Temperatura (°C)
Através do gráfico nota-se que o IR 26.5 tem sua temperatura de deflexão muito
próxima á da produção, sendo aprovada a sua formulação. Outra conclusão é que o
modificar de impacto utilizado não interfere na temperatura de deflexão do material.
A peça usada para testar o material fornecido foram os parafusos usados para
prender o assento sanitário ao vaso sanitário. Para tal produto, é feito o teste de torção,
que define a resistência máxima (a tensão de engenharia mais alta desenvolvida no
material antes da ruptura), de um material submetido a uma carga de torção. A torção é
realizada e o torquímetro digital mede a resistência máxima em Newtons/Metro.
Prender a parte superior dos parafusos com uma travessa metálica, que
não permita a rotação do parafuso no mesmo sentido da torção;
Com o torquímetro, torcer o sistema porca-parafuso até que espane;
Anotar os valores obtidos e visualizar se não houve ruptura em nenhum
parafuso;
2.5.4 Conclusões
Uma ressalva que deve ser feita é que em muitos casos, não se tem noção do
que realmente espana quando é feito o teste de torção. Como o parafuso foi testado,
não havia interesse na resistência ao torque da porca. Assim, deveria ser usada no
teste uma porca de metal, com o objetivo de não espanar e repassar o valor real de
resistência do parafuso, e não do sistema porca-parafuso.
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CONCLUSÃO
Após passar pouco mais de três meses na empresa ASTRA, vejo-me mais ciente
e experiente sobre o papel do estagiário numa empresa. A “bagagem” profissional
adquirida principalmente no processo de injeção, foi muito bem aceita e acabou
livrando-me de muitas dúvidas teóricas. Houve um amadurecimento, acompanhado de
visão crítica, mas ciente de que o principal responsável pelo aprendizado, é o próprio
aluno.
Apesar de rotineiros testes de cor, o estagiário não deve desanimar e toda vez
que for a uma injetora, deve questionar-se de cada detalhe do processo de injeção.
Saber do processamento dos polímeros é muito importante para a vida profissional.
Destaco certo interesse pelo PVC, que possui uma vasta gama de aplicações e é
usado para diversos fins. Com certeza é um polímero muito importante,assim como os
outros,mas sua versatilidade é extrema.
Este período estagiando na ASTRA mostrou-me qual a função das pessoas na
empresa, como deve-se agir com cada um e tentar ter um bom convívio interno e
externo com seus funcionários. No fim, são as pessoas que tornam o nosso aprender
mais interessante, através de discussões e opiniões contrárias á do nosso pensamento,
que fazem com que busquemos saber mais.
Por plásticos já serem parte dessa geração e apresentar tantas vantagens para a
nossa comodidade, o estágio é totalmente válido e mostra os diversos tipos de
polímeros que fazem parte do nosso mundo. Porém, lembrar sempre de um mundo
sustentável, que recicla, reaproveita e usa processos e produtos menos poluentes, é o
nosso dever como humanos conscientes de nossas ações.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CANEVAROLO JR., Sebastião Vicente; Ciência dos Polímeros: Um texto básico para
tecnólogos e engenheiros. São Paulo: Artliber editora, 2002.181p.
A ASTRA S/A IND. COM. funciona desde 1957, quando iniciou suas atividades
na cidade de Jundiaí (SP), utilizando madeira como matéria-prima. Na pequena
marcenaria, fabricavam-se armários de cozinha e banheiro, banquetas, roupeiros e
assentos sanitários. A partir da década de 60 a madeira foi sendo gradativamente
substituída pelo plástico.
ASTRA I
Unidade principal do grupo na qual situam-se, além do setor de moldagem por injeção,
os setores administrativos, setores de desenvolvimento de produtos e
acompanhamento de produtividade, marcenaria, pintura, gráfica, o setor de informática,
mecânica, elétrica e ferramentaria.
ASTRA III
Unidade onde situam-se as plantas de moldagem por sopro e extrusão além do setor
de injeção de poliuretano (assentos sanitários almofadados). É também nesta unidade
que localiza-se o sistema de formulação de grande parte do PVC (matéria-prima)
utilizado pela Astra, sendo constituído basicamente de misturadores e granuladores.
Ainda na unidade III há algumas injetoras utilizadas para a produção de pinos e
acessórios para as caixas de descarga e assentos almofadados.
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ASTRA IV
INTEGRAL
Empresa do grupo Astra onde são produzidas esquadrias de alumínio (portas, janelas e
vitrôs).
JAPI
Empresa que faz parte do grupo Astra onde são produzidas as caixas d’água através do
processo de rotomoldagem e onde são produzidas conexões pelo processo de injeção,
além da montagem de torneiras e acessórios metálicos.
PROFAX
ANEXO B : CRONOGRAMA
Testes de
Nylon 14/04/08 08/05/09