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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA

REGIONAL DE MANGABEIRA

EEEEEEEEEEEEEEEEE, brasileiro, casado, policial


rodoviário,
rodoviário inscrito no CPF sob o nº 049.347.034-46 e RG nº 1.368.625
SSP/PB e EEEEEEEEEEEEEEEE, brasileira, casada, enfermeira, inscrita no
CPF sob o nº 052.097.464-61 e RG nº 2.847.361 SSP/PB, ambos
domiciliados a Rua Antonio Leopoldo Batista, nº 806, jardim São Paulo, João
Pessoa – PB, CEP: 58.051-110 , por seus advogados e procuradores ao final
assinados, com endereço profissional no Edf. Empresarial Independência,
Praça da Independência, nº 18, sala 302, Centro, João Pessoa, onde deverá
receber intimações, vem com a devida vênia à presença de Vossa
Excelência, com fundamento no artigo 5º, incisos V e X, da Constituição
Federal; no artigo 6º, inciso VI, do Código de Defesa do Consumidor c.c. os
artigos 186, 927 do Código Civil e demais dispositivos aplicáveis à espécie,
propor a presente:

AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO COM PEDIDO DE LIMINAR E


REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS

em face da LIBERTY SEGUROS S/A, pessoa


jurídica com sucursal na Praça João Duran Alonso, 34, andares 1º, 2º, 3º, 4º
e 5º - Bairro Cidade Monções, São Paulo – SP, CEP: 04.571-070, inscrita no
CNPJ sob o nº 61.550.141/0091-29, na pessoa de seu representante legal,
nos motivos de fato e de direito que passa a expor:

PRELIMINARMENTE

ISMAEL, CAVALCANTI & BARROS – ADVOGADOS ASSOCIADOS


Edf. Empresarial Independência, Praça da Independência, nº 18, Sala 302,
Centro, João Pessoa – PB Telefone: (83) 3566 9897/ (83) 9382 6766 / (83) 8802 0430
Inicialmente, salienta a parte REQUERENTE, nos termos da
Lei 1.060/50, que não possui condições financeiras de arcar com a custa
processual, sem prejuízo do próprio sustento. Requer e faz jus, portanto, ao
beneficio da GRATUIDADE DE JUSTIÇA.

“A simples declaração de miserabilidade jurídica por


parte do interessado é suficiente para a
comprovação desse estado, nos termos do art. 4º, §
1º, da Lei 1.060/50” (STF – RE 205.029/RS – DJU de
07.03.97)”.

Os valores cobrados na presente exordial importam em


custas que não podem ser arcadas pelo demandante, sem prejuízo do
próprio sustento. Dessa forma são necessários os benefícios da justiça
gratuita.

1-DA NARRATIVA FÁTICA

O primeiro demandante realizou um contrato de


seguro com a parte ré, tendo como objeto a proteção do veículo Focus Hatch
GL 1.6, Placa: MXU 1897, CHASSIS 8AFDZZFHACJ459271, de sua
propriedade, para seu uso e de seus familiares, conforme a proposta de
seguro nº 72860254. (ANEXO 1)

A apólice do seguro nº 3161030267, ora contratada,


teve vigência do dia 20/07/2010 a 20/07/2011. Neste documento, o
valor total do prêmio a ser pago ao demandante em caso de perda total
seria o preço do automóvel com base no valor referencial do mercado FIPE X
101%. Os autores sempre cumpriram religiosamente as suas obrigações
contratuais, conforme os comprovantes de pagamento do aludido seguro.
(ANEXO 2).

De acordo com o Boletim de Ocorrência Policial nº


2508/2011 na data 08/06/2011, o veículo segurado, conduzido pela segunda
demandante, CNH 04311002137, colidiu com uma motocicleta de
propriedade do Sr. Severino Eduardo dos Santos. De acordo com o laudo
pericial, foi constatada a culpa do Sr. Severino Eduardo dos Santos, que
ocasionou o evento danoso. (ANEXO 3)

Na data 13/06/2011 a seguradora demandada foi


avisada do sinistro ocorrido com o veículo do demandante. (ANEXO 4)

Entretanto, na data 29/07/2011, a seguradora


enviou resposta em relação ao aviso de sinistro negando o pagamento da
indenização do seguro com o seguinte teor: “encerramos o sinistro sem
indenização devido o veículo ser conduzido principalmente pelo
segurado e sua esposa”. (ANEXO 5)

Data máxima vênia, ao preencher o formulário de


avaliação de risco, o primeiro demandante prestou apenas informações
verdadeiras, pois, o veículo segurado de fato era conduzido pelas pessoas
elencadas no perfil de condutores, quais sejam: LIGIA MARIA B.
GUIMARÃES, JOSÉ SERGIO M. GUIMARÃES, ANIELLE BICHARA
GUIMARÃES (condutora do veículo no momento do sinistro) e LUIZ
EDUARDO B. GUIMARÃES. (Dados constantes em ANEXOS 1 e 2).

Corroborando com o aqui aduzido, tem-se que o


autor é policial rodoviário federal, prestando seus serviços na 10ª
Superintendência Regional de Policia Rodoviária Federal – Bahia, laborando
em sistema de plantão. Frise-se ainda que sua esposa é enfermeira,
também trabalhando em sistema de plantão (OUTROS ANEXOS). Desta
feita, é de fácil compreensão que as informações prestadas pelos autores
traduzem fielmente a realidade dos fatos, pois, o veículo segurado de fato é
conduzido a maior parte do tempo pelos pais do primeiro demandante.

Por fim, cumpre ressaltar que em decorrência do


sinistro ocorrido em 08/06/2011, após realização de vistoria, constatou-se
que o veículo segurado não era passível de conserto, devendo, portanto, ser
realizada indenização total. (ANEXO 6)

O valor do veículo, tendo por base a taxa referencial


de mercado FIPE X 101%, na data do sinistro, era de R$ 25.376,25 (vinte e
cinco mil trezentos e setenta e seis reais e vinte e cinco centavos). (ANEXO
7)

Assim, alternativa não teve os Requerentes a não ser


ajuizar o presente pedido indenizatório, face aos prejuízos que lhe
acarretaram o evento danoso.

2- DO DIREITO

No caso em tela, de acordo com a narrativa fática da


presente exordial, na data 13/06/2011, a parte autora entrou em contato
com a ré, avisando acerca do sinistro ocorrido com o veículo em questão.
Após o procedimento de vistoria do automóvel realizado pela demandada, na
data 29/07/2011 foi emitida uma carta negando a cobertura do seguro,
acerca da reparação dos danos materiais ocasionados no veículo do primeiro
demandante.

Em seu conteúdo, tal documento anexado aos autos,


aduz expressamente que a não cobertura do seguro ocorreu pela utilização
do veículo principalmente pelo segurado e sua esposa, cujo teor novamente
transcrevemos: “encerramos o sinistro sem indenização devido o
veiculo ser conduzido principalmente pelo segurado e sua esposa.”

Ora Excelência, o veículo em questão era conduzido


pela mãe do segurado (LIGIA MARIA B GUIMARAES), seu pai (JOSÉ
SERGIO M GUIMARAES), sua esposa (ANIELLE BICHARA GUIMARES)
e o Próprio segurado (LUIZ EDUARDO B. GUIMARÃES). Frise-se, todos
informados à demandada como possíveis condutores.

Data vênia, a conduta da parte ré é dotada de


abusividade e má fé.

A negativa da parte ré, para a cobertura do seguro,


baseia-se tão somente na seguinte cláusula contratual:

(...) declaro que as informações nesta proposta


foram por mim prestadas e, em sendo apurada
qualquer divergência nas informações que serviram
de base para a taxação do risco, por omissão ou
incorreção desses dados, estou ciente que poderei
perder o direito a uma eventual indenização (...)

Ora Vossa Excelência, tal cláusula é inaplicável ao


caso em questão.

In casu, os demandantes estavam relacionados como


condutores do veículo.

Todas as informações necessárias para celebração do


respectivo contrato de seguro foram prestadas devidamente pelo primeiro
demandante.

Deste modo, todos os dados que ensejaram


uma avaliação de risco, foram devidamente prestados pelo primeiro
autor, conforme a apólice do seguro anexa aos autos.

Entretanto, após o acidente a ré nega-se a reparar o


dano, alegando que o segurado e sua esposa eram os condutores principais
do veículo. Ainda, fundamenta sua decisão alegando que o autor se omitiu
acerca dos dados no questionário de avaliação.

Ora vossa Excelência, será que tal fato é


suficiente para concluir que o veículo estava sendo utilizado para fim
diverso do que o acordado na apólice do seguro?

Portanto, mesmo a alegação de “suposta” omissão,


por si só, não fundamenta a negativa da parte ré em pagar o seguro, pois de
acordo com o entendimento jurisprudencial de nossos tribunais, aquela
deve resguardar nexo causal com o sinistro.

Neste diapasão, o Tribunal de Justiça do Estado do


Ceará decidiu no julgado transcrito a seguir:

EMENTA: CIVIL - PROCESSUAL CIVIL - PEDIDO DE


RECONSIDERAÇÃO ¿ AGRAVO RETIDO NÃO
CONHECIDO - CONTRATO DE SEGURO - MÁ-FÉ -
OMISSÃO DE INFORMAÇÕES - IRRELEVÂNCIA -
INEXISTÊNCIA DE NEXO CAUSAL ENTRE A
OMISSÃO E O SINISTRO - INDENIZAÇÃO POR
PERDAS E DANOS ¿ NÃO COMPROVAÇÃO -
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - PRINCÍPIO DA
CAUSALIDADE - LITIGÂNCIA MÁ-FÉ - NÃO
CONFIGURAÇÃO.

(...)

III - Ademais, ainda que dessa forma houvesse


procedido a ora apelante, há de ser considerado
que a utilização do objeto com aumento do
risco só tem relevância se esta constitui causa
direta e imediata do sinistro (...).1

É oportuno frisar, que as omissões que acarretam o


não recebimento do seguro, são aquelas que realmente ensejam uma
avaliação de risco. É este o entendimento do Superior tribunal de Justiça,
in verbis:

Seguro. Renovação. Omissão do segurado. 1. A


omissão que acarreta a incidência do art. 1.444
do Código Civil é somente aquela que,
efetivamente, justifique uma avaliação de risco
para a empresa seguradora nas condições que
a própria regra impõe.2

O cerne da questão, no caso em tela é claro. Os


autores cumpriram religiosamente com suas obrigações contratuais, ao
contrário da parte ré, que se nega em cumprir com seus deveres de
seguradora, agindo de má-fé.

Os autores de modo contrário, durante a celebração


e a contratação do seguro, agiram de estrita boa fé, visando apenas à
proteção do bem segurado. Durante todo esse tempo, pagou
pontualmente pelo o serviço prestado e em nenhum momento omitiu
qualquer informação para prejudicar interesses alheios em benefício próprio.

Deste modo, por ser a inversão do ônus da


prova um direito básico inerente ao consumidor, qualquer alegação
de suposta má fé da parte autora, deverá ser provada nos autos pela
demandada, bem como os fatos alegados de o veículo ser utilizado
principalmente pelo segurado e sua esposa.

Percebe-se, que a conduta da demandante é


astuciosa em benefício próprio, prejudicando os consumidores/autores em
não receber o seguro do serviço contratado. Dessa forma, diante desta
prática abusiva, o Código de Defesa do Consumidor estabelece disposições
que se aplicam ao caso:

Art. 47. As cláusulas contratuais serão


interpretadas de maneira mais favorável ao
consumidor.

1
APELAÇÃO CÍVEL n° 2000.0014.7574-7/0, Relator: Des. JOSÉ CLÁUDIO NOGUEIRA
CARNEIRO, Orgão Julgador : 2ª CÂMARA CÍVEL.
2
Resp 231358 / RS, Ministro ARI PARGENDLER, T3 - TERCEIRA TURMA.
Portanto in casu, requer que as cláusulas contratuais
do contrato de prestação, firmado entre o primeiro autor e a parte ré, sejam
interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor, visto que o
respectivo instrumento contratual foi elaborado para dificultar os direitos do
segurado.

3 - DO VALOR DA COBRANÇA

Conforme a proposta de seguro nº 72860254, o valor


total do prêmio a ser pago ao demandante em caso de indenização integral
seria o preço do automóvel com base na sua taxa referencial do mercado
FIPE X 101%.

Destarte, o valor do veículo tendo por base a taxa


referencial de marcado, na data do sinistro, era de R$ 25.376,25 (vinte e
cinco mil trezentos e setenta e seis reais e vinte e cinco centavos) de acordo
com a tabela da FIPE (ANEXO 7)

Portanto, conclui-se que o valor da cobrança do


prêmio que deveria ser pago ao autor, seria no montante de R$ 25.376,25
(vinte e cinco mil trezentos e setenta e seis reais e vinte e cinco centavos).
acrescidos de correção monetária e juros de mora a ser contados a partir do
evento danoso.

4 - DO DANO MORAL

O direito à indenização por danos e morais encontra-


se expressamente consagrado em nossa Carta Magna, como se vê pela
leitura de seu artigo 5º, incisos V e X.

De igual modo, O Código de Defesa do Consumidor


(Lei n.º 8.078, de 11.09.1990), veio ressaltar a importância de tal instituto,
consagrando-o como um dos direitos básicos do consumidor (artigo 6º,
CDC), garantindo a este o acesso aos órgãos judiciários "com vistas à
reparação de danos patrimoniais e morais" (inciso VII), bem como,
assegurando-lhe "a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a
inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil..." (inciso
VIII).

Segundo Maria Helena Diniz, “dano moral vem ser a


lesão de interesses não patrimoniais de pessoa física ou jurídica, provocada
pelo fato lesivo”.3

No caso em tela a recusa injustificada da


empresa ré em não pagar a indenização ao autor ocasionou lesão a
bens não patrimoniais, visto que o automóvel, mesmo segurado
deixou de ter a devida utilização, quebrando assim, a idéia do

3
Curso de Direito Civil Brasileiro, Editora Saraiva, SP, 1998, p. 81.
demandante de que seu patrimônio efetivamente estava
resguardado.

Deste modo, dada a impossibilidade de utilização do


veiculo segurado, é incontestável afirmação que no caso em tela houve
violação a um dos direitos da personalidade do autor.

Para Savatier, dano moral:

“é qualquer sofrimento humano que não é causado


por uma perda pecuniária, e abrange todo atentado
à reputação da vítima, à sua autoridade legitima, ao
seu pudor, à sua segurança e tranqüilidade, ao seu
amor próprio estético, à integridade de sua
inteligência, a suas afeições, etc”.4

De outro lado, não se pode perder de vista, também,


que o valor indenizatório deve servir à sua função educativa: punir
efetivamente o causador do ato ilícito, para que não volte a reincidir.

É cada vez mais notório o desrespeito das empresas


prestadoras do serviço com os consumidores. Ora Vossa Excelência, cada
vez mais cresce no Judiciário Paraibano, demandas contra empresas como a
recorrida, pleiteando o pagamento do seguro em decorrência de recusas
injustificadas.

Tais recusas possuem apenas uma única justificativa


que é não pagar, a qualquer custo, o prêmio ao segurado para benefício da
própria empresa seguradora.

Neste sentido, com vistas de coibir o ato ilícito


cometido pela empresa ré, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, firmou o
entendimento que a recusa injustificada da seguradora em não pagar o
seguro é suficiente para incidir a condenação em danos morais.

Vejamos:

CIVIL - AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C


REPARAÇÃO CIVIL - SEGURO - QUEBRA
CONTRATUAL - ILÍCITO CIVIL - DANOS MATERIAIS E
MORAIS - CONSECTÁRIO ADMITIDO. Verificada no
conjunto probatório a recusa injustificada ao
pagamento da indenização prevista em
contrato de seguro, admite-se a rescisão do
pacto com todos os consectários que disto
resultam, inclusive reparação de ordem moral.
5

Portanto, verificado todos esses fatores, se requer a


Vossa Excelência arbitre o valor indenizatório em relação ao dano moral
ocasionado aos autores.
4
Traité de La Responsabilité Civile, vol.II, nº 525, in Caio Mario da Silva Pereira,
Responsabilidade Civil, Editora Forense, RJ, 1989.
5
Acórdão: 1.0024.06.277657-0/002(1), Relator: SALDANHA DA FONSECA, Data do
Julgamento: 26/03/2008, Data da Publicação: 05/04/2008.
5- DA ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA

Nos termos precisos do art. 273 do CPC, para que se


antecipem os efeitos da tutela, é necessária a verossimilhança da alegação
e, bem como, a possibilidade da ocorrência de lesão irreparável ao direito
perseguido.

No presente caso, tais pressupostos estão presentes.

A verossimilhança da alegação resta comprovada de


acordo com o lastro probatório anexado aos autos, uma vez que se mostra
clara que a negativa da empresa ré em pagar a indenização do seguro do
automóvel do autor, baseia-se tão somente na alegação de que o veículo
seria conduzido pelo segurado e sua esposa.

Entretanto, como bem demonstrado na narrativa


fática, e ainda pelas provas carreadas aos autos, os demandantes constam
na apólice do seguro como possíveis condutores.

Ora Excelência, é cristalina a má fé da seguradora,


pois, o sinistro, datado em 08/06/2011, ocorreu com o contrato de seguro
em plena vigência.

Por outro norte, a possibilidade de ocorrência de


lesão irreparável ou de difícil reparação é clara no sentido que os autores,
até o julgamento do mérito desta demanda, estarão impossibilitados de
realizar suas ocupações habituais ante a ausência de seu automóvel.

Portanto não restam alternativa os


demandantes, em requerer a antecipação dos efeitos da tutela, para
que seja compelida a seguradora ré, antes do julgamento do mérito,
fornecer aos demandantes um veículo similar ao segurado, até o
término da presente lide, sendo esta medida a mais lídima de
justiça.

6-DOS PEDIDOS

ANTE O EXPOSTO, requerem os demandantes a


Vossa Excelência:

a) a citação do Requerido, na pessoa de seu representante legal, para


querendo, dentro do prazo legal, ofereça sua contestação, sob pena de
revelia;

b) julgar PROCEDENTE a presente ação em todos os seus termos, para


condenar a parte ré ao pagamento do seguro da apólice em diapasão, cujo
valor é preço do veículo tendo por base a taxa referencial de marcado, que
na data do sinistro, era de R$ 25.376,25 (vinte e cinco mil trezentos e
setenta e seis reais e vinte e cinco centavos). acrescidos de juros de mora e
correção monetária;

c) condenar a parte ré ao pagamento de indenização por danos morais,


arbitrados de acordo com os critérios da razoabilidade e proporcionalidade,
por Vossa Excelência;

d) protesta provar o alegado por todos os meios em direito admitidos,


testemunhais, periciais, vistorias, juntada de novos documentos e,
especialmente, pelo depoimento pessoal do representante legal do
Requerido, sob pena de confesso;

e) condenação da parte ré em honorários advocatícios;

f) requer-se ainda sejam deferidos aos Requerentes os benefícios da Justiça


Gratuita por não possuir condições de arcar com as despesas processuais,
sem prejuízo de seu sustento;

Dá-se à causa, aos fins e efeitos legais de direito, o valor de R$ 25.376,25


(vinte e cinco mil trezentos e setenta e seis reais e vinte e cinco centavos).

Pede Deferimento.

EEEEEE, 17 de agosto de 2011.

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