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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI

CAMPUS MINISTRO PETRONIO PORTELA - CMPP

CENTRO DE TECNOLOGIA – CT

DISC.: LABORATORIO DE FISICA II

Brenda Nascimento Bandeira

Giorgi Quaresma Tajra

Leonardo Victor Pereira de Oliveira

Luccas Gomes de Lima

Luciano Gomes da Silva

PRÁTICA 1: Determinação das densidades de sólidos e líquidos

TERESINA, 2017
Brenda Nascimento Bandeira

Giorgi Quaresma Tajra

Leonardo Victor Pereira de Oliveira

Luccas Gomes de Lima

Luciano Gomes da Silva

PRÁTICA 1: Determinação das densidades de sólidos e líquidos

Relatório técnico apresentado como


requisito parcial para obtenção de
aprovação na disciplina Laboratório de
Física Experimental II, da grade
curricular do Curso de Engenharia
Mecânica, na Universidade Federal do
Piauí - UFPI.

Prof. Dr. Valdemiro da Paz Brito

TERESINA, 2017
RESUMO

Ao mergulhar um material em outro, pode-se analisar três situações, primeira, o


material posto sobre o outro pode flutuar, segunda, o material pode afundar e
emergir no outro e por último o material pode ficar em equilíbrio um com o outro.
Essas três situações podem ocorrer devido à diferença, ou como no terceiro caso, a
proximidade de densidade que os materiais possuem, no qual a densidade de um
corpo pode ser calculada pela razão entre sua massa e seu volume.

Na parte I desse experimento foi possível determinar a densidade de sólidos e


de líquidos através de seus pesos e volumes, além de determinar a relação entre
empuxo e peso. Na parte II identificou-se a presença de empuxo e foi possível
determinar a densidade do sólido através dessa força. Na parte I, um tubo de ensaio
com areia em seu interior é posto dentro de uma proveta graduada com certo
volume de liquido, com a intenção de fazer com que o tubo fique em equilíbrio com o
liquido presente na proveta. O que faz com que o tubo e a areia em seu interior
fiquem em equilíbrio com o liquido presente na proveta tendo ação do empuxo que
age sobre o corpo, essa força tem direção vertical de baixo para cima com
intensidade igual à massa do volume deslocado pelo tubo. Na parte II, o sólido é
mergulhado em liquido e a partir do princípio de Arquimedes, que todo corpo, total
ou parcialmente submerso está sujeito ao empuxo, essa força é igual ao volume
deslocado multiplicado pela densidade do líquido e pela gravidade.

Palavras-chaves: Densidade, líquidos, sólidos e empuxo.


INTRODUÇÃO

Segundo Young e Freedman [1], os termos hidrostática e hidrodinâmica são


usados para o estudo dos fluidos em repouso e em movimento, respectivamente.
Uma substância que pode escoar é denominada Fluido e, assim, inclui líquidos e
gases, que diferem notavelmente em suas compressibilidades; um gás é facilmente
comprimido, enquanto um líquido é praticamente incompressível. A densidade de
um corpo homogêneo é definida como sua massa por unidade de volume. As
unidades de densidade nos quatro sistemas são: quilograma por metro cúbico (1 kg
m-3), grama por centímetro cúbico (1g cm-3), slug por pé cúbico (1 slug pé-3), e a
unidade técnica de massa por metro cúbico( 1 utm m-3). Representa-se a densidade
pela letra grega ρ(rô).

ρ = m/V ; m = ρ V (1)

Densidade relativa de um material é a relação entre sua densidade e a da


água e, consequentemente, é uma quantidade adimensional.

Princípio de Stevin

De acordo com Moysés [2], a pressão no interior de fluido aumenta


linearmente com a profundidade.

p = p0 + ρ g h (2)

Princípio de Arquimedes

Quando um corpo está imerso num fluido, este exerce uma força para cima
sobre o corpo igual ao peso do fluido que ele desloca. Podemos provar este
princípio considerando pequenas porções arbitrárias de um fluido em repouso; vê-se
que na componente x a resultante da força de superfície é nula, enquanto que na
componente y a força resultante deve ser igual ao peso do fluido existente no interior
da superfície arbitrária. Por conta disso é que quando um corpo está submerso em
um fluido ele pode subir ou descer.1

[1] Hugh D. Young , Universidade Camegie Mellon, Pittsburg & Roger A. Freedman, Univerdidade da Califórnia, Santa Bárbara – Física I
(Mecânica), 12º Edição, Editora: Pearson.
[2] Curso de física Básica – Vol 1 – Mecânica / Moyses Nussenzveig, Edição: 4º, Editora Edgard Blucher.
Figura 1

Utilizando o princípio de Stevin temos que:

p2 - p1 = ρ g h (2)

Multiplicando a equação toda por área para termos o peso:

E = Ap2 - Ap1 = ρ. g. h. A = ρL .VL .gL = m.g (3)

Considerando (3) e fazendo, m2g para o peso do corpo; m1g para o peso aparente e
E é a força que age sobre o corpo submerso.

ρL VL gL = m2g – m1g (4) ρL VL = m2 – m1 (5)

E como o volume do líquido deslocado é igual ao volume do corpo submerso.

ρL m2/ρ2 = m2 – m1 (6)

Volumes de sólidos

Cubo:

(1) V = a x a x a =>

Paralelepípedo

(2) V =

Cilindro

Área da base do cilindro

(3) V =
OBJETIVOS

Objetivamos por meio da prática no Laboratório de Física II, a determinação


das densidades de alguns sólidos e líquidos, identificar a presença de empuxo
aplicando os conceitos sobre hidrostática presenciadas durante às aulas ministradas
em sala de aula na disciplina de Física II do curso de Engenharia Mecânica.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1. Densidade de sólidos (método direto)

Materiais da parte I da Prática um:

 Modelos de materiais diversos;


 Tabela de densidades de materiais;
 Paquímetro;
 Balança de precisão;
 Calculadora Cientifica.

Procedimentos:

Tomamos modelos de materiais diversos (sólidos geométricos do laboratório


de Física), tais como: um cilindro, cubo e paralelepípedo e feito as medidas com a
ajuda do paquímetro obtendo assim 3 (três) medidas de cada sólido e dimensão
(comprimento de base, altura, diâmetro e massa).
Para a coleta de dados foram consideradas três casas decimal sendo o primeiro
numero real e os demais duvidosos.

 Para o Cubo:

As medidas das arestas, conforme consta na tabela 1, foram coletadas três (3),
medidas com o uso do paquímetro obtendo assim dados suficientes para o calculo
do volume, que foi obtidos através da fórmula 1 e com isso obtém a barra de erros,
que é a diferença da media aritmética em relação aos volumes das medidas
individuais.

Para o experimento na balança foram coletadas três medidas obtendo assim a


média aritmética dos dados coletados e com base nisso pôde-se concluir com o uso
do instrumento, paquímetro.

 Para o Paralelepípedo:
As medidas coletadas, conforme consta na tabela 2, refere-se às medidas da
altura e área da base com o uso do paquímetro obtendo assim dados suficientes
para o cálculo do volume, que foi obtidos através da formula 2, e com isso pôde-se
obter a barra de erros, que é a diferença da media aritmética em relação aos
volumes das medidas individuais.

Para o experimento na balança foram coletadas três medidas obtendo assim a


média aritmética dos dados coletados e com base nisso pode-se coincidir com o uso
do instrumento, paquímetro.

 Para o Cilindro:

As medidas coletadas, conforme consta na tabela 3, refere-se às medidas da


altura e Diâmetro obtendo assim a medida do raio e o valor de π = 3,14 com o uso
do paquímetro obtendo assim dados suficiente para o calculo do volume, que foi
obtida através da formula 3 e com isso pode-se obter a barra de erros, que é a
diferença da media aritmética em relação aos volumes das medidas individuais.

Para o experimento na balança foram coletadas três medidas obtendo assim


a média aritmética dos dados coletados e com base nisso pode-se coincidir com o
uso do instrumento, paquímetro.

Segue dados coletados e resultados obtidos:


2. Densidade de sólidos (método do empuxo)

Material para a parte II prática um:

 Modelo de sólidos;
 Proveta graduada;
 Sensor de força;
 Diferentes líquidos (2);
 Balança;
 Béquer

Procedimentos para coleta de dados:

Para a obtenção dos dados, foram realizados as medidas das massas dos
três sólidos disponíveis na bancada para a obtenção da barra de erro.

Colocamos água na proveta o suficiente para obter as três medidas dos


sólidos e assim obter resultado do volume individualmente para que assim obtermos
o calculo da barra de erro.

Com a utilização do sensor de força foi determinado três medidas de pesos


dos modelos disponíveis para a obtenção da barra de erro.

3. Densidade de líquidos (método direto)

Material para a parte III prática 1:

 Proveta graduada;
 Béquer;
 Óleo de cozinha;
 Balança;
 Água.

a. Para água:

Para a obtenção dos dados foi pesado o béquer vazio, em seguida, foi
acrescentado água até um volume especificado. Depois foi pesado o conjunto
Béquer mais água e assim calculado a densidade da água pela formula direta. Veja
a tabela 7.
b. Para o óleo de cozinha:

Para a obtenção dos dados foram pesados o béquer vazio, em seguida, foi
acrescentado óleo até um volume especificado. Depois foi pesado o conjunto
Béquer mais o óleo e assim calculado a densidade da óleo pela formula direta. Veja
a tabela 7.

4. Densidade de líquidos (método do empuxo)


Material para a parte IV prática 1:

 Béquer;
 Tubo;
 Água;
 Papel toalha;
 Balança;
 Bolinhas de vidro;
 Óleo de cozinha;
 Fio de nylon.

Procedimentos para a coleta de dados:

a. Para água:

Colocou–se água no béquer até um volume especificado e no tubo contendo


areia no interior do béquer suspenso por um fio de nylon deixando-o em equilíbrio na
vertical; o novo volume da água no béquer foi calculado e usando uma balança a
massa do conjunto do tubo com a areia foi calculado.

A densidade do líquido foi determinada usando a condição de equilíbrio do


tubo quando colocado no béquer. Veja a tabela 8.

b. Para o óleo de cozinha:

Seguindo o mesmo procedimento citado no item (a) obtém-se a densidade do


óleo. Veja a Tabela 8.
Tabelas e Resultados

5. Densidade de sólidos (método direto)


Tabela 1: Dados referente à volume do Cubo.

Calculo do Volume do Cubo (Latão)


Medidas das Volume
Volume Erros Erro Médio
arestas Médio
Medida 25,50
16581,375 97.22
1 mm
Medida 25,40 16484,155
16387,064 97,091 64,812
2 mm
Medida 25,45
16484,028 0,127
3 mm
1,64
Notação - - - 6,481x10
x

Tabela 2: Dados referente à volume do Paralelepípedo

Calculo do Volume do Paralelepípedo (Aço)


Área Média do Erro
Base Altura Volume Erros
Base volume Médio
12,50 60,00 156,25 9375,00 65.85
Medida 1

12,55 157,50 9465,90 9440,85 25,05


Medida 2 43,9

12,55 60,20 157,50 9481,65 40.8


Medida 3

9,44x 4,39x10
Notação - - - - -
Tabela 3: Dados referente ao volume do Cilindro.

Calculo do Volume do Cilindro (Silicone)


Volum
Altur Área Erro
Diâmetro Volume e Erros
a Base Médio
Médio
Medida 30,20 69,30 156,25 49615,0 14860,44
1 1
34754,
Medida 30,10 69,35 157,50 49322,9 14567,96 14884,67
99
2 5
Medida 30,30 69,35 157,50 49980,5 15225,6
3 9
3,47x
Notaçã 1,48x
- - - -
o

6. Densidades de sólidos (método do empuxo):

Tabela 4 : Dados referentes ao Cubo.

7. Calculo da densidade do Cubo


Erro
Medidas Volume(ml) Massa(g) Média(g) Densidade Erro
Médio
87,74x
1 1,648 144,61g 0

2 144,62g 0,01 3,33x


144,61g
3 144,61g 0
8,77x
Notação - -
Tabela 5: Dados referentes á densidade do Paralelepípedo.

Calculo da densidade do Paralelepípedo (Aço)


Média Erro
Medidas Volume(ml) Massa(g) Densidade Erro
(g) Médio
87,74x
1 1,648 24,90g 0,01
1,0x
2 24,88g 0,01
24.90g
3 24,90g 0,01
8,77x
Notação - -

Tabela 6: Dados referentes á densidade do Cubo.

Calculo da densidade do Cubo ( Latão)


Média
Medidas Volume(ml) Massa(g) Densidade Erro Erro Médio
(g)
1,648 x 87,74x
1 56,60g 0
1,645 x
2 56,62g 0,02
3,33x
56,60g
1,648 x
3 56,60g 0
8,77x
Notação - -

8. Densidade de líquidos (método direto):

Tabela 7: Dados referentes á densidade de líquidos, método direto.

Para Água Para Óleo


Massa do Béquer 140,22g 126,1g
Volume 50 ml 125ml
Massa Total 181,55g 127,4g
Densidade 0,826g/ 0,09 g/

9. Densidade de líquidos (método do empuxo):


Tabela 8: Dados referentes á densidade de líquidos, método do empuxo.

Para Água Para Óleo


Volume ocupado
1,1 1,2
(tubo+areia)
Massa (Tubo + Areia) 1,21 4,1
Densidade (Tubo) 1,1 0,34
Densidade 0,965 0.842
Conclusão

De acordo com os dados coletados é possível obter os volumes e as


densidades dos sólidos e líquidos por diversas formas mostrando ser semelhantes
aos valores obtidos pelo método direto.

Para obter resultados precisos foi importante considerar duas casas decimais,
sendo a primeira considerada a parte real e as demais duvidosas, nas medidas para
estabelecer as margens de erros e assim escrita em notação científica.
BIBLIOGRAFIA

[1] YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. F. Física I - Mecânica. 12º Edição. Editora:


Pearson.

[2] NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica Vol 2, 3. Editora São Paulo:


Editora Edgard Blücher LTDA, 1996. 340p

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