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VALENÇA - BAHIA
SETEMBRO, 2017
INTRODUÇÃO
Os estudos afro-brasileiros em geral tem ganhado espaço, cada vez mais, dentro
da academia, seja por meio da criação de disciplinas, cursos de graduação, mestrados ou
doutorados e ou pela compreensão da temática como estruturante para a compreensão das
relações sociais de poder constituídas no/pelo/para o estado brasileiro.
SOBRE OS BANTU
BANTU é um conceito linguístico que foi utilizado por europeus para se referir a
um enorme quantitativo de povos africanos que tinham culturas linguísticas aparentadas.
Bantu é tronco linguístico assim como o Latim que deriva outros idiomas como o
português, o espanhol, dentre outras línguas. Bantu foi utilizado como um termo para
nomear os povos dos reinos que ficavam entre Camarões e Nigéria, Centro e Sul da
África. BANTU é o plural de MUNTU, sendo este ultimo seu singular.
Clima úmido em boa parte do território. Nos chama atenção para o fato
de que este território possui um quantitativo de água muito importante.
Estas águas se concentra em grande parte na Bacia Hidrográfica do
Recôncavo Sul, e a Bacia do Contas passa pela porção sudoeste, entre
Ibirapitanga, Igrapiúna e Camamu. É uma área densa em cursos d’água,
canais naturais, ilhas e terrenos sujeitos à inundação. Os principais rios
são o Camurugi, Choró, Da Dona, Da Passagem, Das Almas, Igrapiúna,
Jequiriçá, Preto e Una, este desaguando no oceano Atlântico, em
Valença. Os espelhos d’água mais importantes são as lagoas Da
Tabatinga, De Garapuá e Santa, em Aratuípe, Cairu e Ituberá,
respectivamente. (Perfil dos Territórios de Identidade /
Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. --
Salvador: SEI, 2016. 3 v. p. (Série territórios de identidade da Bahia, v.
2). pg: 87)
O território que hoje se chama de baixo sul da Bahia, que congrega a famosa
Costa do Dendê, foi invadido pelos europeus e diversos foram os povos indígenas que
morreram em conflito com os brancos, pois esses não indígenas tentavam escraviza-los.
Muitas mulheres e crianças de diversos grupos étnicos foram estupradas, forçadas a
serem objeto sexual de brancos perversos, cristãos e machistas. Quão ruim e maléfica foi
a escravidão e o processo de extermínio dos povos indígenas das terras brasileiras,
podendo até mesmo sinalizar que este ainda foi e tem sido um dos grandes objetivos
tanto do segmento cristão (será que apenas no passado?) e dos europeus, que a história
está aí para comprovar todos os dados.
Valença e Cairu foram dois dos principais destinos, no século XVI, no processo
de invasão europeia, nestas cidades há um grande quantitativo de monumentos históricos
que foram construídos com mão de obra de nossos povos africanos e indígenas. Os
escravizados foram todos castigados nesse processo de invasão, eles eram obrigados a
carregar imensas toneladas de pedras para construir monumentos como o famoso portal
de Morro de São Paulo, a Igreja do Desterro em Cajaíba, a Igreja do Amparo, a Igreja do
Sagrado Coração de Jesus, em Valença, o Convento de São Benedito em Cairu, dentre
outras construções feitas com materiais pesados que hoje são registros históricos e muitas
delas reconhecidas pelo governo como patrimônio nacional. Por outro lado, há, hoje, uma
grande dificuldade de se tombar também terreiros de candomblé antigos que foram
importantes espaços de combate a escravização promovida pelos europeus, o que nos
deixa claro que a história é um espaço de disputa de poderes e que hegemonicamente, o
que se conta é a história dos invasores.
No início da povoação, os tabuleiros costeiros de Valença, habitados então pelos
índios tupiniquins, passaram a pertencer à Capitania de São Jorge dos Ilhéus, em
conjunto com o Vale do Jiquiriçá. Expulsos pelos índios Aimoré de área
próxima a Ilhéus, os donatários da capitania estabeleceram-se, no ano de 1533,
no arquipélago da atual Cairu, mas, somente três décadas depois, a paz com os
índios permitiu a colonização do litoral entre Guaibim e a primeira cachoeira do
Rio Una, articulando a região, pela primeira vez, com o Recôncavo e Salvador.
pag: 91) (Perfil dos Territórios de Identidade / Superintendência de Estudos
Econômicos e Sociais da Bahia. -- Salvador: SEI, 2016. 3 v. p. (Série territórios
de identidade da Bahia, v. 2).
A Comunidade Caxuté está inserida na região da Costa do Dendê, sendo ela, hoje,
a responsável pela organização de uma militância identitária que no Caxuté tem se
chamado de bantu-indígena. A Comunidade Caxuté tem se empenhado para desenvolver
políticas públicas e comunitárias para os povos de terreiro que estão inserido no contexto
regional e nacional brasileiro, seja por projetos a exemplo das vivências que visam
colocar a sociedade em diálogo com o candomblé angola, inserção de seus membros nos
espaços das universidades, participação efetiva dentro dos espaços das conferências
públicas, participação em criações de cursos voltados para as comunidades tradicionais
como o Curso de Pedagogia Intercultural Quilombola, que está sendo aprovado pela
Universidade do Estado da Bahia (UNEB), participação dentro de concelhos municipais
com assentos público, buscando elaborar projetos e buscando reconhecimento das suas
ações e das demais comunidades tradicionais afro-brasileiras. A (re)afirmação desta
identidade tem sido o foco principal desta comunidade que se firma enquanto terreiro do
campo bantu-indígena.
A Teia dos Povos é um Movimento Agroecológico que tem sua criação como desdobramento da I Jornada
de Agroecologia da Bahia, no ano 2012. A Teia luta pelo desenvolvimento, empoderamento e emancipação
dos grupos da militância como os acampamentos, assentamentos, quilombolas, indígenas, mestres dos
saberes e fazeres, pequenos produtores, estudantes, pesquisadores, profissionais em Agroecologia e
terreiros.
brasileiros, buscando a cada dia forças (ngunzu) e dedicação aos/nos seus ancestrais e
divindades indígenas e africanas. Por meio do intenso diálogo e vivências, intercâmbios,
trocas de experiências e pelo respeito à Comunidade Caxuté, se tornou o primeiro núcleo
do movimento social intitulado Teia dos Povos para o território do Baixo Sul da Bahia,
bem como é membro fundadora do Mutirão dos Territórios do Baixo Sul2, o qual foi
fundado e sediado por esta comunidade bantu-indígena.
2
O Mutirão das Comunidades dos Territórios do Baixo Sul é um movimento composto de diversos atores
da sociedade civil organizada, como militantes sociais, povo de terreiros, quilombolas, pescadores e
pescadoras, professores, pesquisadores, estudantes, ativistas, negros, indígenas que se juntaram em rede
coletiva para atuarem em questões de defesa e proteção dos povos e comunidades tradicionais do Baixo Sul
da Bahia.
Este festejo religioso celebra a luta pela auto afirmação da identidade Bantu,
congo-angola presente no Baixo Sul da Bahia. A entrega do presente de Samba Kalúnga,
da Comunidade Caxuté é a expressão de um macro planejamento de autonomia e
soberania dos terreiros e a marca da resistência ancestral da memória histórica, política,
cultural e intelectual. A militância política institucional da Comunidade Caxuté tem
prezado pela luta contra violência religiosa na Costa do Dendê, por meio de militância e
trabalho com educação.
Mesmo numa data onde em vários países ocorrem celebrações que fazem referencia à
memória ancestral histórica das tradições de Matriz Africana (Kaiala e Iemanjá),
notamos que o “protagonismo” dos candomblés é substituído por um discurso
hegemônico que considera dia dois de fevereiro como uma “festa” popular, onde as
vozes do povo de terreiro são suplantadas por reportagens midiáticas, palanque político
eleitoral, ações pontuais do poder público, dentre outros, que quase nunca debatem temas
estruturais com a comunidade negra, mas, que nesse momento encenam apoios a partir
dos órgãos oficiais de Cultura e Turismo. Ou seja, muito barulho e pouca ação efetiva,
concreta e continuada. Exatamente por isso a Comunidade Caxuté voltou a sua antiga e
tradicional forma de comemoração. Usualmente, depois dessa data, os cultos de Matriz
Africana só aparecem no sincretismo religioso de lavagens das escadarias das igrejas
católicas, ou como, alegorias.
ÁGUA
Kalúnga é divindade eminente do Candomblé Angola, representação insigne da
tradição Bantu. A grande mãe é incomensurável, ela é infinita, é a própria massa
líquida que circunda os continentes. É o oceano, o mar. Kalunga é o próprio vácuo, o
abismo, infortúnio, a desgraça, a peste, a calamidade, morticínio, Kalúnga é a morte.
É a excelência, a eminência senhorial. É a representação da grandeza. Kalúnga é a
eternidade, é o além, é uma das divindades que é responsáveil pela construção e a
destruição do fio da vida. Kalúnga é a deusa da família, Samba é a vida. Para nós
Kalunga é também a senhora das águas, ela é o oceano. Amaze ou menha são nomes
que são nomes de água que são usados dentro da liturgia do candomblé kongo-ngola.
Dentro do culto das águas vários minkisi se manifestam a exemplo de Nzumbaranda,
Ndanda-Nlunda, Terekonpensu, Kisimbi, Narrari, Kokuetu, Kaitumba, Mikaiá, e
outras Kiandas (sereias). Água é princípio ativo da vida. A água está presente
geralmente em todos os rituais sagrados do povo bantu-indígena. É marcante a
Kizoomba Maionga, grande festa da Comunidade Caxuté, onde celebra Kitembu e ele
vem abençoar seus filhos por meio do banho de jinsabas com amaze, ou seja o banho
de água com as folhas de culto ancestral. Tem fundamentos que não podemos revelar
em nossos escritos porém é sabido da importância de vários elementos naturais
dentro do culto aos minkisi.
FOGO:
O fogo é um elemento natural que está presente a todo o momento dentro de uma
casa de candomblé, principalmente da nação angola, que geralmente são terreiros
localizados em zonas rurais e nestes espaços sagrados vemos, como pro exemplo,
o elemento fogo se fazendo presente nas fogueiras composta de madeiras e paus
secos retirados da mata mas o fogo não está preso somente em um espaço, ele
está geralmente presente em tudo que necessite de vida. É dentro do terreiro do
campo que se prepara a culinária dos minkisi, essa culinária se chama kuria ou
muitas vezes ngwedia. Falar do elemento fogo é também citar alguns minkisi a
exemplo de Nzaze, Matamba, Kaiangu, Lwangu, Kiluminu, Kabaranguanje,
Bamburucema, divindades que se manifestam não pela presença do fogo em suas
diversas faces mas por serem eles essas próprias faces do divino, o fogo não é
somente fogo é um conjunto de energias que o compõe como elemento natural,
por isso que nkisi não viveu na terra, o nkisi são os elementos da natureza.
AR:
Trazer o ar para discussão é trazer os minkisi Nlemba e Kitembu ambas as
divindades, dentro do Terreiro Caxuté, estão ligados ao elemento ar, apesar do
que Kitembu é tudo que si manifesta no planeta, sendo ele no Brasil o rei da
Nação Angola, esses dois minkisi compõem o elemento ar que juntamente com o
vento se manifesta na terra compondo o ciclo da vida dos seres vivos. O ar é o
sopro da vida de Ngana Nzambi, a potência máxima criadora dos seres vivos e de
tudo que há no mundo. O ar nos possibilita trânsito em várias dimensões, é por
isso que muitos caboclos quando chegam nos terreiros para fazer seu awê ou seu
toré chegam invocando a natureza e tudo que nela existe, pois Candomblé de
Angola, e na cosmovisão Bantu-indígena vemos tudo enquanto manifestação do
sagrado que nada mais é quem está ao nosso lado a natureza, corrigindo a
natureza é tudo que no mundo existe na dimensão natural para o povo bantu-
indígena do Caxuté. São esses os ensinamentos que são transmitidos dentro das
giras de saberes da Primeira Escola de Religião e Cultura de Matriz Africana do
Baixo Sul da Bahia – Escola Caxuté, dirigida pela Mam´etu Kafurengá, que se
afirma mulher negra e indígena.
TERRA
Neste elemento falamos de Nsumbu, o senhor da terra, o responsável de sustentar
tudo aquilo que existe sobre o domínio da terra, a este na comunidade Caxuté e também
no Terreiro Diandelê, de Mãe Mira, desde os tempos de vida de Mametu Kasanji, a
Mam´etu Kafurengá nos relata que para pisarmos na terra desde nosso nascimento é
preciso que alguém autorize, este alguém é o próprio Nzambi, que nos envia para a terra
elementar para vivermos sobre o domínio de Nsumbu. Kavungu que é um nkisi do
panteão de Nsumbu ele é o médico dos médicos capaz de dar a cura e a enfermidade, ele
é a poção de domínio dos corpos humanos, quando no terreiro se quer saúde logo se
recorre a esse nkisi. No mundo de Nzambi ou Tupã vivem outras divindades a exemplo
de Katendê, que é o responsável pelas folhas, as jinsaba, que vivem sobre também o
domínio Nsumbu. Mpanzu é um nkisi da saúde ele é um grande cuidador dos enfermos,
segundo os ensinamento que são passados dentro da Escola Caxuté é que todo ser
humano tem seu nkisi e todos os outros minkisi também têm regência sobre nossas vidas,
já que os minkisi são a própria natureza.
VIDA
Outro elemento que existe é a vida sem ela seria impossível o seres vivos conhecerem
estes outros elementos da natureza. Sem a vida não seria possível sentir o fogo, a agua, a
terra, o nguzu, a morte, o ar elementos que justificam a própria existência da vida. Se não
existe vida não existe natureza, se não existe a natureza não existe a vida. Isso só iremos
compreender se mergulharmos nos ensinamentos da comunidades tradicionais, é na
vivencia com nossos mais velhos, anciãos, em contato com os espíritos, energias, saberes
e fazeres que vamos compreender o que é a vida. A vida é o fio condutor da existência
humana. São os nkisi que são responsáveis pela condução deste fio, que é tecido,
remendado, fortalecido, as vezes enfraquecido, mas sempre conduzindo por Nzambi.
MORTE
Para os bantu a morte não é o fim da vida mas sim o começo de uma nova era na
Kalunga. A Kalunga é a morada dos seres que não vivem dentro do mesmo espaço que o
humano, é um outro espaço sagrado, a morada dos bakulos, os ancestrais. A morte na
sociedade cristã que vivemos é tida como geralmente o fim da existência humana, sendo
eles os responsáveis pelas suas atitudes do bem ou do mal. Para a comunidade bantu-
indigena o ser humano não morre mas ele transcende o espaço físico da terá, por isso ele
segue para a Kalunga, lugar onde Samba Kalunga mora, o grande oceano. Kavungu e
Matamba são dois nkisi dialoga com os bakulos, sendo Matamba a responsável pela
condução da alma dos mortos. Tupã e Nzambi enquanto potencias supremas do Caxuté,
eles são os responsáveis pelo nascimento e pela passagem dos seres vivos. Quando
morremos num corpo iremos sustentar outros corpos naturais e nossa alma habita agora
na Kalunga.
NGÚZU:
Falar da luta ecológica e territorial do Caxuté se faz necessário, primeiramente
sabermos o que é Ngúzu, para compreendermos o porquê nós povos de Candomblé, com
ênfase na nação angola, adoramos a natureza sem “medo e sem dó” e o porquê ela é o
nosso infinito espaço de resistência religiosa em meio aos atuais ataques que nosso
seguimento vem sofrendo no país com a chamada intolerância religiosa, a que prefiro
chamá-la de violência religiosa. Ngunzu, palavra do Kimbundu, é a essência da
vitalidade, a resistência, o vigor, a força, que mantêm a vida e estrutura as relações
humanas para os povos de matrizes africanas, do Candomblé, que remete a construção,
significação, e coexistência do ser vivo que está em contato com o meio ancestral. Na
cosmogonia banta esse fenômeno justifica que há uma noção de que não existiria ngúzu
sem a existência do ser vivo e não existiria o ser vivo sem o ngúzu, pois estas duas
dimensões se integram e se deglutem. Ngúzu é a totalidade de todas as forças sagradas
que vêm do universo, como por exemplo, a força sobrenatural que a terra transmite aos
seres humanos, às forças das águas, do ar atmosférico, dos movimentos das plantas, a
harmonia, a paz, a justiça, o amor, a partilha, o respeito, onde já se cria vários adjetivos
que designam boas condutas e pensamento morais, tudo isso é Ngúzu. Ngúzu é o ser que
se manifesta como energias dois outros seis elementos naturais que compõe a identidade
bantu-indigena da nação angola na Costa do Dendê.
A Costa do Dendê é um recorte litorâneo do Baixo Sul, situada entre a foz do Rio
Jaguaripe e a Baía de Camamu, a região é um mosaico de praias, baías, manguezais,
costões rochosos, restingas, nascentes, lagoas, rios, cachoeiras e estuários. Seus 115 km
de litoral abrangem as localidades de Valença, Morro de São Paulo, Boipeba, Igrapiúna,
Cairu, Camamu, Taperoá, Nilo Peçanha, Ituberá e Maraú. Portanto a grande legitimidade
do Museu da Costa do Dendê, está na voz das comunidades tradicionais, visibilizadas
neste espaço, fortalecendo um grande tecido sócio ambiental, constituído pela tessitura
cultural, ambiental, histórica e arquitetônica abordadas neste Museu.
A região leva o nome de Costa do Dendê, porque é ali que concentra a plantação
de palmeiras que produzem o Dendê e é onde acontece também a maior produção de
Azeite de Dendê na Bahia. Históricamente, o processo da produção do Azeite era feita
por uma pedra enorme movida por bois que rodavam para que a pedra prensasse o
Dendê, era um processo artesanal e com produção limitada.
A Mam’etu Ndenge Odemina, que é mãe biológica de Mam´etu Kafurengá, conta sua
experiência:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para nos ajudar a compreender esta noção de religiosidade vemos o que diz a
sacerdotisa Makota Valdina Pinto nos diz:
Apesar de cada nkisi possuir seus elementos que muitas das vezes o caracteriza
dentro do terreiro, na nação angola tudo se comunica de uma forma ou de outra, os
minkisi são dependentes das energias dos seus pares, e eles próprios são os elementos
que compõem o mundo, a mama utukilu, a Terra. Tem-se vários tipos de culto para cada
nkisi, cada nkisi revela-se por meio da manifestação no corpo do ser humano ou não, mas
eles, os minkisi, estão presentes em toda a vida do ser humano.
REFERÊNCIAS
BHABHA, Homi K. O local da cultura. Trad.: Myriam Ávila, Eliana Lourenço de Lima
Reis, Gláucia Renate Gonçalves. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
LOPES, Nei. Novo Dicionário Banto do Brasil. 2ª ed. – Rio de Janeiro: Pallas, 2012.
PINTO. Valdina. Meu Caminhar, Meu Viver. SEPROMI. 2ª edição - Salvador. 2015.
SANTOS, Almira Conceição; SOUSA JÚNIOR, Vilson Caetano de. Memorial do Unzó
Dandalunga Diandelê. Valença/Ba, 2002. 7 p.
VIANNA FILHO, Luiz. O Negro na Bahia. São Paulo: Livraria José Olympio Editora,
1946. Prefácio de Gilberto Freyre.