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Sree ee ee A pin oO Carls Bandi “A especificidade das artes” TT | exten bauer marca uma rapa dei com aman rascon! ge conebr a reagent a ierentes tes, verse rte intra, msi esta u test, Bab- Gls! denuncscontantement az deines qu, s00@pe= text de abordagens lsbess, plas relgasas ou hiss, (uerem abolras ones enve as artes Totes as suas eens Se baslam num mesma pstuldo: «da peice das aes sa espetilate, eta a longo de todas 2 sus an= ss de mde berate inset, exc a pri ia de para Inu de compara. Mas io impeae ques exablea etre at ts uma outa forma de proxi, que nse dares Dondénca. “Comme ce ngs chord nse conde Oons ine éntreas ef profonde unite Vest cone nut etcomme acl es partons es couleurs e sso se rgoneat"® 2a corto da compare csi, que presupe que os cerns seem eduzies um ete conu, a coresponn= ia baueaans mate 8 Saguaade inet ok eros "Sb Bola verve, Oman deine, 2 Yea da poems" Cerapondc de Lela ma Cae logue gue eon! Nu etn pied idan come ice dd Os pin sce ye ‘specced ae eal canara, na mesa e qu st acupasomente dos efeitos. A ‘eta gu extabelece entre a5 ates bsele-s exclsivamete ra ‘ni os emtinetos ue es dspertam os devanlos que “de a erage qe povecam mo expt, ole mo vite" legate cul 2” ~ escee an se tet sobe Tchad Wagner = que msi nt sepa orular e ane ic quequee que sea com cert, om fazer 3 also 3 nara io vere te certo porta mas no €ttalnete ‘ena a tanamite& sua manera pls mes que the sio ios. O ue sera realmente upreendente €ge 050m nde fameguse suger 8c, qu a ees noo consequat 2 iia deuma meta e que ose a ea sem Inprpios pre trast dls, Jt qu 8 cos semgre se expen pr ue aralsia recipes dese oda em qu Dus procamou o mundo como ma comple indivi ‘tale ‘os tenes veltdos pra a compaaze etre as aes a+ ions — pina, eset, teratuae msi seescentar oso test de Baudelaire sobre fog are fetogrtca ‘tvs panda yo ura ponds arsormagfo: nore proce ‘oso wa ppl ava ga desea 208 pot Plantarum odguerestio. Com indo tule de seu aig, 8 ‘ica de aussie ata esecclnente do robles da recep ‘Man oxo presenianfutnla ques invengho do toyota eee mais tarde sobre itu, especiales "i- eran eu cert eal de semshang le perete,pin- ‘palmer a otra ai raat po ss rve espe ce Imagem ign steiessirdustis® aha Wage Tene” sci Redan Gamma Fa Salto de 1846 “Dalacros Victor Hago"® ‘Axé0 momento, Eugine Delacroix tm sido avo de Injuscigss. A erin foi dum ignoranteem reso a cle Salvo algumas nobrsexceBes, 08 prpioe elope devern ter he parecido muitas vezeschocanes, Em gra, para a maior pate das pessoas, car Eugtae Delaccoix significa Jntrodsir em suas cabeas ids vaga de azrebatamento smal drecionado, de wubuléncs, de insiragiosvencucira mesmo de desordems e pars exes senhores, que const ‘uem a mora do pblico,oaczo, hones eabedinte se vidor do gio desempenha um papel important em ane composites mais bem-sucedidas. Ns lamentvelépocs de revalugdes de queen flava h pouco, eda qual eit at inimeras maifestgbes de desprez, Eugtne Delacroix ca Feqlencemenee comparada a Veto Hugo, Hava o poeta sromavio; necesita. o pinto. Ex necestidade deen contrara qualquer prego pontor de comprgioeanlogist enue a diferentes are, eva, mula vers eranbos cu voces, 0 que prova como as pestoasentendem pouco do sssunta. Ceramente, a comparagi deve ter id despa vel pur Eugtne Delacroix, ler pas ambos, poise minha Aefingfo de romantismo (inimidade, xpiinalidade ex)” Seanad st dB pena Vetine deme 7 ue mance da sda — i nae, piled cx ion, en pa di de (pea die” Sale dA colo Delactin a vanguatda do romantsmo, el exc, sutomstcament, Victor Hugo. A compuraio resting te 20 dowinia banal dards convencionas, de mancira (qu ees dis peconeeitoe anda ocupam at mentes mais fac. precio acabar de uma ver por todas com essa, nha erica, Pogo a quem jé tens sentido necsi- dade de prods esultados em proveta prépeo que com- pate atenemeate a produgio deses dois arses ‘Vitor Igo, cuja nobrea e majstade ceramente io pti din, é um arta maito mais pesspicaz < qucinventvo, umn tablhador mai coxeto do que cria- tivo, Delacrie Bs vees ind, mas & exencialmente urn tindor Vict ajgn mous em todos o sus quadros, I Fins ¢ rants, ui sistema de alinbamento e cones terse, Nele a prdpia excenicidade gana forras, simétias He domina plenamentee explora com fie todos ov ond ins, todos of recutos da anctese, todos ov tepid pniin. Em compositor de decadéndia, ou deus es nstamenos coe wma desrena realmente avril ecutiors, Viewor Hugo ea um acade- ico pre, ante nese de nase, es anda vvdsemos fo cero das atvihasfibuloss, ex aereditaria, com a smsior naturale, qu oes verdes do Insta, 20 vt fo pasar diane do studio enfurecid, muita vezes he sure, conn vor profs: “Sers da Academia” ‘ars Delacroix, justia fot mas cardia. Suas obras, 0 contro, so poemas, grandes poemas concebas in- pentane, execeadoe com a nsolénia habitual do g&- fio Nas obras de Hugo, nada pars imginr, pit el se Compare al forma em moses sua diigenca que nfo omit sequerum gallo de folhagem ou um eflexo de lam pio. (segundo (Delacroix are em seus poemasaveni- ‘slags ara da imaginagso mais fl. O pire des- A: Charles Beudelaire frta de uma cera tanghiidade ou, melhor dzendo, de um certo egolsmo de espectadar, que fi pirar sobre sua poe- sia um nio-se-qu® de iezae moderago — que a paixio tenar¢iastvel do segundo, i voltae com as tilas do ‘ofcio, nfo lhe permite conservar. Um comesa pelo dese Ihe, o outro pela intligenciaincima do temas por iso, 0 rimeiroleanea apenas a ple 20 paseo que o segundo a ‘anc as entanhas. Demasiado materi, demasiado aten- {0 As superficie da narurea, Vicor Hugo tornouse um pincor em poesia; Delacroix, sempre zespeioto pata com ‘seu ideal, muitas vues mesmo sem ober, um poeta emt pnw. (J) Sobre Ary Seber or maceos do sensimento Depois de er imitado Delacroix, macaqueado 0 co- loristas, os desenhsts fanceres ea escola neoctisté de (Overbeci® Ary Scheffe? percebeu— um pouco ade, de- ‘exrto— que nfo nascera para se pinto. A part de enti, tev que tecorer 2 outros meio; «pedis shud protegio 2 poesia ‘Tratsse de um ero rdiculo por dis mtivos: rimei- 1 porque a poesia nto € 0 objetivo imediao de pinto ‘quando sencontramiswada3 pines, obras ema gor har, mas nem por isso diya sa fraquens, Buscar apoc- sia ma concepedo de um quadzo de manera pré-concebida 4 0 meio mais seguro de ndo a encontrar. Ela deve surgit | Bich Ove (1789-186), fdr, om Rr do po ares ue pica noe oma pa epi ° hay Shee (1795-185, ptr edi Fan mai oe sem que arta prerba, fo resultado da prépripincare, pois la repoutsna alma do expeczdor eo génio conse fem desperla. A pinura x6 & incresante pela core pela forma: sua xemelhangs com a posi se dna medida em (qu eta thtima despers no lito ids pesca.) Aare filoséfica"® © que é are pura, ns concepefo moderna? # ear ‘uma imagem sgetva que conten simelaneamente 0 objeto cout, mundo exterior ao aria eo prio © que és sca, na concepsio de Chena? ds ciol lm? Ema are plisice que tem petensio derbi oi, ito de compe com a editors a0 casino da hii, da mora ed los ‘Na verdad, extra épacae da insris em que as ss plier te destin pa on arguios hice ‘eum povo esas ceases. ‘Mas i vsios felon acer a hisera de ete uma csp de separa de poderes ada vee mais evident; hd te eet pn oor mics Asso se deveria uma Fxaidade da decade io de que atualmente ca ate manifesto deseo de caper o epag da ae vena? Que spinors intodzam ex ar ayn de Baie fo uid ai pe su de i md " Chel (1808-1859, ptor de Lyon mo et, el gh desire nue ee imate gt no gran ene, emanate da ‘Charies Baadelaire calas musicais na pineara, or escultres, a or em suas c= altura, o lreratos, meios pisos na literatura, e outros sistas aquele de que oje ns ocupamer, um tipo def losofaencilopédica na pépria are plistica? Qualquer boa exculura, qualquer boa pines, qual- ‘quer bos misica sugee os senkimentotedevancios que pre- rende gers Mas oriciocni, a deducio, pertencem ao live, ‘Asim a ate oséfea€ tm retorne a uma imaging fia propria dinfincia dos poves,e se fot rgorotamente fel si mesma ase limieara a jasapor a imagens ces ‘vas que aber numa fase qualquer que desejate exprimie, ‘Ainda assim temos odireito de duvidar que frase hictogliia fost mais laa do que a faze pega, Enudaremos, portanto, 2 arte flosies como uma ‘monstruosidade em que se destacaram belos talents. Nore-e ainda gue a arte floeéfic pressupte um ab- sudo para legitimar sua rio deer, a aber, inclgen- {ado povo em raga te belaartes. Quanto mas filosficamente laa a are quits ser mais da se degrada e rerornard ao bier infant in- versamente, quanto mass afta do ensino, mais se ele var Beleza pura edesinceresada ‘A Alemanha, como se sabe e como seria fil de adi- vinlar caso nose soubese, 0 pals que mais incorzes no cero da ate losis. [.] Saldo de 1859 0 pie moderna ea fpr hare nésopiator aru asin como o poeta nt- rns quae um mons. Aqui o gost exlsve pla Ver dade (co nobre quand se lie a sua veedadeirasapli- ‘eagbes)oprime eufocao gosto plo Belo. Onde se deveia ‘et somenteo Belo (pono uma bela pinura, epode-se facmenteadivinhar a que e estou me figurando), nosso piblico busca to-somente 2 verdade, Nosso piblio 10 ania, naturalmence ari fildsofo talver, moras, en- ‘geaheiro, amador de anedowsinstratvas, edo 0 que se qui sc mas jamais epontancamente artista. Sente, ou melhor, jl, sucesivacanalicicamesge. Outro povos, mais fave- recids, sent imedina, smiltinea e sinetcamente Falava hd pouco dos arias que rentam impressonar «0 pblic, O desjo de impresiona ede ser impressiona- do muito legkimo. Jia happine ro wonder, “um prae serer impressionado", mas também, i is a happines 0 dream, "Earn prarer sonhst” 2 Toda questo, f que se texige que eu confi oseulo de artita ou de amaate das bela-arter,consste em saber por que procedimentos se {queria ou sentir xis, Emborao Belo seam ‘pre impresionante, seria absurdo por que 0 impressio- ‘ated semprebelo. Ora, noso public, que €singularmen- te incapar de sentir o prazee do devaneio ou da admirario (caracteisica das alas pequenas), quer set impressions- do por meis etanhos Aare, e seus arias, obedienes, sdapeam-se a eu gosto: querem impression, surpreen {lo,choct-lo, usando eratagemasindignos pois sbem (que ele €incapae de ve extsiae diane da rveasnaturais da verdadeia arte. "Nas das deploriveis em que vives, sugin uma n0- va indiseia que no tem contrbuldo pouco pare alimen- taratolice des cenga destuito queainds podeia existe "Doct Mo, de Ed A oe (806-184), de divino no eprivo francs. E evident qu eta mutiio idlata posulava um ideal digno des adequado& sua nnarurera, Em maévia de pintara e de exacutia,o 2cal Credo das elites, principalmente na Franga (acredivo que inguéen ousariaafimar 0 concriso), este: "Creo na mae turers e somente na natureza (i bons motivos pas iso). Creo que a arte €©46 pode sera reprodusio fil da natu era (uma seta timidae dissdente ugere que seam ex- luldos os objeos de cardter repugnant, como penios ou ‘squelets).Poranco, ainda que nos oferecer un pro- luo idéntico 2 naruree serd a arte absoluta”. Un deus vingador ouvi as preces dessa mulidso, Dagucre fi seu ‘Mesias. Eno se proclamou: "Uma vee qu a forografa nos dé todas os garancasdesjdveis de ext (sinsen- satosacredicam mis)),entio a are € fotografia”. A ps tirdesse momento, sciedae imunda se precipitous, como [Narcito, para contemplar sus imagen crvial numa chap ‘metic, Bsses novos adoradores do sol foram tomtados por ‘uma loucua, um fenatisme extesordinitio. Etranasabor rminag6es ocorreram. Taos e rola eam seunidose, faa. siados como se fossem agougueics e lavadeiras no cama val pedis aquelesheris pcs mantern a mexna expres sio durante 0 tempo necesirio & apecigio, com aquele sorts forgado,enquanto cram produsidas, ongulhosaen- te, cenastrgicas ou gaciosas ds hiséria antiga, Algum escrito democritico deve er ito nls um meio barato de sland nto a0 povo o gosto pela hisei pela pintu- ‘3, cometendo asim um duplo sacri insulando,s- ‘multaneamence a divina pintra ea are sublime do ator. Pouco tempo depois, milhars de olhos dvds se debra vam sobre os buracos do estereseipia como se fossa jk ‘els pira.o infinite. © amor pea obscenidade, tio vivo ¢ presente quanto o amor por sl priprio no corado natural db homer, oper wn i bee oprtnidade dew ‘mer Ee nk der que ana gu vo Cam dea as per oc ln dar Iotv de ro de oo manda On ara ead ta dane sa eid a ih, Ge Goan dncrenent Le colar images com> sau rove dena oma, pvr seu pder:"Nia dese feme our eA ada urge dena foe pe fami Jue quo ms fue em mi "eset queso pane ama dia Alans De sat! Eau outs store nna” dia Cao ™ Come int oc cn igi dot pints face pose trdoro enti pp fers conc or con neo nico ‘Sanica um evr dcp einbediade, ma Shab cage de vingang No cei, ou plo ten gut seria, or rm rpg toa lsc ano qr Hd como en soo cue "escrow pos un isos mas oor teaver de qi popes nl lindo a boge Beatin co come lila ue Peper foci mata ~ pansocnobecinens do fio arc anc queer, Dring an (demodulating da pc ise ora que roe fined Cotes quai lla sepia gel aa, Anas as pois indica, iompeade tate wr tae nin mas oral ot sung impede qe qlgu des domenica amare Nal "Geel Nena Lilia, Cae ip 3 ‘Cats Recthain, mente. A possa progreso slo dois ambiciosos que se ‘odeiam através de um édio instntivoe, quando se encon ‘ram, um deles tem, necesariamente, que servi 0 outro, ‘Se €permitido &forografia sup algumas Fungées da are, Jogo ela a suplantard ou conrompers toralmente, gras 2 alianga natural que fard com a oice da multidso.£ preei- ‘5, portnto, que ea cumpra seu verdadeiro deve, que & fo de servis citncia es artes, filo de mancita bem hhumilde, como atipografs es extenografa, que nio cia: ram nem substcleam a itertura. Que ela ensquega fa. idamenteo lum do vsjanteeoferea a seus ols ape. ‘isfo que fltar A sua meméra, que rele «biblioteca do naturals, que ample animale microseépicos, quest for. tale, com informaptes, as ipéceses do astrdnome; enfin, ue ej o secrecéio eo tesoureiro de qualquer pessoa que, fm sua profisso,necesie de pecsio material absolata — a ai, nada melhor. Que la sive do eaquecimentorulnas ‘que ameagar desabar, livros, gravurase manuseritos que 0 empo devors, coisas precisa ej forma vai desaparecer ‘ que merecem um lugar no arquivo da nosa mem tia — por cudo isso receberdagradecimentos ¢aplasos. Mas 9 the for peemitido penetar no dominio do impalpével edo imagindtio, nas coisas que 56 t8m valor porque alas ho- ‘mem acrescentou su ana, pobre de nds! Sei que muita gent irk me dizer: “A doenga que 0 senor acaba de explicaré a doenga do imbeis. Que ho- ‘mem digno do nome de arta, e qual amanteverdadiro 4 are alguma vex confundiu a arte coma indstria?. Se disso enetanto eu hes perguncaria se acreditam no con- tigio do bem pelo mal, na acio das mulidses sobre os in dividuose na obeditnca involuntérs, orga, do indivi. duo niutido, Uma lel incontestve tress prescre ve que o artista age sobre o publica e que o pblico rege ils ana ftos, queso sem- rade-se constatar o dessre. A cada so aris rit Ec re provasrerrveis, dia diminuiorespeito da art por si mesmas ea se prosca lance d realidad exerior 0 pintortende ada vez mais spina aque vé —e nfo, o que imagina. Entrctant, so. ‘thar € um pears e era uma glia poder expresear o QUE re onhava, Maso que estou a dizer! Acaso alguém ainda conhece ee prazet? Poderéo obserador de boa fafiemar que a invatfo ds forogrfia ea grande oucura industrial ef0 totalmente alheias esse resultado deplrdvel? Serf ico supor que wm povo cujs olhor se acostumam a consderar of rensradas cde uma ciéncs material como produtos do belo no res- ‘ting singularmente, ao cabo de um eerto tempo, 2 facl- dade de julgar e sents 0 que hé de mais exdreo e de mais lateral? Fonte Chl Bae, On cp, el ers, parC Pichos,Prs,Gllined, Bibotqe dela Pde,

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