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All content following this page was uploaded by Cláudio Emanuel Pietrobon on 09 May 2014.
REFLEXÕES
PERTINENTES
Página
1. INTRODUÇÃO .................................................................................. 3
4. CONCLUSÕES.................................................................................. 14
5. BIBLIOGRAFIA................................................................................... 15
6. ANEXOS............................................................................................. 16
1
RELAÇÃO DE FIGURAS
Página
2
1. INTRODUÇÃO
i) MÉTODO – (do grego methodos, caminho para chegara um fim) – caminho pelo
qual se chega a determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha sido
fixado de antemão, de modo refletido e deliberado;
3
Nas palavras de R. Ackoff:
“Os produtos da pesquisa científica são, pois:
Sublinha Ackoff:
“Assim, enquanto as técnicas utilizadas por um
cientista são frutos de suas ‘decisões’, os modos
pelos quais, tais decisões são tomadas, depende de
suas ‘regras’ de decisão. Métodos são regras de
escolha; técnicas são as próprias escolhas.” (In: L.
HEGENBERG. Etapas da Investigação Científica, p.
116).
4
transitórias e método científico é único, desde que se aceite não estar em tela a
descoberta de teorias, mas tão somente a sua justificação.
Já Wartofsky (Conceptual Foundations – in op. cit., p.117), entre outros, fala
com naturalidade em métodos, no plural, colocando sob o título várias fases de
pesquisa.
Sem tomar partido nesta controvérsia, o que se pode afirmar é que, além da
imensa variedade de técnicas, de processos e de métodos peculiares a cada
ciência, arte ou atividade, um método geral divide-se basicamente em duas
espécies, caracterizadas pela direção ascendente ou descendente de
pensamento; a direção descendente, própria do método racional, é denominada
dedução, e a direção ascendente, própria do método experimental, é denominada
indução.
Basicamente, o problema da metodologia contemporânea está na
comprovação das hipóteses.
5
tornam mais exigentes com relação aos dados empíricos, passam a ser mais
tolerantes com as teorias.
Isto é devido a que as teorias tornaram-se mais refinadas e, portanto, mais
difíceis de serem contestadas empiricamente. A comprovação passa a ser mais
complexa.
Segundo Bunge:
6
“Há espaço, portanto, para vários tipos de conjecturas. Se
elas dizem respeito ao mundo, precisam ser testáveis e isso
equivale a dizer que são científicas. O método científico pode
ser o das conjecturas e refutações – na medida em que nos
limitemos às teorias específicas (modelos teóricos). Pode ser
o das conjecturas e teste – na medida em que ultrapassamos
as teorias específicas (modelos experimentais).” (L.
HEGENBERG. Etapas da Investigação Científica, p. 176).
7
2.4. Uma conceituação de ciência, ciência aplicada, técnica e tecnologia.
8
Nunca na história da humanidade a ciência ocupou papel tão destacado
como componente da cultura. No tocante à produção de conhecimento, Bunge
(Ciência e Desenvolvimento, p.28) relaciona quatro setores: Ciência Básica,
Ciência Aplicada, Técnica e Economia, que são diferentes, mas interagem
fortemente, e afirma: “E tem mais: os quatro setores citados têm estreita ligação
com outros dois, os quais não se costumam serem mencionados pelos
especialistas em política científica e técnica – a Filosofia e a Ideologia. Realmente,
não há pesquisa científica sem conceitos filosóficos, sobre a natureza e a
sociedade, assim como a maneira de conhecê-las e transformá-las. Nem há
técnica sem ideologia, já que esta fixa valores e, com estes, os seus objetivos.”
ARTE IDEOLOGIA
TECNOLOGIA HUMANIDADES
FILOSOFIA
CIÊNCIA MATEMÁTICA
9
Filosofia
Cosmovisão
Enfoque Teorias
Problemas
Ciência
Conhecimentos
Básica
Ciência
Aplicada
Problemas
Instrumental Conhecimentos
Problemas
Valores Meios
Fins
Ideologia
Figura 2.2. O quadrinômio ciência básica – ciência aplicada – técnica – economia e suas eminências
pardas, a Filosofia e a Ideologia.
10
Na base do edifício figuram os componentes mais sólidos (se bem que não
os menos mutáveis), que são a Ciência e a Matemática. No andar intermediário,
encontram-se a Tecnologia e as Humanidades, um pouco mais brandas, embora
não tanto como os setores do andar superior: a Arte e a Ideologia. A Filosofia, na
concepção de Bunge, é um setor híbrido que se superpõe parcialmente à Ciência,
à Matemática, à Tecnologia e às Humanidades.
Das sete áreas assinaladas da cultura moderna, a Tecnologia é a mais
jovem. Talvez por esse motivo nem se perceba que ela é tão essencial quanto as
outras.
A Tecnologia é tão central que interage vigorosamente com todos os demais
ramos da cultura. Ainda mais, a Tecnologia e a Filosofia são os únicos
componentes da cultura viva que interagem fortemente com todos os outros
componentes.
Como já foi dito a Tecnologia não só interage com todos os ramos da cultura
contemporânea, como também é parcialmente coberta por alguns deles.
Especificamente de interesse desse trabalho, o Desenho Industrial, a
Arquitetura e áreas afins pertencem à intersecção da Tecnologia e a Arte. Porém,
nem tudo é tão estático, o conhecimento cultural do homem no século XXI está em
crise, devido justamente a uma alienação na ação do homem, função da não
mediação de suas dimensões estética e científica.
11
Philip Boudon, em seu livro Ensaio Epistemológico da Arquitetura (in: E.G. de
Oliveira. Uma Metodologia Para o Projeto Arquitetônico, p. 18), fala de duas
correntes de pensamento, ligadas à Epistemologia da Arquitetura que colocam
duas questões fundamentais: a primeira questiona a própria existência da
Arquitetura, concluindo que esta não existe. Daí voltar-se para a Sociologia,
Economia, Tecnologia, Política, dentre outras. A Segunda afirma que a Arquitetura
está em tudo, tudo é Arquitetura. Ambas deixam de súbito de colocar em questão
a Arquitetura. Diante desse quadro torna-se urgente definir a especificidade da
Arquitetura. Qual é o seu campo? A Epistemologia da Arquitetura procura definir a
especificidade da Arquitetura para tratá-la como ciência, criar uma
Arquiteturologia. Volta-se a preocupação de sempre, em identificar a substância
da Arquitetura e suas áreas afins. Quais são suas essências? É no espaço
tridimensional – que inclui o homem e o espaço interno -, que reside a
especificidade da Arquitetura?
Segundo Henri Foncillon:
12
“A Ciência se ocupa de verdades generalizáveis e a Arte
buscando a única, supõe-se ‘a priori’ uma incompatibilidade
destes dois domínios.”
( in: op. cit., p. 19)
Estéticas FORMA
USUÁRIO Humanas Individuais
Sociais
FUNÇÃO
13
O momento do projeto é o mais rico para a exploração à luz do
conhecimento contemporâneo.
Como visto, conforme Boudon, ele tem três espaços:
Sublinha ainda:
14
“O significado do signo icônico-utilitário não nasce, pois, da
FUNÇÃO, mas das relações engendradas no sistema de
signos inseridos na linguagem através do seu processo de
USO.”
15
4. CONCLUSÕES
5. BIBLIOGRAFIA
16
BONSIEPE, G. A Tecnologia da Tecnologia. São Paulo, Edgar Blücher,
1983.
BROADBENT, G. Diseño Arquitetonico: Arquitetura y Ciências
Humanas. Barcelona, Gustavo Gilli, 1976.
BUNGE, M. Ciência e Desenvolvimento. São Paulo, EDUSP, 1980.
BUNGE, M. Epistemologia. São Paulo, EDUSP, 1980.
CAMARGO, A. R. Introdução ao Estudo do Conhecimento Estético-
Científico na Arquitetura. São Carlos, SAP/EESC/USP, 1976.
(mimeo).
FERRARA, L. D. A. A Estratégia dos Signos. São Paulo, Perspectiva,
1981.
HEGENBERG, L. Etapas da Investigação Científica. V. 2, São Paulo,
EDUSP, 1976.
JONES, J. C. Diseñar el Diseño. Barcelona, Gustavo Gilli, 1985.
MOLES, A. A. A criação científica. São Paulo, Perspectiva, 1981.
OLIVEIRA, E. G. Uma metodologia para o projeto arquitetônico. São
Carlos, Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São
Paulo. Dissertação de Mestrado, 1979.
17
6. ANEXOS
18
ANEXO I
19
ANEXO II
20
ANEXO III
21
ANEXO IV
22