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História- 7º Ano 1

Prof. Ana Rute Teixeira

DAS SOCIEDADES RECOLETORAS ÀS PRIMEIRAS


SOCIEDADES PRODUTORAS

PROCESSO DE HOMINIZAÇÃO

Hominização

A hominização foi o longo processo de evolução física e inteletual do Homem.

Principais mudanças:

 bipedia

 verticalidade

 libertação das mãos

 o corpo foi perdendo


pêlo

 diminuição do
tamanho dos
maxilares

 aumento do crânio e do cérebro

 aumento da inteligência

 desenvolvimento da linguagem

Australopitecus (há cerca de 2,5 milhões de anos)

 Viveu em África

 Primeiro primata semelhante ao Homem (hominídeo)

 Deslocava-se principalmente sobre as duas pernas, embora por vezes


recorresse à ajuda das mãos

 Tinha um cérebro ainda pequeno


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Homo Habilis (há cerca de 2 milhões de anos)

 primeiro homem

 viveu em África

 deslocava-se apenas sobre os pés

 tinha um cérebro mais desenvolvido que o Australopitecus

 primeiro a fabricar instrumentos: seixos talhados, de pedra, talhados só numa


das faces

Homo Erectus (há cerca de 1,5 milhões de anos)

 passou da África para a Ásia e para a Europa

 tinha um cérebro mais desenvolvido que o Homo habilis

 fabricou instrumentos mais aperfeiçoados: bifaces

 primeiro a produzir fogo, que serviu para se aquecer, defender-se de animais


ferozes, iluminar as grutas e cozinhar alimentos

 desenvolveu uma linguagem articulada

Homo Sapiens (há cerca de 200 mil anos)

 tinha um cérebro semelhante ao nosso

 fabricou instrumentos mais aperfeiçoados em pedra, osso, chifre e marfim:


ponta de lança, arcos, flechas, arpões, anzóis, agulhas e lâminas

 primeiro a enterrar os mortos

Homo Sapiens Sapiens (há cerca de 35 mil anos)

 tinha um aspeto semelhante ao nosso

 primeiro a desenvolver manifestações artísticas


História- 7º Ano 3
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AS SOCIEDADES RECOLETORAS

O Paleolítico refere-se ao período da Pré-História em que surgiram os primeiros


hominídeos.

A arqueologia é a ciência que estuda as culturas e os modos de vida do passado a


partir de vestígios materiais. Esta ciência contribuiu para o estudo do Paleolítico e dos
antepassados do Homem.

Vida recoletora e nomadismo

Durante o Paleolítico o Homem vivia da recoleção, ou seja, daquilo que recolhia da


Natureza. Apanhava frutos, raízes, ovos, mel, pescava e caçava.

Como não produzia nada, os alimentos que existiam num certo local acabavam. Assim,
era obrigado a deslocar-se constantemente à procura de alimentos. Era, por
isso, nómada.

Alargamento das áreas habitadas

Os nossos antepassados surgiram em África e espalharam-se por todos os continentes,


sobretudo porque:

 estavam constantemente a deslocar-se


 verificou-se um aumento da população, devido à melhoria da alimentação

A sobrevivência no Paleolítico:

 Habitação: Cabanas feitas de peles ou ramagens, tendas ou grutas;


 Vestuário: Roupas e calçado feitos de peles;
 Caça e pesca: Fornecia alimentos e instrumentos;
 Técnica de caça: em grupo, com fogo, redes.
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Ritos mágicos

Para controlar a Natureza o Homo Sapiens recorria a ritos mágicos como danças,
cânticos, gestos e sacrifícios de animais.

Ritos funerários

O Homo Sapiens foi o primeiro a enterrar os seus mortos. O corpo era pintado e
colocado em posição fetal juntamente com alimentos e objetos pessoais.

Arte do Paleolítico

O Homo Sapiens Sapiens foi o primeiro a ter manifestações artísticas.

Arte móvel

Pequenas estatuetas de figuras femininas em pedra , osso e marfim


(chamavam-se Vénus) que tinham como propósito o culto à fertilidade.

Arte rupestre (ou parietal)

Pinturas e gravuras em rochas ao ar livre e nos tetos e paredes de


grutas. Representavam animais, figuras geométricas, mãos e, por
vezes, figuras humanas. Muitas destas pinturas serviam como forma
de ritual para facilitar a caça.
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AS PRIMEIRAS SOCIEDADES PRODUTORAS

O Neolítico refere-se ao último período da Pré-História quando o Homem começa a


produzir os seus alimentos e a utilizar instrumentos de pedra polida.

Novas atividades

O Homem do Neolítico aprendeu a cultivar e, por outro lado, começou a domesticar


animais. Nasceram assim duas atividades: a agricultura e a pecuária.

Agricultura

Primeiros produtos a serem cultivados:

 trigo
 cevada
 arroz
 feijão

Pecuária

Primeiros animais a serem domesticados:

 cão
 cabra
 porco
 boi

Novos instrumentos e técnicas

Para cultivar as terras e delas tirar partido surgiram novos instrumentos e técnicas.
História- 7º Ano 6
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Novos instrumentos:

 foicinha
 faca
 arado
 enxada

Novas técnicas:

 cestaria
 cerâmica
 moagem
 tecelagem
Surgiu neste período também a roda e a vela.

Economia produtora e sedentarização

Ao produzir os seus alimentos, o Homem deixou de estar dependente do que a


Natureza lhe dava. Deixou de ser recoletor e tornou-se produtor.

Ao tornar-se produtor, o Homem precisou de estar junto das suas terras e rebanhos e
por isso passou a viver permanentemente num mesmo local, ou seja, deixou de ser
nómada e tornou-se sedentário.

Esta mudança de vida deu-se na zona chamada Crescente Fértil, entre o Egipto e a
Mesopotâmia.

Primeiros aldeamentos

Para se abrigar, o Homem do Neolítico construiu casas de pedra, madeira, barro e


cobertas com colmo, juntas umas das outras para se proteger melhor e defender os
seus bens, surgindo assim as primeiras aldeias. Algumas encontravam-se protegidas
por fossos e muralhas.
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Divisão do trabalho e diferenciação social

Através da melhoria da alimentação, verificou-se um aumento da população.


A produção aumentou e evidenciou-se a divisão do trabalho, ou seja, a população
começou a ter funções mais específicas: havia agricultores, pastores, artesãos,
sacerdotes, etc…

Passou a haver também uma diferenciação social com base na riqueza e no poder.

Culto agrário

O Homem do Neolítico passou a fazer culto às forças da Natureza (sol, terra, água e
vento), pois estavam ligadas à agricultura. A mulher era relacionada com a terra, pois
ambas permitiam a continuidade da vida, e era adorada com estatuetas femininas
chamadas deusa-mãe, a principal divindade neste período.

Monumentos megalíticos

Os megálitos são grandes construções de pedra com várias funções:

 menires: enormes pedras isoladas verticalmente no solo,


serviam para fazer culto à Natureza e aos astros.

Podem agrupar de duas formas:

 alinhamentos: conjunto de menires em linha, também


serviam para fazer culto à Natureza

 cromeleques: conjunto de menires em círculo, era um


local de culto e reunião

 dólmenes ou antas: pedras ao alto cobertas com uma


horizontal (laje) onde enterravam os mortos
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CONTRIBUTOS DAS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES

AS CIVILIZAÇÕES DOS GRANDES RIOS

A partir do 5º milénio a.C. assistiu-se a uma nova e profunda viragem: o Homem


começou a fixar-se nos vales de alguns grandes rios, onde vieram surgir as primeiras
cidades, e com elas as primeiras civilizações:

 Civilização do Egito, junto ao Rio Nilo


 Civilização da Antiga China, junto ao Rio Amarelo
 Civilização da Suméria (Mesopotâmia), junto ao Rio Tigre e ao Rio Eufrates
 Civilização do Vale do Indo, junto ao Rio Indo

Condições naturais

Algumas comunidades deslocaram-se para junto dos grandes rios por causa do seu
regime de cheias anuais que tornavam férteis os solos das suas margens. Inicialmente,
o Homem não sabia como controlar as cheias e por isso não se fixava nas proximidades
dos rios. No entanto, a partir do 5º milénio a.C. as populações atreveram-se a
enfrentar a força dos rios e a ocupar as suas margens.

Desbravou-se o solo, drenaram-se os pântanos, construíram-se diques para suster as


águas nos meses de cheias e construíram-se canais para irrigar os campos durante os
meses de seca. Todo este esforço foi recompensado com colheitas abundantes,
sobretudo de cereais.
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Acumulação de excedentes

O aumento da produção fez com que se produzisse mais do que se consumia, o que
originou a acumulação de excedentes.

Progresso técnico e estratificação social

Com a acumulação de excedentes agrícolas, já não era necessário tantas pessoas se


dedicarem ao trabalho agrícola, ficando libertas para outras atividades.

Surgiram os primeiros artesãos especializados: oleiros, tecelões e, mais tarde,


metalurgistas. A metalurgia (técnica de fusão e tratamento de metal) permitiu o
fabrico de instrumentos e de armas de metal, o que mudou profundamente o modo de
vida das comunidades.

As necessidades de defesa e de organização da comunidade levou ao aparecimento


de guerreiros, sacerdotes e governantes. Os chefes guerreiros, religiosos e políticos
adquiriram grande poder e autoridade e começaram a exigir aos camponeses e
artesãos o pagamento de tributos.

A sociedade passou então a estar dividida em estratos sociais: por um lado, os chefes
guerreiros, religiosos e políticos (os que dirigiam e comandavam) e, por outro lado, os
camponeses e os artesãos (os que produziam).

Trocas comerciais

A acumulação de excedentes também permitiu o aparecimento de uma nova atividade


económica: o comércio, ou seja, a troca de bens (trocavam-se produtos agrícolas e
artesanais).

Aparecimento das cidades

Concluindo, a acumulação de excedentes permitiu o aparecimento de novas


atividades, como o artesanato, o comércio e os serviços administrativos, militares e
religiosos. Estas atividades tendiam a concentrar-se em grandes aglomerados
populacionais – as cidades.

Foi, portanto, nos vales fluviais que se deu a revolução urbana, que originou as bases
para as primeiras civilizações.
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O EGITO

Condições naturais

O Egito situa-se no nordeste de África. Fica a norte do deserto da Núbia, a este do


deserto da Líbia e a oeste do deserto Arábico. Tem ainda como limites
o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho.

O território é atravessado por um grande rio: o Rio Nilo. Com as suas


cheias anuais, os solos das suas margens tornam-se bastante férteis e,
por isso, propícios à agricultura.

É possível distinguir duas regiões:

 Alto Egito: nas terras mais a sul

 Baixo Egito: região do delta (parte terminal do rio Nilo que


desaguava por vários braços para o Mar Mediterrâneo)

Estas regiões foram independentes durante séculos. Entretanto, deu-se a unificação de


todo o território a cerca de 3200 a.C., pelo rei Narmer (ou Menés), tornando-se assim
no primeiro faraó do Egito.

Atividades económicas

Principais atividades económicas e produtos:

 Agricultura:

 Cereais (trigo e cevada)


 Linho

 Artesanato:

 Ourivesaria
 Metalurgia
 Cerâmica
 Tecelagem
 Carpintaria
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 Comércio:

 Importava: minerais, pedras preciosas e madeira


 Exportava: cereais, objetos de cerâmica, tecidos de linho

Sociedade

A sociedade egípcia era estratificada e hierarquizada, ou seja, estava dividida em


vários estratos sociais, cada um com a sua importância a nível social:

 Faraó:

 Tinha poder sacralizado, pois era considerado deus vivo, filho do deus-
Sol Amon-Ré

 Concentrava em si todos os poderes: era o sumo-sacerdote, juíz


supremo, chefe do exército e administrador do Egito

 Altos funcionários:

 Tinham funções administrativas

 Sacerdotes:

 Prestavam o culto aos deuses, nos templos

 Escribas:

 Desempenhavam diversos cargos, como magistrados, cobradores de


impostos e contabilistas, graças aos seus conhecimentos (escrita e
cálculo)

 Artesãos:

 Trabalhavam nas oficinas do rei, dos templos e dos nobres

 Camponeses:

 Cultivavam as terras do faraó, dos templos e dos nobres, estando ainda


sujeitos a pesados impostos

 Escravos:

 Eram prisioneiros de guerra que se ocupavam de diversos serviços


(domésticos, agrícolas, obras públicas, etc.)
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Religião

O povo egípcio era politeísta, ou seja, acreditava em vários deuses.

Os deuses egípcios tinham várias formas: podiam ter forma humana,


animal ou mista. Representavam forças da Natureza ou qualidades
humanas.

Cada cidade ou região tinha os seus próprios deuses, mas os mais


importantes eram adorados em todo o Egito. O culto a estes deuses era
prestado em grandes e ricos templos.

Culto dos mortos

Os Egípcios acreditavam na vida após a morte e na reencarnação.


Por isso, procedia-se à mumificação dos corpos dos mortos de forma
a preservá-los para a outra vida. Depois de embalsamados, os corpos
ficavam encerrados em sarcófagos que eram depois colocados em
túmulos juntamente com alimentos, adornos, jóias e outros objetos
de uso pessoal.

No entanto, como este processo era algo dispendioso, era apenas


realizado aos faraós e alguns privilegiados. Os restantes egípcios (a
maioria) eram sepultados no deserto.

Arte

A arte egípcia está muito relacionada com a religião e ao culto dos mortos.

 Arquitetura

 Construíram-se três tipos de sepulturas:


as pirâmides (enormes túmulos reservados aos
faraós), as mastabas (túmulos reservados à
família dos faraós e priveligiados) e
os hipogeus (túmulos escavados nas rochas, de
forma a evitar roubos dos objetos lá deixados)

 Os templos eram grandiosos de forma a engrandecer os deuses a que


faziam culto
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 Escultura e pintura

 Destinavam-se sobretudo à decoração de templos e túmulos

 A figura humana era representada de acordo com a lei da frontalidade:


a cabeça e os pés de perfil e o tronco de frente

 A dimensão das figuras era de acordo com a sua categoria social

Escrita

Os Egípcios inventaram uma escrita com base em centenas de


símbolos a que chamamos hieróglifos. A escrita hieroglífica era
aprendida pelos escribas em escolas especiais, sendo os únicos da
sociedade que sabiam ler e escrever.

Outros saberes

Os Egípcios demonstraram desenvolvimento em alguns domínios como:

 Geometria
 Cálculo
 Medicina
 Astronomia
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CONTRIBUTOS CIVILIZACIONAIS NO MEDITERRÂNEO ORIENTAL

A religião monoteísta dos Hebreus

Os Hebreus eram pastores nómadas que viviam na Mesopotâmia. Deslocaram-se para


a Palestina, comandados por Abrão, e depois para o Egito, atraídos pelas suas riquezas
mas onde acabaram por ser escravizados. Abandonaram então o Egito e regressaram à
Palestina – a Terra Prometida – onde fundaram o Estado de Israel. Mais tarde, o país
dividiu-se em dois reinos: o de Israel e o de Judá. Ao longo dos tempos, os Hebreus
ainda tiveram sujeitos a outros povos, como os Assírios, os Babilónios, os Persas e os
Romanos.

A originalidade dos Hebreus encontrava-se na religião, dado que acreditavam


num único deus (Javé), ou seja, era um povo monoteísta. Por terem estado ao longo
dos tempos sujeitos a muitas perseguições, esperavam a vinda de um Messias, o
Salvador. A Bíblia, constituída pelo antigo e Novo Testamento, é o livro sagrado deste
povo.

Assim, a religião monoteísta constitui o principal contributo dos Hebreus para a


história da civilização.

A escrita alfabética dos Fenícios

As condições naturais da Fenícia favoreceram o aparecimento de importantes cidades


junto ao litoral. Como os recursos naturais eram insuficientes, os Fenícios dedicaram-
se ao artesanato e à vida mercantil e marítima.

Os Fenícios, como comerciantes, precisavam de uma escrita rápida e simples que


facilitasse os seus negócios. Por isso, criaram um novo sistema de escrita – o alfabeto.
Este novo sistema de escrita era composto por 22 sinais muito simples, em que cada
um representava um único som.

A escrita alfabética rapidamente se expandiu e está na origem de todos os alfabetos


ocidentais.
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A herança do Mediterrâneo antigo

O MUNDO HELÉNICO NO SÉCULO V A.C.

Condições geográficas

A Grécia fica situada na Pensínsula Balcânica, no Mediterrâneo Oriental. A Hélade –


como os Gregos (ou helenos) chamavam à sua terra – tinha um território superior ao
de hoje. Para além da Península Balcânica, faziam parte da Grécia numerosas ilhas e
uma faixa de território na Ásia Menor. A partir de meados do século VIII a. C., os
Gregos expandiram-se também pelo Mediterrâneo e pelo Mar Negro.

O solo da Grécia é muito montanhoso e de difícil acesso. Existem poucos rios e os solos
são pouco férteis. A costa é bastante recortada, onde predominam golfos e baías.

Atividades económicas

Apesar das terras pobres para a agricultura, os Gregos conseguiram cultivar, com duro
trabalho, cereais, vinha e oliveira. Dedicavam-se também à pastorícia (criavam cabras
e ovelhas), mas foi no mar que procuraram melhores condições de vida. Entregaram-
se então à pesca e ao comércio.

Organização política

Devido às condições geográficas da Grécia, as populações viviam isoladas umas das


outras. Localizadas em locais estratégicos, as aldeias cresceram e deram origem
a cidades-estados.

Uma cidade-estado, ou pólis, era uma comunidade com território, governo, leis e
moeda próprios, sendo por isso independente das outras cidades-estados.
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Cada cidade-estado, ou pólis, era formada por três partes bem distintas:

 Acrópole:

 era a parte alta da cidade, onde se situavam os templos e se prestava


culto aos deuses

 Zona urbana:

 era a parte baixa da cidade, onde vivia a população e onde se situava


a ágora, uma praça pública onde se discutia política e onde os cidadãos
conviviam

 Zona rural:

 era constituída por terras de


cultivo, de pastoreio ou bosques

Apesar da divisão em cidades-estados


independentes, os Gregos consideravam-se um
só povo porque tinham a mesma religião, língua
e costumes.

Fundação de colónias

Em meados do século VIII a. C., começou na Grécia um movimento de emigração. A


população tinha aumentado excessivamente o que fez reduzir os recursos disponíveis.
Assim, muitos gregos fizeram-se ao mar à procura de terras com matérias-primas e
solos férteis em territórios junto ao Mediterrâneo e ao Mar Negro, onde fundaram
várias colónias.

As colónias mantinham uma ligação com a pólis de onde tinha partido a população –
a metrópole. Os colonos ficavam ligados à sua terra-mãe por laços morais e religiosos,
mantinham os costumes e tradições e era com ela que comerciavam
preferencialmente.
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ATENAS

Atividades económicas

Atenas era uma pólis situada na Península da Ática.

Atividades económicas principais:

 Agricultura:
 Cereais
 Vinha
 Oliveira
 Criação de gado:
 Cabras
 Carneiros
 Artesanato:
 Vasos cerâmicos
 Armas
 Estátuas
 Navios
 Comércio:
 Importavam: bens alimentares (trigo e gado) , matérias-primas (madeira
e metais) e produtos de luxo (marfins e perfumes)
 Exportavam: vinho, azeite e produtos artesanais

Atenas possuía assim uma economia marítima, mercantil e monetária, devido à


importância das atividades marítimas, do comércio e por ser utilizada a moeda (o
dracma) nas trocas comerciais.

Graças à força da sua economia, Atenas era a cidade mais poderosa do mundo grego.

Poderío marítimo

Atenas teve um papel decisivo na derrota dos Persas quando invadiram a Grécia no
século V a. C.. Aproveitando o prestígio alcançado com esta vitória, os Atenienses
formaram, com outras cidades-estados, uma aliança contra o inimigo comum – a Liga
de Delos.
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Atenas serviu-se desta aliança para impor o seu domínio perante as outras cidades-
estados. Apoiando-as militarmente, estas juraram-lhe fidelidade. Os tributos que
pagavam para manter a armada da aliança foi utilizada para proveito próprio, o que fez
engrandecer ainda mais Atenas.

Desta forma, Atenas conseguiu formar um grande império marítimo, dado que a sua
influência se estendia sobre todo o Mediterrâneo oriental.

Sociedade

A sociedade ateniense era constituída por três grupos sociais distintos:

 Cidadãos:

 Filhos de pai e mãe atenienses, eram os únicos a possuir terras e só eles


podiam participar na vida política da pólis

 Metecos:

 Estrangeiros que viviam em Atenas, dedicavam-se sobretudo ao


artesanato e ao comércio e estavam sujeitos ao serviço militar e ao
pagamento de impostos

 Escravos:

 Prisioneiros de guerra, eram homens não livres, trabalhavam nas terras,


no artesanato, nos serviços domésticos

Regime político

Até finais do século VI a. C., Atenas foi governada por reis, aristocatas (nobres) e
tiranos (os que ganhavam o poder através da força e governavam de modo
autoritário). No século V a. C., estabeleceu-se uma forma de governo inovadora –
o regime democrático.

A democracia é um regime democrático em que o poder pertence ao povo (neste caso


aos cidadãos) e que defende a igualdade. Os cidadãos passaram a poder participar na
vida política da pólis, podendo escolher os seus governantes. Os cargos públicos eram
preenchidos através de eleições, ou tirados à sorte, e tinham duração limitada.
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Como a cidade era governada pelos próprios cidadãos, diz-se que Atenas foi governada
segundo uma democracia direta. Quando os cidadãos apenas têm a possibilidade de
escolherem os seus governantes, chama-se a esse regime democracia indireta.

Para a sua instauração, foram importantes as medidas de Sólon, Clístenes e Péricles.


Este último concedeu subsídios a todos os cidadãos que possuissem cargos políticos,
de forma a possibilitar que qualquer cidadão pudesse participar na vida política, até os
mais pobres.

Apesar deste regime dar poder ao povo e defender a igualdade, possuía


muitas limitações e contradições:

 Apenas os cidadãos, cerca de 10% da população, podiam participar na vida


política, excluíndo assim metecos, mulheres dos cidadãos e escravos

 Atenas servia-se de escravos, o que contradizia o príncipio de igualdade

 O facto de Atenas ser um povo dominador, possuíndo um poderoso império


marítimo

Contudo, apesar destas imperfeições, o regime político ateniense serviu de inspiração


às democracias dos dias de hoje.

Órgãos de poder

Principais órgãos de poder do regime democrático:

 Bulé (conselho dos quinhentos):

 Prepara os projetos-lei

 Constituída por 500 membros escolhidos por sorteio

 Eclésia (assembleia dos cidadãos):

 Aprova as leis que foram preparadas anteriormente pela Bulé

 Constituída pelos cidadãos

 Estrategos (1º magistrados):


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 Comandam o exército e a marinha e administram a cidade

 10 magistrados eleitos pelos cidadãos

 Helileu (tribunal popular):

 Julga os casos civis e criminais

 Constituído por 6000 juízes escolhidos por sorteio

Vida quotidiana

A maior parte dos atenienses vivia no campo, entregue aos trabalhos rurais, com a
ajuda de dois ou três escravos. Estes pequenos proprietários levavam uma vida simples
e apenas se descolcavam à zona urbana para vender os seus produtos e para
participar, de vez em quando, nas sessões da Eclésia.

Os atenienses que habitavam na cidade apreciavam a vida movimentada. Passavam a


maior parte da vida ao ar livre. A ágora era o centro da vida de Atenas, onde se
amontoavam lojas e barracas de feira, e onde os atenienses conviviam e discutiam
questões relacionadas com a política da pólis. Frequentavam termas e ginásios, pois
davam importância à saúde e ao aspeto físico.

A família e o lar pouco atraíam os homens atenienses. Ficavam então as mulheres


encarregues das tarefas domésticas e da educação das crianças. Habitavam numa
parte da casa que lhes estava reservada, o gineceu, mantendo-se completamente
afastadas da vida pública. Raramente saíam à rua, apenas para irem às compras, e
quando o faziam iam acompanhadas de escravas. Nem sequer era hábito assistirem às
festividades públicas, como jogos e peças de teatro.

Educação e formação dos jovens

Existia uma grande preocupação na educação dos jovens, pois era necessário prepará-
los para participarem na vida democrática de Atenas.

Até aos 7 anos, viviam no gineceu e eram educados pelas suas mães. A partir dessa
idade, os rapazes iam para a escola onde aprendiam a ler, a escrever, a recitar poemas
antigos (sobre heróis gregos que lhes deveriam servir de exemplo
moral), aritmética e música. A partir dos 12 anos, iniciavam os exercícios atléticos, e a
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partir dos 15 anos continuavam a sua educação em ginásios, onde praticavam


desportos. Aprendiam ainda ciências, artes e leis. Desta forma, os jovens atenienses
adquiriam destreza física necessária para a defesa da pólis e a capacidade de
exprimirem corretamente o seu pensamento para participar nos debates da Eclésia.
Aos 18 anos, tornavam-se cidadãos, prestavam serviço militar e podiam começar a
participar na vida política.

As raparigas continuavam a sua educação no gineceu, de forma a prepará-las para a


vida doméstica.

Religião

Os Gregos adoravam vários deuses, sendo por isso um povo politeísta. Os deuses
gregos eram representados sob a forma humana e, tal como os humanos, tinham as
suas virtudes e defeitos. Distinguiam-se dos seres humanos pelos seus poderes e por
serem imortais.

Os deuses mais importantes viviam no Olimpo, o monte mais alto da Grécia. Cada um
deles tinha os seus atributos.

Além dos deuses, os Gregos veneravam os heróis, homens que se haviam distinguido
pelos seus feitos extraordinários, num passado longíquo. Eram considerados
semideuses.

Tipos de culto:

 Culto familiar:

 Realizado em casa pelo chefe de família, pedia-se proteção aos deuses


do lar

 Culto cívico:

 Realizado nos templos da cidade pelos sacerdotes em honra dos deuses


protetores da pólis

 Culto pan-helénico:

 Reunião de pessoas vindas de toda a Grécia em santuários onde se


faziam jogos, concursos de música e de poesia em honra dos deuses
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comuns a todo o mundo helénico (por exemplo, os jogos Olímpicos no


santuário de Olímpia, em honra a Zeus)

Cultura

As letras, em Atenas, alcançaram grande esplendor. De destacar:

 Teatro:

 Nasceu com as festas em honra a Dioniso

 Representações de tragédias e comédias

 Teve como maiores autores Ésquilo e Aristófanes

 História:

 Hérodoto e Tucídides, narraram e relataram acontecimentos passados


com os Gregos e com outros povos

 Filosofia:

 Sócrates, Platão e Aristóteles, com as suas ideias, transmitiram


reflexões sobre o Bem, a Verdade e as dúvidas e angústias do Homem

Arte

Arquitetura

A arquitetura estava ligada à vida religiosa. Além dos estádios e teatros, construíram-
se magníficos templos:

 Seguiam três ordens arquitetónicas, segundo o tipo de coluna e entablamento:


ordem dórica, jónica e coríntia

 Principais elementos: frontão, friso, arquitrave, coluna, composta


pelo capitel, fuste e base, e estilóbato

 Planta retangular
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 Principais características: equilíbrio e proporcionalidade

Escultura

A escultura tinha como principal tema o Homem e tinha como principais características
o naturalismo (perfeição na representação humana) e o idealismo, pois as figuras
eram sempre jovens ou adultos e eram representadas segundo um ideal de beleza.

Fídias, Míron e Policleto são os principais escultores gregos do século V a. C.

Pintura

A pintura grega é-nos dada a conhecer pela cerâmica. Nos vasos, os artistas pintavam
cenas da vida quotidiana e da mitologia grega. As figuras eram pintadas em preto
sobre o fundo vermelho dos vasos e, mais tarde, passaram a ser pintadas em vermelho
sobre um fundo preto.

O MUNDO ROMANO NO APOGEU DO IMPÉRIO

O MEDITERRÂNEO ROMANO NOS SÉCULOS I E II

Expansão de Roma

A cidade de Roma situa-se na Península Itálica e foi fundada em meados do século VIII
a. C.. Inicialmente era um pobre povoado de pastores e camponeses, mas entre os
séculos IV a. C. e II d. C., impôs o seu domínio em toda a península e, mais tarde, a
todo o Mediterrâneo e algumas regiões da Europa, formando um grande império.

Motivos da expansão romana:


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 segurança: ao princípio, os Romanos tiveram que se defender dos ataques dos


seus vizinhos e, para não serem derrotados, tiveram de os submeter

 motivações económicas: ao conquistarem territórios os Romanos ficavam com


os seus bens e riquezas (produtos agrícolas, minérios, escravos, etc.)

 motivações sociais: novos cargos para os militares, novos mercados para os


homens de negócios e novas propriedades rurais para os colonos

 ambição dos seus chefes: os chefes políticos procuravam honra e glória através
de novas conquistas

Integração dos povos dominados

Os Romanos procuraram transmitir a sua civilização aos diferentes povos que faziam
parte do Império de forma a promover a sua integração e desenvolver as regiões mais
atrasadas.

Instrumentos de integração:

 exército poderoso: depois da conquista, as legiões de soldados mantiam-se nas


terras conquistadas para garantir a paz – pax romana (paz armada com o
exército a controlar qualquer tentativa de revolta)

 estabelecimento da administração pública: os habitantes passaram a ser


governados por autoridades administrativas locais e a obedecer ao poder
central – o poder do imperador

 direito romano: todos os habitantes do Império tinham que seguir as mesmas


leis romanas

 o latim: língua oficial que passou a ser falada na maior parte das populações do
Império

 vasta rede de estradas: ligava todas as regiões do Império

 direito de cidadania: privilégio que aos poucos passou a ser alargado a todos os
habitantes do Império, tornando-os cidadãos, adquirindo assim o direito de
voto e proteção legal
História- 7º Ano 26
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Pouco a pouco, os povos conquistados absorveram a língua, a religião, a cultura e os


costumes dos romanos. A esta influência exercida pela civilização romana aos povos
conquistados chama-se romanização.

Economia

A civilização romana foi essencialmente uma civilização urbana. Milhões de pessoas


viviam em cidades, que eram ativos centros económicos e administrativos.

Nos séculos I e II, o Império romano atravessou um período de tranquilidade e


prosperidade. Toda a vida económica teve um grande desenvolvimento, em particular:

 a agricultura: produzia trigo e vinha

 o artesanato: desenvolvimento da cerâmica, têxteis e metalurgia

 a exploração mineira

 a pesca

 a extração de sal

Toda esta riqueza permitiu um intenso tráfego comercial entre as regiões do Império,
facilitada pela vasta rede de estradas, rios e mar navegáveis. A moeda era utilizada nas
trocas comerciais.

Podemos então caracterizar a economia romana como uma economia urbana,


comercial e monetária, pois era realizada em função das cidades, baseava-se no
comércio e devido à ativa circulação da moeda.

Sociedade

No Império romano existiam grandes desigualdades sociais:

 ordem senatorial:
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 ocupavam altos cargos na administração central e no exército

 possuíam grandes propriedades rurais, os latifúndios

 possuíam grandes fortunas

 ordem equestre:

 cavaleiros que passaram a dedicar-se à administração do Império, ao


comércio e aos negócios

 possuíam grandes fortunas, embora um pouco inferiores aos membros


da ordem senatorial

 plebe:

 pequenos proprietários de terras e camponeses – plebe rural

 artesãos – plebe urbana

 libertos:

 antigos escravos que obtiveram o direito à liberdade, mas não tinham


os mesmos direitos que os membros da plebe

 escravos:

 eram homens não livres e a eles cabiam-lhe os trabalhos mais duros

Regime político

Quando Roma iniciou a sua expansão, o seu regime político era a República. Este
regime apoiava-se em três órgãos políticos:

 As Assembleias, ou Comícios:

 Conjunto de cidadãos que elegiam os magistrados e detinham poder


legislativo

 Os Magistrados:

 Detinham o poder executivo, ou seja, governavam a República

 O Senado:

 Dirigia a política externa e nomeava os governadores das províncias


História- 7º Ano 28
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À medida que Roma se expandia, crescia a ambição de muitos governantes e muitos


lutaram entre si pelo poder. Tornou-se necessário criar um regime mais forte de forma
a criar união. Em 27 a. C., Octávio Augusto fundou um regime político novo, a que se
chamou Império.

O Senado, os Magistrados e os Comícios continuaram a existir, mas muitos dos seus


poderes foram transferidos para o imperador. O imperador concentrou assim os
seguintes poderes:

 chefiava o exército

 dirigia a política externa

 controlava toda a administração

 era o supremo-sacerdote

Este tipo de regime perdurou até 476, ano da queda do Império Romano do Ocidente.

Religião

Os Romanos adotaram muitos deuses de povos dominados, o maior exemplo são os


deuses oriundos da mitologia grega. Os nomes mudaram, mas os atributos eram os
mesmos.

Tipos de culto:

 familiar: realizado em casa faziam culto às almas dos antepassados (Manes),


aos deuses protetores do lar (Lares) e aos deuses das provisões (Penates).

 cívico: realizado nos templos, pelos sacerdotes

Mais tarde, surgiu uma nova religião que defendia a existência de um só Deus –
o Cristianismo, que passou a ser a religião oficial do Império Romano.
História- 7º Ano 29
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Arte

Arquitetura

Os Romanos eram homens práticos, por isso, construíram edifícios públicos que lhes
fossem úteis (aquedutos, basílicas), locais de lazer (termas, circos, anfiteatros) e
monumentos em honra da história de Roma (arcos de Triunfo, colunas).

A arquitetura romana teve como principal influência a arquitetura grega. No entanto, é


possível verificar algumas inovações como o arco de volta perfeita e a abóbada de
berço.

As construções romanas caracterizavam-se ainda pela robustez e durabilidade.

Urbanismo

Também a organização das cidades tinha como príncipio a utilidade e eram todas
construídas à semelhança de Roma. No centro da cidade encontrava-se o fórum, praça
principal da cidade onde se encontravam alguns dos mais importantes templos e
edifícios públicos. À sua volta, construía-se o núcleo urbano.

Escultura

A escultura romana caracteriza-se pelo seu realismo. Tanto as estátuas, como os


baixos-relevos, representavam as figuras com perfeição anatómica e eram expressivas.

Pintura

Os Romanos pintavam sobretudo paisagens, cenas da vida quotidiana, motivos


históricos ou mitológicos.

Cultura
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Literatura

Nas letras, destacaram-se:

 Cícero: grande orador do tempo da República romana

 Virgílio: poeta, autor da epopeia “Eneida”

 Tito Lívio: historiador, autor de “Uma História de Roma”

Direito

Uma das mais importantes realizações dos Romanos foi o direito. Grandes legisladores
elaboraram leis para regular a vida da sociedade romana e o funcionamento do
Estado.

O direito público romano viria mais tarde tornar-se uma das principais fontes para a
organização administrativa e judicial dos futuros Estados da Europa medieval.

ROMANIZAÇÃO DA PENÍNSULA IBÉRICA

Conquista da Península Ibérica

Roma iniciou a conquista da Península Ibérica no final do século III a. C.. No entanto,
esta conquista foi muito difícil devido à resistência dos povos peninsulares, entre os
quais os Lusitanos. Só quando mataram o seu chefe, Viriato, à traição, puderam
dominá-los e ao resto da península.

A Península Ibérica foi então dividida em três províncias: Tarraconense, Bética e


Lusitânia.

A maioria das cidades ganhou alguma autonomia administrativa, sendo


declaradas municípios. Um município possuía magistrados próprios, eleitos pelos
habitantes.
História- 7º Ano 31
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Herança romana na Península Ibérica

Os Romanos permaneceram cerca de 600 anos na Península Ibérica, o que fez com que
se transformasse profundamente:

 Surgiram numerosas cidades

 Construíu-se uma vasta rede de estradas, pontes, aquedutos e templos

 Desenvolveu-se a agricultura, o artesanato, a exploração mineira e o comércio

 Foram adotados os costumes romanos como o vestuário e a alimentação

 O latim tornou-se a língua dos seus habitantes

 A religião romana foi também adotada pelos povos dominados da Península


Ibéri

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