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4 dicas para evitar erros no seu

cronograma de obra
12 de dezembro de 2016

Você sabe qual é a pedra no sapato da construção civil? Ela se chama


atraso na execução do projeto. Até porque não basta só a incorporadora se
preparar. Há fatores externos que podem comprometer, como demora na
entrega de materiais por parte de um fornecedor; as variações climáticas
(ainda mais em períodos em que acertar a previsão do tempo está cada
vez mais difícil); paralisações de funcionários, e por aí vai!

Embora possa parecer difícil, a tarefa de estabelecer um rigoroso


cronograma de obra não é impossível! Quanto mais você se empenha
(leia-se aqui: sua empresa e todos os envolvidos no projeto), maiores são
as chances de reduzir o impacto desses fatores que não são possíveis de
serem planejados.

O passo inicial, obviamente, passa pelas etapas de planejamento, um dos


pilares essenciais para uma ótima gestão na construção civil. Veja quais
questões precisam ser esclarecidas antes de seguir para o cronograma em
si. Ah, lembre-se também que é primordial ter em mãos o prazo final!

Caso você tenha esse ponto bem estabelecido, veja quatro atitudes
fundamentais de serem tomadas para ter maior rigor na hora de definir os
prazos:
#1 Definição de atividades
Antes de qualquer passo, é importante relacionar todas as tarefas que
precisam ser realizadas. Para alinhar bem o que isso significa, no nosso
ramo, o termo atividade engloba o conjunto de tarefas que utilizam os
mesmos materiais de construção e serviços profissionais.

Não compreender isso, pode levar a falhas como deixar itens muito
abrangentes (o que pode ser um perigo!). Dica: se o item pode ser
realizado em um único dia, talvez não compense desmembrá-lo.
Logicamente, se estivermos falando de tarefas bem similares.

Essa listagem de itens auxilia na construção da Estrutura Analítica do


Projeto (EAP) – tradução do termo inglês Work Breakdown Structure
(WBS). Dessa forma, essa metodologia chama a atenção para a
necessidade de listar todas as atividades que compreendem a finalização
do empreendimento.

Há quatro passos, portanto, que singularizam essa etapa:

1º Analisar todo o projeto/ plantas disponíveis;

2º Desdobrar o item maior em tarefas menores;

3º Considere recorrer ao histórico de outras obras similares;

4º Conte com opiniões de terceiros, que sejam especializados na área.

Ao adotar sistemas de gestão especializados em construção civil, a


descrição de atividades se torna ainda mais facilitado. Isso porque a
ferramenta pode reunir o histórico de outras obras, padronizar campos para
que nada seja esquecido e armazenar dados de forma segura. Ao
centralizar as informações, as chances de esquecer alguma coisa fica
ainda menor (e seu controle mais seguro!).

#2 Sequência de atividades
Feito o levantamento anterior, é hora de estabelecer a sequência em que
as tarefas serão concretizadas. A melhor maneira de fazer isso é definindo
o relacionamento entre essas ações (ou seja: qual precisa ocorrer
primeiro). Nesse momento, você vai se deparar com a necessidade de
estruturar quais delas tem uma relação de dependência.
Para compreender melhor, vamos levar ao extremo do raciocínio: só será
possível fazer o acabamento da parede se já tiver sido passada a primeira
demão de tinta. Seguindo a abordagem EAP (recomendada na construção
civil), esse momento é chamado de predecessora.

O software da construção civil também pode ser efetivo nessa etapa. Ao


definir a sequência das tarefas, poderá facilitar o acompanhamento e a
realização delas, de modo que não se perca nenhuma fase que só possa
ser percebida mais adiante.

#3 Tempo estimado para cada uma


Se tudo até aqui estiver detalhado, você chegará no momento de atribuir o
tempo previsto para que cada atividade se concretize. Embora seja um
chute, é a hora em que a sua experiência fala mais alto. Quanto mais olhos
estiverem envolvidos, menos chances de falhas no cálculo.

Ao estimar tempo para cada uma delas, você terá uma noção geral sobre o
prazo final. E aí que começa a atuação do gerenciamento: vamos supor
que ao fim da análise, todo o projeto dure 28 meses e o que foi definido é a
finalização em 20 meses. Será a hora de voltar, item por item, e rever.

Caso você tenha o reforço de um software de gestão essa tarefa poderá


ser feita com qualidade. Até porque só o fato de ele reunir o histórico das
outras incorporações, o prazo atribuído agora estará mais próximo do real
(do que simplesmente contar com o seu feeling).

#4 Desenvolver e acompanhar o cronograma da


obra
Caso você tenha ajustado os ponteiros na etapa anterior, é hora de
recorrer a um formato que possibilite o desenvolvimento de um
cronograma. É importante que ele só seja configurado a partir do momento
que a data prevista para o projeto tenha sido conciliado com o
levantamento de prazos. Tenha atenção para esse fator!

Mas nada é tão importante quanto acompanhar a rotina e a realização das


etapas. E aí que o sistema de gestão especializado em construção
civil pode se tornar o pulo do gato para o cronograma de obra. Com um
dispositivo conectado à internet, você poderá acompanhar exatamente o
que foi realizado, o que está pendente e, principalmente, a projeção se
mantiver esse ritmo.
Com dados em tempo real, se torna muito mais fácil gerenciar o canteiro
de obras e evitar os prejuízos decorrentes de atrasos (que podem
comprometer a qualidade e arranhar a imagem de sua empresa).

Gostou dessas recomendações? Escreva nos comentários abaixo o que


achou delas. Fique à vontade também para compartilhar suas dúvidas. Um
assunto como esse naturalmente pode gerar inquietações.

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seu-cronograma-de-obra/#sthash.jMcN2CPY.dpuf

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