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Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Departamento de Ciências Básicas

Curso: LEMT

Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos

M31

TG1

Tema:

Vantagens e desvantagens do Sistema Hidraúlico e Pneumático

Discente:

 António Freitas
 Faustino Biyen
 Joel Madeiras
 Raimundo Mandlule
 René Sevene
 Vanda William

Docente: PhD. Eng. Nordino M. Muaievela


Monitor: Fredy Madeiras Cumbane

Maputo, Março de 2018


Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos M31 PhD. Eng. Nordino M. Muaievela

Indice

INTRODUÇÃO

BOMBAS ROTATIVAS 4

BOMBAS VOLUMÉTRICAS 4

BOMBAS HIDRODINÂMICAS (TURBOBOMBAS) 5

BOMBAS ROTATIVAS DE UM SÓ ROTOR 5

DEFINIÇÃO 5
O ROTOR 6
TIPOS DE BOMBAS ROTATIVAS DE UM SÓ ROTOR 6
PALHETA 6
VANTAGENS: 7
BOMBAS DE PALHETAS DESLIZANTES 7

BOMBAS DE ELEMENTO FLEXÍVEL 8

PALHETAS FLEXÍVEIS 8
GUIA FLEXÍVEL 8
TUBO FLEXÍVEL 9

BOMBA DE PISTÃO 9

BOMBAS DE PARAFUSO 12

CONCLUSÃO 13

BIBLIOGRAFIA 14

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Introdução

O presente trabalho pretende-se abordar sobre bombas hidraulicas. De inicio abordou-se


um pouco sobre o funcionamento de bombas e a sua classificação (as bombas
hidrodinâmicas ou bombas hidrostáticas). Dentro dessa classificação focou-se mais
precisamente nas bombas hidrostáticas que está dividido em vários subgrupos mas o
trabalho focou-se no subgrupo sobre bombas hidraulicas rotativas de um só rotor. Apesar
de só focar-se neste subgrupo, abordou-se também os outros tipos de bombas hidráulicas
de uma forma geral.

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Bombas Rotativas

Bombas são máquinas geratrizes cuja finalidade é realizar o deslocamento de um líquido


por escoamento. Sendo uma máquina geratriz, ela transforma o trabalho mecânico que
recebe para seu funcionamento em energia, que é comunicado ao líquido sob as formas
de energia de pressão e cinética. O modo pelo qual é feita a transformação do trabalho
em energia hidráulica e o recurso para cedê-la ao líquido aumentando sua pressão e/ou
sua velocidade permitem classificar as bombas.
Podem ser classificadas em:
 Bombas centrífugas, também conhecidas como turbo-bombas, hidrodinâmicas
rotodinâmicas;
 Bombas volumétricas, também conhecidas como bombas de deslocamento
positivo ou bombas hidrostáticas.

Bombas Volumétricas
Fornecem determinada quantidade de fluido a cada rotação ou ciclo. A movimentação do
fluído é causada diretamente pela acção do órgão de impulsão da bomba que obriga o
fluído a executar o mesmo movimento a que está sujeito este impulsor (êmbolo,
engrenagens, lóbulos, palhetas). Dá-se o nome de volumétrica porque o fluído, de forma
sucessiva, ocupa e desocupa espaços no interior da bomba, com volumes conhecidos,
sendo que o movimento geral deste fluído dá-se na mesma direção das forças a ele
transmitidas, por isso a chamamos de deslocamento positivo.
Possuem uma ou mais câmaras, em cujo interior o movimento de um órgão propulsor
comunica energia de pressão ao líquido, provocando o seu escoamento (fornecem
determinada quantidade de fluido a cada rotação ou ciclo. Proporciona então as condições
para que se realize o escoamento na tubulação de aspiração até a bomba e na tubulação
de recalque até o ponto de utilização.
As bombas de deslocamento positivo são indicadas em casos onde se requer vazão
constante independente de variação da carga sobre a bomba e também onde o volume
deve ser medido com precisão. A descarga é proporcional à velocidade do propulsor da
bomba.
As bombas de deslocamento positivo podem ser:

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Bombas Hidrodinâmicas (Turbobombas)


São bombas de deslocamento não-positivo, usadas para transferir fluidos e cuja única
resistência é a criada pelo peso do fluido e pelo atrito.

Bombas rotativas de um só rotor


Definição
Nas bombas rotativas, o líquido recebe a ação de forças provenientes de uma ou mais
peças dotadas de movimento de rotação que, comunicando energia de pressão, provocam
seu escoamento. A acção das forças se faz segundo a direção que é praticamente a do
próprio movimento de escoamento do líquido. A descarga e a pressão do líquido
bombeado sofrem pequenas variações quando a rotação é constante. Podem ser de um ou
mais rotores.

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O rotor
O rotor é o órgão móvel que, acionado pela fonte externa de energia, energiza o fluido,
aspirando-o às custas de uma depressão em sua região central e recalcando-o graças à
sobrepressão periférica.

Uma outra importante classificação dos rotores, contudo, é aquela que os agrupa segundo
o seu desenho mecânico. Segundo ela, temos:

 Rotor fechado: são usados normalmente no bombeamento de líquidos limpos.

O rotor possui discos dianteiro e traseiro e palhetas fixas a ambos. Com esse tipo de rotor
evita-se o retorno da água à boca de sucção, sendo para tal necessário a existência de
juntas móveis (anéis de desgaste) entre a carcaça e o rotor, separando a câmara de sucção
da câmara de descarga.

 Rotor semi-aberto: possui apenas um disco ou parede traseira onde se fixam as


palhetas.
 Rotor aberto: as palhetas são presas no próprio cubo do rotor.

Tipos de bombas rotativas de um só rotor

Palheta
As bombas de palheta produzem uma ação de bombeamento fazendo com que as
palhetas acompanhem o contorno de um anel ou carcaça. O mecanismo de
bombeamento de uma bomba de palheta consiste de: rotor, palhetas, anel e uma placa de
orifício com aberturas de entrada e saída.
O rotor de uma bomba de palheta suporta as palhetas e é ligado a um eixo que é
conectado a um acionador principal. À medida que o rotor é girado, as palhetas são
“expulsas” por inércia e acompanham o contorno do cilindro (o anel não gira). Quando
as palhetas fazem contato com o anel, é formada uma vedação positiva entre o topo da
palheta e o anel.
O rotor é posicionado fora do centro do anel. Quando o rotor é girado, um volume
crescente e decrescente é formado dentro do anel. Não havendo abertura no anel, uma
placa de entrada é usada para separar o fluido que entra do fluido que sai. A placa de
entrada se encaixa sobre o anel, o rotor e as palhetas. A abertura de entrada da placa de

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orifício está localizada onde o volume crescente é formado. O orifício de saída da placa
de orifício está localizado onde o volume decrescente é gerado.
Todo o fluído entra e sai do mecanismo de bombeamento através da placa de orifício (as
aberturas de entrada e de saída na placa de orifício são conectadas respectivamente às
aberturas de entrada e de saída na carcaça das bombas).

Fig.1 - Exemplos de bombas de palheta

Vantagens:
 Baixo nível de ruído;
 Fornece uma vazão mais uniforme de óleo que minimizando as oscilações nas linhas
dos sistemas hidráulicos;
 Grande tolerância à contaminação do sistema.

Bombas de palhetas deslizantes


São compostas de um cilindro (rotor) cujo eixo de rotação é excêntrico ao eixo da carcaça.
O rotor possui ranhuras radiais onde se alojam palhetas rígidas com movimento livre
nestas ranhuras. Devido a sua rotação, a força centrífuga projeta as palhetas contra a
carcaça formando câmaras entre elas de tal modo que o fluido fique aprisionado.
Devido a excentricidade do cilindro em relação à carcaça, essas câmaras apresentamuma
redução de volume no sentido de escoamento pois as palhetas são forçadas a
seacomodarem sob o efeito de força centrífuga e limitadas, na sua projeção para fora do
rotor,pelo contorno da carcaça.

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Fig.2 - palhetas deslizantes no rotor

Bombas de elemento flexível


Palhetas flexíveis - O rotor possui pás de borracha de grande flexibilidade, que, durante
o movimento derotação se curvam, permitindo que entre cada duas delas seja conduzido
um volume de líquido da boca de aspiração até a de recalque. Na parte superior interna
da carcaça existe um "crescente" para evitar o retorno do líquido ao lado aspiração.

Fig.3 - palhetas flexíveis

Guia flexível - Um excêntrico desloca uma peça tubular ("camisa") tendo em cima uma
palheta guiada por uma ranhura fixa.

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Fig. 4 - guia flexível

Tubo flexível - Consiste de uma roda excêntrica, dotada em certos casos de dois ou três
coletes diametralmente opostos, que comprime um tubo de borracha muito flexível e
resistente.
A passagem dos rolos comprimindo tubo determinam um escoamento pulsativo dolíquido
contido no tubo, razão pela qual é também conhecida como bomba peristáltica. Olíquido
passa ao longo do tubo sem contato com qualquer parte da bomba. Por isso, sãoutilizadas
para líquidos corrosivos, abrasivos e tóxicos, entre outros. São usadas também
paracirculação extracorpórea

Fig. 5 - Tubo flexível

Bomba de Pistão
As bombas de pistão geram uma ação de bombeamento, fazendo com que os pistões se
alterem dentro de um tambor cilíndrico.
O mecanismo de bombeamento de uma bomba de pistão consiste basicamente de um
tambor de cilindro, pistões com sapatas, placa de deslizamento, sapata, mola de sapata e
placa de orifício.

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Fig. 6 - vista explodida de uma bomba de pistão.

Fig. 7 - Princípio de funcionamento duma bomba de pistão

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Quando um tambor de cilindro gira, a sapata do pistão segue a superfície da placa de


deslizamento (a placa de deslizamento não gira). Uma vez que a placa de deslizamento
está a um dado ângulo o pistão alterna dentro do cilindro. Em uma das metades do ciclo
de rotação, o pistão sai do bloco do cilindro e gera um volume crescente. Na outra
metade do ciclo de rotação, este pistão entra no bloco e gera um volume decrescente.

Fig. 8 - mecanismo de bombeamento duma bomba de pistão

Na prática, o tambor do cilindro é adaptado com muitos pistões. As sapatas dos pistões
são forçadas contra a superfície da placa de deslizamento pela sapata e pela mola. Para
Separar o fluido que entra do fluido que sai, uma placa de orifício é colocada na
Extremidade do bloco do cilindro, que fica do lado oposto ao da placa de deslizamento.
Um eixo é ligado ao tambor do cilindro, que o conecta ao elemento accionado. Este eixo
pode ficar localizado na extremidade do bloco, onde há fluxo, ou, como acontece mais
comummente, ele pode ser posicionado na extremidade da placa de deslizamento. Neste
caso, a placa de deslizamento e a sapata têm um furo nos seus centros para receber o
eixo. Se o eixo estiver posicionado na outra extremidade, a placa de orifício tem o furo
do eixo.
A bomba de pistão que foi descrita acima é conhecida como uma bomba de pistão em
linha ou axial, isto é, os pistões giram em torno do eixo, que é coaxial com o eixo da
bomba.
As bombas de pistão axial são as bombas de pistão mais populares em aplicações
industriais. Outros tipos de bombas de pistão são as bombas de eixo inclinado e as de
pistão radial.

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Fig. 9 - bomba de pistão axial


Bomba de pistão radial

O eixo motor possui dois excêntricos C defasados de 180 graus que movimentam, cada
qual, um tambor contendo um embolo A que se desloca num pino rotativo P articulado.
Ao girar o tambor, o embolo oscila, ora subindo, ora baixando, funcionando como uma
válvula de controle de liquido, da boca de aspiração até a de recalque da bomba.

Fig. 10 - bombas de pistão radial

Bombas de Parafuso
A Bomba Parafuso ou Parafuso de Arquimedes consiste em um sistema de transporte de fluidos
cujo desenvolvimento do conceito é atribuído ao inventor grego Arquimedes.
O sistema consiste basicamente em um eixo central soldado a uma “chapa” contínua
disposta de forma helicoidal.
Com o movimento contínuo do “parafuso” o fluido fica retido nos espaços entre as
“abas” da chapa e é transportado até chegar a outro tanque ou etapa do processo.

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O sistema possui baixíssima manutenção por ter movimentação constante e de baixa


rotação, é muito confiável e utilizando-se de equipamentos de qualidade, possui alta
durabilidade.

Fig. 11 - bomba de parafuso helicoidal

Conclusão
Do trabalho conclue-se que as bombas hidráulicas revolucionou bastante na vida
Humana, pois possui uma aplicação vasta em vários sectores de trabalho em que só com
a força Humana seria bastante difícil a sua realização. Focalizando nas bombas rotativas
de um só rotor, ela possui pode ser vantajosa em relação aos outros tipos de bombas
hidráulicas pois por possuir um rotor, ela fornece uma vazão mais uniforme de óleo que
minimizando as oscilações nas linhas dos sistemas hidráulicos.

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Bibliografia
http://adm.online.unip.br/img_ead_dp/30038.PDF

http://www.lscp.pqi.ep.usp.br/disciplinas/pqi2303/arquivos/Apostila%20Bombas%202013.pdf

http://www.bioproject.com.br/bomba-parafuso-arquimedes.html

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