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1 Introdução
É notório a preocupação do homem desde os tempos antigos conseguir abrigos para fugir das
chuvas e ate mesmo procurar lugar seguro das intemperes ou dos animais selvagens desde nos
tempos remotos quando se abrigava em caverna, com l passar do tempo e com os
aperfeiçoamento das ferramentas começou a utilizados novas técnicas com materiais de
construção, juntamente com a terra crua, a pedra natural e as fibras vegetais etc.
Durante muitos anos os principais matérias primas mais utilizadas era, as madeiras como o
pinho bravo, pinho manso, acácia, azinho, castanho, cipreste buçaco, criptoméria, eucalipto,
freixo, nogueira, plátano, entre outros. Além das construções em alvenarias e taipas.
Com os problemas por escassez matérias primas para a construção de casas ou até mesmo
por guerras e problemas de terremotos e furacões a o tempo de construção que foi um dos
fatores para o desenvolvimento industrial do Steel frame. Para a aplicação adequada do Stteel
Frame na construção civil, é necessário conhecer as condições dessa nova técnicas construtiva
e as suas principais características, do ponto de vista da sua durabilidade e da sua
empregabilidade, com incidência determinante na sua conservação.
O objetivo geral desse trabalho é relatar as Vantagens e as Desvantagens do Steel Frame como
um sistema econômico e ecologicamente correto para construção civil. Além disso, pretende-
se analisar a durabilidade desde material, através de técnicas construtivas, detalhes de
projetos, correta execução e a prevenção contra as intemperes.
-Realizar estudo, por meio de visitas, para verificar as condições de tempo de execução.
-Verificar porque e melhor técnicas construtiva para o meio ambiente e economia de agua.
JUSTIFICATIVA
Diante de uma mundo globalizado que vem enfrentando vários problemas com a falta de
recursos energéticos, altos níveis de poluição e escassez de matéria prima, economia, e tempo
na execução de novos técnicas construtivas a sustentabilidade torna-se fundamental em
muitos setores, inclusive na construção civil.
Qualquer observador, mesmo o maior leigo em construção civil, pode claramente constatar
quesitos de insustentabilidade, pois o problema salta aos olhos de todos que circulam pelas
ruas (CORRÊA, 2009).
A construção civil é responsável pelo consumo de 40% dos recursos naturais, de 50% da
energia elétrica, de 55% de toda madeira produzida não certificada, por 67% da massa total de
resíduos sólidos urbanos e 50% do volume total de resíduos produzidos (LIMA, 2013). Com um
déficit habitacional elevado, o país ainda recicla muito pouco da quantidade de resíduos que
produz na construção civil. Segundo o Ministério das Cidades (2010), estima-se que os resíduos
de construção e demolição representem de 51% à 70% dos sólidos urbanos que, se mal
gerenciados, degradam o meio ambiente. (CÂMARA DOS DEPUTADOS 2010).
A construção civil tem forte relação com o alcance do desenvolvimento sustentável seja em
escala local, regional, nacional ou global. É a indústria que mais causa impactos ambientais,
levando-se em conta toda a sua macro indústria, da extração de recursos até a disposição final
de seus produtos (SILVA, 2003).
controles de qualidade;
ASPECTOS HISTÓRICOS
As primeiras casas em madeira transportadas para o local de montagem que temos notícia
surgiram ainda no período colonial, como os casos das casas pré-fabricadas em 1578 levada
da Inglaterra ao Canadá e o da Great House, construída por Edward Winslow em 1624, levada
da Inglaterra até Massachussets e depois remontada em outros lugares. No entanto, nesse
período, apesar de já demonstrar facilidades importantes, as casas pré-fabricadas eram ainda
casos pontuais. Somente com a Revolução Industrial e com a expansão nos EUA é que os
sistemas pré-fabricados ganham impulso.
As estruturas tipo Wood Frame se generalizaram com a conquista do oeste dos EUA. Com a
febre do ouro surgiram novos centros como Chicago e São Francisco, que passam de pequenos
povoados a grandes cidades em apenas um ano. O método Wood Frame, que consiste em um
esqueleto de ripas de madeira, foi possível a partir de inovações nas maquinarias e serrarias
mecânicas, que permitiram obter secções de madeira muito finas e com maior rapidez. Desse
modo, a introdução de técnicas industrializadas permitiu uma construção mais barata, capaz
de ser facilmente montada e desmontada, substituindo o emprego dos carpinteiros por mão
de obra não especializada.
No Brasil, a primeira obra em Steel Frame foi feita em 1998 pela construtora paulista
Sequência, um condomínio de casas de alto padrão executado em cem dias com quase todos
os componentes importados. Atualmente o mercado brasileiro desenvolveu-se bastante, tanto
na procura pela técnica mas especialmente na cadeia de fornecedores: hoje os componentes
são todos feitos no Brasil com garantia de qualidade e até mesmo concorrência entre
empresas. Não há dados precisos quanto ao aumento do uso do Steel Frame no Brasil, no
entanto, o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), que acompanha os números do aço no país,
o consumo de galvanizados na construção aumentou 91% no período entre 2000 e 2008.
No país, embora o Steel Frame venha sendo mais utilizado em São Paulo, Belo Horizonte e
Curitiba, gradualmente começa a se expandir em áreas fora dos grandes centros, pois seus
componentes são leves e podem ser facilmente transportados. Um exemplo são as instalações
da Petrobrás no campo de gás de Urucu, no meio da Amazônia.
Referencias Bibiograficas
FRAMPTON, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2008