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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

CENTRO DE TECNOLOGIA - CTEC

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

LABORATÓRIO DE QUÍMICA

Relatório de Aula Prática

Vidrarias e equipamentos

Everton Vieira Lopes Silva

MACEIÓ - 2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL
CENTRO DE TECNOLOGIA - CTEC

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

LABORATÓRIO DE QUÍMICA

Relatório de Aula Prática

Vidrarias e equipamentos

Relatório de aula prática solicitado


pelo professor Daniel Lira, como
complemento para a nota da
disciplina Laboratório de Química.

Everton Vieira Lopes Silva

MACEIÓ - 2013
1. Introdução

A execução de qualquer tarefa num laboratório de química envolve geralmente


uma variedade de equipamentos que devem ser empregados de modo adequado. Por
este motivo, faz-se necessário um conhecimento prévio do material a ser utilizado, a fim
de evitar danos a quem manipula e aos equipamentos.

2. Objetivo

Aprender a identificar, manusear e as finalidades das principais vidrarias e


equipamentos encontrados nos laboratórios de química.

3. Vidrarias e equipamentos
3.1. Vidrarias
Béquer (ou Becker):
É de uso geral em laboratório. Serve para fazer reações
entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar
reações de precipitação e aquecer líquidos. Pode ser
aquecido sobre a tela de amianto.

Erlenmeyer:
Utilizado no aquecimento de líquidos, na dissolução de
substâncias e para proceder reações entre soluções, tais
como as titulações.

Balão volumétrico:
É utilizado para preparação e diluição de soluções com
volumes precisos e pré-determinados. Possui um traço de
aferição no gargalo chamado menisco.
Bureta:
Tubo calibrado usado para escoar medidas precisas de
volume. Utilizado em análises volumétricas.

Funil:
Ele é feito de vidro e é utilizado na transferência de
substâncias entre recipientes e na filtragem de substâncias
como o auxílio de um filtro de papel.

Pipeta graduada
Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes
variáveis. Não pode ser aquecida e não apresenta precisão
na medida.

Pipeta volumétrica
Usada para medir e transferir volume de líquidos, não
podendo ser aquecida, pois possui grande precisão de
medida. Mede um único volume, o que caracteriza sua
precisão.

Proveta
Serve para medir e transferir volumes de líquidos. Não
pode ser aquecida.

Tubo de ensaio
Empregado para fazer reações em pequena escala,
principalmente em testes de reação em geral. Pode ser
aquecido com movimentos circulares e com cuidado
diretamente sob a chama do bico de Bunsen.
Balão de fundo chato
Utilizado como recipiente para conter líquidos ou
soluções, ou mesmo, realizar reações com
desprendimento de gases.

Balão de fundo redondo


Utilizado principalmente para reações em sistemas de
refluxo e evaporação a vácuo.

Vidro de relógio
Peça de vidro de forma côncava usada para pesagens,
evaporações, etc.
Placa de Petri
Usada para pesagens, evaporação, reações em pequena
escala, cobrir béqueres e para realizar culturas
microbiológicas.

Dessecador
Nele se guardam substâncias sólidas para secagem. Sua
atmosfera interna deve conter baixo teor de umidade, para
isso, em seu interior são colocados agentes que absorvem
a umidade, como sílica gel.

Kitassato
Utilizado em conjunto com o funil de Buchner em
filtrações a vácuo.
Balão de destilação
Usado em destilações. Possui saída lateral para adaptação
de um condensador.

Funil de separação
Utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na
extração líquido/líquido.

Condensador
Utilizado na destilação, tem como finalidade condensar
vapores gerados pelo aquecimento de líquidos.

Bastão de vidro (ou baqueta)


Utilizado para agitar ou transferir líquidos de um
recipiente a outro. É feita de vidro para não causar uma
reação química na substância em questão.

Aparelhagem para extração:


Utilizado na extração do tipo sólido-líquido. É composto
por um balão de fundo redondo, um extrator Soxhlet e um
condensador de refluxo.
3.2. Outros equipamentos

Almofariz de porcelana com Pistilo:


Usado na trituração e pulverização de sólidos em
pequena escala.

Cadinho de porcelana:
Utilizado para calcinação de substâncias. Pode ser
colocado em contato direto com a chama do bico de
Bunsen ou dentro de uma Mufla. Suporta altas
temperaturas.
Capsula de porcelana:
Usada para evaporar líquidos das soluções e na
secagem de substâncias. Podem ser utilizadas em
estufas desde que se respeite o limite de no máx.
500°C.

Funil de Buchner:
Acoplado ao kitassato e munido de papel de filtro é
usado nas filtrações a vácuo.

Anel ou argola:
Preso à haste do suporte universal, sustenta o funil na
filtração.

Pisseta:
Usado para lavagens de materiais ou recipientes e
através de jatos de água, álcool ou outros solventes.
Pinça metálica ou Tenaz:
Utilizado na manipulação de objetos aquecidos.

Pinça de madeira:
Utilizada para segurar tubos de ensaio em aquecimento,
evitando, assim, queimaduras nos dedos.

Garra:
Espécie de braçadeira que prende o condensador ou
outras peças, como balões, erlenmeyers e outros à haste
do suporte universal.

Pêra pipetadora:
Acoplado a uma pipeta ajuda a “puxar” e a “expelir”
pequenos volumes de líquidos.

Tripé:
Serve como apoio para efetuar aquecimentos de
soluções em vidrarias diversas de laboratório. Pode ser
utilizado em conjunto com a manta aquecedora.

Tela de amianto:
Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do
amianto é distribuir uniformemente o calor recebido
pelo bico de Bunsen. Por ser cancerígeno, o amianto
vem sendo substituído por cerâmica ou lã de rocha,
mas a nomenclatura permanece.
Suporte universal:
É empregado na sustentação de peças e sistemas. Ele
pode segurar, com auxilio de outros equipamentos, por
exemplo, uma bureta durante uma titulação ou o funil
de bromo.

Espátula:
Utilizadas para transferência de sólidos em pequenas
quantidades. São encontradas em aço inox, porcelana,
níquel, osso, etc.

Pipeta Pasteur:
Usada para lavagem de vidrarias com solventes não
aquosos ou então para transferências de pequenos
volumes.

Estante para tubo de ensaio:


É usada para suporte dos tubos de ensaio durante, ou
não, um experimento.

Manta aquecedora:
Equipamento usado juntamente com um balão de fundo
redondo; é uma fonte de calor que pode ter a
temperatura regulada.

Bico de Bunsen:
É a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratório.
Mas contemporaneamente tem sido substituído pelas
mantas e chapas de aquecimento. Deve-se evitar seu
uso quando utilizamos substâncias inflamáveis dentro
do recipiente que se quer aquecer.
Mufla:
A mufla é um aparelho que produz altas temperaturas.
É utilizada na calcinação de substâncias por
aquecimento até 1800ºC.

Estufa
É utilizada para a secagem de materiais, principalmente
vidrarias. A temperatura é controlada através de
termostato. Em geral, pode alcançar até 300°C.

Balança analítica:
É usada para se obter massas com alta exatidão.
Balanças semi-analíticas são também usadas para
medidas nas quais a necessidade de resultados
confiáveis não é crítica.

Agitador magnético:
Usado no preparo de soluções e em reações químicas
quando que necessitam de uma agitação constante com
ou sem aquecimento.

4. Conclusão

As atividades no laboratório são compostas de uma sucessão de procedimentos


que auxiliam na exatidão dos resultados analíticos obtidos. E para que os mesmos sejam
confiáveis e tenham maior exatidão, são de extrema importância o abandono dos vícios
e a correta utilização dos equipamentos e vidrarias.
5. Referências
Livros e apostilas consultados:
 FELTRE, Ricardo. Química geral, vol. 1, p.45 – 47, 2006. Editora Moderna.
Sites visitados em 15/10/2013:
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Tela_de_amianto
 http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/vidrarias-de-laboratorio-2/
 http://www.brasilescola.com/quimica/vidrarias-laboratorio.htm

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