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RESUMO
ABSTRACT
This article discusses the importance of culture and deaf identity in bilingual education in regular
schools, related as a resource for a full and meaningful education. The research was developed based
on bibliographic sources and specialized sites. Discusses the need to address the deaf person as
different cultural and subject own identity possessed, and understand a little more about the
educational approach to bilingual education in the school and social environment. Besides discussing
about the cultural knowledge of the deaf community, emphasizing the strengthening of their identity.
It is necessary to recognize the pounds- Brazilian sign language as a means of communicative
expression and linguistic representation of transmission of ideas and facts. Therefore it is in the
communities that are discussed on the well-being of all, in order that these can act politically in view
of their linguistic rights and recognized citizens.
Keywords: Deaf Culture and Identity. Bilingual training. Regular education. Pounds.
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¹ Graduanda em Letras/FSL. Especialista em Educação Especial com Ênfase em LIBRAS- Língua
Brasileira de Sinais. Graduada em Pedagogia pela Faculdade São Luís de França.
² Graduando em Pedagogia pela Faculdade Pio Décimo. John.lima33@gmail.com.
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1 INTRODUÇÃO
muito importante que o professor busque uma formação contínua que viabilize novas
abordagens metodológicas educacionais.
De acordo com Souza (2014) surda é a pessoa que tem perda total ou parcial da
audição. Percebe o mundo através das vivências visuais, além de utilizar a língua de sinais
para comunicação, no entanto necessita da língua portuguesa como modalidade escrita no
intuito de poder exercer diversas funções como cidadãos.
Assim o aluno surdo tem todo o direito de ser assistido, por um professor bilíngue
principalmente no ensino regular, a fim de acompanhar e atender suas necessidades
educacionais como asseguradas em lei.
Enfim, é preciso observar e respeitar a cultura e a identidade surda, sobretudo,
reconhecendo o valor da sua forma de expressão comunicativa, a da língua de sinais como
representação linguística.
Os povos surdos através dos movimentos sociais vêm contribuindo para que haja
um novo olhar no processo histórico cultural, com conquistas como a inserção do currículo
surdo, a valorização da Língua de Sinais e pedagogia surda nos espaços educacionais.
De acordo com Salles (2005) é através da cultura que uma comunidade se
constitui, integra e identifica as pessoas. Ou seja, a existência de uma cultura fortalece a
identidade.
Para Pereira (2011), assim como qualquer outra cultura, os membros das
comunidades surdas compartilham valores, crenças, comportamentos e o mais importante,
uma língua diferente.
A cultura surda vem sendo um enigma para os sujeitos ouvintes da sociedade. É
uma preocupação em que muitos ouvintes tentam entender os muitos caminhos que conduzem
os povos surdos às suas relações culturais presentes, como também nas organizações de suas
comunidades surdas.
Segundo Strobel (2015), a cultura surda se refere a comportamentos, valores,
regras e crenças, que permeiam e preenchem nas comunidades surdas. Dentre os elementos
principais da cultura surda estão às experiências visuais e as linguísticas que são essenciais
para os indivíduos surdos.
Conforme Pereira (2011), os surdos constituem uma comunidade linguística
minoritária cujos elementos são as línguas de sinais, em cultura própria visual-gestual. O
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Os indivíduos surdos têm lutado pelo o respeito e pela a igualdade de seus direitos
à vida, à cultura, à politica, juntamente com o apoio da comunidade ouvinte. A comunidade
surda é uma forma para que mais pessoas surdas reflitam sob a importância desta caminhada
política.
Para Skliar (2011), a identidade é algo em questão, em construção que pode
frequentemente ser transformado ou simplesmente estar em movimento empurrando assim o
sujeito em diferentes posições. Ainda segundo Skliar a identidade surda possui múltiplas
categorias, que podem ser definidas como:
Portanto, entende-se que todos os surdos possuem entre outras como vimos acima,
uma identidade surda, porém esta se apresenta de formas variadas e/ou conforme as
representações.
A preferência destes em se relacionar com seus semelhantes fortalece a identidade
surda. Tendo em vista que, é no contato que se identificam, onde compartilham as
experiências e dificuldades estas atreladas à comunicação enfrentada no dia a dia, seja em
casa, na escola ou em locais sociais.
Conforme Skliar (2011) é por meio de encontros surdo-surdo onde acontece o
surgimento da Comunidade Surda, a partir daí surgem associações que se relacionam em
diversos ambientes para interagirem principalmente no que tange a comunicação.
É nas comunidades que discutem sobre o bem-estar de todos, a fim de que tais
possam atuar politicamente, tendo em vista seus direitos linguísticos e cidadãos reconhecidos.
Enfim, caracterizar a Cultura e Identidade Surda como multicultural é o passo
para admitir que tal comunidade partilhe com a comunidade ouvinte em todos os sentidos, no
que tange ao espaço físico ou geográfico, da alimentação, do vestuário, hábitos e costumes,
sobretudo, em seus aspectos peculiares, inclusive na educação.
esta inserida significa ter maior facilidade em aprender a língua oral-auditiva da comunidade
ouvinte.
A surdez é uma experiência visual, isso significa que todos os mecanismos da
informação compreendem-se através do universo em torno do que se constroem por
experiência visual. (Skliar, 2011)
Língua de sinais – São línguas que são utilizadas pelas comunidades surdas.
As línguas de sinais apresentam as propriedades específicas das línguas
naturais, sendo, portanto, reconhecidas enquanto línguas pela Linguística. As
línguas de sinais são visuais-espaciais captando as experiências visuais das
pessoas surdas. (QUADROS, 2005, p.8)
utiliza deste para se comunicar isto porque a deficiência auditiva impede os surdos de elevar-
se à oralidade.
Para Skliar (2011) a maior dificuldade para os surdos é encontrar profissionais da
educação que estejam preparados para recebê-los em sala de aula e ainda capaz de rever
continuamente suas práticas metodológicas.
Enfim o aluno precisa compreender que sua cultura surda esta sendo incluso no
meio educacional especificamente em sala de aula é preciso rever questões relevantes que
permita atendê-lo com uma educação efetiva e significativa tornando assim seu aprendizado
pleno. Logo, recomenda-se que a educação dos surdos seja efetivada em Libras, uma vez
entendida como língua materna do surdo, dentro da escola ou em qualquer outro meio social.
Portanto, o aluno deve ter no ensino regular uma formação bilíngue como
proposto em lei e adquirir como língua oficial a Libras-L1 e como e o Português-L2.
Segundo Souza (2014) à proposta do bilinguismo no meio escolar permite que a
pessoa surda tenha a oportunidade de aprender a Libras desde os anos iniciais, inserindo aos
poucos vários conceitos a partir da Língua Portuguesa. Quadros (1997) a língua portuguesa
não será a língua que acionará naturalmente o dispositivo da aquisição de linguagem, por
conta da falta de audição. É importante entender que poderá aprender essa língua, porém
nunca de forma natural e espontânea como é o caso de Libras.
Segundo Salles (2005) o ensino de língua portuguesa, faz-se necessário como
segunda língua, na utilização de materiais e métodos específicos no atendimento às
necessidades educacionais do surdo.
A língua de sinais, uma vez entendida como língua materna do surdo, será,
dentro da escola, o meio de instrução por excelência. A instrução deve
privilegiar a visão, por meio do ensino da língua portuguesa escrita, que, por
se tratar de disciplina de segunda língua, [...]. (SALLES, 2005, p. 47)
adaptadas para maior compreensão e interesse do aluno na escola, provendo assim, a interação
entre professor e aluno.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Entender que os surdos possuem sua própria historicidade é fazer conhecida sua
cultura, proporcionando assim, o fortalecimento de sua identidade politicamente quanto
cidadão. Vale lembrar que todo cidadão tem o direito a ser educado em sua própria língua, o
acesso a Libras assegura as relações afetivas e sociais.
Muito embora, mesmo com tantas barreiras sociais, políticas e culturais, isso não
os impede em nada, a comunidade surda tem estado firme na luta por seus direitos, pelo
contrário, tornam-se ainda mais fortes para ultrapassarem todos os obstáculos encontrados
pelo caminho.
No que tange a Libras, uma vez inserida na escola permite ao aluno aprender e
desenvolver suas habilidades mediante o aprendizado. De modo que possa ser inserido diante
do contexto escolar e social. Visto que, ao fazer uso de Libras-L1 o próprio terá maior
facilidade para aprender outras línguas principalmente à língua portuguesa-L2. O não uso da
língua de sinais atrapalha o adiantamento do aluno, no que diz respeito à aprendizagem por
meio da L2.
De fato, percebe-se a importância da atuação profissional, em virtude da
possibilidade de compartilhar angústias e dificuldades vivenciadas no cotidiano pelo aluno. O
aprendizado é o mais importante neste processo, tendo em vista que a libras é mais fácil do
que o português devido a sua complexidade.
Sendo assim, o aluno surdo tem todo o direito em sala de aula ao acesso de Libras
como representação linguística, sendo o canal comunicativo visual-gestual. Cabe por parte
dos profissionais entender melhor as necessidades culturais e educacionais destes. O papel do
professor bilíngue é de instruir e facilitar ao máximo de forma contextualizado o aprendizado
do aluno com surdez. Daí a importância de uma formação continuada, a fim de garantir seus
direitos como previstos em lei.
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5 REFERÊNCIAS
GESSER, Audrei. LIBRAS Que língua é essa: crenças e preconceitos em torno da língua de
sinais e da realidade surda. 6. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
PEREIRA, Maria Cristina da Cunha et al. Libras conhecimento além dos sinais. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.
SALLES, Heloisa Maria Moreira et al. Ensino de língua portuguesa para surdo: caminho
para prática pedagógica. Brasília: MEC, SEESP, 2005, p.47.
SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. 5.ed. Porto Alegre: Mediação,
2011, p. 70.
SOUZA, Rita de Cácia Santos et al. Introdução aos estudos sobre educação dos surdos.
Aracaju: Editora Criação, 2014, p.15.