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Conall, Neonat lei RESOLUGAO 201 ,DE 3 DEMARCO DE 2015 Dispée sobre a criag&o e competéncias das unidades ou. -—_—ndicleos socioambientais nos érgaos e conselhos do Poder Judiciario e implantag3o do tespectivo Plano de —_Logistica Sustentavel (PLS-Py). © PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTICA (CN4), no uso de suas atribuigdes legais e regimentais, CONSIDERANDO o disposto no artigo 170, VI, da Constituigéo da Republica Federativa do Brasil, que trata da defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e servigos e de seus processos de elaboracao e prestagao; bem como artigo 225 que estabelece que todos tém direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado; CONSIDERANDO o disposto no artigo 3° da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, que cuida das normas para licilagdes e contratos da Administragdo Publica e Decreto 7.746, de 5 de junho de 2012, que ios, praticas regulamenta o artigo 3° da citada Lei, estabelecendo diretrizes para a promogéo do desenvolvimento nacional sustentavel nas contratacdes realizadas pela Administragao Publica Federal; CONSIDERANDO a Lei 12.187, de 29 de dezembro de 2009, que instituiu a Politica Nacional de Mudanga de Clima, com diretrizes ao estimulo e apoio a manutengao e promogées de padrées sustentaveis de produgao e consumo e como um de seus instrumentos 4 adogao de critérios de preferéncia nas licitagdes e concorréncias publica para as propostas que propiciem maior economia de energia, agua e outros recursos naturais e a redugao da emisséo de gases de efeito estufa e de residuos; € 0 disposto na Lei 12.305, de 2 de Cons: Necomall Seaip agosto de 2010, que institui a Politica Nacional de Residuos Sélidos ¢ Decreto 7.407, que regulamenta a supracitada Lei; CONSIDERANDO as diretrizes contidas na Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006, que dispée sobre a informatizacao do processo judicial e a Resolugao CNJ 185/2013, a qual institui o Processo Judicial Eletrénico (PJe), que destaca a necessidade de estabelecimento de diretrizes e critérios para a facionalizagéo dos recursos orgamentarios, pautados na eficiéncia do gasto pubblico e melhoria continua da gestdo de processos de trabalho; CONSIDERANDO a Resolugéo CNJ 114/2010, que dispée sobre © planejamento, a execugdo e 0 monitoramento de obras, bem como os. pardimetros e orientacdes para precificacdo, elaboragao de editais, composigao de Beneficios e Despesas Indiretas (BDI), critérios minimos para habilitagao técnica e clausulas essenciais nos novos contratos de reforma e construgao de iméveis no Poder Judiciario; e a Resolugao CNJ 198/2014, que dispde sobre 0 Planejamento e a Gestéo Estratégica no ambito do Poder Judiciario, classificando como atributo de valor judicidrio a Responsabilidade Socioambiental;, CONSIDERANDO as Recomendagées CNJ 11/2007 e 27/2009, que tratam da inclusao de praticas de socioambientais nas atividades rotineiras dos tribunais e a necessidade de atualiza-la no PJe; CONSIDERANDO os modelos de boas praticas de gestao sustentavel do Poder Executive, constantes das Instrugdes Normativas CNJ 1/2010; 10/2012, que estabelecem regras para elaboragéo dos Planos de Gestdo de Logistica Sustentavel de que trata o art. 16 do Decreto 7.746, de 5 de junho de 2012; e 2, de 4 de junho de 2014, 0 qual dispe sobre a eco de energia nas edificagdes publicas; Poder Judiciario Consclha Neional de, Jadlipa CONSIDERANDO as recomendagées do Tribunal de Contas da Unido, dispostas no Acérdao 1752, de 5 de julho de 2011, que trata das medidas de eficiéncia e sustentabilidade por meio do uso racional de energia, Agua e papel adotadas pela Administragao Publica; CONSIDERANDO a efetiva influéncia do Poder Publico na atividade econémica nacional, especialmente por meio das contratagdes necessarias para 0 bom desenvolvimento de suas atividades e efetiva prestacao de servigos ao publico em geral ea importancia de acdes planejadas e continuadas ligadas a mobilizacéo e sensibilizagao para questées socioambientais no ambito do Poder Judiciario; CONSIDERANDO a decisao plenaria tomada no julgamento do Ato Normativo 0005176-96.2014.2.0000 na 203* Sessao Ordinaria, realizada em 3 de margo de 2015: RESOLVE: ; CAPITULO! DA CRIAGAO DAS UNIDADES OU NUCLEOS SOCIOAMBIENTAIS NO PODER JUDICIARIO E SUAS COMPETENCIAS Art. 1° Os érgaos do Poder Judiciario relacionados nos incisos I-A a Vil do art, 92 da Constituigao Federal de 1988 bem como nos demais conselhos, devem criar unidades ou nuicleos socioambientais, estabelecer suas competéncias ¢ implantar 0 respective Plano de Logistica Sustentavel (PLS- PJ). Conall, Mecrnal el, Jia Art. 2° Os drgdos e conselhos do Poder Judiciario deverao adotar modelos de gesto organizacional e de processes estruturados na promogao da sustentabilidade ambiental, econémica e social Art. 3° Para os fins desta Resolugdo, consideram-se: = visdo sistémica: identificagao, entendimento e gerenciamento de processos interrelacionados como um sistema que contribui para a eficiéncia da organizacao no sentido de atingir os seus objetivos Il — logistica sustentavel: processo de coordenagao do fluxo de materiais, de servigos e de informagées, do fornecimento ao desfazimento, que considerando o ambientalmente correto, o socialmente justo e o desenvolvimento econémico equilibrado; Ill — critérios de sustentabilidade: métodos utilizados para avaliagéo e comparagao de bens, materiais ou servigos em fungéo do seu impacto ambiental, social e econdmico: IV - praticas de sustentabilidade: agdes que tenham como objetivo a construgdo de um novo modelo de cultura institucional visando a insergao de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciario; \V - praticas de racionalizagao: agdes que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto publico e o aperfeigoamento continuo na gestao dos processos de trabalho; VI - coleta seletiva: coleta de residuos sdlidos previamente separados conforme sua constituigéo ou composigao com destinagao ambientalmente adequada; Vil — coleta seletiva solidaria: coleta dos residuos recicléveis descartados, separados na fonte geradora, para destinagao as associagdes e cooperativas de catadores de materiais reciclaveis; Vill — residuos reciclaveis descartados: materiais passiveis de retomo ao seu ciclo produtivo, rejeitados pelos érgdos do Poder Judiciério; 7 Conall Noasmal tf IX — material de consumo: todo material que, em raz4o de sua utilizagao, perde normalmente sua identidade fisica e/ou tem sua utilizagao limitada a dois anos; X - gestéo documental: conjunto de procedimentos e operagdes técnicas para produgo, tramitacao, uso e avaliagao de documentos, com vistas 4 sua guarda permanente ou eliminagao, mediante o uso razoavel de critérias de responsabilidade ambiental; XI — inventario fisico financeiro: relagao de materiais que compéem o estoque onde figuram a quantidade fisica e financeira, a descrigao, € 0 valor do bem Xl — compra compartilhada: contratagao para um grupo de participantes previamente estabelecidos, na qual a responsabilidade de condugae do proceso licitatério e gerenciamento da ata de registro de pregos serio de um Orgao ou entidade da Administragao Publica Federal com o objetivo de gerar beneficios econémicos e socioambientais; XIll — ponto de equilibrio: quantidade ideal de recursos materiais necessdrios para execucao das atividades desempenhadas por uma unidade de trabalho, sem prejuizo de sua eficiéncia: XIV — corpo funcional: magistrados, servidores e estagiarios; XV — forga de trabalho auxiliar: funciondrios terceirizados, Art. 4° As unidades ou niicleos socioambientais deverao ter carater permanente para o planejamento, implementacao, monitoramento de metas anuais e avaliagao de indicadores de desempenho para o cumprimento desta Resolugdo, devendo ser criadas no prazo maximo de 120 (cento e vinte) dias, a partir da publicagao da presente, Art. 5° As unidades ou nticleos socioambientais deverao estimular a reflexao e a mudanga dos padrées de compra, consumo e gestao documental dos 61géos do Poder Judiciario, bem como do corpo funcional e forga de trabalho auxiliar de cada instituigao Poder Judiciario Conall, Neaomalt, Leste Art. 6° As unidades ou nticleos socioambientais deverao fomentar acées que estimulem: | -0 aperfeigoamento continuo da qualidade do gasto publico; Il -0 uso sustentavel de recursos naturais e bens piiblicos; Ill - a redugao do impacto negativo das atividades do orgao no meio ambiente com a adequada gestéo dos residuos gerados; IV - a promogao das contratagdes sustentaveis; V - a gestao sustentavel de documentos, em conjunto com a unidade responsavel; VI - a sensibilizagéo e capacitagéo do corpo funcional, forca de trabalho auxiliar e de outras partes interessadas; e Vil - a qualidade de vida no ambiente de trabalho, em conjunto com a unidade responsavel. § 1° A adequada gestao dos residuos gerados devera promover a coleta seletiva, com estimulo a sua redugao, ao reuso e reciclagem de materiais, e a \clusdo socioeconémica dos catadores de residuos, em consonancia com a Politica Nacional de Residuos Sdlidos e as limitagdes de cada municipio. § 2° O uso sustentavel de recursos naturais e bens publicos devera ter como objetivos 0 combate ao desperdicio e 0 consumo consciente de materiais, com destaque para a gestao sustentavel de documentos como a implementagao de processo judicial eletrénico e a informatizagao dos processos e procedimentos administrativos. § 3° A promogao das contratagées sustentaveis devera observar a integragao dos aspectos ambientais, econémicos e sociais do desenvolvimento sustentavel § 4° As unidades ou nticleos socioambientais, em interatividade com as areas envolvidas direta ou indiretamente com as contratacdes, deveréo fomentar a inclusao de praticas de sustentabilidade, racionalizagao e consumo consciente, que compreende as seguintes etapas: Poder Judiciario Consol, Neasnal, Jeatipa | = estudo e levantamento das alternativas a aquisigao de Produtos e servicos solicitados, considerando: a) verificagao da real necessidade de aquisigao do produto e/ou servigo; b) existéncia no mercado de alternativas sustentaveis considerando 0 ciclo de vida do produto; ©) a legislacao vigente e as normas técnicas, elaboradas pela ABNT, para aferigao e garantia da aplicagéo dos requisitos minimos de qualidade, utilidade, resisténcia e seguranga dos materiais utilizados; d) conformidade dos produtos, insumos e servigos com os regulamentos técnicos pertinentes em vigor expedidos pelo Inmetro de forma a assegurar aspectos relativos 4 salide, 4 seguranga, ao meio ambiente, ou a protegdo do consumidor e da concorréncia justa; @) normas da Anvisa quanto a especificagéio e classificagao, quando for o caso; f) as Resolugdes do CONAMA, no que couber; g) descarte adequado do produto ao fim de sua vida util, em observancia a Politica Nacional de Residuos Sdlidos; Il — especificacdo ou alteracao de especificagao ja existente do material ou servico solicitado, observando os critérios e praticas de sustentabilidade, em conjunto com a unidade solicitante; Ill = langamento ou atualizagao das especificagdes no sistema de compras e administragao de material da instituigao; IV - dentre os critérios de consumo consciente, 0 pedido de material e/ou planejamento anual de aquisigdes deverao ser baseados na real necessidade de consumo até que a unidade possa atingir 0 ponto de equilibrio. § 5°. O histérico de consumo da unidade devera ser considerado para monitoramento de dados e podera ser um dos critérios utilizados no levantamento da real necessidade de consumo. JA, JX Cat Hint ft § 6° A sensibilizagao e capacitagao do corpo funcional, forga de trabalho auxiliar e, quando for 0 caso, de outras partes interessadas deveréo estimular de forma continua 0 consumo consciente e a responsabilidade socioambiental no émbito da instituigao. § 7° A qualidade de vida no ambiente de trabalho deve compreender a valorizacao, satisfagao e incluséo do capital humano das instituigdes, em agdes que estimulem o seu desenvolvimento pessoal e profissional, assim como a melhoria das condiges das instalagées fisicas Art. 7° As unidades ou niicleos socicambientais deverao, preferencialmente, ser subordinados a alta administragao dos érgzios tendo em vista as suas atribuigdes estratégicas e as mudancas de paradigma que suas agdes compreendem. Art. 8° Os drgdos e conselhos do Poder Judiciario deverao implementar 0 Plano de Logistica Sustentavel do Poder Judicidrio (PLS-PJ), de acordo com 0 Capitulo Il desta Resolugao, Art. 9° O CNJ deverd publicar anualmente, por intermédio do Departamento de Pesquisas Judiciérias (DPJ), 0 Balango Socioambiental do Poder Judiciario, fomentado por informagées consolidadas nos relatérios de acompanhamento do PLS-PJ de todos os 6rgaos e conselhos do Poder Judiciario. CAPITULO II ‘DO PLANO DE LOGISTICA SUSTENTAVEL DO PODER JUDICIARIO (PLS-PJ) Art. 10. O PLS-PJ @ instrumento vinculado ao planejamento estratégico do Poder Judiciario, com objetivos e responsabilidades definidas, ages, metas, prazos de execugao, mecanismos de monitoramento € avaliagéo de resultados, que permite estabelecer e acompanhar praticas de sustentabilidade, racionalizagéo e qualidade que objetivem uma melhor Comat Normale Lata eficigncia do gasto plblico e da gestéo dos processos de trabalho, considerando a visao sist8mica do érgao. Art. 11. Ficam instituidos os indicadores minimos para avaliag3o do desempenho ambiental e econémico do Plano de Logistica Sustentavel do Poder Judiciario (PLS-PJ), conforme Anexo |, que devem ser aplicados nos 6rgaos e conselhos do Poder Judiciario. Art, 12, Os érgaos e conselhos do Poder Judicidrio devero constituir comissao gestora do PLS-PJ composta por no minimo 5 (cinco) servidores, que serao designades pela alta administragao no prazo de 30 dias a partir da constituigdo das unidades ou niicleos socioambientais. § 1° A comisséo gestora do PLS-PJ sera composta, obrigatoriamente, por um servidor da unidade ou nticleo socioambiental, da unidade de planejamento estratégico e da area de compras ou aquisigaes do 61940 ou conselho do Poder Judiciario § 2° A comissao gestora do PLS-P\ tera a atribuicao de elaborar, monitorar, avaliar e revisar 0 PLS-PJ do seu érgao Art. 13, O PLS-PJ sera aprovado pela alta administragao do orgao. § 1° O PLS-PJ poderd ser subdividido, a critério de cada érgao, em razao da complexidade de sua estrutura. § 2° Os PLS-PJ dos érgdios seccionais da Justiga Federal deverao estar em conformidade com o PLS-PJ do érgao a que é subordinado Art. 14. O PLS-PJ deverd conter, no minimo: | = relatério consolidado do inventario de bens e materiais do 61980, com a identificagao dos itens nos quais foram inseridos critérios de sustentabilidade quando de sua aquisigao: ll — praticas de sustentabilidade, racionalizagéo e consumo consciente de materiais e servigos; IIL = responsabilidades, metodologia de implementacdo, aval do plano e monitoramento dos dados; t~ Z IV — ages de divulgagao, sensibilizagao e capacitagao. Art. 15. A elaboragéo e atualizacéo do inventario de bens e materiais, adquiridos pelo érgao no periodo de um ano, deverdo ser feitas em conformidade com a normatizagao interna de cada érgaio do Poder Judiciario conforme definigdo no art. 3°, XIl Art. 16. As praticas de sustentabilidade, racionalizagao e consumo consciente de materiais e servicos deverao abranger, no minimo, os seguintes temas: \ Uso eficiente de insumos e materiais considerando, inclusive, a implantagéo do PJe e a informatizagao dos processos e procedimentos administrativos; ll -energia elétrica: Ill — agua e esgoto; IV = gestdo de residuos; V — qualidade de vida no ambiente de trabalho; VI = sensibilizacao e capacitacao continua do corpo funcional, forga de trabalho auxiliar e, quando for o caso, de outras partes interessadas; VII — contratagdes sustentaveis, compreendendo, pelo menos, obras, equipamentos, combustivel, servigos de vigilancia, de limpeza, de telefonia, de processamento de dados, de apoio administrative e de manutengao predial, conforme artigo 15 VII — desiocamento de pessoal, bens e materiais considerando todos os meios de transporte, com foco na redugao de gastos e de emissdes de substancias poluentes. Paragrafo tnico: As praticas de sustentabilidade, racionalizagao e consumo consciente de materiais e servigos constantes no Anexo II desta Resolugao poderao ser utilizadas como referéncia na elaboragao dos planos de agao dos PLS-PJ dos conselhos e érgaos do Poder Judiciario. Art. 17. As contratagdes efetuadas pelo orgao ou conselho deverao observar: alt et ft critérios de sustentabilidade na aquisigao de bens, tais como: a) rastreabilidade origem dos insumos de madeira como itens de papelaria e mobilidrio, a partir de fontes de manejo sustentavel; b) eficiéncia energética e nivel de emisséo de poluentes de maquinas e aparelhos consumidores de energia, veiculos e prédios puiblicos; ©) eficdcia e seguranca dos produtos usados na limpeza e conservagao de ambientes; d) géneros alimenticios. || - praticas de sustentabilidade na execugao dos servigos; lll - critérios e praticas de sustentabilidade no projeto e execugao de obras e servigos de engenharia, em consonancia com a Resolugao CNJ 1114/2010; IV - emprego da logistica reversa na destinagdo final de suprimentos de impressdo, pilhas ¢ baterias, pneus, lmpadas, dleos lubrificantes, seus residuos e embalagens, bem como produtos eletroeletrénicos e seus componentes, de acordo com a Politica Nacional de Residuos Sélidos, observadas as limitagdes de cada municipio. Art. 18. O PLS-PJ deveré ser formalizado em processo administrative e, para cada tema citado no art. 16, deverdo ser criados planos de ag&o com os seguintes tépicos: 1 objetivo do plano de agao; |= detalhamento de implementagao das ages; lll - unidades e areas envolvidas na implementagéio de cada ago © respectivos responsaveis; IV metas a serem aleangadas para cada acao; \V - cronograma de implementagao das agdes; VI - previsao de recursos financeiros, humanos, instrumentais, entre outros, necessdrios para a implementagao das acdes. § 1° Para os temas listados no art, 16, os resultados aleangados serao avaliados semestralmente e/ou anualmente pela comissdo gestora dp~\__ i Consul Neasnale Festa PLS-PJ, utilizando os indicadores constantes no Anexo | e banco de boas praticas § 2° Caso 0 érgao ou conselho inclua outros temas no PLS-PJ, deverao ser definidos os respectivos indicadores, contendo: nome, formula de célculo, fonte de dados, metodologia e periodicidade de apuragao Art. 19. As iniciativas de capacitagéo afetas ao tema sustentabilidade deverao ser incluidas no plano de treinamento de cada érgao do Poder Judi Paragrafo Unico. As atividades de ambientagao de novos servidores e colaboradores deverao difundir as agées sustentaveis praticadas, de modo a consolidar os novos padrées de consumo consciente do orgao. Art. 20. As seguintes iniciativas da Administragao Publica Federal poderdo ser observadas na elaboracao dos PLS-PJ: | - Programa de Eficiéncia do Gasto Publico (PEG), desenvolvido no Ambito da Secretaria de Orcamento Federal do Ministério do Planejamento, Orgamento e Gestao (SOF/MP); ll — Programa Nacional de Conservagdo de Energia Elétrica (Procel), coordenado pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (SPE/MME); lll = Agenda Ambiental na Administragao Publica (ASP), coordenada pela Secretaria de Articulacao institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (SAIC/MMA); IV — Coleta Seletiva Solidaria, desenvolvida no ambito da Secretaria-Executiva do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate & Fome (SE/MDS); V = Projeto Esplanada Sustentével (PES), coordenado pelo Ministério do Planejamento, Orgamento e Gestao, por meio da SOF/MP, em articulagao com 0 Ministério do Meio Ambiente, Ministerio de Minas e Energia e Ministério do Desenvolvimento Social; PRES Peder Jusicirio VI - Contratagées Piblicas Sustentaveis (CPS), coordenada pelo 6rgao central do Sistema de Servicos Gerais (SISG), na forma da Instrugao Normativa 1, de 19 de janeiro de 2010, da Secretaria da Logistica e Tecnologia da Informagao (SLTUMP) § 1° Os planos de agao, ou instrumentos similares, das iniciativas elencadas neste artigo, poderao ser incorporados aos PLS-PJ dos érgaos e conselhos do Poder Judiciario § 2° Os guias de contratagées sustentaveis poderao ser utilizados com 0 objetivo de orientar a inclusdo de critérios e praticas de sustentabilidade a serem observados na aquisicao de bens e na contratagao de obras e servigos § 3° O banco de boas praticas estara disponivel no sitio do CNJ, no qual serdo elencadas as iniciativas e agées que resultaram em impacto positive quanto aos aspectos ambientais, econdmicos e sociais na gestao dos érgaos e conselhos do Poder Judiciario. CAPITULO III DISPOSIGOES FINAIS Art. 21. O PLS-PJ devera ser elaborado e publicado no sitio dos respectivos érgaos e conselhos de Poder Judiciario no prazo de cento e oitenta dias, contados a partir da publicagao desta resolugao. Art. 22. Os resultados obtidos a partir da implantagao das agdes definidas no PLS-PJ deverao ser publicados ao final de cada semestre do ano no sitio dos respectivos conselhos e érgaos do Poder Judiciario, apresentando as metas alcancadas e os resultados medidos pelos indicadores. Art. 23. Ao final de cada ano deverd ser elaborado por cada érgao e conselho do Poder Judicidrio relatério de desempenho do PLS-PJ, contendo’ | — consolidagao dos resultados aleangados: K Conull, anal, ese Il = a evolugao do desempenho dos indicadores estratégicos do Poder Judiciério com foco socioambiental e econémico, de acordo com o previsto no Anexo |; Ill - identificagao das ages a serem desenvolvidas ou modificadas para o ano subsequente. § 1° Os relatérios deverao ser publicados no sitio dos respectivos 6rgaios e conselhos do Poder Judiciario e encaminhados, em forma eletrénica, ao CNV até o dia 20 de dezembro do ano corrente pela autoridade competente do érgao ou conselho § 2° O DPY disponil Judiciério acesso ao sistema informatizado para compilagao das informagées lizaraé aos orgaos e conselhos do Poder quanto ao PLS-PJ com o objetivo de padronizar o envio e recebimento de dados e facilitar a andlise dos indicadores que avaliarao o indice de sustentabilidade das instituigdes. Art. 24. O PLS-PJ ira subsidiar, anualmente, o Balango Socioambiental do Poder Judicidrio, a ser publicado pelo CNJ por intermédio do DPJ, no prazo de 180 dias a contar do recebimento do relatério de desempenho dos 6rgaos. Art. 25. Esta Resolucao entra em vigor na data de sua publicagao. featdo Lewandowski NS Poder Judiciario Conselha Nevionaldle Jestipa ANEXOIDARESOLUGAO 201 ,DE 3 DEMARGODE 2015 Indicadores minimos para avaliago do desempenho ambiental ¢ econémico do PLS-PJ _ | Materiais de Consumo Papel |_Nome do Indicadorlindice _ Apuragao Consumo de papel branco | Quantidade (resmas) de papel | Mensal e anual | branco utilizadas Gasto com aquisig&o de papel | Valor (RS) gasto com a compra | Mensal e anual branco. de papel branco Consumo de papel reciclado | Quantidade (resmas) de papel | Mensal e anual -reciclado utilzadas Gasto com aquisic&o de papel | Valor (RS) gasto com a compra | Mensal e anual seciclado de papel reciclado. Consumo total de papel | Quantidade total de resmas de | Mensal e anual branco e reciclado Papel branco e reciclado vtiizadas Copos Descartaveis e agua engarrafada Nome do Indicadorfindice Descri¢ao Apuracao. Consumo de copos de 200m! | Quantidade (centos) de copos | Semestral e anual descartaveis de 200 mitotal corpo funcional + forca de trabalho auxiliar Gasto_ com aquisiggo de | Valor (RS) gasto com a compra | Semestral anual copos de 200 mi de capos de 200 ml Consumo de copos de 50m! | Quantidade (centos) de copos | Semestral e anual descartaveis de 50 mitotal corpo funcional + forga de trabalho auxiliar Gasto com aquisigao de | Valor (RS) gasto com a compra | Semestral e anual copos de 50 mi de copos dé 50 ml Gasto total com aquisig&o de | Valor (RS) gasto cam a compra | Semestral e anual copos descartavels de copes descartaveis (200ml = x “50m lee Consumo de agua envesada | Quantidade (unidades) de | Semestral e anual em. embalagens plasticas | garratas descartavels (com ¢ Sem gis ~ explictar 0 | consumidas volume em mi ou iro} Consumo de garrafdes de | Consumo de garrafdes de agua | Semestral e anual gua de 20 litros | de'20 litros = Ati Se Poder Judician Contolle Mewional de, Judlipa 0 Gasto com aquisi¢ao de agua envasada em embalagens plasticas (com e sem gas — explicitar 0 volume em ml ou litro) Valor (RS) gasto com a compra de garrafinhas plasticas (com e sem gas) Semestral e anual Gasto_com aguisiggo de arrafoes Valor (RS) gasto com @ compra de garrafdes 20 litros Semestral e anual totais impressdes/corpo funcional + forca de trabalho auxiliar fe 20 ltros Il Impressdo de documentos e equipamentos instalados Nome do Indicador/indice Descri¢ao Apuragao Impressées de documentos | Quantidade __total_—_ de | Semestral e anual Equipamentos instalados trabalho Quantidade de equipamentos instalados por unidade de ‘Semestral e anual Performance dos equipamentos —_instalacos, (indice ~ de —_aciosidade baseada na __capacidade maxima de impressao) unidade de trabalho Quantidade de impressdes! equipamentos _instalados por Semestral Gasto com aquisiges de suprimentos de suprimentos Valor (RS) gasto com 2 compra Anual Gasto com aquisigao. de impressores Valor gasto com a compra de equipamentos de impresso Anual Gasto com contratos de outsourcing de _impressao (equipamento + manutencao + ‘impressao por folha + suprimento) Valor (RS) gasto co de impressao mM 0 posto Anual Ill Energia Ete trica Nome do Indicador Descri¢ao Apuracao, Consumo de energia elétrica Quantidade de consumidos Kwh Mensal e anual | Consumo de energia eléirica por area construida Gasto com energia elétrica Gasto com energia elétrica Adequacio do contrato de demanda (fora de ponta) Adequacdo do contrato_de Quaniidade de consumidos/total Valor (RS) da fatura construida pontaldemanda cont de ponta (%) Kuh da area Valor (RS) da faturaftotal area Oemanda registrada fora de \ratada fora __tegistrada Mensal e anual | | Mensal e anual 1 Mensal e anual Mensal Mensal Poder Judiciario Consul, Nocimaled, Jest

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