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FICHAMENTOS
Goiânia
2016
SUMÁRIO
(GEHRING, 2014)
Resumo
Citações
Comentários
Objetivos:
Caracterizar o biogás;
Identificar as tecnologias acessíveis;
Custos de investimento e operação;
Avaliar a viabilidade técnica e financeira através de indicadores.
Capitulo 2 – Vinhaça
Primeiramente era dispensada em áreas de inundação, onde eram despejadas
para infiltração natural no solo, após passou a ser utilizada para fertirrigação.
Além dessas, pode ser empregada também nas seguintes técnicas:
concentração (reduzir o volume final com possibilidade de reutilização da água
e do concentrado para ração animal, aplicação no solo, combustíveis para
caldeiras), produção de metano através do tratamento anaeróbico, tratamento
físico-químico, complemento de ração animal, produção de proteína celular.
Apresenta uma tabela na página 22 com a variação da composição química da
vinhaça.
Os altos índices de DBO e DQO, devido o teor de sólidos ser em torno de 7%, a
torna poluente e ao mesmo tempo atrativa para a produção de metano. Possui
alto teor de nitrogênio, fosforo, potássio (4kg por m³ - p.23), cálcio e magnésio
fazendo com que possa ser utilizada como fertilizante.
Capitulo 3 – Biogás
Uma característica importante do biogás são suas fontes geradoras, que por ser
formado pela decomposição da matéria orgânica necessita apenas de resíduo
orgânico, o qual pode ser é gerado pela atividade humana em centros
populacionais, industrias e áreas rurais.
Para estabilizar esses resíduos são utilizados reatores anaeróbicos, e como
subproduto deste processo tem-se o biogás, este na maioria dos casos é apenas
queimado para estabilizar o metano, porém pode ser utilizado para a geração de
energia elétrica.
Propriedade químicas: grande concentração de metano (50 a 90% vol.) e de
dióxido de carbono (10 a 50% vol.), e em menores concentração gás nitrogênio
e oxigênio (0 a 1% vol.), hidrogênio (0 a 1% vol.), sulfídrico (0 a 3% vol.), deve
se salientar que este último faz com que o biogás apresente características
corrosivas (p.27).
Como trata-se de um gás inflamável que será utilizado como combustível é
necessário ponderar o poder calorifico inferior (PCI) e superior (PCS) (o poder
calorífico de um combustível é a quantidade de energia liberada pela combustão
completa de uma quantidade do mesmo, podendo esta ser medida em unidade
de massa ou volume), e também os limites de concentração e de explosividade.
(A Tabela 3.1 na p. 28 apresenta o poder calorifico do biogás para determinadas
concentrações de metano no biogás. A Tabela 3.2 apresenta o PC de diversas
fontes energéticas).
O biogás é um gás de baixa densidade (risco menor de incidência e emergência
com explosões e incêndios), e por isso difícil liquefação que juntamente com seu
elevado volume tem-se dificuldade em seu armazenamento. Deve se salientar
que a umidade do gás pode reduzir o poder calorifico do biogás por absorver
parte do calor gerado na combustão.
A digestão anaeróbica é um fenômeno natural que tem como intuito a
recomposição das fontes minerais da natureza através da degradação do
material orgânico, tal processo produz como subproduto o metano, gases
inorgânicos e estáveis e o biofertilizantes. É empregada por meio de reatores
anaeróbicos no tratamento de efluentes urbanos e industriais como forma de
controlar a carga orgânica e reduzir microrganismos patogênicos.
As reações bioquímicas são responsáveis pela conversão do material orgânico
em biogás, e esta é dividida em quatro etapas: hidrólise, acidogênese,
acetogênese e metanogênese (p. 31). Os fatores que influenciam na digestão
anaeróbica são: temperatura, pH, composição e concentração do afluente,
tempo de retenção e pela superfície de contato das partículas. (A Tabela 3.3 na
p. 38 apresenta as propriedades mínimas que um gás deve possuir para ser
considerado como combustível, e a Tabla 3.4 na p.39 as técnicas para
purificação de impurezas do biogás). Ressalta-se que a determinação do método
depende do volume e fluxo do gás a ser tratado e do grau de pureza esperado
no final do processo, sendo que o mais eficiente é a lavagem com Genosorb,
porém tal processo demanda alta quantidade de energia.
(PESSOA, 2011)
Resumo
Citações
Comentários
Objetivos:
- Modelar as séries de açúcar e etanol com movimento de reversão à média com
saltos de Poisson.
- Calcular o valor da opção de conversão da cana em açúcar e/ou etanol.
- Quais os benefícios da flexibilidade ao produtor.
- Quanto essa flexibilidade agrega financeiramente no negócio.
Para que o fluxo de caixa da usina de etanol fique igual ou menor que zero, ou
seja, para que se chegue no break even point,o preço do etanol tem que ser
inferior a R$0,3865/L. Já para que o fluxo de caixa do açúcar no break even point,
mantendo o preço do etanol neste nível de R$0,3865/L, é necessário que o preço
do açúcar seja inferior a R$15,2976/ saca de 50kg.
Encontra-se valores negativos no fluxo de caixa, o que significa que o preço
simulado não é suficiente para fazer com que a planta dê lucro. Nota-se também
que a planta de açúcar com etanol como subproduto possui um fluxo de caixa
acima do fluxo de caixa da planta de etanol na maior parte do tempo.
Foi calculado também o VPL das plantas, onde notou-se que o a usina flexível
apresenta um lucro de 169,55% quando comparado com a planta que produz
apenas etanol, e de 14,90 quando comparado com a planta que produz apenas
açúcar. Sendo assim, a opção de uma planta flexível se faz uma opção lucrativa
ao usineiro.
FICHAMENTO 3 – Simulador do Reator UASD para Conversão de Vinhaça
em Biogás
(SOUZA, 2014)
Resumo
Citações
“Para Lamo (1991), obtêm-se, por meio da vinhaça, 0,30 litros de CH4/gDQO
consumida, sendo que a proporção de metano (CH4) no biogás é de 55 a 65%,
sendo o restante dióxido de carbono (CO2)”(SOUZA, 2014, p. 23).
Comentários
Objetivos:
Geral:
Simular, por meio de um software, a produção de biogás a partir da biodigestão
anaeróbica da vinhaça em reator tipo USAB, para a produção de energia elétrica
a partir da queima do biogás.
Específicos:
- Demonstrar o potencial da geração de biogás para a geração de energia elétrica
a partir da biodigestão da vinhaça.
- Fornecer informações para a tomada de decisões quanto à instalação e à
viabilidade econômica da produção de energia elétrica a partir da vinhaça.
- Analisar a influência de parâmetros da biodigestão no volume de gás produzido.
O caldo extraído da cana pelo processo de moagem passa por dois tipos de
processos de tratamento, conforme apresenta a Figura 2.
Figura 2 - Etapas do Tratamento da Cana-De-Açúcar.
Vinhaça:
A vinhaça é conhecida também como vinhoto, tiborna ou restilo, trata-se do
principal resíduo liquido do processo de destilação dos produtos originados da
cana-de-açúcar, é caracterizada como um líquido de cor escura e cheiro forte.
Atualmente é utilizada como fertilizante, pois sua utilização auxiliar na reposição
de elementos essenciais para as plantas, porém deve ser utilizada com cautela
devido o possível acumulo de metais pesados no solo.
A produção de vinhaça varia devido os diferentes processos que são
empregados na fabricação do álcool. Segundo Cortez e Happi (1992), para cada
litro de álcool são produzidos 10 a 15 litros de vinhaça, já Ludovice (1996) e
Paulino et al. (2011) apresentam que são gerados 13 litros de vinhaça para a
mesma quantidade de álcool.
Com relação aos dados sobre DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) e
temperatura da vinhaça que sai dos aparelhos de destilação Silva et al (2007)
apresentam variações de 20.000 a 35.000 mg L -1 e de 85 a 90º C,
respectivamente.
Digestão Anaeróbica:
Trata-se de um processo que ocorre dentro de reatores, tal processo consiste na
fermentação de resíduos com carga orgânica elevada transformando-os em
compostos orgânicos mais simples e em biogás. Deve-se salientar que fatores
como a temperatura do reator, tempo de resistência do substrato e pH do meio
podem afetar o processo.
Digestão Anaeróbica:
Este reator permite a degradação anaeróbica da matéria orgânica do efluente e
de após a separação sólida, líquida e gasosa. Trata-se de um reator com
capacidade de tratar águas residuárias com elevado teor de sólidos suspensos
além de fornecer alta produção de metano.
Gaspar (2003) explica que o princípio de funcionamento deste modelo reator
consiste da entrada da água residuária pela parte de baixo através de tubos de
alimentação, os quais entram em contato com a zona de lodo. Neste lodo estão
presentes as bactérias responsáveis pelo processo de degradação dos
componentes biodegradáveis que serão convertidos em biogás.
Segundo Chernicharo (1997) existe um separador trifásico localizado na parte
superior do reator, este é necessário a manutenção do lodo anaeróbico dentro
do reator. Após a separação do gás contido na mistura líquida, o lodo é separado
da massa líquida no compartimento de decantação e retornado ao leito do lodo.
Biogás:
É a mistura gasosa resultante da fermentação da matéria orgânica,
essencialmente constituída por metano (CH4) e por dióxido de carbono (CO2), e
considerada como um composto inflamável.
Rodrigues et al. (2012) cita que o grau de pureza do biogás está associado a
uma maior ou menor presença de CH4 na mistura gasosa.
Capitulo 4 – Justificativa
Capitulo 5 – Metodologia
Foram empregadas as equações utilizadas em projetos de reatores anaeróbicos
para tratamento de esgoto doméstico, encontradas em Chernicharo (1997). O
reator base é o do tipo UASB.
Os parâmetros que devem ser informados informados são referentes às
características da vinhaça, e este simulador utiliza os seguintes parâmetros:
- Vazão média do afluente em m³/d;
- Vazão máxima do afluente em m³/d;
- DQO do afluente em mg/L;
- DBO do afluente em mg/L;
- Temperatura da vinhaça;
- Altura do reator.
O sistema utiliza a seguinte constante:
- Coeficiente de produção de sólidos em termos de DQO.
Dimensionamento do Reator UAB:
Cálculo do DQO e do TDH
𝐷𝑄𝑂𝐿𝑂 = 𝐷𝑄𝑂𝐿𝑂 × 𝑄𝑚é𝑑
Onde:
DQOLO – carga média de DQO;
DQOSO – DQO do afluente de entrada;
Qméd – vazão média do afluente.
O TDH consiste do tempo que o afluente deve permanecer dentro do reator, este
depende da temperatura do afluente de acordo com a Tabela 1. O simulador permite
a definição do valor do TDH personalizada.
𝑉𝑟𝑒𝑎𝑡𝑜𝑟 = 𝐷𝑄𝑂𝐿0 × 𝐻𝐷
Onde:
VReator – Volume total do reator;
DQOL0 – Carga média de DQO;
TDH – Tempo de retenção hidráulico.
𝑄×𝑆
𝐶𝑂𝑉 =
𝑉
Onde:
COV – Carga orgânica volumétrica (kgDQO/m³.d);
Q é a vazão (m³/d);
S é a concentração de substrato afluente (kgDQO/m³);
V é o volume total do reator (m³).
𝑄
𝐶𝐻𝑉 =
𝑉
Onde:
CHV – carga hidráulica volumétrica (m³/m³.d);
Q – a vazão (m³/d);
V – o volume do reator (m³).
𝑄
𝑣=
𝑉
Onde:
𝑣 – velocidade superficial do fluxo (m/h);
Q – vazão (m³/h);
A – área da seção transversal do reator (m²).
Onde:
EDQO – eficiência do reator UASB em termos de remoção de DQO (%);
TDH – tempo de retenção hidráulica;
0,68 – constante empírica;
0,35 – constante empírica.
Onde:
EDBO – eficiência do reator UASB em termos de remoção da DBO (%);
TDH – tempo de retenção hidráulica;
0,7 – constante empírica;
0,5 – constante empírica.
A estimativa da concentração de DQO e de DBO no efluente final é obtida através
da equação:
𝐸 × 𝑆0
𝑆 = 𝑆0 −
100
Onde:
S – concentração de DQO ou de DBO efluente (mg/L);
S0 – concentração de DBO ou DQO do afluente (mg/L);
E – eficiência de remoção de DQO ou de DBO (%).
Onde:
Qmed – Vazão média do afluente;
DQOso – DQO do afluente inicial;
SDQO – Estimativa de concentração do DQO;
Yabs – Coeficiente de produção de sólidos.
𝑃×𝐾
𝐾(𝑡) =
𝑅 × (273 + 𝑡)
Onde:
P – pressão atmosférica (1 atm);
K é o DQO correspondente a um mol de CH4 (64 gDQO/mol);
R é a constante dos gases (Atm.L/mol.°K);
t – temperatura operacional do reator (ºC).
Produção de Biogás
A avaliação da produção de biogás é feita pela estimativa do percentual de metano
no biogás. Chernicharo (1997) adota um percentual de 75% de metano no biogás,
como na equação:
𝑄𝐶𝐻4
𝑄𝑏𝑖𝑜𝑔á𝑠 =
𝐶𝐶𝐻4
Onde:
QCH4 – volume de biogás;
CCH4 – concentração de metano (entre 70 a 80%).
Referências citadas:
CHERNICHARO, C. A. de L. Reatores anaeróbicos. 2. ed. Belo Horizonte: DESA
- UFMG, 1997.
PAULINO, J. et. al. Estudo exploratório do uso da vinhaça ao longo do tempo II.
Características da cana-de-açúcar. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e
Ambiental. v. 15, p. 244 – 249, 2011.
SILVA, Mellissa A. S. da; GRIEBELER, Nori P.; BORGES, Lino C.. Uso de vinhaça
e impactos nas propriedades do solo e lençol freático. Rev. bras. eng. agríc.
ambient., Campina Grande , v. 11, n. 1, Fev. 2007. Disponível em
<http://goo.gl/asdjuc>. Acesso em 15 mai. 2014.
FICHAMENTO 4 – Avaliação da Viabilidade da Bioconversão do Bagaço de
Cana-de-Açúcar em Metano por meio da Digestão Anaeróbica
(ROCHA, 2011)
Palavras Chaves:
Resumo
Citações
Comentários
Objetivos:
Capitulo 2 –
Capitulo 3 –
Capitulo 4 –
Capitulo 5 –
Capitulo 6 –
Capitulo 7 –
Capitulo 9 – Considerações finais