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TESTES SUMATIVOS
precariedades e defeitos, que se digladiam em defesa das suas ambições mais inconfessáveis. Todos
são vilões, todos são heróis. E todos sem exceção vão morrer de uma maneira ou de outra, mas, em
geral, da forma mais sanguinária possível. O fascínio que A Guerra dos Tronos exerce sobre o
espetador é o do horror futuro, porque o futuro não está traçado.
Luís Antônio Giron, revista Época, 24.04.2014
GRUPO I
LEITURA
1. Para responder a cada um dos itens de 1.1 a 1.6, seleciona a opção correta.
Escreve o número de cada item e a letra que identifica a opção escolhida.
1.1 A introdução deste texto dá especial relevo
A. aos romances de A Guerra dos Tronos, do escritor americano George R. R. Martin.
B. à série televisiva e seus responsáveis nos diversos domínios de realização.
C. aos romances e aos episódios da séria televisiva.
D. ao enredo da saga de A Guerra dos Tronos.
1.2 A impressão causada no autor pela série televisiva manifesta-se no texto através
A. de frases longas e exclamativas.
B. de termos técnicos de difícil compreensão.
C. de nomes e adjetivos valorativos.
D. de informações objetivas.
1.3 A Guerra dos Tronos, de George R. R. Martin, foi inicialmente concebida como uma obra constituída por
A. três volumes.
B. cinco volumes.
C. sete volumes.
D. um número de volumes ainda por definir.
1.5 Embora reconheça várias leituras possíveis, o autor deste texto vê na saga de A Guerra dos
Tronos
A. uma alegoria da luta de poder.
B. uma metáfora puritana à decadência de valores do Ocidente contemporâneo.
C. uma versão do Apocalipse.
D. uma tragédia onde não há interferência divina ou valores éticos e morais.
1.6 De acordo com esta apreciação crítica, a nota dominante desta saga é
A. a imprevisibilidade.
B. a loucura das personagens.
C. a ausência de esperança.
D. os espaços grotescos.
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GRUPO II
EDUCAÇÃO LITERÁRIA
TEXTO 2
78 Um ramo na mão tinha… Mas, ó cego, 81 E ainda, Ninfas minhas, não bastava
Eu, que cometo1, insano e temerário, Que tamanhas misérias me cercassem,
Sem vós, Ninfas do Tejo2 e do Mondego, Senão que aqueles que eu cantando andava
Por caminho tão árduo, longo e vário! Tal prémio de meus versos me tornassem9:
Vosso favor invoco, que navego A troco dos descansos que esperava,
Por alto mar, com vento tão contrário, Das capelas10 de louro que me honrassem,
Que, se não me ajudais, hei grande medo Trabalhos nunca usados me inventaram,
Que o meu fraco batel se alague cedo3. Com que em tão duro estado me deitaram!
79 Olhaique há tanto tempo que, cantando 82 Vede, Ninfas, que engenhos de senhores11
O vosso Tejo e os vossos Lusitanos, O vosso Tejo cria valerosos,
A Fortuna me traz peregrinando, Que assi sabem prezar, com tais favores,
Novos trabalhos vendo e novos danos: A quem os faz, cantando, gloriosos!
Agora o mar, agora exprimentando Que exemplos a futuros escritores,
Os perigos Mavórcios4 inumanos, Pera espertar engenhos curiosos,
Qual Cánace5, que à morte se condena, Pera porem as cousas em memória,
N~ua mão sempre a espada e noutra a pena; Que merecerem ter eterna glória!
Os Lusíadas, Canto VII
80 Agora,com pobreza avorrecida,
Por hospícios6 alheios degradado; 1. me atrevo; 2. Tágides; 3. metaforicamente, a obra e a
vida do poeta; 4. de Marte, da guerra; 5. Cânace escreveu
Agora, da esperança já adquirida, ao irmão uma carta de despedida segurando com a outra
De novo, mais que nunca, derribado; mão a espada com que iria suicidar-se;
Agora, às costas7 escapando a vida, 6. regiões; 7. nas costas (junto das quais o poeta
Que dum fio pendia tão delgado, naufragara); 8. Ezequias, a quem Jeová concedeu quinze
dias de vida, após o dia em que deveria morrer; 9.
Que não menos milagre foi salvar-se
dessem; 10. coroas (destinadas a glorificar os poetas);
Que pera o Rei judaico8 acrecentar-se. 11. grandes senhores de Portugal.
LEITURA / ESCRITA
2. Explica o sentido do apelo feito pelo sujeito poético, na estrofe 78, explicitando as razões por ele
apresentadas.
3. Expõe sucintamente o conteúdo das estrofes 79 e 80, referindo o seu caráter autobiográfico.
4. Explica o sentido dos vv. 5-8 da estrofe 82, relacionando-os com o conteúdo da estrofe anterior.
5. Fazendo apelo à tua experiência de leitura de Os Lusíadas, elabora um texto expositivo de oitenta a
cento e trinta palavras, no qual apontes três críticas e consequentes conselhos que Camões dirige
aos portugueses em finais de cantos de Os Lusíadas.
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LEITURA / GRAMÁTICA
6. Estabelece a correspondência entre as colunas, de forma a obteres afirmações verdadeiras.
Na expressão «que navego / Por alto mar, com introduz uma oração subordinada
1. vento tão contrário,» (est. 78, vv. 5 e 6), o conector substantiva completiva. a.
sublinhado
Na expressão «Que, se não me ajudais» (est. 78, introduz uma oração subordinada
2. v. 7), o conector sublinhado b.
adverbial final.
Na expressão «Que o meu fraco batel se alague introduz uma oração subordinada
3. cedo» (est. 78, v. 8), o conector sublinhado c.
adverbial consecutiva.
Na expressão «Que dum fio pendia tão delgado» introduz uma oração subordinada
4. (est. 80, v. 6), o conector sublinhado d.
substantiva relativa sem antecedente.
introduz uma oração subordinada relativa
e.
adjetiva explicativa.
introduz uma oração subordinada
f.
adverbial causal.
GRUPO III
ESCRITA
Grupo I I
COTAÇÕES 1. ................................................ 15 pontos
Grupo I 2. ................................................ 15 pontos
1. ........................... 5 pontos 3. ................................................ 20 pontos
2. ........................... 5 pontos 4. ................................................ 20 pontos
5. ................................................ 30 pontos
3. ........................... 5 pontos 6. .................................... (3 x 4) 12 pontos
4. ........................... 5 pontos 7. ...................................... (2 x 4) 8 pontos
5 ............................ 5 pontos --------------
6. ........................... 5 pontos 120 pontos
------------
30 pontos Grupo I II ..................................... 50 pontos
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TESTES SUMATIVOS
Grupo I
Grupo II
1. O excerto situa-se no final do canto VII e faz parte do plano das intervenções do
poeta, mais precisamente, da Invocação que o poeta faz às Ninfas do Tejo e do
Mondego (antes de Paulo da Gama explicar ao Catual o significado histórico das
bandeiras) seguida da crítica aos seus contemporâneos.
4. Nos últimos quatro versos da estrofe 82, o poeta afirma, com ironia triste, que a
ingratidão de que ele tem sido vítima por parte dos senhores sobre os quais tem
escrito é um exemplo para os futuros escritores interessados em contar e eternizar os
feitos pátrios.
II
1.
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TESTES SUMATIVOS
1. f; 2. c; 3. a; 4. e.
2.
1. B; 2. C; 3. B; 4. A (nulo subentendido)
Grupo III
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