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    ire Sate do), deu lugar’ modernizagio conserado- 12,4 vilineia uebama, 4 mais terivel desi- uildade soci, Como sabido, Auman Dourado trabalho durane anos em fangées importantes junto Juscelina Tees aprendi- do muitas coiss se decepcionado com um rnimero aio menor dels, 2 crusliade, 0 autortarima,o inismo da politics bralei- 1A mio na boa, como cle mesmo jf de. San ficelo,codava,envereda por outros ‘aminhos. Ao conteirio de Dalton Trevisan ‘98 Rubem Fonseca, os dois contsas seus contemporines que a meu ver the sio compariveis pela qualidade das obras, nio foi arade pela brulidade da pa ae. § Deira da anomia. Seus contes, alo seus romances, guardam asim certo tor nestil- ico de uma épocs menos banaliada pela violéncia iracional e raseca da miséria, ‘menos degradada pela terrvel dessgregario culual das populagdes mais pobres. Ete {ato pode dar a impresio de perda da forga catica que a boa Hteraura em tse, deve presenta. Mas tal julgamento sera injusto 2 imagem de que Jé foros melhores, num, lugar chamado Daas Pontes, opde-re com, todo o vigor do simbolo (e que mais est 20 aleance do escritor?) 20+ poderes do horror ‘de nossa atualteenocracia milagrein esbi- dda, herdeiraaperfeigoada dis oligaquias — ‘em visa dela bem mais bandas ~ dos ant ‘ges Partdos Republicanos, Quanto mais fee Anan nia eeconde se eonmadighes do pasado — i e zomba des. 2 agora se me ress lito, vamos juntos 205 contos de Autran Dosrado, | 1 [Na veda. ico do cones me & gh ids a er por Sana Sina no aio ada (Claus Chiver Praised ates de Ian 54 Resume ‘sin casero ke we ea atogen de sentor amen tr era ring de arto paren Patras ave Arte eas recites stat sre rena ne combate en of eric ep inte seri ranpition aetna tele Neyors Estudos interartes Conceitos, termos, objetivos (Os anos subsegientes 4 Segunda Guerra Mundial tveram uma sft sea de poblica- ses exremamente infentes nos estudos liters, ene elas a largamente taduzida ceitos e priest de toda uma gerapio de ‘estudioros nos EUA.€ no exterior, Deti- vando suas pasicdes do que hoje conhece ‘mos por Formalismo Russ, Escola de Pra- gp e New Cito norte-americano, livre regina o estado da iteraata como liter fa, ou seo emprego de abordagens“in- ‘einsecas” tanto na erties quanto ma histria 1 Bom nines de ea oh de edie a ico oa deme que vam pasado 6 aos aavroe no exo: ene ela ea tres de ayer ¢ Hower mencianads a abt be Brie List und ics Mier (0848) de EroeRobert Cai eae de ide weihn Lite de rich Auta, bie eto no en, Sinha sd pubcado en Bera cm 142. ta ge bate ER. CURTIUS, Ls 18 € lake Hie lng Plo Rana Teodor Ciba So ae, Hosiee/Edusp. 19966 AUERBACH, Minas «nee dei 2 CE René WELLEK t Aun WARREN, Te eco ed. fo Pala « Carmo, Libs, Paice el $0 Pal, Popes, (es EoapaAeii, 196, irae Sete litertia, © estudo das relagBes entre litera~ turae biograis, psicologi, sociedad, histo ria polidca © econémica foi declarado “extineco” is preocupagdes genuinas de tum eitadivo da Hiteraura. Igualmente ex tinseco log, de valor questionivel para o Litraturtcenchafler era, segundo Welle, 0 tetudo das reagdes entte a literatura © 26 com “o poema em si mesmo” (expresio ‘otras artes? Os exfargas dos pesquisadores _reveladora que diva titulo ao lito). Um dos ever concentrr-t sobre der spike posmas escolidos pelo espeialista ancés [Konsters (para citar 0 trata do manual de Henri Peyre ea “Sainte”, de Stéphane ‘Woligang Kayser, publicado no ano ante- Mallarmé Alguns anos antes, © mesmo or)" ou entio, como quer um ovo dtule, poem: fora analisido como expécime sobre o“cone verbal” Considerava-se que exemplar das procedimentos sirmbolitas € fo texto literirio septesentava um mundo especfcamente mallarmeanos por Hugo proprio, suténome, autetdlico © auto-suS- Friedrich (em Stuur der modenen Lil) cient A teorialteviria (e a pritca critics) De fato possuia qualidades que o tornavarn hava atingido uma posigio que weleca candidat muito adequado a0 projeto de dfs f formoladss,no dominio da misica, — Blarnshave ‘quase um século antes por Edvard Hanslck fem Von Music Schonen* Seine apresentava, em suas versbes origimals, poe sas compostos em Sete linguas ocidenais ‘europtias ¢ em ruso, acompanhados por ‘uma evidaloss taducSo em prosa e reves, comencisios criticos de um especiaita reconhecido na tespectiva literatura. Tado fso vitindo failiar 20 leitor © encons0 A lft ao ‘eset vw ui se doe Desa wile natant Jas a freon mane Eat la Site ple, alae Le ne es gdp Di Mau iselant Jalil pe compli ‘inucions que Cleanth Brooks reuni nam lio inttuhdo The wellwrough urs, com referénia&enéiea da"Ode on 2 Gre an urn de John Keats, oferecem um tes temunho programitico” Em 1962, Stanley Bucnshaw ongnizos uma antologia que evi doensir Weleda es posi nam ema quesinando"The peli Reuee te and hea 194 eis un dcr eat pia # a nds is neers 3 min conc otre “The enpesine othe ert” 5 e-edoos wle"Pvdion i heen Caer” co Vi Cong d Aci reeciacl de Ltrs Camgszab em 1973 ('Conlingr) 4 CeNalfang KAYSER, Ani pes dh sw Palo Qui, 2 a Lito, més into Ea, 1956 "WEK WIMSATE, Ta yl en: isn he mein per (1958 Lengo, Une of Kena Pes, 1967 E-HANSLICK, You Malic (185). Tingle: The el i New ek, 19 (leah BROOKS, The wel arnt wn New Yo, Hau, race & Wed, 12 Ap Suley BURNSHAW (oh) Te psn Clean Wl (Meridian Bock), 196, 6:7. (CE Hugo FRIEDRICH, Ente ie mado eal Mace M Caron So Pada Da Cidade, 1978 Que ile une arp par Ange onde ae on vo dt sir ‘Pour le date phalnge a dog qu sans le ws santa [Nile views tio le balance ‘Sur le pme intent Msenne dy siene* “visage dostensot”) que representa ainds [por 50 mesmo curiow qoe ent Henri Peyre quanto o especiaista Robert (Greer Cohn nio tenham reconstruido ade~ Friedtich mostra" que 2 “sainte” (Santa Ceci, padrocite da misica)toxna~ se uma “musicienne du silence” nio quadamente a cena representads pelo somente por meio da surpreendente ima poema ¢ a imagem que ele vetbalia (ye, jem final em que ea faz misica sobre 2s “Apéndice”). Ambos os ertcos posicionam_ ‘sas de um anjo,mas gualmente pelo modo 2 santa no vital ( nio ao lado dee, sinds ‘como o texto inteiro estabelece seu signifi que “A la fede” pon igualmente sugeric ‘ado: ele ofereee 20 leitor uma série de esa posibildade:a Sgura como esttua det Imagens repeesentando pritcas e insteu- _ teads). Vitrsisnio tém profindidade, um rmentos musias (ainds que de forma dif- anjo voando 4 distncia bem pode (“por cil obrigando o leior a esforgo de derer- uma singularidade ds perspectiva.primiti- ‘minar 0 que exatmente esti sendo repre va") parecer estar plananda logo absixo do Sentado), 0 mesmo tempo em que oblcera__dedo estendido da sntsretrtads ma mesma ‘ou setirs do presente 0 que se esti mostrn- imagem, Mat um vital giScilmente poder Ho, Do sindalo da vols que est sendo representr o sindalo perdendo seu revesi- ‘caltada € 0 dourado que est se perdendo, mento dourado, Assim, a viola da sanea no peas negagbes dos partcpios presentes deve ser“‘pate da imagem, como entende “éxincelant" ¢ “ruiselant” por meio de Cob; o “recélant"sugere que els est fora “jadis" (que também localiza “Gite ou do aleance da visio, de moda que “Ie santal rmandore”e"vépre et complie" no passado) _vieux qui se dédore” ea viol inteira apare~ ako direto “sans le vieox santal/ ni le cem como extenso imaginativa da imagem viewx live”, 0 texto remove esses itens da do witral, da mesma forma como afte ou cena (mas ndo da nossa mente) de modo 2 -mandore". © hinitio, por sua ver, est na Aeizar to somente 2 imagem final da misi- imagem em video ¢ aZo (oi “sbandonado” ca executada sobre a “plumage instrumen- como a viola (Cohn), visto que a santa 0 tal” de um anjo. Esa itima imagem, por esti “sbrindo” ("talant”). Peyse conta soa vez, s6 € vablizda pela evocaG3o pau- mente identifica virior detlhes do poems latina de um objeto visual estitico: 2 santa com aspectos da figura de Santa Cecilia pin= ‘emerge como figura num vital ("fenéve"e _tada por Rafiel (por exemplo, "os anjs que 10 Version de 188, pBliada em Pb 1587s ater iad“ Chill jes he ‘bia ~Chuon et insge ancien" 1365.4 wali de Rapa de Cano "So, rb, old do eign em Avg de CAMPOS, Disc FIGNATARI Hao de CAMPOS land (17, 3.8 So Pa, Pepe, 991, p46 opene #6 {2Rober Gres COHN, Te se os of Mls Bey Angee, Unive of Calera Pres, 1965, pt era Sata segoram livros abertos, como no poema”);* talver ele nio quisese sendo sugerir que 2 pinturasrvira de inspiragio, mas a imagem. renal que o leitorproduz ser, no melhor os casos, uma fasio dos tacos geras da ‘bra de Rael com um vital como aquele sugerido por Cohn, ‘Sea como for, ambos os comentadores Steram 0 que © poema exige: leram-no como uma verbalizagdo de arte visual, co- smo Bilégedicit. Ainda que nio tenha do ‘um modelo rea," o poema far referéncia 30 tipo de obra que devernos vismlzar para podermos entendélo,recorte a um coahe- ‘imento comum da arte reigiosa medieval,

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