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Cap.

11
 O pajem do Mestre de Avis brada pelas ruas, a caminho da casa de Álvaro Pais, que matam o
Mestre nos paços da rainha.
 As gentes, ao ouvirem o pajem, saem para a rua, ficam agitadas e começam a pegar em armas
 Álvaro Pais, que já estava preparado, dirige-se com o pajem e outros aliados para os paços,
apelando à população para que se junte e corra em auxílio do Mestre.
 Começa a formar-se uma multidão nervosa que acompanha Álvaro Pais.
 Chegadas às portas do paço, que estavam fechadas, as gentes mostram-se ansiosas e agitadas,
querendo entrar. Gritam pelo Mestre. Ouvem dizer que ele estava vivo e o Conde João Fernandes
morto. Mas, ainda assim, exigem ver o Mestre.
 Aconselhado pelos que estavam consigo e atendendo ao alvoroço das pessoas, o Mestre aparece à
janela para que todos vissem que estava vivo.
 A população manifesta um “gram prazer”.
 Sentindo-se seguro, o Mestre deixa os paços e cavalga pelas ruas em direção aos paços do
Almirante, onde se encontrava o conde D. João Afonso, irmão da rainha.
 Pelo caminho, o Mestre contacta com a população, que se mostra aliviada, alegre e disponível.
 Próximo dos paços do Almirante, o Mestre é acolhido pelo conde, pelos funcionários da cidade e
por outros fidalgos.
 Já à mesa, vêm dizer ao Mestre que as gentes da cidade querem matar o bispo. O Mestre faz
tenções de o ir socorrer, mas é aconselhado a permanecer ali (o bispo é morto pela população).

Cap. 148
 Estando a cidade cercada, os mantimentos começam a faltar, por causa da quantidade de pessoas
que estavam dentro das muralhas de Lisboa.
 Alguns procuram alimentos fora da cidade e vão de barco, à noite, buscar trigo, correndo perigos.
 As esmolas também começam a faltar e já não há como socorrer os pobres. Então, estabelece-se
quem deve ser posto fora da cidade: as pessoas miseráveis, os que não combatem, as prostitutas,
os judeus.
 Inicialmente, os castelhanos acolhem estas gentes, mas quando percebem que tal ato se devia à
fome, também eles as expulsam do seu acampamento.
 Na cidade há carência de todo o tipo de alimentos, como o trigo, milho e vinho. O preço destes
produtos é elevado e, por isso, os hábitos alimentares mudam e até há quem procure apenas grãos
de trigo na terra ou quem beba tanta água que acabe por morrer.
 A carne e os ovos são outros alimentos em falta e muito caros.
 As crianças não têm de comer e andam pela cidade a pedir; as mães não têm leite para os seus
filhos e veem-nos morrer.
 Toda a cidade está envolta num ambiente de tristeza, pesar e morte. As pessoas dirigem preces a
Deus.
 O desespero é tal que há ate rumores de que o Mestre vai expulsar da cidade todos os que não têm
que comer. Porém, esse rumor é desmentido.
 O capitulo termina com um forte apelo ao leitor/ouvinte, representante da “geeraçom que depois
veo”, e que é apelidado de bem-aventurado, pois não teve que padecer os sofrimentos descritos.

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