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JOC E MONTA : INTERCOM! WINE To a0 Tana oraL mew 72S sremumoe ae oc coves MMT R30 EL WED \VEJA PRECO NO CATALOGO EMARK- PAGINA 30 oo ie A s = Coumadin te Pcie” nertes Rois ena, mee an SemCA SEE MUTMETD IAL MULTIVETD LNTD mewn ELIE rman tn sae Eko noo HoH i i co Te ‘seer seucone eth cae sehen cut wma isa a cH HT ee ator ‘gc soe Md un Le ‘avons. Fk AMES Mintermecsiractane coon, MOI wens wet. a HMA CONS ELIE WROTE ime Serine cewseeses ssimoase sec; AMAT, MOS ETS CHAAR, Semen Mm ue See rerere ere aesieaes Cnet woe Soret Sea Saieecorts: eesmercaiewar’ at REE ee Seve une ae ca SET, Bee sae Seen Sasa" Sate ‘recon serena ine ee Saeco we aes acannon iran, reac) cr ‘uctayenwtna asin ASSISTENCIA TECNICA ct sinastet™ Ree ee et Comewneat ETO ESPECIALIZADA sn Fecciaer nine, Sect | SR rr een econ setts mine cnc FB ee [STE NGS coun owes ear, neo PrELEX: (011) 22616 Rua General Osério, 155 ¢ 185 - CEP 01213 -Sao Paulo-SP ~ Fones: (011) 223-1153 ¢ 221-4779 EMARK ELETRONICA Diretores Carlos Walter Malagot Jairo P. Marques ‘Wilson Malagol Diretor Técnico Seda Marques Colaboradores. José A.Sousa {Desenho Técnico) Joao Pacheco (quadrinhos) Publicidade KAPROM PROPAGANDA LTDA (011) 223-2037 Composicdo. KAPROM Fotolitos de Capa Pré-Chapas Lida (011) 92.9563 Fotalito de Miolo FOTOTRAGO LTDA, Impressae Editora Parma Lida. Distribuigao Nacional c/ Exclusividade FERNANDO CHINAGLIA DISTA S/A ua Teodoro da Siva, 907 de Janeiro (021) 268-8112 ‘ABC DA ELETRONICA Kaprom Edilora, Distr Propa ganda Lida - Emark Eletronica Comercial Lida) - Redagao.Admi- nistragao o Publicidade F.GalOs6rio, 157 CEP 01213 - Sao Paulo-SP. Fone: (011)223-2037 EDITORIAL CONVERSANDO Nao & qualquer Escola por af que pode “sizer, pelo aber ezenas de miheres de Aluncs... ABC pode S30 se conlarmos tes vandides, consigerando um “Aluno” por exemplar (sabemos que as condi ‘amante pencitanies” Gr que vive . noss0 Povo, fazemi com que muitos acaber “peganco Ccrona” nos exemplares!"aula" de amigos e calagas, ou alé maniem gtupinhes, fazendo ‘vaquihat" para comprar o ABC, destrulanco em sociedade, dos ensinamentos qui con= os. au nso mative para grande orglha? Estamos ainda na nossa quarta Ravsta/“Aux la” © a “escola esté rancbordanca..! Mas nso se preocupom fem liga pra muta mais ‘enle! O nice pré-requila & tr vorkade de aprender, e seguir Felmenta das as “AL las". J estamos providenciando 0 pimeiro aumento (dizemos “prmetro” porque teros coneza de que seremas obigados a pfomover mutos autos, no Kaur... na quantidade de fxemplares!"aula” detibuldes a cada numero, de modo a alonder melhor a ods (incu: ve os que mandaram eartas reclamando do rido "desaparecimento” do ABC nas baneas, ‘dekando-os "na mao") [A partcipagdo dos Letores/Alunos est crescendo, nas maniestagdes, sugestes, consults, ele. Pordm lembramos alodes que Voces podem amibém "eocar”comunicados fenve sie ainda mandar suas colaborag6es (ver Seco TROCA- TOCA, Fora de Projos. f° Chubinhos..). Achamos lundamental que 08 LeloestAlunos tronuem idéias e exporé- ‘as, ndependantem onte da canal Geto de comunicacdo com a evista, quo todos tm via Secio de CARTAS! Numa Escola verdadova, os Alunos conversam ents, ciscum, fa lam mal 6os Professoes,lalam bom dos dis cujos (mals rao..),tazom maga para 0 Mave, colocam chicete mascado na cagara do Mestre (@pal sco n..), te. Obsorvados 0 (inewivels.. Regulamentos, a Seqdo TROCA-TROGA est |4, aberissima, & cispo: Sedo do todos! Dito o que havi ase do, vamos & Aula” (cheinha de assuntos muito moortartes, que servo de base para concoias ainda mas mporantes, 2 serem visos em futuras “Lips”. com @ entusiasma de sempre! A propdst: OIVULGUEM 0 ABC onve seus ‘amigos e colegas,alnda "eigos” ou "pages" em Elevonical Quanto malo: cara "Esco la, menor pra todos, podomos garanti! OEDITOR, JUNTOS, NOS FAZEMOS "ML. E vedada a reproducag total ou parcial de woxlos, ares ou (ot0s que comoontam a presente Ecigdo, sem a aulonzagdo exprossa dos Aulores a Edlores. Os prajteselevonices, expanencias -crutos aqui deserios, destinam-se unicamente ao aprendizado, ou a apcagio como hodby. lazer ou uso pessoal, sendo proibise a sua comercilizagao ou Industalzagao sem a aulorzarzo fexpressa dos Aulores, Ediores e eventual detenores ce Direos @ Patenes. Emora ABC OA ELETRONICA tena lgmado fodo 0 cudado na pre-vefieagao dos assuntostedrcalpraicos qu veiculados, a Revista nao se esponsabiiza por quaisque ainas, deletos, lapsos nos enunciados ‘ahicos ou pratens aqul congas, Ainda que ABC DA ELETRONICA assuma a oma e 0 conteuso {de uma "Revista Curso", fea claro que nem a Revsia, nem a E6lora. nor as Auotes,obrgam '5® a concessdo de quaisquer tpos de “Diplomas”, "Geriicados” ou "Comprovantes” de aprendi- 2zado quo, por Lei, apanas podom sor ornocdas por Cursos Regulars, devidamente reg srados, auigrzagos e homologados pelo Governa, NOB, 05 BONEOUNKOS 008 COMPONENTES] NASCEMOS NA REVISTA APE. (lM MAB EU. STARE! NA PROXIMA ‘AULA NOBBO FLNCIONANIENTO €. FLNGOES SERRO' EXPLIGADOS PASSO A PASEO, A CADA /.: "REVISTA-AULA DO_A.B.C. | Al P| WY pubis Uji AR INDICE - ABC -4 PAGINA 3 -0S EFEITOS MAGNETICOS ARRAN A DA CORRENTE ELETRICA \ ae TEORIA ] 21 -TROCA-TROCA 25 -TRUQUES & DIGAS INFORMAGOES 35 -ARquivo Técnico 43- INTERCOMUNICADOR 49- PASSARINHO ELETRONICO da Corrente Elét Agora que ja vimos as bases te6- ricas ¢ priticas quanto aos dois princi pais componentes eletrénicos “‘passivos (© RESISTOR © 0 CAPACITOR), também jf abordamos a conceituagao de CORRENTE CONTINUA © COR- RENTE ALTERNADA (aprendendo ‘en passant as bases da teoria dos semi ‘condutores, quando vimos © funciona- ‘mento dos importantes DIODOS...) suas Leis, chegou a hora de abordar (e realizar experiéncias altamente elucida- tivas) 0 ELETROMAGNETISMO, ou, em um. termo mais. abrangente, OS EFEITOS MAGNETICOS DA COR- RENTE! CConforme jd vimos, podemos “fa zen" muitas coisas com a CORRENTE. ELETRICA, e suas aplicagdes préticas so quase “infinitas”.. A criatividade do Homem tem, ao longo dos dtimos sécu- Tos, descoberto ¢ inventado “um monte’ de jeitos © mineiras de se usar a COR- RENTE para finalidades as mais varia das: podemos “‘guardar” a CORRENTE. (na forma de CARGA ELETRICA..) com 0 uso, de CAPACITORES, pode- mos obter dela CALOR ou LUZ (a- través de RESISTORES especialmente dimensionados..), ete, E que tal se ppudéssemos, simplesmente, “envid-la” de um lugar a outro, transfexf-la ou “in- duzf-la” em outro local, que ndo aquele ‘ha qual ela foi produzida ou inicialmente introduzida? Isso parece coisa de mégi ca, a principio, porém Leis imutéveis do nosso Universo permitem tais facanhas, justamente gragas aos EFEITOS MAGNETICOS DA CORRENTE, cu- Ja importancia na Eletricidade e Eletr6- nica ¢ tao grande que, obrigatoriamente, deve ser assunto visto logo nessas pri- meiras ““Aulas” do ABC, uma vez que uma série enorme de comportentes abso- lutamente essenciais a0 circuito ¢ apli- ‘cages, t&m seus principios de funcio- namento totalmente bascados _nos EFEITOS MAGNETICOS DA COR- RENTE! Os Efeitos Magnéticos ica (© CAMPO MAGNETICO ELETRICAMENTE GERADO - AS “LINHAS DE FORGA" - AS BOBINAS - 0 ELETROIMA - (EXPERIENCIAS) -O RELE - (EXPERIENCIAS) - O TRANSFORMADOR - (EXPERIENCIAS). Conforme norma aqui em ABC, fa abordagem tedrica sera feila pas a-passo, vinculando-se cada explicagio ‘uma clara ilustragdo e a manifestacdes Draticas faceis de entender e “visuali- za". Aleriamos 20s Leitores/Alunos que 08 assuntos objeto da_presente “'Ligdo” constituem bases muito impor- tantes para a sequéncia do aprendizado, fe que portanto, devern ser lidos, enten ddidos © praticados com 0 miximo de convieca0 e interesse, devendo ser in- tuidos e “‘guardados” para sempre, jd que no futuro, em abordagens mais ‘complexas, tais conceitos bisicos serio cobrigatoriamente usados como “alicer- ces" de outros assuntos... Também é fundamental que 0 Leitor/Aluno tena ‘acompanado atentamente as trés Re- vistas/ Aula anteriores... Quem, por aca- so, apenas agora estéchegando & “Esc9- int, deve obrigatoriamente sliiar suas Revstas/Aula 1, 2€ 3, para comple- tar seu “Curso” e poder seu fudo sem lapsos (as instrugdes para obtencéo dos cexemplaes jf publicados do ABC en- tontram-se em oven parte da presente Revista.) -FIG. I-A - Hi muitos e muitos anos, 0s pioneios dos estdos da elerieida- fe (aénios, @ quem deveros tudo 0 ‘que hoje sabernos e praticamos..) des- obriram que. quando a CORRENTE ELETRICA percorre um condutor QUALQUERY estabelece-se, em tor- no. desse_ condutor um CAMPO MAGNETICO. Convencionot-se re= presentar ou simbolizar tal CAMPO MAGNETICO através de LINHAS DE FORA, cuja “direcdo” depende do sentido da CORRENTE no dito condutor, ¢ cuja intensidede & propor- cional a da CORRENTE. - FIG. 1-B - Toda CORRENTE, per- correndo QUALQUER CONDUTOR (seja este ium fiozinho de cobre da es- ims ce FHA WOT CAMPO MAGNETICO eee ‘ [aged ‘ATENGAO, TURMA, QUE 0 ASSUNTO E IMPORTANTE! essura de um eabelo, ov um bloco de go do tamanbo de uma casa.), ger, em tomo deste, 0 tal CAMPO MAGNETICO, cujo valor ou intensi- dade 6 apenas ¢ to somente determi- nado pela INTENSIDADE da COR- RENTE, conforme dissemos a tr. ‘Assim, independente do tamanho, forma, etc. do condutor, se a COR- RENTE for fraca, teremos um CAM- PO MAGNETICO fraco, se a COR- RENTE for intensa,teremos CAMPO MAGNETICO também forte. Assim, se eslabelecermos 0 mais simples ca- minho prético para a corrente elétrica, ou seja, um elo de fio interligando os dois polos de um conjunto de pilhas (fig. =B), teemos, a0 longo de todo 0 fo, a manifestagao do campo magnéti co, na forma de linhas de forca circu- Inres e eoneéntriea (até em torno das préprias pilhas, também teremos 0 campo, jf que elas fazem parte do cit- eaito ou do ““caminho” petcorrido pela eorrente, ao mesmo tempo em que a esi gerando!. = FIG. 2 - E também importante ficar claro que, uma vez estabelecida a cor- ente no condutor, 0 tal campo ‘magnético no surge instantaneamen- te, mas leva algum tempo (ainda que rulto eurto) para se formar comple- tamente ¢ atingir sua maxima intensi- ade. Desde o momento em que a cor- rente ¢ aplicada ao condutor, até o ins. tante em que © campo magnético se estabiliza na sua méxima intensidade, decorre portanto um tempo finito ¢ ‘mensurével (“niedivel”, como diriam os altos escalées..). No diagrama, aplicada a corrente “I” ao condu- tor/fio, supondo que “T” € uma uni- dade arbitrdria de tempo (peau ‘ma.,), decorrido “T" teremos “uma’ linka de forga, decorrido tempo equi: valente a “2T” teremos “duas” linhas de forca, ¢, decorrido tempo “3” te- Femos o campo em sua arbitréria in- tensidade méxima ¢ estavel de “trés” Tinhas de forga... E I6gico que estamos lidando e explicando as “coisas” com analogias © simbolos extremamente simplistas, mas em esséncia, as coisas acontecem assim, = FIG. 3 - Um “truque” simples para intensificar 0 campo magnético eletri- ‘camente gerado - Nos exemplos vi- suais at agora diagramados, referi- ‘mo-nos a0 condutor (que, percorrido por corrente, gera o campo magnéti 0...) na forma de um fio reto e relat vamente curto. © campo magnético gerado nessas circunstincias & fraco, ja ue suas “linhas de forca” estéo dis- ttibuidas - por assim dizer - a0 longo de todo 0 comprimento do condutor, ‘mesmo s# considerarmos uma corrente intensa no dito condutor... Muito pou- cca “coisa pritica”” podemos obter, ou fazer, com essa intensidade “mixara- cx” de campo magnético. Entretanto ( isso foi descoberto também por aqueles g€nios dos primérdios das pesquisas sobre a Eletricidade..) se enrolarmos um condutor mais longo (um fio metilico isolado, por exemplo) em forma de BOBINA (igual fica a Ii- ‘nba de costura num cattete...) pode- ‘mos obter uma substancial concen traci das linhas'de forca, conseguin- do com isso um campo magnético ‘muito mais intenso! Observe, na fi gura, como as linhas de forga se con- ‘centram no interior da bobinal Vamos ‘a uma analogia simples, para entender por qué isso acorre: se tivermos um fio condutor, com I metro de compri- ‘as uawas De FoRcA sKo: DENTRO 04 BoBINA mento, esticadinho, percorrido por de- terminada corrente (e sabendo que a corrente determina © surgimento do campo magnético em tomo de todo 0 ‘comprimento do fio...) podemos atri- buir um valor arbitrério a0 campo magnético gerado. Vamos dizer que fesse valor Seja “100”. Parece légico admitir que entio, cada centimetro do fio (so 100 centimetros no metro, salvo. disposigées em contririo ou ‘medidas provisdrias”...)gera_ um ;pedago” do campo magnético total, com valor de “I”. Outro eéleulo sim- ples nos diré que ‘'em 10 cm. desse fio, feremos um campo magnético com in- tensidade 10", Se, contudo, enrolar- mos 0 fio todo (I metro, lembram- se..?) em forma de bobina, de modo ue 0 conjunto (ver fig. 3) assuma um comprimento total de apenas 10 cm. campo waenérico S siEORIA 5 OS EFEITOS MAGNETICOS DA CORRENTE ELETRICA, teremos, “mecanicamente”, 1 metro “condensado” om 10 centimetros, no 2.7 Acontece que, nesses 10 cm. te- remos todas 0s 100 em, do metro e, ‘consequentemente, todas as “100 uni ddades" do campo magnético original! Vamos prosseguir nesse raciocinio: agora tems, en 10 cm. (comprimento dda bobina), “100 unidades” de campo ‘magnético, ov seja: a cada centimetro {a dita bobina, teremos “10 unidades” {de campo magnético (e ndo apenas “1 tunidade”, 0 que ocorria quando o fio fstava esticado!). Deu pra entender? Na verdade, em termos totais, NADA GANHAMOS (nem podia ser dife- rente, jf que as Leis da Fisiea determi- rnam que ndo se pode “ganhar™, do na- dda, nenhuma forma de energia..) po- rem a conceatragso promovida pelo ‘enrolamento do fio nos proporcionow tum “ganho localizado”, de modo que ‘mum —determinado ponto, tenhamos ‘muito mais linhas de forca do que ti- ‘nhamos antes... Ainda na fig. 3 em B) temos 0 simbolo (graficamente Sbvio, |j@ que sinaliza claramente um "fio en rolado”..) ulllizado para representar as bobinas (tecnicamente chamadas de INDUTORES - veremos adiante por que...) nos diagramas de circuitos ele- to-eletrénicos. Decorem esse simbo- Jo, que apareceré muitas vezes ao lon- £86 do nosso “Curso ‘SERA QUE NAO DAVA PARA CONCENTRAR AINDA MAIS 0 ‘CAMPO MAGNETICO...? Eo melhor é que a resposta para a pergunta/titulo acima & DA SIM! Sa- hemos agora que enrolando 0 fio condu- tor, podemos “apertar” as linhas de for: «a, obtendo “mais campo por centime: tro”. Esse, entretanto, € um “truque’ aque tem seus préprios limites, quais se- jam: a espessura do fio, © digmetro que determinarmos para a bobina, ct. Felizmente, aqueles mesmos pes- quisadores, pioneiros, malucos/génios (teenicamente falando, a inica diferenga ‘entre um “maluco” ¢ um “genio” & que © primeiro no se deixa fotogeafar com a lingua pra fora... do passado desco- briram uma forma de concentrar ainda mais 0 campo magnético eletricamente gerado, inventando assim 0 ELE- TROIMA! = FIG. 4-A - Sc, no interior da bobina (ig. 3) colocarmos um niicleo de ma- {erial ferroso (normalmente ferro, ou ferro-silicio ou ainda “ferro cera: .co",.), esse material proporciona uma cconcentagio ainda maior das linhas de forga, com 0 que podemos obter um campo “menor em tamanho”, porém ‘muito mais forte, em intensidade loca- lizada! A “quantidade das linhas de forca” continua a mesma, porém clas ficam “téo apertadinhas", que © cam- po magnético medieo num ponto bem préximo a bobina € intensissimo (se comparado com 0 fio “esticado”, ou mesmo com a bobina sem niicleo fer 1080...) FIG, 4-B - O que ocorre € que as li: tnhas de forca, ainda um tanto “disper- sas” numa bobina simples (fig. 3), com nicleo, tendem a formar um campo ‘com as tals linhas sendo por uma das pontas do ni cleo e “recolhidas” pela outra extre- rmidade, fazendo com que, em ponto ‘bem préximo da dita bobina, a quanti- dade de “Linhas por centimetro” seja bastante incrementada! FIG, 4-C Simbolo esquemdtico adota do para as bobinas com niicleo de fer- ro, As duas barras paralelas desenha- das junto a espiral bésica, indicam a presenca do nicleo metilico ferroso, FIG. 4-D - Em tempos relativamente recentes, descobriu-se que poderiam set feitos, industrialmente, nlcleos pa- ra “condensagao" das linhas de forca, tio bons (ou até melhores...) do que os dde material ferrosa “natural”, a partir {de tum composto a base de cerimica © particulas de ferro (material mais leve fe mais barato do que o ferro ¢ simila- res, além de poder facilmente ser m0 dado, usinado ¢ conformado em “i padrées mecinicos © magnéticos, & Vontade...) a0 qual se deu © nome de FERRITE... Dentro do seu rédio, te- levisor, video-cassete, ete., tem “uma pa de bobinas enroladas sobre nii- cleos de ferrite! Para diferenciar a re- presentacéo grifica dessas bobinas, nos diagramas de cireuitos, usa-se 0 simbolo mostrado na figura: as barras paralelas junto a espiral So grafadas ‘em forma tracejada ¢ nao continua, Resumindo: nas figuras 4-A ¢ 4-B_temos as representagdes_ de um ELETROIMA, ou seja, um IMA “gera- do” pelo efeito magnético da corrente (c (que, portanto, apenas “existe” enquanto ‘a corrente “Ié estiver”’..) 'Na natuzeza, contudo, existem os ‘chamados IMAS NATURAIS, minérios ferrosos que jé tem a propricdade do MAGNETISMO (atraem, fisicamente, outros materiais ferrosos..). Existem causas fisicas, geol6gicas ¢ astrondmicas TEORIA 5 - OS EFEITOS MAGNETICOS DA CORRENTE ELETRICA para a ocorréncia de tais materiais (que rio vém a0/'caso, no nosso modesto “Cursinho” te6rico/pritico..). Fot com cesses materiais, encontrados na Nature- za, jf com seu magnetismo natural, que fos. antigos inventaram a BUSSOLA, sem a qual eles “ndo saberiam pra que lado € a Frente”. = FIG. 5 - Um pedaco de material natu- ralmente dotado de magnetismo (imi natural) sempre tende a apontar uma das suas extremidades para determina- da diregio... Iss0 ocorre porque nosso planeta Terra age também como um ‘enorme ima natural (devido a concen tragdo de materiais ferrosos nas cama- das mais interiores e centrais do nosso planetinha... A figura mostra uma epresentagdo da Terra, com seus Po- los Magnéticos NORTE e SUL (eles cestio muito prOximos, porém nio exa- tamente posicionados em coincidéncia com os polos Norte e Sul googrifi- cos... Da mesma forma, um im na~ tural tem seu Polo Magnético NORTE € SUL. Ocorre que, se tivermos dois mas (n0 caso, 0 proprio planeta Terra, mais © pedago de ima natural.) al- guns inleressantesfendmenos” de ATRACAO e REPULSAO se mani- Festam = FIG. 6-A - As extremidades ou polos de “nome diferente” (NORTE com SUL ou vice-versa...) sc ATRAEM (um “quer puxar” 0 outro para perto de st.) - FIG. 6-B - 54 extremidades ou polos de “nome igual” (NORTE com NOR- TE ou SUL com SUL...) se REPE- LEM (um “quer jogar” © outro para Tonge de sf... = FIG. 6-C - Assim, se laminarmos um pedago de imi natural na forma de ‘uma agulha (um losango estrcito © Tongo), ©, pivotarmos tal agulha em tomo de um eixo central bem equili- brado (que permite a agulha um giro livre..), 0 polo sul_ magnético do imi/agulha “procuraré” sempre apon- tar para o polo norte magnético da Terra. E isso (para os poucos que ain- da ndo sabem...) a tal de BUSSOLA. (em a qual os Escoteiros estariam ab- solutamente ferrados.... Recapitulando: se enrolarmos um fio condutor em forma de bobina e apli- carmos corrente elétrica a tal fio, desen- volve-se um campo magnético de certa intensidade (dependente da intensidade da Corrente) em torno da bobina. Pode~ ‘mos concentrar ¢ “polarizar" tal campo pela insercio de um miicleo de ferro no interior do carretel formado pela bobi- na, Esse ntcleo de ferro, enquanto durar 1 passagem da correnie pelo conduior enrolado, torna-se um IMA, de propric- ddades magnéticas_idénticas as apresen- tadas por um IMA NATURAL (encon- trado “pronto”, na Natureza..) A esse ima cletricamente gerado, ‘damos 0 nome (bastante dbvio e I6gico) de ELETROIMA. Para determinar qual € 0 Polo NORTE magnético e 0 SUL magnético desse ELETROIMA, usa-se lum trugue mneménico simples (e anti 0,.) chamado de REGRA DA MAO DIREITA, que permite codificar com facilidade ‘a polardade magnética do ELETROIMA, que depende do sentido no qual a corrente percorre o fio condu- tor enrolado: - FIG. 7 - A “REGRA DA MAO DI- REITA" - Se segurarmos uma bobina com a néssa mo direita (os canhotos podem fazer um esforcinho, mas também di..), de modo que os dedos apontem para o sentido. CONVEN- CIONAL da corrente (do positive pa- 1a 0 negativo, como jé vimos em “Au- las” anteriores... a0 levantarmos 0 polegar, este indicard 0 polo magnéti- 0 NORTE da dita bobina, ow seja: 0 ferro que esta “Ii dentro”, imantado pela corrente, tem seu polo NORTE na posicio indicada pelo polegar do “seguracior”. Observar que, para 0 ‘ruque” dar certo, os dedos devem agarrar a bobina “fazendo 2 mesma curva” que o fio condutor faz, em tor- 1 do nticleo. - FIG. 8- Um ELETROIMA, portanto, comporta-se magneticamente de ma- neira idéntica ade um im natural, com polos de “nome igual” repelin- do-se, € polos de “nome diferente” atraindo-se, Podemos comprovar isso faproximando de uma bissola, tanto tum pedago de ima natural, como um eletroimi: ambos gerargo a mesma de- flexio da agulha (desde que a polari- dade magnética esteja orientada em conformidade). (OS “IMAS ARTIFICIAS” Falamos jé dos IMAS NATU- RAIS (encontrados na Natureza) € dos ELETROIMAS (momentaneamente ‘feitos” a partir das propriedades rmagnéticas da corrente eltrica). Exis- tem, contudo, materais (0 ago € um de- les.) que, embora néo sejam natural- monte magnéticos, podem ser “trans formados”, de forma permanente, em Jima, em tudo semelhantes a0s ims na- tras! Dois métodos bisicos podem ser usados, para transformar wm pedago de ago (Fimow bonito, hem..”) num imi permanente -Friccionando 0 ago (uma agulha de costurar, por exemplo) contra um pe- ddago de’ imi natural, © primeiro “as- sumira” magnetismo induzido pelo se gundo. Mesmo depois de afastados um do outro, o ago continuaré a apresen- tar magnetismo, em tudo semelhante ‘ao mostrado pelo ima natural que Ihe “passou' a propriedade! Se (usando ainda agulha de ago em- pregada no exemplo anterior) enro- Tarmos um fio condutor em torno do ‘ago e fizermos com que, momenta- ‘neamente, tal fio seja submetido a cor- rente létrica de boa intensidade, 0 metal também “assumira"” magnetismo permanente, induzido pelo eletroima! ‘A. explicagdo desses dois “tru ques” & que 0 aco apresenta inimeros “pequenos imis", moleculares, que porém encontram-se “‘desorientados”” fu “bagungados” na sélida estrutura do ‘material, em estado normal... Quando ‘esfregamos o dito cujo a um ima natural forte, ou submetémo-lo a0 campo magnético de um eletroimd, 0s “peque- rhinos ims” existentes na estrutura do ago se orientam ou se ordenam, todos (todos 0s pequenos polos NORTE apontando para uma nica diregio e to- dos os peguenos polos SUL = logica- mente apontando para a outra di- reqio..), com © que 0 material, na sua totalidade, passa a “gir” como um ima natural, embora antes no tivesse tal propriedade. EXPERIENCIAS. FAZENDO UM ELETROIMA Aqui em ABC, um dos lemas € ‘matar a cobra e mostrar 0 pau” ro tem “historia, no: para aprender, também os Leitores/Alunos.tém que “mostrar © paul ou sej: realizar certas coisas e arranjos, para verificar seu fun- cionamento “ao vivo". Vamos, entio, construir um ELETROIMA e realizar algumas elucidativas. experi8ncias com probatérias, para que fique muito. bem fixado 0 que se aprendew até agora, unindo Teoria © Prética na cabeca de cada um.. LISTA DE PEGAS (EXPERIENCIA) © 1 - Parafuso de FERRO (ndo serve aco, lado, bronze, ete), medin- do de 5 a7 em, de comprimen. to, por 0,4 a 0,8 om. de didme- ‘ro (as medidas nfo so muito criticas). Metros de fio de cobre esmal- tado, de n? 28 an? 36, Também gui (devido ao caréter amplo da Experiéncia) nada é muito critico: se o Leitor/ Aluno tiver uum comprimento um pouco menor ou um pouco maior do {que os 8 metros recomendados, tudo bem. Também se 0 nime- ro AWG do fio for 26 ou 38, ainda assim a “coisa” vai fun- ‘© 1 - Suporte p/ 4 pithas pequenas. DIVERSOS/OPCIONAIS © - Cola de epoxy, cianoacrilato ou otras (apenas para fixagdo da bobina do eletroimd). ¢.4-- Pilhas pequenas. “FIG. 9-A ~ Parafuso que sera usado como nicleo do nosso eletroims. Em= bora a figura mostre um de “‘cabeca redonda”, com fenda, ¢ dotado de ros- ca parcial, nada obsta, naturalmente, {que se use um de cabeca sextavada ou ‘quadrada, sem fenda, com rosca total, cle. O que interessa mesmo sao as di- _mensbes gerais ¢ 0 material (ferro) FIG. 9-B - Procurando ocupar cerca de 3 cm. na parte central do parafu- so/nticlea, os 8 metros de fio de cobre esmaltade devem ser enrolados, fir- _memente, com espiras bem juntas, uma sobre a outra (sem muita preocupagso “estética™..) FIG. 9-C - Depois de acomodado to- do 0 comprimento do fio no enrola- mento, convém aplicar alguns filetes de cola ao longo da bobina, de modo a fixar bem as espiras (evitando que 0 fio se desenrole © a bobina se desman- che... Deixar "sobrando”, em cada extremidade do fio, de 10 15 em. pa- ra futuras conexées. Outra providén- cia IMPORTANTE: cerca de 2 cm. da camada de esmalte em cada uma das ppontas do fio devem ser removidos (raspando-se com um estilete, faca ou {qualquer outra ferramenta,afiada), Se fesse esmalte (isolante) nao for retira- do, no sera posstvel fazer as ligacdes ‘létricas & bobina SEQUENCIA FIG. 10-A_- Uma vez concluido 0 nosso ELETROIMA, interligue-o a lum suporte contendo 4 pilhas peque- nas, intercalando, num dos fios (nao importa qual, no caso...) um interrup- tor de pressio (push-button), confor- ‘me mostra a. figura. Pressionando bre- ‘vemente 0 “bolo” do interruptor (es- te € uma chave que apenas fica ‘liga da” ou “fechada” enquanto 0 dedo do operador mantiver a pressio sobre 0 “botio”..), a corrente fornecida pelas pilhas circulard pela bobina, magneti- ‘zando 0 niicleo (parafuso de ferro). E. {cil comprovar a “'recém criada” pro- priedade magnética do nicleo (parafu- 0), bastando aproximar de uma de suas extremidades, pregos ou alfinen- tes de Ferro ou outro material ferroso. Estes serdo fortemente atraidos. pelo ‘nosso eletroima! Liberando-se 0 botio do. interruptor, cessa a corrente através da bobina © deixa de exist a forga magnética que atraia 0s pregos ‘ou alfinetes. Comprave. FIG. 10-B - Disgrama esquemitico do arranjo experimental da figura an- terior (10-A). © simbolo das_pilhas ns j aprendemos em ““Aulas” ante TEORIA 5 - OS EFEITOS MAGNETICOS DA CORRENTE ELETRICA Og © ite Fig.10° racto ores. © simbolo da bobina com ni cleo de ferro (eletroima, no caso), jf vimos na pre sente “Lilo”. Tem um componente novo a ser “‘aprendido”, fem termos de simbologia ou represen tacio: push-button (isso, em inglés, quer dizer “botdo de apertar”...) = FIG. 10-C - Afesté o tal push-button, fem aparéncia, simbolo e estlizag’o (manera simplificada de desenhar a pega nos “chapeados”, adotada pelos autores de ABC). Conforme jé men- ‘cionamos, trata-se de um simples in- terruptor ou chave do tipo “momenti- ‘neo, ou seja: est normalmente desli- gado, ou aberto (dai a codificagdo do seu tipo, como “'N.A”, que quer dizer, justamente, “Normalmente Aber- to”..). Quando se aperta o dedo sobre © botio, internamente uma mola per- rite 0 contato de duas partes metéli- eas. ligadas aos. terminais externos, proporcionando assim um percurso liv re para a corrente... Soltando-se 0 botéo, a corrente & automaticamente interrompida, pois desfar-se 0 contato létrico interno. CONSIDERAGOES Aprendemos, If no comego da presente "Ligao”, que a intensidade do ‘campo magnético de um eletroima ¢ di- relamente proporcional 2 intensidade da corrente que percorre o condutor que forma o enrolamento em tomo do n6- cleo de ferro, Quanto maior a corrente, ‘mais forte 0 campo (ou “mais linhas” de fora, para fazer uma analogia mais “entendivel"...) ‘Quando vimos a LEI DE OHM, na primeira Revista/ Aula do_ ABC, aprendemos que a CORRENTE, num circuito ou componente qualquer, 6 sempre dependente da TENSAO aplica- da a tal circuito c da RESISTENCIA ‘Shmica do dito cujo, Para efeitos da CORRENTE CONTINUA, a bobina do nosso eletroima pode ser considerada ‘como uma resisténcia de valor fixo, de- terminada basicamente pela bitola (did metro) e pelo comprimento do fio que a forma (yer TABELINHA, mais adian- te..). E_ fécil, entio, calcularmos a CORRENTE na bobina, usando a “ve~ tha” f6rmula v R Se, por acaso, tivermos uma bobina com resisténcia total de 10R, submetida a tuma tensiio de 6V, entio a corrente que circulard pela dita bobina serd de 0.64. ‘Vamos conferir... ‘TEORIA 5 - OS EFEITOS MAGNETICOS DA CORRENTE ELETRICA 6 10 0,64 Notem que esse seré, aproximadamente, ‘9 caso da nossa bobina (formadora do nosso eletroima..), jf que se_usado fio rn? 36, sua resisténcid de 1306R por km Fesultard em 10R44 nos 8 metros utili- zados no enrolamento. ‘Se quisermos aumentar 0 "poder”” ‘do campo magnético (e, consequente- mente, & “forga de atragdo” do nosso eletroima), temos que aumentar a cor~ renle. Iss pode ser obtide ou com um ‘aumento na tensio ou com uma dimi- ‘muigo na resisténcial Vejamos: = FIG.11-A - Considerando, para efei- tos tnicamente de céleulo da corrente, que @ bobina pode ser_considerada tuma simples resisténcia (isso SO VA~ LE para CORRENTE CONTINUA, Iembrem-se..), se tivermos uma bobi- nna com resisténcia equivalente (RL) de TOR, submentendo-a a uma tensio de 3, teremos uma corrente de 0,3 ‘Um certo campo magnético € forma- do, = FIG, 11-B - Se, na mesma bobina exemplificada em 11-A, dobrarmos a tensao aplicada (agora sao 6V), tere mos uma corrente também dobra- {da (0,06A), com um consequente al mento na “forca magnética” gerada, - FIG. 11-C - Se, no lugar de mudar- mos a tenséo, enrolarmos a bobina de modo a obier outros valores de re- sisténcia equivalente (RL), a corrente (@, consequentemente, "0 campo ‘magnético) também possa ser dimen- sionada: uma bobina de 20R, com a mesma tensio de alimentagdo de 6V (presente em 11-B) recebera uma cor- rente menor do que ado exemplo an- terior, ou apenas 0,3A (campo magné- tico mais fraco do que em 11-B). | -FIG. 11-D - Por outro lado, se a opso for manter a tenso e aumentar ‘0 campo magnético, temos que enrolar ‘uma bobina "“menos resistiva”, de SR, por exemplo, cuja resisténcia, sob 0s ‘mesmos 6V permitiré uma corrente de 1.2A, com 0 consequente “fortaleci mento” do campo magnético! Quem quiser, poderé fazer uma série de experiéncias mais avancadas, tentando reproduzir as modificacoes de campo a partir de varias tensdes de ali- mentagio (3, 6 ou 12V, por exemplo...) e/ou com virias bobinas de diferentes ‘Além de simplesmente aumentar a corrente, podemos “dar um fortifican- te" a0 campo magnstico simplesmente enrolando mais espiras sobre 0 parafu- so/nicleo. Uma bobina de 1000 voltas de fio, ter mais "linhas de forga” do que uma bobina de 100 espiras.. 56 que fem um “galho”: como a corrente de- pende da fesisténcia, se aumentarmos 0 ‘comprimento total do fio (obviamente {que 1000 voltas representam muito mais fio do que 100 espiras..), o natural in- cremento na resisténcia forgard a cor- rente “pra baixo”, matematicament “diminuindo aquilo’ que aumentamos sem grande ganho aparente na forga ‘magnética obtida! Assim, na “gangorra” das possibilidades ¢ interdependéncias, devemos sempre levar em conta 0 se- guinte: = Maior corrente = campo magnético mais forte. = Menor corrente = campo magnético mais fraco. = Maior nimero de espiras ‘magnético mais forte. = Menor niimero de espiras = campo rmagnético mais fraco. = Potcas espiras, de fio grosso = baixa resisténcia, corrente alta, © campo magnético forte. Entretanto, a capaci dade de fornecimento de corrente das pilhas pode ser facilmente excedida, fcom 0 que elas se desgastario muito campo RL=RESISTENCIA DA BOBINA rapidamente, devido a0,consumo ex- = Muitas espiras de fio fino = 0 que se ganha em “linhas de forca’” se perde fem corrente (devido & elevacio da re- sisténcia), Nao é uma solugao valida. ~ Muitas espiras de fio grosso = stimo desempenho, em termes de campo rmagnético gerado, uma vez que tere- ‘mos “muitas linhas de forca”” e subs- tancial corrente, S6 tem uma coisa: a lho", ““enormona”, 9 que nem sempre éconveniente. - © Tmportante, entio, ¢ 0 MEIO TERMO: uma bobina com o maior rimero possivel de espiras, porém com resisténcia relativamente baixa (no baixa demais, caso contrétio a demanda de corrente pode exceder a ccapacidade de fornecimento da fonte, pilhas, etc) © “trugue” & estabelecer_priori- dades: se no faz mal “torrar” pilhas depressinha, constroe-se um “baila bo- indo" de fio grosso; jf se 0 requisito € “economizar pilhas”, entdo deve-se usar fio mais fino, e assim por diante. ‘A TABELINHA a seguir dé os indimeros AWG, com os correspondentes didmetros (em! mm) bem como. as re- sisténcias (em. Ohms). por quilémetro dos fios sugeridos na LISTA DE PE~ CAS da Experiéncia: TODA BOBINA SOB (CORRENTE CONTINUA, TEM "EU" DENTRO ELA, 10 bobina EI. (eletroima), Assim toda a carga acumulada em C é “despejada”, ‘num pulso muito répido e de alta cor- rente, sobre a bobina El. Tanto 0 tempo quanto a corrente, nesse mo- mento, S40 determinados pelo préprio valor éhmico da bobina! O resistor R funciona, entéo, como uma espécie de “barreira™, impedindo que as pilhas (enquanto © botio do interruptor en- contra-se premido) tenham que forne- TEORIA 5 - OS EFEITOS MAGNETICOS DA CORRENTE ELETRICA ‘TABELINHA DE FIOS neAWG | Diémetro | Resisténcia | Méxima corrente suportada ‘obmvkm pelo fio (em A) 28 0,32 214 0.40 30 0.25 351 024 32 020 549. 0415 34 O16 858 0.10 36 013 1306 0.06 Notar que © parimetro "Méxima Corrente Suportada” ¢ apenas um refe- | rencial, j4 que, por periodos curtos (co- mo € 0 caso das experiéncias aqui rela | tadas), esse limite pode ser muito ultra- passado (em até cerca de 10 vezes), sen problemas. eo FAZENDO UM“BLOCO DE ALIMENTAGAO MUQUIRANA” Existe uma maneira eletrSnica de pouparmos as pilhas, mesmo no aciona- mento de um dletroima bastante “chupdo” em termos de corrente: basta gerarmos um pulso relativamente alto de corrente, porém muito curto no tempo, de modo que o dreno médio de energia das pilhas fique dentro de “suportivel” ppor estas! Aprendemos, na Revista/ Aula n? 2 do ABC, sobre os CAPACITO- RES, sua “‘habilidade” de “guardar” cargas elétricas, bem como a CO! TANTE DE TEMPO, que comparti- ham com os RESISTORES determina dores da carga ou descarga dos ditos ca- pacitores... Pois bem, podemos criar um arranjo simples (vio. vendo, desde jj, Por qué e como, se PROJETA determi- nado circuito aplicativo!), bascado num {inico resistor e um Gnico capacitor que, interealado entre as pilhas e o push-but- ton de controle do eletroima, permite dobter os desejados resultados! © “prego” que pagaremos pelo “truque” € que o eletroima apenas sera cenergizado, nas experiéncias, por um breve instante, mas isso no tem a me- nor importincia, nas demonstragdes que {i fizemos ou ainda vamos fazer, na pre~ sente “Aula” = FIG, 12-A - Esquema do Bloco de Alimentagdo Muquirana. Simplissimo, aap aleance do entendimento do Lei- tor/Aluno no presente estgio inicial do nosso “Curso”, = FIG. 12-B - Como funciona a “coi- sa”... O capacitor C, de valor elevado (2.200u) carrega-se, através do resis- lor R (330R), num regime maximo de corrente suportavel pelas pilhas, e de- terminado basicamente pelo préprio valor de R (que ndo permite, por puras razes mateméticas, a passagem de corrente maior do que I8mA, confi- ram... A carga, endo, leva um certo lempo (dependente dos valores de R & de C - ver “Aula” n? 2 do ABC... ‘Quando, porém, o interruptor P € fe- chado, no haverd praticamente re- sisténcia a ser vencida pela corrente rho percurso entre 0 capacitor Ce a cer-uma larga corrente a bobina (0 maximo que “passa”, vindo das pilhas, como jé vimos, é cerca de 18mA... FIG. 12-C - Descarga répida e forte do capacitor C sobre a bobi na El. 30 premir-se 0 botio. A corrente de des- carga (Id) é “brava” o suficiente para gerar um bom campo magnético mo- mentineo, suficiente para nossos propésitos imediatos, no entanto, “corrente de manutengio" (Im) provi- dda pelas pilhas, nesse instante, & pe- {quena, perfeitamente “suportdvel"! RESISTOR CAPACITOR E INDUTOR, FORMAM O- ‘TRIO" PASSIVO SEM 0. ‘QUAL PRATICAMENTE. NADA PODE SER FEITO; EM ELETRONICA! 1 TEORIA 5 OS SEETTOS MAGNETICOS DA COBRENTEELELEICA, LISTA DE PECAS (8.A.M) #1 Capacitor (cletrlfico) de 2.2000 x 16V ou 25V ¢1- Resistor de 330R Garana-l- aie aston) ©1- Push-button” (iterruptor de pressio) po. Normalmente Roberto (at tn "bolo de cam= painha" serve...) 1 Suporte pa pha pequenas 1 Barra de conetoresparafusa- dos, tipo “Sindal” (4 segmen- to) © Fio par as igagses DIVERSOSIOPCIONAIS 1 Pequena base de madeira para Fina do conjuno (desde cet- cade Tx? om, jt ar8), Sola sidan) para as co- nexées do push-bation FIG, 13-A - Principais componentes da mini-montagem, em aparéncia © simbolo, O valor do resistor deve ser lido com 0 auxilio do CODIGO DE. CORES, visto na “Aula” n° 1 do ABC. A polaridade do capacitor ele- trolitico deve ser reconhecida e respei- tada, qualquer que seja o “modelo” da pecd utilzada (em divida, rever a “Aula” n?2 do ABC...) FIG. 13-B - “Chapeado™ da monta- gem do B.AM (apelido do Bloco de ‘Alimentagio Muquirana...). Atengio a polaridade do capacitor eletroitico © das pilhas, bem como & polaridade dos terminais de saida (convém, como norma, usar fio vermetho para 0 posi- tivo e preto para 0 negativo, embora, ‘no caso das atuais experiéncias, a po- laridade de saida nao tenha tanta im- portancia..). FIG. 13-C - Diagrama de bloco do B.A.M,, que seré utilizado nas ilus- tuagées da presente “Ligio”, daqui pra frente. E bom que o Leitor/Aluno va se acostumando com os diagramas de bbloco, que constituem recurso picto- rificos muito valido ¢ utilizado nas explicacdes ¢ detalhamento téenicos de cireuitos, aplicagées, aparelhos ou fungées...Fica claro, no diagrama, que temos dois fos de saida (+) © () & mais um “botdo de acionamento”, es- tilizado sobre a “caixabranca’” do BAM, APARENCIA | S(MBOLO = RESISTOR | @| \o © 1. CAPAG.ELETROLITICO L+ ale a ers ©) © BAM Fig.13 EXPERIENCIA (“LINHAS DE FORG) Apostamos que (como faz 0 da- nado do QUEIMADINHO...) muitos de Vocds esto achando que esse negécio de “linha de forca™ € ficgio, coisa de filme japonés de monstros... “-Onde ja se viu..? Linhas de forga...? Baht”. Pois bem, vamos mostrar as safadas, " vo" = FIG. 14-4 - 0 nosso ELETROIMA, ji construido para a EXPERTENCIA Anterior, deve simplemente ser ligado a saida Yo BAM. Arranje uma ma- neira do Eletroima ficar “em pe", apoiando sobre a extremidade superior do parafuso/nicleo, um quadrado de a 2200p BO] 16-25" ve 3508 OE) PUSH-BUTTON @ OF >) 5) 2]8]2]9 slelele s a Ss K, | ELETROWMA NAO GosTE ESSE BAM ESTA MUITO PARECIDO| ‘COMIGO.. 4 are papeldo (10 x 10 em-sio mais do que suficientes... = FIG. 14-B - Obtenha limalha de ferro ‘em qualquer oficina mecinica, tomea~ tia, Tetificadora ou serralheira (0s ca~ ras estio “Toucos” para se livrarem daquilo, ¢ se Voeé for ld pedir eles Ihe ‘obrigario a levar mais do que solici- tou... Depasite um pouco da limalha (p6 de ferro, ow pequeninos cavacos industriais..) sobre o papeldo (que re- pousa sobre 0 eletroima, como vimos em 14-A). Espalhe regularmente 0 material sobre toda a superficie do ‘quadrado, FIG. 14-C - Pressione o interruptor do B.A.M. © pulso de corrente gerard ‘magnetismo suficientemente forte pa- ‘TEORIA 5 - OS EFEITOS MAGNETICOS DA CORRENTE ELETRICA eure 96 oF Feene sna a “arrumar” a limalha de ferro, “de- rnuncianda”’ as linhas de forca do cam- po magnético! Estio Id ou ndo..? Ob- serve que 0 padrio circular sera bem nitido no centro (bem sobre a ponta do parafuso/niicleo) tornando-se indefi- nido, & medida que se afasta do dito centio... Isso ocorre porque quanto mais perto do eletroima, mais forte 0 ‘campo, e portanto, mais nitidas as li has de forca “desinvisbilizadas” (lente dizer “desinvisiblizadas” bem rapidinho, um monte de vezes, sem dar “n6 na lingua”...) pela imalha, ORELE - Tudo bem...", ditto os Leito- sf Alunos.... “Puxar ‘preguinhos” ou “desenhar linhas de forga” é interessan- te, mas ¢ dai... Que uso prético pode- ‘mos dar a0 nosso eletroimd?. ‘Vamos Id... A mais dbvia (e nem por isso micnos importante) aplicagio de inden eas uum eletroima est na confeccio de um interruptor eletrOnico, também chamado de RELE! Um RELE é um dispositive cletro-mecdnico muito utilizado em di- versas aplicacées préticas. Basicamente, acionado por uma “pequena” corrente clétrica (baixa poténcia), pode comandar igar ou desligar) uma “grande” cor- rene (alta poténcia) num enorme nime~ ro de aplicagées industriis, em apare- hos os mais diversos (desde simples bringuedos, até alarmes, maquindrios sofisticados no lar, no escrit6rio, na inddstria, no carro, etc.), Vejamos como € feito um RELE: = FIG. 15-A - Sobre uma base isolante feita de material nio sensfvel a0 ‘magnetismo (plistico, fibra de vidro, etc.) um eletroima é fixado e posicio- nado de modo que, a0 receber corren- te clétrica na conveniente intensidade (via terminais da bobina, “B-B", na figura), a magnetizagéo do seu niicleo on Oe ss sinaovo ‘ral um_contato mével, de material ferroso. Tal contato mével, em “re- pouso”, & mantido em posigao por uma pequena mola, de maneira que apenas ‘quando atraido pelo cletroimé, deslo- ccarse a ponto de tocar outro contato metdlico, este fixo, permanecendo nessa posigio de “toque” enquanto a corrente estiver presente na bobina, mantendo 0 cletroima energizado Quando a corrente & desligada, 0 cam- ‘po magnético cessa e 0 niicleo da bo- bina deixa de exercer atragio sobre 0 ccontato mével que, pela acdo da mola, retorna A sua posi¢do de repouso, “a- brindo” sua anterior ligagdo mecénica ‘com 0 contato fixo. As partes metal ‘eas que formam 0 contato mével ¢ 0 contato fixo formam, entdo, um “ro~ usto” interruptor de corrente, capaz de “ligar” (quando 0 relé esté energi- zado) ou “desligar”” (quando cessa a corrente através da bobina) cargas elé- tricas muito “pesadas”, que trabalhem sob tenses € correntes muito mais elevadas do que as necessdrias ap fun- cionamento do. proprio RELE. Os terminais dos contatos, num relé sim- ples, so chamados de "C” (Comum) € SNA" (Normalmente Aberto), corres- pondendo, respectivamente, 30 conta to fixo a ao contato mével. = FIG. 15-B - Simbolo que representa 0 relé nos esquemas de circuitos e apli- ccagées. Notar que a estilizagio guarda bastante semelhanga com o “eitéo” do relé real, suas partes elétricas e mec nicas simbolizadas com clareza ¢ 16 EXPERIENCIA (FAZENDO UM RELE) Usando 9 mesmo “velho” ele- troimé construido para as experiéncias anteriores, © Leitor/Aluno pode, com 0 complemento de mais alguns materiais flceis de obter, fazer um relé rudimen- tar, porém funcional, para "ver a coisa” em seu funcionamento reall Os materiais extras sio: Uma base de madeira (cerca de 7x 15 fem. medidas néio crticas ou absolutas). = Um taruguinho de madeira com cerca de 7-cm, de comprimento (2.x 2.¢m. de veg, basta). = Dois pedagos de barra de conetores “Sindal”, com 2 segmentos cada. Uma limina de lata (10 a 12 em. de comprimento por 0,5 em. de largura, sem muita “rigidez” em tais medidas) A lata (zocortada de um vasithame de ‘leo, sardinha, etc., obviamente jé de- vidamente esvaziado...) tem um teor de ferro suficiente para nossas finali- TEORIA 5S. EFEITOS MAGNETICOS DA CORRENTE ELETRICA le dades, no entanto, se 0 Leitor/Aluno puder obter, numa oficina ou serralhe- tia, uma ldmina bem fina de ferro mesmo, com as medidas. aproximadas indicadas, melhor ainda ~ Adesivos de epoxy, parafusos, fura- deira, ete = FIG, 16 - A “coisa” € tio simples que ‘mesmo com 0 mais completo “pagio™ fem trabalhos manuals conseguiré levé-la a bom termo. Observar alguns pontos: ~ A limina de lata, na sua posicdo de re~ ppouso, deve ficar um pouco acima (no Imdximo 0,5 cm.) da cabeca do parafu- so/nicleo do eletroima. Na parte infe- rior da Himina imediatamente acima da ceabega do parafuso, uma gota de solda deve ser aplicada, para favorecer 0 ‘contato elétrico, quando este ocorrer. XS =O parafuso que prende a outra extre- midade da ldmina de lata a0 tarugui tho de madeira vertical também 6 usa- do para promover 0 contato elétrico com 0 fio que vai a saida “NA” do nosso relé. A saida “C” é ligada por tum pedago de fio, através de solda, a0 proprio parafuso/micleo. = Os dois. terminais (pontas do fio) da bobina do eletroima vo aos conetores de entrada "B-B", = FIG. 17 - Com um minimo de capri- cho & cuidado, o conjunto ficara s6lido fe “elegunte” (embora para alguns pa- rega um “monstrinho”..). Para dar se- guéneia 8 experiéncia, 0 Leitor/Aluno precisaré ainda dos Seguintes mate- ~ Uma limpada incadescente_comum (até 100 watts) para “voltagem” com- moro pativel com a da rede C.A. local = Um soquete (tipo “extemo”) para a Jampada. = Um “rabicho” (cabo de forga, com phugue C.A. numa das extremidades) Interligue 0 “rele”, 0 B.A.M. (jd cons- ‘ruido para a experigncia anterior, das “linhas de forga”..), a limpada (n0 so- guete) © 0 conforme mostra © “chapeado”. Ligue 0 plugue do “rat cho” & tomada da parede, ATENCAO: NAO TOQUE, A PARTIR DESSE MOMENTO, EM NENHUMA PARTE METALICA DO NOSSO “RELE” (PARAFUSO/NUCLEO E LAMINA DE LATA, PRINCIPALMENTE). Se for “‘desobedecida” essa IMPORTAN- TE adverténcia, ainda na 4? “Aula” do nosso "Curso, podemos perder um dos melhores ““Alunos": VOCE... CUDA- DO! Aperte o botio do B.A.M. Imedia- tamente relé ser energizado, com 0 cletroima “puxando” a limina de lata, fazendo com que, momentaneamente, a limpada acenda! Onde esté a vantagem...? Se ainda nao deu pra perceber, um relé é, na pré- tica, um fantéstico amplificador de Poténcia! Supondo que nossa bobina te~ ‘nha uma resisténcia de 10R e que, por- tanto, sob 0 pulso de 6V emitido’ pelo B.AM. tenha sido percorrida por um ppulso de corrente com a intensidade de 6A, teremos nesse comando, “gasto” momentaneamente uma poténcia de 3,6W. Querem conferir..”- Vamos 2 formula (jd vista) W=vVxi W= 6X06 w=36 Acontece que, com essa pequena (relativamente) poténcia, comandamos, ‘com todo 0 conforto, 0: até 100 watts dda lampada, numa relagio de 27,77 (100 divididos por 3,6) que corresponde a0 " de poténcia do conjunto, nessa aplicagdo espectfica! Deu pra “sen- wr? © TRANSFORMADOR: Outro componente que usa os efeitos magnéticos da corrente © que tem fungées muito. importantes em grande nimero de aplicagées e circultos, 6 0 TRANSFORMADOR. Vejamos as bases do funcionamento desse impor- tante componente: 14 TEORIAS 3S EF NE DA CORRENTE = ? LETRICA | | = FIG. 18-A - Conforme vimos no co- ‘mego da presente “Licao”, enrolando tum fio sobre um niicleo de’ ferro e fa- zendo uma corrente circular por tal fio, obtemos um campo magnético que durard enquanto a corrente Is estiver. Explicamos também que esse campo no se forma instantancamente, jé que Jeva algum tempo para assumir sua maxima intensidade, a partir do mo- mento em que se liga a corrente ‘Também quando se desliga a corrente, ‘0 campo magnético néo “some” ins- tantaneamente, “entrando em colapso’ segundo um tempo mensurivel, a0 fim do qual entio desaparece. Um impor- tante fendmeno _eletro-magnético, chamado de INDUGAO, vale-se da formacio” © “colapso” do campo e s permite usar um método de sansferSncia" da energia, com sua eventual “transformaciio” (dai © nome do componente), conforme veremos, No esqueminha 18-A, pressionado 0 Interrutor, © nicleo fiea magnetizado pelo campo, assumindo a condicao de ‘um ima, com polos Norte e Sul, como if vimos, = FIG, 18-B - Se colocarmos junto a0 nosso eletroimé, um outro nifcleo de ferro (pode serum igual a0 que esté “dentro” da bobina...), to proximo ‘que esse segundo niicleo possa ser en- volvido pelas linhas de forca emutidas pelo eletroimé, 0 tal nécleo “extra também ficaré’ magnetizado. A inten- sidade dese magnetism induzido de- penderd basicamente da proximidade entre os dois niicleos (quanto mais perto estiverem um do outro, maior Sef4 a magnetizagao induzida no ni- cleo “extra. ~FIG_ 18-C - Agora € que "pega no breu.. Se, no atcleo “extra, enro larmos tambéen um fio condutor (co- smo fizemos no nicleo principal - ee twoimé..), e mantivermos & méxima proximidade entre os dois conjuntos, Sempre que a corrente& Bigada¢ desl ada no E.L1, 0 surgimento ou colap- fo, respectivamente, do campo magné- tico gerado INDUZI RX ou faré surgir uum pulso de corrente no segundo en rolamento (E12)! Notar dois aspectos importantes: esse fendmeno da IN- DUGAO apenas ocorte na “for- magéo" e “colapso" do campo magné- tico no enrolamento principal ow primaro (E 1.1). Um campo magnético fstdvel = cortente no entolamento primar fixae ligada ~ no consegue induzir nenhuma energia no segundo enrolamento (por iso chamado de se- eundério.)! Outra coisa: ainda que tmanifestando-se apenas nos momentos de ‘ou. "desligamento” do re campo, a energia que “surge” no se- cundério nao veio até ele por meios sélidos, jf que ndo hd ligagdo metilica ‘ou eléttica entre os dois enrolamentes! A energia foi, literalmente, “enviada” 2 distancia (mesmo que curtinha, essa dlistncia) sem nenhum meio fisico pa~ ra_transporti-la! Fantistico.... mas REAL! FIG. 18-D - Podemos melhorar ainda mais essa transferéncia.indutiva de cenergia, de um cnrolamento para outro se, a0 invés de fazermos cada uma das bbobinas sobre um distinto nticleo, co- locando-os bem préximos, simples- ‘mente enrolarmos as duas bobinas so Dre o mesmo niécleo! Ja que 0 requisito para um bom aproveitamento que os dois eletroimas estejam 0 mais préxi- 1 -cAMPO 7 MasneTico FERRO PROXIMO |—CONCENTRA"O CAMPO E SE MAGNETIZA AQULEU ESTOU 'NASCENDO”. PRESTEM ATENCAO! PULSO DE. “S conrente “APARECE"AQUI! ~~ Putso v€ conRENTE 7 "SURG ‘mo possivel um do outro, nada mais Tégico que ambos 0s enrolamentos. compartihem 0 mesmo nicleo, para maximo “aproveitamento” das linhas de forca! Apenas para lembrar, 0 chi ‘mado enrolamento principal, que rece- be a energia diretamente da fonte elé- trica (pilhas, no caso) € denominado PRIMARIO (L1, na figura), enquanto gue © outro enrolamento, no qual a energia & induzida pelo campo magné- tico € chamado de SECUNDARIO 2) Para que sempre se_manifeste cenergia induzida no SECUNDARIO, € preciso que a corrente no PRIMARIO Seja ligada e desligada também sempre, hum ritmo relativamente rfpido (fala remos mais sobre isso, Id na frente, na Secéo ARQUIVO TECNICO da pre- TEORIA EreIre MAGNETICOS DA CORRENTE ELETRICA sente Revista/Aula do ABC). De qual- quer modo, @ tensio induzida no se- cundério gvarda uma relagéo com a tensio aplicada a0 primério, iéatica 3 relacdo do mimero de espiras ou voltas de fio cnroladas no secundério e no pringrio! Trocando em misidos, se - por texemplo - 0 primério tiver 100 espiras 9 secundario também 100 espiras, apli- cando-se 6 volts a0 primério, obteremos tum pulso no secundsrio, também de 6 volts. Jd se 0 primdrio tiver 100 espiras © © secundirio apenas 50, os 6 volts Aplicados no primério induzirdo apenas 3 volts no secundario. Se © primdrio ti- ‘ver 100 espiras, mas 0 secundsrio 200, 0 aplicarmos 6 ao primrio obtere- ‘mos, no secundsrio, um pulso de 12V,¢ assim por diante. Devemos, entdo, Jem- brar da seguinte férmula: Nes) Ne onde: re = NeS = niimero de espiras no secunda- NeP = Numero de espiras no primario VS = tensio induzida no secundério VP = tensio aplicada ao primétio EXPERIENCIA (FAZENDO UM ‘TRANSFORMADOR, E COMPROVANDO SUA ATUAGAO). Para essa tltima EX PERIENCIA, da presente "Ligdo”, precisaremos, além dos materiais j& empregados nas ex- prigncias anteriores, do seguinte: LISTA DE PECAS (COMPLEMENTO) ©1-Lampada de Neon mini, tipo NE2 © Cerca de em, de cabinho de ligagdo (fio n? 22 ou 24, com isolamento plisticoy DIVERSOS/OPCIONAIS Usaremos, na alimentagdo do “transformador", 0 B.A.M. Também eletroima ja construido, sera reutilizado, Solda (€ soldadory para a li- gagio a lampadinha Neon. Eventualmente as conexdes aos seus terminais também poderio ser feitas com um par de seg- ‘mentos de barra “Sindal”, sem solda, porém CUIDADO: os terminals da Neon so frégeis © podem partir-se com relativa Facilidade! “FIG. 19 - Num pedacinho sobrante de lum eletroima idéntico ao jé construido, enrolamos 10 voltas (bem apertadi- ‘nhas) do cabinho de ligagdo. Esse mi- ni-enrolamento pode também ser fixa- do com cola, ou com fita adesiva. O tal “pedacinho sobrante” é justamente 0 sctor do parafuso junto a cabeca ou junto & ponta, que ndo foram origi hnalmente ocupados pelo enrolamento {i feito anteriormente, Observar que rho caso, 0 enrolamento primério (P) € menor, agora feito, enquanto que o considerado secundério (S) € 0 grande, feito anteriormente. Na mesma fig. 19 temos também o simbolo (represen- tagio) do transformador, utilizado nos esquemas ¢ diagramas de circuitos & aaplicages (comparar com © simbolo ‘da bobina simples sobre nticleo de fer ro - fig. 4-C, latras - e notar a l6gica da coisa. - FIG. 20 - Esqueminha da experiéncia comprobatéria da ago do transforma- dor. O nosso “transformador” tem seu primério (enrolamento novo, de pou- cas espiras) igado. ao terminais de saf- da do Bloco de Alimentagio Muqui- rana (B.AM.) j& descrito e utilzado. secundario do transformador (enro~ Jamento maior, feito anteriormente) tem scus terminais ligados & pequena impada de Neon. FIG. 21-A - Mostra a aparéncia e 0 simbolo da Kimpada de Neon (é um componente _cujos detalhes te6ricos (©0.8L0CO 00 BAM. 4UAFO} VISTO, REALIZADO E EXPERIMENTADO! ‘serio vistos em futura “Ligio” do ABC... = FIG. 21-B - “Chapeado” da monta- gem/experiéncia e sequéncia das ope- ragdes. Uma kimpada de Neon precisa de’ uma tensio relativamente elevada para iluminar-se (normalmente um ‘minimo de 70 volts), ainda que consu- ‘mindo uma corrente muito pequena, ‘Sabemos que o B.A.M. € capaz. de ge- Far um pulso de no maximo 6 volts (vo Ii atrés, rever 0 esquema do B.AM., se jf esqueceram..). No en- tanto, apertando 0 botao do dito BAM. (fig. 21-B), a limpada Neon, nitidamente, manifesta-se ‘num pulso ‘num pulso de luz (a coisa € mais per- ceptivel num ambiente escurecido...). ‘Vamos ver por que isso acorre: enrolamento secundario (“anti- 0") do nosso transformador; com seus 55 metros de fio fino, deve ter umas 300 voltas (espiras), enquanto que o prima- rio (“novo”) tem s6 10 voltas. Isso nos di uma RELACAO DE ESPIRAS de pelo menos 30" (300 dividido por 10). E justamente esse o fator pelo qual a tenso aplicada ao primério € multipli- cada, quando se manifesta induzida no secunditio! Assim temos em torno de 180 volts (6 volts multiplicados pela relagio de espiras, que é 30) num breve pulso no secundério, tensio esta suli- ciente para gerar um lampejo na lampa- dda de Neon! —— a 1S EFEITOS MAGNETICOS Quem quiser repetir a experiéncia vrias Vézes (ficar apertando tepetida- mente 0 botio B.A.M. para gerar varios lampejos na Neon..) deverd fazer pe~ quenas pausas (I segundo basta) entre tim toque e outro no botdo, para "dar tempo a0 capacitor “(ld ‘dentro do B.A.M) de carregar-se suficientemente Na segdo ARQUIVO TECNICO. | (6 adiante, em outro lugar da presente Revista/Aul.) veremos como & possi- vel ober uma corrente que se “liga desligasozinha’ para excitar convenien= temente um transformador... Para quem ainda ndo ““desconfiou", esse tipo de corrente jé foiestudado, na "Aula pas sada do ABC... ISSO MESMO! MUL TO BEM! E a Corrente Altemada! $6 que... CUIDADO! NAO. VA_0 LEI TOR/ALUNO LIGAR © PRIMARIO DESSE NOSSO” TRANSFORMA- DORZINHO_ EXPERIMENTAL NU MA TOMADA DA PAREDE! A re- sisténcia. muito baixa do enrolamento permitiré uma corrente ELEVADIS. SIMA, gerando a "queima”, pura e sim- ples, do enrolamento (e também a | ‘QUEIMA" DE UM FUSIVEL, LA NA “CAIXA DE FORCA"..) Remember OHM! E “nao. fagam Jovcuras. i KIT CAMARA DE ECO E REVERBERACAO LETRONICA © CAMARA DE ECO E REVERBERACAO ELETRONICA - Super-Es- pecial , com Integrados especificos BBD (dotada de controles de DELAY, FEED BACK, MIXER, etc.) acmitindo varias adap- tages em sistemas de dudio domésticos, musicais ou profis- sionais! Fantasticos efeitos em médulo versdtil, de facil ins- talagdo (n/Hobbystas avancados)............. 18.000,00 SO ATENDEMOS COM PAGAMENTO ANTECIPADO ATRAVES DE VALE POSTAL PARA AGENCIA CENTRAL - SP OU CHEQUE NOMINAL A EMARK ELETRONICA CO- ‘CEPO2089 MERCIAL LTDA. 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Excepcionalmente, outros assuntos ou temas podem ser aqui aor dados ou respondido®. a crtrio nico da Equipe que produz ABC....AS re- gras s20 as sequntes: (A) Expor a divida ou consulta com clateza, aton- do:se 208 pontos ji publoads em APE, No serdo respondidas cartas so- (B) Inevitaveimente as cartas sé setao respondidas apds uma pré-selegao, cujo erivo bésico levara em conta os assuntos mais relevantes, que possam inleressar a0 maior nimero possivel de Lotores/Alunos. (C) As cartas, quando respondidas, estar submetidas a uma inevtéve “ordem cronolégica" (as que chegarem primero Sserdo responddas antes, salvo criéno de importincia, ue prevalecord so- bre a “ordem cronolégica’.). (0) NAO sero respondidas dtvidas ou con- sultas pessoaimente, por telofone, ou através de correspondéncia deta... nico canal de comunicagao dos Leitores/Alunos com a ABC é esta Secéo do CARTAS. (E) Demoras (evenivalmente grandes...) so absollamente inovitiveis, portanto nao adianta gemer, ameacar, xingar ou fazer beicinho as respostas 86 aparecerdo (se aparecerem..) quando... aparecerem! também Enderegar seu envelope assim KAPROM - EDITORA, DISTRIBUIDORA Revista ABC DA ELETRONICA ‘Segao de CARTAS E PROPAGANDA LTDA. R, General Osétio, 157 (CEP 01213 - So Paulo - SP “Pelo que eu entendi da Aula sobre os CAPACITORES (ABC n® 2), havendo duas superficies ou dois materiais con- dutores, ainda que pequenos € afasta- dos, hd sempre uma capacitincia entre tais ponios.. Como se explica que essas capacitincias néo interfiram com 0 fun- cionamento de circuites e aparethos, que esto cada vez mais apertadinhos, cor fios ¢ ligacaes muito prévimas...? Isso indo levaria a um monte de constantes de tempo, arruinando todos os céleulos e Bes de funcionamento nesses apa- >= Nelson G. Otaviano » Cam ao fim da’parte te os CAPACITORES (ABC 22), a chamada capaciténcia distribuida, ou “parasita” estd presente em toda parte E ndo € 56 isso: “resistores” também existem em tudo quanto & lugar de um circuito ou aparelho, mesmo onde no 0 vemos (como componentes..). Qual- quer pedacinho de fio, pista cobreada de Circuito impresso, conexao soldada ou parafusada, ete., é, na verdade, um re~ sistor (normalmente apresentando valo res de fragoes de Ohm. porém ainda as- sim... resistores.). Felizmente, os valo- res reais desses “capacitores” e “resis- ores" invisiveis, so extremamente bai- xos, gerando, certamente, constantes de tempo também “infinitamente™ peque- nas (na casa dos. bilionésimes on. tr lionésimos de segundo, s6 para dar um parimetro... Eventos ou manifestagées to répidas ¢ tho pouco intensas (cons derando que esses “capacitores invisi- veis", por seu infimo valor, podem reter cargas. apenas em quantidade ridicul mente irrisérias..), podem, na_pratica ser completamente ignorados, if que ja- mais t8m a duracéo e a "forca suficien tes para alterar sensivelmente o func ramento final, cletro-eletronico, de qualquer dispositivo. eircuito ou apare~ tho! Entretanto, ainda que fracos, esses ‘Gremlins” estio We a nossa fungdo E nio deixé-los “crescer"! Por tal razio recomendamos sempre. nas. Experién> cias e Montagens Priticas, que a cons- ‘rugéo seja “limp, com fiagdes curtas © sem inuitos “amontoamentos” de componentes.... Nas montagens bésicas (em barra de conetores parafusados ou ponte de terminais), ¢ inevitdvel que ‘corram alguns percursos resistivos ou disposigdes capacitivas, porém, como COZINHA -CARTAS -4 estaremos lidando com correntes cont hnuas ou mesmo alternadas, porém de baixafrequencia, além de niveis de poténcia baixos, os tais “Gremlins” nio tém como agir, ndo podem “botar a ca- beca pra fora’? Ja em projetos que en- volvam. frequéncias de_funcionamento ruito elevadas e niveis de poténcia con- sideraveis, devemos redobrar os cuida- ddos contra esses “monstrinhos"! Por tal razio, logo, logo, estaremos mostrando as montagens no sistema de Circuito Impresso, onde “resistores” e “capaci lores” parasitas ou invisiveis, embora ‘ainda existam, s0 muito mais controté- veis, além de se manifestarem de forma bastante atenuada... Embora valida essa sua preocupagio, Nelson - conforme ji dissemos ~ nao a deixe transformar-se fem “parandia"! Basta. seguit as ins ‘rugées © manter 0s cuidados bésicos sempre recomendados, que nenhum dos projctos experimentas, priticos ou de finitivos, mostrados aqui em ABC, sera “sabotado™ por esses “gnomos” “Um sweeter do meu aparetho de som arou” e, aconselhado por um téenico, fui adquirir wm capacitor bipolar de 2u2, para substiur o original (que segundo 0 tal téenico, estava queimado...). Qual indo foi a minha surpresa quando 0 bal- cconista me dew um componente igualzi- nnho a um capacitor eletrolitico comum.! Obviamente reclamei, porém o balconis. ta insisiu, mostrando-me a inseri¢do bi- polar (que realmente existe, no corpo da eca..). Seré que fui enganado, ou os Mestres da ABC se esqueceram de dar ‘alguna informacdo importante, na “Au lat” sobre 05 CAPACITORES...?” - Tbraim Veloso - Belo Horizonte - Primeiro, Ibraim, com esse nome (de gente esperta..) © sobrenome (de gente Talentosa) mio deve ser muito fécil de enganar Vocé, nao... Nao houve esque~ cimento, como Voeé insinuou, na Ligo sobre CAPACITORES, a respeito desse asgunto. na Secio ARQUIVO TECNICO de ABC n® 2, mais especii camente na fig. 7-A da dita Secao, mos- COZINHA - CARTAS - 4 19 ‘ramos possibilidade de se associar dois capacitores eletolticos. em série, negativo com negativo, de modo “producie” um capacitor de alto valor, porém com ferminais nio polarizados! © fue Vocé comprou (0 balconista estava Gerto, como ocorre na maioria das Ve ze: 86. um of outro é “pilates, feito ‘corre em toda e qualquer profissso ob Stvidade..)-é, na verdade (er fig. 1) lum eletrlitice especial industialmente construido de forma dupla, jd com os terminais negatives (ou positives, tanto far) de cada um dos capacitors inter- tos, interligados, de modo. que 08 ele- trodes extemos correspondem 205 fr- minais no poarizades de um capacitor “resultante”" Segundo sua cara, a poca traz_ as sopuines inscrigdes: BIPOLAR oud» SOV... "Lé dentro”, dois capac- tores de dud x 25V cada, estio igados é sgativo com negativo, de fora que femos é um Capacitor de 22x SOV, com termi- nais néo polarizados, exatamente 0 que Vocs. precisa para selecionar os. sons agudos no twocter do seu sistema de som (entraremos em detalhes sobre sso, em Ligio expecifica, quando chegar hora.) portinto, 0 Téenico que fhe dew © conaclho anbéim estava certo! © que a certaconfusio 6 essa historia dos romes bobos" (em algumas cosas, t= mos gue reconhecer, 0. QUEIMADI- NHO esté certo.) qe insistom em dar 4 alguns componentes © fungdes... Na vetdade, BIPOLAR todo capacitor €, lima vez que se trata de componente de dois potos.. © nome certo (mas quem somos nds para corrigit termos que con Segrados fabricantes jf adotaram como norma?) seria CAPACITOR. ELE- TROLITICO NAO. POLARIZADO (uma vez que sto fabricados com 0 trugue™ mostrado a fig. 1..). Em tempo, Ibrat se Voo’ quis saber (ou relembrat..) como dois capacitores de ux 25V cada podem resultar mim s6, valendo. 202 x SOV, deve reler com engio a Revista Auia ni 2 do ABC Todos os célevlos estéo 1, explicad- nos. ‘Peco aos mestres dla ABC que acom- ‘panhem ( corriiam ou aprovem) 0 meu Tracioctnio, pelo que aprendi nea Aula n? 1... Tenko uma lampadinha alimentada or pilhas (lémpada de 6 volts, alimen- tada por 4 pilhas pequenas)... Acontece ‘que, ligada por pertodos longos, a lame pada consome muito, o que me obriga a trocar as pilhas frequentemente... POSso ligar um resisior em série com a lampa- da, diminuindo a corrente , com isso, diminuindo também o consumo de pi- thas... Eston certo..? Como calcularia 0 valor desse resistor..? - André P, Moret- i Brasflia- DF Em tose, André, seu raciocnio esti eor- retissimo.. Acontece que, na pritica, devemnos tomar cuidado com certas so” lugdes muito ébvias, que, no geral, nos fazem esquecer de alguns “efeitos cola- terais™ importantes... Vocé nio nos deu 6 parimetro (importante, para os ealeu- los eavaliagées) de correate da limpada, ras vamos atribuir uma corrente nomi- nal upica de 40mA (0,044) para a dita cca, a fim de que tenhamos uma base para calculos ¢ explicagées. Na fig. 2-A temos 0 arranjo proposto por Vocé. Realmente, se inserir 0 resistor R no “caminho" da alimentagio, este (pro- porcionalmente ao seu valor ohmico) reduriré a corrente, fazendo com que as pilhas "durem mais", No entanto, a cor- Fente original através da kimpada (que cra delimitada unicamente pela propria resisténcia apresentada pelo filamento TEM DOIS DE NOS ‘da dita cuja..), néo sendo mais de 40mA, ocasionaré uma sensfvel queda na Juminosidade emitida! E tem mais al- guns “galhos”: se o resistor R tiver va~ Jor muito alto, a corrente I, no sistema, serd tio baixa que no conseguiré pro- mover 0 acendimento da limpada, por outro lado, se 0 valor de R for muito baixo, embora a limpada acenda, a cor- rente sobre o proprio resistor sera rela- tivamente clevada, ocasionando 0 seu aquecimento (a menos que Vocé use um resistor de alta dissipagdo, elevada “wattagem”, um yerdadeiro “trambo- Indo”..), ou seja: 0 que Vocé “perderd” em luz, “ganharé” em calor emanado pelo conjunto! Uma solugao mais intli- gente (em Eletrénica, muitas vezes 0 ‘bom senso vale mais do que a aplieagio da “teoria pura”, © € bom que todos Voo8s munca se esquecam disso...) €c0- Li6y-40mal 2 LAMPADAS 6y-40ma, TAS. Jocar, no lugar do tal resistor, uma outra impada, igual & original (6V x 40mA)! Com tal’ providéncia, as resistencias de filamento das duas lampadas, em série, reduzem a corrente no sistema para e tamente a metade do que seria com ‘pas uma mpada (a durabilidade das Thas, como Voce deseja, sera proporcio- rnalmente incrementada...). Acontece gue no arranjo, 2-B, embora cada uma das duas limpadas apresente luminosi- dade menor do que a mostrada pela tini- a Himpada do esquema original, a "so- ma’ Juminosa das duas (LI mais L2) seré, obviamente maior do que a luz temitida pela Limpada “seriada” com 0 resistor (fig. 2-A). Com isso (embora tendo inicialmente uma despesa um pou- ‘co maior, j que uma segunda limpada usta mais do que um mero resistor..), Vocé terd a desejada economia de pi Thas, porém sem muita perda luminosa! ‘Vocé néo explicou, na sua carta, onde esti utilizando 0 arranjo, mas presumi- ‘mos que nio deverio ocorrer problemas de espaco, para se “enfiar’” uma segunda Jampadinta 1 “Bstou achando 0 Curso muito legal! Sou ainda wn iniciante, mas apreciei ‘muito 0. comteido das Ligdes... Tenho una tinica sugestéo ow pedido {acredito (que muitos outros Leitores tenham 0 ‘mesmo problemz.): onde posso conse- ‘guir catdlogos com as tabelas de tenses de LEDs e transistores...? - Fabio Oli- veira Arruda - Sobradinho - DF Sio varias as fontes, Fabio, onde podem ser obtides os dados, tabelas, manuais, parmetros, etc., de componentes: Vocé pode eserever diretamente aos fabrican- les que eles (pelo menos os maiores, ¢ melhor organizados..) costumam man- ter um Departamento para atendimento direto aos interessados, eventualmente cnviando gratuitamente material literd« rio referente aos componentes de sua fabricagio; outra possibilidade € Vooé adquirit diretamente (ou pelo Correio) (0 data books, através das livrarias téc- nicas (af em Brasilia deve haver algu- ma..); para finalizar, agui mesmo em ABC (¢ também na “ima mais velha”, a Revista APRENDENDO E PRATI- CANDO ELETRONICA, nas bancas, todo. més..), na Segio’ ARQUIVO ‘TECNICO, Vocé encontraré, com fre- ‘quéncia, “mini-Tabelas” abrangendo ppardimetros ¢ caracteristicas dos compo- hentes (quase sempre com 0 assunto di- retamente referenciado a “Aula” em questio...) de uso corrente... "Xerocan- do" essas “mini-Tabelas” e organizando tudo direitinho, com o tempo Vocé tera METALURGICA PATOLA LANGCAMENTO (GAIKAS PADRONIZADAS PB220/140 MEDIDAS: FRENTE - 230M @ ALTURA 14CM « PROFUNDIDADE - 190 CAIKAS PADRONIZADAS. 6220/70 CCAIKAS PADRONIZADAS (MEDIDAS: FRENTE - 230M © ALTURA - 7CM @ PROFUNDIDADE - 19cm PB220/110 ‘MEDIDAS: FRENTE: 230M e ALTURA 10CM © PROFUNDIDADE - 190 Faca sua visita a Santa | igénia ‘© embrio de uma boa biblioteca técnica ‘e arquivo de dados! o SHOPPING da ELETRONICA E CONHECA OUTROS MODELOS DE CAIXAS. FEIRA DE PROJETOS - CLUBINHOS FEIRA DE PROJETOS - Aqui mostramos projetos e Idéias enviados pe- los Leitores/Alunos. Os projetos so publicados (apés selegdo) do jeito: que chegaram, a partir de uma simples andlise “visual” da viabilidade fou funcionalidade circuital. A tese da FEIRA DE PROJETOS 6, portan- to, promover o intercmbio entre os Leltores/Alunos, com um minimo de interferéncias por parte de ABC... Assim, ndo responderemos a per- ‘untas, quest6es ou diividas sobre as idéias aqui mostradas (os Lelto- res/Alunos, contudo, podem - e devem - trocar corespondéncia entre si, a respeito dos projetos da FEIRA...). Esquemas, diagramas, textos e ex- plicagées devem ser - obviamente - os mais claros possiveis que aqui inguém é farmacéutico nem criptégrafo! Mandem bal dois tansistores, a corrente assume proporgbes suficientes para 9 acen- Glinento da limpadaaeoplad 20 cult! Na fig. temos ainda 0 simbolo ¢ as aparéncias do transstores wile Sados, bem como a idenifieagSo dos A LetoraAluna Neust Rodrigues | S08 terminais “E” (emisson) “B” de Sousa estuda Eletro-ELetrénica th e ‘ Gotcrtten ae tm Curt e (nas suas proprias pa | €Ullo simple e, embora a figur [avesa,) enborase cum tegulr ja | most mum subatrato de barra de (Ne fea'nai adntado derque ss | conetoes parafusveis, nada inpede sts om mak adiantado do que #8 | Ge ox Letiores/Alunos a desenvol- “Aulag do ABC. comevou a adaui- | Yom com ligagoes soldadas, numa ti a Revie desde seu mimeo 1° | pone de terminals (com 0 duet feo muito ¢ al “argu” 4s | fnontagem ica eltrica © mecanica- que a nos ahordagem € muito mais | mente mais “sélida’... A Neusa dlrctae“entenevel” do que a apre- | _lembra que o cireuito pode funcio- Senta pelos vos que utliza-rtla | _%86 sem alleraydes_com alimen- manda. pata 0, TROCA-TROCA tine 1G timp, porén fuseionel; Ge tan iteruptor scionmdo pelo t- dave de um dedo,capaz de comandar Giacemtinenlo romeutiges 66 tha lenge: Afigura mocks eajuss tna da “coin, baseado. em dois transslores comune... Conforme reftos mais aan, cm futura "AG- cozini 2 HA - TROCA-TROCA - 4 tagées desde 3 volts até 12 volts (pi= Thas, bateria, fonte,etc.), desde que a tensio de trabalho da limpada co- mandada seja compativel com a da dita alimentagdo. O transfstor res- ponsével pelo acionamento direto da Vimpada permite que esta consuma uma corrente de até SOOmA, sem problemas (ou soja, até limpadas re~ lativamente fortes, podem ser facil- mente comandadas pelo circuito.. Segundo a Leitora/Aluna, a sensibi Tidade € to boa que, se duas pessoas, ccada uma segurando em um dos con- tatos de toque, encostarem a pele lum & outra (uma das pessoas tocan- do 0 braco da outra, por exemplo...) ‘a Limpada acende! A idsia € bisica, ‘mas permite varias adaptagdes ou ‘aperfeigoamentos, por exemplo: se a lampada for substituida por um rele (Componente abordado, em seus a5~ ppectos basicos, na presente “Aula” do ABC...) este poder controlar cargas muito mais “pesadas” do que a limpada original (motores, limpa- das de C.A, de alta “wattagem”, etc,), Idéia de NEUSA RODRI- GUES DE SOUZA - Curitiba - PR. ‘Simples ¢ interessante joguinho, ou melhor ~ “quebra-cabecas" -elett nica, € a proposta do Flavio Newman Salgado, de Juiz de Fora - MG, na forma final de um cubo, dotado de seis interruptores (um em cada face do s6lido). Basicamente as seis cha- ves deverio ser acionadas pelo joga- dor, a sua vontade, a que se obte- nha, do cubo, uma manifestacio so nora (apito). A “coisa” pode parecer clemenlar, a principio, porém nio € tio fécil chegar-se a0 resultado fi- hal desejado (Soar do apito), con- forme veremos: 0 esquema mostra uum arranjo muito simples, no qual tum par de pilhas, no respectivo su- porte (3 volts) alimenta um pequeno 1a” expecifiea sobre os trnsistores, © sacenonae BCS48 e 0 BDI39 esto “enfileira- Me cra dos”, de modo a promover uma am- atte plificagao "multiplicada” da minis- ‘cult Corrente proporcionada 20s, contatos de toque, através da propria resisténcia dhmica da pele do opera- dor (algumas centenas de milhares de ohms, em condigées. normais) Amplificada em sequéncia, pelos temas a ss 22 buzzer (buzininha eletrénica) piezo, do capaz de trabalhar sob tensées de 3 a 30 volts. No percurso da alimentagao, contudo (entre as pi- thas © 0 buzzer) seis interruptores simples estdo intercalados, em série, de modo que se todos cles nio esti- vverem “fechados”, nio havers cami- rho para a corrente e, consequente- mente, 0 apito nfo soard.. Como 0 cubo € um sélido regular, ou seja, dotado de faces absolutamente idén- ticas em forma e tamanho, no é f- cil “lembrar” se determinado inter- ruptor “a foi ou no” acionado, du- ante a’ tentativa de “vencer” 0 “quebra-cabecas"! E tem mais: de acordo com a sugestio do Flavio, a ‘colocagéo dos interruptores (todos ‘chaves tipo H-H_ mink..) conforme a linhas diagonais das faces, torna ainda mais dificil a0 jogador “refe- renciar” posicGes das chaves, vi- sualmente, na tentativa de “tracar uum caminho” ou sequéncia légica que possa levé-lo rapidamente a0 disparo do sinal sonoro! © cubo, em si (euja planifieago, de acordo com © diagrama enviado pelo Leitor/A- uno, também consta da figura... deve ser feito de cartio rosso, suli- cientémente resistente para receber fas furagSes fixagées da meia dizia de interruptores (estes podem ser fi- xados com cola forte, ou com para- Tusos/porcas/arruelas - sem muito “aperto”, para ndo deformar o pa- peldo..).'As pilhas (no suporte) © 0 buzzer devem ser fixados no interior do cubo, preenchendo-se os espagos sobrantes com pedagos de espuma de nylon, de modo que nada fique “jo- ganda” é dentro... Assim que um Jogador mais sortudo (ou mais es- perto) conseguir o disparo do sinal sonoro, basta pegar 0 cubo, mudar de poxica um tinico interruptor, re= virar 0 cubo (“embaralhando”, vi- sualmente, sua posigo relativa em relagdo ao observador...) € promto: 0 som péra e “haja” paciéncia, para fhovamente achar a sequéncia de chaveamentos que dispare o som! - Idgia de FLAVIO| NEUMAM SALGADO - Juiz de Fora - MG Acionar um pisca-pisca, com LED, ‘energizado diretamente pela C.A. (110 ou 220 volts, da tomada...) é perfeitamente possivel ¢ seguro, ‘conforme diz 0 Leitor/ A luno Edval- do, que manda a sua calaboragio FEIRA DE P! lOFETOS! Observan- do 0 esquema, na fig. 3, os colegas do Edvaldo vero as providéncias tomadas para adequar a tensio alter- nada e elevada, presente na tomada. as necessidades de baixa tensio NAO VEM COM GOZAGAO, NAO! O = UNICO CUBO DE RESPEITO AQUI, SOU EU. suztor ty continua, do LED pisea-pisca (MCLS151P), que € um componente “faciltador” da coisas, uma vez que submetido a conveniente corrente, lampeja “sovinho”, acionado por um micro-circuito cletrénico embutido dentro do seu préprio encapsula- ‘mento (aparentemente idéntico ao de um LED comum..). O resistor RX (K7 x SW em redes de I10V, ou 10K x 10W em redes de 220V) limi- ta a cortente sobre o LED, ¢ teve seu valor calculado pelo Edvaldo em fungdo da tensdo da rede, queda de tensio no LED pisca (cerca de 4,5V) © corrente desejada no LED (0,02A, ‘no caso). Em seguida, o diode 1N4004 faz 0 papel de retificador, dde modo que 0 LED s6 receba a po- laridade correta (os semi-ciclos in- versos so “‘capados” pelo diodo - ver a “Aula” anterior, sobre COR- RENTE CONTINUA e CORREN- TE ALTERNADA, em ABC n? 3), Finalmente, o capacitor, de bom va- lor (1u) em paralelo com o LED, lisa” um pouco a C.C. pulsada for- necida pelo diodo retificador, de modo que o LED possa funcionar, ‘com certa uniformidade, Notar que © capacitor usado pelo Edvaldo é um de poligster, para 400V... De resto, & s6 observar BEM a identificacéo dos erminais do diodo ¢ do LED (mos- frados na figura_em_simbolo aparéncia.) jf que em montagens desse tipo (alimentadas pela C.A. lo- cal), qualquer inversio sera ainda mais “desastrosa” do. que eventuais err0s em_projetos alimentados por pilhas. ATENCAO também ao per feito isolamento entre as partes metilieas do circuito (convém usar espagueti plistico recobrindo todas as partes “sobrantes” dos terminais de Componentes, prevenindo "cur- tos" danosos e perigosos... 0 LED, or suas proprias caracteristica, piscard 4 raréo aproximada de 3 lampejos por segundo (3 Hz). Se undo © Autor, o dispositive tem virias utilidades, na sinalizagdo de locais ou comandos que devam ser “achados no escueo™, por exemplo, fou que devam, obrigatoriamente, “chamar a aten¢ao”.. Em tempo: um LED comum (que néo 0 “pisea MCLSISIP..) também acenders, se ligado 20 arranjo, porém obviamen- te, ndo pisears... -Tdéia de Edvaldo Luiz-Trancoso ” Salvador - BA CORRESPONDENCIA - CLUBINHOS: 1 -(CLUBINHO) - Quero formar um Clubinho, para troca de informacGes € correspondéncia - Aldo Caetano da Silva - Rua Aurora, 29 - Centro = CEP 541 10 - Jaboatao PE. 2- (CORRESPONDENCTA) - Gosta- ta de obter dos colegas, catélogos © tabelas de componentes ~ Fabio Oli- veira Arruda - Q-1/ Conj. D-I / ‘casa 38 - CEP 73000 - Sobradinho ~ DF = ATENCAO, TURMA: Conforme jf foi explicado, no regulamento do TROCA-TROCA. da primeira “Re Vista/Aula" do ABC, a Seeio de CORRESPONDENCIA "/ CLUBI- NHOS pode ser usada por todos, na divulgagéo dos comunicados de fun- ‘aca ou funcionamento dos seus gru- pos de estudos, experincias ou con- fullas métuas. Tambem a Segdo esti aberta para avisos. simples, do. tipo “quero trocar correspendéncia", ou mesmo para. propostas de TROCAS de componentes, montagens,projetes, publicagses, manuais, etc. SO 0 QUE NAO PODE FAZER AQUI ¢ mandar ‘andncios” para venda, compra, oferta de servigos, ee, que, de uma forma ou ‘outea, envolvam operages financei- ras. [sso costuma “dar galho" e, por- tanto, etd velado pelo Regulament. Sentimos por todos os que enviaramm cartas com solicitagdes de pubicagio ‘esse spirito, mas nod ca ito. 220 oO R JOv~ 4k7x 5 *) 220v-10Kxiow McLsisie §——sooe wecsise RTO SP aE SHOT 7 3 Wwisdd Sava fe 'SaSG3H ‘OVONSLY| 8 g ae H (tad. ea S o di a 1 1 1 i 1 I 1 t i I 1 I 1 1 ' 1 ' 1 t 1 ' ' 1 I 1 I I 1 1 1 =) eo i ‘Sanduv Vase “oud = wna OVS “Gedz0 439 ~ Ziles oN WisOdWRivD p= reo KIT sonal putizagto pro | tho inten Todor cx sam | panes. Um. “iopinsr PROF BEDA MARQUES is tee | i canola rue | foots "uous «Ria snes at | LEQ 17.850,00 | Bom pas 2 “eee (Shite centre torrie | ESPAO OFAPED” Insel |e" CuEDOSELeID |B ori do it eto so Ey ee a er condioes ties, aes rasan AUTOM. (G2APE). ert n> fi Citar ‘erie ee sisenct omer! Sioa esaanee | Eee a Haein, | Sen cies te oie ee | ree fe ctr, mene copes is tr se tds o| "sem sorb ahcte core | sa" Ficsee HC 0, |e come newiro UL ene SORMSR Nwn| var cowatic Ge opoe- | patio rec? coe of [iar eal Beare vescenseve | thos a astincae moze. | Sxpionlsrouuiasoe, so |e MELBGO AvWLOCiCO Dt CSN Sacer eae eee [Qa ww ane aeperot tenato, ie 160W ou 6 «"vorttacting inncaan | Yor ist ene tats ‘a otf eearanena ‘ioe aa Samaonagencoe Shoe-senan: A tetgn Jo" a tai Fac Saute de um “are ar anni do zersoenment | (a) de LEDs Tesbém pod ens: iigioves | emwmaaaraar ou otasa t2vor, im | MOO GARE) en noe tat rae et en | ceomes bool an iees eAPED» onal itso ite em inl ou | routaoe wuaisoeseesa b€ conncio-| 60000| 5 é et | s H EB & | ed] A hes gi5e8 si ae] 3 SA A PROXIMA TECNICA DE MONTAGEM A SER ESTUDADA E PRATI- CADA - O CIRCUITO IMPRESSO, EM SEUS ASPECTOS VISUAIS - AS NORMAS GRAFICAS ADOTADAS POR AB.C. NAS DEMONS- ‘TRACOES E INSTRUGOES DE MONTAGENS NESSE SISTEMA - 0 “CHAPEADO” - AS REPRESENTAGOES E OS POSICIONAMENTOS INFORMAGOES - TRUQUES & DICAS een ‘em outras Revistas, Livros ou Me 1 4 DOS COMPONENTES NAS PLACAS. Até agora, nessas “Aulas” iniciais do ABC, © Leitor/Aluno aprendeu praticou suas montagens, experimentais, priticas ou definitivas, ou no sistema BARRA DE TERMINAIS (parafuss- veis, sem solda) ou em PONTE DE TERMINAIS (soldados). Esses dois étodos de construgio ¢ implementagio dos circuitos, embora_primrios, io funcionais, uteis e vélidas, principal- mente porgue ndo "assustarn” 0 inician- fe, além de requererem um ferramental biisico minimo e de baixissimo custo (no caso da BARRA DE TERMINAIS, por exemplo, basta uma pequena chave de fenda e um alicate de corte...) Entretanto, conforme avanga 0 nosso “Curso”, inevitavelmente os pro- jetos © montagens vio se adensando, re querendo cada ver um nimero maior de Devas, que ~ por varias rardes - devem ser distribuidas e acomodaclas em espa- {gos ndo muito grandes... Nesse ponto, tomna-se necesséria a utlizagio de téeni- cas mais modernas & compactas de mon- tagem, ou seja: 0 CIRCUITO IM- PRESSO. Logo, logo, as montagend de A.B.C. apenas aparecerao messe siste- ma... As técnicas de confecedo da placa serio abordadas em "Ligao™ especitica & detalhada, numa das préximas Revis tas/Aula, de modo que o Leitor/Aluno possa “copiar” ou reproduzir, em casa, (08 Circuitos:Impressos necessérios as ‘montagens.... Mais a frente, ensinaremos as bases da propria criaggo do lay out, (ou seja: como “desenhar” 0 conveniente padréo cobreado de ihas e pistas para tum determinado “esquema” de circuito, de modo que 0 Leitor/Aluno possa, a partir de um diagrama de circuito put oe (te ome z 25 ene eee = Nocsntno, 4 “paces alae iis eae eet ot ranie ae ee pe Re lisado sobce as places de Ci presso! Agilem AdB.G APE, @ Revista “in A.B.C.) adotamos uma © cédigos (féceis de eptende | para a estilieasdo dos comiponentes. A presente “Lig” abord justamente es- sa “codificagdo visual”, algm de elemen- | tos construcionais e mecinicos bésicos, que devem ser conhecidos pelos ILeite- tex/Alunos antes de-nos aprafundarmos "ode obs des Wendy FG 1-8 ose de at fe mon Ls “virgem’* de-fenolite (am ait ¢ isolante) nia qual, uma das superficies € revestida por uma pelicbla metificn fina (cobre)._Existe també, para, aplicagées mais avangadas, a" placa ‘double face (cobreada dos dois lado), as veremos isso no futuro. Assim ; (lig. 1-) umn lado da placa 6 eobroado. | «¢0 outro, nao cobreada, Conform se vé em 1-B, a pelicula metilica, que inicialmente’ recobre todo 0, Indo da placa, € muito fina (ago de milime- tro, geralmenite), de modo quo, pela agto de ieidos especticos, pode ser ‘Svan ects go do-se partes da superficie ‘com tintas especais ou mesmo decal- ‘ques plsticos dcido-resistentes. apés a acio do écido, “sobram’ padres co breados na forma de filetes (uumbém | ee INFORMACGES - TRUGUES & DICAS chamados de “pistas”” ou “trilhas”) e pequenos circulos. (chamados de “i- thas” ou “bolinhas”). E justamente es se padrio cobreado sobrante (fig. 1-C) que perfaz. as funcdes de interligar cletricamente os componentes, cujos terminais sio inseridos em furos estra~ tegicamente feitos no centro das ithas ‘ou bolinhas, Na fig. 1-D yemos como ‘0s componentes sio acomodados sobre placa (pelo lado no cobreado) tendo seus terminais ou “perninhas” enfia- dos nos respectivos furos (que. do ou- ‘to lado, Jocalizam-se no centro, das ithas..), Depois de inseridos nos seus lugares, os terminais dos componentes (ig, 1-E) so soldados as ilhas respec- tivas (pelo lado cobreado), sendo que as eventuais “sobras” (no comprimen- to..) desses terminais, posteriormente 0 “amputadas” com alicate de corte J4 deve ter ficado claro ao Lei- tor/Aluno, mesmo principiante, que os filetes cobreados exercem a’ mesma Fungo que os fies de ligagdo comuns, na inter-conexdo dos componentes. As~ sim, qualquer circuito originalmente ‘mostrado no sistema de barra de termi- rnais soldados, ou mesmo em barra de ‘conetores parafusados, pode ser muito compactado, se sua montagem for leian- tada (“desenhada") para o sistema de CIRCUITO IMPRESSO! Além disso, como as ligagdes (pistas) sfo tio curtas quanto possiveis, e compostas de mate~ Fial muito fino, “fugimos” dos “Grem- lins” da capacitancia distribufda ou “pa- rasita”, bem como dos “resistores in- visfveis” formados pela propria fiacé longa, entre componentes (na Segao de CARTAS da presente Revista/ Aula, fa- lamos sobre © assunto, com um Lei- tor/Aluno...) oo Quando, en ABC, as montagens forem mostradas no sistema de CIR- CUITO TMPRESSO, além do “esque- ma” dos circuites, sero também forne- cidas as figuras'do padrio cobreado (chamado de lay out) dor Impresso e (0 ‘mais importante para 0 montador...) 0 “chapeado”, que nada mais € do que ‘uma representagdo estilizada da placa, vista pelo seu lado ndo cobreado, com os componentes jf posicionados (como se 0 observador oihase a “coisa” diretamente por cima..). Para que nunca fiquem dé- vidas ou mal-entendidos, criamos uma série de normas de desenho (algumas So universalmente accitas, outras io de uso exclusive de ABC...) para a re- presentacio estilizada dos componente, ‘que veremos a seguir: Lu cure © (as) REsISTORES 1m Onn op CHAPEAES TRANSISTORES - FIG. 2-A - Os resistores podem ser montados “em pé” ow “deitados” s0- bre © lado nio cobreado da placa. A figura mostra as representagoes ado- tadas para os dois casos. De modo ge~ ral, usamos a montagem “em pé” quando queremos economizar area (entrimetragem quadrada) na placa, cess tea CHAPEADO Teiwnspaol 2 Sete RA =e ‘a montagem “deitada” permite que fa “cubicagem’ (volume) da montagem fique bem reduzida (0 conjunto fica “baixinho"..), = FIG. 2-B - Capacitores (no exemplo séovistos um poliéster e um disco cerfmico...) io, quase sempre, mon- IFORMACOES - TRUQUES & DICAS - 4 tados “em pé". Como sua forma fisica (aparéncia real da peca) varia muito, rosa norma usa, na estilizagéo dos “chapeados”, © prérpio simbolo do componente, conforme pade se ver na figura. FIG. 3-A - Diodos, de corpo cilindri- £0 e pequieno (como os resistores) po- dem ser montados “em pé ou “deita- dos”. Como sio componentes polari- zados (seus terminais tém nome ¢ "i- dentidade” que devem que devem ser respeitados na hora de colocé-los na placa), sempre seus. terminais. estio identificados no “‘chapeado”, ou través das letras “A” (para anodo) & "K™ (para. catodo) constrastante (ver “Aula” de ABC n° 3). FIG. 3-B - OS capacitores eletroliti- cos, componentes relativamente gran- des, podem ser montados “em pé” (os do tipo radial) ou “deitados” (termi- nai axiais). Em qualquer caso, a estii- zagdo no “chapeado” & muito clara, sempre com a polaridade dos terminais nitidamente indicada, Notar que, no- vamente (como € geral na nossa nor- ‘ma... 08 componentes, no “chapea- do”, Se parecem muito com 0 jeitio que mostram, quando observados Tetanjente por cima, FIG. 4 - Os transistores, componentes polarizados (terminals “tém posigao certa e nica para serem ligados aos ircuito), existem em virios “mode- Jos” ou desenhos de encapsulamento. Para cada tipo, existe uma estilizacao biisica na nossa norma: os de pequena poténcia, corpo em epoxy preto ou cinza, tem set lado chato nitidamente referenciado na estiizacéo: os metali- ‘cos, com um pequeno ressalto, tém es- te também nitidamente indicado nos “chapeados". Os de maior potéacia (€ também tamanho) tém ou uma su- perficie metalizada num dos tados, ou luma espécie de lapela ou orelha metd lica que sobressai na altura do compo- rene... Em ambos 0s casos, esses pon: tos referenciais sio claramente mos- trados na estiizacio, de-modo que a pega seja posicionada cot (observar a figura). Tudo como se fosse (no ‘chapeado”) obser vado ditetamente por cima, FIG. 5 - Varios outros componentes que aparecemn com frequéncia nas montagens € projetos. Da esquerda para a direita, na figura, vemos em aparéncia e estlizagio de “chapeado”, 0 trim-pot resistor ajustavel, visto em ABC n? 1), 0 trimmer (capacitor ajustavel, visto em ABC n? 2), uma 1 cHAPEADO ‘bobina ou indutor (estamos vendo na presente ABC e voltaremos 20 assunto no futuro...) e um transformador (i- dem-idem). Salvo a bobina ou indutor (que pelas suas varias formas finais ou “modelos”, obriga-nos a representé-la pelo sfmbolo...) 0 padrio de todas as ppecas, no “chapeado”, € bastante pa- recido & visdo que terfamos delas se ‘observéssemos a placa por cima. FIG. 6 - Os LEDs (jé falamos alguma coisa sobre cles, © serio objeto de “Aula” especifica, num dos proximes nimeros de ABC) podem tanto ser montados © ligados. diretamente na placa, quanto fora deta (eventualmente é ligados & placa via par de fios, no comprimento necessério... A figura ilustra as estilizagées usadas por ABC, nos “chapeados”, enfatizando-se que, por tratar-se de componente polariza~ do, a identificagao dos seus terminais ‘sempre acompanha. a codificagio vi- sual da peca. Lembrar que 0 pequeno chanfro lateral (sets) indiea a posiggo do terminal de eatodo ("K") e essa re- feréncia € sempre nitidamente usada nas figuras. TRANSEORWADOR TFIG. 7 - Muitas das pogas costumei- ramente usadas nos circuitos, $40 obrigatoriamente montadas fora da placa (salvo raras ocasies, em CIR- CUITOS IMPRESSOS com lay outs muito especificos..). E 0 caso d0s po tenciémetros, chaves, jaques, push- battons e afins. Tais peas séo sempre estilizadas, nos “ehapeados” de manei- ‘a inequivoca ¢ claramente “entendi- vel"... Notar, nos exemplos da figura, alguns itens “informativos” importan- tes, que costumam aparecer nos nossos ‘chapeados”: POTENCIOMETROS - Para que no ‘ocorram erros ou inversoes mas I- -Eag6es, a condigfo de vista trasira ou frontal da poca € sempre mencionada CHAVES'- Para que nunca fiquem dividas, até_o sentido de atuagSo das chaves "é frequentemente_indicado, través de setinhas e e6digos (no eas ” eorresponde a “Desligado-Li- ae = Muitas vezes so dotados de ligagdes blindadas, ou seja, feitas ‘com 0 chamado cabo “‘shieldado”, que contém um condutor fino interno © isolado, revestido por uma_malha . F ‘chamado de “Vivo” (°V") ¢ a malha é chamada de “Terra” (°T"), Todas essas codifi cagbes © identificagées so sempre dicadas com clareza nos “chapeados”. - PUSH-BUTTONS - Sao também es- tilizados de forma simples e clara, nos “chapeados" Em todo e qualquer caso (componentes Tigados externamente a placa) as respec tivas ithas de ligagéo, frequentemente posicionadas junto as bordas da placa, festd0 sempre identificadas por letras, ximeros ou eédigos de referéncia, para facilitar a0, montador encontrar “o qué Tiga no qué” - FIG. 8 - Circuitos Intogrados (serio estudados.amplamente em futuras “Liges" - virias - de ABC..) como seu “monte” de "peminhas", sio também componente polarizados, que sob nenbuma hipdtese podem ser liga dos invertidos & placa. Seu posiciona. mento correto € relerenciado por wma marquinha (de _diversos_formatos, porém sempre clara) existente nut {das extrenigiades do componente. Nos “chapeados essa marquinha & sempre enfatizada (ver setas) de modo que nto figuem duvidas. O “jeitéo” que © ‘componente assume nos “‘chapeados” (paca “variar”.) & muito parecido com a visio real que teriamos da pega, ‘observando-a por cima, na placa, = FIG. 9 - Os relés (vimos alguma coisa sobre eles, nia presente Revistal Au, Ia. J sdo pecas relativamente grandes © ‘euia pinagem, muito especitica © ge- ralmente assimétrica. na pritica ‘io permite que os terminais sejam inser os de modo erréneo, na placa. De qualquer -mancira, a estiizagdo nos “chapeados” é também sempre muito clara, qualquer que seja 0 modelo out formato da peca, tena quantos termi nals tiver. INFORMAGOES COMPLEMENTARES Em todosos exemplos e estll- mostradas no. presente TRU: & DICAS, por tratarem-se de abordagens gerais, as peas © compo- itas sem indicagdes de va- lor ox eédigos identificatSrios especiti- 0s. Num “‘chapeado” mesmo, contudo, mostiado em apoio as Instrugbes de Montagem nas futuras “Ligdes” do ABC, todas as. pecas sio identificadas pelos stus cédigas, valores, “watta- Bens”. tenses de trabalho ¢ qualquer ‘bite dado ou pardmetro relevante para (0 projela, Na verdade, os “‘chapeados de ABC (e também da Revista APE...) mais 98 eventuais diagramas de co: INFORMACOES - TRUQUES & DICAS - 4 rnexdes externas A placa, constituem 2 {olalidade das informagées “visuais {que © montador precisa para levar a ‘bom termo qualquer projeto aqui publi- cada! Um pouguino de meméria (e niio proibido - muito. pelo contrario - con- sultar as “LigGes" e matérias j publica- das em ABC..), bastante aténgéo, cui dados basicos na soldagem (jd aborda. dlos, mas que serdo novamente vistos, no futuro...) sio os requisitos mais do que suficientes para obter garantido SU- CESSO em todas as realizagdes prati- cas, experimentais ou definitivas, do nosso “Curso”! 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