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Capitulo 1 Introdugao DUAS PERMANENTES QUESTOES (© que Ciusa o Comportamento? Por que o Comportamento Varia de Intensidade? TEMAS ESSENCIAIS Motivos Internos Eventos Extemos (Os Motivos Direcionam @ Atensio (Os Motivos Variam no Tempo e Influenciam 0 Fluxo do ‘Comportamento Existem Tipos de Motivago ‘A Motivagio Inclui tanto as Tendéneias de Aproximagiio quanto as de Afastamento (Os Estudos sobre Motivagdo Revelam Aquilo que as Pessoas [AS EXPRESSOES DA MOTIVAGAO cian © Comportamento FE Preciso Haver SituagSes Favoriveis para que a Motivayo, Floesca A Fisiologia io Hé Nada tio Prtioo como uma Boa Teoria, 0 Auto-Relato JUNTANDO AS PECAS: UMA ESTRUTURA PARA SE TEMAS PARA 0 ESTUDO DA MOTIVAGAO ENTENDER 0 ESTUDO DA MOTIVAGAO A Motivagao Beneficia a Adaptagao RESUMO- QO one ¢ motivaciio? Y? Um motivo para voce sobre as questdes-sefecentes A motivagio humana? Considere ler este livro é, naturalmente, encontrar respostas para essas dois os Que just Laie jornada, perguntas. Porém, comece essa jornada fazendo uma pequens mépameiro Wap). der motivaciio ¢ bastante interes- ppausa para dar suas préprias respostas a essas duas questdes, ‘ainda que em uma forma preliminar e experimental, Uma boa {dia talvez seja anotar suas definigdes em um cademo ou nas rmargens deste livro. Para definir motivagio e emogao, observe que primeiro & preciso escolher um nome com o qual voc# deve comesar sua definigao (algo como: “motivacio é um __”). A motivagio ¢ ‘undeseio? um sentimento? um modo de pensar? um sentiment de esfoseo? uma necessidade, ou um Conjunto de necessidales?. ‘im processo, ou um conjunto de processos? Mais adiante 6 texto ‘fessor nia defnigo quanto 2 qual ase todos os estudiosos ‘da motivagio estio em acordo (veja a segdo Temas Essenciais). Pouco depois, oferece-se uma definicio definitiva de emogio (veja a subsegio Motivos Internos). A medida que voe8 for avan- ‘gando na leitura deste livro, as suas definigGes irdo aumentar em sofisticagZo até o ponto em que vocé se tornarf cada vez mais apto a explicar todo 0 especiro de fendmenos motivacionais, bem como de aplicar com sucesso os prinefpios da motivagio em sua propria vida ‘Entretanto, a jornada para se compreendet 0 que vern a ser a ‘motivagio e a emogiio pode ser longa. Porisso, faga de novo uma paste, antes de tudo, pergunte-se por que trilhar esse caminho, Por que ler estas paginas? E 0 que leva voce a fazer essas indag ‘goes em sala de aula? E por que passar noites em claro, meditando sinte. Poucos t6picos despertam e envolvem nossa imaginal0. ‘Qualquer coisa que nos diga quem somos, por que queremos ‘que queremos e de que modo podemos melhorar nossas vids, & algo que se reveste de interesse para nds. E igualmente nos inte- ressa saber quem sio as outras pessoas, por que elas querem © {que querem e de que modo elas podem melborar suas vidas, A0_ tentarmos explicar 0 porau ‘Empregar as teorias da motivagio para aprendermos sobre tépicos ‘ais como a natureza humana, os esforgos para a realizagiio de ‘conquistas e para a obtenga0 de poder; 0s desejos de sexo biol6- gico e intimidade psicoldgica; as emogdes, como o medo ¢ & raiva; ocultivo do talento ¢ a promocdo da cratividade; o desen- cupamos bastante, como, por exemplo, a ual sem WE O oso Dem-esiar, Nesse sentido, aprender sobre ‘a motivagio € algo extremamente pratico e que vale a pena ser feito. Também pode ser muito gti vag, por due f vezes ela se alt quccontinner ees a nial oe 2. capitulo Um dem ser} is no pode 8 dz ¢ bemestar, ¢ que tipos luzem, Ficando a par desses assuntos, podemos aplicar nossos conheci- ‘mentos a situagdes com que nos deparamos quando, por exemplo, {entamos motivar empregados, treinar atletas, aconselhar clientes, cziar filhos, orientar alunos ou mudar nossas prOprias maneiras de pensar, de sentir @ de nos comportar. Na medida em que um estudo como esse nos informa sobre como melhorar nossa vida © também a vida de outras pessoas, tera valido a pena empre- endermos essa jornada para compreender 0 que vem a ser a motivagao, oe Saamatiago.nosproporcona tanto asomprsensio. « fe como funcionam a motivagio € a emogia quanto-o ‘Toitheciinento prético ar objetivos considerados importantes. Um exemplo disso sdo os exeres fisicos. ense por um momento: por que uma pessoa quer fazer exer- cfcios fisicos? De onde Ihe vem motivagio para isso? Tettio as pessoas mais motivagdo para se exercitar em certas condigées do ‘que em outras? E possivel fazer algo para aumentar a motivagio de uma pessoa para se exercitar? E no caso de um individuo detestar atividade fisica, poder outra pessoa ser capaz de fazé-lo ‘mudar de idéia, convertendo-o em wm verdadeiro entusiasta do exercicio? O préximo parigrafo trata de exercicios fisicos, mas 16m poderia se referir A motivagao subjacente a quase qual- quer outra atividade — estudar, aprimorar um talento, aprender 4 ler, tocar piano, formar-se em uma faculdade, comer menos, aprimorar um saque no tenis, ¢ assim por diante Por que ficar dando voltas e mais voltas em uma pista de corrida, pular sem parar numa aula de aerébica, tentar se mover sobre uma méquina que nao leva a lugar algum, caminhar com ressa por um parque ou dar vérias voltas nadando em uma Piscina? Eo que leva voce a correr quando vocé sabe que seus pulmdes correm o risco de sofrer um colapso por falta de ar? ‘Ou por que pular, se vocé sabe que seus muisculos podem se distender e romper-se? E por que tirar uma hora do dia para cami- ‘har quando vooé niio est disposto a fazer isso ou quando seus compromissos nio o permitem? Por que se exercitar, quando a vida nos oferece tantas outras coisas interessantes para fazer? NaTabela 1.1, mencionam: diferentes razBes baseada 20 para se exercitar, Quem poders dizer quais dessas ‘Tazbes sG0 Vilidas e quais nao o so? O objetivo das pesquisas sobre moti ndmieno (assim como os exer- GiGIOS Hisicns).e consteuir teorias.e testar hipéteses que expliquem comoa i em quest2o. Por exemplo, se um pesquisador motivacional decide onicentrar sua atengo nas razOes elas quais as pessoas se exer- citam fisicamente, ele bem poderia fazer algumas ou todas as seguintes perguntas: As pessoas se exercitario mais quando esta- belecem uma meta? Serd verdade que a atividade fisica alivia 0 estresse, reduz a depressio, proporciona um sentido de realizagi0 04 dé uma certa “embriaguez”? Caso qualquer um desses efeitos Seja verdade, ento em que condigdes isso aconteve? Ao ser vali- dada pelas pesquisas, uma hipétese possibilita tanto una melhor jdo.conhecimento squisas, uma hip6tese pos comipréensio do fendmeno (isto é, um aumento do Conhecimento aa) quanto insights sobre como obter solugées factfveis para i Sk problemas que af utras pessous (isto UH EaAino de conhecimento prético) DUAS PERMANENTES QUESTOES O estudo da motivagiio procura fornecer as melhores respostas Possiveis para duas questées fandamentais: 1. 0 que causa o comportamento? 2, Por que 0 comportamento varia de intensidade? que Causa 0 Comportamento? A primeira questio fundamental da motivago &: “O que causa © comportamenio”” Ou, dito de outra maneira, “Por que essa “SamnHTeT sa" Observemos ‘0 comportamento dos individuos, ‘mas ndo podemos enxergar a causa ou causas subjacentes que produziram tal comportamento, As vezes vemos nas pessoas ‘um grande esforco e persisténcia (ou também o contririo disso), mas as raz6es pelas quais elas agem assim continuam fora de nossa observagao. A motivacio existe como campo cientifico para responder a essa questo. Para explicar realmente a questo “O que causa 0 compor- ‘amento?”, precisamos expandir essa indagagio geral em uma série de cinco perguntas especificas: *+ Por que comportamento se inicia’? + Uma ver comegado, porque 0 comportamento se mantém sno tempo? Por que o comportamento se direciona para algumas metas, ‘a0 mesmo tempo que se afasta de outras? Por que 0 comportamnento muda de ditegao? Por que 0 comportamento cessa? No estudo sobre motivagio, nao basta perguntar por que wins pessoa pratica um esporte, por que uma erianga 6 livros, ou por ue um adolescente se recusa a cantar no coral. Para chegarinos, uma compreensio mais sofisticada de por que as pessoas fazem © que fazem, também ¢ preciso nos perguntar, por exemplo, sobre_0$ fatores que levam os atleias-a. inteiar suas atividades. (O que os faz se eircsreatneieees hora, dia apds dia, meses apés meses? E por que eles praticam um determinado esporte € nio outro? E 0 que os faz treinar quando poderiaim, digamos, Star Baiendo papo com os amigos? E 0 que faz um atleta deixar de praticar o esporte por um dia, ou pela vida toda? Podem-se fazer essas mesmas perguntas sobs aRGas-e Seu habilos niiain @ TeF apos-x primeira pagina E apds o primeivo capi tulo? E por que escolheram um determinado livro e nio outro dda mesma prateleira? Por que pararam de ler? Continuardo a ler ‘nos proximos anos? Para tomar um exemplo pessoal, fagamos a seguinte pergunta: o que fez. vocé comegar a ler este livro hoje? ‘Voce continuard a ler até 0 final deste capitulo? E até o final do livro? Se voce parar antes do fim, em que ponto iré interromper a leitura, e por que fad isso? Ou, ap6s ler este livro, que outro livro voeé leré, e por qué? A primeira quebtio permanente da motivagio — “Q.que faust 9 comportamenta.?” — pode, portanto, relacionar-se com Tabela 1.1 Razdes Motivacionais para se Fazer Bxercicio Fisico Inrodugio 3. Por que se Exercitar? Fonte de Motivagio Para nos diverizmos “Motivagio intrinseca Desafio pessoal Fluéncia Para atender Bs expectativas que os outros tem de n6s Para cumprirmos uma meta Motivagiio extrinseea Meta Valor Possivel existéncia de si Porque & algo que nos é de utilidade Por ser algo que ficamos animados a fazer Para satistuzer nossos préprios padres de _Esforgo na realizagio exceléncia Para obtermos a satisfagao de ter um Constatagdo da propria traballio bem-feito competéncia Busca de sensagdes Proceso oponente Bom humor Afeto positive Diiminuir sensagses de culpa Introjegio Atenuaro estresse ea depressio Controle pessoal Encontrar amigos Socializagao Exemplo ‘As criangas se exercitam espontaneamente —comendo, pulando, perseguindo umas is outras, fazem isso pelo simples Drazer que essa atividades lhe dio, Os aletas chegam “no limite” quando otmizam sua capacidade de vencer desafos ‘Aletasiniiam um programa de excrefcios por determinagio do téenico Corredores querem saber se conseguem corer um quilémetto ¢ ‘meio em 6 minutos ou menos. ‘As pessoas se exeritam para perder peso ou fortalcero corago, ‘Ao ver os Outros se exerctarem, as pessonst8m vontade de fazer o mesmo, ‘Esquiadores descem a montana em alta velocidade, na tentative de superar seu melhor tempo. A medida que os atletas fazer progressos, aumenta sua sensagic cde competéncia eeficiéncia, ‘Uma corrida vigorosa dé ao atleta uma sensagio de embriaguez (que € um reflexo da dor que eles experimentam), ‘Um tempo bom pode animar os atletas, fazendo-os exercitar-se espoutaneamente com mais vigor, o que os mantém em incessante atividade sem que saibam exatamente por qué. [As pessoas se exercitam porque pensam que ¢ isso que elas precisam, devem, ou sio obrigadas a fazer para se sentirem bem. consigo mesmas, Apés um dia estressante, as pessoas procuram ume academia, ‘que, para elas, é um ambiente controlével eestruturado, ‘Muitas vezes, os exereicios sfo um evento social, um tempo splesmente dedicado a se divert com os amigos, 4 maneira como a motivagao afeta o infcio, a persisténcia, a mudanga na diregio de meta e a eventual cessasio do compor- tamento, Pode-se tratar dessas perguntas como uma grande gquestio, ou como cinco questdes inter-relacionadas, Seja como for, © primeiro problema essencial em uma andlise motivacional do comportamento € compreender de que modo a motivagio influencia e ajuda a explicar o fluxo comportamental de uma pessoa. Por que o Comportamento Varia de Intensidade? A segunda questo fundamental da motivagi é- “Porque o. comportamento varia de intensidade?” Uma outra maneira de fazer essu mesma pergunta seria: “Por que is vs orice persistente, enguanto qu one persneni, enguato due oultas.vezes-dinioupaula- tinumente até desaparecer. 2.0 comportamento varia de intensidade, além de se alterar tanto em um mestno individuo como entre diferentes individuos. A idéia de que a rage pode vr em um dic sigs Smum ia pessoa pode estar bastante engajadaem erta atisddade, enquanto Ue, én Sutra momento-pode ficar passive desinteressada, A idéia de que a motivaglo pode vaciar entre os individuos significa que, mesmo diante de situacSes ‘guais,algumas pessoas podem ativamente se engaja na situaga0, enquanto outras pessoas podem se mostrar passivas e desinte- ressadas Em ummesno icv, a moivagio vara como tempo. E. fase uefa aio a (onal pan §€ mosttar mais forte ou mais frégil, Por exemplo, hi Glas eM «que um empregado traballia com rapidez e eficiéneia, enquanto que, em outros, mostra-se desanimado. Um dia, um estudante demonstra ter entusiasmo, esforga-se por conseguir exceléncia ‘nos resultados em direglo & uma meta bem definida; entretanto, no dia seguinte, o mesmo estudante pode parecer desatento, fazendo apenas o minimo de trabalho possfvel evitando desafios académicos. Por que uma mesma pessoa, em um determinado momento, aparenta uma motivagio forte e persistente, enquanto «em outro fica apitica, é algo que necessita ser explicado, E por que um rabalhador teve um bom desempenko na segunds-feira, ‘mas nio na terga? E por que as criancas disseram nao estar com fome de manhd, mas reclamam por comida & tarde? Sendo assim, 4 agate comportamento é «: um: varia de intensid i eugano, ‘A motivacio varia de forma diferente nas pessoas. Todos. n uitas das mesmas motivagdes bésicas (p. ©x., foe, necessidade de afiliacgo,raiva), porém & certo que as 4 Capfrto um pessoas difer a . Alguns motivos podem ser felalivamente fortes para uma pessoa e relativamente fracos para outta. Por que certas pessoas vivem & caga de emogoes, envolvidas em uma continua busca por estimulos fortes, como correr de motocicleta, enquanto outras procuram evitar sensa- es, achando que os estimulos fortes sio mais uma fonte de inritagfo do que de prazer? Em um concurso, por que algumas pessoas diligentemente se esforgam para vencer, enquanto outras ppouca importincia dio & vitdria estando mais interessadas em fuzer amigos? Hé pessoas que se irritam com extrema facilidade, enquanto outras raramente se perturbam. A respeito dos motives A espeiy Sos motivo. pelos quais existem grandes diferencas individuals, os estudos motivagao investigam de que modo essas dif que essa forma, um outro problema moti- Gfonal a ser resolvido é reconhecer que os individuos diferema ‘quanto ao que os motiva, e explicar por que alguns individuos se ‘envolvem intensamente em um tipo de comportamento, enquanto outros, nao, TEMAS ESSENCIAIS Para explicar por que as pessoas fuzem 0 que fazem, neces tamos de uma teoria da motivaglo. O objetivo de uma teoria é explicar 0 que dé ao comportamento a sua energiae asia Giregao. feta vem de algum tipo de motivo, ¢€ tam algum motivo que faz. um estudante dedicar-se a um objetivo em particular, € nfo a outro. @ ivacdo refere-se "A energia implica que o comportamento € dotado de forga— podendo ser relativamente fort, intenso ¢ persistente. A. diregdo quer dizer que o comportamento tem um propésito— ou seja, que é direcionado ou orientado para alcangar um detetmi- nado objetivo ou resultado. Cabe & teoria explicar quais so os ;2cess0s motivacionais ¢ também como eles energizar e direcionar fo do individuo. es energi eerie ividuo. Os eventos externos sto os incentives a es airaem ou repelem o individuo em relagdo a um curso parti- cular de acto, Motivos Internos ‘Um motivo ¢ um processo interno que energiza e direciona o ‘comportamento. Portanto, trata-se de um termo geral para se identificar 0 campo comum compartilhado pelas necessidades, ‘cognigdes e emogbes. A diferenca entre um-motive ¢ uma neces- cesseniclals e necessdrias & manutengo da sua vida e & promogio. ‘WG seu crescimento € de seu benrestar A Tome © sede exem- plificam duas necessidades bioldgicas que surgem das exig Mouvacao eventos Externos Emogiies aaa) ‘Figura 1.1 Hierarguia das Quatro Fontes de Motivasaio. ius que 0 corpo requer de comida e de 4gua, ambas as quais do essenciais e necessirias para manutengio da vida, para 0 crescimento e o bem-estar do individuo, J4 a competéncia ¢ 0 pertencimento exemplificam duasnecessidades psicolbgicas que surgem das exigéncias para que © prprio indi a GEATAOTETAMBiente e estabelea boas relagses interpessoai ie competineia €o prtencimento S80 ta sfrios para & manuten¢io.do bom estado psicoldgico e para o em-estar eo crescimento do individuo, As necessidades s 0 organismo, ¢ o fazem gerando vontades, desejos e esfoicos ue motivam Guaaquer comportamenias que sejain neces ieee een ee do crescimento do individuo. A Parte I discute os tipos espe- cificos de necessidadew a8 necessidades bioldgicas (Capitulo 4), as necessidades psicoldgicas (Capitulo 5) ¢ as necessidades sociais (Capitulo 7). Coie eee mentais, tais como as cretigas, as PRpeatvas e o antoconceito, As fontes cagnitivas emo TMNT SewOMNSIOUS pos dont, Por sremplo quinds Sudaniee-aTclas OT Weds orp roeupamse de sua tarefa, eles 1¢m em mente algum plano ou objetivo, alimentam ‘certas crengas sobre suas préprias habilidades, alimentam expec- tativas de sucesso ou de fracasso, possuem maneiras de explicar ‘um bom ou um mau resultado e t&m uma compreensdo do que les so © qual é 0 seu papel na sociedade como um todo. Na Parte II discutiremos as fontes cognitivas especfficas da moti- vagio: planos e objetivos (Capitulo 8), expectativas (Capitulo 9) e.0 self! (Capitulo 10). Gsemogoes)pio fendmenos subjetivos, fisioldgicos,funcio ais, expressives e de vida curta, que orquestram a maneira como Sr eer uidas. Ou seja, as emogOes organizam © orquestram quatro: aspectos inter-relacionados da experiéncia: + Sentimentos — descrigdes subjetivas e verbais da experi- éncia emocional. + BPromtidaa fisialéeica — como nosso corpo fisicamente se ‘mobiliza para atender as demandas situacionais "Maoteremosotermo seltendo em vista que, literatura psicoldgica teadusid, st absorvido pelos pofissionas da Psicologia e reas ans. (NRT) SranparonismnTsIS G ‘vossad ep opSvanour 9 vsuarmt ogNb 9p oitowTerOdui09 o PArasqo 2904 nb uprpaut y “o|duuax9 20 ap yosa8 osuas wan wioq oun yp ,owuaUrelesue, oun (“Ooty _{Hossad esIno wun ap opSeaniow ep apeprTENb v zeuLIOsU! 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Esforgo Quantidade de energia empregada na tenativa de execugio de oma tarefa Lancia Persisténcia “Tempo decorrdo entre o infco eo fim de uma resposta Escolha Quando se est dante de duas ou mais possibilidades de ago, detrimento das demas Probebilidade de resposia Expressbes faciais numa expresso facial de desgosto) Sinais corporis ‘Sinais corporais,tais como postura, mudangas no apoio do peso ¢ movimentos de pernas, bragos ¢ mos (p- ex. ficar com os punhos cerrados) Aintensidade e qualidade emoci de ss0a em lade (Connell & Wellborn, 1991; Skinner & Belmont, 1993), referindo-se aos aspectos tanto do compor- tamento quanto emocionais, tais como o fato de que em um estudante engajado percebe-se nio s6 bastante esforgo, pers tncia, atengdo, etc, mas também um tom emocional positivo (.ex,, alto interesse, baixa ansiedade), durante as atividades ‘que ele realiza, A Fisiologia p. eX., neurotransmis- oagensarare 0 biologi que Formecem sustentacdo biolégica para.os Sado mnizacionale« emcionais Adsense, 1986; Coles, onchin & Porges, 1986). Por exemplo, ao fazer um discurso, 0 orador pode experimentar diversos gras de estresseemocional, orador pode experimentar diversos ar pee ee ex., da adrenalina; Bolm-Avdorff et al., 1989). Para mensurar essas alteragdes neurais ¢ hormonais, os pesquisadores se valem de exames de sangue, de saliva, de urina, bem como de uma grande quan- tidade de medidas psicofisiolégicas que envolvem complexos, equipamentos eletrénicos, com o propésito de observar a ativi- dade neural do cérebro (p. ex., EEG, ou eletroencefalograma). Utilizando essas medidas, os pesquisadores.da motivagio moni Tabela 1.3 Expressdes Psicofisiol6gicas da Motivagio 1 imento cardfaco, a pressio sanguinea, a taxa respirs {t6rja-odiimetro da pupila, a condurdncia da pele, o Contetido do plasmasanguineo, c.oulros indices do funcionamento Fsiologico da, de. pa ow intensidade de estados emocionais e motivacionais subjacentes. Os seis sistemas corporais de excitagdo que expressam a emogio e « motivagio so o sistema cardiovascular, o sistema plasmatico,o sistema ocular, o sistema eletrodérmico, a atividade musculoesquelética e aatividade cerebral, conforme listados na Tabela 1.3. O Auto-Relato Uma teresira maneira de coletar dados para inferir a presenga, eer nee ne Caen perguntas, Em uma entrevista ou questionério, ¢ combm as pessoas informarem sua motivago. Por exemplo, para avaliar a ansiedade de seu entrevistado, o entrevistador pode Ihe perguntar quao ansioso ele fica em determinadas situagdes, ou entio pedir- The que relate sintomas relacionados & ansiedade, tais como sentir uma indisposigio estomacal ou ter pensamentos de fracasso. Qs questiondrios apresentam algumas yvantagens.Sio ficeis de aplicar, podem ser respondidos sssoas a0 mesmo ienipo s tin a versatilidade de tratar de informagéies espect- ficas (Carlsmith, Ellsworth & Aronson, a 6), Entretanto, os {questiondrios também apresentam certas armadilhas, que podem levantar algumas suspeitas quanto & sua utilidade. Por exemplo, muitos pesquisadoresreclamam da falta decamrespondncia entre ‘Atividade cardiovascular ‘Aatividade do coragio e dos vasos sangtineos aumenta quando se esté dante de tarefasdiffceis ou esafiadoras, ou de incentivos atraentes. Atividade plasmética Substincias contidas na corrente sangi articularmente as catecolaminas,tais como epinettina © ‘norepinefrina, reguladoras da reago que prepara o individuo para a luta ou a fuga. Atividade ocular Comportamento ocular — tamanho da pupil, freqaéncia de piscadelas e dos movimsentos oclates (© tamanho da pupila tem relagio com o nivel de aividade mental; piscadelasinvoluntitiasexpresssin lleraBes nos estados cognitivos, am de pontos de transgio no fluxo de processamento da informagio; € 05 movimento laterais dos thos aumentam de feqiéncia durante o pensamento reflexivo Atividade eletrodérmica AlteragSes elétricas na superficie da pele, como nos momentos em que 4 pessoa sua. Estimulos novos, emativos,ameayadors ¢capazes de prender uatengio evocam todos uma atividade eletrodérmica para cexprimir ameass, avers e significa dos estimlos. “Atividade esquelética Altividade cerebral Aividade muscular, tal como ocorre com as expressies facia © as gestos corpora Atividade de varias partes do cerebro, tais como o cértex eo sistema limbieo, 8 Capfeulo Um ‘Tabela 14 Como os Motivos Influenciam 0 Comportamento de um Aluno Sentado & Mesa de Estudo Evento) Motive da ‘Agi Relacionada com ‘Urgncia do Motivo Ambiental Excitagio 0 Motive Relevante Conseguindo Starus de Ateneo Livso Tinteresse Ler o capitulo * Reftigerante Sede Tomara bebida « ‘Vozes conhecias Afiliagd0 Conversar com os amigos “ Dor de cabesa Evitar a dor Tomar um analgésico seees Falta de sono Descanso Deitar-se ¢ eocbilar . Perspectiva de competiglo Realizagao Estudar ” ‘Observagdo: na quaia colon, o nlmero dessteriscos representa a imensidade do motivo ds excita. Um astersco representa © mas baxo nivel de ntemidade, ‘enquanto que cinco astriscos representa o nel mas lo sceupebnais «Se esbape te sportamentos ¢ agées, ¢ de relegar outros. Uma ilustragio de como os ‘rendem nossa atencZo ¢ determinam nosso comportamento aparece na Tabela 1.4. As quatro colunas desta tabela listam, da esquerda para a direita, (a) 0s diversos aspectos do ambiente, (b) um motivo que o evento ambiental costuma suscitar, (c) uma dirego da ago apropriada para esse motivo (@) uma prioridade hipotética ou sentido de urgéncia para cada direglo da agdo, conforme determinada pela intensidade do motivo subjacente. Sate oe ee eee ‘ate da indef aE cvidid gualment entre cada una dels porque ENG Ws ovos aie te sacados clas varia (como se nota pelo niimerd de asteriseos na iltima caluna A direita). Uma vez que o interesse, a sede e 0 descanso niio so prementes naquele instante em particular (um asterisco), sua intensidade € fraca e insuficiente para chamar a atengao do individuo, J4 o motivo para evitar uma dor de cabega ¢ altamente premente (cinco asteriscos), sendo, portanto, forte candidato a chamar a atengao e direcionar 0 comportamento do individuo, fazendo-o tomar um analgésico. A dor, assim como muitos outros motivos, tem uma habilidade intrinseca para prender, manter ¢ direcionar nossa atengdio (Bolles & Fanselow, 1980; Eccleston & ‘Crombez, 1999). Portanto, os motivos influenciam clea Os Motivos Variam no Tempo e Influenciam 0 Fluxo do Comportamento ‘A motivagdo € um processo dinimico — que esta sempre mudando, ora aumentando, ora diminuindo — e no um evento discreto ou uma condigiio estatica. Niio sé a forga da motivagao fica constantemente subindo e descendo, mas também a cada instante especifico as pessoas nutrem uma profusiio de diferentes motives, Nutrir uma profusio de motives é importante para a adaptagdo porque as circunstiincias ¢ as situagées sio complexas, © as pessoas precisam ser motivacionalmente complexas para se adaptarem. Geralmente ivo se destaca como o mais foe s-apropsiada para uma determinada situacdo, ao mesmo tempo que os outros figam relativamente subordinados Gsio-6, ummolivo: »s outros ficam rela {ivaments dormentes-como.na Tabela 1.4), Em geral, o motivo ‘o motivo + mais forte exerce a maiorinfluénsissobee nossa-comporatiento; mas cada um dos linados jornar dominante caso as cireunstincias se alterem, ¢ incessantemente sua influéneia sobre o fluxo do camportamento, “Como ilustraco disso, imagine uma tipica tarefa de estudo, ‘em que um estudante senta-se i mesa com um livro nas mios. O objetivo do estudante é lero livro, um motivo relativamente forte nessa ocasido, visto que ele teré em breve que fazer uma provi. Nosso estudante entio estuda durante uma hora, mas durante esse tempo pode ocorrer que sua curiosidade jé esteja satiseita, que o cansago se manifeste e que diversos motivos subordinados, —tais como fome e desejo de se juntar aos colegas —comecem a aumentar de intensidade, Talvez um cheiro da pipoca vindo do cémodo vizinho tena entrado em sua sala, ou talvez.a visio de um amigo proximo passando no corredor tenha aumentado seu motivo de estar com amigos. Se este timo motivo erescer au assumir um nivel dominante, entio o estudante mudaré seu comportamento, largando o livro e indo se encontrar com os amigos. Sis Laon aa ioe ee yuo uma pessoa Fealiza umn Conjunto de trés procedimentos, X, VeziGs ae tiara come Dek, estudar, comer e socializanse.Atinsn, Bongor Price, 197). A figura Teprescnia graficamente as mudangas de intensidade de cada um desses trés motivos, que produzem o {luxe observado de comportamento. No instante 1, © motivo X. {estudar) é 0 dominante, enquanto que 0s motivos Ye Z encon- tram-se relativamente subordinados, Jé no instante 2, 0 motivo Y (comer) suplantou em intensidade o motivo X, enguanto 0 Z, permaneceu subordinado. E no instante 3, 0 motivo Z (estar com amigos) tomou-se o dominante, passando a exercer su intl éncia no luxo do comportamento. No geral, a Figura 1.2 ilustra que (a) as intensidades dos motivos variam com o tempo; (b)_ durante todo o temapo atuam nas pessoas diversos motives de diferentes intensidades, cada qual tendo a capacidade de chamar a atengio ede participar do fluxo de comportamento. dependendo das citcunstincias apropriadas; ¢(c) 0s motives nao sio algo que 4 pessoa tem ou nfo tem; na verdade eles crescem e decrescem, A medida que mudam as circunstincias.. Existem Tipos de Motivacao Para algumas pgssoas, a motivagdo é um conceito unitirio. © aspeeto-chave da motivagiio é a sua quantidade ou nivel de inten- sidade, Partindo-se desse ponto de vista popular, a inica pergunta 10° Capitulo Um de acordo com as cizcunstncias, E nesse caso, mais frequente- habilidade, expectativas de desempenho, maneiras de explicar mente do que nunca, vale a observacio de que “quanto maiot a _ nossos sucessos e nossos fracassos, valores, aspiragBes pessoas, irvitagio, ‘Kimble, 19 Seres humanos so animais curiosos, intrinsecamente moti- vados e continuamente em busca de sensagGes, sendo dotados de objetivos e de planos que Ihes permitem vencer desafios, desen- volver relagies de afeto com seus semelhantes, serem incenti- vados de maneira positiva, aprimorar-se e crescer psicologica- ente, Eniretanto, também é verdade que as pessoas sio estres- sadas,frustradas, inseguras, coagids, amedrontadss, magoadas, deprimidas, além de estarem sempre se deparando com situa- ‘es que gostariam de evitar. Também é frequlente, ¢talvez até normal, que as pessoas experimentem esses estados motivacio- ais € emocionsis positivos e negativos ao mesmo tempo. Para obter uma adaptagdo étima, os seres humanos dispoem de um repertério motivacional que inclu tanto os motives aversivos, baseados na evitago, quanto os motivos positivos, baseados na aproximagio, Os Estudos sobre Motivaciio Revelam Aquilo que as Pessoas Querem a tudo. Alm de revelar-o motivo de as pessoas.quecerenraigore-esh da motivagao também revela qual é de fato 0 seu desejo — ‘mostande Tbaalioene © contetido da natureza humid, Os fatos essenciais da motivagio e da emogio dizem respeito ais ‘ROssas esperangas, NOSSOS anseios, nossas vontades, nossas necessidades ¢ nossos temores. Siio questées como saber se as ‘Pessoas siio essencialmente boas ou més, naturalmente ativas ou passivas, cordiais ou agressivas, altrufstas ou egocéntricas, se so livres para escolher ou se agem sob a determinaco de pressdes biolégicas, ¢ se trazem ou nilo dentro de si tendéncias que Lhes permitem crescer e auto-realizar-s. As teorias da motivagdo revelam o que existe de igual entre, 08 esforgos que todos 6s seres humanos faz com vistas a. 25 poles Emrcomuin entre as pessoas de difercnies culturas, diferentes experiéncias de vida e diferentes dotagies _Sendlicas, Todos nds experimentamos necessidades fisiologicas tals como a fome, a sede, o sexo e a dor, Todos nos Rercatos condigtes biolégicas, como 0 temperamento e 0s circuitos Theurais no cérebro, para o prazer e a avers. Todos nds compar- tilhamos um pequeno mimero de emogdes basicas, ¢ sentimos ‘essas emogdes nas mesmis condigGes, fais como 0 inedo diante de uma ameaga e o sofrimento diante da perda de algo ou alguém que nos € caro. Todos nds interagimos com 0 que nos cerca Por meio de uma mesma pléiade de necessidades, 4 medida que exploramos nosso ambiente, desenvolvemos nossas competén- cias, aperfeigoamos nossas habilidades ¢ estreitamos vinculos com quem amamos, Todos somos hedonistas (buscamos o prazer ¢ evitamos a dor), dando a impressio de estarmos sempre em busca de diversio, bem-estar e crescimento pessoal (Seligman ‘& Csikszentmihalyi, 2000). Essas motivagdes que slo apreen- ja moti x Tora do dom{nio da natureza humana, Por exemplo, por meio de hossas experigncias pessoais e tnicas, adquirimos crengas de © sentido de self ¢ assim por diante. Essas manciras de enersizar e direcionar nosso e provém de forgas aml is. “is culturais), Portanto, o estudo da mot vagao nos informa ual parte da vontade e do desejo deriva da natureza humana, ¢ ual parte provém da aprendizagem pessoal, social e cultural E Preciso Haver Situagées Favoraveis para que a Motivagdo Floresea Nilo se pode se

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