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OP ART - Final PDF
OP ART - Final PDF
VITÓRIA
2016
EZEQUIEL COSTA DA SILVA
MÔNICA DA COSTA LIMA
RONDINELLI DOS SANTOS MENDES
WILSANDER GOMES CUNHA
VITÓRIA
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................4
3 VICTOR VASARELY.............................................................................7
4 ALEXANDRE CALDER.......................................................................10
7 CONCLUSÃO......................................................................................19
8 REFERÊNCIAS...................................................................................20
ANEXO................................................................................................22
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1 INTRUDUÇÃO
Denomina-se Optical Art ou Op art, o movimento que revelou artistas, que, por sua
vez, introduziram no mundo das artes, imagens e esculturas que delas se explora a
variação de impressão de movimento, seja por meio da mudança de luz, de ângulo
ou do ponto de perspectiva, o posicionamento do observador. Em alguns casos a
obra observada parece se movimentar mesmo em absoluta imobilidade, sendo
necessário ou não que o observador se movimente. Esta situação se dá
primariamente pelas pinturas características do movimento.
Em alguns casos é a obra que se movimenta, seja por um simples toque ou seja
pelo passar de uma brisa, modificando assim a perspectiva da obra em relação ao
ponto de observação em que o observador está posicionado. Cita-se como exemplo
os móbiles e os estábiles com peças móveis integrantes em sua constituição.
3 VICTOR VASARELY
Nessa obra, Victor Vasarely, usa estrutura formal, consistindo em linhas estruturais
de maneira rígida e matematicamente pensada. Suas linhas servem como
orientação para toda a construção da obra. É também uma estrutura ativa, pois suas
linhas são conceituais, participantes da obra em todos os aspectos. A cor não tem
uma existência material: é apenas sensação produzida por certas organizações
nervosas, sob a ação da luz, mais precisamente é a sensação provocada pela ação
da luz sobre o órgão da visão. Seu aparecimento está condicionado, portanto, à
existência de dois elementos: Luz – objeto físico, agindo como estímulo; Olho –
aparelho receptor, funcionando como decifrador do fluxo luminoso, decompondo ou
alterando-o através da função seletora da retina. O uso das cores amplamente
pesquisado e pensado também participa ativamente da estruturação,
proporcionando ao espectador a ilusão de figura – fundo e/ou positivo e negativo
onde as cores com maior luminosidade são cobertas pelas de menor,
proporcionando a ideia de “positivo” e a abertura de “negativo”. O verde e o
magenta, o azul e o vermelho, verde e laranja, laranja e ciano, azul violetado e verde
se contrastam e instigam o olhar. Esse recurso é felizmente muito bem utilizado
graças ao domínio que essas cores proporcionaram.
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4 ALEXANDRE CALDER
O móbile Lobster Trap And Fish Tail (Armadilha da Lagosta e Cauda de Peixe), 1939
traz exatamente a ideia de uma escultura inspirada em formas existente em
ambiente aquático. O grupo de laminas de papel pendurado por hastes de arames,
se sustentam com o equilíbrio proporcionado por outra haste sobre posta que é
sustentada por uma terceira, acumulando um total de oito lâminas em um lado da
haste principal de sustentação central lembrando caldas de peixe.
E este agrupamento é equilibrado na outra extremidade considerando um elo que
segura a haste principal como o ponto central divisor de equilíbrio, por um
contrapeso em outra extremidade da escultura formado por um emaranhado de
arames, dada a forma que lembra parte de uma gaiola em formato elíptico, trazendo
à tona a ideia de uma armadilha, possivelmente usada para capturar lagostas.
A haste principal que sustenta os elementos em suas extremidades é pendurada por
uma corrente entremeada por outro elemento colorida que lembra um peixe. É
impressionante a beleza, a leveza, mobilidade da obra, e o senso de equilíbrio
provocado pelo peso contrabalanceado dos elementos da escultura.
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Nesta obra podemos perceber a característica de suas cores marcantes que nos faz
perceber um movimento característico de linhas e traços do estilo Op Arte. Esta obra
de 2,5 metros de altura e 87 metros de comprimento nos faz viajar com sua ilusão
pois com a diferença de velocidade podemos ver formas e desenhos diferentes até
ao ponto de retirarmos dessa realidade e levar para outro lugar um modo bem
interessante de se pintar pois não somente é a visão do artista e sim a perspectiva
de cada um apreciador pois a cada modo ou velocidade nós teremos uma
apreciação diferente da obra.
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Jesús Rafael Soto nasceu em Bolívar na Venezuela onde começou sua carreira
artística pintando cartazes de cinema. No ano de 1942, ganhou uma bolsa para
estudar na Escola de Artes Plásticas de Caracas, onde conheceu Carlos Cruz-Díez
e Alejandro Otero. Neste período começou a fazer pinturas influenciadas pelo
Cubismo. Em 1947-1950, quando foi para Paris, ingressou na Escola de Artes
Plásticas em Maracaibo associando-se ali a outros artistas ligados ao Salon des
Réalités Nouvelles e da Galeria Denise René. São alguns deles Yaacov Agam, Jean
Tinguely, Victor Vasarely e outros, tornando-se mundialmente famoso como um
escultor cinético.
Por volta de 1951, começou a expor obras que envolviam um elemento de vibração,
através da repetição dos elementos formais. Para ele, o uso da repetição era uma
maneira de se libertar dos conceitos formais da arte tradicional, que estava ligada à
arte figurativa. Ele achava que a verdadeira arte abstrata só poderia se transfigurar
com a performance do movimento. Nas repetições ópticas, desenvolveu trabalhos
em alto relevo, que lhe renderam o status de pintor e escultor.
Jesús Rafael Soto faleceu em 2005 e foi considerado um dos maiores artistas latino-
americanos por produzir trabalhos que expressassem a ousadia, curiosidade e
necessidade de renovação.
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Penetrável é uma obra realizada por Jesús Rafael Soto em 1990. Possui grandes
dimensões e um formato de caixa, porém sem paredes. Muitas tiras feitas de
mangueira amarela plástica são parte da obra e ficam presas no teto da estrutura. A
estrutura aberta permite as pessoas que apreciam a obra uma experiência não
somente visual, mas também dos outros sentidos. A apreciação da obra se dá
através da visão, da audição e do tato. O expectador é convidado a não somente
olhar, mas a, por um momento fazer parte da Obra. As mangueiras de plástico ao
serem tocadas e arrastadas pelo expectador desperta sensação auditivas, táteis e
visuais. Existem nesta obra duas formas de apreciação, uma possibilitada pela
experiência de adentrar a obra e experimentar as sensações que ela proporciona e
outra a de observar uma pessoa que interage diretamente com ela. Esta última faz a
obra ganhar nova forma a cada pessoa que entra na obra e reage de forma
diferente.
Entende-se que o autor da obra queria passar a seu público a possibilidade de não
somente apreciar a obra, mas fazer parte dela, ser parte de sua autoria e mostrar
que a obra de arte pode receber várias interpretações e despertar sensações
diferente.
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7 CONCLUSÃO
Neste trabalho foram destacados quatro artistas da Op-Art que influenciaram e ainda
influenciam artistas deste estilo. Encontramos grandes nomes deste seguimento em
todo o mundo, mas escolhemos alguns de que as suas belas obras conseguiram
nos chamar a atenção, por suas cores ou design complexo, que a cada movimento
ou ângulo nos faz ver uma obra diferente, mas também com esculturas ou até
mesmo locais de onde interagimos para modificar o nosso redor.
Cumprimos com todos os objetivos que nos foram propostos para o conhecimento
desta forma de arte e foi importante para o conhecimento do grupo, pois com este
novo conhecimento podemos entender alguns trabalhos de arte ou comerciais e
quais suas inspirações. Concluímos que esta área, além de complexa, é muito
divertida para quem a cria quanto para quem a observa.
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8 REFERÊNCIAS
FRALETTI, Zilda Maria Beltão. Revista Lush – Coluna Arte – Edição 78.
Disponível em:
<http://www.zildafraletti.com/content/5-revista-lush/edicao78.pdf>. Acesso em: 28
abr. 2016
LODO, Gabriela Cristina. Jesús Rafael Soto nas IV, V e VII Bienais de São Paulo:
V Encontro de História da Arte – IFCH / UNICAMP 2009. Disponível em:
<http://www.unicamp.br/chaa/eha/atas/2009/LODO,%20Gabriela%20Cristina%20-
%20VEHA.pdf>. Acesso em: 30 abr. 2016.
VIANA, Silvia Gomes (2013). Móbile: Uma Proposta Educativa Sobre Cinética.
Trabalho de Conclusão do Curso. Brasília: Instituto de Artes da Universidade de
Brasília. Disponível em:
<https://mail.google.com/mail/u/0/?tab=wm#inbox/154836fe71385a04?projector=1>.
Acesso em: 25 Abr. 2016.
AJZEMBERG, Elza. Acervo/Revista Virtual. Site Eletrônico do Museu de Arte
Contemporânea da universidade de São Paulo. Disponível em:
<http://www.macvirtual.usp.br/mac/templates/projetos/roteiro/PDF/09.pdf>. Acesso
em: 25 Abr. 2016.
___________________. Alexander Calder. Site Eletrônico do Museu de Arte
Contemporânea da universidade de São Paulo. Disponível em:
<http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo1/construtivismo/ab
stracao/calder/index.html>. Acesso em: 25 Abr. 2016.
Figura 1:
Alexander Calder. Josephine Baker (III) 1927. Escultura em Arame. Dimensões: 99
cm x 57 cm x 24 cm. Disponível em:
<https://www.pinterest.com/pin/336714509615050109/?from_navigate=true> Acesso
em:25 Abr. 2016.
Figura 2:
Alexander Calder. Lobster Trap And Fish Tail (Armadilha da Lagosta e Cauda de
Peixe) 1939. Dimensões: 2,6 m x 2,9 m. Disponível em:
<https://www.pinterest.com/pin/299982025159004698/?from_navigate=true>.
Acesso em:25 Abr. 2016.
Figura 3:
Alexander Calder. A Universe (Um Universo) 1934. Escultura em arame, madeira,
pintura, corda e tubo. Disponível em:
<http://www.wikiart.org/en/alexander-calder/a-universe-1934>. Acesso em: 25 Abr.
2016.
Figura 4:
Alexander Calder. Eagle (Águia) 1971. Dimensões: 11.81 m × 9.8 m × 9.91 m.
Disponível em:
<https://en.wikipedia.org/wiki/Eagle_(Calder)>. Acesso em: 25 Abr. 2016.
Figura 5:
Alexander Calder. Only Only a Bird (Só Um Pássaro) 1951. Disponível em:
<https://br.pinterest.com/pin/354658539375265425/>. Acesso em: 25 Abr. 2016.
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ANEXOS