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TPS nf or Ante / Radi 9 iniciar 0 nosso curso de Radio, acreditamos que vocé esteja ansioso Para comecar a estudar. Vamos iniciar com cir- Cuitos simples, basicos, Procurando sem- Pre salientar a parte pratica, fazendo com que vocé va acumulando conhecimentos Gradativamente, até c hegar ao circuito do radio. Vamos apresentar os componentes de maneira mais detalhada possivel. A 5 i U U vm | Rone conisckie, hefelabininad peace gue geré-la, em grandes quantidades, ‘nas usinas, r avés de fios, por distancias enormes, uma enorme quantidade de aparelhos, Mas o que é a eletricidade? Todos os efeitos da eletricidade elétron. O elétron é a unidade de carg; tiva. Para dar-lhe uma idéia melhor do Ter a teoria eletrénica. Esta teoria é b: vamos apenas apresentar 0 seguinte: a elétrica. Sua carga elétrica € nega- ' que € um elétron, teremos que recor- astante complexa, e para simplificar, Teoria Eletrénica De Tudo que existe na natureza é composto de dtomos. Existem aproxi- madamente 100 dtomos diferentes. A combinacao destes diferentes étomos vai formar as moléculas. A dgua é uma molécula composta de atomos de hidrogénio e oxigénio. Estrutura de um At0M0 emt Um atomo é constitufdo de um nticleo central, que contém prétons néutrons. Em torno deste nticleo, giram os elétrons (nossa nidade de carga elétrica). Para esse nosso estudo, é importante aie vocé oR ee disso: 0 proton de um Atomo tem carga elétrica positiva. O elétron de atomo tem carga elétrica negativa. Veja. 0 desenho de um dtomo, —___ conforme a teoria eletrénica Néutrons mo eae pelo. ajustamento dos ison pr c J iva: +) € os elétrons (carga negativa: -), que ficam gire mo desse nticleo, tal como nosso sistema solar, onde podemos consi- ‘derar que © sol esteja parado e os planetas estejam girando ao seu redor. (Figura 2) A estrutura do dtomo pode ser comparada ao nosso Sistema Solar onde os planetas (elétrons) giram em torno do Sol (nticleo). Figura 2 O atomo é muito pequeno. Uma gota de dgua possui bilhdes e bilhdes de moléculas, cada uma delas contendo dois 4tomos de hidrogénio eum atomo de oxigénio. Eletricidade Estdtica Sempre que conseguirmos retirar, de algum corpo, alguns elétrons e estes elétrons nao podem circular livremente, esto presos (porque 0 corpo nao é um bom condutor de eletricidade), a carga elétrica representada por estes elétrons é chamada de eletricidade estatica. O método mais comum da obtengao da eletricidade estatica € 0 atrito. Uma experiéneia pratica, e que pode ser facilmente feita pelo aluno, consiste de uma régua, um pente e uma tira de jornal, com 60 cm de com- — primento por 10 cm de largura. Dobre a folha ao meio e pendure-a na régua. Passe o pente varias vezes no cabelo e aproxime-o da folha. de papel. ey que o cabelo esteja seco e que a um c . Voce aia notar que a tendéncia sh | Em condigdes normais, o papel mermanece pendurado com as duas Com excesso de elétrong 3 (carga negativa) nas tiras lado a lado. extremidades as tiras de papel se repelem Quando yocé Passa 0 pente no cabelo, ele absorve elétrons, que fi- carao presos no seu corpo. Ao encostar o Pente nas laminas do Jornal, as mesmas vao absorver elétrons, e ficam carregadas negativamente, E como, as duas laminas de papel ficarao com a mesma Carga, vao se repelir. Um fendmeno da natureza, bastante conhecido, é 9 taio. O raio também é uma prova da existéncia da eletricidade estatica. As cargas elétri- cas sao formadas nas nuvens pelo atrito destas com a massa de ar, e quando estas cargas atingem um determinado valor, sdo descarregadas para a terra, na forma de um raio. (Figura 4) e Powe forma de um.raio s sao descarregadas para a terra sob a As cargas elétricas oe Figuas | 9 M os . “ Bi Eletricidade Dintnii ——— uM A eletricidade estatica nio tem uso pratico. Para acionar um aparelho, 6 necessdrio que os elétrons se movimentem por um condutor. | i ] | Condutor é um elemento que permite que os elétrons da sua estrutura se movimentem. Dizemos que possuem elétrons livres. Figura 6 Materiais Condutores Materiais Ndo-condutores Elementos Bons Con- Elementos Nao-Condutores de dutores de Eletricidade: owro, — Eletricidade: borracha, madeira, vidro, ‘prata, cobre, aluminio. Enfim, a porcelana. Nao possuem elétrons livres né a dos _metais possum sua estrutura ¢ con: ivres ~ movimentos de elétrons no 5 —— i MOS estur reagdes quimi- cas que ocorrem dentro da pilha, mas a titulo de ilustragdo, conforme a figura 7, apresentamos uma pilha seca, destas usadas em lanterna e em radios portateis. Polo Positive (carvao) as < Mistura de Bidxido de » ae Bastao de Carvao Manganés ie com carvzo Substancia gelatinosa * com eloreto de aménio Ke Polo Negativo Figura 7 Internamente, esta pilha é constituida de uma mistura de bidxidads manganés com carvao, e uma substancia gelatinosa com cloreto de amonia, sendo 0 iny6lucro constituido de um cilindro de zinco. O pole positivo é de ¢arvao (internamente; olhando por fora, vocé nao vai nota ), eng uar a INSTITUTO PADRE REUS A tensiio elétrica é sempre medida em Volts (V). Dizemos, WP] Pertanto, que a UNIDADE de tensdo elétrica é 0 Volt. O simbolo usado para representar a tensao elétrica é a letra E. rente el Figura 8 ja ouviu voce sab A tensiio faz com que os elétrons percorram o condutor Ja estamos progredindo no nosso estudo. Sabemos que a tensdo de medi¢ impul condu uma pilha é de 1,5V. Agora, vamos fazer uma experiéncia muito simples. Material: 1 pilha, 3 pedagos de fio, e 1 lampada de lanterna, de 1,; Fagamos a montagem conforme a figura 9. No momento em que encostamos as pontas desencapadas dos fios notamos que a limpada acende. O que est acontecendo é que, ao encostarmos o fio, (na linguagem técnica dizemos: fechamos o circuito) permitimos que uma certa quanti- dade de elétrons, impulsionados pela tensao da pilha, circule pelos con- dutores (fis), passe pela lampada e volte para a pilha Bir | dade muito | niente que | diivida dog tante para ¢ Figura 9 i reuito Fechado - {5 i r lo permitimos a circulacao ndo poesia Ae pane tror i ‘ is num Circuito. elétrons em um elrealigtn (A chave esté ligada.) (A chave esté destigada,) Figura 10 A ‘CIRCUITO FECHADO CIRCUITO ANERTO Ao fluxo de elétrons em um Circuito elétrico nés chamamos de cor- rente elétrica, que representa-se pela letra I A unidade de corrente elétrica é 0 Ampére que abrevia-se com A. Muita gente confunde tensio com corrente elétrica. Vocé por acaso ja ouviu alguém dizer: a corrente ld de casa € de tantos volts? Pois agora vocé sabe que esta errado. A tensdo, repetimos,»é A corrente & medida em Ampéres e é 0 fluxo de elétrons por um condutor. medida em volts, é a forga que impulsiona os elétrons por um condutor A corrente cléwicu € 0 fluxo de elétrons no interior de un condutor E medida em Amperes Figura 11 E importante 0 aluno notar que estamos fornecendo-the uma quanti- , num curto espago de tempo. E conve- dade muito grande de informagé : a niente que © texto seja lido varias yezes, até que nao reste mais nenhunta diivida do que esta sendo exposto. ‘ ts 8 Sobre o circuito da figura 10 ainda temos uma coisa muito impor tante para comentar: € 0 sentido da corrente elétrica. . circulam pelo circuito e voltam pelo pélo positi tos livros apresentam a passagem da corrente como © negativo. Isto deve-se ao fato de que, apesar matematicas das leis sobre a corrente elétrica so ex: mantém a direcdo da corrente elétrica como sendo do positivo para 0 negativo, em todos os tratados técnicos, com excegdo daqueles em que se descrevem as explicagdes das valvulas eletrdnicas. sendo do positivo para do erro, as férmulas ‘atas. Por esta razio, se CONVENCIONAL - Eo sentido geralmente apresentado nos livros, em que a corrente flui do pélo positivo da pilha ou fonte, para o pélo negative. ELETRONICO - E 0 que acontece de fato, com os elétrons saindo do pélo negativo e regressando & fonte pelo pélo positivo, Seguindo a tendéncia dos livros técnicos, nés vamos adotar, no de- senvolvimento do nosso curso, 0 sentido da corrente convencional. Este fato nao deve confundir 0 aluno, uma vez que o raciocinio € exatamente 0 mesmo, independente do sentido da corrente. es ‘ Corrente Continua ou Corrente Direta - E abreviada assim: CC ou DC - do inglés, Direct Current. E a corrente que mantém a sua polaridade sempre constante. As pilhas e baterias sao fontes de corrente continua. I Forma de onda linha reta_ 4 Para um melhor entendimento do A que é uma corrente continua podemos usar gréficos, mostrando ‘a sua forma de onda. Por exemplo: mamos representar os Componentes pelo seu simbolo, Fio condutor Figura 13 Para ligar e desligar um circuito, nés usamos um interruptor. Um Interruptor simples pode ser visto na figura 14, com sua representagao sim- bélica. { SIMBOLOS fae. Vamos explorar mais um ‘pouco 0 circuitinho da figura 9. ~ Vamos desenhé-lo novamente, agora, a8 usando os seus simbolos, e colocando 3 um interruptor no circuito. Figura 15 Observe que estamos aproyeitando um dos efeitos da eletricidade , que € a producao de luz. Outro efeito da circulagao da corrente elétrica por um condutor, é 0 efeito térmico, isto é, sempre que circula uma corrente chamam elétrica por um condutor, este vai se aquecer. rang O aluno certamente j4 trocou uma lampada na sua casa. J4 notou bem Como esquenta? O chuveiro elétrico é mais um exemplo de transformagao uae da energia elétrica em energia térmica. O ferro de passar roupa é outro. Mas) que um Porque surge esse aquecimento? A resposta é simples, e este conceito é 4 muito importante: porque os condutores se opoem a passagem da corrente quanto m elétrica. Essa oposigado depende do tipo de material e da quantidade de efeitsian elétrons livres que © material possui. Materiais de pequena oposi¢ao cedem’ | Cor auege muitos elétrons livres. Materiais com poucos elétrons livres oferecem uma Oposi¢ao muito grande ao fluxo de corrente. Todas as substancias, no en- tanto, oferecem alguma oposicao ao fluxo de corrente, que podera ser pequena ou grande. Esta oposigao é chamada de resisténcia elétrica. A re- sisténcia € outra das grandezas fundamentais da eletricidade. B medida em ohms (Q) em homenagem ao fisico alemao Georg Simon Ohm que esta- beleceu a lei de Ohm. Resisténcia de um Condutor Depende mmm a) DO SEU COMPRIMENTO - Quanto maior for 0 compriment A corrente é limitada pelo diametro do condutor Figereet@ | ¢) DA NATUREZA DO MATERIAL ~ A essa. caracteristica chamamos de resistividade; depende d ‘a estrutura de cada material; por esta Fazio, sabemos que o ouro é melhor condutor de eletricidade do que 0 co- bre e a prata. O cobre é melhor condutor de eletricidade do que‘o aluminio, etc. Por esta razdo, um fio de cobre de mesmo comprimento e sego reta que um fio de aluminio apresenta uma menor resisténcia elétrica. d) TEMPERATURA DO MATERIAL - Na maioria dos materiais, quanto mais alta a temperatura, efeito é o menos importante dos fatores que influenciam a resisténcia de um condutor. ‘aior a resisténcia que ele apresenta. Este Por ser muito pequena, vamos desprezar a resistencia dos | Condutores wtilizados na interligagao dos componentes eletronicos. a Janae he Bom, vocé ja viu entdo, que a lampada no nosso circuitinho, e: ransformando a energia elétrica em energia térmica e energia luminosa. e 0, esta também contro- ‘ao mesmo tempo em que ela esta fazendo is ____ Vocé nao acredita? —_ ; ba. Entao experimente: Tire a lampada do circuito e a re a0 pélo positivo ao pélo negativo da pilha. Vo7é fechc pashan le em poucos segundos a nossa pilha estard esgotada, A este gacio, em que no hi um controle da corrente, nés chamamos d sidade da corrente, usamos elementos chamados de resistores, que sao colo- cados no circuito para aumentar a resisténcia do mesmo, e manter a corm rente elétrica dentro de certos limites. Os resistores apresentam as mais variadas formas e valores. | ‘Y VOCE NAO PODE E SQUECER QLE: TENSAO, VOLTAGEM OU FORCA ELETROMOTRIZ: E a forca que faz os elétrons se deslocarem dentro de um condutor. E represen- tada pela letra E. Sua unidade de medida é 0 Volt, representado pela letra V. CORRENTE ELETRICA: E 0 fluxo de elétrons, em um circuito elétrico. E representada pela letra I. Sua unidade de medida € 0 Ampere? representado pela letra A. RESISTENCIA: & a oposicao oferecida ao fluxo de elétrons. E representada pela letra R. Sua unidade de medida é 0 Ohm representado- pela letra grega Q. SIMBOLO DOS RES | Tolerts ae wt Cor - Multipticador Figua 18 2 Cor - Y Algarismo Cor - T° Algarismo. ' O resistor apresentado na figura 18 é fixo, ado podemos variar 0 seu valor. E identificado por quatro faixas coloridas, no seu corpo, A interpre- tago correta das cores estampadas num resistor de carvio nos dard o seu valor, que é medido cm ohms, unidade de resisténcia elétrica, representada pelo simbolo Q } ; Vamos supor que no resistor da figura 19, a * faixa é amarela, a2? faixa é verde, a 3° ¢ laranja ¢ a 4* faixa é prateada. Como saber o valor resistor? Consultando a tabela. Veja: e algarismos i eaifientivnts vemos que 0 nimero correspondente, ao ama €ontimero 4. Jé sabemos que o 1° algarismo significativo, entao, é 4, A 2° faixa é verde. Repetindo 0 procedimento, vemos que o nimero correspondente ao verde é 0 ntimero 5. E 0 nosso segundo algarismo significativo, A 3* faixa é laranja. Muita atengio: a 3° faixa é a do mutltiplicador. Para laranja, temos que multiplicar 0 ntimero formado pelas duas_primei- tas faixas por 1.000. Logo, 0 valor do nosso resistor € 45.000 ohms, Algarismos { l* cor - amarelo - 4 | significativos (2° cor - verde - 5 45 x 1,000 = 45.000 bk Multiplicador { 3* cor - laranja - 1,000 LL) fae Prateado = 10% Figura 19 Laranja = 1.000 Verde =5 Valor do Resistor = 45.000 Ohms i com 10% de tolerancia Amarelo = 4 2 GGT sie OI MNEs. Laranja = 31° algarismo significativo) Branco = 9 (2°algarismo significative) Dourado = 0,1 (multiplicador) ; Dourado = 5% BUR O valor do resistor é * 39x 0,1 = 3,9 ohms, com 5% de tolerancia, t » Yamos ver mais um exemplo? Um resistor cujas faixas sejam: i | —OaED— : Vermetho = 2 (1° algarismo) Vermelho = 2 (2° algarismo) : Vermetho = 100 (multiplicador) Fetal Prateado = 10% O valor do resistor é: 22 x 100 = 2.200 ohms, com 10% de tolerancia. i og Resistores com tolerancia de 5 a 10% para.a maioria dos oe eletrOnicos sao suficientes. Entretanto, em cireuitos de grande precis como de medidores, se empregam resistores especiais, em ane 5 seguinte interpretagao: os trés primeiros anéis epee OS | significativos referente ao seu ‘valor de resisténcia. O quarto anel sera multiplicador, o quinto sera a tolerancia e 0 tiltimo serd o coeficiente de temperatura. 4 Para tolerancia serao utilizadas as cores: PRATA = 10% OURO=5% MARROM=1% VERMELHO=2% Para o coeficiente de temperatura serao utilizadas as cores: MARROM = 100 = VERMELHO = 50 Multiplicador . Coeficiente de Temperatura } Hee saath Tolerancia i 3° Algarismo | Significativo 2° Algarismo i Significati \ ignificativo gies 1° Algarismo Significativo ee | lasso haste, ete... E Peuasibcactto o nome iad a rados rsas formas. Na fig ncontrados POTENCIOMETRO CONJUGADO A UM INTERRUPTOR Os potenciémetros podem ser logaritmicos, a resisténcia nao varia i ha mesma proporcao que 0 deslocamento do contato mével, ou lineares, a resisténcia varia na mesma Proporgao que o deslocamento do contato | movel. O simbolo dos resistores varidveis é: | Resistores de Fio: Enquanto que os resistores de carbono se : prestam muito bem para controlar pequenas correntes, quando se trata de __ correntes mais intensas usamos resistores de fio. Sao construidos de fios 3 metélicos, de alta resistividade, enrolados sobre uma forma a base de e por- | celana. Os simbolos s4o os mesmos. j A lei de Ohm & baseada em trés grandezas: Tensao = E Corrente = I Resisténcia = R Com 0 auxilio dessa lei, pode-se calcular o valor de uma dess grandezas, desde que se conhega o valor das outras duas. Se quisermos calcular Se quisermos ealcular 0 Se quiser yr da corrente, basta valor da resisténcia, basta valor da dividirmos atensao pela dividirmos a tensdo pela multiplicarmos 0 BS resisténcia, corrente. ane oe | Jp R= T Z Existe um método pratico para memorizar a lei de Ohm. Coloca-se | a palayra REI dentro de um tridngulo dividido em trés partes. Para a aplicagéo da lei de Ohm, os valores deverao estar nas unidades fundamentais, ou seja: E=Tensao em Volts ( V ) R = Resisténcia em Ohm (Q ) I =Corrente em Ampére (A ) Em primeiro lugar, devemos saber que uma letra ao lado da SY outra em matemética, indicard uma multiplicagao, ou seja, devemos | multiplicar os valores das letras entre si. Uma letra sobre outra| indicard que deveremos dividir 0 valor de cima pelo valor de baixo. Na figura A, temos a simples colocagao das disposigao do método de memorizagio. Essa. 0 _ ser alterada, pois, do contrério, o resultado obtid “correto, et Na figura C, a seta indicadora aponta para a letra I © que mostra que o valor desconhecido a corrente. Sobraram para efetuar a operagio de divisio a aE a G Por Ultimo, temos a seta indicadora apontando para a letra E. Isso indica que o valor desconhecido é a tensio ou . voltagem. Sobraram, portanto, as letras R I, e como elas estao ; uma ao lado da outra, deveremos multiplicar os seus valores entre si. x an >> = =6E=RxI Como foi visto, essas grandezas esto relacionadas entre sis de um ___ jeito tal, que podemos estabelecer a seguinte proporgao: o oo ensiio, aumentard também a corrente, desde Tee KIT E valido dizer que, se colocarmos uma lampada de 12 Volts ligad numa bateria de 6 Volts, ela acender fracamente, porque a corrente que ta passando é pequena. Se ligarmos essa mesma Tampada de 12 Volts, numa bateria de 12 Volts, ela acenderd fortemente (com toda a sua luminosidade) porque a corrente elétrica que passa por ela é maior e correta, Fi i ly ly o Rv = 1S ne j Figura 26 : Existe um outro lado da lei de Ohm: | a0 a | d Para a mesma tensdo, quanto maior a resisténcia colocada no | Y circuito, menor serd a corrente, que por ele circulard, aac rm 7 va col Para a mesma ead tenséo, quanto maior a resisténcia, menor @ corrente. Figura 27 ‘A compreensao da lei da Ohm é muito para se poder lidar com Devido a esse fato, PER s i quar fechada a Bere ite que fluira pelo circuito enquanto-a Tampada estiver vk 7 | re Valores conhecidos: E=6V R=29 ‘Figura 29 fF Usando a lei de Ohm, teremos: Any | “a Para encontrar a corrente, primeiramente substituimos os dois valores conhecidos e efetuamos a operagao indicada. Apesar de conhecermos todos os valores no circuito da lanterna considerada, usamos a férmula para praticar 0 modo de como encontrar cada valor. Primeiro, encontraremos R, cuja férmula é: VOLTAGEM: E =R x1 ¢ aresposta é dada em Volts wy CORCUITO-SERIE O circuito mais elementar, na eletrénica, é 0 circuito em série, circuito, por mais complexo que seja, pode ser reduzido a um conjunt circuitos interligados em série. A fim de entendermos 0 que € um cif em série, olhemos a figura 30: £ Po ie = Figura 30, Quando ligamos os componentes de um circuito, um apés outro, d tal forma que a corrente tenha um Unico caminho a seguir, dizemos is est €um circuitd série. O que caracteriza este tipo de circuito é que a corrente elétrical mesma em qualquer ponto, mas a tensao é€ distribuida ent j componentes. O circuito da figura 30, possui trés requisitos basicos: Uma fonte de fore: (bi ) A maioria dos circuitos praticos também contém do elementos: Umats) (resistor) Andlise do Circuito-Série a Discutamos o comportamento da corrente, voltagem e resisténcia num circuito série. Comecemos por aquilo que é mais fécil: a . : eae 1: a corrente. Tremos considerar primeiro, com 0 auxilio da figura 32, Figura 32 a teeta Se fecharmos a chave completando o circuito, a corrente fluiré no sentido anti-hordrio. Os quatro amperfmetros ® mostrados indicam quanto de corrente estaré fluindo nos varios pontos do circuito, Todos os amperimetros apontariam a mesma quantidade de corrente. Este € 0 primeiro fator importante a ser lembrado sobre um circuito-série, Se 0 circuito contivesse 5, 10, ou 100 resistores, todos se somados para encontrar 0 valor da resisténcia total. ~~ Como a Lei de Ohm diz que I= entio I= . Sendo a vo gem da bateria do exemplo acima igual a 40 V, podemos substituir: Figura 33, A corrente é 2 ampéres. Esta corrente se encontra em qualquer | parte do circuito. A corrente que fluira através de cada resistor seré a mesma que a Corrente total, logo: I A 1,=2A 1,=2A A tensio sobre cada resistor ser4 proporcional ao valor do resistor. seja, maior resisténcia, maior ser a tensdo. Eg, =R, x1, Eg, =R, x1, circuito de associagao de resistores em série, a soma ¢ nsao da fonte de forga que esta aplicada no Se + Ep. + cog ira 34, teremos: R,+R,+R, R= 10+204+10 R, = 400 Notamos que a resisténci ' Circuito da figura 33, Re ‘a total do circuito dobrou de valor, No 20Q e agora temos: R 40. Aplicando-se a lei de Ohm, teremos o seguinte valor para a corrente total: 40V. Aap onde: I, =1A Como Valor da resistencia total dobrado de" valor “a°corrente que fluird, caira pela metade para a mesma tensao aplicada (40 V), Em outro caso, se a voltagem permanecer Constante € a resisténcia for reduzida A metade do valor original, a corrente ser o dobro do seu valor. i R3=2,50 | sad R1=2,50 Pe R,=R,+R,+R,; Oe R,=2545425 | R,=10 be Gommin.valorda:resistncia total: reduzido & metaden.tenemos um valor para a corrente total. : aay. onde: 1, = 4A ty 0D s relagao ao valor 0 : meets total foi dobrado em a ae Men le er eT ae "5 E seguidamente necessério ligar aparelhos ele fonte de voltagem esteja através de cada aparelho. | is Ou mais aparelhos forem ligados, através da mesma fonte de yol denominado circuito paralelo. A ilustragdo mostra um circuito paralelo com o qual yocé esté m familiarizado em sua casa, Figura 36 Como se pode yer, a mesma fonte de voltagem (tomada), esta } © sendo aplicada, através do abajur, ferro elétrico, televisao e liquidifica- dor. Assim, isto nos mostra os Tequisitos principais para que haja um Circuito paralelo. I 1 - Uma tinica fonte de forca 2 - Condutores (bateria, gerador, ete) (fios) ci 3- Uma carga 4 - Dois ou mais caminhos % (resisténcia) para o fluxo de corrente m em . . . ma Andlise do Circuito Pardlelo —— Quando ligamos os componentes de um circuito um ao lado do Outro, de tal forma que a corrente tenha varios caminhos a seguir, dizemos sido que este é um circuito paralelo, A caracterfstica importante deste tipo de circuito € que a tensio € @ mesma em todos os componentes, enquanto que a corrente € distribuidé entre os varios componentes. Podemos observar, na figura 37, que os pontos A, B, C, D a 8 juntos © so eletricamente um ponto sé. Da mesma maneira, ontos E, F, G, H completam o outro ponto elétrico, Ja tens! HL Por isso, tores sao ligados, em Paralelo, através de uma f ' tesistor tem a mesma voltagem aplicada, apesar da - diferente, dependendo dos valores das Tesisténcias. A (1412413) B (Ij + 13) E Ainda estudando a figura 37, teremos: E, é a voltagem aplicada no Circuito (tensao da fonte). E, € a voltagem através de R, E, € a voltagem através de R, E,=E,=E, =E, E, €a voltagem através de R, A corrente, por sua vez, divide-se entre os varios ramos em um Circuito paralelo, de maneira que seu valor depende exclusivamente do Valor da resisténcia de cada ramal. Em um circuito paralelo, os ramais de baixa resisténcia drenam mais corrente do que os ramais com alta resisténcia. O fluxo de corrente, €m um circuito paralelo, pode ser expresso matematicamente da seguinte maneira. L=L+h+h Onde: I, é a corrente total fornecida pela fonte (bateria) e I,, 1, ie Sdo as correntes através de R,, R, e R,, respectivamente. Entrada Entrada Entrada S del, de I, del, aes y sty Laan eee Para ssociagao em paralelo L=05A+1A+2A Observe que, quanto maior o valor da resisténcia, menor € Afluxo de corrente que passa através dela, As tensdes sobre os resistores possuem 0 mesmo valor. bateria. a NSE, corrente total serd igual a soma dos ais dos resistores. T=1,+1,+1, digae A tesisténcia total do circuito de resist inverso da soma dos inversos dos resistores. seu valor menor que o menor resistor da asst ores em paralelo sera igual ao O valor da resisténcia total tera ociagao. Para R, seu inverso é 1_ Para R; seu inverso é 1. | i R, R, | Para R, seu inverso é Para R, seu inverso é y > Assim ser para todos os resistores que participarem da associagao, © numerador "1" representa o inverso. Supondo no exemplo: ‘Para R, = 809; R,=48Q; R,=302 © R,=600 ndo a tensfo da bateria igual a 120 Volts, calcular pais dotiacdea fggmila mse: oe M.M.C.=2x2x2x2x3 M.M.C. = 240 O valor do M.M.C. (240) devera ser dividido por cada deno- minador e depois multipticado pelo seu numerador correspondente. 240 >8=3x 1=3; 240: 48=5x1=5; 240:30=8x h=8; 240:60=4x1=4 Vocé tera entio: A resisténcia total do exemplo acima é de 12 Ohms. Outra maneira de acharmos a resisténcia total de um circuito parale- 10 de dois em dois resistores. Deste modo, teremos: A: le Resistor eq a ee Fe ORNS Kose age Uma vez entendidos os circuito ‘sao uma " O 1° passo € reduzir os resistores que est&o em paralelo a um tinico fesistor. Considerando o circuito entre os pontos B e C, temos: R, = 3Q em paralelo com R, = 62. Estes dois resistores sao equivalentes a um tnico resistor, cujo valor €: O nosso circuito pode ser agora reescrito assim: R, =32 Req = 20 Figura 43. ue temos nao é nada mais do que um circuito em série; vamos ‘ Oq vi fies 4 = 34+2+5 = 10ohms Esta nos faltando saber qual € a corrente que pel - Sabemos que a tensio sobre eles é de 4V (mesma do Req). Um vez que sabemos o valor da tensio sobre cada resistor e o seu valor, calculo da corrente €é uma aplicagao direta da f6rmula da lei de Ohm: STR renner = 133A Ty = 0,67 A A corrente, saindo do polo positivo da pilha, percorre a R, e, ao © atingir 0 ponto B, se divide: parte segue por R,, parte por R,. No ponto C, as duas correntes novamente vao se "juntar", passando por R, e retornando 4 pilha pelo pélo negativo. E importante entender que a corrente sempre procura o caminho que menos resisténcia oferece 4 sua passagem. Deste modo, se ligdssemos um fio entre os extremos de R,, a corrente nao iria mais circular por R,, e sim, pelo fio. Seria um curto-circuito. { A titulo de exercicio, calcule qual o valor da corrente, no circuito da figura 42, se colocdssemos R, em curto, conforme figura 44. R,=32 Figura 44 A tensdo da fonte nao vai se alterar. Logo, 0 célculo da corre 1a sendo uma simples aplicagao da formula da lei de Ohm: 7 @ a! “* pe ee ‘como a tapidez com que transformamos d ‘abalho. Ni ircui i Reees Ge rete ‘UM Circuito elétrico, “sempre que uma u © Mesmo se aquece. Esse aquecim é do 4 transformagao da energia elétrica em energia ene fo (>) oe O efeito Joule consiste na transmissdo de energia elétrica em P| energia térmica. Para calcular a poténcia dissipada por um resistor, usamos a formula geral P=ExTe suas variacGes: i 2 p=£ © P=IxR Exemplo de aplicagao: Num circuito, a corrente que circula por um ‘Tesistor é de 0,1A e a tensio sobre ele 6 de 10V. Qual a poténcia dissipada clo resistor? Solugiio: J = 0,1A E=10V P=ExI P=10x01=1W a A unidade de medida de poténcia é 0 Watt (W). i o Nos circuitos eletronicos, para poténcias até 2,5W, usamos s de carvao. Para potencias maiores, sao usados resistores de. ¢) O tamanho de um resistor é proporcional a sua ) maior a poténcia, maior o resistor). i Por uma questio de 2enORE § 02. Cargas elétricas iguais: a) se repelem; b) se atraem; c) podem se repelir ou atrair, dependendo da quantidade da carga. 03. Substancias que possuem muitos elétrons livres sao: a) maus condutores de eletricidade; b) borracha, papel, vidro, etc.; c) bons condutores de eletricidade. 04. Chamamos de tensao: a) ao movimento de elétrons num condutor; b) & oposigdo ao fluxo da corrente elétrica num condutor; ¢) @ forga que impulsiona os elétrons no condutor. 05. No sentido convencional da corrente, consideramos que: a) os elétrons partem do pélo positive da pilha e retornam pelo polo negativo; b) os elétrons partem do pélo negativo da pilha e retornam pelo polo positivo; : __ ¢) 0s protons é que estao circulando no condutor, 8s su AO $B yoliy ¢) chaves ou interruptores, 08. 0 valor de um resistor de carvéo com as faixas: 1 Pa ahe 26 cinza; 3° laranja; 4° dourada; é: < | 4) 183 ohms, 5% de tolerancia; b) 18.000 ohms, 20% de tolerancia; ¢) 18.000 ohms, 5% de tolerancia, 09. A lei de Ohm esta baseada em trés grandezas: 4) resisténcia, poténcia e corrente; b) tensdo, corrente e resisténcia; c) tensdo, condutor e corrente. 10. A formula da lei de Ohm é: a)R=Ex] | b)R=Exf | R= = | i i nite em Il. Podemos afirmar, baseado na lei de Ohm, que a corrente i um circuito é diretamente proporcional & tensdo e& { a) inversamente Proporcional a resisténcia; 4 an b) inversamente proporcional a poténcia dissipada ae . ¢) inversamente proporcional ao nimero de baterias aplicadas ia circuito. @) o fluxo de corrente aumenta de valor; b) ndo altera o restante do circuito; ¢) deixard de fluir corrente pelo circuito. oe oe 14. Em un circuito-série quando um componente abrir, feremos: 15. Qual a poténcia dissipada pelo resistor do circuito? Lembre- | se que: P=ExI P=I'xR pee Ww 108 : J a) 0,3 W b) 30W ©) 0,9W 16. No circuito abaixo, a resisténcia wi é igual a: a) 0,55Q

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