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FACULDADE DE MUSICA DO ESPÍRITO SANTO

CURSO DE LICENCIATURA EM MUSICA


HISTÓRIA DA ARTE I

EZEQUIEL COSTA DA SILVA


MÔNICA DA COSTA LIMA
RONDINELLI DOS SANTOS MENDES
WILSANDER GOMES CUNHA

OPTICAL ART (OP ART):


VICTOR VASARELY, ALEXANDRE CALDER,
DANIEL CRUZ DIEZ E JESÚS RAFAEL SOTO

VITÓRIA
2016
EZEQUIEL COSTA DA SILVA
MÔNICA DA COSTA LIMA
RONDINELLI DOS SANTOS MENDES
WILSANDER GOMES CUNHA

OPTICAL ART (OP ART):


VICTOR VASARELY, ALEXANDRE CALDER,
DANIEL CRUZ DIEZ E JESÚS RAFAEL SOTO

Trabalho apresentado à Faculdade de


Música do Espírito Santo, Curso de
Licenciatura em Música, disciplina História
da Arte I, 1º período; para obtenção de
nota. Prof. Izaura Serpa Kaiser

VITÓRIA
2016
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................4

2 OPTICAL ART OU OP ART..................................................................5

2.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS............................................................5

2.2 ARTISTAS DO PERÍODO...................................................................6

3 VICTOR VASARELY.............................................................................7

3.1 OBRA E APRECIAÇÃO PESSOAL

4 ALEXANDRE CALDER.......................................................................10

4.1 OBRA E APRECIAÇÃO PESSOAL

5 DANIEL CRUZ DIEZ............................................................................13

5.1 OBRA E APRECIAÇÃO PESSOAL

6 JESÚS RAFAEL SOTO.......................................................................16

6.1 OBRA E APRECIAÇÃO PESSOAL

7 CONCLUSÃO......................................................................................19

8 REFERÊNCIAS...................................................................................20

ANEXO................................................................................................22
4

1 INTRUDUÇÃO

O presente trabalho é sobre a Optical Art ou Op Art movimento artístico iniciado na


década de 1930 pelo húngaro Victor Vasarely. Trataremos sobre a trajetória de
alguns artistas que se destacaram no movimento e apresentaremos alguns de seus
brilhantes trabalhos dos quais será destacado uma obra de cada artista seguida de
apreciação pessoal.

O Objetivo deste trabalho é mostrar a contribuição da Op Art no desenvolvimento da


história e destacar as qualidades de alguns de seus principais artistas bem como
sua técnica e estilo.

Está organizado em 3 partes. Na primeira abordamos de forma geral a Op Art com


suas características e principais artistas. Na segunda parte apresentamos 4 artistas
com sua biografia e uma obra em destaque com apreciação pessoal e concluímos o
trabalho com uma visão geral do grupo.

A metodologia utilizada no desenvolvimento deste trabalho foi a pesquisa


bibliográfica, consulta em sites e trabalhos apresentados em Universidades.
5

2 OP ART OU OPTICAL ART

Denomina-se Optical Art ou Op art, o movimento que revelou artistas, que, por sua
vez, introduziram no mundo das artes, imagens e esculturas que delas se explora a
variação de impressão de movimento, seja por meio da mudança de luz, de ângulo
ou do ponto de perspectiva, o posicionamento do observador. Em alguns casos a
obra observada parece se movimentar mesmo em absoluta imobilidade, sendo
necessário ou não que o observador se movimente. Esta situação se dá
primariamente pelas pinturas características do movimento.

2.1 CARACTERISTICAS GERAIS

As principais características do movimento envolvem tridimensionalidade, efeitos


óticos e visuais, movimento e contraste de cores. Observador é participante da obra.
Os tons vibrantes (principalmente preto e branco) e as formas geométricas e linhas
também compõem as obras.

Em alguns casos é a obra que se movimenta, seja por um simples toque ou seja
pelo passar de uma brisa, modificando assim a perspectiva da obra em relação ao
ponto de observação em que o observador está posicionado. Cita-se como exemplo
os móbiles e os estábiles com peças móveis integrantes em sua constituição.

Nas obras em quadro estático, em especial as pinturas, a impressão de movimento


é dada pela ilusão provocada pelos próprios elementos reguladores do sentido da
visão, e esse ato se torna possível através da Arte Cinética. O termo Cinética vem
do grego “Kinético” que tem como significado “aquilo que se move” ou “pode ser
movido”. Sendo assim os artistas que aderiram este movimento, mesmo em suas
características próprias e estilos originas, buscaram explorar o efeito visual de
movimento e a ilusão de ótica.
6

2.2 ARTISTAS DO PERÍODO

Os principais representantes do movimento da Op Art foram Victor Vasarely (considerado o


“Pai da Op Art”), Alexander Calder, Luiz Sacilotto, Adolph Frederick Reinhardt, Jesús Rafael
Soto, Daniel Cruz Diez Kenneth Noland, Richard Allen. Outros artistas que merecem
destaque são: Larry Poons, Yaacov Agam, Bridget Riley e Youri Messen-Jaschin, Tony
Delap, Josef Albers e Heinz Mack.
7

3 VICTOR VASARELY

O artista, ilustrador e designer húngaro, Victor Vasarely é considerado o “pai” da Op


Art. Ele nasceu na Cidade de Pécs (1908), mas foi estudar artes em Budapeste,
onde tomou conhecimento dos trabalhos desenvolvidos na escola alemã Bauhaus.
As pesquisas realizadas pelos professores da instituição envolviam cores e
geometria: estes dois elementos encantaram e mudaram o estilo de Vasarely
produzir arte. Seu início como artista foi baseado na expressão figurativa, porém as
influências dos estudos da escola alemã fizeram-no mudar a forma de executar seus
trabalhos e a optar por uma arte geométrica abstrata. Sob nova inspiração para criar
peças artísticas, Vasarely dedicou-se a estudar os efeitos e as possibilidades de
utilização de padrões geométricos; passou a explorar a combinação de figuras que
interagiam com a percepção visual. Quando iniciou sua carreira, de artista seu
trabalho era puramente monocromático: preto e branco; posteriormente estendeu
seu universo para a utilização das cores, imprimindo ainda mais dinamismo para a
carreira. Sua atração por padrões compostos de formas geométricas resultou em
obras cheias de ilusão de ótica, repletas de deformações ondulantes que
transmitiam a sensação de profundidade e reagiam com o olhar do observador

Segundo Vassarely, em plena idade da mecanização e industrialização, com a


produção e o consumo de massa, a pintura não pode mais continuar sendo feita
com a mesma técnica milenar dos pintores das cavernas pré-históricas, capaz de
produzir somente "peças únicas", que se destinam, em última análise, à
contemplação ou consumo individual. Para se tornar expressão autêntica dos
nossos tempos, que se caracterizam pela velocidade e multiplicidade, a pintura deve
ser produzida mecanicamente em série, consumida em massa e exprimir o
dinamismo da vida moderna. Dentro dessa ordem de ideias, criou a plástica cinética
que se funda em pesquisas e experiências dos fenômenos de percepção ótica.

As suas composições se constituem de diferentes figuras geométricas, em preto e


branco ou coloridas. São engenhosamente combinadas, de modo que através de
constantes excitações ou acomodações retinianas provocam sensações de
velocidade e sugestões de dinamismo, que se modificam desde que o contemplador
mude de posição. O geometrismo da composição, ao qual não são estranhos efeitos
8

luminosos, mesmo quando em preto e branco, parece obedecer a duas finalidades.


Sugerir facilidades de racionalização para a produção mecânica ou para a
multiplicidade, como diz o artista; por outro lado, solicitar ou exigir a participação
ativa do contemplador para que a composição se realize completamente como "obra
aberta".

Victor Vasarely, Betelgeuse – MC (Óleo sobre madeira), 1966


9

3.1 APRECIAÇÃO PESSOAL

Nessa obra, Victor Vasarely, usa estrutura formal, consistindo em linhas estruturais
de maneira rígida e matematicamente pensada. Suas linhas servem como
orientação para toda a construção da obra. É também uma estrutura ativa, pois suas
linhas são conceituais, participantes da obra em todos os aspectos. A cor não tem
uma existência material: é apenas sensação produzida por certas organizações
nervosas, sob a ação da luz, mais precisamente é a sensação provocada pela ação
da luz sobre o órgão da visão. Seu aparecimento está condicionado, portanto, à
existência de dois elementos: Luz – objeto físico, agindo como estímulo; Olho –
aparelho receptor, funcionando como decifrador do fluxo luminoso, decompondo ou
alterando-o através da função seletora da retina. O uso das cores amplamente
pesquisado e pensado também participa ativamente da estruturação,
proporcionando ao espectador a ilusão de figura – fundo e/ou positivo e negativo
onde as cores com maior luminosidade são cobertas pelas de menor,
proporcionando a ideia de “positivo” e a abertura de “negativo”. O verde e o
magenta, o azul e o vermelho, verde e laranja, laranja e ciano, azul violetado e verde
se contrastam e instigam o olhar. Esse recurso é felizmente muito bem utilizado
graças ao domínio que essas cores proporcionaram.
10

4 ALEXANDRE CALDER

Calder, pintor e escultor, nascido no dia 28 de julho de 1898, na cidade de Lawton,


Pensilvânia, EUA, desde menino, influenciado pelo pai que era escultor e pela mãe
pintora já demonstrava certa habilidade para construir seus próprios brinquedos, os
mobiles (obras de arte com movimento), e posteriormente os estábiles, esculturas
com base fixa e algumas delas equilibrando peças móbiles em sus extremidade
superior. Brinquedos que já eram precursores de obras de arte trazendo à tona sua
veia artística nas esculturas inconfundíveis desta modalidade que são, no meio sua
principal marca.

A princípio, na sua juventude, o escultor não se interessou em seguir carreira


artística, preferindo ir estudar engenharia mecânica. E essa escolha só o fez
desenvolver mais ainda sua técnica nata no processo de construção dos móbiles. A
universidade o proporcionou melhores noções técnicas de geometria espacial,
gravidade, sustentação e equilíbrio para construir suas belíssimas esculturas,
ratificando assim seu ímpeto artístico, vindo posteriormente a se render ao universo
das artes. Foi então a partir de 1926 que Calder começou a se dedicar na produção
de seu acervo com obras expostas em vários museus de arte moderna espalhado
por vários países.

A maioria de suas obras eram feitas em arame, elemento, segundo a história,


utilizado a partir da sugestão de seu amigo - o artista Clay Sponh, que o incentivou a
desenvolver a técnica. A paixão pelo circo revelava sua principal inspiração. Outras
inspirações também o levavam a produzir obras muitas vezes com ar de irreverencia
como é o caso da escultura batizada com o próprio nome do objeto de inspiração, a
cantora Josephine Backer. (Ver anexo 1)
11

Calder, Lobster Trap And Fish Tail


(Armadilha da Lagosta e Cauda de Peixe), 1939
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4.1 APRECIAÇÃO PESSOAL

O móbile Lobster Trap And Fish Tail (Armadilha da Lagosta e Cauda de Peixe), 1939
traz exatamente a ideia de uma escultura inspirada em formas existente em
ambiente aquático. O grupo de laminas de papel pendurado por hastes de arames,
se sustentam com o equilíbrio proporcionado por outra haste sobre posta que é
sustentada por uma terceira, acumulando um total de oito lâminas em um lado da
haste principal de sustentação central lembrando caldas de peixe.
E este agrupamento é equilibrado na outra extremidade considerando um elo que
segura a haste principal como o ponto central divisor de equilíbrio, por um
contrapeso em outra extremidade da escultura formado por um emaranhado de
arames, dada a forma que lembra parte de uma gaiola em formato elíptico, trazendo
à tona a ideia de uma armadilha, possivelmente usada para capturar lagostas.
A haste principal que sustenta os elementos em suas extremidades é pendurada por
uma corrente entremeada por outro elemento colorida que lembra um peixe. É
impressionante a beleza, a leveza, mobilidade da obra, e o senso de equilíbrio
provocado pelo peso contrabalanceado dos elementos da escultura.
13

5 DANIEL CRUZ DIEZ

O franco - venezuelano Carlos Cruz Diez, nascido em Caracas em 17 de agosto


1923 vive e mora em paris desde 1960. Ele estudou na Escola de Belas Artes em
1940 de sua cidade natal de onde obteve o diploma de professor de artes aplicadas.
Já em 1944 trabalhou como ilustrador de algumas publicações como, El Farol de la
Creole Petroleum Corporation, e a revista as Esfera da elite. Já em 1946 foi diretor
criativo da agencia publicitaria McCann-Erickson, na Venezuela. Em 1947 viajou
para nova York para cursar uma formação em publicidade e realizou sua primeira
exposição, 12 gouaches de Carlos Cruz-Diez no instituto venezuelano – americano
de Caracas.

Em 1953 trabalhou como ilustrador no diário nacional, já em 1955 morou em


Barcelona na Espanha e viajou para Paris onde viu as obras que formaram parte da
exposição “le mouviment” na galeria Denise René. Em 1957 fundou o estúdio de
artes visuais para desenhos gráficos e industrias em Caracas, mas, 1959 realizou
seu primeiro couler addtive ephysucimie. Já em 1960 se instala definitivamente em
Paris com sua família, 1961 foi um ano muito importante foi sua participação na
exposição “Bewgen Bewegin” no museu de Amsterdam e 1965 se torna comissário
geral da Venezuela para IV bienal de Paris, onde demonstra artistas como Alirio
Rodriguez, Edgar Guinand e Carlos Prada.

1969 Instala o Labirinto de Cromaturação em Boulevard Sait – Gemain em Paris,


1970 fez uma exposição pessoal na XXXV bienal de Nenecia, Pabellón
Venezuelano, Veneza, Itália já em 1989 publicou seu livro Reflexões sobre as cores.
Já em 1997 inaugurou o museu de La Estampa em del Deseno em Caracas, em
2007 foi honrado como membro da academia venezuelano de língua, em Caracas
em sua terra natal, 2009 publicou a segunda edição do seu livro em espanhol e
inglês já tendo um público internacional “reflexão sobre as cores” em Madrid 2011
teve um de seus trabalhos no brasil de onde será a nossa obra de apreciação
inaugura sua maior exposição, retrospectiva “Carlos Cruz Diez. Color In Space and
Time” no museu de finas artes, em Houston Estados Unidos 2012 posto oficial da
ordem nacional da legião da hora, Paris, 2014 Ele publicou suas memorias “Vivir em
Arte, recuerdor vivo até hoje e com algumas obras em andamento.
14

Intervenção em uma parede por ocasião


do programa "meridianos", Casa Daros 2011
15

5.1 APRECIAÇÃO PESSOAL

Nesta obra podemos perceber a característica de suas cores marcantes que nos faz
perceber um movimento característico de linhas e traços do estilo Op Arte. Esta obra
de 2,5 metros de altura e 87 metros de comprimento nos faz viajar com sua ilusão
pois com a diferença de velocidade podemos ver formas e desenhos diferentes até
ao ponto de retirarmos dessa realidade e levar para outro lugar um modo bem
interessante de se pintar pois não somente é a visão do artista e sim a perspectiva
de cada um apreciador pois a cada modo ou velocidade nós teremos uma
apreciação diferente da obra.
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6 JESÚS RAFAEL SOTO

Jesús Rafael Soto nasceu em Bolívar na Venezuela onde começou sua carreira
artística pintando cartazes de cinema. No ano de 1942, ganhou uma bolsa para
estudar na Escola de Artes Plásticas de Caracas, onde conheceu Carlos Cruz-Díez
e Alejandro Otero. Neste período começou a fazer pinturas influenciadas pelo
Cubismo. Em 1947-1950, quando foi para Paris, ingressou na Escola de Artes
Plásticas em Maracaibo associando-se ali a outros artistas ligados ao Salon des
Réalités Nouvelles e da Galeria Denise René. São alguns deles Yaacov Agam, Jean
Tinguely, Victor Vasarely e outros, tornando-se mundialmente famoso como um
escultor cinético.

Por volta de 1951, começou a expor obras que envolviam um elemento de vibração,
através da repetição dos elementos formais. Para ele, o uso da repetição era uma
maneira de se libertar dos conceitos formais da arte tradicional, que estava ligada à
arte figurativa. Ele achava que a verdadeira arte abstrata só poderia se transfigurar
com a performance do movimento. Nas repetições ópticas, desenvolveu trabalhos
em alto relevo, que lhe renderam o status de pintor e escultor.

Em 1953, Soto começou a investigar possibilidades de aprimorar seu estilo de criar


novos efeitos ópticos. Pela primeira vez, fez uso de motivos cinéticos em sua obra.
O artista aplicou, em seguida, os princípios da sobreposição dos motivos de tramas
curvas ou das elipses. A seguir, produziu uma série de estruturas cinéticas que
seriam exibidas em 1956. A partir dos anos 70, Soto expôs em lugares como o
MOMA e o Museu Guggenheim, em Nova York, o Centre Georges Pompidou, em
Paris. Participou da Bienal de Veneza de 1966 e da Bienal de São Paulo em 1996.

Suas obras configuram um movimento a partir de ilusões tridimensionais que


enganam o olho por paralelas suspensas ou presas em uma base fixa. Sua arte, que
tem como base cores, linhas e formas tridimensionais como um código para explorar
repetição, padrões e "vibração óptica" é vista como ondas em movimento.

Jesús Rafael Soto faleceu em 2005 e foi considerado um dos maiores artistas latino-
americanos por produzir trabalhos que expressassem a ousadia, curiosidade e
necessidade de renovação.
17

Jesús Rafael Soto, Penetrável (Penetrable), 1990


18

6.1 APRECIAÇÃO PESSOAL

Penetrável é uma obra realizada por Jesús Rafael Soto em 1990. Possui grandes
dimensões e um formato de caixa, porém sem paredes. Muitas tiras feitas de
mangueira amarela plástica são parte da obra e ficam presas no teto da estrutura. A
estrutura aberta permite as pessoas que apreciam a obra uma experiência não
somente visual, mas também dos outros sentidos. A apreciação da obra se dá
através da visão, da audição e do tato. O expectador é convidado a não somente
olhar, mas a, por um momento fazer parte da Obra. As mangueiras de plástico ao
serem tocadas e arrastadas pelo expectador desperta sensação auditivas, táteis e
visuais. Existem nesta obra duas formas de apreciação, uma possibilitada pela
experiência de adentrar a obra e experimentar as sensações que ela proporciona e
outra a de observar uma pessoa que interage diretamente com ela. Esta última faz a
obra ganhar nova forma a cada pessoa que entra na obra e reage de forma
diferente.

Entende-se que o autor da obra queria passar a seu público a possibilidade de não
somente apreciar a obra, mas fazer parte dela, ser parte de sua autoria e mostrar
que a obra de arte pode receber várias interpretações e despertar sensações
diferente.
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7 CONCLUSÃO

Neste trabalho foram destacados quatro artistas da Op-Art que influenciaram e ainda
influenciam artistas deste estilo. Encontramos grandes nomes deste seguimento em
todo o mundo, mas escolhemos alguns de que as suas belas obras conseguiram
nos chamar a atenção, por suas cores ou design complexo, que a cada movimento
ou ângulo nos faz ver uma obra diferente, mas também com esculturas ou até
mesmo locais de onde interagimos para modificar o nosso redor.

Cumprimos com todos os objetivos que nos foram propostos para o conhecimento
desta forma de arte e foi importante para o conhecimento do grupo, pois com este
novo conhecimento podemos entender alguns trabalhos de arte ou comerciais e
quais suas inspirações. Concluímos que esta área, além de complexa, é muito
divertida para quem a cria quanto para quem a observa.
20

8 REFERÊNCIAS

FONSÊCA, Flávio Lopes da. Revista Temática – Ano VIII, nº 07 – Julho/2012.


Disponível em:
<http://www.insite.pro.br/2012/julho/opart_ferramentas_digitais.pdf>. Acesso em 28
abr. 2016.

NAKAMUTA, Adriana Sanajotti. Pesquisadora do Núcleo de pesquisas de Artes


Visuais – UFU – Universidade Federal de Uberlândia. Disponível em:
<http://www.cbha.art.br/coloquios/2004/textos/02_adriana_nakamuta.pdf>. Acesso
em 03 maio 2016

FRALETTI, Zilda Maria Beltão. Revista Lush – Coluna Arte – Edição 78.
Disponível em:
<http://www.zildafraletti.com/content/5-revista-lush/edicao78.pdf>. Acesso em: 28
abr. 2016

Catálogo das Artes, Imagens Op Art.- Disponível em:


<http://www.catalogodasartes.com.br/Lista_Obras_Biografia_Artista.asp?idArtista=1
510>. Acesso em: 28 abr. 2016.

Google Imagens – Victor Vasarely – Op Art. - Disponível em:


<https://www.google.com.br/search?q=Composi%C3%A7%C3%A3o+1962+-
+Victor+Vasarely&espv=2&biw=1024&bih=599&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X
&ved=0ahUKEwiM1dPC78XMAhVIDpAKHZKvBW8QsAQIGw&dpr=1#imgrc=xgRpV
p36d8hEYM%3A>. Acesso em: 28 abr. 2016.

FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO. Desenhar no Espaço. Disponível em:


<http://www.iberecamargo.org.br/site/upload/programaeducativo/desenhar_no_espa
%C3%A7o.pdf>. Acesso em: 30 abr. 2016.

BIOGRAFIA, Jesús Rafael Soto. Disponível em:


<https://www.escritoriodearte.com/artista/jesus-rafael-soto/>. Acesso em: 30 abr.
2016.

LODO, Gabriela Cristina. Jesús Rafael Soto nas IV, V e VII Bienais de São Paulo:
V Encontro de História da Arte – IFCH / UNICAMP 2009. Disponível em:
<http://www.unicamp.br/chaa/eha/atas/2009/LODO,%20Gabriela%20Cristina%20-
%20VEHA.pdf>. Acesso em: 30 abr. 2016.

__________________. O corpo desmaterializado na arte: o corpo ausente e o


corpo presente em Soto e Oiticica. Disponível em:
<http://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/viewFile/26215/18959>. Acesso
em: 30 abr. 2016.

SEGNINI, Durban. Jesus Soto, Catalogue Penetrable. Disponível em:


<http://durbansegnini.com/press-releases/jesus-soto-catalogue-
penetrable/attachment/soto3/>. Acesso em: 30 abr. 2016.
21

VIANA, Silvia Gomes (2013). Móbile: Uma Proposta Educativa Sobre Cinética.
Trabalho de Conclusão do Curso. Brasília: Instituto de Artes da Universidade de
Brasília. Disponível em:
<https://mail.google.com/mail/u/0/?tab=wm#inbox/154836fe71385a04?projector=1>.
Acesso em: 25 Abr. 2016.
AJZEMBERG, Elza. Acervo/Revista Virtual. Site Eletrônico do Museu de Arte
Contemporânea da universidade de São Paulo. Disponível em:
<http://www.macvirtual.usp.br/mac/templates/projetos/roteiro/PDF/09.pdf>. Acesso
em: 25 Abr. 2016.
___________________. Alexander Calder. Site Eletrônico do Museu de Arte
Contemporânea da universidade de São Paulo. Disponível em:
<http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo1/construtivismo/ab
stracao/calder/index.html>. Acesso em: 25 Abr. 2016.
Figura 1:
Alexander Calder. Josephine Baker (III) 1927. Escultura em Arame. Dimensões: 99
cm x 57 cm x 24 cm. Disponível em:
<https://www.pinterest.com/pin/336714509615050109/?from_navigate=true> Acesso
em:25 Abr. 2016.
Figura 2:
Alexander Calder. Lobster Trap And Fish Tail (Armadilha da Lagosta e Cauda de
Peixe) 1939. Dimensões: 2,6 m x 2,9 m. Disponível em:
<https://www.pinterest.com/pin/299982025159004698/?from_navigate=true>.
Acesso em:25 Abr. 2016.
Figura 3:
Alexander Calder. A Universe (Um Universo) 1934. Escultura em arame, madeira,
pintura, corda e tubo. Disponível em:
<http://www.wikiart.org/en/alexander-calder/a-universe-1934>. Acesso em: 25 Abr.
2016.
Figura 4:
Alexander Calder. Eagle (Águia) 1971. Dimensões: 11.81 m × 9.8 m × 9.91 m.
Disponível em:
<https://en.wikipedia.org/wiki/Eagle_(Calder)>. Acesso em: 25 Abr. 2016.
Figura 5:
Alexander Calder. Only Only a Bird (Só Um Pássaro) 1951. Disponível em:
<https://br.pinterest.com/pin/354658539375265425/>. Acesso em: 25 Abr. 2016.
22

ANEXOS

Alexander Calder, Josephine Backer (III), 1927


23

Victor Vasarely, Pintura, Z-Zo (From Bach), 1971

Victor Vasarely, Pintura, HEXA 5, 1988


24

Victor Vasarely, Esculturas/Objetos, Topaze Noire Negatif, 1967

Victor Vasarely, Esculturas/Objetos, Vega Mir, 1973


25

Calder, Only Only a Bird (Só Um Pássaro) 1951

Calder, Meduza , 1930


26

Calder, A Universe (Um Universo),1934

Calder, Eagle (Águia) 1971


27

Daniel Cruz Diez, Chromointerference Mecanique, 1966

Daniel Cruz Diez, Chromointerference Mecanique,1968


28

Daniel Cruz Diez, Chromointerference V12, 1970

Daniel Cruz Diez, Couleur Additive, 2000


29

Jesús Rafael Soto, Extensión amarilla y blanca, 1979

Jesús Rafael Soto, Esfera Theospacio, 1989


30

Jesús Rafael Soto, A Esfera

Jesús Rafael Soto, Estructura Acrílica Cinética, 1978

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