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Intropucio A manutengo ou secuperagio da qualidade dos embientes, ssjam eles remanescentes naturals, reas urbanas ou agreolas, nfo mais preacupagio ou tarefa especifica de alguns poucos ‘estudogose pesqusadores. Os problemas de pouigfo do are dos “gas so cada vez mas rites e diem respito a0 di-aia dos tmoradores das grandes cidades. A devastagio dos ambientes naturais € visivel em imagens de satélite. As monoeulturas degradam e contaminam solos, ros ¢ lenis d'gua sublerines, EE Lem sido cada vez mais freqiente a discuss dests ftos em programas e textos veculados nos moins de comunicaio. ‘ida para reeuper «qualidade das ambien. ‘Uma andlise dos metos de transporte pade fucitmente demons esi necusidad. Os veculs automotores(atoméveis, ‘amines, motosiclets.,. so 0 principal meio de ranspore de pessoas e mercadorias em todo © mundo, mas esses veiculos $0 também responsive pela emiss3o de boa parte Jos gases que poluemn oar que respamos. Os efeitos des poluigo ultapassam ‘esl local é que o carbone liberado pelos motores a gasolina ov ice! est provocando un aumento gradativo de temperatura em tooo planeta, através de Feaémeno concido como efit ests, 'A solugio para este grave problema devert passar pela substituigdo dos combustveis fsses por combustves limpes (0 {que demanda pesquisa, desenvolvimento ¢ implantapo de novas tecnologia) e pela substituicio ou edugdo no uso de veiculos aulomotores (o que demands modifcagdes urbana e regionals nas Tedes de croulagio,implantag de novos meios de transporte CapiruLo I O QUE £ SUSTENTABILIDADE ficients fo poluentes,além de tansformapice cultura para lterago dos ibitos de lecomogio) Certamente, a implanagso dessus estatins nfo ser algo ‘Smples, seado ncessras mudangasestratuis ne nosso modo de vida. E possivel anspoviar mereadorits de mad eficint, nfo poluentee com baico custo operacional? Evste onto meio de ttansore capaz de compete com os atomiveis em somodide © Yersalldadee, 20 mesmo tempo, alo polur af £ possvet roduzirautomveis ndopoluenes? Qual sera ocombustel mas ‘Wequado? Qual 0 melhor modo de locomever as pessoas nas grandes cidades? E mas dreas de ocupagéo espara ou rarefits? [Nenhuma das respostas & imedista, que demandam reflex, debates, estudestéenlcos ede viablidade,insrumentos legals adequados, alem de disposi politica « institucional p transforma a situa aul desta forma, algo que no pode ser mente. Fam. prncessn-de mudanca, de formagio estruturel que-neeesssrinmenic deve tot & Patcpasode todos os stores da sociedad, A rego nos nies Ae poluio doar por exemple, demanca modifieasbes no stor prodiutivo, nas politicas de wansporte, nes estratégias de planejamento ubano e regional, nos hibits dos cidados,erquer Incentive no desenvolvimento dis cgncasetecnologss ‘No ctunto te sido cada vez mas feglente ws indevida. o coacio de sustniabildad, sem a devi reflendo, ds vezes els pprosagzats promotor do mode insasenivel de vide seal Tannen ¢ il samc nema “ese fem andbetox pa 5 €-outras. formas. de propaganda ‘empresa, como fam.sm pretensasagdes“ecologicamente _correias", em que eseiam sconypntinds de ids eftivas pra ‘allerago dos procesos insustentives visas = ‘A proposito da suscutbildade nds se enconir no pao teérico e seri necessirio um longo tabalbo de tansformagio ‘soa para que a tome realidad. Ness sentido, 0 ir contribu informando sobre os camiahoe jé petorridos, sobre as nossasreaienecessdades possbilidads para © firuro, frnecend subsdis para uma compreenso abrangente ds quasi que ora se cola para toda homanidade Sto Paulo, Feversite de 2006. © CONCEITO Dentro as vrias definigdes existentes sobre sustentabilidade, alitativa do estogue de recursos ambieniais, cursos sem danificae suas fontes ou limitar & capacidade de suprimento Foruro, para que tanto as necessidades atuais quanto aqulas do futuro possam ser igualmente satisfies 7 Esta noglo & derivada do conecito de desenvolvimento susientivel,fruo de reflendes e debates ocoridos desde a década 4e 1960 e consolidados no relatrio “Nosso Futuro Comm”, publicado pela Comissio Mundial sobso Meio Am Desenvolvimento da ONU om cont ¥o desenvolvimento sustentvel 4o presente sem comprometer & possibilidade de as geracées futurasatenderem a suas prépras necessidades" 1 ‘TRANSFORMAGOES NECESSARIAS Durante os tabalhos da Comissfio Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, verificou-se que os mesmos processos que tém possbilitao o erescimento econdmico também “Em gerado sétios problemas de degradasio ambiental. T550trouxe ‘consign a necessidade de modificar nosso modo de vida. Desta forma, a idéia de sustentailidade 6 caracterizada pola Comissio como “um processo de transformagio no-qual-a exploragio dos recursos, a dirogio dos investimentos, a orientago dio desenvolvimento teenolégico © a mudanca institucional se 1 EMMAD Nessofuneo EGY, 1991. p.48, ‘Simmosizam ereforcam o poencalpresate fu, «fin de ‘Seader fe necesads pig Tse proceso de wansforavo mpi em maior vtos spss d vida sociale seonbmica «a Comino ini qe, pra aver sstenbiidads, precio ie [ + todos tenkam sus ecessidades bins tends e Ihe seam, oporcionaas oporunidades de conereizasev dss dean vie melhor + 0s pubes do consume sajem mantdos dentro do limite do ‘merornca qb o meio natal poe superar, + ss pecesidades hamanas seam ates de modo igo, assepurando a todos ax mesma portuniades + a evolugio demogrifiea eta eo eeulbio com 0 poteacial ‘odhtivo ds eosin, + opsintemos nau qu susetam a vid na Tea — tose, feu, soos e sees vives ao sem degrada + 0 aceso eqitatvo aos reersos ameagados asia gant, ‘eorentando-s 08 avanos teeoligicos no sentido de aliviat 2 pros de sorestlizagto ds eccsos, + os rcursosrenovves sejam wsados deateo de limites que tam sa repencragSo mtr +//osrecures no-eaovve's jas lado de md reson, {com tats a recipe enous eet, de modo que 89 se cagotem ants do huversusittsadeguados, + on impacon negatives sobre qualidade do a da gine doe denis lenis nats minimizes, in de maser a imegrdade global do sistema? {Com fier pata coloar eo marca ese profuadoprocsso de twansformagio vida social? Ainda segundo a Comissio,« estratdgia deve foalizarnecesariameate a modieag dos Sistemas que regulam o modo de vida ata, tanto na este fntemacioal quanto no bio item Ss mags. Assi, fs 3. ton pm. 4648, (CONTAMATIAAFONSO ccontimica © de hiro no curt prazo também sfo incompativeis| com 0 prinipio do uso dos recursos natuais dentro de limites, sejam cles de recomposicio natural (pra o recursos renovives) ou de substituigdo (para os recursos nio-renovavels). Camo compatibilizi-os? ‘A populagio mundial exeree enorme pressio sobre os recursos ambientais mesmo nas condig6es desigusis de acesso a cesses recursos. Como sera posivel, nto, mantcrindefinidamente seu estoque ¢ a0 mesmo tender ds necessidades de todos? Estamos, assim, diante do uma proposta de transformagl0 ‘que 56 poe sor ralizada em nivel retdriea? + um sistema politico que assegure a efetiva partieipasio dos idadios nos process dessérios; + um sistema econémico que produza excedentes em bases coafveis e constants; ‘+ um sistema social que resolva as tensBes provenientes da Aistibuigio desipua de rendse benefcos; + umsistema de produsio que respite necessdade de conservat base de recursos naturas; + um sistema teenoldgico que busque constantemente novas sods; + um sistema internacional que etimle a interdependnea entre ecqomia econservasto dos ecusos ambicnaisna formuastio de rogias pura coméccoe fnanciameatos; + um sstems adminisuativo leva, quo tens &capacidade de odifiar as estratras legis iniiucionaisvisando o bem DISTANCIA ENTRE TEORIA F REALIDADE |A descrgo dos aspects considerados relevantes, por pate 44a Comissio, para o processo de transisio em diregio @ ‘sistntabilicad,remete alguna reflexdes. ‘Abusca da sustntbilidad equer estratigas de planejamento 4e longo prazo, que vai de encontzo ao neoliberalismo stualmente predominante.e & eresconte descegulamentasio da ceonomia, jt qos, invariavelmente, as estratégias de mercado bbuscam o maior ivero possivel em curios espagos de tempo. ‘Também emerge & dificil tarefa de coimplibilizar a poicas de caurto prazo, que lidam com problemas emergenciais, com as nccessiriaspolties de long prazo, feqGentemente colocadas em segundo plano, ‘A necessidade de reistribuigao de nda também aparece ‘como um dos obetvos na busca dt sustenabldae, que pretend 0 acessoeqative aos bens produsidose aos recursos ambien. ‘No entnto, o modo de producto capitalist & contrsio ao principio de distribuigdo eqUitativa de venda, Os eritérios de efeitncia A REALIDADE BRASILEIR: NECESSIDADES E CARENCIAS Os problemas brasileires que se pretende modificar sto caracteristicos do Brasil hd muito tempo. A distribui¢do cextremamente desigual de renda eriqueza, pica do Brasil desde {9s tempos coloniss, 6 umm dos fatores que necessitam de maior atengio na construcio de um Pals mais juste, Um dos indicadores _uszados plo Tastituto Brasileiro de Geografiae Estatsica (BGE) ‘ara avaliaros eadimentos dos ciddios brasileiro ¢ 0 rendimento familiar per capita. Para o cdleulo desses rendimentos, o IBGE considera a somi dos rendimentos mensais de todos os componentes da familia dividida pelo nimero de scus componente. (s resultados relatives ao ano de 2002 mestram que =) das familias brasileira tiveram rendimento mensal per capita sienor que um salério minimo, Esta situagto 6 mais eritica nal regito nordeste, onde esse perceatual foi de 70.8%, © um pouct relhor nas regis sul e sudeste onde, respectivamente, 39,6% el 38.2% das familias tveram rendimento per capa menor que tm] salrio minimo por més. ‘A ampliagdo da andlise para rendimentos de até 2 salivios ‘minisios permite verificar que 71,3% das familias brasleiras tiveram renda per capita de af 2 salirios minimos mensais ert 2002 ¢ apenas 7.4% obsveram rendimentos maiores que 5 sales ‘inimos mens. Mesmo que sejam consideradas as diferensas regionals de custo de vida, mais baixo no nordeste do que no sul 4o pais, ainda assim os readimentos familiares so eseassos para uma parcels considerével da populagio brasileza, TABELAT Rendimento familiar per capita no ano de 20027 ‘Glasses da endmeno meal iar praapia Tos [Se] Mev [bea] bs 10200295 |uaeses) fesran| sao | sara | enor | eae | sie sino | rire | mire |miunos | mines sass | a2 | oso | oo | zzs | ver | 74 pees [ss | ne | ms [tea [na | oa socom] 32 | us | 25 | wae | 70 | ot [seme] a0 | se | 204 | 25 [200 | 08 v7 | ose | ma | mor | az lose | ae | a7 | ava | ze | er | a7 [A grande quantidade de brasifeios com rendimentos ‘extents poe tenders suns peprasnecesidades 6 tami 3.coms de vsios problemas sci tipicameatebrasileros como ssbouzigdo, doeneas, violéneia e condigdes inadequadas de sonia, (As estaisticnsdisponibilieadas pelo IBGE nos iltinos secenseamentos indicam que o nlmero de favelas beasll ‘Sepecion em 22% ene os anos do 1991 ©2000, No ano de 2000 ‘eax contbilizados 3905 nicleos faelizados no Breil, todos com mais de 50 unidadesresidenciis.!© Cabe notar que esses ‘Sse: podem no roesentrcam preciso suficiente a sito ‘al. Sia por problemas de informagio sobre a tularidde das Sect! Deaf 008 I0GE.20Gp IE 45 SS ca inno pron ey nnn ail de penis, ‘Seas davis errs do prego, = SSSA Spptats teas Boos do Ronda, Ace, Sic amina ee Amare re MARIGATOCE, Breil edoder: aloratvar par @ ese urbana Poses Voom SOL 54.5 No distrito de Gusinnases, sinndo no extreme Teste da Stace, 2 isporidadeente a8 dua fontes de informatio chegou. 455.1% jk que ocenso teistrou 104,155 domiiios em 1991 ‘Sas spenay 19.537 edad rexidenciais eonstavam do eadasto al em 1990. Ainda segundo a autora, Gusianases ‘Srscotou um crescimento popuacional acentuado nas ttimas Sass, por consesitcia, tm aumento de 230% no mero de ‘Eecicttios entre 1980 ¢ 1991, No entanto, 0 aumento na tea ‘esdencal const registra foi de pens 65,9% ent 1977 1987.4 “Esse quadro de ilegalidade nas moradias urban ezacrisigo someate dos bucos pores a repito metropolitans {Se Sto Paulo, mas tam tern se agravado mas demaisregites ‘Sezopelans braileitas por cons da vilorizagio das tras, dos ‘Sesnos niveissalarias e da diminuigdo progrssiva da reads, ‘Seoes que difleltam o sees & mora legal wa mecanizapio das atividades agricoles também tem ccostbuido para oagravamenta das condigbes de vida, porque ‘Sovva # migragio dos tabalbadores rurais para as eidades em ‘peace de novas oportuidades de tabatho, Como as atvidedes _cootereas urban no ém eapacidade pra absorver tds amo ‘Si ali dsponvel, forma-ce também o quad de dsempres9 vila tpn ds cidades brasilis, ‘As esttstias de desemprego elaoradss pelo IBGE usam come bse quantidade de pessons que nfo esti tabalhundo mas ‘pesunece& procera de uma nova ocupas. Isso permit valor Saczpacidade do sistema econdinico em oferecertrabalbo para Seosks que provaram uma ocupacdoprodatva. Esse inicador & Genominado taxa de desoeupagio, Em 2003, as taxes de ‘Ssocupecto mis als foram egisradasnas egies mtopotitanas [Ee Schador, Sto Paulo e Reif onde respetvameste 16.7% 14,1% 15,80 dos habitntes em idade produtva ni conseguiam uns ‘ova ccupesdo, Nas regis metropolinas de Bolo Horizonte, Rio Ee Jencto ¢ Porto Alegre a stuago era um pouco melhor em ‘eras ond as fvels so conataidas, eja por questo relations 0 métndo adotado pelo IBGE, que nfo incl favelas com menos de 50 habits | aumento do nimero de moradias urbana peciias€ ur processo que apresenta maior inteusidade nas regides ‘itropolitanas do que nas pequenas cidades. Dados etatisticos {elativos a0 municipio de Sto Paulo mosiram que as favelas aulistanas abrigavam apenas 1,1% da populas2o municipal no ‘sno de 1973. Em [990, passaram a ser a moradia de 40% da populasio do municipio. Em 1987, esse percentual cesceu | ovamente, passando a 8,9%, e em 1993 subie pare 19.1%, | quando ss fives exstentes no muniepio passa a abrigar mais de 19 milbies de pessoas "Hse mimeros, apesar de preocupantes, no expressam de ‘odo completo 0 quaro de lgaldade das moracis basileis, | eque a ocupao urbana legal no se esvinge is fivelas. A elas “deve ser seresidos os lotsmentos legis, geramentesberos por empreondedores que nio detém a posse da terra. Esses Toteamentes slo ocupados per edifcapSes construldas pelos priprios moradoes sem ecusos tenis, com estasos recursos financeiros e sem qualquer partcipagdo governamental. No crite mimeros presses para quantificar de modo confivel ese quadrode eat, mas cruzmento de das exstentes pode dae una iia do sun dimens, Teresa ices do Rio Cail? relacionou informagées referentes no nimero de domiciios cxistentes ao mnicpio de Sto Paolo (abtios nos Censos 40 TGE) com dadosreferenes so nimero de consrugieslegalzadae ro mesmo municipio (obtides no Cadastro de Propriedades ‘Urbans da Prefetia do Maniipio de Sio Paulo), Not bros mas pobese precrios de Sao Palo, 0 cruzamentodesss dados revelou uma disparidade de 164,23% entre o nimero de omic eadastrados no censo de 1991 «omer deunidades residenclais registradas pela adminstasdo municipal em 1990, tenguanto nos bairros mais reas divergéncia foi menor que Tir €ALDEIRA,TPR Cidade demain areca om So ‘aso Sea, 3000 90. 12 depp. 2520, 2003, quando fran epstradas tas de dasocupasio de 10.8%, 9.2% € 95% respectvamente (Os lrosrelativos&vildaca no sto melhores. Segundo 6 IBGE, onimere de mertes por homicidio tem aumentado ano fps ano © este erescimento est prncipalmente elacionado com ‘© aseaasaato de pessoas do sexo masculino. Enquanto 0 nimero ‘de mulheres asissinadas manteve-sepratiamenteestvel ene 1992 ¢ 2001 (em 1992 foram registeados 3,19 homicides para cad 10,000 babitantes ¢em 2001 esse nimero passou para 4.60, homicidios) © mimero de homens asassinados eesceu em quase 550% no mesmo periodo (em 1992 foram registrados 33,57 hhoneios por 10,000 habtantes, mas o nero de homiciios sumentoa para S1,96 em 2001). Cabe actar que esas ccoménciss tm sido mas feqdenes nas egies sudesto cento-ceste do pals, ‘ome most tabelaapresntada seg. ‘TABELAML ‘Mortes por homicdo mo Brasil em 2001 © “Coscia por arion (gor 00.000 Rabi) eto Teal Homers | tumors ret zie 316 a0 Rese Be at ae Fas as 3 Sie a wai 38 aa wa cg 38 [ennicoene | 708 ae Set _Aogrssvneripidauranizag do Brasil ain rouxe ‘cousigo problemas de infa-estruru, educa e sade, jf que & [ expaasio das reas wrbusas alo correspondeu o fomecimento de tncin de transporte, de condicdesadequass de abastcimento do | & Seese sega c sancameto bison, além da constsio de esos BS eqpreesos de ee cA oferza de infra-estrutura tem methorado nas ttimas acca mss nds exh distanced ideal. O srg de coleta de ‘Exo stenderam 95.3% dos domicilios urbanos em 2002, mas -specas 40.5% dos residuos coletado (dad relativo ao an0 de 2000) sveram disposigio final tcsicamente adequads, em “cro sciros especialmente consruidos para ese fi, Essa ssescio & pior aas resides norte e nordeste do pals onde, sespectivament, apenas 13.4% e 36,6% do lx coletedoteve Os didos andtisesapresentads informam que as condiges Je vida dos brasiloiros sfo insatisfatérias em varios aspectos, \porei no sto somente as condicdessociis que merecem steng0, "Na regio nore, o intenso processo de dovastagto da florets (smaziniea precisa ser revertido, estimulando-te usos que \, conservem os ainda abundantes recursos naturais. Segundo @ IBGE”, quatro miles de quildmetros da Amazénia brasileira {ainda apresentam cobertura vegetal priméria (denominagio emtifica para as florestas que menca foram derrubadas) nas 159% de san rea original foi desmatada. Anda de acordo cam dado do IBGE, 0 desforestamento brto acumalado ns AmazOnia Legal |era do 631.228 km? em 2002. —_ Oprecesso de desmatamento da floresta amazéaica \ intensticou-se nas titimas quatro dSeadas,principalmente para _expansio da ftontica agropastoril que avangapelas bordas sul ¢ lest da floresta, nos estados do Part, Mato Grosso e Marenhio, plantas e na superficie do solo, atingindo os curso dSgua por bess cinesrcio segonal ‘Grssrevtimenos em infa-srtuaestveram a cargo de gos apresns esata nba dead de 1990 A ptr do eto es ‘=o fo aera polo proceso de privatzato dasempress ‘Scsscodaras de eneeia clin, das operadoras da rede de siscommicagSes, bern como dat empress resposivels pela ‘sperasio, manulengio expunsio da infraestrtura de Sport rodaviro,ferrovidi, vial e maritime. Nesse sss, 0 modo de gereaciamento dos investimentos oi SeScaimente modifiado, que a privatizagiopulver2ou nfo ‘see os atvidndes ms tarbém ot nceosdeisrios impacts; ) implementaio de poltas de mop etrtura de transporte, energia ¢ telecomunicagbes, romovendo a paepsg Ga nds nacional nos programs proctor etatgins do stor, 4, integragto nacional e regional, organizada através de: 8) planejamento intgredo das redes de afa-strtra, seguindo ts diterizes do projeto nacional mas respeltando as ‘arctica reponas brasileira )redefinigo dos macro- los nacionsis de desevolvimesto, revi os potenisis Ge desenvolvimenta regional e adequando os macro-enos 208 ‘bjetivos de integragto nacional )refarmulacto do sisema Fositional de planejamento ds pllcas reponse resto dos incentives fseais em vigor no Brasil: eliminagto da ‘gers ical ents estados«) ariculado das ola cintfias { tocnolgicas com a peordadesreponas;£promos%o da ‘esconeetagto industrial as grandes aglomerapies bans tfiando suorte de infa-aratiraeiatrumentos de alragio focacioal em cidade de pequsno e médio pert; g)estimslo ‘Amdangasecondlcasmacr-espaciais, vinelando a oat ‘grcoln do Cenro-Oeste demas egies balers, eats setorais voliadas para) Setor de transports de ‘igs, vsando a modersizago ereesrutraco ds sistemas de transporte rodovitro, ferovlétio,hidrovdrio, poruirio, Seroportuito ¢ dos transports malimodais: b) set d€ “ranspote urbane botcando eicicia,efiigocia, seguranea © rmsnocesavels de pluioatmosfrica¢) str de transports fe pasapeiros a long distinc, estabelecendo orientagdes fgeris de euro, mdi logo peazo para 2s mollidades de transporte matkimo, ferrowilrlo © rodoviti; d) setor de {ComunicagGes,visando 2 univertalizagSo do acesso sos servigos;e)sctor de energie, visundo seu uso ecient © Conscevaio lim da inorporagio de fonts renovives da Universalizapio do acesso & energa eétrica;fsetor de ‘Stneamento, com eatin espectficas para abastecimento de ‘gua, esgotamento santirio residues siidos edrenagem urbana. Sia Scquado a Agenda 2) brasileira, fase enti necessirio re- ‘acinar a5 atividaes de planejamento, execu, operaelo fscalzago da rede nacional de inet, com vst 3 ura atu inteprads das ris empresas, Ax docisbes de plangjamanioe ivestimont devem te eso prin objetivo © atendimento das nscesidaes da populago base ¢ to ever se subordinar a iteressesespecifios dese ou daquse foperador. No entanto, como as atividedes econémicas brasileira ereseeram de modo concantado, deve ser tab ‘considera abeteropeeidae das cracteiiase problemas das vérias ropides brasileira, j€ que existem fortes desgualades info-strtuais que precisa se superndas. “Assim propdem-se cinco linhasestatlsiens,asabec {esto do Estado e parcetia com agentes econiiooseatores Seciis,organizadas auavés de: 2) definigio das competncias o Estado, dos agentes ecentmicos edn saciedsde hi, Dem camo defnigto de arcs regulation para a avidades do Secor; 8) promesio da desenvolvimento intgrido da inf: ‘strut com estimulo& erapSo de findos de fnancismeto, cxruturago de sistema de informagSes integradase apoio & Inicativas de planejameato mulisctori; e) crag do novas piace setoriis de reguloto detanspores econ, alm o ortlecimeato da Agtaca Nacional das Aguas; so sustentvel dos reeusos naturals, deseavolvdo por meio de agdes voltadas para ) redugdo das presses sobce 08 courses nature, reduzindo desperdiios e minimizando rogugo de resdos langamentodepolucstes; b) estilo ‘implementaplo da Comvensio sabre Modangas Climitions de seas insteurentos; c) desenvolvimento de iastumentos econtimieos que eatimulem o uso de tecnologia limpas 08 Fenovéveit:é) desenvolvimento de projetes de integragio regional etansposigto de bacias que seam precedidos de ‘estodos reponse de impacto ambit; informasio e conhecimeato, com ages voladas para: 3) Jifusio de novas teenologion que permitamn melhorir as fcondigies dos sistemas de. transporte, energia © telecomusicaies, bem como do gereneitment dos restos hidricos quanto a eficiéncia, euro repionaleredusto de "No Beal as coadgies de dstibusto de rend, asso 205 sistemas de side ¢ educaglo © as condigBes de moradia spresentam enormes daparidades, no tendo just dstiuigho ne ras cases socials sats condgdes de desigunisde social nfo so rcentes, mas fazem parte do proceso histSrico de construgto da nasi basen. No asl Clénia,soganizagioe desenvolvimento asatvdadesextativistsc gress formaram uma saciedade excladente,composta por ricos senhores eeseravos. Essa sao sf aterada com a abeligio da esravatura er 1888, ‘om a chegada dos imiprantes europeus, ¢ com 0 ripide sesso de urbana ocorrido a partir doséclo XX. Eses {tos,ineligados, posibiftaram o desenvolvimento de stividades whinas dversiieadss eo surgimeato de uma classe ‘cil intermadris etre muito ics 0s muito pobres. No tant, en classe médinreosntemente conus epreseta oreo minoceela da populgo brasileira, ge apenas 7.49% ss falas baste vera endimenios ments per capita sims de $ slice mnizos ex 2002. As drerzes politics, seis eecandmnica scons setoras oderiam llerar esse quaiohistrico de desigualdades ms, Fnversaments, tm mantid piviléios, estabelcido sliios gi ds necesidaes de sbrevistaiae gaado altos ves é deseprego urbano eral ‘Segundo 3 Agena 21 brasileira areverso dessequadho passa pelt consolidago de quatro estas, a saber Empliagdo das oportenidedes de educapio, permitindo 0 Aesenvolvimento pessoal e proporcionando a todos iguais condigdes de acesto a0 mereado de weabalho, bem como 20 xorcii da pena eidadani;, Acsenvolvimento de procedimentosntegrades de planejamento gest, eitndo a storizagio ma implements ds polcas foci a0 mesmo tempo em que so prorizadasas ages locals tritgiae implemenigio de mocanismos que vibilizem a recat ds moles de prdo a dei da sustesbiiads, ‘souporaco saviades produ ato # questo da peepo ‘obo quite ana malo distil deren, 4s. introdugdo de critérios contabeis que permitam incluie nas ‘cont pblicasfstoros nfo comerciis roatives os recursos natura, humanos e sociais?? Ciincineteenalagia | 0 sistema produtivo brsileco nko tem se destacado pela oferta de produtos inovadores (nfo existentes no mereado ou roduzidos com teenologas inovadora), mas tem hascado sua

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