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1. Finalidade
2. Abrangência
3. Justificativa
Quedas de pacientes produzem danos em 30% a 50% dos casos, sendo que de 6% a
44% desses pacientes sofrem danos de natureza grave, como fraturas, hematomas
subdurais e sangramentos, que podem levar ao óbito2. A queda pode gerar impacto
1
negativo sobre a mobilidade dos pacientes, além de ansiedade, depressão e medo de cair
de novo, o que acaba por aumentar o risco de nova queda.
Com relação aos fatores ambientais e organizacionais, podem ser citados: pisos
desnivelados, objetos largados no chão, altura inadequada da cadeira, insuficiência e
inadequação dos recursos humanos1.
Estudo realizado em hospital privado localizado na cidade de São Paulo apresentou uma
taxa de queda reduzida em 2008 - 1,45 por 1.000 pacientes-dia-, que estava associada à
implementação de um protocolo de gerenciamento de quedas13.
4. Definição
4.1. Queda: Deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição
inicial, provocado por circunstâncias multifatoriais, resultando ou não em dano.
Considera-se queda quando o paciente é encontrado no chão ou quando, durante
o deslocamento, necessita de amparo, ainda que não chegue ao chão. A queda
pode ocorrer da própria altura, da maca/cama ou de assentos (cadeira de rodas,
2
poltronas, cadeiras, cadeira higiênica, banheira, trocador de fraldas, bebê
conforto, berço etc.), incluindo vaso sanitário8.
5. Intervenções
Neste momento também se deve avaliar a presença de fatores que podem contribuir para
o agravamento do dano em caso de queda, especialmente risco aumentado de fratura e
sangramento. Osteoporose, fraturas anteriores, uso de anticoagulante e discrasias
sanguíneas são algumas das condições que podem agravar o dano decorrente de queda2.
hipotensão postural,
tonteira,
anemias,
insônia,
artrite,
osteoporose,
3
alterações metabólicas (como, por exemplo, hipoglicemia).
g) Uso de medicamentos:
benzodiazepínicos,
antiarrítmicos,
anti-histamínicos,
antipsicóticos,
antidepressivos,
digoxina,
diuréticos,
laxativos,
relaxantes musculares,
vasodilatadores,
hipoglicemiantes orais,
insulina,
h) Obesidade mórbida.
4
b) Paciente dependente de ajuda de terceiros para realizar suas atividades,
com ou sem a presença de algum fator predisponente. Anda com auxílio
ou se locomove em cadeiras de rodas.
Este protocolo não adota nenhuma escala em particular e teve como foco o paciente
com risco de queda.
As escalas de avaliação de risco de queda não são universais, sendo cada uma delas
específica para determinado tipo de paciente: internado, pediátrico etc. Todas as escalas
apresentam vantagens, mas também limitações operacionais e metodológicas.
Vale destacar que nenhuma das escalas de risco publicadas passou por processo de
tradução e adaptação para uso no Brasil e validação de suas propriedades de medida.
Além disso, salientamos que tais escalas não são de acesso livre.
5
A utilização de estratégias de educação dos pacientes e familiares não só sobre o risco
de queda e de dano por queda como também sobre como prevenir sua ocorrência é
fundamental. Essas ações devem ocorrer na admissão e durante a permanência do
paciente no hospital. A elaboração e a distribuição de material educativo devem ser
estimuladas.
Todos os pacientes internados devem ter o seu risco de queda avaliado diariamente.
O hospital deve estabelecer o profissional que será responsável por definir as ações de
caráter preventivo para pacientes com risco de queda.
Os itens abaixo detalhados são componentes frequentes das intervenções para prevenção
de queda5,10.
6
Fator Contribuinte Intervenções
7
Avaliar a necessidade de uso de grade do leito/maca.
Fator Intervenções
Contribuinte
8
Acomodação (adequar o leito para acomodação, conforme a idade e o estado
clínico)
9
Atividade
6. Procedimentos Operacionais
10
7. Estratégias de monitoramento e indicadores
7.1. Indicadores8,12
8. Referências Bibliográficas
Miake-Lye IM, Hempel S, Ganz DA, Shekelle PG. Inpatient fall prevention programs as a
patient safety strategy: a systematic review. Ann Intern Med 2013; 158:390-6.
Hospital Israelita Albert Einstein - HIAE (São Paulo). Protocolos, Guias e Manuais voltados à
Segurança do Paciente. 2012.
Dykes PC, Carroll DL, Hurley A, Lipsitz S, Benoit A, Chang F, et al. Fall prevention in acute
care hospitals: a randomized trial. JAMA 2010; 304(17):1912-8.
Agency for Healthcare Research and Quality - AHRQ. Preventing In-Facility Falls. Making
Health Care Safer II: An Updated Critical Analysis of the Evidence for Patient Safety Practices.
March 2013 (19):178-200.
National Database of Nursing Quality Indicators. Guidelines for Data Collection on the
American Nurses Association’s National Quality Forum Endorsed Measures: Nursing Care
Hours per Patient Day, Skill Mix, Falls, Falls with Injury March,2012. Disponível em:
http://www.odh.ohio.gov/~/media/ODH/ASSETS/Files/dspc/health care
service/nursestaffingmaterials8-2-2010.ashx.
11
Sociedade Hospital Samaritano. Diretriz assistencial: prevenção, tratamento e gerenciamento de
quedas. São Paulo (S); 2013.
Shekelle PG, Pronovost PJ, Wachter RM, McDonald KM, Schoelles K, Dy SM, et al. The Top
Patient Safety Strategies That Can Be Encouraged for Adoption Now. Ann Intern Med 2013;
158(5_Part_2):365-8.
Oliver D, Healey F, Haines TP. Preventing falls and fall-related injuries in hospitals. Clin
Geriatr Med 2010; 26(4):645-92.
Correa AD, Marques IAB, Martinez MC, Santesso PL, Leão ER, Chimentão DMN.
Implantação de um protocolo para gerenciamento de quedas em hospital: resultados de quatro
anos de seguimento. Rev Esc Enferm [periódico na internet]. 2012[acesso em 10 de abril de
2013];46(1):67-74. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v46n1/v46n1a09.pdf
Cooper CL, Nolt JD. Development of an evidence-based pediatric fall prevention program. J
Nurs Care Qual 2007; 22(2):107-12.
12
MINISTÉRIO DA SAÚDE
1. Finalidade
2. Justificativa
Erros de identificação do paciente podem ocorrer, desde a admissão até a alta do serviço, em
todas as fases do diagnóstico e do tratamento. Estado de consciência do paciente, mudanças de
leito, setor ou profissional dentro da instituição e outras circunstâncias no ambiente podem levar
à identificação incorreta.
A identificação correta do paciente é o processo pelo qual se assegura ao paciente que a ele é
destinado determinado tipo de procedimento ou tratamento, prevenindo a ocorrência de erros e
enganos que o possam lesar1.
Entre 2003 e 2005, The United Kingdom National Patient Safety Agency apresentou 236
incidentes relacionados a pulseiras com informações incorretas. A má identificação do paciente
foi citada em mais de 100 análises de causa raiz realizadas pelo The United States Department
of Veterans Affairs (VA) National Center for Patient Safety entre 2000 e 2003.
Anualmente, cerca de 850 pacientes nos Estados Unidos são transfundidos com sangue
destinados a outros pacientes e aproximadamente 3% desses pacientes evoluem para óbito. Em
cada 1.000 pacientes que recebem transfusões de sangue ou de hemocomponentes, um
indivíduo recebe a destinada a outra pessoa. Em dois terços dos casos, o motivo é a
identificação errada da bolsa3.
Muitas instituições fazem uso das pulseiras para identificar seus pacientes. Em pesquisa
relacionada à aceitabilidade dos pacientes com relação a esta prática, foi demonstrado que a
maior parte dos pacientes era favorável e que considerava importante a necessidade de
utilização de algum método de identificação pelos hospitais, principalmente após explicação
sobre as consequências de uma identificação incorreta4. Segundo os autores, cerca de 84% dos
pacientes consideravam que o hospital deveria utilizar as pulseiras e 90% afirmaram que
concordariam em utilizá-las4.
14
3. Abrangência
O protocolo deverá ser aplicado em todos os ambientes de prestação do cuidado de saúde (por
exemplo, unidades de internação, ambulatório, salas de emergência, centro cirúrgico) em que
sejam realizados procedimentos, quer terapêuticos, quer diagnósticos.
4. Definições
4.2. Dano: comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito deletério
dele oriundo, incluindo doenças, dano ou lesão, sofrimento, incapacidade ou disfunção e
morte. Pode, assim, ser físico, social ou psicológico.
4.3. Incidente: evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano
desnecessário ao paciente.
5. Intervenção
Para assegurar que todos os pacientes sejam corretamente identificados, é necessário usar pelo
menos dois identificadores em pulseira branca padronizada (vide anexo), colocada num membro
do paciente para que seja conferido antes do cuidado.
O serviço de saúde escolhe o membro em função do paciente. Em geral, o local escolhido para o
adulto é o punho, mas, para recém-nascidos, a pulseira deve ser colocada preferencialmente no
tornozelo.
Para envolver o paciente e seu familiar no processo de identificação correta, é necessário que
sejam explicados os propósitos dos 2 identificadores da pulseira e que a conferência da
identificação seja obrigatória antes do cuidado.
15
6. Procedimento operacional
O serviço de saúde deve prever o que fazer caso a pulseira caia ou fique ilegível.
CASOS ESPECIAIS: O serviço de saúde deve definir como identificar pacientes que não
possam utilizar a pulseira, tais como grandes queimados, mutilados e politraumatizados.
Deverá ser promovido um rodízio dos membros, de acordo com as necessidades dos pacientes,
tais como:
edemas,
amputações,
presença de dispositivos vasculares,
entre outros.
Nos casos em que a identidade do paciente não está disponível na admissão e quando não
houver a informação do nome completo, poderão ser utilizados o número do prontuário e as
características físicas mais relevantes do paciente, incluindo sexo e raça.
O serviço deve definir o que deve acontecer se a pulseira de identificação cair, ou for removida
ou se tornar ilegível.
16
sprays, produtos de limpeza a base de álcool, sangue e outros líquidos corporais, e qualquer
outro líquido ou preparação; e não se desgastar durante a estada do paciente no hospital.
Para que essas exigências sejam atendidas, as etiquetas pré-impressas devem caber no espaço
disponível na pulseira de identificação.
Se as etiquetas forem muito grandes, elas podem envolver a pulseira e esconder a informação. A
impressão deve ser durável, impermeável, segura e inviolável.
Quando for realizada transferência para outro serviço de saúde, um identificador adicional do
paciente pode ser o endereço, para refinar a exatidão da identificação, devido a não transferência
do número do prontuário entre os serviços de saúde.
O mesmo deve ocorrer quando a transferência for entre o serviço de ambulância e um serviço de
saúde.
Quando a transferência for entre o serviço de ambulância e um serviço de saúde e nenhum dos
identificadores do paciente estiver disponível, o máximo possível de detalhes deve ser
registrado, como:
a administração de medicamentos,
17
administração do sangue,
administração de hemoderivados,
a entrega da dieta e;
6.2.5. Caso a mãe não esteja internada, deverá ser solicitado documento que comprove o
nome da mãe e deverá ser realizada a confirmação com os dados existentes na
pulseira do recém-nascido.
6.2.8. PEÇA ao paciente que declare (e, quando possível, soletre) seu nome completo e
data de nascimento.
6.2.10. Lembrar que deve constar o nome completo do paciente, sem abreviaturas
6.2.11. NUNCA pergunte ao paciente “você é o Sr. Silva?” porque o paciente pode não
compreender e concordar por engano.
6.2.12. NUNCA suponha que o paciente está no leito correto ou que a etiqueta com o
nome acima do leito está correta.
18
7. Estratégias de monitoramento e indicadores
A implementação das recomendações geradas pelas investigações devem ser monitoradas pelo
próprio serviço de saúde.
7.2. Indicador
Mecanismos de monitoramento e auditorias rotineiras devem ser realizados nas instituições para
verificar o cumprimento deste protocolo e garantir a correta identificação de todos os pacientes
em todos os cuidados prestados.
8. Referências Bibliográficas
8.7. WALES. NATIONAL HEALTH SERVICE. 1000 Lives Plus. Tools for improvement:
Reducing patient identification errors. 2012, 32p. www.1000livesplus.wales.nhs.uk
19
ANEXO
I. Cor
Pulseiras coloridas de alerta ou etiquetas não devem ser usadas, devido ao aumento dos riscos
de erros de identificação.
Se a instituição decidir por sua utilização, deve garantir para todos os profissionais do
estabelecimento a disponibilidade de informação correta e adequada sobre as condições de
alerta ou riscos indicados pelas pulseiras coloridas, embora não existam evidências de que seu
uso contribua para a redução de ocorrência de incidentes ou dos riscos por elas indicados.
II. Tamanho
b) Compridas o suficiente para serem utilizadas por pacientes obesos, pacientes com
linfedema e pacientes com acessos venosos e curativos;
III. Conforto
• Forma – não deve haver cantos, contorno ou bordas afiadas que possam irritar ou
friccionar a pele.
• Bordas – o material utilizado nas bordas da pulseira deve ser macio e liso para
assegurar o conforto durante o uso prolongado. Isso inclui todas as bordas produzidas
ao cortar o tamanho da pulseira.
20
• Material – o material da pulseira de identificação deve ser flexível, liso,
impermeável, lavável e não-alergênico.
a) Fáceis de limpar.
d) Fáceis de utilizar por todos os profissionais que possam ter a responsabilidade pela
emissão, aplicação e verificação das pulseiras de identificação.
e) Os seguintes aspectos devem ser considerados para facilitar o uso das pulseiras:
armazenamento; acesso ao local de armazenamento; preenchimento dos identificadores
do paciente; mudança ou atualização de informação; leitura e verificação da
informação; colocação no paciente (incluindo a seleção do tamanho correto ou o ajuste
ao comprimento correto); fixação; remoção.
O espaço disponível para a inserção dos dados do paciente deve ser adequado para que
os identificadores do paciente sejam registrados de forma clara e inequívoca.
21
A mesma disposição, ordem e estilo da informação devem ser usados em todas as
pulseiras de identificação do paciente em toda a organização para garantir a
padronização. Isso facilita a leitura das pulseiras de identificação, evitando erros.
A data de nascimento deve ser registrada no formato curto como DD/MM/AAAA (por
exemplo, 07/06/2005).
Deve haver espaço suficiente para incluir nomes longos, nomes múltiplos e nomes
hifenizados.
Os identificadores devem ter um tamanho e estilo de fonte de fácil leitura, devendo ser
evitados o itálico, o estilo simulando o manuscrito e os tipos de fonte ornados. Uma
fonte comum deve ser utilizada com tamanho mínimo entre 12 e 14 pontos.
No caso de identificadores manuscritos, deve ser utilizada letra de forma e tamanho
adequado para a leitura.
Para a impressão dos identificadores do paciente, deve ser usada cor que seja
claramente legível em circunstâncias de iluminação reduzida (tais como enfermarias
durante a noite) e por aqueles com deficiência visual.
22
MINISTÉRIO DA SAÚDE
1. Finalidade
Promover práticas seguras no uso de medicamentos em estabelecimentos de saúde.
2. Justificativa
Em todo o mundo, os eventos adversos no processo de assistência à saúde são frequentes4,27,42.
Em resposta a este preocupante quadro, a Organização Mundial de Saúde lançou, em 2004, o
programa Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, que conclama todos os países-
membros a adotarem medidas para assegurar a qualidade e segurança da assistência prestada nas
unidades de saúde43.
Estudo realizado nos Estados Unidos da América, aponta que, cada paciente internado em
hospital norte-americano, está sujeito a um erro de medicação por dia, sendo registrados
anualmente nessas instituições, no mínimo, 400.000 eventos adversos evitáveis, relacionados a
medicamentos4 .Esses eventos adversos podem ocorrer em todas as etapas da cadeia terapêutica
(prescrição, dispensação e administração) e sua ocorrência aumenta consideravelmente os
custos do sistema de saúde5,23,27,29 .
Estima-se que os erros de medicação em hospitais provoquem mais de 7.000 mortes por ano nos
Estados Unidos da América, agregando importantes custos tangíveis e intangíveis37. No Brasil
ainda não estão disponíveis estatísticas de óbitos relacionados a erros de medicação.
24
3. Abrangência (Âmbito, Ponto de Cuidado, Local de Aplicação)
4. Definição
4.1. Uso seguro de medicamentos: Inexistência de injuria acidental ou evitável durante o uso
dos medicamentos. O uso seguro engloba atividades de prevenção e minimização dos danos
provocados por eventos adversos que resultam do processo de uso dos medicamentos44.
4.2. Erro de medicação: Erro de medicação é qualquer evento, evitável, que de fato ou
potencialmente, pode levar ao uso inadequado de medicamento, podendo ocorrer quando o
medicamento se encontra sob o controle de profissionais de saúde, do paciente ou do
consumidor. Sua ocorrência poderá gerar danos, podendo ser relacionado à prática
profissional, produtos usados na área de saúde, procedimentos, problemas de comunicação,
incluindo prescrição, rótulos, embalagens, nomes, preparação, dispensação, distribuição,
administração, educação, monitoramento e uso de medicamentos25,44.
4.4. Erros de dispensação: O erro de dispensação pode ser definido como um desvio na
interpretação da prescrição escrita cometido pela equipe da farmácia quando da realização
da dispensação de medicamentos para as unidades de internação ou na farmácia
ambulatorial17,4. Incluem também erros relacionados às normas e à legislação. Podem ser
classificados em: erros de conteúdo, erros de rotulagem e erros de documentação6.
Quanto aos tipos de medicamentos prescritos poderá ser: de manipulação, magistral ou galênica;
ou com especialidades farmacêuticas, oficinal ou especializada (quando contém medicamentos
produzidos pela indústria farmacêutica).
25
Quanto aos tipos, a prescrição poderá ser de:
Urgência/emergência quando indica a necessidade do início imediato de um tratamento.
Geralmente possui dose única;
Pro re nata ou caso necessário (quando o tratamento prescrito deve ser administrado de
acordo com uma necessidade específica do paciente, considerando o tempo mínimo
entre as administrações e dose máxima);
Padrão (aquela que inicia um tratamento até que o próprio médico ou odontólogo o
interrompa); Padrão com data de fechamento (quando indica o início e fim do
tratamento, sendo amplamente usada para prescrição de antimicrobianos em meio
ambulatorial) e verbal (utilizada em situações de emergência, sendo escrita
posteriormente. Esse tipo de prescrição possui elevado risco de erros e deverá ser
restrita às situações para o qual é prevista).
5.1. Intervenções
nome completo,
endereço e,
data de nascimento do paciente.
nome completo,
número do prontuário ou registro do atendimento,
leito,
serviço,
enfermaria/apartamento e andar/ ala.
Para os pacientes que são admitidos nas unidades de saúde sem possibilidades de identificação
(emergências e situações de catástrofes) devem-se adotar códigos diferentes por paciente,
acrescidos minimamente do número de prontuário ou registro de atendimento.
A utilização da abreviatura “NI” (não identificado) ou outra abreviatura para todos os pacientes
nessas condições deve ser abolida, em virtude do risco de erro de medicação.
Esse registro poderá ser manuscrito ou com a utilização de carimbo contendo os elementos de
identificação.
26
A prescrição somente será válida, caso a prescrição contenha os elementos de identificação do
prescritor e sua assinatura.
e) Legibilidade
É preciso ainda atenção aos novos tipos de erros incluídos no processo da prescrição quando se
muda de tipo de prescrição (manuscrita, digitada, pré-digitada, eletrônica).
Caso a instituição faça a opção por prescrição com carbono, recomenda-se que seja sempre
verificada a legibilidade da informação que consta na segunda via. Neste caso existe a
necessidade da permanente substituição do papel carbono para assegurar a adequada
legibilidade e segurança da prescrição.
f) Uso de abreviaturas
Recomenda-se que os medicamentos sejam prescritos sem o uso de abreviaturas, pois, seu uso,
aumenta a chance de ocorrer um erro de medicação3,16,34.
Caso seja indispensável, em meio hospitalar, a instituição deve elaborar, formalizar e divulgar
uma lista de abreviaturas padronizadas, de modo a promover a adequada comunicação aos
27
membros da equipe de saúde. Essa lista não deve conter abreviatura de nomes de medicamentos,
“unidades” e “unidades internacionais”.
A prescrição, utilizando-se fórmulas químicas (KCl, NaCl, KMnO4 e outras), deve ser abolida.
Caso exista padronização de abreviatura para via de administração, preferir o uso de “EV” (para
endovenosa) ao invés de IV (intravenoso), em função do risco de erro de interpretação do “IV”
como “IM”, sobretudo quando associado a pouca legibilidade da prescrição.
Códigos ou codinomes utilizados para medicamento durante a fase de ensaios clínicos não
devem ser utilizados para nominar medicamentos utilizados em estabelecimentos de saúde.
Medicamentos cujos nomes são reconhecidamente parecidos com outros de uso corrente na
instituição devem ser prescritos, com destaque na escrita da parte do nome que o diferencia16,23.
DOPAmina e DOBUtamina;
ClorproPAMIDA e ClorproMAZINA;
VimBLASTina e VinCRIStina.
i) Expressão de doses
As unidades de medidas não métricas (colher, ampola, frasco) devem ser abolidas das
prescrições, quando utilizadas isoladamente para expressar dose.
28
Em prescrições pediátricas, e quando apropriado, deve-se arredondar as doses para o número
inteiro mais próximo, objetivando reduzir o risco de erro na administração da dose.
Quando prescrever a dose do medicamento, não utilizar vírgula ou ponto e zero após a
dose/quantidade. Exemplo: Prescreva “5mg”, e não “5,0mg” ou “5.0mg”, pois pode ser
confundidos com 50mg.
O uso do zero antes da vírgula ou ponto deve ser evitado, pois pode gerar confusão e erro de 10
vezes na dose prescrita. Exemplo: Recomenda-se prescrever “500mg” ao invés de “0,5g”, pois
pode ser confundido com “5g”.
Ao prescrever doses ou volumes com números fracionados (por exemplo: 2,5mL), observe se
nas duas vias da prescrição a vírgula está bem posicionada e clara, para evitar erro de dose, no
qual a dose de “2,5 mL” seja interpretada como “25 mL”.
a) Alergias
O registro do relato de alergia na prescrição subsidia uma adequada análise farmacêutica das
prescrições e os cuidados de enfermagem, reduzindo assim a chance da dispensação e
administração de medicamento ao qual o paciente é alérgico.
b) Informações importantes
O prescritor deverá registrar na prescrição qualquer informação que considere ser relevante para
que a assistência ao paciente seja segura e efetiva, considerando os múltiplos atores no processo
assistencial e a necessidade de uma informação completa, clara e precisa.
c) Padronização de Medicamentos
Recomenda-se que o prescritor elabore uma relação de medicamentos de uso mais corriqueiro
na sua especialidade, em consonância com a padronização da instituição onde atua, de forma a
permitir maior familiaridade com indicação, contra-indicação, doses, reações adversas, entre
outros aspectos relacionados aos medicamentos36;
d) Doses
Recomenda-se que as doses prescritas sejam conferidas pelo prescritor antes da assinatura da
prescrição, tendo como referência o melhor nível de evidência científica disponível.
O calculo das doses de medicamentos é fonte importante de erros graves e pode ser minimizado
com a maior familiaridade com o medicamento e com a conferência do cálculo.
29
Para medicamentos cujas doses são dependentes de peso, superfície corporal e clearance de
creatinina, recomenda-se que o prescritor anote tais informações na prescrição diária
(hospitalar), para facilitar a análise farmacêutica e a assistência de enfermagem.
Expressões vagas como “usar como costume”, “usar como habitual”, “a critério médico”, “se
necessário (sem indicação de dose máxima, posologia e condição de uso)” devem ser abolidas
das prescrições.
Quando for necessário utilizar a expressão “se necessário” deve-se obrigatoriamente definir:
Dose,
Posologia,
Dose máxima diária e;
Condição que determina o uso ou interrupção do uso do medicamento.
a) Posologia
Recomenda-se que a posologia desejada para o medicamento seja prescrita, observando as doses
máximas preconizadas;
30
b) Diluição
A reconstituição e diluição dos medicamentos é etapa importante e que gera impacto sobre a
estabilidade e até mesmo sobre a efetividade do medicamento, pois em alguns casos as
incompatibilidades levam a diminuição ou perda da ação farmacológica do medicamento.
c) Velocidade de Infusão
A velocidade de infusão está associada com reações adversas clássicas, tal como a Síndrome do
Homem Vermelho, que ocorre com a infusão rápida de vancomicina.
Quando a ordem verbal for absolutamente necessária o prescritor deve falar o nome, a dose e a
via de administração do medicamento de forma clara.
Quem recebeu a ordem verbal deve repetir de volta o que foi dito e ser confirmado pelo
prescritor, antes de administrar o medicamento.
Os pacientes devem ser orientados a não permanecerem com seus medicamentos na unidade
hospitalar, em virtude do risco de utilização de doses duplicadas, quando administrada pela
31
equipe de enfermagem e paralelamente por cuidador (acompanhante), ou pelo próprio paciente e
ainda pelo risco do uso de medicamentos não indicados para a condição atual do paciente.
Na transferência do paciente entre leitos de uma mesma instituição, entre duas unidades de uma
mesma instituição hospitalar e entre instituições hospitalares distintas:
Na alta hospitalar o paciente deverá receber uma prescrição contendo todos os medicamentos
que fará uso em casa e as orientações necessárias à continuidade do tratamento, sendo
recomendável a participação do farmacêutico realizando orientações para o uso seguro e
racional dos medicamentos prescritos.
Não é recomendável que estes medicamentos estejam disponíveis em estoque nas unidades
assistenciais.
32
Prescrições pré-digitadas podem aumentar a segurança no uso de medicamentos e devem ser
adotadas quando possível.
Utilizar para impressão formulário sem pauta, pois as linhas podem encobrir pontos e vírgulas
ou transformar “0” em “8”, aumentando assim a possibilidade de erros.
Quando for implantar novo sistema de prescrição na unidade de saúde (prescrições pré-digitadas,
eletrônicas e outras), o prescritor, farmacêutico e enfermeiro devem acompanhar o processo de
prescrição para identificar e corrigir problemas decorrentes do uso do novo sistema.
O prescritor deverá conhecer os medicamentos que o paciente faz uso e conciliá-los com a nova
prescrição, procurando evitar duplicidades, interações, doses inadequadas e outras discrepâncias,
podendo nesta etapa contar com o suporte do farmacêutico.
Utilizar fontes de informação sobre medicamentos, atualizadas e baseadas nos melhores níveis
de evidência científica, no apoio à decisão de prescrever;
Prescritor, farmacêutico e enfermeiro devem criar canais de comunicação efetivos para garantir
a qualidade e a acurácia da prescrição;
As atividades clínicas dos farmacêuticos devem ser incentivadas, pois podem diminuir os erros
de prescrição e medicação em geral e tem embasamento em evidência científica comprovada4,39.
33
orientações de uso
5.3.1. Indicador
34
e contendo abreviatura UI ou U. N° total de medicamentos
prescritos: são todos os medicamentos prescritos em um
determinado período de tempo.
Responsável Farmacêutico
coletivo,
individualizado,
misto e,
dose unitária.
O tipo de sistema de dispensação adotado tem relação direta com a freqüência de erros.
O Sistema Unitário consiste na dispensação dos medicamentos com doses prontas para a
administração de acordo com a prescrição médica do paciente. A dose do medicamento é
embalada, identificada e dispensada pronta para ser administrada, sem necessidade de
transferências, cálculos e manipulação prévia por parte da enfermagem antes da administração
ao paciente.
35
Nesse sistema os medicamentos também poderão ser dispensados por horário de
administração, reduzindo a quantidade e variedade de medicamentos nas unidades de internação.
6.1. Intervenções
A farmácia tem entre suas importantes funções a dispensação dos medicamentos e deve
assegurar que os medicamentos estejam disponíveis para administração ao paciente, no tempo
adequado, na dose correta, assegurando a manutenção das características físicas, químicas e
microbiológicas, contribuindo para o uso seguro dos mesmos. A farmácia deverá possuir
estrutura organizada, bem como processos de trabalho escritos e difundidos, que promovam a
prevenção, identificação e redução de erros de prescrição e dispensação.
A farmácia deverá possuir procedimentos operacionais atualizados, que definam regras para o
armazenamento, descrevendo critérios de ordenação que privilegiem a segurança do processo de
dispensação, podendo lançar mão de ordenamento alfabético e por forma farmacêutica,
associado a identificação, com etiquetas coloridas, dos medicamentos com elevado risco de
troca, e medicamentos potencialmente perigosos/alta vigilância.
Poderão ainda associar medidas de restrição de acesso, para armazenamento de produtos que
possibilitam riscos elevados de troca (em virtude de similaridade de nomes e apresentação, bem
como os medicamentos potencialmente perigosos/alta vigilância) e maior gravidade na
ocorrência da mesma, como por exemplo: hidrocortisona e succinilcolina.
36
A farmácia deverá possuir procedimento operacional atualizado que contemple a
validação/conferência do armazenamento do produto certo no local certo, com minimamente
uma conferência diária. Esse procedimento deverá ser realizado de forma contínua e sistemática,
com registro de execução, propiciando segurança aos processos de armazenamento e
dispensação de medicamentos, sobretudo após devolução de medicamentos.
Com base nos dados da prescrição, devem ser registrados os cálculos necessários ao
atendimento da mesma, ou à manipulação da formulação prescrita, observando a aplicação dos
fatores de conversão, correção e equivalência, quando aplicável, sendo apostos e assinado pelo
farmacêutico.
37
ordem verbal deverá repetir o que escutou para certificar-se da informação, procedendo a
dispensação e registrando sua ocorrência em formulário específico.
A análise das prescrições deve ser realizada pelo farmacêutico antes do início da separação dos
medicamentos, conferindo se todos os elementos de identificação da instituição, do paciente, do
prescritor e a data estão disponíveis;
Analisar os medicamentos prescritos evitando que possíveis erros de prescrição se tornem erros
de dispensação;
Dirimir todas as dúvidas por ventura existentes, diretamente com o prescritor, especialmente
aquelas relacionadas à grafia médica, eliminando interpretação ou dedução do que está escrito.
38
O processo de dispensação de medicamentos possui procedimento operacional escrito e
atualizado?
6.3.1. Indicador
Nome do indicador Taxa de erros na dispensação de medicamentos
Responsável Farmacêutico
39
7. Práticas seguras na administração de medicamentos
A administração de medicamentos é um processo multi e interdisciplinar, que exige do
individuo, responsável pela administração, conhecimento variado e consistente. É fundamental
o conhecimento sobre os princípios que envolvem a administração de medicamentos, tais como
a ação, interações e efeitos colaterais, uma vez que um erro pode trazer graves conseqüências
aos pacientes sob a responsabilidade desses profissionais. Além dos conhecimentos sobre
farmacologia, são também imprescindíveis os conhecimentos acerca de outras áreas, tais como
anatomia, fisiologia, microbiologia e bioquímica, para a administração segura de
medicamentos41.
7.1. Intervenções
Os nove certos não garantem que os erros de administração não ocorrerão, mas segui-
los pode prevenir uma parte significativa desses eventos, melhorando a segurança e a qualidade
da assistência prestada ao paciente durante o processo de administração de medicamentos.
a) Paciente certo
Nesta etapa, é importante fazer perguntas abertas, e que necessitam de maior interação
paciente-profissional, tal como:
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nome identificado na pulseira
nome identificado no leito e
nome identificado prontuário.
b) Medicamento certo
c) Via certa
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Lave as mãos antes do preparo e administração do medicamento;
d) Hora certa
e) Dose certa
Doses escritas com “zero”, “vírgula” e “ponto”, devem ter atenção redobrada,
conferindo com o prescritor a dose desejada, para que não ocorram erros na dose certa.
42
medicamento, devendo ser solicitada ao prescritor a complementação da prescrição para
possibilitar a execução.
g) Ação certa
O profissional deve orientar e instruir o paciente sobre qual medicamento está sendo
administrado (nome), justificativa da indicação, efeitos esperados e aqueles que
necessitam de acompanhamento e monitorização.
h) Forma certa
i) Resposta certa
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todos os parâmetros de monitorização adequados (sinais vitais, glicemia capilar,
entre outros).
Atente-se para o protocolo da instituição que deve ditar sobre o preparo de pacientes
para exames ou jejum que possam interferir na administração do medicamento.
Nestes casos, não administre ou adie a administração de doses, sem discutir a melhor
conduta com o prescritor.
Siga o protocolo institucional quanto aos cuidados para que não haja a administração de
medicamentos suspensos pelo médico;
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Supervisione o controle da temperatura da geladeira de acondicionamento de
medicamentos, observando o parâmetro mínimo e máximo de temperatura. Em caso de
dúvidas, contate o farmacêutico;
Realize cálculos e medida das doses com exatidão. Sempre que calcular doses para
medicamentos potencialmente perigosos ou medicamentos de alta vigilância, solicite
revisão por um colega. Em caso de dúvidas, contate outro profissional da equipe
multidisciplinar;
Utilize materiais e técnicas estéreis para administrar medicamentos por via endovenosa
e para outras vias que exigem tal tipo de técnica;
Somente em caso de emergência administre medicamento por ordem verbal. Neste caso,
deve haver método de dupla checagem para administração após solicitações verbais e
deve-se documentar por escrito dessa ordem;
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Registre corretamente a administração do medicamento prescrito no prontuário do
paciente. Isso certifica ao profissional e a toda equipe de que o medicamento foi
administrado ao paciente, evitando a duplicação da administração do medicamento por
outro profissional;
7.3.2. Indicador
Nome do indicador Taxa de erros na administração de medicamentos
46
Coleta de Dados Elaborar planilha para registro do número total de medicamentos
administrados e dos medicamentos administrados com erro
utilizando a classificação de erros de administração. Totalizar os
dados e aplicar a fórmula.
Responsável Enfermeiro
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