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se 2 i ANO VI — N° 70 DEZEMBRO/1982 — Cr$ 40000 tk : PF eeriurte anual ro reer t Key) Sti ass Monette oe a oe es - 1s6 Lz : Guia de pe eter) A Novik sabe que som inteligente ndo precisa ocupar muito espaco. Por isso, ela criou uma linha de alto-falantes de altura reduzida, especialmente para instalagéio em portas e pequenos espacos de todos 08 tipos de automéveis. Primeiro, 0 6 FPS-A/B: um excelente Faixa Completa, que oferece o melhor som em todas as frequéncios. E também, o 6 FPS-AB/C: ‘0 Coaxial Compacto da Novik que, reunindo um woofer para os graves e um tweeter para os agudos, Brasil e de cerca de 15 proporciona um som paises, em todo o mundo. muito bem equilibrado e de altissima qualidade. Qualidade esta, que j@ esta mais do que comprovada, pelos quase meio milhao de Coaxiais que a Novik produziu, e que foram aprovados pelos consumidores do Alta Fidelidade \NOVIK | A maior poténcia em alto-falantes. EDITOR E DIRETON RESPONSAVEL Leonardo Bellonat DIRETOR ADMINISTRATIVO Eduordo Gomez CONSULTORIA TECNICA ‘Geraldo Cost Teoopl E Blamaniald, Tlie Bareal ‘ARTE/PRODUCAO Marcelo Plaquer da Rocha Vagner Visio Maria Cristina Fos Augusto Donteeti Res Selpasiao Nogueira Denise Strate PUBLICIDADE Wan de Almeica {Geren Tons De Souza ASSINATURAS Rodelio Lets ‘CORRESPONDENTES NOVA IORQUE, Guide Foranon COLABORADORES lose Rober 8. Castano alo Nubile sia Heth (Claudio Cosar Dios Baptista Apolion Fanzere GRA-BRETANHA ‘Brian Dance MILKO Mario Magrone comros ie mPa San 3. OT ota tletérack i pte Se popininde de EDINEE Eaters Teonce Firece Ls Redngoy Sc hte rosin 26 ~ 010008, PAULO.SP.AEGISTRO He TIRAGEN DESIR EDIGAO; 6.00 EXEMPLARES. N° 70 - DEZEMBRO - 1982 Conversa com o leitor ..... e 4 Noticiario eee 5 s a : Prética SO tire Sei tagens com a Compra Vende - Troca Sets montagens Lives = Homes = eo mesma placa de circuito imprediiia Presidente Rarias sos -.. 10 Soho Gunner we Caderno de Audio Os novos discos digits compacto 18 Agudos para o seu P.A. — conclusao 24 ia os wa 30 A misica eletrénica — 1? parte 33 O mido em audio — sintomas e remédios 38 Vocabulario bdsico para gravagao em fita . 41 Andlise de amplificadores por onda quadrada 47 Guia de Alta Fidelidade . 51 Principiante ee Sere cs graverso om Aik maha : «2 Video TT erase 67 Engenharia A sérle de Fourier ‘ 4 Obmervatério 8 Pranchela do projeliata 0. 8 Teorta & Informagao stérias do tempo da galena S 88 Noticias da NASA 89 Cursoa TVPB & TVC — 5? liao 91 Corrente continua "17 ligao 37 Ds vencedores dos concursos Prolégica e Filcres de frases alusivas a0 CP200 e a0 CPS00 : 101 Clasificados NE ee po eke 102 CURSO DE PROGRAMACAO BASIC E OPERACAO CF200. A LINGUAGEM DO COMPUTADOR NA SUA LINGUA. ‘A programagio basic pode se complicar se no tiver uma boa explicacdo. ‘Se vocé quer ficar por dentro da linguagem do computador, a Editele esta lancando uma edico perfeita para estudantes: explicag&es facels e ilustracdes simples que vao ajudé-lo a fazer uma série de 7 exercicios que acompanham o livro. E 0 be-a-bé do computador pessoal feito especialmente para a sua lingua Um curso genial para quem no é nenhum Einstein. race [APewas Cr 000, EDITORIAL ‘om este ntimero, completamos mais um ano de atividades da Nova Eletrénica. Estamos beirando 0 6° ano de existéncia, conscientes de que inovamos totalmente a divulgacao da eletrénica no Brasil e com muitas idéias mais, que iremos colocando em pratica ao longo de 83, Neste ano que termina a NE recebeu um impulso maior, abrindo varios campos de conhecimento ainda inexplorados pelas publicagées brasileiras. Falamos de videotexto, computadores grdficos, fac-simile, videodiscos, 6rgaos eletrénicos; langamos o curso de TV; rearticulamos completamente a secGo Prdtica; criamos a se¢ao de video. E realizamos uma pesquisa, através da prépria revista, que surpreendeu a nés prdprios pelo retorno: recebemos cerca de mil respostas de leitores interessados em opinar, sugerir e fazer criticas construtivas a revista. Os dados, depois de tabulados, forneceram alguns resultados interessantes. Por exemplo, mais de 45% dos pesquisados sao favordveis linha editorial da NE; Pratica é a secdo preferida, com 22%, sequida de perto pelos cursos (20%); mais de 40% das pesquisas foram favordveis a que a Nova Eletrénica continue abordando todas as Greas da eletrénica; quase 50% dos leitores tem a prépria eletrénica como hobby; cerca de 64% dos pesquisados sao técnicos ou engenheiros eletrénicos ou estudantes desses cursos. Temos muitos outros dados, que englobam criticas, sugestdes, ressalvas, que estamos estudando e a partir dos quais pretendemos fazer pequenos ajustes, além de inclus6es de outras Greas da eletrénica. Podemos prometer novidades ja a partir do més de janeiro. Aguardem be edigGo esté quase que totalmente centrada no Caderno de Audio, um suplemento que teve inicio em dezembro do ano passado e que pretendemos tornar uma atra¢do fixa, sempre no ultimo més do ano. Ao lado de varios artigos de interesse, como o dos novos discos digitais compactos, que estdo para ser langados na Europa e Japao, hé o Guia de Alta Fidelidade. Esse guia é uma combinacao de vitrina do mercado nacional de som e balanco dos langamentos feitos ao longo do ano; ele foi ampliado, em relacao ao anterior, tanto em marcas como em equipamentos, tornando-se bem mais confidvel. Fechando as tabelas, foi também incluida uma relagtio dos recursos mais sofisticados de vérios fabricantes, os quais exigiam explicagées mais detalhadas que o permitido pelo espaco de uma tabela; acreditamos que isso ajudard o usudrio a diferenciar melhor um aparelho de outro, na hora de uma avaliacgéio ou de uma compra. A seciio Pratica bateu seu préprio recorde, este més: nada menos que 6 montagens diferentes, com as mais variadas aplicag6es; hé uma inovagao, porém: os seis circuitos aproveitam a mesma placa de circuito impresso, que, alids, pode ser utilizada em intimeras outras montagens. E é facilima de confeccionar , por qualquer método, podendo ser empregada até mesmo para fins diddticos. CONVERSA COM O LEITOR A secao "Conversa com 0 leitor” estd reservada « res: ponder diividas de leitores, referentes a artigos publicados hha revista, bem como a erficas ¢ sugestdes. As carras no respondidas pela secdo, e que estiverem deniro destas lim’ tagées, serdo respondidas de acordo com nossa disponibil dade Nao responderemos a perguntas pelo telefone, nem hos obrigamos a responder todas as cartas que chegam até ——_ Pinagem do 741 stow com um pequeno problema: comprei ts amplifica- Llores operacionais 741, sendo que apenas um deles € de 8 pinos. (Os outros dois sao de 14 pinos. Qual a pinagem correta do Cl de 114 pinos? Ele ¢ formado por dois 741 por apenas um cuja pina: gem & diferentemente distribuida? Osmar O. de Freitas Joinsille - SC 0 operacional 741, Osmar, pode ser encontrado na versio de 14 pinos, sem bem que, atualmente, pouces sejam encontra- dos no mercado, A pinagem de todas as versoes deste Cl foi ‘mostrada na NE n° 16, no artigo Antologia do 741. Reproduzi- remos abaixo a pinagem de todos os encapsulamentos em que podemos encontrar este Cl. Secao Video (..) Venho por meio desta parabenizé-los peta seco sobre televisio criada rocentemente. Sou técnico formado em FletrSnica, especializado em TVC ce trabalho por conta propria e achava uma pena que nesta revis- ta, a qual considero, sem favor, a melhor do género, no hou: vvesse tm espaco para televisio. Parabéns, portanto Jodo Andrade Gomes ‘Sao Paulo - SP Agradecemos os elogios, Joao, a nés enviados. Pretende- ‘mos, sempre que possivel melhorar 0 contetdo da Nova Eletro~ rniea, visando abranger os diversas campos da eletrénica com tuma qualidade que agrade a maioria dos teiores. Suplemento de Informatica Principiante em computagao, fiquei encantado com 0 Su- plemento de Informatica da NE. de outubro. “Todavia, notel alguns pequenos erros de revisao que gosta: ria ver corrigidos. No artigo O NE-Z8000 e 0 video cassete, na pagina 98, segunda coluna, em vez de 130 LET Z = INT(X/2°47-H)/2 na realidade deveria ser 130 LET Z = INT(X/2**(7-11))/2 No programa seguinte, na primeira coluna da pigina 99, em vez de 160 NEXT F deveria ser 160 NEXT H Por outro lado falta uma linha 135 LET BS=CS Quanto ao terceiro programa, na segunda coluna da mes- ‘ma pagina, falta a inha 530 FOR G=0 TO 7. AAlém disso, achei interessantissimo © artigo no qual foi apresentado um'artficio para introduzir as instrugdes READ, DATA ¢ RESTORE para 0 NE-Z800). Pena é que, possuidor de tum TK-82, onde cada palavra-chave & seguida por um espago, indo pude atilizar-me deste artificio ‘Quanto aos problemas relativos a "'simbiose"” computador & videocassete, pediria um esclarcvimento: como fazer a ligagao entre 0s dois? ‘A interligacao entre estes dois aparelhos me parece bas- ante interessante, mas pouco tem se escrito sobre iss0.(...) ‘Antonio Carlos Viard Salvador - Bahia Agradecemos os elogios que nos manda, Anténio, bem como as correcdes que nos sugere. ‘Quanto aos programas relativos ds instrucoes READ, DATA e RESTORE, informamos que elas funcionam perfeita- ‘mente no TK-82, desde que ndo seja digitado nenhum espaco extea além daqueles que sto intrinsecos é pulavra chave. ‘Quanto ao uso clo NE-Z8000, (ou qualquer outro compu: tador que possa ser interraciado com TV) em conjunto com 0 videocassete, informamos que 0 computador pode ser ligado diretamente é enirada de antena do videocassete, em paralelo com @ antena do televisor, sem nenhum problema adicional DEZEMBRO DE 1982 NOTICIA RIO ELETROELETRONICO Variador eletrénico de velocidade AJS Bletronica langou no mercado, recentemente, o JS 1281: variador ele” trdnico de velocidade. Como principal finalidade, o JS 1281 visa controlar a velocidade e o torque de um motor tri- fasico, sendo que o seu induzido acompanha @ rotagiio do campo, pro: porcionando uma faixa de controle de rotagdo zero que chega a atingir uma rotagio nominal superior a do proprio motor. ‘A ligaeao do aparelho ao motor po- de ser Teita de duas formas: a direta a miiltipla. Na primeira, a conexao de ve ser feita em apenas um Unico mo tor, na segunda, ja pode-se fazer a li ‘gacho em varios motores de uma sO Sto diversos os equipamentos que podem se valer dos variadores elotr6- nicos de velocidade JS 1281 * esteiras transportadoras * bombas com vazio regulavel * maquinas para empacotar * méquinas para embala- gem * retificas * furadeiras * maqui nas operatrizes * supervisores * mi quinas de impressao * maquinas téx leis. Além de possuir um sistema de protecao contra picos de redes por va ristor; contra subtensao de entrada lajustavel); proteciio de fuziveis nos Gireuitos: estagio de poténcia (entra: dal, estégio de poténeia (salda), ali mentacao da eletrénica de eomando, caracteristicas técnicas alimentagao: tensao alternada 220V monofasica ‘consumo maximo do equipamento é de LA. O restante da poténeia & transferida uo motor. 2OAI5OA) VA ELETRONICA temperatura: 0.Ca 40 C com convencdo natural ou até 60 C com ventilagao. sinais de entrada: — 1 contato inibidor para 0,36VA (1gvi20mA) — 1 potenciOmetro de 10K/5W (fio) para ajuste de velocidade — alimentacao 220V. tensdo de sada: semisenoidal, com tenstio varii- vel de acordo com a frequéncia, por meio de modulaeao de pulsos. Representagio de vendas Elmo Fletromotorizacio Ind. Com, Ltda, R. 21 de abril, 266 Tel. 1021) 292.9125 Langado mais dois livros téenicos sobre videocassete Principios Bisicos sobre gravadores de Videocassete Parte ~ IT Um livro onde so abordadas as tée- nieas de reprodugdo, mais especifica- mente a recuperacio dos sinais de li ‘minosidade ("Y”) e eromindneia ("C") com prévia gravacdo em fitas. Esta é a segunda parte da série, lan- ¢gada pela Phileo Radio e Televisdo, so- bre os gravadores de videocassete. ‘O que ha de especial nesta parte éa inclusao de um questiondrio, inclusi- ve com respostas, para que 0s leitores avaliem seus conhecimentos apis a leitura do livro, leo Casuete Recorder — VHS — NTSCIPAL-MDUAL ‘Cireuitos Praticos” - volume I1 60 Litulo do mais recente livro do Eng? David Marco Risnik,, lancado a pou- cos dias, que da sequéncia & matéria ‘apresentada em seu 1° volume. Neste novo livro, 0 autor apresenta uma sé- rie de circuitos préticos minunciosa- mente detalhados e acompanhados dos respectivos esquemas elétricos, além de outras explicacdes. Foi também introduzida uma maté- ria completa sobre geragao dos sinais de video de croma para os sistemas NTSC ¢ PAL-M, bem como todos os “macetes” para’ conversio de siste- mas, com exelusividade Litee Livraria Técnica Ltda. Rua dos Timbiras, 257 - SP Curso de BASIC para deficientes Um curso para deficientes fisicos foi promovido pelo Departamento de ‘Treinamento da firma Prolégica Mi: crocomputadores Ltda., durante o més de novembro, na ACD — Asso: ciaedo de Assisténcia a Crianga Defet: tuosa, Durante duas horas por dia, 8 parti cipantes, alguns com formagio supe- rior, estiveram em contato com os quatro CP-500 colocados nu sede da AACD para a aprendizagem. Para a coordenadora do curso Mari lena O. Siviero, 0 curso foi muito im: portante, porque os deficientes esta- io mais preparados para enfrentar 0 mercado de trabalho, pois suas opor- tunidades eresceram’ Auto-Radio tipo Digital ‘0 motoradioiAlpine 7128, recente lan- gamento da Motoradio, é primeiro auto rédio digital fabricado no Brasil, Para atender a um determinado pili cco que exige, para seus carros, acesso- rios mais sofisticados, o Alpine 7128 foi desenvolvido com que hé de mais modern em termos de som. Entre suas caracteristicas basicas, ele apre- senta uma meméria com sintonia con- trolada a quartzo, proporcionando uma frequéncia exata, sem a necessé dade de ajuste para obter-se uma boa recepgio. A eabeca projetada para a ‘operacdo auto-reversa para utilizacao de qualquer fita, tanto mag.ética, co- ‘mo a de metal, de dxido ou ferricromo. Possui ainda, uma vida superior as ca: becas normais. Pode-se localizar a emissora desejada automaticamente, sendo sua capac dade para 10 emissoras, 5 em AM ¢ em FM. ‘A Motoradio reservou pecas de reposi- io, além de propiciar assisténcia téc- rica integral em mais de 600 oficinas cespecializadas em todo o Brasil ‘Motoradio S.A. Coml. Inds. ‘Tel. (021) 261.3393, Informatica-82: “Um Objetivo Consolidado Deise Jankovic : Mais de 100 mil pessoas compareceram ao Riocentro, de 18 a 24 de outubro, para conhecer de perto o que ha de mais novo na industria nacional de computadores, consolidando ainda mais a popularidade alcan¢ada pelos microcomputadores. Visando apresentar os dltimas langamentos das empresas nacionais na drea da Informatica e algumas das principais tendéncias do Exterior, realizou-se, de 18 a 24 de outubro, no Pavilhdo de Convengaes do Rigcentro, na cidade do Rio de Janeiro, a 11 Feira Internacional de Informatica. Sob promogo da SUCESU-RI (Sociedade dos Usuitios de Computadores e Equipamentos Subsididrios) e da SEL (Gecretaria Especial de Informatica), com a coordenadoria da Aledntara Machado, cerca de 150 empresas prestadoras de servigos e fabricantes, reuniram-se numa frea de 15 mill metros quadrados, apresentando as mais recentes inovagdes em suas linhas de computadores, discos maunéticos, impressoras e periféricos, bem como os tiltimos langamentos, da area de software, servigos de processamento de dados publicagdes espevializadas Dando corpo a tematica que orientou a estrutura de sua programagio — Sociedade Informatizada: Expansdo das Fronteiras do Homem — a Informdtica-82 apoiou todo seu esquema de secretaria ¢ divulgagao num sistema computadorizado, permitindo ao visitante obter, através de terminais ligados & um computador central, quaisquer informagdes relacionadas ao evento Estima-se que esta Feira tena levado mais de 100 mil visitantes ao mundo da Informética — dos grandes computadores aos micros pessoal. Assim, nao 6 empresirios, téenicos e profissionais do setor, como também. fs representantes de outras atividades profissionais e 0 plblico em geral puderam prestigiar a vasta exposigao. Muitas Atracées, Poucos Langamentos Caracterizando-se como uma outra atrag3o, expositores ‘do convencionais como a Rede Globo, 0 Jornal do Brasil ¢ © Estado de Sio Paulo estiveram presentes, mostrando a extensio dos computadores nos meios de comunicacao, ‘Todavia, os langamentos foram poucos e, na rea de hardware — em decorréncia da popularizacao da ‘microinformatica, as principais estrelas foram os micros € os teeminais financeiros. Dentre os langamentos podemos destacar: CP-200 — Fabricado pela Proldgica, esse microcomputador pessoal tem uma memoria interna de 16 K, indicador sonoro de tecla pressionada, duas velocidades de processamento (Fast ¢ Siow) c pode ser acoplado a cassetes e TVs comuns. E 0 computador ideal para uso doméstico ou para quem est se iniciando na area de computasao. Acompanha 0 micro um livro de Programagao BASIC que ensina a operar 0 computador, a0 mesmo tempo em que apresenta um curso, completo da linguagem BASIC. — Um banco de meméria para o Sistema 700 cuja funglo é substituir as disquetes convencionais no armazenamento de dados. Fabricado pela Proligica, esse periférico foi desenvolvido a partir de uma tecnologia inteiramente nacional e constitui-se de um microprocessador 280 A, com até 4 MB de memoria, RAM que reduz extremamente 0 tempo de compilacao ou interpretagao dos programas, bem como o acesso a arquivos — operagdes normalmente fentas quando se utiliza um disquete comum. presenta, ainda, a grande vantagem do sistema nobreak que, ulilizando'se de baterias, permite seu funcionamento integral durante 1 hora, em caso de queda de energia.. Coniroles de paridade ¢ de recuperagio de erro assezuram uma perfeita transferéncia de informagoes, Impressora P720 — Outro langamento da Prologica, esta impressora serial se destaca por uma velocidade de processamento bastante alta — capaz de imprimir até 200 caracteres por segundo. Sistema 700 — multiusudrio — um sistema de ‘multiprocessamento utiizando a meméria Speed File em File Sharing e Record Sharing. Através da wiilizagdo da (CPU/meméria externa Speed File na versao multiusério, DEZEMBRO DE 1982 toma-se possivel a conexio de até 4 Sistemas 700. Essa nova arquitetura do sistema garante um elevadissimo desempenho, com a vantagem de permitir 0 funcionamento independente de cada Sistema 700. Impressora Margarida: Fabricada pela Digilab — Laboratério Digital S.A... Trata-se de uma impressora especial para processamento de texto que utiliza uma tecnologia mecénica mais avangada que aquela empregada nas impressoras tadicionais. Os caracteres estdo dispostos em forma de uma margarida — 0 que permite um processamento silencioso e rapido. Xerox 9,700 — Sistema de Impressora Eletrdnica capaz de imprimir 1.200 c6pias por minuto através de uma tecnologia ‘que combina um computador, laser, xerografia © ‘icrofilmagem. O Sistema permite uma tiragem de c6pias som restrigdes dle forma ¢ tamanho ¢ estd capacitado @ imprimir diretamente, a pantr de informagdes digitais, Sistema Computadorizado de Atendimento — Representando ‘ crescente desenvolvimento do processamento bancério, 0 movimentado estande da ITAUTEC (Itai Eletrénica S.A.) apresentou seu Sistema de Resposta Audivel — onde, através de terminais conectados a um computador central, toma-se ppossivel ao cliente dar ordens ou receber informagdes de seu Banco, via telefone, — em comunicagdo direta com a ‘maquina, ‘Ainda neste estande foram apresentados outros complexos sistemas que a Itautee pretende colocar no ‘mercado a partir do segundo semestre de 83: terminais de Pontos de Venda em lojas e supermercados, caixas automiticas conectadas a computadores centrais que possibilitam saques sobre o salto disponivel, pagamentos e consultas Ha de se destacar também algumas publicagdes cspecializadas da area de Informatica: Info, uma revista editada pelo Jornal do Brasil; a Interface, uma publicago da Editora Lord e a Nova Bletrdnica da Editele, que apresentou NOVA ELETRONICA 1 seu Suplemento de Informtica — um caderno especial exclusivamente dedicado a area. XV. CNI — Debates, Palestras e Conferéncias decidindo os rumos da Informatica ‘Simultaneamente as exposigdes do Pavithao do Riocentro, foi realizado o XV Congresso Nacional da Informatica Sob o patrocinio da SEI (Secretaria Especial de Informatica), da SUCESU (Sociedade de Usuarios de Computadores e Equipamentos Subsidiirios) ¢ da Abicomp (Associagdo Brasileira da Indistria de Computadores ¢ Periféricos), as palestras, semindrios e conferéncias propiciaram aos participantes uma visio panoramica do que vvém sendo desenvolvido no setor. Discorreu-se sobre os impactos do computador na sociedade, os rumos da politica do setor, a situagio da nossa industria, as reivindicagoes dos usuarios ¢ uma seqiiéncia de temas paralelos que decorrem da abordagem ampla que a Informatica vem introduzindo nos ‘mais diversos setores da comunidade; comunidade esta que representa no apenas as pessoas engajadas no setor, mas também um pitbico leigo que, apesar de desvinculado dele, sofre marcada influéncia ¢ sente a nevessidade de debater, discutir e ingressar nesta nova tecnologia. © Congresso deixou, este ano, de ser um evento apenas para usudrios, na tentativa de incorporar mais sesmentos de utras atividades profissionais. Dai a realizacdo de varios sominarios como a Informética e a Construdo Civil, Direito, Educagao e Administragao Fazendiiria. Um Espago Aberto a Pesquisa e Desenvolvimento A passarela externa a0 pavilhfo do Rigcentro, numa area dle aproximadamente 2 mil metros quadrados, apresentou 0s melhores ¢ mais recentes trabalhos desenvolvidas nas Universidades, Fundagaes © Insitutos de Pesquisa Represeniando o setor de Pesquisa e Desenvolvimento, com verba cedida pela SEI, Digibras, Finep e CNPq, essa frea expos 0 que vem sendo feito nas universdades€ centros de pesquisa do pais, com a finaldade de permitir uma maior Jeragio entre a indastia nacional de eomputadores e os pesquisadores, Pretendeu-se também desmisifiear 0 conceito eral de que os projetos universtiios sf0 muitos desligados da realidad. Denire os diversos projets apresentados na ocasiao, podemos destaca: Magnetocardidgrafo: Uma Iécnica desenvalvida pelo Departamento de Fisica da PUC-RT que permite a medigfo dos impulsos magnéticos do coragdo através de um transdutor a supercondutor. ’A Tinalidade do projeto ¢ obter a detectagio de campos cardiomagnéticos, sem a interferéneia de ruidos espirios. Os Sinais obtidos so tatados de forma digital com o auxilio de tum microcomputador, de forma a melhorar sua qualidade ¢ tormistos mais Faciimente analisvels. Em contrasted eletrocardiografia — método convencional de se medit a aividade eltica do corasio — 0 magnetocardiigrafo faz a mensuraco desses impulsos, Ulilzando-se de um dispositivo super-condutor, SQUID {Super-conducting Quantum Interferance Device) — funcionando com helio liquido a uma temperatura de 270°C. Tal processo permite a otene2o de importantes informagdes adiionais que nfo sto regisradas pela cletrocardiografia, Assim, torna-se possvel a percepetao de campos magnéticos exiremamente fracos — uma caraterisica ddos quadros clinicos dos estixios pré-infarto, onde & possivel 4 ocorréncia de lexbes cardiovasclares, ou mesmo nos Petiodos de gestagdo, visando obter os sinaiscardiacos do Fao O sistema ainda tem aplicago em outras reas da Medicina, na Geotisica e onde mais haja a ocorrencia de campos magnéticos muito fracos MUMPS: Projeto apresentado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul visa a implantagao dessa linguagem nos sistemas de computadores nacionais. Foi a linguagem utilizada nos computadores do servigo de informagoes na Informatiea/82, Desenvolvido originariamente no Sistema Cobra, posteriormente foi aplicado no Sistema 700 da Prologica, com a finalidade de demonstrar a viabilidade de desenvolver- se um software de base, a partir de recursos exclusivamente ‘MUMPS (Massachusetts General Hospital Utility Multi Programing System) é um sistema de gerenciamento de dados uma linguagem de programacao interpretativa de alto nivel. Introdurida no Brasil a partir de 1980, MUMPS foi criada em resposta a.um novo grupo de necessidades — onde torna-se premente uma linguagem simples, vollada para uma tatefa especifica que seja caracterizada por um volumoso fluxo de dados — tal como num banco de dados voldtes. Dai, acredita-se que venha a ser de grande utilidade enquanto sofiware de processamento bancirio € gerenciamento de grandes bancos de informagoes. ‘Computador Grifico: © Nicleo de Computagao EletrOnica da UFRJ desenvolveu um computador grafico compativel ‘com os modelos importados para atender as necessidades de ccomputaeto grifica da Universidade. ‘© projeto consiste de um micracomputador com uma {ela de alta resolugdo (200x 400 pontos em 32 cores diferentes) acoplado a um plotter compativel a0 Caleomp, perifésico largamente utilizado no Brasil Foram desenvolvidos ts softwares basicos: o primeira para ser rodado com programas Fortran; um outro compativel com o Caleomp, ¢ mais um software BASIC grafico. A técnica desenvolvida racionaliza 6 processo de construgto de grificos e permite que se elabore lay-out de pastlhas, uma ténica muito utilizada no CAD — Computer Aided Design (Projeto Auxiliado por Computadon), para a fabricagdo de circuitos integrados. Um fay-our de pastilhas representa um estgio imtermedirio de fabricago dos citcuitos integrados. O processo consiste de, aps ter sido feito o projeto da pastitha, fazer 0 mapeamento das impurezas que iro compor 0 ireuito eletrOnico numa mascara que servira como guia para estas impurezas. O computador desenha a mascara, procurando uma melhor disposigao dos componentes. Esta raiscara sera redurida para o tamanho ideal, através de processos forogrificos e tera utilidade num préximo estgio da fabricagao do Cl Na irea de langamentos, destaque-se ainda 0 projeto da Universidade Federal do Espirito Santo, que apresentou (0 I Robd Industrial Brasieito. A Crianca Participando da Microinformitica © programa O Computador, A Crianea e © Adolescente, foi outra atragao, apresentada pela SAD (Sistema de Apoio a Decissio) na Informitica-82. Sob promociio da SUCESU e do jornal © Globo através da cessdo dos equipamentos da Prologiea, cerca de 60 criangas selecionadas em escolas do Rio de Janeiro, com idades variando entre 9¢ 16 anos, aprenderam a utilizar ‘microcomputadores, orientadas por especialistas, evento ocorreu simultaneamente aos cursos desenvolvidos pela SAD ¢ prolongou-se até o encetramento da Feira, Estes ultimos — com sua programardo abrangendo dois enfoques, tiveram uma duragio de duas horas para os alunos ede duas horas para os profesores. (0 objetivo dessa programagio foi integrar a crianga a informatica — através de demonstragies de jogos educativos, rando-a a familiarizar-se com os computadores, ndo, assim, o mito de que eles sdo um instrumento Fundamental apenas para o adulto Para os educadores, os cursos propuseram-se a discutir a aplicagdo das téenicas e recursos educacionats que os ‘microcomputadores apresentam na area educacional. ‘Ao término dos cursos, houve uma festa de enverramento, onde as criangas participantes que obtiveram um real aproveitamento das aulas, receberam diplomas ‘outorgados pela SAD. Em virtude do entusiasmo e do interesse que as criangas ‘manifestaram pelos microcomputadores no decorrer das aulas, as mies dos alunos solicitaram & SAD que promovessem este programa um maior nimero de vezes. Proligica ¢ Fil res, um Destaque A Prologica também marcou sua presenga nesta IT Feira Internacional, onde particularmente 0 CP-500 atraiu a atengao geral dos visitantes, Um dos motivos desse sucesso & que © micro foi cescolhido pela Embratel para equipar o chamado Projeto Ciranda — que vem constituindo a primeira comunidade de teleinformatica do pais, ‘Ao todo somam-se 2.100 microcomputadores comercializados com a Embratel para desenvolver atividades de cariter pedagégico — semelhantes as ja existentes no Japao, Franga € EUA — junto aos tuncionarios da empresa Tendo sido langado comercialmente em margo deste ano, © CP.500 tem, desde entao, alcangado elevado indive de ppenetracdo no mercado dos microcomputadores. Este éxito Justifica'se pelo fato de possuir uma aplicagdo bastante ampla sejam elas profissionais, domésticas ou de hobby. Um dos {atores principais a determinar essa versatilidade é que, além de operar com duas velocidades de transmissao, ele aceita até 4 discos Mlexiveis © prevé a conexdo de impressora e leleprocessamento, assim como a ligagdo de qualquer cassete ‘como auriliar de memoria, 'Na area reservada a Protégica também foram apresentados o CP-200, seu mais recente langamento; 0 Sistema 700 e as impressoras P700 e P720, A Bileres, representando 0 comércio eletrdnico de S20 Paulo, também esteve presente, com seu estande bastante movimentado, O Presidente em Visita ao Pavilhao de Exposicoes PPor ocasido da exposigto no Riocentro, o presidente Figueiredo exteve vistando os estandes de empresas eslalais © de algumas empresas privadas 'No estande da Telebris, numa area reservada & Embratel, asisiu a uma demonstragio do Projeto Ciranda, ‘A seguir drigiu-se & Digibrés — onde esta localizado 0 projeto do T Robd Industral, prosseguindo aos estandes 4a Detamec, Sid, Mieralab, Basa e Sisco Ao final, desviando-se da programagao oficial de sua vista, esteve com um grupo de ciancas que participavam do programa A Crianga, O Adolescente e O Computador, de onde sepuiu para os estandes das universidades para asstir a algumas demonstragSes ¢ cumprimentar os pesquisadores, DEZEMBRO DE 1982 Distante cerca de 40 km do centro do Rio, num local de dificil acesso, conseguiu reunir mais de 100 mil pessoas dos mais variados pontos do pais, que para li se dirigiram para’ ver de perto a grande estrela do momento: 0 computador AA curiosidade e a fascinagdo que ele vem despertando na comunidade, em virtude da atual popularizasao da ‘microinformatica — ¢ um dos fatores que justifica este deslocamento em massa, para uma area 120 pouco convidativa. A propdsito, 0 acontecimento, por si sb, no atrairia tantos visitantes, ndo fosse 0 acentuado interesse do piiblico em conhecer mais do vasto universo da Informatica Isto prova que as pessoas estdo tomando consciéncia do papel do computador, da Informatica como um todo nesse processo cevolutivo, e estdo ansiosas por participar dessa nova tecnologia que invade cada vez mais o seu dia-a-dia. Em stuma, a Feira atingiu com éxito o seu objetivo na medida em que divulgou a utilizagao da Informatica, permitindo uma visio ampla do que vem sendo realizado no Setor governamental, de inicitiva privada e nas universidades. Pode-se alirmar com seguranga que a UI Feira Internacional da Informatica, a nivel de grande pilblico ‘conseguiu ampliar as fronteiras da Informatica, tornando-a menos hermética ¢ ajudando a destruir o mito do computador ‘como uma maquina inacessivel ao homem comum. Neste sentido, valeu a tentativa da SAD ao apresentar A Criamea, O Adolescente e O Computador — onde a “complexe A Consolidagio de um Objetivo maquina era manipulada até mesmo pelas ering. TNo que se refere ao Congresso, embora ndo tenha Nao obstante @ ma localizaglo e a auséncia de uma deixado de revestirse de algumas particularidades politica, infracestrotura que esivese altura da importincia e da teve sua importdncia na medida em que criou condigGes de dimensdo do evento, a aformdtica/82 conseguiu ating oS Alebates e situagdes de confronto — nevessrios para se bjetives a que se propds:divulgar a indistra nacional de analisar € decidir os ramos do desenvolvimento da indistria mnicrocomputadores. nacional do setor . Na utilizacao de conectores e soquetes uma coisa é fundamental: a confiabilidade do contato, a conexao perfeira. Desenvolvidos sob padres internacionais e especializada na fabricago de dispositivos de conexdo, a qualidade MOLEX agora no Brasil, com 0 distribuidor que garante pronto fornecimento. MINI-CONECTORES Conectores para circuito impresso, de tamanho reduzido, espagamento de 2,50 e 2,54 mm entre pinos, disponiveis com ou sem trava, bases em Angulo reto ou 90%graus, material FR V2 ou Vo acabamento em estanho ou ouro. Vendas por atacado — Distribuidor autorizado TELERADIO Rua Vergueiro, 3 134 ~ Tel. 644-1722 — TELEX (011) 30926 e CEP 04102 ~ Sio Paulo — SP TELERADIO ELETRONICA LTDA (avis ds estagdo Vila Mariana do Metro) — eae zs 6 montagens (ou mais) com a placa mais versatil que vocé ja viu do seis circuitos praticos, de miltiplas aplicacées, e que tem apenas uma importante caracteristica em comum: utilizam a mesma placa de circuito impresso. A plaquinha, medindo apenas 5x 6,5 cm, foi projetada sé com tracos em linha reta, praticamente, podendo ser Sacilmente confeccionada com esmalte resistente a corrosdo ou por meio de fitas adesivas. Além dos circuitos citados, varios outros podem ser adaptados ao tracado-padrao sugerido. Monte, entdo, os projetos aqui publicados e invente outros para a mesma placa; é bom treino para montagem e economiza muito tempo no projeto de placas de circuito impresso. DEZEMBRO DE 1982 — eee Algumas informagdes sobre a placa comum 'Na figura 1 voc pode ver a placa que adotamos para as 6 ‘montagens propostas nesta seglo, vista pela face cobreada, em ‘tamanho natural. Devido as grandes diferencas existentes entre ‘0 varios circuitos, e para manter a placa mais compacta possi- vel, seré preciso soldar algumas pontes em todas as montagens (que seré melhor fazer com pedagos de fio encapado). Essa placa pode fornecer algumas boas idéias aqueles que se preocuparem em observi-la com mais vagar. So sugestOes valiosas, que podem ser aproveitadas no projeto de outras pleas- padro, para outras série de circuitos. Entre as idéias podemos Citar, por exemplo, a solugdo engenhosa de se procurar fazer a placa somente com tragos paralelos, onde componentes e pontes ‘io montados transversalmente, Outra boa idéia € a de se prever (© maior mimero de Turos possivel para a instalagao dos Cis e, depois, uilizar apenas 0s necessdrios, em cada montagem. Re- pare, também, que a alimentagao, em todos 0s 6 circuitos, € fei- 1a por intermédio de duas “arras” paralelas, que percorrem to- dda a extensfo da placa. |As montagens propriamente ditas ndo devem representar problema algum. Lembre-se de manter as pistas livres de oxida- ‘940, para que o estanho possa aderir sem problemas; o mesmo vale para os terminais dos componentes e para a ponteira do sol- dador. De resto, muito carinho com os componentes mais fré- geis, na hora de Soldi-los; se quiser garantir a seguranga dos Cls ‘ais caros, use soquetes adequados e s6 os inclua no circuito de- pois de concluida a montagem. Pisca-pisca variavel com LEDs ‘Muitos pisca-pisea ja foram publicados, inclusive aqui na NE, e este niio & muito diferente dos demais. Ele &, porém, bas- ante compacto, o que foi conseguido também por se manter re- duzidos os valores de capacitancia emprezados. Além disso, po- de ser alimentado com qualquer valor de tensao entre Se 12, 0 {que amplia ainda mais sua gama de aplicagdes, A freqdéncia dos Tampejos, com os componentes sugeridos, é de 1 Hz, ¢ depende yep! L = it NOVA ELETRONICA dos valores de RI, R2.e Cl. Esse valor pode ser facilmente alte- rado, se descjado, através da tradicional formula do astavel com 555: 1 144 T 7 + 2RDCT Relagdo de componentes RI, R2- 100 k RS, R4- 1k Cl'- 4,7 4/16 V (eletroitico ou téntalo) C2 100 kpF ou 100 nF (ceramico) D1, D2 — LEDs vermelhos, qualquer marca Cli — 555, qualquer marca (od0s 0s resistores so daclos em ohms, 1/4 W u Chave de intensidade luminosa Eis aqui um interruptor sensivel luz: quando a intensida de luminosa do ambiente cai abaixo de um nivel pré-estabeleci do, o comparadar faz o transistor conduzir e este, por sua vez, aciona o rele, que pode entdo ativar ou desativar praticamente qualquer coisa elétrica, elemento sensivel & © comum LDR, também conhecido como fotozesistor, cuja resistencia ¢ to’ mais baixa quanto maior for o nivel de luz que o atinge. © circuito nao é critico, podendo ser empregado qualquer LDR do comércio, ou mesmo om z y= ° ¢ aque jf esquecido na sucata, grasas a0 ajuste permitido pelo ‘rimpot R3. Esse controle, alas, permite também ajustar 0 acio- namento do relé para varios limiares de luz, conforme a necessi- dade. Este ciruito n? 2 dé um excelente interruptor crepuscular, por exemplo, Relacdo de componentes RI, RS- 47k R2, R15 k R3- 22 k = teimpot LDR’ foto-resistor, qualquer tipo DI IN 4004 QU-2N IT cll -LM 301 RLI - relé para 12 V, com quantos contatos forem necessarios Obs.1 todos of resistores sto dados em obms, 1/4 W Metrénomo eletrénico Quem estuda misica sabe que, para se aprender a tocar qualquer instrumento, & necessirio azer muitos exercicios de Solfejo. E para solfejar, nada melhor que o bom e velho metré- ‘nomo, do qual apresentamos uma versdo eletrOnica bastante simples, em substituigdo ao tradicional metrOnomo mecdnico, Quando um metrénomo torna-se eletrOnico, pode se plementado com um simples oscilador, mas de frequéncia muito baixa. Para iso, vollamos a adotar o eterno 555, funcionando como astavel; neste caso, sua frequéncia de osclaeao pode ser variada entre 0,1 ¢ 10 Hz, através da atuagao do potencidmetro PI. Para calibrar o aparelho, pode-se utilizar um metrOnomo ‘mecdinico como padrdo, emprestado do professor ou do conser- vatéro. DEZEMBRO DE 1982 ‘Caso vocé queira transformar 0 metrénomo numa espécic de sirene, reduza drasticamente o valor de Cl, do qual depende a faixa de frequéncias. Lembre-se, apenas, de manter a tensdo de alimentagao entre 6 e 9 volts, a fim de evitar a sobrecarga do estigio de saida do integrado. Relagio de componentes RI-33k R2-1k PI - potencidmetro 220 k C1 - 4,7 uE/16 V (eletroitico ou téntalo) C2 100 kpf ou 100 nF (ceramico) C3 100 yk/16 V (eletroitico) Cli - sss AF - alto-falante de 8 ohms ‘0bs.: Todos os resistores so dados em ohms, 1/4 W Oscilador multiuso pelo toque Na verdade, sdo dois osciladores interligados, um monoes- tavel e outro astavel, dentro de um tinico Cl. Isto é perfeitamen- te possivel com a adogao de um $56, que nao passa ce dois inte- tgrados 555 reunidos num s6 encapsulamento.. ‘A primeira seco do 536, que atua como um monoestavel, ¢ ativada pelo toque dos dedos sobre uma pequena placa metélica (que pode ser de aluminio, por exemplo). A segunda etapa do 556, um astavel, € pilotada pela primeira. Desse modo, o som resullante no alto-falante é um sinal que depende da atuagao de ambos os estagios: a duragao do som, apos o toque dos dedos, ‘depende do capacitor Cl, enquanto a frequéneia de saida é uma Fungdo da capacitor C5. Pode ser que vocé ndo veja muita vantagem em utilizar um ‘556 no lugar de dois $55, jé que as ve7es sai mais caro; em nosso 50, porém, 0 556 fol escolhido para tornar a montagem mais compacta, 0 que compensou amplamente a diferenga de custo, ‘Além disso, com dois 585 nao seria possivel aproveitar a placa- padrao, Relagio de componentes RI-2.2M 2, R3, Ra 100 k 1-10 u/16 V (eletrolitico ou tantaloy C2, C3 - 100 kpF ou 100 nF (cerdmico) C4'- 100 uE/16 V_(eletrolitico) CS - 10 kpF ou 10 nF (cerdimico) CII - $56, qualquer marca AF - alto-falante de 8 ohms Obs.: todos os resistores so dados em ohms, 1/4 W Pré-amplificador RIAA estéreo NOVA ELETRONICA ‘Quem diria que nossa plaquinha iria acomodar alé mesmo ‘um pré-amplificador de 2 canais? Pois ai esta: utilizando um foperacional quadruplo (do qual so aproveitados 2 dos 4 esta- 8i05, apenas), Facilmente encontrado no mercado, temos um oti ‘mo pré estéréo para toca-discos, prevendo a equalizagao RIAA necessaria, E olhe que ainda sobram dois amplificadores inter nos do Clee espagos na placa para vocé implementar algum ou tro cireuito de audio, integrado 4136, selecionado para esta montagem n° 5, & uum componente de elevado desempenho, especial para audio, Da forma como foi projetado, o circuito ¢ ideal para cépsulas magnéticas, ‘A montagem, também neste caso, nfo & critica, Observe que foi possivel alojar um canal de cada lado do integrado, nu- ma disposicao quase simétrica, Observe, ainda, que a alimenta- (0 € dupla, de + 15. —15 Vs por isso, além das barras ‘‘mais"” “menos” de alimentasdo, foi prevista também uma barra para © terra do sinal. Certos pontos da placa so um pouco estreitos para se montar “deitados” os resistores; nesse caso, monte-os “de pe”, que estard tudo bem, Lembre-se, por fim, de blindar todo o pié ede fazer suas ligacdes de entrada e saida as mais cur- tas que puder. Relacio de componentes (para um canal) RI-a7k R2- IM R3- 12k Ra 100 k cl 4136 C1 5 uF/4S V (eletrolitico ou tantaloy C2- 2,7 nF (cerdemicay C3 - 150 pF (cerémica) Obs.: todos os resistores so dados em ohms, 1/4 W. ACABE COM A FALTA DE LUZ E FORCA. SUA BATERIA AGORA E UMA FONTE DE 110V ou 220VOLT/50 OU 60HZ SENOIDAL OU QUADRADA. NOVIDADE! INVERSOR CC/CA PARA: » ESTACAO DE SOLDA : “Sc ILUMINAGAO. = * Eentnicn ont temper INVERSOR CC/CA DE * CARROS E LANCHAS a con kas eee ie 160 WATTS NO BREAK SoM ‘ * OW. 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Sn Pas, sP- ons eee ee SR Rene ion 28.6609 o onal 2 ca ei 7400 {Um dos mais simples integrados TTL nos permite aprovei- tar nossa placa polivalente mais uma vez, agora para implemen: tar uma sirene a dois tons. O integrado € 0 nosso velho conheci- do 7400, que contém 4 portas NE; as duas primeiras portas, a partir da esquerda, formam um oscilador de baixissima frequén- cia, enquanto as outras duas oscialm numa frequéncia de éudio. O resultado é um som modulado, de 2 tons ‘Como o alto-falante esta ligado diretamente a saida da ulti ma porta, 0 va exigit um nivel sonoro clevaso, nem o controle de volume. Para isso, & melhor acoplar ao circuito da sirene um amplificador & parte, que disponha de um controle de volume. Relagao de componentes RI, RI-2,2k R2, Ra, RS - 3,3 k CI 10 uF/16 V (eletroltico ou tantaloy €2, C3 - 100 kpF (ceramico) C4. 100 uF/16 V (eletrolitico) Cll - 7400 AF - allo-falante de 8 a 100 2 (Obs.: todos os resistores sto dados em ohms, 1/4 W NOVA ELETRONICA © Copyright Elettronica 2000 tradugdo e adaptacdo: Juliano Barsali e| —— DISSIPRDORES pe CNOR Todos 0s ti ipos e perfis ‘Dimenses 6 furages conforme a aplicagio AE PrCER ; ‘Ay, Rudge, 233 — CEP 01133 — Si0 Paulo - SP ‘Telefoncs: 826-0038 ¢ 826-8366 DISCOS MAGNETICOS DISCOS FLEXiVEIS DISCOS FLEXIVEIS PARA DIAGNOSTICO E ALINHAMENTO A Dysan traz a voc8, através da FILCRES, seu distribuidor exclusive para 0 Brosil; @ mais avoncada tecnologia de midia magnética, Os discos e disquefes Dysan, sdo festados para isen¢do total de.erros sobre e entre as trithas, proporcionando ‘assim a méxima performance a0 seu sistema. A FILCRES mantém em estoque, para entrego Imediato, Glsquetes pora todos 0s equipamentos naconars ou imporiados. 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No entanto, toda a evolucdo da eletrénica, nesse meio tempo, ‘foi empregada apenas no esforco de se reduzir os efeitos indesejdveis de transdutores e sisternas mecdnicos ainda primitivos. Assim, durante todo esse periodo precisamos conviver e nos acostumar com roncos, flutuacées e variagées de velocidade dos toca-discos e com os chiados e estalidos dos préprios discos. Mas toda essa tecnologia permaneceu viva provavelmente porque, até hoje, néio ha nada mais barato de se fabricar em larga escala que um disco de acetato; e, além disso, a maioria dos géneros musicais de hoje torna tais defeitos imperceptiveis. S6 agora, em fins de 1982, esté surgindo realmente uma grande ‘“‘virada”” na forma de se gravar muisica em discos, e que trard como conseqiiéncia uma revolugio no mercado fonogrifico do mundo inteiro. Uma nova tendéncia, vinda da Europa, que promete gravagdes sem distorcdes e discos praticamente eternos, E, se a técnica de gravar mudou, dij iferente também é 0 equipamento, pois técnicas digitais foram introduzidas na codificagao dos sinais analégicos 0 laser foi adotado como “‘agulha”, para recolher a informagao gravada. A partir dessas duas alterag6es drasticas, todo o resto, exceto o formato dos discos, teve que ser reformulado. E. a revolugdo dos discos digitais compactos. 18 DEZEMBRO DE 1962 ‘Numa investida t@o revolucionaria quanto a do casscte compacio*, a Philips concebeu um sistema completamente novo de reprodugao do som, que pretende tornar padraéo mundial de ‘udio. Se for bem sucedida em seu intento, estara contornando ‘0 problema enfrentado atualmente pelo videodisco, prejudicado pelo langamento quase simultaneo de 3 sistemas irteconciliaveis (veja NE n? 68). Para isso, voltou a utlizar uma inteligente ma- nobra do passado e cedeu a patente de seus discos digitais com- pactos aquantas firmas pedissem; como resultado, 29 deas ja se dispdem @ fabricar seus préprias sistemas, com base no da Phi- lips, ¢ outras 8 vo comecar a produzir todo o software necessi- tio, ou seja, 0s discos. Entre estas iiltimas esta a poderosa Poly- ‘gram, uma das maiores gravadoras européias, controlada simul- taneamente pela propria Philips e pela Siemens. 0 disco compacto repete 0 episédio do cassete em outros pontos, também. O novo LP, por exemplo, tem apenas 12 em de didmetro, contra os 30 em os discos atuais; mesmo assim, & ‘capaz, de armazenar 1 hora continua de gravaco, em apenas um ‘dos lados. Mas, a0 contrario das fitas cassete, que vieram 20 mundo com uma baixa qualidade de reprodua0, 0s discos com- pactos digitais superam o desempenhio dos melhores sistemas anal6gicos existentes. vverdade que 0 novos toca-discos so bem mais comple- ‘xos, pois empregam raio laser para “er” os discos, cuja grava- fo € digitalizada (nos LPs de eravarao digital, os snais sao di- gitalizados apenas no momento de se gravar a fita matriz; no corte do disco matriz, os dados so reconvertidos para analdgi- 08). Mas também muitos tipos de distorcao inerentes aos toca: discos tradicionais e aos discos com suleos vao deixar de existir, praticamente. (Os novos toca-discos sAo ‘otttimente fechados, como os tape-decks atuais, ¢ ndo se pode ter acesso aos discos durante a reproduc, pois sua velocidad de rotagdo nao &a de 33 1pm, a aque estamos acostumados; um disco digital compacto comega a girar a $00 rpm, a partir do centro, e termina com 215 rpm, na borda (isso mesmo, o disco toca em sentido contrério a0 tradi- ional), Mas, se ndo podemos pegar no disco ou no brago da “agulha"” diretamente, isso foi plenamente compensado por uma série de novos controles, que aulomatizaram completamen- te 0 aparelho. ‘Aliés, até hoje, automagdo em (aca-discos era sindnimo de baixa qualidade, Toca-discos profissionais que se prezassem nao podiam sequer dispor do retorno automatico do braco, pois ‘mais pegas mecdnicas significavam maior possibilidade de dis- toreao. Isso, porém, jé mudou um pouco e vai mudar muito ‘mais com a chegada das discos digitais compactos. Através de controles totalmente eletOnicos, ¢ possivel tocar imediatamente ‘qualquer faixa do LP, selecionar ¢ repetir automaticamente va- rias Faixas ou passagens, a vontade, eficar informado disso tudo através de displays de LEDs ou cristal liquido. ‘Além disso, os novos discos so praticamente invulneri veis; primeiro, porque nao sofrem desgaste com 0 uso, j que siio “dos” por um feixe de luz; ¢ depois, pelo fato dos dados estarem permanentemente protegidos, debaixo de uma camada transparente, contra pocira, impressbes digitais e artanhdes, * Para quem nao se lembra, foi a Philips holandesa a idelizadora do cassee que conhecemas hoje e que ecabou desbaneando os gravadores {de roo, a ndo ser para aplicades profissionais, em estos. Iso fot hi ‘cereu de 20 anos. Na époce, para garantir a difusdo de seu tnvento e a ‘padronizagdo de mercado, « Philips cedeu a patente a todas as empresas (que qusessen fabricar @ nova fit, Resultado: aida dew certo & 0 cas ‘Sete, «principio visdo apenas para gravacdo de voz, espathou-se pelo ‘mundo todo e atwalmente chega aos niveis de ala fuelidade. NOVA ELETRONICA (0s vitios modelos de tosa-discos que a Philips pretende langar a0 f= ral deste ano ou comego do proximo. A hist6ria do disco digital compacto ‘A idéia do disco de aidio digital comecou a nascer no fim dos anos 60, quando a Philips decidiu fazer grandes investimen- {os na area de optocletronica. As pesquisas resultaram, entao, fem 3 grandes ramos de desenvolvimento, hoje totalmente inde- pendentes: 9 sislema de Gravagao Digital Otica (DOR — Digital Optical Recording), verdadero arquivo do futuro em discos, ca- paz tanto de aceitar como entregar dados através de computa- ores; os viddeodiseos ou VLPs (Video Long Plays) do sistema 19 rastreio| volocidade ae canal estéreo sistema decodificador direito esquerdo > controle apresentagao sistema Diagrama de blocos bisicos do toca-iscos digital, Laservision da Philips; ¢ 0s discos digitais compactos, que agora comesam a ser comercializados. ( sistema de audio digital, no caso, tem muito em comum com 0 video digital, seja nos LPs como nos aparelhos; no entan- to, ocupam departamentos separados da empresa desde 1974, Podemos perceber que o sistema nao é to novo assim; de fato, ‘em 1979 foi realizada, durante uma feira de eletrGnica européia, 4 primeira demonstragao dos discos compatos & imprensa (veja NE n° 31, setembro/79, pag. 32), Pregentindo, para’os discos de audio, problemas seme- lanes aos do videodisco, nesse mesmo ano a Philips eelebrou tum acordo com a Sony japonesa, dando inicio a tendéncia que mais tarde seria confirmada em seu favor. Para chegar ao disco digital comercial, a Philips teve que Jangar mao da experiéncia de varias de suas divisbes e compa thias associadas. De fato, para langar algo de realmente inova. dor em dudi8, como os discos compactos, foi preciso dispor de protissionais, equipamentos ¢ técnicas das areas de componen: tes (para 0s integrados LSI), eletroacistica, computagao, teleco municagoes (devido codificacdo PCM empregada pelo siste- ma) e, por fim, gravacio e fabricagdo de discos. A tecnologia por tris dos discos compactos Os sistemas contemporéneos de som, na area de entreteni- mento, apresentam um ponto em comum: todos empregam meios anal6gicos para transmitir, armazenar e processar 08 si- nais. Isso, como sabemos, resulta naquela strie de distorgbes € imperfeigoes, inerente de um sistema analdgico, Para contornar esses problemas, comegou-se a pensar em utilizar téenicas digitais no tratamento e armazenagem de sons. ‘Como vantagens, seriam trazidos 0s citeuitos antes s6 utilizados em computadores, amplamente conhecidos e ja bastante sofist eados; além disso, poderiam ser introduzidos os recursos de de- teceo e corregio de erros dos mesmos computadores, que se en: ccontravam em estégio bastante adiantado. O maior obsticulo a cas ca a demodue cae saida - these fy de reo See Sha do tice =D Fee ame Dingrama de blocos da etapa decodificadora do novo equipamento 20 DEZEMBRO DE 1982 realizagao pritica da idéia, porém, nao estava propriamente na _a semiconclutor de baixa poténcia é focalizado sobre a superficie parte digital do sistema, e sim nas interfaces, ou seja, na preci- do disco, sendo mantido sobre as pequenas depresses com pre sho dos conversores analigico/dig cisdo micrométrica. Assim, a luz que atinge as depressdes sofre ‘Com a evolucao da tecnologia e da integragio em larga escala, um espalhamento ¢ se perde, enquanto aquela que “bate” ni porém, foi possivel confeccionar conversores A/D e D/A para _parte lisa érefletida, sendo capturada por um fotodiodo. Este, aparelhos de alta fidelidade, como as que so empregados nos por sua vez, vai simplesmence reproduzir um sinal semelhant toca-diseos digitais da Philips. ‘Aquele que modulou o laser de poténcia, na ocasiao do “corte” Podemos ver, na figura 1, um diagrama de blocos bastante da matrz biisico do novo toca-discos, onde aparecem o disco, 0 motor, © que acontece depois, esté representado na figura 2, que sistema de leitura otiea, o deservomecanismos, odecontroleeo mostra um diagrama de blocos bastante detalhado da parte de difieago, Tudo esta centrado nas microsedpicas depres __processamento de sinais do toca-discos (que corresponde ao blo- ais e digital/a s&es gravadas no disco, exatamente como ovorre nos videodis- co “docodificaga0” da figura 1). Todas essas fungDes S80 reali zadas por apenas 4 integrados LSI da linha SAA7000, com pina gens vatiando entre 18 e 40 terminais. Assim, as tarefas ficam distribuidas da seguinte mania: Ao tiradas, do sinal, 44100, amostras * OSAAT010 realiza a funcio de demodulagao do sistema, ma 44,1 kHz (ou seja, por segundo) e so convertidos em sinals PCM de 16 bits, onde _islo €, converte os dados eaptados pelo laser ao seu formato ori PCM significa Pulse Code Modulation. Isso deve ser feito por ginal, regenera o clock a partir da corrente de daclos ¢ separa os tum conversor A/D. dados que representam sons eravados daqueles que tem apenas ‘Saindo do conversor, as palavras de 16 bits sdo enviadas a fungio de controle, uuen multiplexador, que remete 16 bits do canal direito e 16 do * SAA7020, juntamente com uma meméria RAM, re canal esquerdo, alternadamente, a um codificador para corre- za. “‘desintercalamento" dos dados demodu lo de erras, Com essa providéncia, torna-se possivel a utlza- SAATOIO, além de detectar e corrigit os erros existentes (corre: G80 de um eficiente processo de deteccao ecorrecao de erros du- 20 CIRC) Fante a reprodugao, denominado sistema CIRC e baseado no * 0 SAAT000 encarrega-se de fazer a interpolaci eo silen entrelagamento das amostras de sinal e em bits de paridade (veja__ciamento; em outras palavras, ele reconstr6i os sinais de dudio a quadro “Principio bisico da decodificagio CIRC”). Por interpolagio, caso 0 SAA 7020 nao (enha sido capaz de cor- (Os sinais, por fim, apés mais alguns tratamentos especiais, _rigir amostras isoladas. Além disso, ele silencia amostras errd- ‘a0 modular tim laser de poténcia, que imprimira sobre uma ba: _neas conseoutivas. se apropriada as microdepressdes que dardo origem a matriz dos, 0 SAA7030 e dois conversores realizam a conversao discos. digital/analégica. © CI também eleva a relacio sinal/euido dos N nora da reprodusio acorte o provesso inverso: um laser sinais de 16 bits em 13 dB, de forma que os conversores de 14 eT Nor UU WPT SSO YI rasa reer hy media, special, que raprodua td queo ouvdo tem alo antes da Sie 800, de cone branco, foram oe meme te Toe ee Nera See mg Cocoa eects ondnca ¢banssima. Tudo ist sigfica idea, ea teed Se ee ete oe eno eesquemas de cars de som para pepe Eletonica Selenium Lida in {Uma comparagdo de tamanho entre 0 disco conventional eo nove ds co digital compacto, Principio basico da di ‘A corregdo automética de erros na informacgo, uma técnica omprestada dos computadores digitas, 6 uma das razdes que tomam o éudio digital infinitamente superior a0 analdgico. No sistoma de discos compactos da Philips 6 uti ado um poderoso métado de corrécao de erros, denominado GIRC (Cross interleave Mood Solomon Code ou Codigo Reed- Solomon de Entrelacamento Gruzado). Baseado no emprego do bits de paridade e no intorcalamento das amostras dig {ais de éudio, esse codigo permite a corregao de até 3500 bits em seqiéncia, ou a compensagdo, por interpolagao, da porda de 12 mil bits : Na figura podemos observar_o principio do entrela- gamento, através da comparacio entre dois sistemas, um de- Jes fazendo uso dessa tcnica. Na soquéncia de curvas da es- querda esta representado o processo sem a inclusao do en- {relagamento; nesse caso, um sinal de duo sofre amostra- gens nos instantes 1, 2, 3, etc, @ as amostras digitais resul- {antes so gravadas nos discos. Gaso haja alguma perda de informacdo durante a reproducio, alrumas palavras esta- +40 ausentes no sinale, se a extensao da lacuna for superior 8 capacidade de reposicdo de dados do decodificador, a au- digo ficaré totalmente prejudicada nesse ponto. ‘No exemplo da direita, ao conirério, adotou-se o proces. so deintercalamento, Aqui, osinal de éudio também 8 amos- Iustragao simplificada da segto dtica do sistema, exibindo o feixe do laser, 0 fotodiodo, 0 disco e parte do mecanismos de transporte lecodificacao CIRC SEM ENTRELACAMENTO COM ENTRELACAMENTO sioal orginal ide ud dados apoe a fettrs [com fathos) ston 6 0 ansntrisgaent (a trado, mas a seqiiéncia de amostras & rearranjada, antes que soja feita a gravagdo em disco, Se considerarmos a mes- ‘ma perda do caso anterior, irdo faltar as mesmas 3 pala- ‘vras, no mesmo ponto. Porém, quando a seqtiéncia original for restaurada, as perdas estardo distribuidas no tempo, for- tiapde epaten eros loladoe ave podem sr focshnents cov. rigs, ‘Na prética, o toca-discos da Philips utiliza dots cédigos Rood-Solomon, identificados por G1 o G2. O primeiro 6 ca- ractorizado por 32 simbolos, compreendendo 28 simbolos de dads e 4 simbolos de paridade (simbolo, no caso, 6 uma pa- lavra de 8 bits) C2, por sua vez, caracteriza-se por 28 simbo- los, sendo 24 de dados e 4 de paridade. ‘Aentrada do decodificador C1 @ um conjunto de 32 sim- bbolos que, multiplicado pela matriz de verificacdo de parida- de do proprio Ci, produz 4 sindromes. A partir delas, pode- s@ nao s6 detectar, como também corrigir erros. C1 foi proje- tado para corrigir totalmente um simbolo erréneo a cada 32 deles; ese houver mais de um erro, cada um dos 28 simboios de dades 6 assinalado por um flag, ou alerta, indicando que cada um deles pode contor um erro. Por outro lado, a ausén- cia de alerta nos simbolos que adentrarem C2 vai significar ‘que estio corretos, (0 decodificador C2 6 instrufdo para corrigir um simbolo cerrado ou dois “ apagamentos” (caso em que se conhece & posicao do simbolo, mas néo seu valor). Quando nem mesmo C26 capaz de sanar todos os erros, ele entrega seus 24 sim bolos marcados com flags: a maioria desses simbolos, em go- ral, est correta, podendo ser reconstruida pela interpola- 80 linear,

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