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RESENHA CRÍTICA
CRÍTICA DA FACULDADE DE JUÍZO, DE IMMANUEL KANT
Maceió
2018
Na obra Crítica da Faculdade do Juízo, Immanuel Kant faz uma reflexão
intitulada de “Analítica da Beleza”, dividida em quatro momentos explicitados no
decorrer desta resenha. O autor aborda, no geral, questões estéticas e como
acontece o julgamento pessoal do que é belo.
Ariano Suassuna (1996, p. 70) afirma com base na obra de Kant que “é
natural que o sujeito, ao experimentar uma sensação de prazer diante de um
quadro ou de um romance, exija, para seu juízo, o assentimento de todos os
outros homens, a aprovação geral”.
Enquanto o ser humano faz um juízo estético ele está exemplificando uma
sensação de prazer ou desprazer pela qual ele passou, não um conceito
derivado da forma, cor, brilho e afins do objeto.
O ser humano ao fazer seus julgamentos sobre o belo funda seu juízo em
cima de conceitos, mas que pertencem apenas ao seu próprio sentimento. O
sentido comum acaba sendo uma norma ideal proposta por nós sob a qual
poderia deduzir-se um juízo, provando nossa pretensão natural de expressar
juízos de gosto.
Infere-se, então, que o belo é tudo aquilo que se toma conhecimento sem
conceito como objeto de uma complacência fundamental. A harmonia entre as
faculdades e o seu “jogo livre” nos proporciona o prazer sem interesses. Uma
visão polêmica e até contraditória, porém, não é considerada uma das mais
importantes para os estudos da Estética à toa. Com o perdão de fazer um juízo
estético com a natural tendência de juízo sobre o agradável que há em uma
resenha, a obra de Kant é bela.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS