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Dons de variedades de línguas e Interpretação de línguas

1Co 12.10

Introdução:

Há muita confusão e exagero quando o assunto é o dom de línguas

Não porque a Escritura não seja clara no seu ensino

Mas sim porque a experiência, e não a Palavra de Deus, tem ditado a


forma de se compreender essa doutrina tão importante.

Duas categorias de línguas podem ser claramente, vistas nas Escrituras:

1 – Línguas que são faladas no momento em que recebemos o Batismo no

Espírito Santo

Essas línguas são Sinal externo - Confirmação física

Aconteceu:

 No dia de pentecoste, quase 120 pessoas (At 2.4)


 Na casa de Cornélio (At 10.44-47). Cesárea: Capital romana na
Judéia. Fundada por Herodes
 Na igreja em Éfeso (At 19.6).

Todas essas manifestações de falar em outras línguas pelo Espírito são


evidenciadas pelo Batismo no Espírito Santo

Todos os crentes que são batizados com o Espírito Santo têm a disposição
em Deus de falar em outras línguas

A segunda categoria ou modalidade de línguas apresentada na bíblia é:

2 – Dom de variedade de línguas.


Paulo revela com mais detalhe essa modalidade de línguas à igreja de
Corinto no capítulo 12.10

No capítulo 14 Paulo vai regulamentar, estabelecer regras (normas) no


uso do dom de variedade de línguas

Para entendermos melhor sobre esse assunto o que vem a ser o Dom de
variedade de línguas

Primeiro precisamos descobrir o que não é o dom de variedade de línguas

I. Concepções erradas sobre o dom de variedade de línguas

 Não é uma habilidade humana. Isto não tem absolutamente nada a


ver com habilidades lingüísticas naturais. Conhecimento de outros
idiomas. Poliglota;
 Não pode ser aprendido. Deve-se considerar incoerente e sem
apoio bíblico o procedimento de “aprender” a falar em línguas;
 Não é uma nova maneira Santificada de falar;
 Não se refere a línguas dos anjos;
 Não significa que os que exercem o dom possuam um nível mais
elevado de vivência cristã. Outra dimensão
 Não é um estado de descontrole mental ou emocional. Uma
lucubração mental ou estado de êxtase (At 2.13; 1Co 14.32)

II. Conceito e definição do dom de variedade de línguas:

O dom de variedade de línguas é a capacitação sobrenatural dada por


Deus, mediante o Seu Espírito, ao crente em Cristo, para falar em língua
de natureza idiomática ou inteligível (estrangeira) não conhecida e
anteriormente não aprendida ou em uma língua ininteligível
(desconhecida). Impossível compreender

Segundo pastor Antonio Gilberto, o dom de variedade de línguas “é um


milagre lingüístico sobrenatural”
E “nem todos os crentes batizados com o Espírito Santo recebem este
dom (1 Co 12.30)”.

III. Propósitos do dom de variedades de línguas.

1. Estabelecer uma comunicação entre o espírito do homem e Deus.


Fala a Deus e não aos homens (1Co 14.2; Rm 8.16). Fala de mistério.
Não são línguas extáticas
2. Edifica a si mesmo e não à igreja (1Co 14.4

IV. Regras a serem seguidas no uso do dom de línguas no caso de um


culto público:

Havia dois tipos de culto na igreja primitiva:

1. Culto da comunhão ou ágape. (At 20.7; 1Co 11.17-34)


2. Culto público. De caráter evangelístico

Qualquer que fosse o culto tinha que ser racional, inteligente, esse era o
culto aceito (Rm 12.1)

Recomendações de Paulo em caso do culto público:

1. O dom de variedade de línguas não deve ser proibido (1Co 14.39)


2. O culto público deve ser preparado com um objetivo especifico (1Co
14.26). Quando se reunir uns tem salmos, doutrina, revelação,
línguas, interpretação, faça para edificação
3. Observe a freqüência e a quantidade de pessoas falando línguas
audíveis no ambiente do culto (1Co 14.27,18). Obs. Dois ou três não
falam de quantidade em si. Fala de uma expressão suportável
4. Deve haver tradutor ou intérprete (1Co 14.13)
5. Precisa ser entendido por todos (Atos 2.9-12). No pentecostes eles
entenderam quando Pedro começou a pregar
6. O uso do dom no culto público precisa ser com ordem (1Co 14.40)

Não podemos ignorar essas regras (1Co 14.38)


Uma igreja que desconhece essas normas não tem estabilidade e
estrutura

Conclusão:

Busque com fervor espiritual (Sl 27.4)

Restabeleça uma comunhão intima com Deus (Sl 42)

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