You are on page 1of 38

NP

Norma EN 771-3
2010
Portuguesa

o
Especificações para unidades de alvenaria

ida nic
Parte 3: Blocos de betão de agregados (agregados correntes e leves)

Spécifications pour éléments de maçonnerie

oib tró
Partie 3: Éléments de maçonnerie en béton de granulats (granulats courants et légers)

pr lec
Specification for masonry units
Part 3: Aggregate concrete masonry units (dense and light-weight aggregates)

ão o e
uç ent
pr u m
re doc
od
IP de

ICS HOMOLOGAÇÃO
© ão

91.100.30 Termo de Homologação n.º 128/2010, de 2010-07-12


Q

DESCRITORES
Alvenaria; materiais de construção; blocos; agregados; ELABORAÇÃO
s

permeabilidade; protecção térmica; segurança contra incêndios; CT 176 (CTCV) / CT 121 (ANIPB)
es

adjuvantes para betão

EDIÇÃO
CORRESPONDÊNCIA Julho de 2010
pr

Versão portuguesa da EN 771-3:2003 + A1:2005

CÓDIGO DE PREÇO
Im

X010

 IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2


2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101


E-mail: ipq@mail.ipq.pt Internet: www.ipq.pt
Preâmbulo nacional
À Norma Europeia EN 771-3:2003, foi dado estatuto de Norma Portuguesa em 2003-10-23 (Termo de
Adopção nº 1459/2001, de 2003-10-23).
À Emenda A1:2005 à Norma Europeia EN 771-3:2003, foi dado estatuto de Norma Portuguesa em
2005-05-03 (Termo de Adopção nº 680/2005, de 2005-05-03).

o
A presente Norma foi elaborada pela CT 176 “Alvenarias” coordenada pelo ONS/CTCV em colaboração

ida nic
com a CT 121 “Produtos prefabricados de betão” a qual é coordenada pelo ONS/ANIPB.

oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
pr u m
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NORMA EUROPEIA EN 771-3
EUROPÄISCHE NORM Julho 2003

NORME EUROPÉENNE + A1
EUROPEAN STANDARD Fevereiro 2005

ICS: 91.100.30 Substitui a EN 771-3:2003

o
ida nic
Versão portuguesa
Especificações para unidades de alvenaria
Parte 3: Blocos de betão de agregados (agregados correntes e leves)

oib tró
Festlegungen für Mauersteine Spécifications pour éléments Specification for masonry units

pr lec
Teil 3: Mauersteine aus Beton de maçonnerie Part 3: Aggregate concrete
(mit dichten und porigen Partie 3: Éléments de masonry units (dense and
Zuschlägen) maçonnerie en béton de light-weight aggregates)

ão o e
granulats (granulats courants
et légers)
uç ent
pr u m

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 771-3:2003 e da sua Emenda A1:2005, e
tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da
re doc

Qualidade.
od

Esta Norma Europeia e a sua Emenda foram ratificadas pelo CEN em 2003-04-09 e 2004-12-29,
respectivamente.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adopção desta Norma Europeia e da sua Emenda, como norma nacional, sem qualquer
IP de

modificação.
Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia e a sua Emenda existem nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês).
© ão

Uma versão noutra língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua
Q

língua nacional, e notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
s

Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia,
es

Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia,
Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.
pr

CEN
Im

Comité Europeu de Normalização


Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: Avenue Marnix 17, B-1000 Bruxelas

 2003 CEN Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 771-3:2003 + A1:2005 Pt


NP
EN 771-3
2010

p. 4 de 38

o
Sumário Página

ida nic
Preâmbulo nacional ................................................................................................................................. 2

Preâmbulo à EN 771-3:2003 ................................................................................................................... 6

oib tró
Preâmbulo à EN 771-3:2003/A1:2005 .................................................................................................... 7

pr lec
1 Objectivo e campo de aplicação........................................................................................................... 8

2 Referências normativas ........................................................................................................................ 8

ão o e
3 Termos, definições e símbolos.............................................................................................................. 9

3.1 Termos e definições ............................................................................................................................. 9


uç ent
3.2 Símbolos .............................................................................................................................................. 11

4 Materiais ................................................................................................................................................ 11
pr u m

4.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 11


re doc

5 Requisitos dos blocos de betão de agregados ..................................................................................... 11


od

5.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 11

5.2 Dimensões e tolerâncias ...................................................................................................................... 12


IP de

5.3 Configuração e aspecto ........................................................................................................................ 13

5.4 Massa volúmica ................................................................................................................................... 15


© ão
Q

5.5 Resistência mecânica ........................................................................................................................... 15


s

5.6 Propriedades térmicas .......................................................................................................................... 16


es

5.7 Durabilidade ........................................................................................................................................ 16


pr

5.8 Absorção de água por capilaridade ...................................................................................................... 17


Im

5.9 Acção da humidade ............................................................................................................................. 17

5.10 Permeabilidade ao vapor de água ...................................................................................................... 17

5.11 Reacção ao fogo................................................................................................................................. 17

5.12 Resistência ao corte ........................................................................................................................... 17

5.13 Resistência à flexão ........................................................................................................................... 18

6 Descrição, designação e classificação dos blocos ................................................................................ 18


NP
EN 771-3
2010

p. 5 de 38

6.1 Descrição e designação dos blocos ...................................................................................................... 18

o
ida nic
6.2 Classificação......................................................................................................................................... 19

7 Marcação ................................................................................................................................................ 19

oib tró
8 Avaliação da conformidade .................................................................................................................. 19

pr lec
8.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 19

8.2 Ensaios de tipo inicial........................................................................................................................... 19

ão o e
8.3 Controlo da produção em fábrica ......................................................................................................... 20

Anexo A (normativo) Amostragem para ensaios de tipo inicial e para ensaios independentes de
uç ent
remessas..................................................................................................................................................... 22

Anexo B (normativo) Critérios de conformidade para ensaios de tipo inicial e para ensaios
independentes de remessas ...................................................................................................................... 25
pr u m

Anexo C (informativo) Exemplos de diferentes formas de blocos de betão ......................................... 29

Anexo ZA (informativo) Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais ou


re doc

outras disposições das Directivas UE...................................................................................................... 30


od

Anexo NA (informativo) Correspondência entre as normas europeias referidas na presente


Norma e as normas nacionais .................................................................................................................. 38
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 771-3
2010

p. 6 de 38

o
Preâmbulo à EN 771-3:2003

ida nic
A presente Norma foi elaborada pelo CEN/TC 125, “Masonry”, cujo secretariado é assegurado pelo BSI.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adopção, o mais tardar em Janeiro de 2004 e as normas nacionais divergentes devem ser

oib tró
anuladas o mais tardar em Abril de 2005.
Esta Norma Europeia foi elaborada no âmbito dum mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e
pela Associação Europeia de Comércio Livre e vem apoiar os requisitos essenciais da Directiva UE dos

pr lec
Produtos de Construção (89/106/CEE).
A relação desta Norma com Directivas UE está indicada no Anexo informativo ZA, o qual constitui parte

ão o e
integrante desta Norma.
Esta Norma também tem em consideração as regras gerais para alvenaria armada e não armada do
Eurocódigo 6.
uç ent
Os Anexos A e B desta Norma são normativos, o Anexo C é informativo.
A EN 771 “Specification for masonry units” compreende:
− Part 1: Clay masonry units
pr u m

− Part 2: Calcium silicate masonry units


− Part 3: Aggregates concrete masonry units (dense and light-weight aggregates)
re doc

− Part 4: Autoclaved aerated concrete masonry units


od

− Part 5: Manufactured stone masonry units


− Part 6: Natural stone masonry units
IP de

De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca,
Eslováquia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Malta,
© ão

Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 771-3
2010

p. 7 de 38

o
Preâmbulo à EN 771-3:2003/A1:2005

ida nic
A presente Emenda à Norma Europeia EN 771-3:2003 foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 125,
“Masonry”, cujo secretariado é assegurado pelo BSI.
A esta Emenda à EN 771-3:2003 deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um

oib tró
texto idêntico, seja por adopção, o mais tardar em Agosto de 2005 e as normas nacionais divergentes devem
ser anuladas o mais tardar em Agosto de 2005.
Esta Norma Europeia foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e

pr lec
pela Associação Europeia de Comércio Livre e vem apoiar os requisitos essenciais da(s) Directiva(s) UE.
A relação com Directiva(s) UE está indicada no Anexo informativo ZA, o qual constitui parte integrante

ão o e
desta Norma.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca,
uç ent
Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Suécia e Suíça.
pr u m
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 771-3
2010

p. 8 de 38

o
1 Objectivo e campo de aplicação

ida nic
Esta Norma especifica as características e os requisitos funcionais para os blocos de betão de agregados
constituídos por agregados correntes e leves ou pela combinação de ambos cuja utilização principal seja
alvenaria corrente, à vista ou exposta com função resistente ou não resistente, aplicada em edifícios ou obras
de engenharia civil. Os blocos são adequados para todos os tipos de paredes incluindo paredes simples,

oib tró
paredes exteriores de chaminés, paredes duplas, paredes divisórias, muros de suporte e paredes enterradas.
Podem conferir protecção contra incêndio, isolamento térmico e acústico e absorção acústica.

pr lec
Esta Norma inclui também os blocos de betão com forma paralelepipédica e não rectangular, blocos com
formatos especiais e blocos acessórios.
Esta Norma define os requisitos relativos, por exemplo, à resistência, à massa volúmica e à precisão

ão o e
dimensional e fornece elementos para a avaliação da conformidade do produto. Inclui também os requisitos
de marcação dos produtos cobertos por esta Norma Europeia.
Esta Norma não especifica dimensões normalizadas para blocos de betão de agregados, nem as dimensões de
uç ent
fabrico normalizadas para blocos com formatos especiais. Esta Norma não abrange painéis de alvenaria com
altura de piso, blocos para paredes interiores de chaminés, nem blocos utilizados como barreira contra a
capilaridade. Também não abrange blocos que incorporem materiais de isolamento térmico nas faces dos
pr u m

blocos susceptíveis de serem expostas ao fogo.

2 Referências normativas
re doc

A presente Norma inclui, por referência datada ou não, disposições relativas a outras normas. Estas
od

referências normativas são citadas nos lugares apropriados do texto e as normas são listadas a seguir. Para
referências datadas as emendas ou revisões subsequentes de qualquer destas normas só se aplicam à presente
Norma se nela incorporadas por emenda ou revisão. Para as referências não datadas aplica-se a última edição
da norma referida (incluindo as emendas).
IP de

EN 772-1*) Methods of test for masonry units – Part 1: Determination of compressive strength
EN 772-2*) Methods of test for masonry units – Part 2: Determination of percentage area of voids in
© ão

masonry units (by paper indentation)


Q

EN 772-6*) Methods of test for masonry units – Part 6: Determination of bending tensile strength of
aggregate concrete masonry units
s

EN 772-11*) Methods of test for masonry units – Part 11: Determination of water absorption of
es

aggregate concrete, manufactured stone and natural stone masonry units due to capillary
action and the initial rate of water absorption of clay masonry units
pr

EN 772-13*) Methods of test for masonry units – Part 13: Determination of net and gross dry density of
masonry units (except for natural stone)
Im

EN 772-14 Methods of test for masonry units – Part 14: Determination of moisture movement of
aggregate concrete and manufactured stone masonry units
EN 772-16*) Methods of test for masonry units – Part 16: Determination of dimensions
EN 772-20*) Methods of test for masonry units – Part 20: Determination of flatness of faces of masonry
units
EN 998-2 Specification for mortar for masonry – Part 2: Masonry mortar

*)
Ver Anexo NA (nota nacional).
NP
EN 771-3
2010

p. 9 de 38

EN 1052-3*) Methods of test for masonry – Part 3: Determination of initial shear strength

o
EN 1745*)

ida nic
Masonry and masonry products – Methods for determining declared and design thermal
values
EN 13501-1*) Fire classification of construction products and building elements – Part 1: Classification

oib tró
using test data from reaction to fire tests
EN ISO 12572 Hygrothermal performance of building materials and products – Determination of water
vapour transmission properties (ISO 12572:2001)

pr lec
EN 1996-1-1 Eurocode 6: Design of masonry structures – Part 1-1: Common rules for reinforced and
unreinforced masonry structures

ão o e
3 Termos, definições e símbolos
uç ent
3.1 Termos e definições
Para os fins da presente Norma aplicam-se os seguintes termos e definições:
pr u m

3.1.1 unidade de alvenaria


Elemento pré-formado destinado a ser utilizado na construção de alvenarias.

3.1.2 unidade de alvenaria corrente


re doc

Unidade de alvenaria destinada normalmente a ser utilizada sem faces à vista.


od

3.1.3 unidade de alvenaria face à vista


Unidade de alvenaria destinada a ser utilizado com uma ou mais faces à vista, as quais poderão ou não ficar
expostas às condições climáticas exteriores.
IP de

3.1.4 unidade de alvenaria exposta


Unidade de alvenaria face à vista exposta às condições climáticas exteriores sem reboco ou outra protecção
© ão

equivalente.
Q

3.1.5 unidade de alvenaria de betão de agregados


s

Unidade de alvenaria produzida com ligante cimentício, agregados e água, podendo conter adjuvantes,
aditivos, pigmentos corantes e outros materiais incorporados ou aplicados durante ou após o processo de
es

fabrico.
pr

3.1.6 dimensões de coordenação


Dimensões do espaço de coordenação correspondentes a uma unidade alvenaria que inclui a espessura das
juntas.
Im

3.1.7 dimensões de fabricação


Dimensões especificadas para a fabricação de uma unidade de alvenaria, com as quais as dimensões reais
estão conformes, dentro de desvios admissíveis.

3.1.8 dimensões efectivas


Dimensões de uma unidade de alvenaria obtidas por medição directa.

*)
Ver Anexo NA (nota nacional).
NP
EN 771-3
2010

p. 10 de 38

3.1.9 unidades de alvenaria com formato regular

o
Unidade de alvenaria com formato paralelipipédico rectangular.

ida nic
NOTA: No Anexo C são apresentados exemplos de diferentes formatos de blocos de betão para alvenaria.

3.1.10 unidade de alvenaria com formato especial

oib tró
Unidade de alvenaria cujo formato não é paralelepipédica rectangular.

3.1.11 unidade acessória

pr lec
Unidade de alvenaria com formato adequada para desempenhar uma função especifica, por exemplo,
completar a geometria da alvenaria.

ão o e
3.1.12 dispositivos de encaixe
Saliências e reentrâncias de forma apropriada existentes nas unidades de alvenaria, por exemplo, sistemas de
encaixe macho-fêmea.
uç ent
3.1.13 furo
Vazio moldado no fabrico que poderá ou não atravessar completamente a unidade de alvenaria.
pr u m

3.1.14 cavidade
Depressão moldada no fabrico em uma ou em ambas as faces de assentamento de uma unidade de alvenaria,
para que o seu volume total não exceda determinado limite do volume aparente da unidade de alvenaria, isto
é, comprimento × largura × altura.
re doc
od

3.1.15 reentrância
Depressão ou rebaixo em uma ou mais faces de uma unidade de alvenaria (por exemplo, bolsa para
argamassa, sulcos para aderência de reboco, ranhura para provocar descontinuidade na junta de argamassa,
cavidade para a pega).
IP de

3.1.16 parede exterior


Material sólido periférico entre o(s) furo(s) e a face de paramento ou de topo de uma unidade de alvenaria.
© ão

3.1.17 septo
Q

Material sólido entre os furos de uma unidade de alvenaria.


s
es

3.1.18 valor declarado


Valor que um produtor tem confiança em cumprir, tendo em conta a exactidão do ensaio e a variabilidade do
processo de fabrico.
pr

3.1.19 unidades de alvenaria de Categoria I


Im

Unidades cujo valor declarado para a resistência à compressão tem uma probabilidade inferior ou igual a 5 %
de não ser atingido. Este valor poderá ser determinado pela média ou pelo valor característico.

3.1.20 unidades de alvenaria de Categoria II


Unidades para as quais não se pretende atingir o nível de confiança das unidades de Categoria I.

3.1.21 resistência à compressão normalizada de unidades de alvenaria


Resistência à compressão de unidades de alvenaria convertida em resistência à compressão de uma unidade
equivalente com 100 mm de largura × 100 mm de altura, seca ao ar.

NOTA: Ver o procedimento apresentado no Anexo A da EN 772-1:2000.


NP
EN 771-3
2010

p. 11 de 38

3.1.22 resistência média à compressão de unidades de alvenaria

o
Média aritmética das resistências à compressão de unidades de alvenaria.

ida nic
3.1.23 resistência característica à compressão de unidades de alvenaria
Resistência à compressão correspondente ao quantilho inferior a 5 % da resistência à compressão das

oib tró
unidades de alvenaria.

3.1.24 espessura combinada de septos e de paredes exteriores

pr lec
Soma das espessuras dos septos e das paredes exteriores entre uma face de paramento ou de topo de uma
unidade de alvenaria e a face de paramento ou de topo oposta, através dos furos em ambas as direcções, de
que resulte o menor dos valores, expressa em percentagem da largura ou do comprimento da unidade de
alvenaria, respectivamente.

ão o e
3.2 Símbolos
l comprimento, em mm
uç ent
ld comprimento da diagonal, em mm
w largura, em mm
pr u m

h altura, em mm
fb resistência à compressão normalizada, em N/mm2
fc resistência à compressão característica, em N/mm2
re doc

fm resistência à compressão média, em N/mm2


od

fbi resultados individuais da resistência à compressão, em N/mm2


IP de

4 Materiais

4.1 Generalidades
© ão

As especificações dos materiais utilizados devem ser indicadas na documentação do controlo da produção
Q

(ver secção 8.3). Se existirem Normas Europeias aplicáveis, estas devem ser utilizadas, com excepção do que
s

se refere à granulometria dos agregados. Caso contrário, o produtor deve especificar os materiais e dispor de
dados sobre a sua adequabilidade.
es

5 Requisitos dos blocos de betão de agregados


pr
Im

5.1 Generalidades
Os requisitos e as propriedades especificados na presente Norma devem ser definidos em função dos
métodos de ensaio e de outros procedimentos nela referidos.
NOTA: Poderá ser escolhido um valor declarado a partir do sistema de classificação utilizado no local de produção/utilização dos
blocos de alvenaria, caso esse sistema exista.

Deverá ter-se em consideração que os métodos de ensaio normalizados nem sempre são aplicáveis a blocos
com formato especial e a blocos acessórios tal como definido em 3.1.10 e 3.1.11.
Os critérios de conformidade apresentados nas secções seguintes referem-se aos ensaios de tipo inicial
(ver 8.2) e, quando aplicável, aos ensaios de remessas (ver Anexo A). Para a resistência à compressão dos
NP
EN 771-3
2010

p. 12 de 38

blocos da Categoria I, utilizar um quantilho de 50 % (p = 0,50) para valores médios, ou um quantilho de 5 %

o
(p = 0,05) para valores característicos e um nível de confiança de 95 %.

ida nic
Para a avaliação da produção, o produtor deve definir os critérios de conformidade na documentação do
controlo da produção em fábrica (ver secção 8.3).

oib tró
5.2 Dimensões e tolerâncias

pr lec
5.2.1 Dimensões
O produtor deve declarar as dimensões dos blocos de betão relativamente ao comprimento, à largura e à
altura, expressas em mm e pela ordem referida (ver Figura 1). Estas dimensões devem ser indicadas em

ão o e
termos das dimensões de fabricação.
NOTA 1: Adicionalmente poderão ser indicadas as dimensões de coordenação.
uç ent
pr u m
re doc
od
IP de
© ão
Q
s

Legenda:
es

1 Comprimento 2 Largura 3 Altura


4 Face de assentamento 5 Face de paramento 6 Face de topo
pr

NOTA 2: Estas designações referem-se à utilização corrente do bloco de alvenaria na parede.

Figura 1 – Dimensões e faces dos blocos


Im

5.2.2 Tolerâncias dimensionais

5.2.2.1 Tolerâncias
As tolerâncias das dimensões de fabricação declaradas para os blocos individuais de forma regular devem
estar em conformidade com o Quadro 1. Poderão ser declaradas tolerâncias menores para uma ou mais
dimensões. O produtor deve declarar a categoria de tolerância dos blocos.
NP
EN 771-3
2010

p. 13 de 38

Quadro 1 – Desvios admissíveis em milímetros

o
ida nic
Categoria de
D1 D2 D3 D4
tolerância
comprimento +3 +1 +1 +1

oib tró
-5 -3 -3 -3
largura +3 +1 +1 +1

pr lec
-5 -3 -3 -3
altura +3 ±2 ±1,5 ± 1,0

ão o e
-5

As tolerâncias para blocos com formato não regular e blocos acessórios devem ser as apresentadas no
uç ent
Quadro 1 ou outras declaradas pelo produtor.
Estas tolerâncias não se aplicam às dimensões dos blocos fabricados com faces não planas.
pr u m

Se a amostra for colhida de acordo com a secção A.2 e ensaiada de acordo com a EN 772-16:2000
(método A) os resultados, obtidos de acordo com a secção B.1, devem estar conformes com a categoria de
tolerância declarada.
re doc

5.2.2.2 Planeza das faces de assentamento


od

Quando for declarada a categoria de tolerância D4 para blocos de betão de agregados destinados a serem
assentes com juntas delgadas de argamassa, o produtor deve também declarar o desvio máximo da planeza
das faces de assentamento.
IP de

Se a amostra for colhida de acordo com a secção A.2 e ensaiada de acordo com a EN 772-20, o desvio da
planeza das faces de assentamento não deve exceder o valor declarado.
© ão

5.2.2.3 Paralelismo plano das faces de assentamento


Q

Quando for declarada a categoria de tolerância D4 para blocos de betão de agregados destinados a serem
assentes com juntas delgadas de argamassa, o produtor deve também declarar o desvio máximo do
s

paralelismo das faces de assentamento.


es

Se a amostra for colhida de acordo com a secção A.2 e ensaiada de acordo com a EN 772-16 método d), o
desvio do paralelismo plano das faces de assentamento não deve exceder o valor declarado.
pr

5.3 Configuração e aspecto


Im

5.3.1 Configuração
Quando for relevante para as utilizações previstas para os blocos de betão de agregados colocados no
mercado, a geometria deve ser declarada. A declaração poderá ser feita por referência a um dos grupos
definidos na EN 1996-1-1 e/ou poderá incluir, quando relevante, um ou mais itens constantes da lista
seguinte:
− formato e características particulares, incluindo a direcção dos furos, através de desenho ou ilustração,
quando relevante;
− volume de furos expresso em percentagem do comprimento × largura × altura do bloco;
NP
EN 771-3
2010

p. 14 de 38

− volume do maior furo expresso em percentagem do comprimento × largura × altura do bloco;

o
− volume das cavidades para a pega expresso em percentagem do comprimento × largura × altura do bloco;

ida nic
− espessura dos septos;
− espessura das paredes exteriores;

oib tró
− espessura combinada dos septos e das paredes exteriores entre as faces de paramento do bloco;
− espessura combinada dos septos e das paredes exteriores entre as faces de topo do bloco;

pr lec
− área de cavidades na face de assentamento expressa em percentagem do comprimento × largura × altura do
bloco.

ão o e
Os requisitos relativos à forma e às características particulares apresentados aplicam-se normalmente a
blocos com formato regular e não são necessariamente aplicáveis a blocos com formato especial ou a blocos
acessórios.
uç ent
Os blocos poderão ser providos de reentrâncias ou dispositivos de encaixe e apresentar arestas vivas,
boleadas ou chanfradas.
O volume total de cavidades não deve exceder 20 % do volume total do bloco
pr u m

(comprimento × largura × altura).


Cada valor declarado deve ser apresentado como um limite superior, ou como um limite inferior, ou como
um intervalo. Se a amostra for colhida de acordo com a secção A.2 e ensaiada de acordo com a EN 772-16, e
re doc

a EN 772-2 se necessário, o valor médio resultante das medições da amostra de ensaio deve estar em
conformidade com o intervalo ou o limite declarado.
od

5.3.2 Aspecto
IP de

5.3.2.1 Planeza das faces dos blocos face à vista


Quando as faces dos blocos face à vista são declaradas planas pelo produtor, não devem apresentar desvios
de planeza superiores a (0,1 l d ) mm ou 2 mm, considerando o maior destes valores, onde ld é o
© ão

comprimento da diagonal da face do bloco declarada plana com base nas dimensões efectivas do bloco.
Q

Os requisitos de planeza não devem ser aplicados às faces dos blocos intencionalmente não planas.
s

Se a amostra for colhida de acordo com a secção A.2 e ensaiada de acordo com a EN 772-20, os resultados,
es

obtidos de acordo com a secção B.2, devem satisfazer o valor acima apresentado.
pr

5.3.2.2 Aspecto das faces dos blocos face à vista


Quando pretendido, poderá ser verificada a conformidade do aspecto das faces dos blocos face à vista, por
Im

comparação com amostras aprovadas. A comparação deve ser efectuada a uma distância de 3 m, em
condições normais de iluminação natural. A conformidade deve ser verificada antes da utilização dos blocos.
NP
EN 771-3
2010

p. 15 de 38

5.4 Massa volúmica

o
ida nic
5.4.1 Massa volúmica aparente seca dos blocos
A massa volúmica aparente seca dos blocos deve ser declarada pelo produtor em kg/m3.

oib tró
NOTA: Esta declaração poderá ser efectuada para efeitos de quantificação de:
− cargas actuantes;
− isolamento acústico a sons aéreos;

pr lec
− isolamento térmico;
− resistência ao fogo.

ão o e
Adicionalmente, o produtor poderá declarar os valores individuais mínimo e máximo da massa volúmica
aparente seca.

5.4.2 Massa volúmica seca do betão


uç ent
Quando for relevante para as utilizações previstas para os blocos colocados no mercado, o produtor deve
declarar a massa volúmica seca do betão constituinte dos blocos em kg/m3.
pr u m

Adicionalmente, o produtor poderá declarar os valores individuais mínimo e máximo da massa volúmica
seca.

5.4.3 Tolerâncias
re doc

Os valores médios das amostras ensaiadas não devem apresentar desvios superiores a ± 10 % dos valores
od

declarados. Poderão ser declarados desvios mais reduzidos.


Se a amostra for colhida de acordo com a secção A.2 e ensaiada de acordo com a EN 772-13, os resultados,
obtidos de acordo com a secção B.3, devem estar conformes com o valor declarado.
IP de

5.5 Resistência mecânica


© ão

5.5.1 Resistência à compressão


Q

5.5.1.1 Generalidades
s

A resistência à compressão dos blocos deve ser declarada pelo produtor, em N/mm2 (valor declarado – ver
es

definição em 3.1.18). O valor declarado deve corresponder à resistência característica à compressão


(quantilho de 5 %) fc, ou à resistência média à compressão (quantilho de 50 %) fm, dos blocos.
pr

Adicionalmente, o produtor deve declarar:


− se os blocos de betão pertencem à Categoria I ou à Categoria II (ver secção ZA.2);
Im

− a resistência à compressão normalizada, se aplicável.


NOTA: A EN 772-1 fornece informação para a conversão da resistência à compressão declarada em resistência à compressão
normalizada.

Se a amostra for colhida de acordo com a secção A.2 e ensaiada de acordo com a EN 772-1, os resultados,
obtidos de acordo com a secção B.4.1 para a resistência característica ou de acordo com a secção B.4.2 para
a resistência média, não devem ser inferiores ao valor declarado.
NP
EN 771-3
2010

p. 16 de 38

A declaração deve indicar a(s) orientação(ões) dos blocos no ensaio, o(s) método(s) de assentamento dos

o
blocos e se alguns dos vazios existentes se destinam a ser completamente preenchidos por argamassa. O

ida nic
produtor deve declarar o método de condicionamento e o processo de regularização das faces dos blocos.
Os blocos devem ser condicionados de acordo com as secções 7.3.2a) ou 7.3.5 da EN 772-1:2000 mas,
quando condicionados de acordo com a secção 7.3.5, os valores obtidos devem ser convertidos nos valores

oib tró
correspondentes à condição de “seco ao ar”, de acordo com o Anexo A da EN 772-1:2000.
Os blocos inteiros, ou fracções, poderão ser ensaiados numa orientação diferente daquela em que os blocos

pr lec
são normalmente utilizados, desde que haja uma correlação adequada entre a direcção de ensaio e a de
utilização corrente.
Se for requerida a regularização das faces (ver 7.2.1 da EN 772-1:2000), os blocos com dimensão de

ão o e
fabricação, h, inferior a 100 mm devem ser regularizados de acordo com a secção 7.2.4 da EN 772-1:2000 e
os blocos com dimensão igual ou superior a 100 mm de acordo com a secção 7.2.4 ou 7.2.5 da
EN 772-1:2000.
uç ent
5.5.1.2 Ensaio de provetes cortados dos blocos
Os blocos que não possam ser convenientemente ensaiados inteiros, poderão ser cortados de forma a serem
obtidos provetes com a mesma relação w/h do bloco original, desde que o comprimento do provete não seja
pr u m

inferior à sua altura h.


Os provetes cortados devem ser representativos da secção do bloco original.
re doc

O valor h de qualquer provete cortado não deve ser inferior a 100 mm. Se o valor h dos provetes cortados for
inferior a metade da altura do bloco original, devem ser extraídos provetes da parte superior e inferior do
od

bloco original. No relatório de ensaio deve ser incluído um esquema indicativo da relação entre o provete
cortado e o bloco original.
IP de

5.5.2 Resistência à tracção por flexão


O produtor poderá declarar, em alternativa à resistência à compressão, a resistência média à tracção por
flexão dos blocos com w inferior a 100 mm e uma relação l /w superior a 10.
© ão

Se a amostra for colhida de acordo com a secção A.2 e ensaiada de acordo com a EN 772-6, os resultados,
Q

obtidos de acordo com a secção B.4, não devem ser inferiores ao valor declarado.
s

5.6 Propriedades térmicas


es

Quando for relevante para as utilizações previstas para os blocos colocados no mercado e, em qualquer caso,
para blocos que se destinam a ser utilizados em elementos sujeitos a requisitos de isolamento térmico, o
pr

produtor deve fornecer informação sobre as propriedades térmicas dos blocos. Tal deve ser feito tendo em
consideração a EN 1745 ou, em alternativa, as secções 5.3.1 e 5.4.
Im

5.7 Durabilidade
Quando for relevante para as utilizações previstas para os blocos colocados no mercado, o produtor deve
avaliar e declarar a resistência ao gelo/degelo dos blocos, por referência às disposições válidas no local de
aplicação dos blocos, enquanto não estiver disponível uma Norma Europeia apropriada.
NOTA: Quando a utilização prevista para o produto assegura uma protecção completa contra a penetração da água (por exemplo:
camada adequada de reboco, revestimento independente do suporte, pano interior de parede dupla, paredes interiores), não é
requerida qualquer referência à resistência ao gelo/degelo.
NP
EN 771-3
2010

p. 17 de 38

5.8 Absorção de água por capilaridade

o
ida nic
Quando for relevante para as utilizações previstas para os blocos colocados no mercado e, em qualquer caso,
para blocos que se destinam a ser utilizados em elementos expostos às condições climáticas exteriores
(ver 3.1.4), o produtor deve declarar o valor máximo do coeficiente de absorção de água por capilaridade
correspondente à face exposta dos blocos, expresso em g/m2s.

oib tró
Se a amostra for colhida de acordo com a secção A.2 e ensaiada de acordo com a EN 772-11, para um tempo
de contacto com a água de (10 ± 0,2) min, os resultados, obtidos de acordo com a secção B.5, não devem ser

pr lec
superiores ao valor declarado.
NOTA: Como medida provisória, os utilizadores desta norma deverão dividir o resultado obtido através da EN 772-11 por 24,49
(isto é, pela raiz quadrada de 600) para obter o valor em g/m2s.

ão o e
5.9 Acção da humidade
Quando for relevante para as utilizações previstas para os blocos colocados no mercado e, em qualquer caso,
uç ent
para blocos que se destinam a ser utilizados em elementos sujeitos a requisitos estruturais, o produtor deve
declarar as acções da humidade (retracção e expansão) dos blocos.
Se a amostra for colhida de acordo com a secção A.2 e ensaiada de acordo com a EN 772-14, os resultados,
pr u m

obtidos de acordo com a secção B.5, não devem ser superiores ao valor declarado.

5.10 Permeabilidade ao vapor de água


re doc

Quando for relevante para as utilizações previstas para os blocos colocados no mercado e, em qualquer caso,
od

para blocos que se destinam a ser utilizados em elementos exteriores, o produtor deve fornecer informação
relativa à permeabilidade ao vapor de água, através dos valores tabelados do coeficiente de difusão do vapor
de água apresentados na EN 1745 ou determinados de acordo com a EN ISO 12572.
IP de

5.11 Reacção ao fogo


Para blocos que se destinam a ser utilizados em elementos sujeitos a requisitos de comportamento ao fogo, o
© ão

produtor deve declarar a respectiva classe de reacção ao fogo.


Q

Para blocos contendo no máximo 1,0 % em massa ou em volume (considerando o valor mais desfavorável)
de material orgânico distribuído de forma homogénea, a declaração poderá indicar a Classe A1 sem
s

necessidade de ensaios.
es

Os blocos contendo mais de 1,0 % em massa ou em volume (considerando o valor mais desfavorável) de
material orgânico distribuído de forma homogénea devem ser classificados de acordo com a EN 13501-1 e
pr

deve ser declarada a classe de reacção ao fogo.


NOTA: Chama-se a atenção para a Decisão da Comissão 96/603/EC, emendada pela Decisão da Comissão 2000/605/EC, segundo
Im

a qual as unidades de alvenaria não combustíveis contendo no máximo 1,0 % em massa ou em volume (considerando o valor mais
desfavorável) de material orgânico distribuído de forma homogénea, são classificados na classe de reacção ao fogo A1, sem
necessidade de ensaio.

5.12 Resistência ao corte

5.12.1 Generalidades
Para blocos que se destinam a ser utilizados em elementos sujeitos a requisitos estruturais, a resistência ao
corte do conjunto blocos-argamassa deve ser declarada em termos do valor característico da resistência
inicial ao corte, de acordo com a EN 1052-3. A declaração poderá ser feita com base quer em valores
NP
EN 771-3
2010

p. 18 de 38

tabelados, conforme apresentado em 5.12.2, quer em ensaios, conforme apresentado em 5.12.3. O produtor

o
deve declarar se o valor da resistência ao corte foi obtido a partir de valores tabelados ou por ensaio.

ida nic
NOTA: Na maioria dos casos considera-se que será suficiente a utilização de valores tabelados.

5.12.2 Declaração baseada em valores tabelados

oib tró
Quando não são realizados ensaios de acordo com 5.12.3, o valor característico da resistência inicial ao corte
do conjunto blocos-argamassa poderá ser declarado por referência ao Anexo C da EN 998-2:2003.

pr lec
5.12.3 Declaração baseada em ensaios
O valor característico da resistência inicial ao corte do conjunto constituído pelos blocos e um determinado

ão o e
tipo de argamassa, especificada de acordo com a EN 998-2, poderá ser declarado com base em ensaios
realizados, de acordo com a EN 1052-3, considerando uma amostra colhida de acordo com o Anexo A. O
valor característico da resistência inicial ao corte não deve ser inferior ao valor declarado.
NOTA: A resistência ao corte depende da argamassa, da unidade de alvenaria e da mão-de-obra.
uç ent
5.13 Resistência à flexão
pr u m

Quando requerido pelas disposições nacionais válidas no local de aplicação do produto, e quando for
relevante para a sua utilização, deve ser avaliada e declarada a resistência à flexão do conjunto blocos-
argamassa.
re doc

6 Descrição, designação e classificação dos blocos


od

6.1 Descrição e designação dos blocos


IP de

A descrição e designação do bloco de betão deve compreender pelo menos o seguinte:


a) o número e a data de edição desta Norma Europeia;
b) o tipo de bloco (ver secção 3);
© ão

c) as dimensões de fabrico e a categoria de tolerância (ver secção 5.2);


Q

d) a resistência à compressão ou a resistência à tracção por flexão (quando apropriado) (ver secção 5.5);
s
es

e) a configuração e aspecto (ver secção 5.3).


Quando for relevante para as utilizações previstas para os blocos de alvenaria colocados no mercado, a
descrição e designação poderão incluir:
pr

f) a massa volúmica aparente seca (ver secção 5.4.1);


Im

g) a massa volúmica seca do betão (ver secção 5.4.2);


h) as dimensões de coordenação (ver secção 5.2.1);
i) a acção da humidade (ver secção 5.9);
j) as propriedades térmicas (ver secção 5.6);
k) outras propriedades.
NOTA: Para a marcação CE harmonizada, referir-se à secção ZA.3.
NP
EN 771-3
2010

p. 19 de 38

6.2 Classificação

o
ida nic
A especificação das propriedades dos blocos poderá ser feita por referência a sistemas de classificação, desde
que tais sistemas se baseiem apenas em propriedades incluídas nesta Norma e não constituam por si só um
obstáculo à comercialização.

oib tró
Tal não elimina o requisito de que todos os produtores que reclamam a conformidade com esta Norma
devem declarar os valores das propriedades dos seus produtos, quando requerido.
NOTA: Os pormenores relativos aos sistemas de classificação existentes poderão ser fornecidos em anexos nacionais informativos.

pr lec
7 Marcação

ão o e
A informação a seguir indicada deve ser claramente marcada na embalagem, ou na guia de remessa, ou em
qualquer certificado fornecido conjuntamente com os blocos, ou em 5 % dos blocos, com um mínimo de 4
blocos por palete:
uç ent
a) o nome, a marca registada ou outro modo de identificação do produtor;
b) um modo de identificação da data de produção dos blocos;
c) um modo de identificação dos blocos e a sua correspondência com a respectiva descrição e designação.
pr u m

NOTA: Para a marcação CE e etiquetagem, aplica-se a secção ZA.3. Quando a secção ZA.3 requerer que a marcação CE seja
acompanhada por informação idêntica à requerida nesta secção, os requisitos nela indicados podem ser considerados satisfeitos.
re doc

8 Avaliação da conformidade
od

8.1 Generalidades
O produtor deve demonstrar a conformidade do seu produto com os requisitos desta Norma e com os valores
IP de

declarados para as propriedades do produto através da realização de:


− ensaios de tipo inicial do produto (ver secção 8.2);
© ão

− controlo da produção em fábrica (ver secção 8.3).


Q

Poderão ser adoptados métodos de ensaio alternativos aos métodos de referência especificados na presente
s

Norma, excepto para os ensaios de tipo inicial ou em caso de litígio, desde que esses métodos alternativos
satisfaçam as seguintes condições:
es

a) possa ser demonstrada a existência de correlação entre os resultados dos ensaios de referência e dos
ensaios alternativos; e
pr

b) esteja disponível a informação em que se baseia essa correlação.


Im

8.2 Ensaios de tipo inicial


Quando é desenvolvido um novo tipo de produto, e antes deste ser colocado no mercado, devem ser
efectuados ensaios de tipo inicial apropriados para confirmar que as propriedades do produto satisfazem os
requisitos desta Norma e os valores a serem declarados pelo produtor. Sempre que ocorram alterações
significativas das matérias-primas, das proporções utilizadas ou do processo da produção que possam
modificar as propriedades do produto acabado, devem ser repetidos os ensaios de tipo inicial apropriados.
NP
EN 771-3
2010

p. 20 de 38

Os ensaios de tipo devem corresponder aos ensaios de referência mencionados no Quadro A.1 para as

o
propriedades seleccionadas da lista seguinte que sejam relevantes para a declaração do produtor tendo em

ida nic
conta a utilização prevista para o produto:
− dimensões e tolerâncias;

oib tró
− configuração;
− massa volúmica;

pr lec
− planeza das faces dos blocos face à vista (quando apropriado);
− resistência mecânica;
− acção da humidade;

ão o e
− absorção de água por capilaridade;
− reacção ao fogo (normalmente classe A1 sem necessidade de ensaio);
uç ent
− durabilidade;
− propriedades térmicas (poderão ser estabelecidas por ensaio ou por cálculo);
pr u m

− resistência ao corte (poderá ser estabelecida por ensaio ou a partir de valores tabelados);
− permeabilidade ao vapor de água (poderá ser estabelecida por ensaio ou por cálculo).
re doc

A amostragem para os ensaios de tipo inicial deve ser realizada de acordo com o Anexo A.
od

O número de blocos a ensaiar deve ser o apresentado no Quadro A.1 e os critérios apresentados na secção 5
devem ser satisfeitos.
Os resultados dos ensaios de tipo inicial devem ser registados.
IP de

NOTA: Para as características de desempenho necessárias à marcação CE, ver Quadro ZA.1.

8.3 Controlo da produção em fábrica


© ão
Q

8.3.1 Generalidades
s

Deve ser estabelecido e documentado um sistema do controlo da produção em fábrica. Este sistema deve
es

consistir em procedimentos do controlo interno da produção de modo a garantir que os produtos colocados
no mercado estão conformes com esta Norma e com os valores declarados pelo produtor.
Para os blocos de alvenaria da Categoria I o sistema do controlo da produção em fábrica deve ser concebido
pr

para que exista uma probabilidade não inferior a 95 % de a resistência à compressão declarada ser atingida.
Im

8.3.2 Matérias-primas
As especificações das matérias-primas e os procedimentos a adoptar para garantir a sua conformidade devem
ser documentados, conforme apropriado.

8.3.3 Processo de produção


Conforme apropriado, devem ser definidas as características particulares relevantes da fábrica e do processo
da produção, estabelecendo a frequência das inspecções e ensaios, conjuntamente com os critérios requeridos
para o equipamento e para as operações em curso de produção. Devem ser indicadas as acções a implementar
NP
EN 771-3
2010

p. 21 de 38

caso os valores do controlo ou os critérios estabelecidos não sejam satisfeitos. Todo o equipamento deve ser

o
verificado e os procedimentos, a frequência e os critérios documentados.

ida nic
8.3.4 Ensaios do produto acabado
Conforme apropriado, deve ser preparado um plano de amostragem e os critérios de conformidade para os

oib tró
ensaios do produto acabado. Os resultados destes ensaios devem ser registados e estar disponíveis. Todo o
equipamento de ensaio deve ser verificado e os procedimentos, a frequência e os critérios documentados.

pr lec
8.3.5 Controlo da armazenagem
O controlo da armazenagem dos produtos acabados, bem como os procedimentos adoptados no tratamento
dos produtos não conformes, devem ser documentados.

ão o e
uç ent
pr u m
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 771-3
2010

p. 22 de 38

o
Anexo A

ida nic
(normativo)

Amostragem para ensaios de tipo inicial e para ensaios independentes de

oib tró
remessas

pr lec
A.1 Generalidades
Este procedimento de amostragem deve ser utilizado para ensaios de tipo inicial e para os casos em que

ão o e
exista um requisito de avaliação da conformidade do produto através de ensaios independentes. Tratando-se
de ensaios independentes, os representantes de todas as partes envolvidas devem ter a oportunidade de estar
presentes no momento da amostragem.
uç ent
Apenas as propriedades declaradas pelo produtor devem ser avaliadas por este procedimento.
O número de blocos para verificar a conformidade com a especificação deve ser colhido a partir de uma
remessa com um volume até 200 m3 (ver Quadro A.1).
pr u m

NOTA: Os blocos produzidos de acordo com esta Norma cujos procedimentos do controlo da conformidade tenham sido sujeitos a
inspecção por parte terceira, não são normalmente submetidos a ensaios independentes de recepção.
re doc

A.2 Procedimento de amostragem


od

NOTA: A escolha do método de amostragem é normalmente determinada pela forma de apresentação da remessa em questão.

A.2.1 Amostragem aleatória


IP de

Sempre que possível, deve ser utilizado um método de amostragem aleatório para que todos os blocos da
remessa tenham igual probabilidade de serem seleccionados para a amostra. Deve ser colhido o número
apropriado de blocos de forma aleatória de diferentes posições na remessa, sem ter em conta a sua qualidade,
© ão

exceptuando os blocos que tenham sido danificados no transporte, os quais não devem ser seleccionados.
Q

NOTA: Na prática, a amostragem aleatória é conveniente apenas nos casos em que os blocos que constituem a remessa são
movimentados isoladamente (não embalados) de um local para o outro, ou quando os blocos tiverem sido divididos num grande
s

número de pequenos empilhamentos, por exemplo, sobre os andaimes, aguardando o respectivo assentamento.
es

A.2.2 Amostragem representativa


pr

A.2.2.1 Generalidades
Quando a amostragem aleatória for impraticável ou não conveniente (por exemplo, quando os blocos
Im

formam uma ou várias pilhas de grandes dimensões com fácil acesso a apenas um número limitado de
blocos), deve ser utilizado um procedimento de amostragem representativa.

A.2.2.2 Amostragem a partir de um empilhamento


A remessa deve ser dividida em pelo menos seis partes reais ou imaginárias, com dimensões idênticas. De
cada uma das partes deve ser colhido aleatoriamente igual número de blocos de forma a obter o número
necessário de blocos, sem ter em conta a sua qualidade, com excepção dos blocos que tenham sido
danificados no transporte, os quais não devem ser seleccionados.
NOTA: Para se retirarem amostras será necessário remover algumas partes da pilha ou dos empilhamentos de forma a possibilitar
o acesso aos blocos que estão no interior.
NP
EN 771-3
2010

p. 23 de 38

A.2.2.3 Amostragem a partir de uma remessa em paletes

o
ida nic
Devem ser seleccionadas aleatoriamente pelo menos seis paletes da remessa. A embalagem deve ser
removida e, de cada uma das paletes abertas, colhido aleatoriamente igual número de blocos por forma a
obter o número necessário de blocos, sem ter em conta a sua qualidade, com excepção dos blocos que
tenham sido danificados no transporte, os quais não devem ser seleccionados.

oib tró
A.2.3 Divisão da amostra

pr lec
Quando a amostra de blocos servir para mais de um ensaio, o número total deve ser colhido em conjunto e
ser posteriormente dividido, retirando aleatoriamente os blocos da amostra total, de forma a constituir as
sucessivas sub-amostras.

ão o e
A.2.4 Número de blocos necessários para ensaio
A dimensão da amostra para cada ensaio deve estar de acordo com o Quadro A.1.
uç ent
pr u m
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 771-3
2010

p. 24 de 38

Quadro A.1 – Número de blocos necessários para ensaio

o
Número a) de blocos por

ida nic
Número da
Propriedade Método de ensaio
secção amostra
1 ª) 2 ª)

oib tró
n1 n2
Dimensões 5.2.1 e EN 772-16, EN 772-2 6 10

pr lec
5.2.2.1
Planeza das faces de 5.2.2.2 EN 772-20 3
assentamento

ão o e
Paralelismo plano das faces de 5.2.2.3 EN 772-16 3
assentamento
Configuração 5.3.1 EN 772-16, EN 772-2, 3 por defeito b) 6 por defeito b)
uç ent
EN 772-20
Massa volúmica 5.4 EN 772-13 6 10
pr u m

Resistência mecânica 5.5 EN 772-1, EN 772-6 6 c) 10 c)


Absorção de água por 5.8 EN 772-11 3 6
capilaridade
re doc

Acção da humidade 5.9 EN 772-14 6 12


od

Reacção ao fogo 5.11 EN 13501-1 3, excepto para


Euroclasse A1
sem
IP de

necessidade de
ensaio
Propriedades térmicas 5.6 EN 1745 3, quando
© ão

avaliadas por
Q

ensaio
s

Permeabilidade ao vapor de água 5.10 EN 1745


es

Resistência ao corte 5.12 EN 1052-3 27


a)
Se apropriado, por exemplo quando o método de ensaio não afecta os blocos, poderão ser utilizados os mesmos blocos para
pr

diferentes ensaios.
b)
O número de blocos a ensaiar deverá ser objecto de acordo entre as partes.
Im

c)
Quando os blocos necessitam de ser cortados, conforme descrito na secção 5.5.1, o número de blocos requeridos deverá ser
ajustado para que a dimensão da amostra seja a adequada.

A.3 Local e datas de inspecção e ensaio


A definição do laboratório ou do local para inspecção e ensaio, as datas e a representação das partes devem
ser objecto de acordo. Os ensaios devem ser realizados de acordo com a sequência estabelecida pelas partes.
Se determinada propriedade de uma remessa de blocos não estiver conforme (como descrito no Anexo B), os
restantes ensaios poderão ser realizados por acordo entre as partes.
NP
EN 771-3
2010

p. 25 de 38

o
Anexo B

ida nic
(normativo)

Critérios de conformidade para ensaios de tipo inicial e para ensaios

oib tró
independentes de remessas

pr lec
B.1 Dimensões e tolerâncias (ver secção 5.2)
O valor médio das medições efectuadas sobre as dimensões de um bloco não deve diferir, relativamente às

ão o e
dimensões de fabricação declaradas pelo produtor, mais do que a tolerância apresentada em 5.2 para a
categoria de tolerância declarada. A avaliação da conformidade deve basear-se no procedimento apresentado
na Figura B.1. uç ent
B.2 Configuração e aspecto (ver secção 5.3)
A configuração, a forma e as características particulares do bloco devem estar conformes com os requisitos
pr u m

apresentados em 5.3 ou com as propriedades declaradas pelo produtor. A avaliação da conformidade deve
basear-se no procedimento apresentado na Figura B.1.
re doc

B.3 Massa volúmica (ver secção 5.4)


od

O valor médio da massa volúmica seca do bloco deve estar conforme com os requisitos apresentados em 5.4
ou com as propriedades declaradas pelo produtor. A avaliação da conformidade deve basear-se no
procedimento apresentado na Figura B.2.
IP de

B.4 Resistência mecânica (ver secção 5.5)


© ão

B.4.1 Resistência característica


Q

Quando declarada, a resistência característica deve estar conforme com os requisitos apresentados em 5.5. A
s

avaliação da conformidade deve basear-se no procedimento apresentado na Figura B.3.


es

B.4.2 Resistência média


pr

Quando declarada, a resistência média deve estar conforme com os requisitos apresentados em 5.5. A
avaliação da conformidade deve basear-se no procedimento apresentado na Figura B.4.
Im

B.5 Variações dimensionais e absorção de água por capilaridade (ver 5.9 e 5.8)
Os resultados dos ensaios devem ser comparados com o valor declarado pelo produtor. A avaliação da
conformidade deve basear-se no procedimento apresentado na Figura B.2 para as variações dimensionais e
no procedimento apresentado na Figura B.1 para a absorção de água por capilaridade.
NP
EN 771-3
2010

p. 26 de 38

o
ida nic
Ensaio de n1 blocos Legenda
da 1ª amostra
Ensaio da amostra

oib tró
Avaliação do
Não Não
n1 blocos resultado do
Um único bloco não
satisfazem o valor ensaio
satisfaz o valor declarado

pr lec
declarado
Decisão
Sim

ão o e
Sim Ensaio de n2 blocos
da 2ª amostra
uç ent
Sim Não
A remessa está n2 blocos satisfazem A remessa não está
conforme o valor declarado conforme
pr u m

Legenda:
n1 e n2 têm o valor indicado no Quadro A.1.
re doc

Figura B.1 – Procedimento para a avaliação das dimensões e da absorção de água dos blocos
od
IP de

Ensaio de n1 blocos Legenda


© ão

da 1ª amostra
Ensaio da amostra
Q
s

Avaliação do
Não
n1 blocos resultado do
Ensaio de n2 blocos
es

satisfazem o valor ensaio


da 2ª amostra
declarado
Decisão
Sim
pr

Sim Não
A remessa está n2 blocos satisfazem A remessa não está
Im

conforme o valor declarado conforme

Legenda:
n1 e n2 têm o valor indicado no Quadro A.1.

Figura B.2 – Procedimento para a avaliação da massa volúmica e da acção da humidade nos blocos
NP
EN 771-3
2010

p. 27 de 38

o
Ensaio de n1 blocos Legenda
da 1ª amostra

ida nic
Ensaio da amostra
Não
Todos os valores Avaliação do
de fbi são pelo

oib tró
resultado do
menos = 0,9 fc ensaio
Sim
Não Não
A resistência Apenas um único Decisão

pr lec
individual de n1 bloco é inferior a fc
blocos é pelo
menos = fc Sim

ão o e
Ensaio de n2 blocos
da 2ª amostra
Sim
Sim Não
uç ent
A remessa está Todos os valores de fbi da A remessa não está
conforme 2ª amostra são pelo conforme
menos = fc
pr u m

Legenda:
fc é a resistência característica à compressão declarada, em MPa (N/mm2);
fbi é a resistência de cada bloco à compressão, em MPa (N/mm2);
re doc

n1 e n2 têm o valor indicado no Quadro A.1.


od

Figura B.3 – Esquema de avaliação da resistência característica à compressão dos blocos


IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 771-3
2010

p. 28 de 38

o
ida nic
Ensaio de n1 blocos Legenda
da 1ª amostra

Não Ensaio da amostra


Todos os valores

oib tró
de fbi são pelo
Avaliação do
menos = 0,8 fm resultado do
Sim ensaio

pr lec
Não Não
A média de n1 A média de n1
blocos é pelo blocos é pelo Decisão
menos fm menos = 0,95 fm

ão o e
Sim

Sim Ensaio de n2 blocos


uç ent da 2ª amostra

Sim Não
A média de n2 Todos os valores de fbi da
blocos é pelo 2ª amostra são pelo
menos fm menos = 0,8 fm
pr u m

Sim
Não
A remessa está O lote não está
conforme conforme
re doc
od

Legenda:
fm é a resistência média à compressão ou a resistência à tracção por flexão declarada, em MPa (N/mm2);
IP de

fbi é a resistência à compressão ou a resistência à tracção por flexão de cada bloco, em MPa (N/mm2);
n1 e n2 têm o valor indicado no Quadro A.1.

Figura B.4 – Esquema de avaliação da resistência média à compressão dos blocos


© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 771-3
2010

p. 29 de 38

o
Anexo C

ida nic
(informativo)

Exemplos de diferentes formas de blocos de betão

oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
pr u m

a) Blocos correntes
re doc
od
IP de
© ão

b) Blocos face à vista


Q
s
es
pr
Im

Lintel Ângulo

c) Blocos acessórios

Figura C.1 – Exemplos de diferentes formas de blocos de betão


NP
EN 771-3
2010

p. 30 de 38

o
Anexo ZA

ida nic
(informativo)

Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais ou outras

oib tró
disposições das Directivas UE

pr lec
ZA.1 Objectivo, campo de aplicação e características relevantes
Esta Norma Europeia foi elaborada ao abrigo do Mandato M/116 "Masonry and related products” atribuído

ão o e
ao CEN pela Comissão Europeia e pela Associação Europeia de Comércio Livre.
As secções da presente Norma Europeia apresentadas neste Anexo suportam os requisitos do Mandato no
âmbito da Directiva UE relativa aos Produtos de Construção (89/106/CEE).
uç ent
O cumprimento das secções desta Norma confere uma presunção da aptidão dos elementos abrangidos pela
presente Norma Europeia para as utilizações indicadas neste documento; deve ser feita referência às
informações que acompanham a marcação CE.
pr u m

AVISO: Poderão ser aplicados outros requisitos e outras Directivas UE ao(s) produto(s) abrangido(s) por
esta Norma.
NOTA 1: Como complemento a quaisquer secções específicas relacionadas com substâncias perigosas que constem da presente
re doc

Norma, poderão existir outros requisitos aplicáveis aos produtos incluídos no presente objectivo e campo de aplicação (por
exemplo, transposição da legislação Europeia e leis nacionais, disposições regulamentares e administrativas). De modo a satisfazer
od

as disposições da Directiva UE dos Produtos de Construção, estes requisitos devem igualmente ser respeitados onde e quando forem
aplicáveis.
NOTA 2: Encontra-se disponível uma base de dados informativa sobre as disposições Europeias e nacionais relativas às
IP de

substâncias perigosas na página da Internet “Construção” do site EUROPA (CREATE, acessível através de http://europa.eu.int).

Este Anexo estabelece as condições para a marcação CE dos blocos de betão de agregados para as utilizações
indicadas no Quadro ZA.1 e apresenta as secções relevantes aplicáveis.
© ão

O objectivo e campo de aplicação deste Anexo são definidos no Quadro ZA.1.


Q
s
es
pr
Im
NP
EN 771-3
2010

p. 31 de 38

Quadro ZA.1 – Objectivo, campo de aplicação e secções relevantes

o
ida nic
Produto: Blocos de betão de agregados conforme definido na secção 1 desta Norma
Utilização prevista: Em paredes de alvenaria, pilares e divisórias conforme definido no objectivo e campo de aplicação desta Norma
Secções relativas a
Nível(eis)

oib tró
requisitos constantes
Características essenciais e/ou Notas
desta Norma e/ou
classe(s)
outra(s) norma(s)

pr lec
Dimensões e tolerâncias dimensionais (para 5.2.1 Dimensões Nenhum Valores declarados, em mm, e
blocos que se destinam a ser utilizados em 5.2.2 Tolerâncias categoria de tolerância
elementos sujeitos a requisitos estruturais) dimensionais
Configuração (para blocos que se destinam a 5.3.1 Configuração Nenhum Configuração declarada através de

ão o e
ser utilizados em elementos sujeitos a desenho ou descrição
requisitos estruturais)
Resistência à compressão (para blocos que se 5.5.1 Resistência à Nenhum Valor declarado (característico ou
destinam a ser utilizados em elementos compressão médio) em N/mm2 com indicação da
uç ent
sujeitos a requisitos estruturais) direcção da carga e da categoria do
bloco
Estabilidade dimensional (para blocos que se 5.9 Acção da humidade Nenhum Valor declarado das variações
destinam a ser utilizados em elementos dimensionais em mm/m
pr u m

sujeitos a requisitos estruturais)


Resistência ao corte (para blocos que se 5.12 Resistência ao corte Nenhum Valor tabelado; ou
destinam a ser utilizados em elementos Valor declarado da resistência inicial
sujeitos a requisitos estruturais)
re doc

ao corte em N/mm2
5.13 Resistência à flexão Nenhum Valor declarado a)
od

Reacção ao fogo (para blocos que se 5.11 Reacção ao fogo Euroclasses Classe declarada de reacção ao fogo
destinam a ser utilizados em elementos A1 a F A1 a F
sujeitos a requisitos relativos ao fogo)
IP de

Absorção de água (para blocos que se 5.8 Absorção de água Nenhum Valor declarado, em g/m2s; ou
destinam a ser utilizados com função de corte texto declarando o seguinte:
de capilaridade e/ou em elementos exteriores “Para não ficar exposto”
com faces de paramento expostas)
© ão

Permeabilidade ao vapor de água (para 5.10 Permeabilidade ao Nenhum Coeficiente de difusão de vapor de
Q

blocos que se destinam a ser utilizados em vapor de água água declarado


elementos exteriores)
s

Isolamento acústico a sons aéreos directos 5.4.1 Massa volúmica Nenhum Valor declarado da massa volúmica
(nas condições finais de utilização) / [Massa aparente em kg/m3
es

aparente
volúmica e configuração] (para blocos que se
5.3.1 Configuração Configuração declarada através de
destinam a ser utilizados em elementos
5.2 Dimensões e desenho ou descrição
sujeitos a requisitos acústicos)
pr

tolerâncias
Resistência térmica / [Massa volúmica e 5.6 Propriedades térmicas Nenhum Valor declarado da resistência térmica
Im

configuração] (para blocos que se destinam a em m2K/W ou condutibilidade térmica


ser utilizados em elementos sujeitos a equivalente em W/m K, e os meios de
requisitos de isolamento térmico) cálculo utilizados
Durabilidade ao gelo/degelo 5.7 Resistência ao Nenhum Valor declarado a) ou texto declarando
gelo/degelo o seguinte:
“Para não ficar exposto”
Substâncias perigosas ZA.1 Notas acima Nenhum De acordo com a secção ZA.3
(penúltimo parágrafo)
a)
Conforme requerido pelo método de avaliação utilizado.
NP
EN 771-3
2010

p. 32 de 38

O requisito relativo a uma determinada característica não se aplica nos Estados-Membros (EM) que não

o
possuem exigências regulamentares relativas a essa característica, relacionada com a utilização prevista.

ida nic
Neste caso, os produtores que colocam o seu produto no mercado desses Estados-Membros não são
obrigados a determinar nem a declarar o desempenho dos seus produtos relativamente a essa característica e
a opção "Desempenho Não Determinado" (DND) poderá ser utilizada na informação que acompanha a

oib tró
marcação CE (ver secção ZA.3). A opção DND poderá não, contudo, ser utilizada quando esta característica
está sujeita a um valor-limite.

pr lec
ZA.2 Procedimento(s) para atestação da conformidade de blocos de betão de
agregados para alvenaria

ão o e
ZA.2.1 Sistema(s) de atestação da conformidade
O(s) sistema(s) de atestação da conformidade de blocos de betão de agregados incluído(s) no Quadro ZA.1,
uç ent
de acordo com a Decisão da Comissão 97/740/EC de 14 de Outubro de 1997 tal como consta no Anexo III
do Mandato “Masonry and related products”, é referido no Quadro ZA.2 para a(s) utilização(ões) prevista(s)
e nível(eis) ou classe(s) relevante(s):
pr u m

Quadro ZA.2 – Sistema(s) de atestação da conformidade


Sistema(s) de
Utilização(ões)
Produto(s) Nível(eis) ou classe(s) atestação da
re doc

prevista(s)
conformidade
od

Unidades de alvenaria. Em paredes, pilares e


– 2+ a)
Categoria I divisórias
Unidades de alvenaria. Em paredes, pilares e
IP de

– 4 b)
Categoria II divisórias
a)
Sistema 2+: Ver Anexo III-2 CPD (ii), primeira possibilidade, que inclui a certificação do controlo da produção da fábrica
por um organismo notificado, com base na inspecção inicial à fábrica e ao controlo da produção em fábrica assim como na
© ão

supervisão contínua, avaliação e aprovação do controlo da produção em fábrica.


Q

b)
Sistema 4: Ver DPC, Anexo III.2.(ii), terceira possibilidade
s

A atestação da atestação da conformidade dos blocos de betão de agregados, referida no Quadro ZA.1, deve
es

inclui ser baseada nos procedimentos da avaliação da conformidade indicados no Quadro ZA.3, resultantes
da aplicação das secções desta ou de outras Normas Europeias referidas nestes Quadros.
pr
Im
NP
EN 771-3
2010

p. 33 de 38

Quadro ZA.3a – Atribuição das tarefas de avaliação da conformidade para blocos de betão de agregados da

o
Categoria I (sistema 2+)

ida nic
Tarefas Objectivo da tarefa Secções a aplicar
Parâmetros relacionados com todas as
Controlo da produção em fábrica (C.P.F.) 8.3

oib tró
características relevantes do Quadro ZA.1
Tarefas para
o produtor Todas as características relevantes do
Ensaios de tipo inicial 8.2
Quadro ZA.1

pr lec
Parâmetros relacionados com todas as
características relevantes do Quadro

ão o e
Inspecção inicial da ZA.1, em particular:
fábrica e do controlo da - Resistência à compressão 8.3
produção em fábrica
Certificação do - Estabilidade dimensional
uç ent
Tarefas para controlo da - Resistência ao corte
o organismo produção em
notificado fábrica com base
Parâmetros relacionados com todas as
em:
características relevantes do Quadro
pr u m

Supervisão contínua, ZA.1, em particular:


avaliação e aprovação
- Resistência à compressão 8.3
do controlo da produção
em fábrica - Estabilidade dimensional
re doc

- Resistência ao corte
od

Quadro ZA.3b – Atribuição das tarefas de avaliação da conformidade para blocos de alvenaria da
Categoria II (sistema 4)
IP de

Tarefas Objectivo da tarefa Secções a aplicar


Parâmetros relacionados com todas as
© ão

Controlo da produção em fábrica (C.P.F.) 8.3


características relevantes do Quadro ZA.1
Tarefas para
Q

o produtor Todas as características relevantes do


Ensaios de tipo inicial 8.2
s

Quadro ZA.1
es

ZA.2.2 Certificado e declaração de conformidade CE


pr

Blocos de betão de agregados sujeitos ao sistema 2+: Quando a conformidade com os requisitos deste
Anexo é obtida, e uma vez que o organismo notificado tenha emitido o certificado abaixo mencionado, o
produtor ou o seu agente estabelecido dentro do EEE∗) deve redigir e manter uma declaração de
Im

conformidade, a qual habilita o produtor a afixar a marcação CE. Esta declaração deve incluir:
− nome e morada do produtor, ou do seu representante autorizado estabelecido no EEE e o local de
produção;
− descrição do produto (tipo, identificação, utilização, ...), e uma cópia da informação que acompanha a
marcação CE;
− disposições com as quais o produto se encontra em conformidade (Anexo ZA da EN 771-3:2003);

∗)
EEE – Espaço Económico Europeu (nota nacional).
NP
EN 771-3
2010

p. 34 de 38

− condições particulares aplicáveis à utilização do produto (como, por exemplo, disposições para utilização

o
sob determinadas condições, etc.);

ida nic
− número do certificado do controlo da produção em fábrica que a acompanha;
− nome e função da pessoa autorizada a assinar a declaração em nome do produtor ou do seu representante

oib tró
autorizado.
A declaração deve ser acompanhada por um certificado do controlo da produção em fábrica, emitido pelo
organismo notificado, o qual deve conter, em aditamento à informação acima mencionada, o seguinte:

pr lec
− nome e morada do organismo notificado;
− número do certificado do controlo da produção em fábrica;

ão o e
− condições e período de validade do certificado, quando aplicável;
− nome e função da pessoa habilitada para assinar o certificado.
uç ent
Blocos de betão de agregados para alvenaria sujeitos ao sistema 4: Quando a conformidade com os
requisitos deste Anexo é obtida, o produtor ou o seu agente estabelecido no EEE deve redigir e manter uma
declaração de conformidade (Declaração de conformidade CE), a qual habilita o produtor a afixar a
pr u m

marcação CE. Esta declaração deve incluir:


− nome e morada do produtor, ou do seu representante autorizado estabelecido no EEE e local de produção;
− descrição do produto (tipo, identificação, utilização,...), e uma cópia da informação que acompanha a
re doc

marcação CE;
od

− disposições com as quais o produto se encontra em conformidade (Anexo ZA da EN 771-3:2003);


− condições particulares aplicáveis à utilização do produto (como, por exemplo disposições para utilização
em determinadas condições, etc.);
IP de

− nome e função da pessoa autorizada para assinar a declaração em nome do produtor ou do seu
representante autorizado.
© ão

As declarações CE e o certificado CE acima mencionados devem ser apresentados na língua oficial ou


línguas oficiais do Estado-Membro no qual o produto será utilizado.
Q
s

ZA.3 Marcação CE e etiquetagem


es

O produtor ou o seu representante autorizado estabelecido dentro do EEE é responsável pela afixação da
marcação CE. O símbolo da marcação CE a afixar deve estar de acordo com a Directiva 93/68/EC e deve
pr

figurar no bloco de betão de agregados para alvenaria (ou quando tal não for possível deve figurar na
etiqueta, na embalagem ou nos documentos comerciais que acompanham o produto como, por exemplo, uma
Im

guia de remessa). O símbolo da marcação CE deve ser acompanhado da seguinte informação:


− número de identificação do organismo de certificação (apenas para produtos sujeitos ao sistema 2+);
− nome ou marca de identificação e endereço registado do produtor;
− os dois últimos dígitos do ano em que a marcação foi aposta;
− o número do certificado de conformidade CE ou certificado do controlo da produção em fábrica (se
relevante);
− referência à presente Norma Europeia;
NP
EN 771-3
2010

p. 35 de 38

− descrição do produto: nome genérico, material, dimensões, ... e utilização prevista;

o
− informação relativa às características essenciais relevantes listadas no Quadro ZA.1.n apresentada sob a

ida nic
forma de:
− valores declarados e, quando relevante, nível ou classe a declarar para cada característica essencial

oib tró
conforme indicado nas “NOTAS” do Quadro ZA.1; e
− “Desempenho Não Determinado” para as características às quais se aplique.

pr lec
A opção “Desempenho Não Determinado” (DND) não poderá ser utilizada quando a característica é sujeita a
um limite de aceitação/rejeição. De outro modo, a opção DND poderá ser utilizada quando e onde a
característica, para uma determinada utilização prevista, não for sujeita a requisitos regulamentares no

ão o e
Estado-Membro de destino.
Como complemento às informações específicas relativas à substâncias perigosas anteriormente mencionadas,
deverá o produto ser também acompanhado, quando e onde requerido e de forma apropriada, por
uç ent
documentação que refira toda a legislação relativa às substâncias perigosas para a qual a conformidade é
requerida, bem como toda a informação exigida por essa legislação.
NOTA: A legislação Europeia sem derrogações nacionais não necessita de ser mencionada.
pr u m

As Figuras ZA.1 e ZA.2 dão exemplos da informação a disponibilizar nos documentos que acompanham a
marcação CE (por exemplo, na guia de remessa).
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 771-3
2010

p. 36 de 38

o
ida nic
Marcação de conformidade CE consistindo no
símbolo CE definido na Directiva 93/68/CEE

oib tró
Nome ou marca de identificação e morada da
AnyCo Ltd, PO Box 21, B-1050 sede social do produtor

pr lec
Dois últimos dígitos do ano de aposição da
02 marcação

ão o e
EN 771-3 Número da norma europeia
uç ent
Blocos de betão de agregados para alvenaria xxx.yyy.zz.mm, Descrição do produto
categoria II e
Dimensões: comprimento (mm), largura (mm), altura (mm)
pr u m

Informação relativa às características


Tolerâncias dimensionais: regulamentares
Categoria: D1
Planeza: DND
re doc

Paralelismo: DND
Configuração: Conforme desenho anexo
od

Resistência à compressão: média xx N/mm2


2
(⊥ à face de assentamento), xx N/mm (⊥ à face de topo). (Cat. II)
Estabilidade dimensional (variações dimensionais): DND
IP de

Resistência ao corte: valor tabelado xx (N/mm2)


Reacção ao fogo: Euroclasse A1
© ão

Absorção de água: xxx g/m2s


Q

Coeficiente de difusão do vapor de água xxx


s

Isolamento acústico aos sons aéreos directos:


xxxx (D1) kg/m3
es

Massa volúmica aparente seca


Configuração Ver acima

xx W/mK (λ10,sec)
pr

Condutibilidade térmica equivalente:


Durabilidade ao gelo/degelo: DND
Im

Substâncias perigosas: ver NOTA abaixo

NOTA: A informação relativa a substâncias perigosas será apenas fornecida onde e quando requerida e na forma apropriada
(ver secção ZA.3).

Exemplo de informação para blocos de betão de agregados da Categoria II previstos para todas as utilizações
com argamassa corrente, e destinados a serem colocados em mercados onde não há regulamentação relativa
à retracção nem à durabilidade contra o gelo/degelo.

Figura ZA.1 – Exemplos de informação da marcação CE


NP
EN 771-3
2010

p. 37 de 38

o
Marcação de conformidade CE consistindo no
símbolo CE definido na Directiva 93/68/CEE.

ida nic
oib tró
a)
01234 Número de Identificação do organismo notificado

AnyCo Ltd, PO Box 21, B-1050 Nome ou marca de identificação e morada da sede

pr lec
social do produtor
02 Dois últimos dígitos do ano de aposição da
marcação

ão o e
01234-DPC-00234 b)
Número do certificado

Número da norma europeia


uç ent
EN 771-3
Descrição do produto
Bloco de betão de agregados para alvenaria xxx.yyy.zz.mm,
categoria I, e
pr u m

Dimensões: comprimento (mm), largura (mm), altura (mm) informação sobre as características
regulamentadas
Tolerâncias dimensionais:
Categoria: D4
Planeza: 1,0 mm
re doc

Paralelismo: 1,0 mm
a)
od

Configuração: Blocos do Grupo 1 segundo a EN 1996-1-1 A identificação do organismo


2 notificado é relevante apenas para o
Resistência à característica compressão: xx N/mm
sistema 2+
(⊥ à face de assentamento), xx N/mm2 (⊥ à face de topo). (Cat. I)
b)
A referência ao número do
IP de

Estabilidade dimensional (acção da humidade): xx mm/m


certificado deve ser efectuada
Resistência ao corte: por ensaios xx (N/mm2) apenas para o sistema 2+
Reacção ao fogo: Euroclasse A1
© ão

Absorção de água: xx g/m2s


Q

Coeficiente de difusão de vapor de água: xxx


s

Isolamento acústico aos sons aéreos directos:


es

Massa volúmica aparente seca xxxx (D1) kg/m3


Geometria Ver acima
pr

Condutibilidade térmica equivalente: xx W/mK (λ10,sec)


Durabilidade ao gelo/degelo: Para não ficar exposto
Im

Substâncias perigosas: Ver NOTA abaixo

NOTA: A informação relativa a substâncias perigosas será apenas fornecida onde e quando requerida e de forma apropriada
(ver secção ZA.3).

Exemplo de informação para blocos de betão de agregados da Categoria I previstos para todas as utilizações
possíveis, desde que não haja regulamentação relativa à durabilidade contra o gelo/degelo.

Figura ZA.2 – Exemplos de informação da marcação CE


NP
EN 771-3
2010

p. 38 de 38

o
Anexo NA

ida nic
(informativo)

Correspondência entre as normas europeias referidas na presente Norma e as

oib tró
normas nacionais

pr lec
Norma europeia Norma nacional Título

ão o e
EN 772-1 NP EN 772-1:2002 Métodos de ensaio de blocos para alvenaria – Parte 1: Determinação
da resistência à compressão

Métodos de ensaio de blocos para alvenaria – Parte 2: Determinação


uç ent
EN 772-2 NP EN 772-2:2001 da percentagem de furação em blocos de betão para alvenaria (por
impressão em papel)

Métodos de ensaio de blocos para alvenaria – Parte 6: Determinação


EN 772-6 NP EN 772-6:2002
pr u m

da resistência à tracção por flexão de blocos para alvenaria de betão


de agregados

Métodos de ensaio de blocos para alvenaria – Parte 11:


Determinação da absorção de água por capilaridade de blocos para
re doc

EN 772-11 NP EN 772-11:2002
alvenaria de betão de agregados, de betão “face à vista” e de pedra
natural, e da taxa de absorção inicial de água de blocos cerâmicos
od

Métodos de ensaio de blocos para alvenaria – Parte 13:


EN 772-13 NP EN 772-13:2002 Determinação da massa volúmica real seca e da massa volúmica
IP de

aparente seca de blocos para alvenaria (excepto blocos de pedra


natural)

EN 772-16 NP EN 772-16:2002 Métodos de ensaio de blocos para alvenaria – Parte 16:


© ão

Determinação das dimensões


Q

Métodos de ensaio de blocos para alvenaria – Parte 20:


s

EN 772-20 NP EN 772-20:2002 Determinação da planeza das faces de blocos para alvenaria de


betão de agregados, de betão “face à vista” e de pedra natural
es

EN 1052-3 NP EN 1052-3:2005 Métodos de ensaio de alvenaria – Parte 3: Determinação da


pr

resistência inicial ao corte


Im

EN 1745 NP EN 1745:2005 Alvenarias e elementos de alvenaria – Métodos para determinação de


valores térmicos de cálculo

Classificação do desempenho face ao fogo de produtos e de


EN 13501-1 NP EN 13501-1:2004 elementos de construção. Parte 1: Classificação utilizando resultados
de ensaios de reacção ao fogo

You might also like