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Adeline´s Book

DROGAS NA REANIMAÇÃO DE SALA DE PARTO: PREPARO, DOSES PRÉ-CALCULADAS POR PESO


DROGAS DOSE, E DOSES PRÉ CALCULADAS POR PESO
DILUIÇÃO 750g 1kg 1,5kg 2kg 2,5kg 3kg 3,5kg 4kg 4,5kg 5kg
ADRENALINA (0,01 A 0,03mg/kg) 0,1ml 0,1ml 0,2ml 0,2ml 0,3ml 0,3ml 0,4ml 0,4ml 0,5ml 0,5ml
1mg/ml = 1:1000
1ml +9ml AD 1ml 1ml 2ml 2ml 3ml 3ml 4ml 4ml 5ml 5ml
(1:10.000) ET ET ET ET ET ET ET ET ET ET

EXPANSÃO (10ml/kg) 7ml 10ml 15ml 20ml 25ml 30ml 35ml 40ml 45ml 50ml
SF0,9% ou
sangue total
BICARBONATO (2mEq/kg) 3ml 4ml 6ml 8ml 10ml 12ml 14ml 16ml 18ml 20ml
8,4% = 1mEq/ml 10ml BIC + 10ml AD
(4,2% = 0,5mEq/kg)
NALOXONE (0,1mg/kg)
1ml + 3ml AD 0,7ml 1ml 1,5ml 2ml 2,5ml 3ml 3,5ml 4ml 4,5ml 5ml
0,4mg/ml

10mg/ml 1ml + 9ml AD 0,1ml 0,1ml 0,2ml 0,2ml 0,3ml 0,3ml 0,4ml 0,4ml 0,5ml 0,5ml

FLUMAZENIL (0,1mg/kg) 0,7ml 1ml 1,5ml 2ml 2,5ml 3ml 3,5ml 4ml 4,5ml 5ml
1mg/ml 1ml +9ml AD

DORMONID (0,15mg/kg) 0,1ml 0,2ml 0,2ml 0,3ml 0,4ml 0,4ml 0,5ml 0,6ml 0,7ml 0,7ml
5mg/ml 1ml + 4ml AD

FENOCRIS (Ataque de 20mg/kg) 0,7ml 1ml 1,5ml 2ml 2,5ml 3ml 3,5ml 4ml 4,5ml 5ml
200mg/2ml 1ml +4ml AD

Pode fazer 0,5ml/kg de 15/15min como adicional 2x


ALGUNS DADOS E CLASSIFICAÇÃO
PESO TEMPERATURA
CLASSIFICAÇÃO CONTROLE DE HGT
MENORES DE 1000g 35 - 36oC
FMD 1,2,3,6,9,12,24,48h
De 1000 a 1500g 34 - 35oC
PIG/GIG/BP/EBP 3,6,12,24h
De 1500 a 2500g 33 - 34oC
EXT Logo após e 3,6,9,12h
De 2500g a 3500g 32 - 34oC
NPT prolongada 8/8h
Mais de 3500g 31 - 33oC
PESO CLASSIFICAÇÃO
GANHO PONDERAL MENORES DE 999g EPB
15g/kg/dia ou 20 a 30g/dia
De 1000 a 1499g MBP
PERDA DE PESO De 1500 a 2499g BP
RNT – 10% nos 7 a 10 dias iniciais De 2500g a 2999g Peso insuficiente
RNPT – 15% nos 7 a 10 dias iniciais
De 3000g a 3999g Peso adequado
CRESCIMENTO MÉDIO NORMAL De 4000 a 4499g Macrossomia Fetal
Estatura: 0,8 a 1cm por semana Acima de 4500g Excessivamente
Aumento de PC: 0,5 a 0,8com por semana grande
CAPURRO
BALLARD
-1 0 1 2 3 4 5
Descamação Pergaminho
Pegajosa Gelatinosa Rachaduras Conácea
Lisa rósea superficial rachaduras
PELE friável vermelha áreas pálidas rachaduras
veias visíveis e/ou erupção profundas
transparente translúcida raras veias enrrugamento
poucas veias nenhum vaso
Áreas Maioria
LANUGEM Nenhuma Escassa Abundante Afinamento
despeladas despaladas
Calcanhar- Somente
> 50 mm Marcas
SUPERFÍCIE dedo pregas Pregas 2/3 Pregas sobre
nenhuma vermelhas
PLANTAR 40-50 mm – 1 transversas anteriores toda a sola
prega descoradas
< 40 mm - 2 anteriores
Aréola
Aréola Aréola
Imperceptívei Dificilmente Aréola chata completa
MAMAS pontilhada elevada
s perceptíveis sem botão botão 5-10
botão 1-2 mm botão 3-4 mm
mm
Pina curva
Pálpebras Pálpebras Formada e
Pina curva mole, porém Cartilagem
OLHOS/ coladas abertas firme com
mole, porém recolhe espessa
ORELHAS frouxas – 1 pina chata retorno
recolhe lento rápido orelha rija
rijas – 2 pregueada instantâneo

Testículos
Testículos no Testículos Testículos
GENITÁLIA Escroto vazio Escroto cheio pendulares
canal superior descendo baixos boas
MASC. sem rugas rugas escuras rugas
poucas rugas poucas rugas rugas
profundas
Grandes
Clítoris Clítoris Grandes e Grandes
Clítoris lábios
proeminente proeminente pequenos lábios cobrem
GENITÁLIA proeminente maiores
pequenos lábios lábios clítoris e
FEM. lábios pequenos
lábios menores igualmente pequenos
achatados lábios
menores aumentados proeminentes lábios
menores
GRÁFICO LUBICHENCO
VENÓCLISE

OBS: Se o RN estiver em foto, aumentar 20%


da QH. Se estiver em VMI, diminuir 20% da QH.

OBS: Sempre lembrar de subtrair o volume dos eletrólitos da QH antes de calcular a Glic 50% e o SG 5%
NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL (NPT)
FATOR DE CORREÇÃO
• Quota hídrica total (QHT) : geralmente por Holiday (xFC)
FC = QHT +30
• Quota de proteína (QP) : 1 a 3,5 g/Kg/dia (Aminoplasmal 110 A  1g = 10 ml) (x FC)
QHT
• Quota de lipídeos (QL) : 0,5 a 3 g/Kg/dia (Lipofundin 10% - 1g = 10 ml) (x FC)

• Quota de eletrólitos (QE) : valores para cada caso Quotas calóricas  Conversão

– NaCl 20% (3,4 mEq/ml) = 2mEq/Kg/dia (x FC) 1g Glicose  4 calorias


– KCl 10% (1,3 mEq/ml) = 2mEq/Kg/dia (x FC) 1g Proteína  4 calorias
– Fosfato de Potássio 10% = 0,25 ml/Kg/dia (x FC) 1g Lipídeo  9 calorias
– Gluconato de Cálcio 10% (100mg/ml) = 200 mg/Kg/dia (x FC)
– Sulfato de Magnésio 10% (1mEq/ml) = 1mEq/Kg/dia (x FC)

• Quota de glicídeos (QG): QHT – (QP+QL+QE)


Suspender NPT quando Quota calórica por via oral for
Gg (gramas de glicose)= VIG x Peso(Kg) x 1,44
igual a 80 cal/kg/dia
Glic 50% = (gg x 20) – QG (xFC)
9
SG 5% = QG – Glic 50% (xFC) NO LEITE
Em cada 100ml de leite (70 calorias)
• Oligoelementos = 0,2 ml/Kg/dia (xFC) 1,7g de Proteína  6,8 calorias
3,2g de Lipídeo  28,8 calorias
• Polivitaminas = 1 ml para cada 100 ml da solução
ou MVI: < 2Kg = 3,5 ml
> 2Kg = 5ml
Condutas: Dextro, diurese, densidade urinária, glicosúria, cetonúria
Quotas hídricas indicadas de acordo com dias de vida e peso ao nascer (ml/kg/dia

Dia/Peso < 750g 750-999g 1000-1500g 1501-2500g > 2500g


1 70 – 100 90 – 110 80 – 100 60 – 80 60 – 80
2 100 – 120 110 –130 110– 130 90 – 110 80 – 110
3 120 – 150 130– 140 120– 140 110 – 140 100 – 120

Após 72 horas, QH máxima •Sódio: Iniciar após 48 horas de vida •Magnésio:


- RNPT: 150 ml/kg/dia - RNPT > 35 semanas e RNT – 2 mEq/kg/dia 1 mEq/kg/dia
- RNT: 120 ml/kg/dia - RNPT< 35 semanas – 3 a 4 mEq/kg/dia MgSO4 10% = 1 ml = 0,8 mEq
NaCl 20% = 1ml = 3,4 mEq MgSO4 25% = 1 ml = 2 mEq
Quota de eletrólitos NaCl 10% = 1ml = 1,7 mEq MgSO4 50% = 1 ml = 4 mEq
•Cálcio: Iniciar imediatamente •Potássio: Iniciar após 48 horas de vida
RNT: 200 mg/kg/dia - RNPT: 1mEq/kg/dia Obs:
RNPT: 300 mg/kg/dia - RNT: 2 mEq/kg/dia NaCl 3% 100 ml => NaCl 20% - 15 ml + AD -
Gluconato de Cálcio 10% = 1 ml = 100mg = KCl 10% = 1ml = 1,3 mEq 85 ml
1,5 mEq KCl 19,1% = 1 ml = 2,5 mEq 1 ml = 0,5 mEq
Acetato de potássio a 10% = 1ml = 2 mEq
1- Início da dieta (leite materno ordenhado ou pasteurizado)

Volume início Progressão


Peso Idade mínima
Máximo Máxima
< 750g 72 h 10ml/kg 10ml/kg
750 – 999g 48 h 15ml/kg 20ml/kg
1000 – 1249g 36 h 20ml/kg 20ml/kg
1250 – 1500g 24 h 25ml/kg 20ml//kg
>1500g < 24h Se estável

2 - Volume máximo da dieta a ser alcançado – 150ml/kg/dia


3 - Para qualquer peso, aguardar MAIS 24h para o início da dieta quando:
* PIG abaixo do 5
* Apgar ≤ 4 no 1’ e ≤ 5 no 5’
Exemplo: RN com peso 800g e Apgar 3/5  Início da dieta = 48 + 24 = 72 horas
SUSPENSÃO DE DIETA
Condição Suspende dieta Retorna dieta Volume de reinício
RG ≥ 25% do
Se dado isolado, 50% do volume
volume oferecido Sim
24h após normalização antes da suspensão
nas últimas 6 horas
Seguir tabela 1
Correção de bicarbonato Sim 24h após normalização
(considerar peso atual)
Seguir tabela 1
Saturação mantida < 85% Sim 24h após normalização
(considerar peso atual)
Seguir tabela 1
Choque Sim 24h após normalização
(considerar peso atual)
Seguir tabela 1
Uso drogas vasoativas Sim 24h após suspensão
(considerar peso atual)
Seguir tabela 1
Indometacina Sim 24h após suspensão
(considerar peso atual)
Suspeita ECN
50% do volume
(distensão abd, Sangramento e Sim 48 h após afastar ECN
antes da suspensão
RG aumentado

3 – Enterocolite (qualquer peso) 4 - Normalização clínica:


• Suspender dieta • RG ausente ou mínimo
• Reiniciar dieta após 3 dias consecutivos de normalização • Abdômen flácido ou indolor
clínica e radiológica • Trânsito intestinal estabelecido = (RHA
• O reinício deve ser com leite ordenhado ou pasteurizado normais)
(prioritariamente) • Estabilidade hemodinâmica
• Se fórmula (para prematuro ou de termo) no 1° dia de
• Infecção controlada
reinício deve ser prescrita a 7,5%
USO DO SURFACTANTE PULMONAR
ICTERÍCIA
PREMATUROS MENORES DE 35 SEMANAS
FOTOTERAPIA E DE EXSANGUINEOTRANSFUSÃO
Fototerapia Exsanguineotransfusão Utilizar fototerapia com indicação de BT menor nos
pacientes com fatores de risco para encefalopatia
IG (semanas) Bilirrubina mg/dl Bilirrubina mg/dl bilirrubínica:
Maisel e col. 2012

< 28 semanas 5a6 11 a 14  Baixa idade gestacional,


 Albumina sérica < 2,5g/dl,
28-29 semanas 6a8 12 a 14  Aumento rápido da BT sugestivo de doença
hemolítica e
30 a 31 semanas 8 a 10 13 a 16  Pacientes clinicamente instáveis
• PH < 7,5;
32 a 33 semanas 10 a 12 15 a 18 • Sepse com cultura positiva,
• Apneia,
34 semanas 12 a 14 17 a 19 • bradicardia com necessidade de
reanimação neonatal entre as 24h do início
do tratamento,
• Hipotensão requerendo vasopressor entre
as 24h do início do tratamento e ventilação
mecânica no momento da coleta sanguínea.

 Caso reinstalar fototerapia, corrigir a idade


gestacional no momento da nova indicação.

 Suspender fototerapia 2mg/dl abaixo da indicação


inicial.

 Recomendação de exsanguineotransfusão em RN
 Fototerapia profilática por 72h, (convencional – irradiância de 8 a 10), para com níveis indicativos de exsanguíneo em ascensão,
RN ≤ 28 sem ou P<1000g, logo após sua estabilização. Colher BTF antes da apesar do tratamento com irradiância ≥ 30
microwatts/cm/nm na máxima área corpórea.
suspensão (para avliar necessidade de manter fototerapia.
Indicação de exsanguineotransfusão: RN com clínica de
 Utilizar fototerapia com radiância de 15 a 20 microwatts/cm/nm. Evitar altas encefalopatia bilirrubínica. Entretanto, os RNMBP não
radiâncias em prematuros, exceto se indicação de exsanguineotransfusão. apresentam clínica clássica de encefalopatia
Houve aumento na mortalidade em RN ≤ 1000g com uso de altas doses de bilirrubínica aguda.
radiância. Evitar Bilispot em prematuros.
Irradiância de 8 a 10 (fototerapia convencional)

• Indicar fototerapia intensiva (irradiância > 30) na ausência de fatores de risco quando BT >
3mg/dl que os níveis indicados na tabela ou na presença de fatores de risco com BT > 1mg/dl
dos valores da tabela.
INDICAÇÃO DE FOTOTERAPIA INTENSIVA EM RN ≥ 35 SEMANAS
RE-INTERNADOS, DE ACORDO COM A BT
BILIRRUBINA TOTAL Fototerapia Nova coleta de BTF
RN sem risco de EXT Ver tabela Com 24h de fototerapia
17 – 19 mg/dL FOTOTERAPIA INTENSIVA 4 a 6 horas de fototerapia
IMEDIATA
20 – 25 mg/dL FOTOTERAPIA INTENSIVA 3 a 4 horas de fototerapia
IMEDIATA
Maior que 25 mg/dL FOTOTERAPIA INTENSIVA 2 a 3 horas
IMEDIATA Preparar o material para EXT

Suspensão da fototerapia com BT < 13 – 14 mg/dL após o 5º DV. Coleta de BT em 24 h após a suspensão

INVESTIGAÇÃO DA ICTERÍCIA

• Solicitar BTF, Hb e Htc, reticulócitos, eritroblastos


• Pesquisa de G6PD (pode ser adiada em prematuros)
• Coombs direto na suspeita de anemia hemolítica
• Se CD+ , na ausência de IMF ABO e/ou Rh, solicitar painel de hemácias
• Nas 1as 48 a 72h, os valores de reticulócitos normais em RNPT = 8 -10% e RNT = 4 -6%
Normograma para indicação de fototerapia
RN >35s ou >2000g

Fatores de Risco: Isoimunização, deficiência de G6PD, asfixia, significante letargia, instabilidade térmica,
acidose, albumina <3 g/dl (se avaliada)
Para valores 2 a 3 mg/dl abaixo do que determina a curva = iniciar fototerapia convencional (COM RADIÂNCIA
MÍNIMA DE 8)
Para os valores indicados na curva = USAR RADIÂNCIA MÍNIMA DE 30)
Níveis de BT para FOTOTERAPIA
RN < 35 sem ou < 2000g

DOENÇA SEM DOENÇA


HEMOLÍTCA HEMOLÍTICA
PESO BT (mg/dl) BT (mg/dl)
<1000g 5 5
1000 – 1499g 6 6–8
1500 – 1999g 8 10 – 12
>2000g NORMOGRAMA NORMOGRAMA

Controle laboratorial da BT no seguimento clínico

Níveis de BT ao iniciar a terapia Intervalo para nova dosagem

BT maior ou igual a 25 mg/dl 2 – 3 horas


BT 20 – 25 mg/dl 3 – 4 horas
BT < 20 mg/dl 4 – 6 horas
BT < 20 e permanece diminuindo 8 – 12 horas
Normograma para indicação de Exsanguineotransfusão
RN >35s ou > 2000g

Atenção:
•Indicação se ultrapassar o nível definido apesar de 6h de foto intensiva
•Indic. Imediata: encefalopatia bilirrub. Aguda ou qnd ultrapassa o nível em 5mg/dl ou +
Fatores de risco: Isoimunização, defic. G6PD, asfixia, significante letargia, instabilidade
térm., Acidose, albumina  3,0g/dl (se avaliada)
Níveis de BT para EXSANGÜINEOTRANSFUSÃO em RN <35 sem ou <2000g

RN < 24 h vida RN > 24 h vida

PESO BT (mg/dl) BT (mg/dl)


<1000g 8 – 10 10 – 13
1000 – 1249g 10 -12 10 – 13
1250 – 1499g 12 – 14 13 – 15
1500 – 1999g 12 – 15 15 – 17
>2000g NORMOGRAMA NORMOGRAMA

Controle laboratorial da BT no seguimento clínico

Níveis de BT ao iniciar a terapia Intervalo para nova dosagem

BT maior ou igual a 25 mg/dl 2 – 3 horas


BT 20 – 25 mg/dl 3 – 4 horas
BT < 20 mg/dl 4 – 6 horas
BT < 20 e permanece diminuindo 8 – 12 horas
EXSANGUINEOTRANSFUSÃO
6. Repetir BTF ao término do procedimento;
1. Volume de sangue:
2 volemias 160ml/kg (2/3 CH e 1/3 plasma) 7. Suspender dieta enteral 3 hotas antes e manter suspensa até 9
Se Hb < 10, Hidropsia ou instabilidade horas depois para RN < 1500g
hemodinâmica:
• CH 20 a 40ml/kg 8. Na EXT com finalidade de corrigir anemia (Hb 10 -12mg/dl),
• Se anemia mas estável: 80ml/kg deverá ser utilizada uma volemia de concentrado de hemácias
• Quando estável: sangue reconstituído (80ml/kg)

2. O troca deve ser realizada com alíquotas de até 9. Lavagem do material: 0,5ml de heparina para cada 500ml
10ml/vez através de AVC. SF0,9%

10. Iniciar procedimento com retirada de sangue.


3. A duração do procedimento deve ser de 60 a 90
minutos
COMPLICAÇÕES
4. A EXT deve ser realizada em ambiente asséptico • Hipoglicemia
com precaução de barreira máxima. • Hipercalemia
• Acidose metabólica
5. Ao ínicio e término do procedimento deve-se colher
eritrograma, BTF, Na e K.
• Plaquetopenia
• Sangramentos
• ECN
IMF Hemácias Plasma
Rh ABO igual ao RN ABO igual ao RN Peso (em gramas) Volume de troca
Rh negativo Rh negativo
<1500g 5ml
ABO Tipo O Tipo O 1500 -2500g 10ml
Rh igual ao RN Rh igual ao RN
2500 – 3500g 15ml
ABO e Tipo O Igual ao RN ou AB
> 3500g
Rh Rh negativo Rh negativo
ACICLOVIR Idade Dose Intervalo Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
Pós-natal Da dose

Todos 20mg/kg/dose 8/8h IV Diluir 500 mg em Emulsão lipídica, Neutropenia, flebite,


Ajuste de 10 ml de água cafeína, tremores,convulsões,
Herpes simples RNPT < 34s 20mg/kg/dose 12/12h acordo com destilada (AD) e cefepime, dobutamina, letargia, coma, rash,
localizado: Tratar ou IRA ou 24/24h a função rediluir 1ml em 9 ml dopamina, piperacilina. hipotensão,
por 14 dias. falência renal: de SF (5mg/ml). alterações renais e
Disseminado ou hepática >50% Manter em hepáticas em altas
infecção de SNC: 50% temperatura ambiente doses
Tratar por 21 dias. <10% por até 24h. Não
refrigerar.
Infundir IV em 1h.

AMICACINA Idade Dose Intervalo Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos


Pós-natal da dose

≤ 29 semanas ou 0-7 dias 18 mg/Kg/dose 48h IV ou IM Apresentação: Emulsão lipídica, Disfunção tubular
Hipóxia, PCA, 8-28 dias 15 mg/Kg/dose 36h (absorção 2 ml/100mg anfotericina, renal com maior perda
uso de ≥ 29 dias 15 mg/Kg/dose 24h variável via Diluir para obter ampicilina, oxacilina, de Ca, Na, Mg.
Indometacina IM nos concentração de penicilina, fenitoína, Ototoxicidade
RNPT) 5mg/ml (1ml para imipenem agravada pelo uso
Ajuste de 9 ml de AD) Não misturar com concomitante com
acordo com Infundir em 30 outros medicamentos. furosemide,
a função minutos. Penicilinas ou anfotericina e
renal: Manter em cefalosporinas devem vancomicina,
>50% temperatura ser administradas 1h Bloqueio
50% ambiente por 24h e antes ou após. neuromuscular, se
<10% sob refrigeração injeção rápida.
por 48h Eosinofilia, anemia,
leucopenia.

30-34 semanas 0 a 7 dias 18 mg/Kg/dose 36h


≥ 8 dias 15 mg/Kg/dose 24h
≥ 35 semanas Todos 15 mg/Kg/dose 24h
AMPICILINA Dose Idade Intervalo Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
(Dobrar a dose se Pós-natal da dose
meningite)
≤ 29 semanas 25-50 mg/Kg/dose 0-28 dias 12h IV ou IM Diluir para Amicacina, Eosinofilia
≥ 29 dias 8h obter concentração fluconazol, moderada
de 100mg/ml IV (frasco gentamicina, Hipersensibilidade
ampola de 1g com 10 ml de hidralazina
água destilada) . Para metoclopramida
administração IM obter midazolam.
concentração de
250mg/ml (frasco ampola
de 1g em 4 ml de água
destilada).
Infundir lentamente
Deve ser usada
Imediatamente após a
preparação.
30-36 semanas 25-50 mg/Kg/dose 0-14 dias 12h
≥15 dias 8h
37-44 semanas 25-50 mg/Kg/dose 0-7 dias 12h
≥8 dias 8h
≥ 45 semanas 25-50 mg/Kg/dose Todas 6h

CIPROFLOXACINA Via Dose Idade Intervalo Diluição Incompatibilidade Eventos adversos


Pós-natal Da dose
Sem Meningite IV 20mg/kg/dia Todos 12/12h Apresentação Rash, hipo ou hiperglicemia,
Com Meningite 40mg/kg/dia 200mg/100ml. Não misturar com outros diarréia, alterações da função
Após diluída, medicamentos. hepática, cefaléia, convulsões, hipo
conservar por até Sérias reações podem ocorrer ou hipertensão, taquicardia,
14 dias. com o uso concomitante com arritmia, sonolência, convulsões,
teofilina. hemorragia digestiva, dor
Manter intervalo de 4h para o abdominal, colite
uso de anti-ácidos. pseudomembranosa, hepatite,
icterícia colestática, ruptura de
tendão (principalmente com o uso
de corticosteróides) e
broncoespasmo
ANFOTERICINA Via Mecanismo Diluição Incompatibilidade Eventos adversos Tempo de tratamento e
B de ação Recomendações

1mg/Kg/dia 24/24h IV Polieno que 1FA = 50mg Emulsão lipídica, Nefrotoxicidade: Quando hemocultura positiva para
atua por Diluir em SG amicacina, cefepime, acidose tubular renal, fungos, promover a retirada do cateter
ligação ao 5% cimetidina, hipocalemia (agravada se central.
ergosterol da Concentração ciprofloxacina, associada ao uso de Nas ITU, retirar ou trocar sonda vesical
membrana de 0,5mg/ml dopamina, fluconazol, corticóide), hipomagnesemia de demora.
celular, para infusão em gentamicina, e falência renal. Monitorar: uréia, creatinina, Mg, K e
desencadeando cateter central e linezolide, sulfato de Hepato, mielo e hematócrito e plaquetas.
aumento da 0,1mg/ml para magnésio, meropenem, cardiotoxicidade (arritmia). Não existe um consenso sobre o tempo
permeabilidad infusão em veia oxacilina, penicilina, Anemia, leucopenia e ideal de tratamento:
e, lise e morte periférica. piperacilina, ranitidina. trombocitopenia. Recomenda-se manter o tratamento por
celular. Infundir em 2 Hipo ou hipertensão, 14 dias após a última hemocultura
horas. febre, convulsões, rash negativa.
Não é cutâneo, perda de peso, O tratamento pode ser completado com
necessário broncoespasmo. fluconazol oral.
proteger da luz Se ocorrer redução da função Infecção urinária isolada 14 dias.
fluorescente. renal reduzir a dose em 50% Meningite 28 dias
Não diluir com ou aplicá-la em dias Endocardite 42 dias
salina porque alternados. Endoftalmite 84 dias
precipita. Ajustar a dose se creatinina Artrite ou osteomielite 21 dias de
Manter sob elevar-se anfotericina seguida de 12 meses de
refrigeração por > 0,4mg/ml durante o fluconazol oral.
até 48h tratamento (eve-se suspender
a dose por 5 dias).
PREPARAÇÕES IV Reduzem os Amp=5mg/mlD Redução da eficácia no Droga de segunda linha indicada em:
LIPÍDICAS DA efeitos iluir em SG5% tratamento da ITU, por ter falência com a anfotericina
ANFOTERICINA colterais para obter menor eliminação urinária. convencional, insuficiência renal prévia
5 mg/Kg/dia permitindo o concentração ou aumento de creatinina
24/24h uso de doses final de 1 a > 1,5mg/ml durante o tratamento.
mais elevadas. 2mg/ml. Não existe um consenso sobre tempo
Administrar em ideal de tratamento.
2h
CLINDAMICINA Dose Idade Intervalo Via Diluição Incompatibilida Eventos
Pós-natal da dose de adversos

≤ 29 semanas 5-7,5mg/Kg/dose 0-28 dias 12h IV ou Apresentação FA com 600mg. Aminofilina, Diarréia
≥29 dias 8h IM Diluir com SF ou SG5% para barbitúricos, mediada pela
obter concentração de 6mg/ml gluconato de toxina do
IV. cálcio, C. dificill.
Infundir lentamente 30 minutos. ciprofloxacim, Elevar a dose
Manter em temperatura fluconazol, nos pacientes
ambiente por até 16 dias e sob fenitoína com disfunção
refrigeração por até 32 dias hepática.
Monitorar
função
hepática.
30-36 semanas 5-7,5mg/Kg/dose 0-14 dias 12h
≥ 15 dias 8h
37-44 semanas 5-7,5mg/Kg/dose 0 a 7 dias 12h
≥ 8 dias 8h
≥ 45 semanas 5-7,5mg/Kg/dose Todas 6h

CEFOTAXIMA Dose Idade Intervalo Via Diluição Incompatibilid Eventos adversos


Pós-natal da dose ade

≤ 29 semanas 50mg/Kg/dose 0-28 dias 12h IV ou Apresentação FA 500mg e 1g. Aminofilina, São raros: rash,
≥ 29 dias 8h IM Diluir 500mg em 10ml de água estéril fluconazol, flebite, elevação de
para obter concentração de 50mg/ml bicarbonato de transaminases,
Infundir IV lentamente em 30 sódio e diarréia, leucopenia,
minutos. vancomicina. granulocitopenia e
Após reconstituição é estável por 24h Não misturar eosinofilia.
em temperatura ambiente e 5 dias sob com outros Se injetada
refrigeração. medicamentos. rapidamente pode
ocasionar arritmias.
30-36 semanas 50mg/Kg/dose 0-14 dias 12h
≥ 15 dias 8h
37-44 semanas 50mg/Kg/dose 7 dias 12h
≥ 8 dias 8h
≥ 45 semanas 50mg/Kg/dose Todas 6h
GENTAMICINA Idade Dose Intervalo Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
Pós-natal da dose
≤ 29 semanas ou 0-7 dias 5 mg/Kg/dose 48h IV ou Apresentação Anfotericina B, Disfunção tubular renal com
Hipóxia, PCA, uso 8-28 dias 4 mg/Kg/dose 36h IM 40mg/ml. ampicilina, maior perda de Ca, Na, Mg.
de Indometacina ≥ 29 dias 4 mg/Kg/dose 24h (Absorção Diluir 1ml com cefepime, Ototoxicidade agravada pelo
variável via 3 ml de AD e furosemide, uso concomitante com
IM nos rediluir 1ml + imipenem, furosemide e vancomicina.
RNPT) 4ml AD indometacina, Bloqueio neuromuscular, se
(2mg/ml) oxacilina, injeção rápida.
infundir em 30 penicilina.
minutos
30-34 semanas 0-7 dias 4,5 mg/Kg/dose 36h
≥ 8 dias 4 mg/Kg/dose 24h

≥ 35 semanas Todos 4 mg/Kg/dose 24h

OXACILINA Idade Dose Intervalo Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos


Pós-natal Meningite da dose
dobrar a dose
≤ 29 semanas 0-28 dias 25 mg/Kg/dose 12h IV ou Diluir 1FA (500mg) para Aminofilina, Elevar a dose nos
> 28 dias 8h IM 10 ml de AD barbitúricos, pacientes com disfunção
(50mg/ml).Rediluir 1ml gluconato de cálcio, hepática e
+ 4ml AD (10mg/ml) ciprofloxacim, monitorar função
Infundir IV lentamente fluconazol, fenitoína hepática .
em 10 minutos. Raramente
Conservar até 7 dias sob nerotoxicidade,
refrigeração. neutropenia, eosinofilia.

30-36 semanas 0-14 dias 25 mg/Kg/dose 12h


> 14 dias 8h
37-44 semanas 0-7 dias 25 mg/Kg/dose 12h
> 7 dias 8h
≥ 45 semanas Todos 25 mg/Kg/dose 6h
CEFTRIAXONE Idade Dose Intervalo Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
Pós-natal da dose
IG semanas Todas 50 mg/Kg/dose 24h IV ou Apresentação: Aminofilina, Não se recomenda seu uso em
IM FA 500mg. fluconazol, RN com hiperbilirrubinemia,
TODAS Se MGE dobrar Diluir para vancomicina. nem a administração
a dose 10ml de AD concomitante e cálcio na
para obter mesma solução, pois pode
concentração de ocorrer precipitação com risco
50mg/ml. de óbito.
Rediluir 1ml + Eosinofilia, trombocitopenia,
4ml AD para leucopenia, diarreia, elevação
obter 10mg/ml. das transaminases, da U e Cr.
Infundir Rash, náuseas, dor abdominal,
lentamente em aumento do tempo de
30 minutos. sangramento.
Para uso IM
diluir 1FA em
4ml AD.

POLIMIXINA B Idade Dose Intervalo Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos


Pós-natal da dose
IG semanas Todas 15.000 a 45.000 12h IV Apresentação: Ca Deve ser evitado o uso
UI/kg/dia FA = 5000.000UI. Mg concomitante com drogas
TODAS Cefalotina nefrotóxicas, em especial aos
Proteger da luz. Heparina aminoglicosídeos (hematúria,
Penicilina proteinúria, azotemia).
Infundir em 60 É inativada por
minutos soluções ácidas ou Neurotoxicidade em especial
alcalinas após o uso de anestésicos e
Cl Cr 5 a 20ml/min = bloqueadores
50% da dose a cada neuromusculares (pode levar
12h a paralisia respiratória).

Cl Cr < 5ml/min = Sonolência, ataxia, febre,


15% da dose a cada tonturas, hipocalcemia,
12h hiponatremia, hipocalemia,
flebite, diplopia.
MEROPENEM Dose Intervalo Idade Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
Da dose Pós-natal
Sem Meningite 20mg/kg/dose 12/12h Todos IV Apresentação FA 500mg Anfotericina, Trombocitose,
e 1g. metronidazol. eosinofilia, neutropenia,
Com Meningite ou 40mg/kg/dose 8/8h IV Reconstituir 1000 mg Não misturar com elevação de
Pseudomonas com 20ml de diluente. outros transaminases, flebite,
Concentração máxima de medicamentos hipotensão, convulsões,
50mg/ml. Infundir em 5 diarréia, melena,
minutos. rash, dispnéia.
Manter até 48h sobre
refrigeração.

PENICILINA G Dose Idade Intervalo Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos


(CRISTALINA) Meningite dobrar Pós-natal da dose
a dose
≤ 29 semanas 50000UI/Kg/dose 0-28 dias 12h IV Diluir (1 frasco-ampola Aminofilina, Elevar a dose nos
> 28 dias 8h ou de 5 milhões para 10 ml barbitúricos, pacientes com disfunção
IM de AD e rediluir 1ml gluconato de cálcio, hepática e
com 4 ml de AD para ciprofloxacim, monitorar função
obter concentração de 1 fluconazol, fenitoína. hepática.
ml com 100.000).
Infundir IV lentamente
30 minutos.
Conservar por 24h em
temperatura ambiente.
30-36 semanas 50000UI/Kg/dose 0-14 dias 12h
> 14 dias 8h
37-44 semanas 50000UI/Kg/dose 0-7 dias 12h
> 7 dias 8h
≥ 45 semanas 50000UI/Kg/dose Todos 6h

PENICILINA Dose Intervalo Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos


PROCAÍNA Da dose
50.000UI/kg/dia 12/12h IM FA: 400.000UI (Sendo
Todas 24/24h 300.000UI de procaína)

1FA + 2ml AD 
150.000U/ml
VANCOMICINA Idade Intervalo Dose Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
Pós-natal da dose

≤ 29 semanas 0-14 dias 18h 10mg/Kg/dose IV Apresentação FA Cefazolina, cefepime, Nefrotoxicidade e


> 14 dias 12h Se meningite 500mg. cefotaxima, cefoxitin, ototoxicidade especialmente
15 mg/Kg/dose Diluir 500g em 10ml ceftazidima, se associada aos
de AD para obter ceftriaxone, aminoglicosídeos.
Ajuste da dose concentração de cloranfenicol, Rash e hipotensão na
de acordo com a 50mg/ml e depois dexametazona, infusão rápida, flebite,
função renal: rediluir novamente heparina, oxacilina, eosinofilia, neutropenia
>50% =15 1ml com 9 ml para fenobarbital, principalmente após 3
mg/Kg/dia 24h obter concentração piperacilina. semanas de uso.
50% =reduzir de 5mg/ml. Infundir Interage com
50% 36h IV lentamente em 60 anestésicos
<10% minutos. (hipotensão,
=reduzir 50% Permanece ativa até hipotermia)
48h 14 dias sob
refrigeração.
30-36 semanas 0-14 dias 12h
> 14 dias 8h
37-44 semanas 0-7 dias 12h
> 7 dias 8h
≥ 45 semanas Todas 6h
FLUCONAZOL Idade Intervalo Dose Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
Pós-natal da dose
≤ 29 semanas 0-14 dias 72h 6-12mg/Kg/dose IV ou Apresentação oral, Anfotericina B, Dados em recém-nascidos
> 14 dias 48h VO concentração de ampicilina, são limitados. Elevação
CLcr 10mg/ml. cefotaxima, transitória de
21 -50ml/min= Solução parenteral ceftazidima, transaminases, interfere
50% da dose preparada com ceftriaxone, com o metabolismo dos
200mg/100ml ou cloranfenicol, barbitúricos, fenitoína,
CLcr 400/100ml. clindamicina, aminofilina, cafeína e
<20ml/min=25% Infundir em 2 horas. digoxina, midazolam.
da dose. Não tem estabilidade: furosemida, Contra- indicado quando
Não refrigerar imipenem, ocorrer uso concomitante
piperacilina. de cisapride.
30-36 semanas 0-14 dias 48h
> 14 dias 24h
37-44 semanas 0-7 dias 48h
> 7 dias 24h
≥ 45 semanas Todas 24h
METRONIDAZOL Idade Intervalo Dose Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
IDADE Pós-natal da dose
GESTACIONAL
(SEMANAS)
≤ 29 semanas 0-28 dias 48h Ataque 15mg/Kg IV Diluir para obter uma Meropenem. Convulsões e polineuropatia.
e manutenção de concentração final de Rash, leucopenia, neutropenia,
> 28 dias 24h 7,5mg/Kg 5mg/ml. diarréia, vômitos, flebite,
Infundir IV neuropatia periférica.
lentamente em 60 Pode alterar a coloração da
minutos. Não urina.
refrigerar
30-36 semanas 0-14 dias 24h

> 14 dias 12h


37-42 semanas 0-7 dias 24h

> 7 dias 12h


≥ 42 semanas Todas 8h
PIPERACILINA- Dose Idade Intervalo Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
TAZOBACTAM Dobrar a dose se Pós-natal da dose
meningite ou
IDADE infecções graves
GESTACIONAL
(SEMANAS)
≤ 29 semanas 50mg/Kg/dose 0-28 dias 12h IV ou IM Apresentação FA Aciclovir, amicacina, Eosinofilia, neutropenia,
2,25g. anfotericina B, anemia hemolítica,
No HBL > 28 dias 8h Diluir 2,25g em 10ml amiodarona, hiperbilirrubinemia. hipo ou
50 a 100mg de AD para obter gentamicina, hipertensão, convulsões, rash,
concentração de ganciclovir e diarréia, melena, colite
225mg/ml e depois vancomicina. pseudomembranosa,
rediluir 1 ml com 9 ml Aminoglicosídeos Monitorar função hepática e
de AD para obter devem ser renal, pois pode ocorrer
concentração de administrados com alteração das transaminases e
22,5mg/ml. Infundir intervalo de 1h. da função renal.
IV lentamente em 30 Raramente pode produzir
minutos. alterações plaquetárias.
Permanece ativa até 2 Ajuste da dose de acordo com
dias só refrigeração e a função renal:
24h em temperatura >50% mantida
ambiente. 50% reduzir 25%
A infusão em 3h <10% reduzir 50%
melhora a efetividade
da droga.
30-36 semanas 50mg/Kg/dose 0-14 dias 12h

> 14 dias 8h
37-42 semanas 50mg/Kg/dose 0-7 dias 12h

> 7 dias 8h
≥ 42 semanas 50mg/Kg/dose Todos 8h
MICAFUNGINA Idade Intervalo Dose Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
IDADE Pós-natal da dose

GESTACIONAL
(SEMANAS)
É uma 24/24h 7 a 10 mg/Kg Infusão Apresentação de 50 e Albumina, amiodarona, Devem ser monitorados os
equinocandina preconizamos EV em 1h 100mg. dobutaminaepinefrina, eletrólitos Ca, K< função hepática
com atuação sobre doses maiores com Adicionar 5ml de SF insulina, midazolam, e renal. Tem metabolismo
Cândida albicans e para nos RN com bomba e rediluir 1ml com morfina, fenitoína. hepático e se liga à albumina.
não-albicans, menos de 27 mais 9ml para obter Os dados são limitados para os
incluindo espécies semanas de IG, uma concentração RN.
azole-resistentes. menos de 14 dias final de 1mg/ml. Em adultos pode provocar:
Atua interferindo de vida e em Agitar suavemente Diarréria, vômitos, hipocalemia,
com a síntese da casos de evitando a formação trombocitopenia, e reação
parede celular dos meningite (a de espuma. Proteger mediada pela histamina: rash,
fungos. penetração em da luz. Manter em prurido e vasodilatação,
SNC não é muito temperatura principalmente em infusões
boa). ambiente por até rápidas.
24h. Lavar o acesso
antes da infusão.

CEFEPIME Idade Intervalo Dose Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos


Pós-natal da dose
Qualquer EV FA 1g
idade 1FA + 10ml AD –
Infundir 1ml + 2ml SF0,9%
< 7 dias 12/12h 100mg/kg/dia em 30
minutos FA 500mg
1FA + 5ml AD –
> 7 dias 8/8h 100mg/kg/dia 1ml + 2ml SF0,9%

Infecções graves FA 2g
ou MGE = 1FA + 10ml AD –
150mg/kg/dia 0,5ml + 2,5ml
8/8h SF0,9%

Conc. de 33,3mg/ml
ATB no HBL
ATB DILUIÇÃO IG/PESO/ DOSE Intervalo
Condição
Penicilina Cristalina 1 FA + 7,5ml AD  1ml + 9ml AD Peso ≤ 2kg < 7dias: 10.000UI/kg/dia 12/12h
(1ml = 50.000UI) ≥ 7 dias: 150.000UI/kg/dia 8/8h
FA = 5.000.000 UI Em 15 min
Peso > 2kg < 7dias: 150.000UI/kg/dia 8/8h
≥ 7 dias: 200.000UI/kg/dia 6/6h
Gentamicina 1ml + 3ml AD  1ml + 4ml AD < 29 sem 2,5mg/kg/dia 24/24h
(1ml = 2mg)
FA = 40mg/ml Em 30 min 30 - 34 sem < 7dias: 3mg/kg/dia ≥7 24/24h
dias: 4mg/kg/dia 24/24h
> 34 sem 4mg/kg/dia 24/24h

Cefepime 1 FA + 10ml AD  1ml + 2ml AD sem MGE < 7 dias: 100mg/kg/dia 12/12h
(1ml = 33,3mg)
FA = 1000mg Em 30 min Sem MGE ≥ 7 dias: 100.000UI/kg/dia 8/8h
Com MGE 150mg/kg/dia 8/8h
Amicacina 1ml + 9ml AD ≤ 29 sem < 7dias: 9mg/kg/dia ≥7 24/24h
(1ml = 5mg) dias: 10mg/kg/dia
FA = 100mg/2ml Em 30 min
30 – 34 sem < 7dias: 12mg/kg/dia ≥ 24/24h
7 dias: 15mg/kg/dia
≥ 34 sem 15mg/kg/dia 24/24h
Oxacilina 1 FA + 5ml AD – 1ml +3ml AD Peso ≤ 2kg < 7 dias: 50mg/kg/dia 12/12h
(1ml = 25mg) ≥ 7 dias: 100mg/kg/dia 8/8h
FA = 500mg Em 30 minutos
Peso > 2kg < 7 dias: 750mg/kg/dia 8/8h
≥ 7 dias: 150mg/kg/dia 6/6h
Eritromicina Solução pronta para VO Todos 50mg/kg/dia – VO 6/6h

FA = 250mg/5ml Intolerância 2,5 – 12,5mg/kg/dose - VO 6/6h


ATB no HBL
ATB DILUIÇÃO IG/PESO/ DOSE Intervalo
Condição

Vancomicina 1 FA + 10ml AD  1ml + 9ml AD < 29 sem < 14 dias: 15mg/kg/dia 18/18h
(1ml = 5mg) ≥ 14 dias: 15mg/kg/dia 24/24h
FA = 500mg Em 60 min
30 - 36 sem < 14 dias: 15mg/kg/dia 12/12h
≥ 14 dias: 15mg/kg/dia 8/8h
37 – 44 sem < 7 dias: 15mg/kg/dia 12/12h
≥ 7 dias: 15mg/kg/dia 8/8/h

≥ 45 sem 15mg/kg/dia 6/6h


Meropenem 1FA + 10ml AD  1ml + 9ml AD Todos 40.000UI/kg/dia 12/12h
(1ml = 10mg)
Se MGE ou 120.000UI/kg/dia 8/8h
FA = 1000mg Em 30 min
Pseudomonas

Ampicilina 1 FA + 10ml AD  1ml + 2ml AD Peso ≤ 2kg < 7dias: 100mg/kg/dia 12/12h
(1ml = 33,3mg) ≥ 7 dias: 150mg/kg/dia 8/8h
FA = 1000mg Em 30 min
Peso > 2kg < 7dias: 150mg/kg/dia 8/8h
≥ 7 dias: 200mg/kg/dia 6/6h
Fluconazol Sem diluição – já é pronto! Ataque 12mg/kg/dose
Manutenção
FA = 2mg/ml
< 29 sem < 14 dias: 6mg/kg/dia 72/72h
≥ 14 dias: 6mg/kg/dia 48/48h
30 - 36 sem < 14 dias: 6mg/kg/dia 48/48h
≥ 14 dias: 6mg/kg/dia 24/24h
≥ 37 sem < 7 dias: 6mg/kg/dia 48/48h
≥ 7 dias: 6mg/kg/dia 24/24h
ATB no HBL
ATB DILUIÇÃO IG/PESO/ DOSE Intervalo
Condição

Cefalotina 1 FA + 10ml AD  1ml + 3ml AD Peso ≤ 2kg < 7dias: 40mg/kg/dia 12/12h
(1ml = 25mg)
FA = 1000mg Em 30 min
≥7d < 1200g 40mg/kg/dia 12/12h
≥ 1200g 60mg/kg/dia 8/8h
Peso > 2kg < 7dias: 60mg/kg/dia 8/8h
≥ 7 dias: 80mg/kg/dia 4/4h
Cefotaxima 1FA + 10ml AD  1ml + 1ml AD TODOS < 7 dias: 100mg/kg/dia 12/12h
(1ml = 50mg) ≥ 7 dias: 150mg/kg/dia 8/8h
FA = 1000mg Em 30 min
Ceftazidime 1 FA + 10ml AD  1ml + 3ml AD TODOS < 7 dias: 100mg/kg/dia 12/12h
FA = 1000mg (1ml = 25mg) ≥ 7 dias: 150mg/kg/dia 8/8h
Em 30 min
Ceftriaxone 1FA + 10ml AD – 1ml + 3ml AD TODOS 100mg/kg/dia 12/12 ou
(1ml = 25mg) 24/24h
FA = 1000mg Em 30 minutos

Penicilina Procaína 1FA + 2ml AD TODOS 50.000ui/Kg/dia 24/24h


IM
FA = 300.000UI
Anfotericina B Diluir 1FA com AD e depois rediluir Todos 0,5 a 1mg/kg/dia 24/24h
com SG5% ou SG10% para uma Dose inicial de 0,5mg/kg/dia em
FA = 50mg concentração final de 0,1mg/ml em infusão lenta (2 a 6h) e aumentar
AVP e 0,2mg/ml em AVC. Proteger 0,25mg/kg a cada dia até dose de
contra a luz. Não corrigir em Insuf. 1mg/kg. Na manutenção pode-se
usar até 1,5mg/kg em dias
Renal, mas não usar se Cr >3.
alternados
ATB no HBL
ATB DILUIÇÃO IG/PESO/ DOSE Intervalo
Condição

Ciprofloxacina 200mg/100ml TODOS Sem MGE: 20 mg/kg/dia 12/12h

FA = 200mg/100ml Infusão em 1 a 2h Com MGE: 40 mg/kg/dia

Piperacilina - 1FA + 10ml AD  1ml + 9ml AD < 29 sem < 28 dias 12/12h
Tazobactam (1ml = 22,5mg)
> 28 dias 8/8h
FA = 2,25g
50 a 100mg/kg/dose 30 -36 sem < 14 dias 12/12h
> 14 dias 8/8h
37 – 44 sem < 7 dias 12/12h
> 7 dias 8/8h
> 45 sem Todos 8/8h
Linezolida (Zyvox) Infusão em 1 a 2h TODOS < 7 dias: 10mg/kg/dose 12/12h
≥ 7 dias: 10mg/kg/dose 8/8h
FA = 600mg/300ml Correr em 30 a 120min
(2mg/ml) Não misturar a outras drogas

Metronidazol Já pronto para infusão Ataque 12mg/kg/dose Dose única


Manutenção < 29sem < 28 dias 48/48h
FA = 500mg/100ml
> 28 dias 24/24h
6mg/kg/dose
30 -36 sem < 14 dias 24/24h
> 14 dias 12/12h
> 37 sem < 7dias 24/24h

> 7dias 12/12h


Droga e apresentação Dose - via - intervalo entre doses Diluição Rediluição e infusão
Aciclovir 30 mg/Kg/dia - IV - 8/8 horas 1 FA para 5 ml de AD Rediluir na proporção de 1:10 de SG 5%; infundir
Frasco-ampola (250mg) em 30 min
Amicacina 22,5 mg/Kg/dia (máximo: 1,5 g/dia) – IV ou Não se aplica IV: rediluir na proporção de 1:10 de SG 5%;
Ampola (100mg/2ml) IM - 24/24 horas infundir em 30 min #; IM: não é necessário diluir

Ampicilina 400 mg/Kg/dia (máximo: 12 g/dia) - IV - 6/6 1 FA para 10 ml de AD Infundir em 5 min


Frasco-ampola (1g) horas
Anfotericina B 1,0 mg/Kg/dia IV 24/24 horas 1 FA para 10 ml de AD Rediluir na proporção de 1:50 em SG 5% (veia
Frasco-ampola (50mg) periférica) ou de 1:10 (veia central); infundir em
1h
Cefalotina 100 mg/Kg/dia (máximo: 12 g/dia) – IV – 6/6 1 FA para 10 ml de AD Infundir em 5 min
Frasco-ampola (1g) horas
Cefazolina 100 mg/Kg/dia (máximo: 6 g/dia) - IV - 8/8 1 FA para 10 ml de AD Infundir em 5 min
Frasco-ampola (1g) horas
Cefepima 150 mg/Kg/dia (máximo: 4 g/dia) - IV - 8/8 1 FA para 10 ml de AD Infundir em 5 min
Frasco-ampola (1g) horas
Cefotaxima 200 mg/Kg/dia (máximo: 12 g/dia) - IV - 6/6 1 FA para 10 ml de AD Infundir em 5 min
Frasco-ampola (1g) ou 8/8 horas
Ceftazidima 150 mg/Kg/dia (máximo: 6 g/dia) – IV - 8/8 1 FA para 10 ml de AD Infundir em 5 min
Frasco-ampola (1g) horas
Ceftriaxona 100 mg/Kg/dia (máximo: 4 g/dia) - IV ou IM - 1 FA para 10 ml de AD Rediluir na proporção de 1:5 de SG 5%; infundir
Frasco-ampola (1g) 12/12 ou 24/24 horas em 5 min
Cloranfenicol 100 mg/Kg/dia (máximo: 4 g/dia) - IV - 6/6 1 FA para 10 ml de AD Infundir em 5 min
Frasco-ampola (1g) horas
Fluconazol 12 mg/Kg/dia (máximo: 600 mg/dia), IV, Não se aplica Infundir em 2 horas
Ampola (2mg/ml) 24/24 horas
Gentamicina 7,5 mg/Kg/dia (máximo: 1,5 g/dia) - IV ou IM - Não se aplica Rediluir na proporção de 1:5 de SG 5%; infundir
Ampola (40mg/ml e 80mg/2ml) 8/8, 12/12 h ou 24/24 h em 15 min #
Meropenem 120 mg/Kg/dia (máximo: 6 g/dia) – IV - 8/8 1 FA para 20 ml de AD Infundir em 5 min
Frasco-ampola (1g) horas
Metronidazol 30 mg/Kg/dia (máximo: 4 g/dia) – IV - 6/6 Não se aplica Infundir em 30 min
Frasco (500mg/100ml) horas
Oxacilina 200 mg/Kg/dia (máximo: 12g/dia) – IV - 6/6 1 FA para 5 ml de AD Rediluir na proporção de 1:5 de SG 5%; infundir
Frasco-ampola (500mg) horas em 15 min
Penicilina benzatina 50.000 U/Kg/dia (máximo: 1.200.000 U) – IM - 1 FA para 4ml de AD Não se aplica
Frasco-ampola (600.000U e 1.200.000U) dose única

Penicilina cristalina 400.000 U/Kg/dia (máximo: 24 milhões U/dia) 1 FA para 10 ml de AD Rediluir na proporção de 1:10 de SG 5%; infundir
Frasco-ampola (5.000.000 U) IV - 4/4 ou 6/6 horas em 30 min
Piperacilina-tazobactam 300 mg/Kg/dia (máximo: 3g/dia) - IV – 6/6 ou 1 FA para 10 ml de AD Rediluir na proporção de 1:10 de SG 5%; infundir
Frasco-ampola (2,25g) 8/8 horas em 30 min
Sulfametoxazol-trimetoprim 15-20 mg de trimetoprim /Kg/dia – IV – 6/6 Não se aplica Rediluir na proporção de 1:25 de SG 5%; infundir
Frasco (400mg-80mg/5ml) horas em 60 min
Vancomicina 60 mg/Kg/dia (máximo: 4 g/dia) – IV - 6/6 ou 1 FA para 5 ml AD Rediluir na proporção de 1:20 de SG 5%; infundir
Frasco-ampola (500mg) 8/8 horas em 60 min £
TAXA GLOMERULAR NA INFÂNCIA

Fórmula de Schwartz = K x Estatura (cm) Superfície corpórea: [peso (kg) x 4]+7


Cr Plasmática (mg/dL) peso + 90

K 0,31 Prematuro CLEARANCE DE CREATININA


IDADE VALOR MÉDIA
0,33 RN até 1 mês baixo peso
Lactentes desnutridos 0 a 7 dias 16 – 66 41
0,45 RN Eutrófico 8 dias a 2 meses 25 - 107 66
Lactentes eutróficos (até 2
anos) 2 a 24 meses 60 - 132 96
0,55 Maiores de 2 anos 2 a 12 anos 89 - 177 133
Meninas Adolescentes
Meninas Adolescentes 90 - 162 126
0,77 Meninos Adolescentes
Meninos Adolescentes 91 - 189 140
TAXA GLOMERULAR NA INFÂNCIA

TFG F/M 1ª SEM DE VIDA 41 ml/min +/- 15


RN
TFG F/M 2ª A 8ª SEM DE 66 ml/min +/- 25
VIDA < 34sem IG < 2sem Cr 0,9 (0,7 – 1,4)
TFG F/M + DE 8 SEM 96 ml/min +/- 22 > 2 sem Cr 0,8 (0,7 – 0,9)

TFG F/M 2 A 12 ANOS 133 ml/min +/- 27 > 34sem IG < 2sem Cr 0,5 (0,4 – 0,6)

TFG MASC 13 A 21 ANOS 140 ml/min +/- 30 > 2 sem Cr 0,4 (0,3 – 0,5)
2 sem a 5a Cr 0,4 (0,2 – 0,5)
TFG FEM 13 A 21 ANOS 126 ml/min +/- 22

RISCO ↑ 1,5 x creatinina sérica ou TFG > 25% Débito urinário < 0,5mL/kg/h em 6h
LESÃO ↑ 2 x creatinina sérica ou TFG > 50% Débito urinário < 0,5mL/kg/h em 12h

INSUFICIENCIA ↑ 3 x creatinina ou TFG > 25% ou creatinina Débito urinário < 0,3mL/kg/h em 24h
sérica > 4mg ou anúria em 12h

Estágio Final da IRA


IRA persistente = perda completa da função renal > 4 meses

Estágio final da doença renal > 3 meses

Classificação de RIFLE proposta para diagnóstico de IRA


Fonte: Bellomo e colaboradores (2004)
Ajuste de dose e intervalo de algumas drogas em RN com redução da função renal
> 50% 10-50% <10%
NOME DOSE INTERVALO DOSE INTERVALO DOSE INTERVALO
Amicacina 10 mg/Kg 12-24h 10 mg/Kg 24-36h 5 mg/Kg 24-28h

Ampicilina 100-200 mg/Kg/d 8-12h 100 mg/Kg/d 6-8h 100 mg/Kg/d 12h

Aztreonam Reduzir 50% Reduzir 75%


60-120 mg/Kg/d 8-12h 8-12h 12-24h
dose/dia dose/dia
Cefotaxima Reduzir 25% Reduzir 50%
100-150 mg/Kg/d 8-12h 8-12h 12h
dose/dia dose/dia
Ceftazidime 100-150 mg/Kg/d 8-12h Reduzir 33% 12h Reduzir 66% 24h

Ceftriaxona 50-75 mg/Kg/d 24h = = = =

Cimetidine Reduzir 25% Reduzir 50%


5-20 mg/Kg/d 8-12h 8-12h 12h
dose/dia dose/dia
Digoxina Reduzir 50% Reduzir 75%
5-10 µg/Kg 12h 24h 24h
dose/dia dose/dia
Furosemide 1-2 mg/Kg/dose 12-24h = = = =

Gentamicina 5 mg/Kg/dia 24h = 24-36h = 36-48h

Imipinem Reduzir 50% Reduzir 75%


60-100 mg/Kg/d 6h 6-8h 8-12h
dose/dia dose/dia
Penicilina G Reduzir 25% Reduzir 50%
50-100.000 U/Kg/d 6-12h 6-8h 8-12h
dose/dia dose/dia
Piperacilina Reduzir 25% Reduzir 50%
100-200 mg/Kg/d 12h 8h 12h
dose/dia dose/dia
Teofilina Reduzir 50%
2-4 mg/Kg/d 8-12h 8-12h Não usar
dose/dia
Ticarcilina Reduzir 50% Reduzir 75%
150-300 mg/Kg/d 8-12h 8h 12h
dose/dia dose/dia
vancomicina Reduzir 50% Reduzir 50%
15-20 mg/Kg/d 12-24h 24-36h 48h
dose/dia dose/dia
Ajuste conforme falência renal
ANTIBIÓTICOS > 50 10-50 < 10
DOSE INTERVALO DOSE INTERVALO DOSE INTERVALO
Amicacina 60-90% 12h 30-80% 12-18h 20-30% 24-48h
Anfotericina B - 24h - 24h - 24-36h
Aciclovir 100% 8h 100% 12-24h 50% 24h
Azitromicina 100% - 100% - 100% -
Azitreonam 100% - 100% - 100% -
Amoxacilina - 8h - 8-12h - 24h
Ampicilina - 6h - 6-12h - 12-24h
Cefazolina - 8h - 12h - 24-48h
Cefepime - 12h - 16-24h - 24-48h
Cefotaxime - 8-12h - 12-24h - 24h
Cefoxitina - 8h - 12h - 24-48h
Ceftazidime - 8-12h - 24-48h - 48h
Ceftriaxone 100% - 100% - 100% -
Cefuroxime - 8h - 8-12h - 24h
Ciprofloxacina 100% - 74-50% - 50% -
Claritromicina 100% - 75% - 75-50% -
Clindamicina 100% - 100% - 100% -
Cloranfenicol 100% - 100% - 100% -
Doxicilina 100% - 100% - 100% -
Eritromicina 100% - 100% - 75-50% -
Etambutol - 24h - 24-36h - 48h
Etionamida 100% - 100% - 50% -
Fluconazol 100% - 100% - 100% -

Foscarnet 50% - 25% - 10% -

Gentamicina 60-90% 8-12h 30-70% 12h 20-30% 24-48h

Ganciclovir - 12h - 24-48h - 48-96h

Imipenem - 6h - 8h - 12h

Itraconazol 100% - 100% - 100% -

Isoniazida 100% - 100% - 100% -

Meropenem - - 50% 12h 50% 24h

Metronidazol 100% - 100% - 50% -

Ofloxacina 100% - 50% - 25-50% -

Penicilina G 100% - 75% - 20-50% -

Piperacilina - 4-6h - 6-8h - 8h

Pirimetamina 100% - 100% - 100% -

Pirazinamida 100% - 100% - 100% -

Rifampicina 100% - 100% - 100% -

Stavidine 100% 12h 100% 12-24h ? ?

Ticarcilina 70% 4h 70-50% 8h 50% 12h

Trimetropim - 12h - 18h - 24h

Vancomicina - 12-24h - 1-4 dias - 4-7 dias

Zidovudina 100% - 100% - 50% -


Sanfort.Guia para terapêutica antimicrobiana, 2003/04. 33ª Ed.
Taketomo. Pediatric Dosage Handbook, 2000/01. 7ª Ed.
DROGAS DE INFUSÃO CONTÍNUA : SOLUÇÃO PADRÃO :
Dose Apresentação Diluição / 0,25 μg/kg/ 0,5 μg/kg/ 1 μg/kg/ 2 μg/kg/ 5 μg/kg/ 10 μg/kg/
dose min min min min min min
ADRENALINA 0,05 – 10 1ml = 1mg < 10kg
μg/kg/min 1ml = 1.000 adrenalina 2,5 ml/h 5 ml/h 10 ml/h 20 ml/h 50 ml/h 100 ml/h
μg (0,6ml x peso)
SG 5%
completar para
100ml
> 10kg
adrenalina
(0,6ml x peso )
÷2
SG 5%
completar para
50ml
NORADRENALINA 0,05 – 2 Levoped® Noradrenalina 2,5 ml/h 5 ml/h 10 ml/h 20 ml/h
μg/kg/min 1ml = 1mg = acima
1ml = 1.000
μg
Dose Apresentação Diluição / 2,5 μg/kg/ 5 μg/kg/ 7,5 μg/kg/ 10 μg/kg/ 15 μg/kg/ 20 μg/kg/
Dose min min min min min min
DOPAMINA 2,5 – 20 10ml = 50mg < 10kg : (6 x
PxDosex1440/5000 μg/kg/min 1ml = 5mg peso) ÷ 5 2,5 ml/h 5 ml/h 7,5 ml/h 10 ml/h 15 ml/h 20 ml/h
1ml = 5.000 μg SG 5%
Completar
para 100ml
> 10kg : (6 x
peso) ÷ 5 e ÷ 2
SG 5%
completar para
50ml
DOBUTAMINA 5 – 20 20ml = 250mg < 10kg : (6 x
PxDosex1440/12500 μg/kg/min 1ml = 12,5mg peso) ÷ 12,5 2,5 ml/h 5 ml/h 7,5 ml/h 10 ml/h 15 ml/h 20 ml/h
1ml = 12.500 μg SG 5%
completar para
100ml
> 10kg : (6 x
peso) ÷ 12,5 e
÷2
SG 5%
completar para
50ml
DROGAS EM INFUSÃO CONTÍNUA : SOLUÇÃO PADRÃO FORMULADA EM DOSE μg /kg/min
DROGA Dose Apresentação Diluição 0,25μg/kg/min 0,5μg/kg/min 1μg/kg/min 2μg/kg/min 5μg/kg/min 10μg/kg/min

ADRENALINA 0,05 - 1ml = 1mg Adrenalina -- -


10μg/kg/min 1ml = 1.000μg --------18ml + 0,05 ml/kg/h 0,1 ml/kg/h 0,2 ml/kg/h 0,4 ml/kg/h 1,0 ml/kg/h 2,0 ml/kg/h
SG -- 42ml

NORADRENAL 0,05 – 2 Levoped® Nora


INA μg/kg/min 1ml = 1mg drenalina 0,1 ml/kg/h 0,2 ml/kg/h 0,4 ml/kg/h 0,8 ml/kg/h - -
1ml = 1.000μg ----------9ml +
SG --- 51ml

Diluição 2,5μg/kg/min 5μg/kg/min 7,5μg/kg/min 10μg/kg/min 15μg/kg/min 20μg/kg/min

DOPAMINA 2,5 – 20 Revivan e < 10kg


μg/kg/min Dopamin® Dopa – 18ml 0,1 ml/kg/h 0,2 ml/kg/h 0,3 ml/kg/h 0,4 ml/kg/h 0,6 ml/kg/h 0,8 ml/kg/h
10ml = 50mg SG ---- 42ml
5mg = 1ml
1ml = 5.000μg
OBS : 50mg = >10kg/ < QH
2ml Dopa - 36ml 0,05 ml/kg/h 0,1 ml/kg/h 0,15 ml/kg/h 0,2 ml/kg/h 0,3 ml/kg/h 0,4 ml/kg/h
25mg = ml SG ---- 24ml
2.500μg/ml
DOBUTAMINA 5 – 20 20ml = 250mg < 10kg
μg/kg/min 10ml = 125mg Dobuta -------- - 0,1 ml/kg/h 0,15 ml/kg/h 0,2 ml/kg/h 0,3 ml/kg/h 0,4 ml/kg/h
ml =12.500μg --------14,4ml
SG ----45,6ml
>10kg/ < QH
Dobuta-------- - 0,05 ml/kg/h 0,075 ml/kg/h 0,1 ml/kg/h 0,15 ml/kg/h 0,2 ml/kg/h
------- 28,8ml
SG --- 31,2ml
DROGAS EM INFUSÃO CONTÍNUA : SOLUÇÃO PADRÃO FORMULADA EM DOSE μg /kg/min
Dose Apresentação Diluição 20μg/kg/min 30μg/kg/min 40μg/kg/min 50μg/kg/min 60μg/kg/min
LIDOCAÍNA 20 – 60 Xilocaína ® 2% Xilocaína 2%
μg/kg/min 1ml = 20mg ---------14,4ml 0,25 ml/kg/h 0,37 ml/kg/h 0,5 ml/kg/h 0,62 ml/kg/h 0,75 ml/kg/h
1ml = SG -----45,6ml
20.000μg

Dose Apresentação Diluição 1μg/kg/min 2μg/kg/min 3μg/kg/min 5μg/kg/min 10μg/kg/min


NIPRIDE 1 - 10μg/kg/min 2ml = 50mg Nipride ®--- ----
1ml = -------------6ml 0,025 ml/kg/h 0,05 ml/kg/h 0,075 ml/kg/h 0,125 ml/kg/h 0,25 ml/kg/h
25.000μg SG -------54ml
Dose Apresentação Diluição 0,1μg/kg/min 0,4μg/kg/min 0,5μg/kg/min 1μg/kg/min
MILRINONA 0,25 – 0,75 Primacor ® Milrinona -------
μg/kg/min 1ml = 1mg ----------- 14,4ml 0,025 ml/kg/h 0,1 ml/kg/h 0,125 ml/kg/h 0,25 ml/kg/h
1ml = 1.000μg SG ---- --45,6ml

Dose Apresentação Diluição 0,1μg/kg/min 0,4μg/kg/min 0,5μg/kg/min 1μg/kg/min 2μg/kg/min 10μg/kg/min

SALBUTAMOL 0,4 – 10 Aerolin ® Aerolin ------


TERBUTALINA μg/kg/min Bricanyl ® -------34,5ml - 0,1 ml/kg/h 0,12 ml/kg/h 0,25 ml/kg/h 0,5 ml/kg/h 2,5 ml/kg/h
1ml = 500μg SG ---37,5ml

Dose Apresentação Diluição 10UI/kg/h 15UI/kg/h 20UI/kg/h 25UI/kg/h


HEPARINA 10- 25 UI/kg/h 1ml = 5.000U Heparina --
2,4ml 0,05 ml/kg/h 0,075 ml/kg/h 0,1 ml/kg/h 0,125 ml/kg/h
SF ----------
57,6ml
Dose Apresentação Diluição 1 Diluição 2 Atenção 0,1UI/kg/h 0,2UI/kg/h
INSULINA 0,1 – 0,2 UI/kg/h Insulina regular IR ------ 5ml IR ------- 1,2ml Deixar correr pelo
100UI/ml SF ------ 495ml SF ----118,8ml transfuso 50ml de solução 0,1 ml/kg/h 0,2 ml/kg/h
antes da administração.
TROCAR SOLUÇÃO 6/6h
Dose Apresentação Diluição 1μg/kg/min 2μg/kg/min 3μg/kg/min 5μg/kg/min 10μg/kg/min 18μg/kg/min
DORMONID 1 – 18 3ml = 15mg < 10kg
μg/kg/min 10ml = 50mg Dormonid -- 0,1 ml/kg/h 0,2 ml/kg/h 0,3 ml/kg/h 0,5 ml/kg/h 1 ml/kg/h 1,8 ml/kg/h
1ml = 5.000μg --------7,2ml
SG --52,8ml

>10kg/ <
QH
Dormonid -- 0,05 ml/kg/h 0,1 ml/kg/h 0,15 ml/kg/h 0,25 ml/kg/h 0,5 ml/kg/h -
-------14,4ml
SG --45,6ml

Dose Apresentação Diluição 1μg/kg/h 2μg/kg/h 3μg/kg/h 4μg/kg/h 5μg/kg/h


FENTANIL 1 - 8μg/kg/h Fentanil ® < 10kg
PxDosex24/50 Amp. 2, 5 e Fentanil --- --- 0,1 ml/kg/h 0,2 ml/kg/h 0,3 ml/kg/h 0,4 ml/kg/h 0,5 ml/kg/h
10ml ----------12ml
1ml = 0,05mg SG -------48ml
= 50μg
>10kg / < QH
Fentanil --- --- 0,05 ml/kg/h 0,1 ml/kg/h 0,15 ml/kg/h 0,2 ml/kg/h 0,25 ml/kg/h
----------24ml
SG ------36ml

Dose Apresentação Diluição 10μg/kg/h


MORFINA 10 - 20μg/kg/h 1ml = 1mg = 1.000μg Morfina ------- 6ml
OBS = várias SG ------------ 54ml 0,1 ml/kg/h
apresentações
LCR
RNPT RNT 2º mês 3º mês Criança
Leucócitos 0 a 15 ≤ 9 ou < 20 0 a 15 <5 <5
Hemácias 0 a 625 0 a 625 - - -
Proteínas ≤ 115 (±43) ≤ 90 < 60 < 50 < 40
Cloreto 700 a 749 700 a 749 650 a 700 680 a 750 -
Glicose > 30 (± 21) ou > 30 ou 2/3 > 30 ou 2/3 > 30 ou 2/3 > 30 ou 2/3
2/3 da sérica da sérica da sérica da sérica da sérica
Ureia 15 a 42 15 a 42 15 a 42 15 a 42 -
Aspecto Límpido ou Límpido ou Límpido Límpido Límpido
turvo turvo
Cor Incolor ou Incolor ou Incolor Incolor Incolor
xantocrômico xantocrômico
SÍFILIS CONGÊNITA
VDRL positivo no LCR  NEUROSSÍFILIS. Independente de haver alterações na celularidade ou proteínas
De 0 a 28 dias Após 28 dias
Proteínas ≥150 mg/dL ≥40 mg/dL
Celularidade ≥ 25 leucócitos por mm3 ≥ 5 leucócitos por mm3
SEPSE PRECOCE
Prevenção e controle
Presença de um ou mais dos seguintes fatores de risco:
- TP < 35 sem
- TBR > 18h
- Febre materna
- Bacteriúria por SGB
- Filhos anteriores com doença invasiva por SGB

NÃO SIM

Não utilizar Profilaxia intra-


profilaxia intra- parto com
parto penicilina
Protocolo para uso de
antimicrobianos na UNI IMIP-2006
SEPSE PRECOCE SEPSE TARDIA
1) Fatores de risco para estreptococo 1) Epidemiologia para infecção
sem MGE: estafilocócica (celulite, oseomielite)
PENICILINA + GENTAMICINA sem MGE:
2) Fatores de risco para estreptococo CEFALOTINA OU OXACILINA + AMICACINA
com MGE: 2) Com MGE:
DOBRAR A DOSE DA PENICILINA DOBRAR A DOSE DA OXACILINA
3 ) Epidemiologia materna para infecção 3) Evolução súbita/pcte em VMA, CVC
por gram-negativos (com ou sem estável sem MGE:
MGE) CIPROFLOXACINA / PIPE-TAZO
AMPICILINA + AMICACINA 4) Com MGE
DOBRAR A DOSE DA CIPROFLOXACINA
Providenciar antibiograma para ajustar
esquema
Investigação de Sepse: RN SINTOMÁTICO
Fatores de risco: Avaliação completa: HMG + PCR
(corioamnionite) e/ou + HMC + LCR
sinais e sintomas Iniciar terapia empírica
sugestivos de sepse

“Screening” duvidoso “Screening” Todos os


Repetir com 24h: se + Culturas testes
normal e RN clinicamente ou Rx negativos
bem. Suspender ATB.
Não valorizar PCR
isoladamente.
Se RN
clinicamente
Manter ATB por 8 a 10 bem, evolução
dias (14 a 21 dias se clínica não
MGE) compatível
com sepse:
Suspender
ATB e obs 24h
Investigação de Sepse: RN assintomático
Presença de fatores
de risco (strepto
grupo B)
Ausência de sinais e
sugestivos de sepse

< 35sem Avaliação limitada


Idade Gestacional
(leucograma+PCR)
Se normal:
≥ 35sem -Observar 48h
-- Alta com retorno
Profilaxia materna precoce
intra-parto < 2 doses

≥ 2 doses Desenvolve Sintomas de


-Nenhuma sepse:
avaliação -completa avaliação
-nenhuma terapia (screening completo com
-Obs 48h LCR)
-Retorno precoce - Iniciar terapia empírica
ITENS PARA CÁLCULO DO ESCORE HEMATOLÓGICO DE RODWELL
( 1 PONTO PARA CADA ITEM PRESENTE)
1. Leucocitose ou leucopenia 4. índice neutrofílico (razão de neutrófilos imaturos sobre total
a. ≥ 25.000 ao nascimento de neutrófilos) aumentado;
b. ≥ 30.000 entre 12 e 24h
c. ≥ 21.000 acima de 48h 5. Razão de neutrófilos imaturos sbre os segmentados ≥ 0,3
d. ≤ 5.000 6. Alterações degenerativas nos neutrófilos com vacuolização e
2. Neutrofilia ou neutropenia granulações tóxicas
3. Elevação de neutrófilos imaturos 7. Plaquetopenia (< 150.000)

TEMPO DE NEUTROPENIA NEUTROFILIA AUMENTO ÍNDICE


VIDA DE NEUTROFÍLICO
< 1,5kg > 1,5kg < 1,5kg > 1,5kg IMATUROS
Nascimento < 500 < 1800 > 6300 > 5400 > 1100 > 0,16
12 horas < 1800 < 7800 > 12400 > 14500 > 1500 > 0,16
24 horas < 2200 < 7000 > 14000 > 12600 > 1280 > 0,16
36 horas < 1800 < 5400 > 11600 > 10600 > 1100 > 0,15
48 horas < 1100 < 3600 > 9000 > 8500 > 850 > 0,13
60 horas < 1100 < 3000 > 6000 > 7200 > 600 > 0,13
72 horas < 1100 < 1800 > 6000 > 7000 > 550 > 0,13
120 horas < 1100 < 1800 > 6000 > 5400 > 500 > 0,12
4º ao 28º dia < 1100 < 1800 > 6000 > 5400 > 500 > 0,12
Fonte: Critérios Diagnósticos relacionados a Assistência à Saúde. Neonatologia. ANVISA
IRAS DE ORIGEM MATERNA - PREVENÇÃO E CONTROLE
“screening” é válido por 5 semanas

Presença de um ou mais dos seguintes fatores de risco:


•“Screening” positivo para EGB ou se este é desconhecido ou não realizado:
•TP < 37 sem
•TBR ≥ 18 h
•Febre Materna ≥ 38,0°C
•Bacteriúria por Estreptococo grupo B (EGB) em qualquer fase da gestação
•Filhos anteriores com doença invasiva por SGB

Profilaxia intraparto com


Penicilina, exceto se parto
Não utilizar profilaxia cesáreo acontecendo
NÃO SIM
intraparto antes do início do TP ou
Rotura membranas

Colonização ou bacteriúria em gestações anteriores ou “screening” negativo

NÃO Não utilizar profilaxia


intraparto
Investigação de IRAS de origem materna
Manuseio do Recém-Nascido Sintomático
Colher hemocultura se for cateterizar o coto umbilical
Sinais e sintomas
sugestivos de Sepse Avaliação diagnóstica completa * (“screening”)
com ou sem fatores de Hemograma + PCR + Hemocultura + LCR
risco + Radiografia de tórax se sintomas respiratórios
Iniciar terapia empírica

Todos os
testes
negativos
“screening” duvidoso “screening” +
Repetir com 24h: Culturas +
Se normal e ou RX +
RN clinicamente bem
Suspender antibióticos Se RN clinicamente bem
Não valorizar PCR isoladamente Evolução clínica não
Compatível com Sepse
Manter antibióticos por 8 a 10 dias Suspender antibióticos e
14 a 21 dias se meningite observar 48h
Manuseio dos Recém-Nascidos Assintomático de Mães com
Corioamnionite
CORIAMNIONITE:
Colher hemocultura se for cateterizar o coto umbilical
Temperatura materna ( 38C) sem outra
causa definida e/ou líquido amniótico (LA) de
odor fétido ou purulento; Avaliação diagnóstica (“screening”)
Duas ou mais das seguintes alterações :
tempo de bolsa rota  24h, taquicardia Hemograma + PCR + Hemocultura
materna (FC  100) ou fetal (FC  160) Iniciar terapia empírica
mantidas e persistentes, aumento de
sensibilidade uterina com dor intensa à
palpação, leucograma materno infeccioso,
PCR materna positiva, Gram ou cultura do LA
positiva.
É caracterizada como duvidosa, quando as Todos os
últimas cinco alterações surgiram de forma testes
isolada negativos
“screening” +
Culturas +

“screening” duvidoso
Se RN clinicamente bem
Repetir com 24h: Evolução clínica não
Colher LCR
Se normal e Compatível com Sepse
RN clinicamente bem Manter antibióticos por 8 a 10 dias,
Suspender antibióticos e
Suspender antibióticos 14 a 21 dias se meningite
Se persistirem alterados colher LCR e manter observar 48h
antibióticos
Não valorizar PCR isoladamente se o
paciente é assintomático
Investigação de IRAS de origem materna
Manuseio do Recém-Nascido Assintomático
Presença de Fatores de Risco
para o Streptococcus grupo B

Ausência de sinais e sintomas


sugestivos de Sepse

SIM  Observar 48h


Mãe recebeu profilaxia
Intraparto em tempo ≥ a 4 horas ou  Alta com retorno precoce
mais de duas doses
com penicilina ou ampicilina

Se Desenvolve Sintomas de Sepse:


 Realiza a avaliação (screening
NÃO completo incluindo LCR)
 Iniciar terapia empírica

≥ 37 semanas de IG e < 18 horas de TBR


 Avaliação limitada com
leucograma e PCR
<37 semanas de IG ou ≥ 18 horas de TBR  Observar 48h
 Alta com retorno precoce
Investigação de IRAS de origem materna
Manuseio do Recém-Nascido Assintomático

Outros Fatores de Risco (FR):


Observações:
Bolsa rota ≥ 18h, cerclagem, 1.A interpretação através dos gráficos e do
trabalho de parto prematuro escore de Rodwell, melhora a avaliação do
leucograma. Recomendamos que a coleta dos
< 37 semanas, ITU atual sem exames (hemograma, PCR e hemocultura) seja
realizada antes do início da antibioticoterapia.
tratamento ou menos de 72h de 2.Os FR podem ser avaliados de forma isolada ou
tratamento, gemelaridade < 35 em conjunto

semanas, febre materna sem causa


definida nas últimas 48h
Desenvolve Sintomas de
Sepse
 Completar a avaliação
Avaliação limitada (screening completo
(Leucograma + PCR) incluindo LCR)
Se normal  Iniciar terapia empírica
 Observar 48h
 Alta com retorno precoce
PROTOCOLO PARA USO DE
ANTIMICROBIANOS NA UNI - IMIP - 2010

IRAS PRECOCE
Penicilina+Gentamicina
Com meningite dobrar a dose da penicilina
e repetir LCR com 72h
Se recém-nascido grave e com epidemiologia
importante e documentada para germes
Gram-negativos e/ou LCR piorado:
Cefotaxima

Objetivos:
1. Restringir o uso da ampicilina devido à resistência das bactérias Gram-negativos em ITU maternas
2. Restringir o uso de cefalosporinas de terceira geração
Observação: casos documentados de Listeria monocytogenes deverão ser tratados
com ampicilina associada ou não à gentamicina
PROTOCOLO PARA USO DE ANTIMICROBIANOS NA UNI -
IMIP - 2010
IRAS TARDIA
• Paciente com suspeita clínica de sepse tardia quadro
clínico leve a moderado
Oxacilina + Amicacina
• Evolução súbita com choque, sugerindo infecção por Gram-
negativo
Piperacilina/Tazobactam + Amicacina
Com meningite
Dobrar a dose do antimicrobiano e colher LCR com 72h

Observações:
1. É possível a obtenção do resultado da hemocultura em 48 a 72 horas para
ajuste do esquema. Caso não se consiga o resultado solicitar a colaboração
da CCIH.
2. Se o paciente não está evoluindo bem os exames controle devem incluir
uma segunda hemocultura e antes da mudança dos antimicrobianos,
verificar o resultado da hemocultura solicitada e avaliar o protocolo de
manejo do paciente com cateter.
3. Deve-se aguardar um tempo mínimo de 72 horas para a coleta de
hemograma e controle.
Recomendações Manejo ICS e CVC
ICS associada a CVC

Complicada Não complicada

ECN Bacilo
Trombose séptica S. aureus gram negativo
Candida
Endorcadite
Osteomielite Remover CVC Remover Remover CVC Remover
e tratar ATB por CVC e tratar ATB CVC
5 a 7 dias e tratar ATB por 10 a 14 e tratar
Se CVC mantido:
Remover CVC por 14 dias dias ATB 14
ATB 14 dias,
e tratar ATB por 4 a 6 desviar Se CVC Se CVC dias após
semanas e 6 a 8 NPT, mantido: mantido: última
semanas se osteomielite hemocultura com hemocultura hemocultura hemocultur
48h com 48h com 48h a negativa

Retirar CVC: Bacteremia e/ou plaquetopenia persistentes,


infecções polimicrobianas e/ou Instabilidade clínica
Situações especiais
• Staphylococcus oxacilino-resistente:
Atenção: só considerar o S. coagulase-negativa como agente etiológico se o paciente apresentar
clínica com Leucograma e/ou PCR alterada. Se o paciente estiver bem, considerar a
manutenção do esquema de oxacilina e amicacina.
Vancomicina + Amicacina

• Bactérias Gram-negativas resistentes a Amicacina e Piperacilina:


Utilizar Meropenem se resistentes aos demais antimicrobianos e nos paciente graves, após
avaliação de exames e, se possível, discussão com a CCIH.
Nas situações onde se indique a Amicacina de forma sinérgica, tentar utilizá-la por 3 a 5 dias

• Fungos
Fluconazol ou Anfotericina
Iniciar precocemente o Fluconazol se o paciente tem qualquer sintomatologia clínica e:
tem idade gestacional < 30 semanas e/ou Peso ao nascer < de 1000g e/ou uso de múltiplos
esquemas de antibióticos e plaquetopenia persistente

• Meningomielocele
Oxacilina+Amicacina (colher LCR controle após ajustes das doses)

• Infecção do trato urinário


Amicacina 7 a 10 dias (com urocultura controle negativa). Se função renal comprometida usar
cefotaxima ou piperacilina

• Enterocolite necrosante
Só modificar o esquema iniciado caso o paciente não evolua bem, resgatar o resultado da
hemocultura
TRATAMENTO DA PCA
HEMOTRANSFUSÃO
CONCENTRADO DE HEMÁCIAS

HEMATÓCRITO < 40% ou Hb < 13g/dl


• Cardiopatia congênita cianótica • Choque hipovolêmico refratário à expansão
• ICC refratário a drogas volumétrica

HEMATÓCRITO < 35% ou Hb < 12g/dl


• VMA com MAP > 8 cm H2O • Doença cardiopulmonar grave
• Cirurgia de grande porte • Primeiras 24h de vida
• ICC ou choque • Necessidade de transporte em RN ventilado
HEMATÓCRITO < 30% ou Hb < 10g/dl
• CPAP ou HALLO com FiO2 > 35% • Cirurgia de pequeno/ médio porte
• VM com MAP ≤ 8 cm H2O
HEMATÓCRITO < 25% ou Hb < 8g/dl
• CPAP ou HALLO com FiO2 ≤ 35% • Mais de 6 episódios de apneia em 12 horas ou 2
• FC > 180bpm ou FR < 80ipm por 24h sem causa em 24 horas com necessidade de VBM, sem
aparente causa aparente
• Ganho de peso insuficiente em 4 dias
(< 10g/dia com oferta de quota calórica de
100cal/kg/dia)

HEMATÓCRITO < 20% ou Hb < 7g/dl


Assintomático com reticulócitos < 100.000 u/mm3 ou < 2%
CONCENTRADO DE PLAQUETAS
Transfundir se plaquetas ≤ 100.000 e sangramento, pré ou pós, ECMO
Transfundir se plaquetas ≤ 50.000 se sangramento presente ou pré-operatório

Transfundir se plaquetas ≤ 25.000 em qualquer neonato

TRATAMENTO

Concentrado de hemácias = 15ml/kg em 2h. Hemácias irradiadas, infundir em 4h para evitar hipercalemia.
Concentrado de plaquetas = 10 a 20ml/kg em 30 minutos. Não é necessário suspender dieta.
Para menores de 1200g, prescrever hemácias irradiadas e desleucocitadas
Nos menores de 1000g, usar uma bolsa-mãe
Se múltiplas transfusões, usar hemácias lavadas
Suspender dieta 3 horas antes e 6 horas depois em recém nascidos com peso menores que 1500g
A primeira dieta após o jejum, deverá ser metade do volume que o RN recebia.
Suspender suplementação profilática de ferro por 21 dias após concentrado de hemácias.
POLICITEMIA
HIPOTERMIA - PREVENÇÃO
HIPOTERMIA - PREVENÇÃO
ENTEROCOLITE
SNAPPE
ESCALA DE DOR NO RN
0 PONTO 1 PONTO 2 PONTOS
FACE Relaxada Contraída
CHORO Ausente Resmungo Vigoroso
RESPIRAÇÃO Regular Diferente da basal -
BRAÇOS Relaxados Fletidos/estendidos -
PERNAS Relaxadas Fletidas/estendidas -
ALERTA Dormindo e/ou calmo Desconfortável e/ou irritado -

No RN intubado, dobrar a pontuação de face e não pontuar o choro.

Avaliar NIPS antes do transporte. Se NIPS > 3, transportar com analgesia


adequada. Se o RN estiver recebendo opióides, transportar intubado.
ANALGESIA EM NEONATOLOGIA
• Analgésicos não opióides:
Paracetamol em processos inflamatórios leves a moderados. Contra indicado nos casos de
deficiência de G6PD. Início de ação lento (cerca de 1 hora). Dose: 10 a 15mg/kg/dose, VO. Intervalo de 6 a 8
horas no RNT e 8 a 12 no RNPT.

• Analgésicos Opióides: tratamento da dor em RN criticamente doentes. Efeitos colaterais – depressão


respiratória, sedação, íleo, retenção urinária, náuseas, vômitos, dependência física e tolerância. A partir
de 3 dias de uso, a retirada dos opióides deve ser gradual 10 a 20% da dose ao dia; ou a cada 3 dias para
um período de utilização superior a 2 semanas.
Morfina: pode levar à liberação histamínica com hipotensão e broncoespasmo.
Intermitente – 0,05 a 0,2mg/kg/dose, EV de 4/4h
Contínua – 5 a 20 µg/kg/h em RNT e 2 a 10 µg/kg/h RNPT
Citrato de Fentanil: poucos efeitos no ACV , discreta bradicardia, injeção rápida se associa a rigidez muscular
(torácica).
Intermitente: 1 a 4µg/kg/dose em 2 a 4 horas
Contínua; 0,5 a 2 10 µg/kg/h

Naxolone é um antagonista, usado na dose de 0,001mg/kg (Narcan 0,4mg/ml – 1ml + 3ml AD – retirar 1ml +
9ml AD – 1ml + 9ml AD – aplicar 1ml/kg) para reverter náuseas e prurido e na dose de 0,01mg/kg (Narcan
0,4mg/ml – 1ml + 3ml AD – 1ml + 9ml AD – aplicar 1ml/kg) para reverter depressão respiratória e analgesia.
Não utilizar se o paciente estiver usando fentanil a mais de 4 dias.
Diluição para 50mg/5ml:
Dose de 0,01mg/ml = Narcan 50mg/5ml – 1ml + 9ml AD – retirar 1ml + 9ml AD – retirar 1ml +9ml AD –
aplicar 1ml/kg
Dose de 0,001mg/ml= Narcan 50mg/5ml – 1ml + 9ml AD – retirar 1ml + 9ml AD – retirar 1ml +9ml AD –
retirar 1ml + 9ml AD - aplicar 1ml/kg
CRISE CONVULSIVA EM RN
Doses de Ataque e Manutenção
FENOBARBITAL (Fenocris 200mg/2ml) - 1ª ESCOLHA
-Ataque (20mg/kg) – 1ml + 4ml SF0,9% - aplicar 1ml/kg EV lento. Se necessário dose adicional de
0,5ml/kg EV lento de 15/15 minutos 2x apenas.
-Manutenção 3 - 5 mg/kg/dia (4mg/kg/dia)– 1ml + 4ml SF0,9% - Fazer 0,2ml/kg/dia de 12/12 ou 24/24h.
FENITOÍNA (Hidantal 250mg/5ml = 50mg/ml)
-Ataque (20mg/kg) – 1ml + 4ml SF0,9% - aplicar 2ml/kg EV bem lento em 30 minutos
-Manutenção (5mg/kg/dia) – 1ml + 9ml SF0,9% - aplicar 1ml/kg 24/24h EV bem lento - 30´
-Manutenção (10mg/kg/dia) – 1ml + 9ml SF 0,9% - aplicar 2ml/kg 24/24h EV bem lento – 30´
MIDAZOLAM ( Dormonid 15mg/3ml = 5mg/ml)
-Ataque (0,2mg/kg/dose) – 1ml + 4ml AD – Aplicar 0,2 ml/kg/dose – EV- em 5 minutos
-Ataque (0,3mg/kg/dose) – 1ml + 4ml AD – Aplicar 0,3 ml/kg/dose – EV - em 5 minutos
-Intranasal (0,3mg/kg/dose) – 1ml + 4ml AD - Aplicar 0,3ml/kg Intranasal
-Manutenção – Dormonid 7,2ml + 52,8ml SG5%  (máximo dose de 18)
Dose 1 = 0,1ml/kg/h Dose 3 = 0,3ml/kg/h Dose 5 = 0,5ml/kg/h
Dose 2 = 0,2ml/kg/h Dose 4 = 0,4ml/kg/h Dose 10 = 1ml/kg/h
- Desmame gradativo após 12h do controle das crises. Após o controle das crises, iniciar manutenção com
fenobarbital – 5mg/kg/dia
Se crise de difícil controle, associar Hidantal 5 – 10mg/kg/dia de 12/12h – 24h após o ataque.
Após 24h de manutenção, suspender o Hidantal.
Só suspender o fenobarbital com 58 a 72h sem crises, sem alterações neurológicas e com EEG normal.
Se não, receber alta com fenobarbital oral.
Fenobarbital gotas 4%: 40mg/ml = 1mg/gota. Fazer dose de 3 a 5 mg/kg/dia de 12/12h.
Regra prática para casa = 1gota/kg de 24/24h
ESCORE PARA AVALIAR A GRAVIDADE DA ABSTINÊNCIA
CHORO REFLEXO TREMORES
EXCESSIVO 2 HIPERATIVO 2 LEVE 1
CONTÍNUO 3 EXCESSIVAMENTE 3 MODERADO 2
HIPERATIVO
INTENSO 3
SONO PÓS ALIMENTAR OUTROS OUTROS
< 1 HORA 3 ESCORIAÇÃO 1 TEMPERATURA DE 37,5O A 38O 1
1-2 HORAS 2 SALIVAÇÃO 1 TEMPERATURA ACIMA DE 38O 2
2-3 HORAS 1 AUMENTO DE TÔNUS 2 CONGESTÃO NASAL 1
BOCEJOS FREQUENTES 2 FR ATÉ 60ipm 1
CRISES CONVULSIVAS 5 FR ACIMA DE 60ipm 2
SUCÇÃO EXCESSIVA 1
ALIMENTAÇÃO POBRE 2
REGURGITAÇÃO 2
VÔMITOS EM JATO 3
DIARRÉIA 2

0-7 Pontos Abstinência Leve


8-11 Pontos Abstinência Moderada
12-15 Pontos Abstinência Grave
DESMAME FENTANIL E DORMONID
LORAZEPAM ↔ DORMONID

Quantidade diária de Dormonid em ml x 5 ÷ 12 (constante) = Total de Lorazepam de 6/6h


1 comprimido de Lorazepam = 2mg

Ex. 2ml/dia de Dormonid  2 x 5 = 10 ÷ 12 = 0,8mg ÷ 4 = 0,2mg de Lorazepam de 6/6h  1cp (2mg) +


10ml AD – Fazer 1ml – VO de 6/6h

METADONA ↔ FENTANIL

Dose diária anterior do Fentanil x 50 ÷ 1000 = Total de Metadona de 6/6h


1 comprimido de Metadona = 5mg

Ex. 1,6ml/dia de Fentanil  1,6 x 50 = 80mcg ÷ 1000 = 0,08mg ÷ 4 = 0,02mg de Metadona de 6/6h 
1cp (5mg) + 50ml AD – Fazer 0,2ml – VO de 6/6h

• Após 24h, iniciar redução do Dormonid e Fentanil – 25% da dose de 6/6h


• A cada 2 dias, reduzir 1 dose do Lorazepam e da Metadona ( 6/6h – 8/8h – 12/12h –
24/24h – suspender)
ROTEIRO PARA INTERPRETAÇÃO DE GASOMETRIA ARTERIAL
pH Baixo HCO3 Baixo Acidose pCO2 baixa Acidose metabólica + alcalose respiratória
metabólica
pCO2 esperada Acidose metabólica simples

pCO2 alta Acidose mista

pCO2 Alta Acidose HCO3 baixo Acidose mista


respiratória
HCO3 esperado Acidose respiratória simples

HCO3 alto Acidose respiratória + Alcalose metabólica


pH Alto HCO3 Alto Alcalose pCO2 baixa Alcalose mista
metabólica
pCO2 esperada Alcalose metabólica simples

pCO2 alta Alcalose metabólica + acidose respiratória

pCO2 baixo Alcalose HCO3 baixo Alcalose respiratória + acidose metabólica


respiratória
HCO3 esperado Alcalose respiratória simples

HCO3 alto Alcalose mista

pH Normal Acidose metabólica com alcalose respiratória concorrentes


Alcalose metabólica com acidose respiratória concorrentes
Alcalose respiratória crônica completamente compensada
TABELA DE COMPENSAÇÕES ESPERADAS

Acidose metabólica pCO2 = [(1,5 x HCO3) + 8] ± 2


Acidose respiratória aguda pCO2 ↑ 7mmHg p/ cada 10meq/Lde HCO3
Acidose respiratória crônica HCO3 ↑ 1mEq/L p/ cada 10 mmHg da pCO2
Alcalose metabólica HCO3 ↑ 3,5 mEq/L p/ cada 10 mmHg da pCO2
Alcalose respiratória aguda HCO3 ↓ 2 mEq/L p/ cada 10 mmHg da pCO2
Alcalose respiratória crônica HCO3 ↓ 4 mEq/L p/ cada 10 mmHg da pCO2

VALORES CONSIDERADOS NORMAIS

Idade pH pCO2 pO2 HCO3 BE SatO2


< 30sem 7,27 – 7,32 38 – 50 45 – 60 19 – 22 ±4 > 90

30 – 36 sem 7,30 – 7,35 35 – 45 60 – 80 22 – 25 ±3 > 92

RNT 7,32 – 7,38 35 – 45 80 – 95 24 – 26 ±3 > 92

Lactentes 7,35 – 7,45 27 – 41 83 – 108 21 – 28 >-7 > 92

Crianças 7,35 – 7,45 32 - 48 83 - 108 21 - 28 >-3 > 92


MANEJO DA VMA CONFORME GASO
Acidose Respiratória ↓ pH, ↑PaCO2, HCO3 normal ↑ PIP, ↑ FC, ↑ PEEP
Acidose Metabólica ↓ pH, PaCO2 normal ou baixa, ↓HCO3 ↓ FC e corrigir HCO3 s/n
Alcalose Respiratória ↑pH, ↓ PaCO2, HCO3 normal ↓PIP, ↓ FC, ↓ PEEP
Alcalose Metabólica ↑pH, PaCO2 normal, ↑HCO3 Suspender administração de
bicarbonatos ou diuréticos

Hipóxia ↓ PaO2 ↑ PIP, ↑ PEEP

FÓRMULAS
Ânion GAP Na – (Cl + HCO3) Valor normal = 12 ± 2
AG normal  Ác. Metab. Hiperclorêmica
AG aumentado  Ác. Metab. normoclorêmica
PCO2 esperado 1,5 x Bic encontrado + 8 (± 2) PCO2 esperado > PCO2 da Gaso = acidose mista
PCO2 esperado < PCO2 da Gaso = acidose metabólica +
alcalose respiratória
PCO2 esperado = PCO2 da Gaso = acidose pura
PaCO2 [(1,5 x HCO3) + 8] ± 2

CORREÇÃO DE BICARBONATO
Déficit de Bicarbonato (15 – HCO3 encontrado) x 0,3 x peso
(BE desejado – BE encontrado) x 0,3 x peso
Bic 8,4% = 1mEq/ml Solução para infusão = (1x)ml de bicarbonato + (3x) ml de AD – infundir
Bic 10% = 1,2mEq/ml metade em 1h. Reavaliar nova fase (outra metade em 2h) após Gaso.
DHE E ÁCIDO-BÁSICO
HIPERCALEMIA
HIPOCALEMIA K sérico > 6,5
• Muito comum em RNPT < 30sem ou com
K sérico < 3,5 função renal alterada
• Infusão insuficiente, perdas anormais • Nos RNPT aumenta nas primeiras 24h e
(diuréticos, SNG, alcalose metabólica) declina até normalizar em torno de 72h
• Quadro clínico: hipoatividade, hipotermia, • Aumentam risco: hemólise, EXSTF com sangue
hiporreflexia, distensão abdominal, íleo estocado há mais de 4 dias, sepse
paralítico • CD:
• ECG: intervalo QT↑, onda T achatada e Remover fontes de K,
segmento ST↓ Avaliar hidratação,
• CD: aumentar aporte de manutenção (xarope - BicNa: 1 a 2 mEq/kg/h em 10 min (não usar o
2 mEq/kg/dia ou EV se < 3); se alteração de mesmo acesso do cálcio),
ECG ou íleo paralítico  0,3 a 0,4mEq/kg/h - GluCa 10%: 100 a 200mg/kg
em 6 a 12h - Lasix: 1mg/kg/dose 8/8h
- Solução polarizante para os mais graves:
Glicose 25% (0,5ml/kg/h) + Insulina (0,15U/kg/h)
- Sorcal ( 1 envelope + 120mlSF0,9%  1g/4ml):
MAGNÉSIO 1g/kg/dose 6/6h ou 12/12h
Normal: 1,6 a 2,2 ( até 2,8mg/dl)
• O uso do MgSO4 nas gestantes com DHEG
pode levar a hipermagnesemia no RN. HIPONATREMIA
Geralmente é assintomática, mas pode cursar
com apnéia, hipotonia, hiperreflexia, letargia e • Correção:
íleoparalítico. mEq Na = P (kg) x 0,6 x (130 – Na encontrado)
• Tratamento: ↑ QH para diluir o magnésio, se • Infundir na velocidade máxima de 1mEq/kg/h
sintomas graves, fazer Ca (antagonista) • NaHCO3 para correção é melhor tolerado
pelos rins que o NaCl
HIPOGLICEMIA NEONATAL
1. HGT de 20 a 40 = oferecer dieta HIPERGLICEMIA NEONATAL
2. HGT < 20 sem sintomas  ↑ VIG
3. Com sintomas, independente do HGT  Push de glicose
4. Sem convulsão - Push de glicose – 200mg/kg 1. Glicemia plasmática > 145mg/dl
• SG 10% = 10g/100ml = 2ml/kg 2. Glicose sérica > 125mg/dl
• Glic 50% = 50g/100ml = 0,4ml/kg
3. Reduzir VIG = 2mg/kg/min a cada 4 a 6h
2. Com convulsão - Push de glicose – 400mg/kg
• SG 10% = 10g/100ml = 4ml/kg 4. Redução mais rápida se glicose > 200mg/dl
• Glic 50% = 50g/100ml = 0,8ml/kg 5. Se persistir hiperglicemia (>250mg/dl) e VIG já de
3. Manutenção 2 a 3, avaliar o uso de insulina regular:
• VIG = 8mg/kg/min • 0,1UI/kg EV em 15 a 20 min (se hiperglicemia,
• HGT 2/2h glicosúria e desidratação)
4. Hipoglicemia Persistente • 0,02 a 0,1 UI/kg/h EV contínua
• Duração maior que 5 a 7 dias, com impossibilidade de retirada
• 0,1 a 0,2 UI/kg SC a cada 6 a 8h
da glicose endovenosa.
• Se houver necessidade de VIG acima de 12mg/kg/min, colher • Diluir insulina em SF0,9% ou AD
glicemia, cortisol, GH, insulina séricas e solicitar avaliação
endocrinológica. • DILUIÇÃO DA INSULINA  1ml = 100U – 0,1ml= 10U
• Se mesmo com VIG = 12 não houver elevação da glicemia, iniciar
• 0,1ml (10U) + 0,9ml AD  1ml = 10U  Retirar
CE.
0,1ml (1U) + 0,9ml AD  1ml = 1U  0,1ml = 0,1U 
• Hidrocortisona : 5 a 10 mg/kg/dia EV - 12/12 h (manter no
mínimo 48h e colher glicemia antes) Aplicar 0,1ml /kg
• Prednisona : 1 a 2 mg/kg/dia VO 12/12h
5. Redução da VIG – 1º tirar CE e depois baixar a VIG
• Se HGT > 45mg/dl, manter VIG = 12 e CE por 24h. Reduzir VIG CONTROLE DE HGT
em 1 ponto a cada 12h até VIG = 6. Após, passar para VIG = 4 e
reduzir gradualmente nas 4 a 6h seguintes. RN FMD: 1, 2, 3, 6, 9, 12, 24, 48h
• Se a insulina tiver valores maiores que 10mcU/ml em vigência RN < 2,5kg: 3, 6, 9, 12, 24, 48h
de hipoglicemia e/ou relação insulina/glicose for maior que 0,3 a RN > 3,8kg: 3, 6, 9, 12, 24, 48h
0,5 sugerem hiperinsulinismo.
DIABETES E ESQUEMA DE INSULINA

NPH 0,3 a 0,5UI/kg Iniciar com 2/3 pela manhã e 1/3 a noite.
Aumentar 20% a cada 24 a 48h até achar dose adequada
Regular 0,1 a 0,2UI/kg Correção conforme HGT

HGT 0,1 UI/kg 0,2UI/kg


Ex. 10kg Ex. 20kg
180 -250 1UI 2UI
Para correção de HGT as 21h e 3h da manhã 
251 - 300 2UI 3UI
só iniciar com HGT > 250
301 - 350 3UI 4UI
351 - 400 4UI 5UI
> 400 5UI 6UI

TIPO DE INSULINA INÍCIO DE AÇÃO PICO DE DOSE DURAÇÃO DE AÇÃO


AR 15min 1h 2 – 3h
IR 30 – 60 min 2 – 4h 4 – 6h
NPH 30 – 60 min 4 – 6h 8 - 16h
Glargina 30 – 60 min ------- 23 -26h
RISCO TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR
Idade gestacional < 28 semanas 6
28 a 34 semanas 3
> 34 semanas 2
Temperatura axilar <36,3 ou >37oC 3
36,3 a 37oC 2
Doença de base Malformações do SNC 4
Outras 2
Destino Centro cirúrgico 5
RNM ou TAC 3
Outros 2
Suporte respiratório Ventilação mecânica 6
Oxigênio suplementar 7
Ausente 2
ESCORE RISCO DE MAIS DE 1 INTERCORRÊNCIA NO TRANSPORTE

13 a 15 Risco 24%
16 a 20 Risco 38%
> 20 Risco 57%
RISCO TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR

Temperatura axilar <36,1 ou >37,6oC 8


36,1 – 36,5oC ou 37,2 – 37,6 oC 1
36,6 a 37,1oC 0
Padrão respiratório Apneia, gasping, intubado 14
FR > 60 imp e/ou SatO2 < 85% 5
FR < 60 imp e/ ou SatO2 > 85% 0
PAS < 20 mmHg 26
20 – 40 mmHg 16
> 40 mmHg 0
Estado neurológico Sem resposta a estímulos, convulsão ou em uso de 17
relaxante muscular
Letárgico, não chora 6
Ativo, chorando 0

Valores > 10 antes e no fim do transporte se associam ao óbito até sete dias após o
procedimento e/ou a hemorragia intraventricular grave. ( TRIPS: Lee et al, 2001)
Protocolos do Canguru
I.Critérios de Alta
USG TF
1.Prematuro em SML ganhando peso há 02 dias
Moradoras do Recife :Alta com P>1600g Prematuros com PN=/<1,5kg
Moradoras do interior: Alta com P>1750g OU
Prematuros com PN>1,5kg
2. Prematuro em uso de fórmula com fatores de risco para HIC
Alta com P>2kg -meningite neonatal
-hipóxia mod- grave
II. Rotinas -apnéia
PTV – 8º dia de vida
6 gotas VO 2x/dia. Uso contínuo até 01 ano de idade. Fundo de olho
Prematuros com PN=/<1750g ou IG=/<34sem
Sulfato ferroso – 01 mês de vida
Dose: 4mg/kg/dia em <1kg Realizada no 28º dia de vida
3mg/kg/dia em 1kg-1,5kg
2mg/kg/dia em =/>1,5kg

FTC – 15º dia de vida em prematuros com PN=/<1,5kg


Dose: 3,5 ml/kg/dia 8/8h até IGc=40sem ou PA=2kg
TRIAGEM NEONATAL PARA CARDIOPATIA CONGÊNITA CRÍTICA
TESTE DO CORAÇÃOZINHO
Oximetria de pulso
Membro superior direito e em um dos membros inferiores
Entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar

SpO2 < 95% ou uma diferença ≥ 3% entre as medidas


SpO2 ≥ 95% e uma
diferença < 3% entre as medidas
Realizar outra oximetria em 1 hora

SpO2 < 95% ou


uma diferença ≥ 3% entre as medidas SpO2 ≥ 95% e/ou Seguimento neonatal de
diferença < 3% entre as medidas rotina

Realizar Ecocardiograma e NÃO


dar alta até esclarecimento
diagnóstico
Teste do coraçãozinho. Fluxograma de orientação para a aplicação da oximetria de
pulso como ferramenta de triagem neonatal de CCC. Fonte: SBP 2011.
HIDRONEFROSE
HIDRONEFROSE
HIDRONEFROSE
MENINGOMIELOCELE
MENINGOMIELOCELE
CATETERISMO VENOSO UMBILICAL
CATETERISMO ARTERIAL UMBILICAL

Distância Ombro – Posição baixa Posição Alta Linha Venosa Umbilical


Umbigo (cm) (Artéria umbilical) (Artéria umbilical)
9 5,0 9,0 5,7
10 5,5 10,5 6,5
11 6,3 11,5 7,2
12 7,0 13,0 8,0
13 7,8 14,0 8,5
14 8,5 15,0 9,5
15 9,3 16,5 10,0
16 10,0 17,5 10,5
17 11,0 19,0 11,5
18 12,0 20,0 12,5
APNEIA DA PREMATURIDADE

1. INVESTIGAÇÃO
• Rastreio infeccioso 4. MEDICAÇÕES
• Rastreio da anemia
• Gasometria arterial
• Rx de tórax AMINOFILINA (24mg/ml)
• Investigar RGE • Dose: 2mg/kg/dose - EV - 12/12h
• Rastreio metabólico • Aumentar a dose conforme
2. TRATAMENTO SUPORTE necessário para 8/8h
• Posicionamento adequado
• CPAP Nasal – conforme necessidade CAFEÍNA (Citrato de Cafeína 10mg/ml)
• Aumento do tempo de infusão da dieta • Manutenção: 5mg/kg/dose – VO/SOG –
24/24h
3. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO • Ataque: 20mg/kg/dia se necessário.
• Início
 < 32 semanas – iniciar nas 1as 24h de vida CONTRA - INDICAÇÕES
(substituir aminofilina por cafeína como início da
via enteral) • Taquicardia (FC > 180)
 De 32 a 34 semanas – início individualizado • Hemorragia digestiva
 > 34 semanas – iniciar se sintomático • Suspeita de enterocolite
• Término
 Suspender com 34 semanas e após 7 dias sem
apneia
CITRATO DE CAFEÍNA - Xarope de cafeína 10mg/ml (5 a 10mg/kg - 24/24h VO)
Dose de Ataque: 10mg/kg (20mg/kg de citrato de cafeína) – VO ou EV
Dose de Manutenção: 2,5 a 4mg/kg/dia (5 a 8mg/kg de citrato de cafeína) a cada 24h, VO ou EV.
Deve ser iniciada 24 horas após a dose de ataque.
Nível Sérico: 5 a 25 mcg/ml – deve ser determinado 48 a 72 horas após o início do tratamento e
depois, semanalmente, sempre logo após a administração da dose. Estando em nível subterapêutico,
deve-se aumentar a dose de manutenção em 25%.
Nível Tóxico: 40 a 50mcg/ml – nas situações de intoxicação, a administração deve ser descontinuada.
AMINOFILINA – FA = 24mg/ml
Dose de Ataque: 4 a 6mg/kg – EV – em 20 a 30 minutos
Dose de Manutenção: 1,5 a 3mg/kg/dose a cada 8 a 12h, VO ou EV. Deve ser iniciada 8 a 12 horas
após a dose de ataque.
Dose 2mg/kg/dose – 1ml + 9 ml AD – Aplicar 0,83ml/kg/dose de 8/8h ou 12/12h.
Manter por 10 dias após a última apneia. Já pode iniciar sua redução após 3 dias de uso sem apneia.
Fazer até IG 34s ou 4ª semana de vida.
Efeitos Colaterais: ↑FC (não fazer se FC > 160), ↑ RG, ↑ Glicemia, ↑ diurese, ↓Na, arritmia, vômitos,
sangramento digestivo, RGE, irritabilidade, tremores.
Nível Sérico: 7 a 12 mcg/ml – deve ser determinado 48 a 72 horas após o início do tratamento e
depois, semanalmente, logo após a administração da dose. Estando em nível subterapêutico, deve-se
aumentar a dose de manutenção em 25%.
Nível Tóxico: superior a 20 mcg/ml – nas situações de intoxicação, a administração deve ser
descontinuada.
O tratamento com as metilxantinas deve ser mantido até que o RN complete 34 semanas de IG ou por 7 dias após o último episódio de apneia.
RN EXPOSTO AO VÍRUS HIV
Quimioprofilaxia com AZT + NPV (Nevirapina) para todos os recém-nascido de mães com
diagnóstico de infecção pelo HIV que NÃO receberam ARV na gestação, mesmo que a mãe
tenha recebido AZT injetável no momento do parto.

Esquema para RN > 35semanas ou com peso > 1,5kg

1. AZT xarope (10mg/ml): 4mg/kg/dose VO a cada 12h por 6 semanas ou 2mg/kg/dose VO


de 6/6h
2. Nevirapina xarope (10mg/ml)
• Peso de 1,5 a 2kg: 8mg (0,8ml)/dose por VO
• Peso maior que 2kg: 12mg (1,2ml)/dose por VO
• 1ª dose: até 48h de vida/ 2ª dose: 48h após a 1ª dose/ 3ª dose: 96h após a 2ª dose

Esquema para RN < 35semanas ou com peso < 1,5kg

1. AZT xarope (10mg/ml): 2mg/kg/dose VO a cada 12h por 2 semanas e depois de 8/8h por
4 semanas
2. Se não puder fazer por VO, fazer AZT (10mg/ml): 1,5mg/kg/dose EV de 6/6h mesmo que
a mãe não tenha recebido ARV na gestação . Diluir 1ml +9ml AD – aplicar 1,5ml/kg/dose de 6/6h

Após 6 semanas, iniciar SMX + TMP 750mg/m2/ dia VO de 12/12h 3x por semana
SÍFILIS CONGÊNITA
• É o resultado da disseminação hematogênica do Treponema pallidum, da gestante infectada não tratada ou
inadequadamente tratada para o seu concepto, por via transplacentária.

• Os principais fatores que determinam a probabilidade de transmissão vertical do T. pallidum são o estágio da sífilis
na mãe e a duração da exposição do feto no útero.

• Há possibilidade de transmissão direta por meio do contato da criança pelo canal de parto, se houver lesões genitais
maternas. Durante o aleitamento, ocorrerá apenas se houver lesão mamária por sífilis.

• Pode ser precoce, quando surge até os dois anos de vida e tardia após essa idade.
Quadro Clínico:

• Assintomático
• Hepatomegalia com ou sem esplenomegalia
• Lesões cutâneas – pênfigo palmo-plantar, condiloma plano, roséola sifilítica
• Anormalidades esqueléticas - osteocondrite, periostite, osteíte, pseudoparalisias dos membros
• Sofrimento respiratório com ou sem pneumonia
• Rinite sero-sanguinolenta
• Linfadenopatia generalizada – principalmente epitroclear
• Outras alterações: icterícia, petéquias, púrpuras, fissura peribucal, síndrome nefrótica, hidropsia, edema, convulsão e
meningite
• Sífilis Tardia: tíbia em “Lâmina de Sabre”, articulações de Clutton, fronte “olímpica”, nariz “em sela”, dentes
incisivos medianos superiores deformados ( dentes de Hutchinson), molares em “amora”, rágades periorais,
mandíbula curta, arco palatino elevado, ceratite intersticial, surdez neurológica e dificuldade de aprendizado.
SÍFILIS CONGÊNITA
Exames:

• Sorologia: VDRL – triagem e seguimento pós tratamento e FTA-ABS IgM.


• Alterações laboratoriais: anemia, trombocitopenia, leucocitose (reação leucemóide, linfocitose e monocitose) ou
leucopenia
• Estudo radiológico: alterações simétricas e bilaterais. Metáfises com lesões destrutivas, sinais de rarefação e
alterações diafisárias com imagem de neo-osteogênese perióstica.
• LCR no período neonatal: leucócitos ≥ 25 células por mm3 as custas de linfomononucleares, proteínas ≥ 150mg/dl,
hipoglicorraquia, VDRL positivo = neurossífilis, VDRL negativo = não exclui. FTA – ABS IgM mais sensível.
• LCR no período pós-neonatal: proteínas ≥ 40mg/dl, leucócitos ≥ 5 células por mm3

Manifestações da sífilis em adultos e adolescentes:

• Sífilis primária: cancro duro, que poderá passar despercebido na mulher quando localizado nas paredes vaginais ou
no colo do útero, associado, ou não à adenopatia satélite
• Sífilis secundária: lesões cutâneo-mucosas generalizadas, poliadenopatia, entre outras
• Sífilis terciária: lesões cutâneo-mucosas, alterações neurológicas, alterações cardiovasculares e alterações ósteo-
articulares.

Manejo do recém - nascido:

• Realizar VDRL em amostra de sangue periférico


• Rx de ossos longos
• Hemograma completo
• LCR
SÍFILIS CONGÊNITA
Tratamento em adultos e adolescentes

• Sífilis primária: Penicilina G Benzatina – 2.400.000 UI/IM (1.200.000 UI) em cada glúteo – dose única
• Sífilis secundária ou assintomática com menos de uma no de evolução (latente recente): Duas séries de
penicilina G Benzatina – 2.400.000 UI/IM (1.200.000 UI) em cada glúteo, com intervalo de 1 semana entre cada
série. Dose total: 4.800.000 UI
• Sífilis terciária ou sífilis assintomática com mais de um ano de evolução (latente tardia) ou com duração
ignorada: Três séries de penicilina G Benzatina – 2.400.000 UI/IM (1.200.000 UI) em cada glúteo, com intervalo de
uma semana entre cada série. Dose total: 7.200.000UI
• TRATAR PARCEIROS SEXUAIS
• Alergia comprovada à penicilina: tetraciclina ou estearato de eritromicina – 500mg – VO – 6/6h ou doxiciclina
100mg – VO – 12/12h por 15 dias para sífilis recente ou 30 dias para sífilis tardia.
• Neurossífilis: Penicilina G Cristalina – 18 a 24.000.000 UI/ dia de 4/4h por 10 a 14 dias ou Penicilina Procaína –
2.400.000 UI – IM/dia + Probenecida 500mg – VO – 6/6h por 10 a 14 dias.

Classificação do tratamento:

• Tratamento adequado: é todo tratamento completo, adequado ao estágio da doença, feito com penicilina e
finalizado pelo menos 30 dias antes do parto, tendo sido o parceiro tratado concomitantemente.
• Tratamenro inadequado:
 Todo tratamento que não tenha sido feito com penicilina
 Tratamento incompleto, mesmo que tenha sido feito com penicilina
 Tratamento inadequado para a fase clínica da doença
 Tratamento instituído antes de 30 dias do parto
 Ausência de documentação de tratamento anterior
 Ausência de queda dos títulos da sorologia não-treponêmica (VDRL)
 Parceiro não tratado ou tratado inadequadamente ou quando não se sabe sobre seu tratamento
 Quando não se sabe informação sobre o tratamento
SÍFILIS CONGÊNITA
Tratamento em recém – nascidos

A. Mãe com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada, independente do resultado do VDRL do RN – fazer
HMG, Rx de ossos longos, LCR (se não for possível LCR, tratar como neurossífilis)

A 1 – Se houver alterações clínicas e/ou sorológicas e/ou radiológicas e/ou hematológicas: Penicilina Cristalina
50.000UI/kg/dose EV de 12/12h nos primeiros 7 dias e após a cada 8 horas após 7 dias, totalizando 10 dias ou penicilina
G procaína 50.000UI/kg/dia IM por 10 dias.
A 2 – Se houver alteração liquórica: Penicilina G Cristalina, na dose de 50.000 UI/Kg/dose, EV, a cada 12 horas (nos
primeiros 7 dias de vida) e a cada 8 horas (após 7 dias de vida), durante 10 dias.
A 3 – Se não houver alterações clínicas, radiológicas, hematológicas e/ou liquóricas, e a sorologia for negativa:
Penicilina G Benzatina - IM na dose única de 50.000 UI/Kg. O acompanhamento é obrigatório, incluindo o seguimento
com VDRL sérico após a conclusão do tratamento. Sendo impossível garantir o acompanhamento, o recém-nascido
deverá ser tratado com o esquema A1.

B. Mãe adequadamente tratada – VDRL periférico do RN; se for reagente com titulação maior que a materna,
e/ou presença de alterações clínicas, realizar HMG, Rx de ossos longos e LCR

B 1 – Se houver alterações clínicase/ou radiológicas, e/ou sorológicas com LCR normal – tratar como A 1
B 2 – Se LCR alterado – tratar como A 2

C. Mãe adequadamente tratada – VDRL periférico do RN

C 1 – Se RN assintomático com VDRL não reagente – seguimento clínico –laboratorial. Na impossibilidade deste
seguimento - Penicilina G Benzatina, IM, 50.000 UI/Kg – dose única
C2 – Se RN assintomático com VDRL reagente, com títulos igual ou menor ao materno – acompanhar clinicamente. Na
impossibilidade de seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações
no LCR).
SÍFILIS CONGÊNITA
Tratamento em pós – neonatal (após 28º dia de vida)

• Realizar: HMG, Rx de ossos longos , VDRL e LCR


• Confirmando- se o diagnóstico:
 Penicilina G cristalina – 50.000UI/Kg/dose – EV de 4/4h por 10 dias ou
 Penicilina procaína – 50.000UI/kg/dia – IM – de 12/12h por 10 dias

Seguimento ambulatorial:

• Consultas ambulatoriais mensais até o 6o mês e bimensais do 6o ao 12º mês.


• Realizar VDRL com 1 mês, 3, 6, 12 e 18 meses, interrompendo o seguimento com dois exames consecutivos de
VDRL negativos.
• Realizar TPHA ou FTA-Abs para sífilis após os 18 meses para a confirmação do caso.
• Caso sejam observados sinais clínicos compatíveis com a infecção treponêmica congênita, deve-se proceder à
repetição dos exames sorológicos, ainda que não esteja no momento previsto acima.
• Diante de elevação do título sorológico ou da sua não negativação até os 18 meses de idade, reinvestigar o paciente
e proceder ao tratamento.
• Recomenda-se o acompanhamento oftalmológico, neurológico e audiológico semestral por dois anos.
• Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser realizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a
normalização do mesmo; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou tempo do tratamento preconizado, deve-se
convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, e reiniciar o tratamento da criança, obedecendo aos
esquemas anteriormente descritos.
Observações:

• No caso de interrupção do tratamento por mais de um dia, este deverá ser reiniciado.
• Precaução de contato para todos os casos por até 24h após o início do tratamento
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA – INVESTIGAÇÃO
INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE B

Hepatite B
Hepatite C
INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE C

Hepatite C
Varicela
PPD +
PROTOCOLO HIPOTERMIA
LEITURAS DE PRESSÃO ARTERIAL NORMAL EM CRIANÇAS MENINAS :
SECOND TASK FORCE PRESSURE CONTROL IN CHILDREN, NATIONAL HEART, LUNG AND BLOOD INSTITUTE
HAS LEVE : PA > 10 mmHg DE P.95 MODERADA : PA > 10-20 mmHg DE P.95 GRAVE : PA > 20 mmHg DE P.95

PERCENTUAL DE PRESSÃO SISTÓLICA PERCENTUAL DE PRESSÃO DIASTÓLICA


IDADE 5.° 10.° 50.° 90.° 95.° IDADE 5.° 10.° 50.° 90.° 95.°
1 DIA 46 50 65 80 84 1 DIA 38 42 55 68 72
3 DIAS 53 57 72 86 90 3 DIAS 38 42 55 68 71
7 DIAS 60 64 78 93 97 7 DIAS 38 41 54 67 71
1 MÊS 65 69 84 98 102 1 MÊS 35 39 52 65 69
2 MESES 68 72 87 101 106 2 MESES 34 38 51 64 68
3 MESES 70 74 89 104 108 3MESES 35 38 51 64 68
4 MESES 71 75 90 105 109 4 MESES 35 39 52 65 68
5 MESES 72 76 91 106 110 5 MESES 36 39 53 65 69
6 MESES 72 76 91 106 110 6 MESES 36 40 53 66 69
7 MESES 72 76 91 106 110 7 MESES 36 40 53 66 70
8 MESES 72 76 91 106 110 8 MESES 37 40 53 66 70
9 MESES 72 76 91 106 110 9 MESES 37 41 54 67 70
10 MESES 72 76 91 106 110 10 MESES 37 41 54 67 71
11 MESES 72 76 91 105 110 11 MESES 38 41 54 67 71
1 ANO 72 76 91 105 110 1 ANO 38 41 54 67 71
2 ANOS 71 76 90 105 109 2 ANOS 40 43 56 69 73
3 ANOS 72 76 91 106 110 3 ANOS 40 43 56 69 73
4 ANOS 73 78 92 107 111 4 ANOS 40 43 56 69 73
5 ANOS 75 79 94 109 113 5 ANOS 40 43 56 69 73
6 ANOS 77 81 96 111 115 6 ANOS 40 44 57 70 74
7 ANOS 78 83 97 112 116 7 ANOS 41 45 58 71 75
8 ANOS 80 84 98 114 118 8 ANOS 43 46 59 72 76
9 ANOS 81 86 100 115 119 9 ANOS 44 48 61 74 77
10 ANOS 83 87 102 117 121 10 ANOS 46 49 62 75 79
11 ANOS 86 90 105 119 123 11 ANOS 47 51 64 77 81
12 ANOS 88 92 107 122 126 12 ANOS 49 53 66 78 82
13 ANOS 90 94 109 124 128 13 ANOS 46 50 64 78 82
14 ANOS 92 96 110 125 129 14 ANOS 49 53 67 81 85
15 ANOS 93 97 111 126 130 15 ANOS 49 53 67 82 86
16 ANOS 93 97 112 127 131 16 ANOS 49 53 67 81 85
17 ANOS 93 98 112 127 131 17 ANOS 48 52 66 80 84
18 ANOS 94 98 112 127 131 18 ANOS 48 52 66 80 84
LEITURAS DE PRESSÃO ARTERIAL NORMAL EM CRIANÇAS MENINOS :
SECOND TASK FORCE PRESSURE CONTROL IN CHILDREN, NATIONAL HEART, LUNG AND BLOOD INSTITUTE
HAS LEVE : PA > 10 mmHg DE P.95 MODERADA : PA > 10-20 mmHg DE P.95 GRAVE : PA > 20 mmHg DE P.95

PERCENTUAL DE PRESSÃO SISTÓLICA PERCENTUAL DE PRESSÃO DIASTÓLICA

IDADE 5.° 10.° 50.° 90.° 95.° IDADE 5.° 10.° 50.° 90.° 95.°
1 DIA 54 58 73 87 92 1 DIA 38 42 55 68 72
3 DIAS 55 59 74 89 93 3 DIAS 38 42 55 68 71
7 DIAS 57 62 76 91 95 7 DIAS 37 41 54 67 71
1 MÊS 67 71 86 101 105 1 MÊS 35 39 52 64 68
2 MESES 72 76 91 106 110 2 MESES 33 37 50 63 66
3 MESES 72 76 91 106 110 3MESES 33 37 50 63 66
4 MESES 72 76 91 105 110 4 MESES 34 37 50 63 67
5 MESES 72 76 91 105 110 5 MESES 35 39 52 65 68
6 MESES 72 76 90 105 109 6 MESES 36 40 53 66 70
7 MESES 71 76 90 105 109 7 MESES 37 41 54 67 71
8 MESES 71 75 90 105 109 8 MESES 38 42 55 68 72
9 MESES 71 75 90 105 109 9 MESES 39 43 55 68 72
10 MESES 71 75 90 105 109 10 MESES 39 43 56 69 73
11 MESES 71 76 90 105 109 11 MESES 39 43 56 69 73
1 ANO 71 76 90 105 109 1 ANO 39 43 56 69 73
2 ANOS 72 76 91 106 110 2 ANOS 39 43 56 68 72
3 ANOS 73 77 92 107 111 3 ANOS 39 42 55 68 72
4 ANOS 74 79 93 108 112 4 ANOS 39 43 56 69 72
5 ANOS 76 80 95 109 113 5 ANOS 40 43 56 69 73
6 ANOS 77 81 96 111 115 6 ANOS 41 44 57 70 74
7 ANOS 78 83 97 112 116 7 ANOS 42 45 58 71 75
8 ANOS 80 84 99 114 118 8 ANOS 43 47 60 73 76
9 ANOS 82 86 101 115 120 9 ANOS 44 48 61 74 78
10 ANOS 84 88 102 117 121 10 ANOS 45 49 62 75 79
11 ANOS 86 90 105 119 123 11 ANOS 47 50 63 76 80
12 ANOS 88 92 107 121 126 12 ANOS 48 51 64 77 81
13 ANOS 90 94 109 124 128 13 ANOS 45 49 64 77 81
14 ANOS 93 97 112 126 131 14 ANOS 46 50 64 78 82
15 ANOS 95 99 114 129 133 15 ANOS 47 51 65 79 83
16 ANOS 98 102 117 131 136 16 ANOS 49 53 67 81 85
17 ANOS 100 104 119 134 138 17 ANOS 51 55 69 83 87
18 ANOS 102 106 121 136 140 18 ANOS 52 56 70 84 88
Velocidade de Crescimento
PESO ESTATURA PERÍMETRO CEFÁLICO
Idade Peso Idade Estatura Idade PC
Nascimento 3000 – 3500g Nascimento 48 – 50 cm Nascimento 34 – 35cm
1º Trimestre 25 – 30g/dia 1º Trimestre 15 cm 1º Trimestre 2 cm/ mês
750g/mês
2º Trimestre 20g/dia 2º Trimestre 10 cm 2º Trimestre 1 cm/ mês
600g/mês
3º Trimestre 15g/dia 1 a 2 anos 12 – 13 cm/ano 3º Trimestre 0,5 cm/ mês
450g/mês
4º Trimestre 10g/dia 2 a 4 anos 5 – 8 cm/ano 1 a 2 anos 45 – 46cm
300g/mês
2º Ano 2,5kg/ano 3º, 4º, 5º 6 – 8 cm/ano 2º Ano Média 2cm
Anos

3º, 4º, 5º Anos 2kg/ano Escolar 5 a 7 cm/ano Aumenta 10cm nos 20 anos
seguintes.
80 a 85% até 4 anos
Escolar 3 – 3,5kg/ano Aos 4 anos tem 1 metro

VC (cm/ano) = (Altura atual – Altura anterior) ÷ tempo entre as duas medidas em anos
Medidas da Criança

Alvo Genético para MENINOS Altura do pai + (altura da mãe + 13cm)


2
Alvo genético para MENINAS Altura da mãe + (altura do pai - 13cm)
2
Altura de acordo com a idade Altura (cm) = (idade – 3) x 6 + 95
(de 3 a 11 anos)
Peso MENINOS 2 x idade + 9
Peso MENINAS 2 x idade +8
PA MENINOS PAS = {(2 x idade) ÷ 10} + 9
PAD = (PAS ÷ 2) + 1
PA MENINAS PAS = {(2 x idade) ÷ 10} + 8
PAD = (PAS ÷ 2) + 1
Curvas Crescimento

Meninas

Percentis

0 a 6 meses
Prematuro
Curvas Crescimento

Meninos

Percentis

0 a 6 meses
Prematuro
Curvas Crescimento

Meninas

Z Escore

Até 5 anos
Curvas Crescimento

Meninas

Z Escore

Maiores de 5 anos
Curvas Crescimento

Meninas

Percentis

Até 5 anos
Curvas Crescimento

Meninas

Percentis

Maiores de 5 anos
Curvas Crescimento

Meninos

Z Escore

Até 5 anos
Curvas Crescimento

Meninos

Z Escore

Maiores de 5 anos
Curvas Crescimento

Meninos

Percentis

Até 5 anos
Curvas Crescimento

Meninos

Percentis

Maiores de 5 anos
Coqueluche – Recomendações Atuais
QUADRO CLÍNICO
O principal motivo de hospitalização de bebês com menos de seis meses é a pneumonia (>60%), muitas
vezes acompanhada por crises de apneia e hipóxia, levando à necessidade de internação em unidade de
cuidados intensivos. Outras complicações são perda de peso, otite, convulsão, encefalopatia e morte.
Embora as complicações sejam mais frequentes em lactentes incompletamente vacinados, elas podem
ocorrer em pessoas de qualquer idade. Um achado de importância é a leucocitose com predomínio de
pequenos linfócitos.

MANUSEIO CLÍNICO
Lactentes jovens com quadro de apneia ou tosse paroxística apresentam indicação de hospitalização.
Lembrar que recém-nascidos prematuros, crianças com doenças de base cardíaca, pulmonar, muscular ou
neurológica apresentam alto risco para doença grave.

AVALIAÇÃO DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO


(1) Acompanhar a progressão da doença e ocorrência de eventos que envolvam risco de vida,
(2) Prevenção e tratamento de complicações. As frequências cardíaca e respiratória e a oximetria de
pulso devem ser continuamente monitoradas com alarmes programados de modo que os paroxismos
possam ser observados e documentados pelos profissionais de saúde.
(3) Os paroxismos típicos que NÃO conferem risco de vida têm as seguintes características: duração
inferior a 45 segundos; rubor, mas não cianose; taquicardia, bradicardia (não inferior a 60 batimentos/min
em lactentes), ou dessaturação de oxigênio que se resolve espontaneamente ao final do paroxismo;
guincho ou esforço para auto-recuperação ao final do paroxismo; rolha de muco espontaneamente
expectorada; e a exaustão pós-tosse mas ausência de perda de consciência.
(4) Os registros detalhados da tosse e documentação de alimentação, vômitos e alterações no peso
fornecem informações para avaliação da gravidade
PRINCIPAIS SINAIS DE ALARME PARA QUADROS GRAVES
Os lactentes, cujos paroxismos frequentes levem a risco de vida apesar da oferta de oxigênio
ou cuja fadiga resulte em hipercapnia, têm indicação de intubação e ventilação mecânica.

SINAIS DE ALARME
1 Taquipnéia com frequência respiratória acima de 60 movimentos respiratórios por minuto;
2 Frequência Cardíaca abaixo de 50 batimentos / minuto;
3 Contagem de leucócitos acima de 50.000 células/mm3;
4 Hipóxia persistente após paroxismos.
ESQUEMAS ANTIMICROBIANOS TERAPÊUTICOS E QUIMIOPROFILÁTICOS
Todos os pacientes diagnosticados e todos os contactantes domiciliares devem receber
antibiótico terapêutico ou profilático. A recomendação atual do Ministério da Saúde é utilizar
como droga preferencial a AZITROMICINA pela maior facilidade de uso. O tratamento e a
quimioprofilaxia têm os mesmos esquemas terapêuticos.
MANEJO DA DESNUTRIÇÃO GRAVE NA EMERGÊNCIA
1. CRITÉRIOS DE INTERNAMENTO: Edema ( no mínimo dos pés bilateralmente) ou índice peso/altura < -3 no escore Z
(NCHS), apresentando anorexia grave, vômitos e/ou diarreia e/ou qualquer infecção.

2. HIPOGLICEMIA: (HGT/Glicemia) < 50% ou impossibilidade de realizar o exame.


• 50ml de SG 10% ou solução de sacarose ( 1 colher de chá cheia de açúcar + 3 ½ colheres de sopa cheias de água) por
VO ou SNG. (oferecer para todos quando não for possível alimentar imediatamente).
• Se a 1ª refeição de fórmula láctea F75 estiver disponível, administre logo a dieta no lugar da solução de glicose.
• Se a criança estiver inconsciente, tratar com SG 10% - 5ml/kg IV rápido
• Verificar HGT/glicemia após 30 minutos. Se ainda menor que 50%; repetir o tratamento.

3. HIPOTERMIA: (Temperatura axilar menor que 35º C)


• Aquecer imediatamente a criança com roupas e cobertor, inclusive a cabeça. Pode-se utilizar o método da mãe
canguru ou aquecimento com lâmpada (sem contato direto com o corpo).
• Fazer HGT
• Monitorizar temperatura a cada 2h até T> 36º C (axilar)

4. DESIDRATAÇÃO (qualquer grau)


• Utilizar via venosa apenas em caso de choque com letargia ou inconsciência
• Utilizar SRO (ReSoMal) por VO ou SNG: 5ml/kg a cada 30 minutos nas primeiras 2h
• Após hidratação, iniciar dieta com fórmula láctea F75
• Monitorizar progresso de hidratação a cada 2 horas até a criança reidratar
• Se houver sinais de hiperidratação ( ↑ FC e FR) suspender imediatamente o SRO e reavaliar após 1 hora
MANEJO DA DESNUTRIÇÃO GRAVE NA EMERGÊNCIA
5. SINAIS DE CHOQUE COM LETARGIA E INCONSCIÊNCIA:
• Administrar SGF (1:1) - 15ml/kg IV em 1 hora. Repetir se não tiver
• Se tiver sinais de melhora (↓ FC e FR), repetir SGF (1:1) - 15ml/kg IV em 1 hora e iniciar reidratação oral ou por SNG
com SRO – 10ml/kg/h
• Iniciar alimentação com fórmula láctea F75
• Sem sinais depois dos 15ml/kg IV; assumir choque séptico e iniciar ATB de amplo espectro (Ampicilina e Gentamicina)
• Administrar SGF 1:1 – 4ml/kg/h IV na espera do sangue – Concentrado de hemácias 10ml/kg lentamente em 3 horas
• Se tiver sinais de ICC, iniciar furosemida (10mg/2ml) - 1mg/kg e reduzir a velocidade de infusão
• Após transfusão, iniciar dieta com fórmula láctea F75 por SNG
• Se desenvolver distensão abdominal ou vômitos repetidos, dar dieta mais lentamente. Se persistir, parar a
alimentação e administrar SGF 1:1 – 2 a 4ml/kg/h IV e potássio 4mEq/kg/dia
• Com sinais de ICC (↑ FC de 25 bpm ou ↑ FR de 5 ipm) durante a reidratação IV, suspender a infusão.

6. INICIAR ATB SEMPRE:


• Sem complicações: SMZ + TMP (suspensão 200 + 40mg/ 5ml) - 40mg/kg/dia VO de 12/12h
• Com complicações ( hipoglicemia, hipotermia, sepse): Ampicilina - 200mg/kg/dia IV ou IM de 6/6h por 2 dias; após,
Amoxicilina 50mg/kg/dia 8/8h por 5 dias e Gentamicina ( 40mg/ml) – 7,5mg/kg/dia IV ou IM de 24/24h ou conforme
rotina do serviço.
• Se há anorexia após o curso de ATB programado, continuar o tratamento até o 10º dia, e se após ainda persistir
anorexia, reavaliar a criança para possíveis agentes resistentes e checar administração corretas de vitaminas e
minerais.
7. VITAMINA A (AROVIT 150.000UI/30GTS)– DOSE ÚNICA
• Menores de 6 meses: 50.000 UI = 10 gotas
• De 6 a 12 meses: 100.000 UI = 20 gotas
• Maiores de 12 meses: 200.000 UI = 40 gotas
MANEJO DA DESNUTRIÇÃO GRAVE NA EMERGÊNCIA
8. ÁCIDO FÓLICO (1MG/ML)
• 5mg = 5ml VO no 1º dia – 1x ao dia
• 1mg/dia = 1ml/dia a partir do 2º dia por pelo menos 2 semanas
9. PROTOVIT
• 6 gotas VO no 1º dia – 1x ao dia por pelo menos 2 semanas

10. SULFATO FERROSO


• 3mg de ferro elementar/kg/dia após início do ganho de peso

11. ALIMENTAÇÃO INICIAL


• Fórmula láctea F75 – iniciar nas 2 primeiras horas da admissão e manter de 3/3h
• Volume: 130ml/kg/dia – 11ml/kg/vez.
• Se desnutrição edematosa: 100ml/kg/dia

12. PALIDEZ INTENSA – SOLICITAR Hb


• Hb < 4g% - concentrado de hemácias 10ml/kg IV lento
• Hb entre 4 e 6g% - transfundir se houver taquipneia ou taquicardia
• Fazer furosemida (10mg/2ml) - 1mg/kg IV no início da transfusão
• Monitorizar FC e FR no início, meio e fim da transfusão. Se houver aumento importante, lentificar ou suspender
transfusão.
• Se após a transfusão, a Hb continuar a baixar, não repetir a transfusão senão após 4 dias
MANEJO DA DESNUTRIÇÃO GRAVE NA EMERGÊNCIA
13. ALIMENTAÇÃO INICIAL
• Iniciar a dieta tão logo possível após a admissão
• Quantidades pequenas e frequentes de baixa osmolaridade e baixa concentração de lactose
• Alimentar por VO ou SNG
• Calorias: 100cal/kg/dia (80 – 100)
• Proteínas: 1 a 1,5g/kg/dia
• Líquidos: 130ml/kg/dia ( 100ml/kg/dia se houver edema grave)
• Se a criança estiver sendo amamentada, continuar; mas dar as quantidades programadas da fórmula inicial antes –
F75 (F75: 75cal/100ml e 0,9g de proteína/100ml) de 3/3h
• Para crianças com bom apetite e sem edema, o horário pode ser completado em 2 a 3 dias
• Alimentar durante a noite é essencial para prevenir longos períodos de jejum
• Se a dieta não atingir 80cal/kg/dia, dar o complemento por SNG ( não exceder 100cal/kg/dia nessa fase inicial)
• Monitorizar: quantidades de dieta oferecida e deixada, vômitos, frequência e consistência das fezes e peso diário

INGREDIENTES F75 F100 Ressomal mmol mmol


Leite integral 35g 110g Glicose 125 Zinco 0,3

Açúcar 100g 50g Sódio 45 Cobre 0,045


Osmolaridade
Óleo vegetal 20g 30g Cloreto 70 300

Mistura de minerais 20ml 20ml Citrato 7 Potássio 40

Água para completar 1000ml 1000ml Magnésio 3


MANEJO DA DESNUTRIÇÃO GRAVE NA EMERGÊNCIA
14. RECUPERAÇÃO DO CRESCIMENTO - CATCH - UP
• Uma abordagem cuidadosa é requerida para garantir uma alta ingesta e rápido ganho de peso: > 10g/kg/dia. Deve-se
estar sempre alerta para garantir a prevenção do risco de ICC
• Fazer uma transição gradual da Fórmula inicial F75 para a fórmula de recuperação F100
• Substituir a F75 por igual quantidade de F100 por 2 dias
• Aumentar cada dieta sucessiva em 10ml até algum resto de comida ser deixada pela criança 9 o que ocorrerá em
torno de 200ml/kg/dia) e passar o intervalo para 3/3h
• Após a transição gradual; dar alimentações frequentes em quantidade ilimitada: 150 a 220cal/kg/dia e 4 a 6g/kg/dia
de proteína
• Se a criança estiver sendo amamentada, continuar; mas dar antes a quantidade programada de F100
• Se houver sinais de ICC e esse aumento for mantiso em 2 aferições com intervalo de 4 horas; reduzir o volume da
dieta para 100ml/kg/dia por 24h. Aumentar gradativamente; 115ml/kg/dia em 24h, 130ml/kg/dia por 48h e depois
aumentar 10ml em cada dieta
• Peso diário pela manhã em jejum e anotar o ganho ponderal em g/kg/dia a cada 3 dias.
• Sendo o ganho de peso pobre (<5g/kg/dia) – reavaliar a criança por completo
• Sendo o ganho de peso moderado (5 a 10g/kg/dia) – checar se a ingesta está adequada e avaliar infecção associada

15. CRITÉRIOS PARA ALTA HOSPITALAR


• Cura da doença que motivou o internamento ou possibilidade de continuar o tratamento ambulatorialmente
• A criança deverá aceitar bem a quota programada da dieta por VO
• A criança deverá apresentar ganho médio de peso > 10g/kg/dia durante os últimos 3 dias
DIARRÉIA AGUDA E DESIDRATAÇÃO
• É a eliminação súbita de fezes de conteúdo líquido acima do habitual, associada em geral a um aumento no número
de evacuações – três ou mais evacuações amolecidas ou líquidas por dia.
• De etiologia infecciosa, é também denominada infecção intestinal, diarreia aguda infecciosa e gastroenterite.
• Caracteriza-se pelo curso autolimitado com duração inferior a quatorze dias e ocorrência de má absorção intestinal de
água e eletrólitos.
• A transmissão de enteropatógenos ocorre por via fecal – oral, principalmente pela água, por alimentos, mãos e
objetos contaminados.

ETIOLOGIA

• Vírus: rotavírus, adenovírus, astrovírus, norovírus, sapovírus


• Bactérias: Escherichia coli, Shiguella sp, Salmonella sp, Campylobacter jejuni, Yersinia enterocolitica,
Staphylococcus aureus, Bacillus cereus, Vibrio cholerae, Clostridium difficile
• Protozoários: Entamoeba histolytica, Giardia lamblia

QUADRO CLÍNICO

• Depende dos fatores como idade, estado nutricional, competência imunológica, alterações morfofuncionais do
intestino, grau de patogenicidade do agente etiológico, assim como do adequado manejo da reposição
hidroeletrolítica e de nutrientes.
• Além da diarreia, a criança pode apresentar desidratação, febre, vômitos, dores abdominais, perda ou diminuição do
apetite, redução do volume urinário.
• Quanto menor a idade e maior o comprometimento do estado nutricional, maior será a gravidade do episódio
diarreico.
• Diarreia Secretora: perda de grande volume de líquidos e eletrólitos, raramente com sangue ou muco.
• Diarreia Invasiva/Disentéricas/Colites: evacuações frequentes, em menores volumes, com menor conteúdo hídrico
e com características disentéricas. Pode haver cólicas abdominais, tenesmo, prolapso retal, presença de sangue ou
pus.
DIARRÉIA AGUDA E DESIDRATAÇÃO

QUADRO CLÍNICO

• Diarreia sugestiva de Rotavírus: mais frequente em menores de 6 meses e vômitos mais persistentes.
• Diarreia Osmótica ou Fermentativa: por má absorção de nutrientes e carboidratos, líquidas e frequentes. Tendem a
provocar dermatite.
• Diarreia Colônica: mucossanguinolenta de volume pequeno.
• Diarreia por Má –Absorção: fezes esteatorreicas, alimentos mal digeridos, pálidas e fétidas.

COMPLICAÇÕES

• Desidratação: desequilíbrio entre o déficit hidrossalino provocado pela infecção intestinal e a oferta de água e eletrólitos.
• Desnutrição: pode ser secundária a perda entérica aumentada, aos vômitos, ao aumento do consumo calórico e do
catabolismo nitrogenado, a diminuição do apetite, ao jejum prolongado e à oferta de dietas de baixo conteúdo calórico.
• Distúrbios hidroeletrolíticos e ácidobásicos
• Bacteremia e septicemia em crianças de baixa idade e/ou desnutridas
• Insuficiência renal aguda: associada a distúrbios hídricos ou a síndrome hemolítico-urêmica (SHU)
• Convulsões: podem estar presentes e decorrentes de febre, DHE e metabólicos e da ação de neurotoxinas secretadas por
enteropatógenos.

DIAGNÓSTICO

• Diagnóstico Clínico - deve-se verificar o grau de desidratação, o grau de nutrição e o estado geral.
• Exames laboratoriais – em casos especiais que envolvem lactentes muito jovens, desnutridos graves, imunodeprimidos,
ou seja, naqueles casos em que há o risco da generalização do processo infeccioso ou de seu prolongamento, na tentativa
de isolar o agente infeccioso: lâmina direta de fezes (etiologia); coprocultura (para diarréia invasiva, epidemias e
imunodeprimidos), pesquisa de vírus nas fezes, pH fecal e pesquisa de substâncias redutoras, HMG, hemocultura,
ionograma, gasimetria – após expansões se necessário
DIARRÉIA AGUDA E DESIDRATAÇÃO
TRATAMENTO

• Prevenir a desidratação pela reposição de água e eletrólitos (via oral ou venosa se necessário).
• Proporcionar aporte nutricional proteico e calórico necessários para não desencadear ou agravar o quadro de
desnutrição.
• A dieta recomendada deve ser a habitual, exceto se forem constatados erros alimentares. Torna-se inapropriada a
restrição de gorduras nas refeições.
• Probióticos – têm mostrado efeito promissor mediante melhor balanço microbiano intestinal.
 Floratil/Florax/Repoflor – 1 flaconete ou 1 sachê diluído em água de 12 em 12 horas – VO por 3 dias.
• Antiespasmódicos e drogas que atuam na motilidade intestinal são contraindicados
• Suplementação com Zinco – reduz a gravidade e a duração da diarreia em menores de 5 anos e reduz a recorrência
em 2 a 3 meses subsequentes.
 Sulfato de Zinco 10mg/ml (manipulado) – Menores de 6 meses: 1 ml de 24/24h por 10 a 14 dias
- Maiores de 6 meses: 2ml de 24/24h por 10 a 14 dias
• ATB – prescritos apenas em casos selecionados, como na presença de diarréia com sangue, período neonatal e
imunocomprometidos por 3 a 5 dias.
 Ceftriaxona: 100mg/kg/dia de 12/12h ou 24/24h por 3 a 5 dias – Máx. 4g/dia
 Ciprofloxacina: 20mg/kg/dose – de 12/12h por 3 a 5 dias
 Cólera: Tetraciclina (maiores de 8 anos) – 25 a 50mg/kg/dia – VO - 6/6h
150 a 250mg/dose – IM - 12/12h
10-20mg/kg/dia – EV de 6/6h
Doxiciclina (maiores de 8 anos) – 5mg/kg/dia – VO - 12/12 ou 24/24h
SMZ – TMP (menores de 8 anos): 40mg/kg/dia – VO - 12/12h
 RN: Ampicilina 200mg/kg/dia – 6/6h – EV + Gentamicina 5mg/kg/dia – 24/24h – EV
 Amebíase/Giardíase: Metronidazol – 30 a 50mg/kg/dia – VO – 12/12h (5-10 dias – repetir com 1 a 2 sem)
Secnidazol – 30mg/kg/dia – VO – dose única – Máx. 2g
Furazolidona – 5 a 8mg/kg/dia – VO – 12/12h – 7 a 10 dias
FLUXOGRAMA DE CONDUTA NO PACIENTE COM DIARREIA

AVALIAR A GRAVIDADE DA DOENÇA, A INTENSIDADE DAS PERDAS E O ESTADO DE HIDRATAÇÃO


Tempo de evolução, número e volume das dejeções, sangue nas fezes, febre, vômitos associados.

Alerta, olhos normais, prega Hipoativo, irritado, olhos fundos, prega Letargia ou inconsciência, olhos bem
da pele retorna rápido, cutânea demora 1-2 seg, sede, boca seca. fundos, sinal da prega (>2seg), boca seca,
diurese preservada. Pelo menos 2 dos dados acima. dificuldade para beber.
Pelo menos dois dos dados acima ou sinais
de choque: taquicardia, pulso fino, TEC >
HIDRATADO ALGUMA DESIDRATAÇÃO
3seg, extremidades frias.
PLANO A PLANO B

Oferecer a solução oral após cada dejeção: Hidratação oral intensiva: DESIDRATAÇÃO GRAVE
SRO com Na < 60mEq/L SRO com Na > 60mEq/L: 50 a 100ml/kg em 4 a PLANO C
- Até 1 ano: 50 a 100ml 6 horas (10 a 25ml/kg/h) até que desapareçam
- De 1 a 10 anos: 100 - 200ml os sinais de desidratação com boa diurese.
Internar
- Maiores de 10 anos: 200 a 400ml Gastróclise: 120ml/kg em 6 horas – 20ml/kg/h
Se choque: 20ml/kg SF0,9% ou SRL
Manter a alimentação normal e aumentar a Manutenção: Plano A
EV aberto
oferta de líquidos caseiros Interromper a dieta (exceto LM) apenas
Desidratação Grave: (SF0,9% ou SRL)
durante as 4 a 6 horas.
Até 1 ano: 30ml/kg na 1ª hora
70ml/kg em 5 horas
Reposição de Perdas
De 1 a 5 anos: 30ml/kg em 30 min
1. Perdas por diarreia :
70ml/kg em 2 ½ hora
Leve: 20 a 40ml/kg/dia Para cada 100ml de água, acrescentar 4 mEq
Se não resolver em 1 ou 2 horas, fazer
Moderada: 40 a 60ml/kg/dia de Na, K e Bicarbonato.
mais rapidamente. Sempre reavaliar a
Grave: 60 a 100ml/kg/dia
necessidade de repetir após cada
2. Vômitos ou Drenagem de secreção biliosa por SNG:
expansão.
Bilioso: volume perdido de SG5% + 15mEq de Na + 2 mEq de K + 3 mEq de
Após hidratação e boa diurese, fazer
Bicarbonato para cada 100ml perdido. Caso seja feita a reposição com SF 0,9%, esse já
manutenção (Holliday) e progredir por
oferece a quota de Na necessária.
via oral.
Não – bilioso: volume perdido de SG5% + 15mEq de Na + 2 mEq de K para cada
Alimentar assim que o paciente estiver
100ml perdido
alerta e hidratado.
Hipertermia: 6 a 10ml/kg/dia de glicose a 10%

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