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EXPANSÃO (10ml/kg) 7ml 10ml 15ml 20ml 25ml 30ml 35ml 40ml 45ml 50ml
SF0,9% ou
sangue total
BICARBONATO (2mEq/kg) 3ml 4ml 6ml 8ml 10ml 12ml 14ml 16ml 18ml 20ml
8,4% = 1mEq/ml 10ml BIC + 10ml AD
(4,2% = 0,5mEq/kg)
NALOXONE (0,1mg/kg)
1ml + 3ml AD 0,7ml 1ml 1,5ml 2ml 2,5ml 3ml 3,5ml 4ml 4,5ml 5ml
0,4mg/ml
10mg/ml 1ml + 9ml AD 0,1ml 0,1ml 0,2ml 0,2ml 0,3ml 0,3ml 0,4ml 0,4ml 0,5ml 0,5ml
FLUMAZENIL (0,1mg/kg) 0,7ml 1ml 1,5ml 2ml 2,5ml 3ml 3,5ml 4ml 4,5ml 5ml
1mg/ml 1ml +9ml AD
DORMONID (0,15mg/kg) 0,1ml 0,2ml 0,2ml 0,3ml 0,4ml 0,4ml 0,5ml 0,6ml 0,7ml 0,7ml
5mg/ml 1ml + 4ml AD
FENOCRIS (Ataque de 20mg/kg) 0,7ml 1ml 1,5ml 2ml 2,5ml 3ml 3,5ml 4ml 4,5ml 5ml
200mg/2ml 1ml +4ml AD
Testículos
Testículos no Testículos Testículos
GENITÁLIA Escroto vazio Escroto cheio pendulares
canal superior descendo baixos boas
MASC. sem rugas rugas escuras rugas
poucas rugas poucas rugas rugas
profundas
Grandes
Clítoris Clítoris Grandes e Grandes
Clítoris lábios
proeminente proeminente pequenos lábios cobrem
GENITÁLIA proeminente maiores
pequenos lábios lábios clítoris e
FEM. lábios pequenos
lábios menores igualmente pequenos
achatados lábios
menores aumentados proeminentes lábios
menores
GRÁFICO LUBICHENCO
VENÓCLISE
OBS: Sempre lembrar de subtrair o volume dos eletrólitos da QH antes de calcular a Glic 50% e o SG 5%
NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL (NPT)
FATOR DE CORREÇÃO
• Quota hídrica total (QHT) : geralmente por Holiday (xFC)
FC = QHT +30
• Quota de proteína (QP) : 1 a 3,5 g/Kg/dia (Aminoplasmal 110 A 1g = 10 ml) (x FC)
QHT
• Quota de lipídeos (QL) : 0,5 a 3 g/Kg/dia (Lipofundin 10% - 1g = 10 ml) (x FC)
• Quota de eletrólitos (QE) : valores para cada caso Quotas calóricas Conversão
Recomendação de exsanguineotransfusão em RN
Fototerapia profilática por 72h, (convencional – irradiância de 8 a 10), para com níveis indicativos de exsanguíneo em ascensão,
RN ≤ 28 sem ou P<1000g, logo após sua estabilização. Colher BTF antes da apesar do tratamento com irradiância ≥ 30
microwatts/cm/nm na máxima área corpórea.
suspensão (para avliar necessidade de manter fototerapia.
Indicação de exsanguineotransfusão: RN com clínica de
Utilizar fototerapia com radiância de 15 a 20 microwatts/cm/nm. Evitar altas encefalopatia bilirrubínica. Entretanto, os RNMBP não
radiâncias em prematuros, exceto se indicação de exsanguineotransfusão. apresentam clínica clássica de encefalopatia
Houve aumento na mortalidade em RN ≤ 1000g com uso de altas doses de bilirrubínica aguda.
radiância. Evitar Bilispot em prematuros.
Irradiância de 8 a 10 (fototerapia convencional)
• Indicar fototerapia intensiva (irradiância > 30) na ausência de fatores de risco quando BT >
3mg/dl que os níveis indicados na tabela ou na presença de fatores de risco com BT > 1mg/dl
dos valores da tabela.
INDICAÇÃO DE FOTOTERAPIA INTENSIVA EM RN ≥ 35 SEMANAS
RE-INTERNADOS, DE ACORDO COM A BT
BILIRRUBINA TOTAL Fototerapia Nova coleta de BTF
RN sem risco de EXT Ver tabela Com 24h de fototerapia
17 – 19 mg/dL FOTOTERAPIA INTENSIVA 4 a 6 horas de fototerapia
IMEDIATA
20 – 25 mg/dL FOTOTERAPIA INTENSIVA 3 a 4 horas de fototerapia
IMEDIATA
Maior que 25 mg/dL FOTOTERAPIA INTENSIVA 2 a 3 horas
IMEDIATA Preparar o material para EXT
Suspensão da fototerapia com BT < 13 – 14 mg/dL após o 5º DV. Coleta de BT em 24 h após a suspensão
INVESTIGAÇÃO DA ICTERÍCIA
Fatores de Risco: Isoimunização, deficiência de G6PD, asfixia, significante letargia, instabilidade térmica,
acidose, albumina <3 g/dl (se avaliada)
Para valores 2 a 3 mg/dl abaixo do que determina a curva = iniciar fototerapia convencional (COM RADIÂNCIA
MÍNIMA DE 8)
Para os valores indicados na curva = USAR RADIÂNCIA MÍNIMA DE 30)
Níveis de BT para FOTOTERAPIA
RN < 35 sem ou < 2000g
Atenção:
•Indicação se ultrapassar o nível definido apesar de 6h de foto intensiva
•Indic. Imediata: encefalopatia bilirrub. Aguda ou qnd ultrapassa o nível em 5mg/dl ou +
Fatores de risco: Isoimunização, defic. G6PD, asfixia, significante letargia, instabilidade
térm., Acidose, albumina 3,0g/dl (se avaliada)
Níveis de BT para EXSANGÜINEOTRANSFUSÃO em RN <35 sem ou <2000g
2. O troca deve ser realizada com alíquotas de até 9. Lavagem do material: 0,5ml de heparina para cada 500ml
10ml/vez através de AVC. SF0,9%
≤ 29 semanas ou 0-7 dias 18 mg/Kg/dose 48h IV ou IM Apresentação: Emulsão lipídica, Disfunção tubular
Hipóxia, PCA, 8-28 dias 15 mg/Kg/dose 36h (absorção 2 ml/100mg anfotericina, renal com maior perda
uso de ≥ 29 dias 15 mg/Kg/dose 24h variável via Diluir para obter ampicilina, oxacilina, de Ca, Na, Mg.
Indometacina IM nos concentração de penicilina, fenitoína, Ototoxicidade
RNPT) 5mg/ml (1ml para imipenem agravada pelo uso
Ajuste de 9 ml de AD) Não misturar com concomitante com
acordo com Infundir em 30 outros medicamentos. furosemide,
a função minutos. Penicilinas ou anfotericina e
renal: Manter em cefalosporinas devem vancomicina,
>50% temperatura ser administradas 1h Bloqueio
50% ambiente por 24h e antes ou após. neuromuscular, se
<10% sob refrigeração injeção rápida.
por 48h Eosinofilia, anemia,
leucopenia.
1mg/Kg/dia 24/24h IV Polieno que 1FA = 50mg Emulsão lipídica, Nefrotoxicidade: Quando hemocultura positiva para
atua por Diluir em SG amicacina, cefepime, acidose tubular renal, fungos, promover a retirada do cateter
ligação ao 5% cimetidina, hipocalemia (agravada se central.
ergosterol da Concentração ciprofloxacina, associada ao uso de Nas ITU, retirar ou trocar sonda vesical
membrana de 0,5mg/ml dopamina, fluconazol, corticóide), hipomagnesemia de demora.
celular, para infusão em gentamicina, e falência renal. Monitorar: uréia, creatinina, Mg, K e
desencadeando cateter central e linezolide, sulfato de Hepato, mielo e hematócrito e plaquetas.
aumento da 0,1mg/ml para magnésio, meropenem, cardiotoxicidade (arritmia). Não existe um consenso sobre o tempo
permeabilidad infusão em veia oxacilina, penicilina, Anemia, leucopenia e ideal de tratamento:
e, lise e morte periférica. piperacilina, ranitidina. trombocitopenia. Recomenda-se manter o tratamento por
celular. Infundir em 2 Hipo ou hipertensão, 14 dias após a última hemocultura
horas. febre, convulsões, rash negativa.
Não é cutâneo, perda de peso, O tratamento pode ser completado com
necessário broncoespasmo. fluconazol oral.
proteger da luz Se ocorrer redução da função Infecção urinária isolada 14 dias.
fluorescente. renal reduzir a dose em 50% Meningite 28 dias
Não diluir com ou aplicá-la em dias Endocardite 42 dias
salina porque alternados. Endoftalmite 84 dias
precipita. Ajustar a dose se creatinina Artrite ou osteomielite 21 dias de
Manter sob elevar-se anfotericina seguida de 12 meses de
refrigeração por > 0,4mg/ml durante o fluconazol oral.
até 48h tratamento (eve-se suspender
a dose por 5 dias).
PREPARAÇÕES IV Reduzem os Amp=5mg/mlD Redução da eficácia no Droga de segunda linha indicada em:
LIPÍDICAS DA efeitos iluir em SG5% tratamento da ITU, por ter falência com a anfotericina
ANFOTERICINA colterais para obter menor eliminação urinária. convencional, insuficiência renal prévia
5 mg/Kg/dia permitindo o concentração ou aumento de creatinina
24/24h uso de doses final de 1 a > 1,5mg/ml durante o tratamento.
mais elevadas. 2mg/ml. Não existe um consenso sobre tempo
Administrar em ideal de tratamento.
2h
CLINDAMICINA Dose Idade Intervalo Via Diluição Incompatibilida Eventos
Pós-natal da dose de adversos
≤ 29 semanas 5-7,5mg/Kg/dose 0-28 dias 12h IV ou Apresentação FA com 600mg. Aminofilina, Diarréia
≥29 dias 8h IM Diluir com SF ou SG5% para barbitúricos, mediada pela
obter concentração de 6mg/ml gluconato de toxina do
IV. cálcio, C. dificill.
Infundir lentamente 30 minutos. ciprofloxacim, Elevar a dose
Manter em temperatura fluconazol, nos pacientes
ambiente por até 16 dias e sob fenitoína com disfunção
refrigeração por até 32 dias hepática.
Monitorar
função
hepática.
30-36 semanas 5-7,5mg/Kg/dose 0-14 dias 12h
≥ 15 dias 8h
37-44 semanas 5-7,5mg/Kg/dose 0 a 7 dias 12h
≥ 8 dias 8h
≥ 45 semanas 5-7,5mg/Kg/dose Todas 6h
≤ 29 semanas 50mg/Kg/dose 0-28 dias 12h IV ou Apresentação FA 500mg e 1g. Aminofilina, São raros: rash,
≥ 29 dias 8h IM Diluir 500mg em 10ml de água estéril fluconazol, flebite, elevação de
para obter concentração de 50mg/ml bicarbonato de transaminases,
Infundir IV lentamente em 30 sódio e diarréia, leucopenia,
minutos. vancomicina. granulocitopenia e
Após reconstituição é estável por 24h Não misturar eosinofilia.
em temperatura ambiente e 5 dias sob com outros Se injetada
refrigeração. medicamentos. rapidamente pode
ocasionar arritmias.
30-36 semanas 50mg/Kg/dose 0-14 dias 12h
≥ 15 dias 8h
37-44 semanas 50mg/Kg/dose 7 dias 12h
≥ 8 dias 8h
≥ 45 semanas 50mg/Kg/dose Todas 6h
GENTAMICINA Idade Dose Intervalo Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
Pós-natal da dose
≤ 29 semanas ou 0-7 dias 5 mg/Kg/dose 48h IV ou Apresentação Anfotericina B, Disfunção tubular renal com
Hipóxia, PCA, uso 8-28 dias 4 mg/Kg/dose 36h IM 40mg/ml. ampicilina, maior perda de Ca, Na, Mg.
de Indometacina ≥ 29 dias 4 mg/Kg/dose 24h (Absorção Diluir 1ml com cefepime, Ototoxicidade agravada pelo
variável via 3 ml de AD e furosemide, uso concomitante com
IM nos rediluir 1ml + imipenem, furosemide e vancomicina.
RNPT) 4ml AD indometacina, Bloqueio neuromuscular, se
(2mg/ml) oxacilina, injeção rápida.
infundir em 30 penicilina.
minutos
30-34 semanas 0-7 dias 4,5 mg/Kg/dose 36h
≥ 8 dias 4 mg/Kg/dose 24h
1FA + 2ml AD
150.000U/ml
VANCOMICINA Idade Intervalo Dose Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
Pós-natal da dose
> 14 dias 8h
37-42 semanas 50mg/Kg/dose 0-7 dias 12h
> 7 dias 8h
≥ 42 semanas 50mg/Kg/dose Todos 8h
MICAFUNGINA Idade Intervalo Dose Via Diluição Incompatibilidade Eventos adversos
IDADE Pós-natal da dose
GESTACIONAL
(SEMANAS)
É uma 24/24h 7 a 10 mg/Kg Infusão Apresentação de 50 e Albumina, amiodarona, Devem ser monitorados os
equinocandina preconizamos EV em 1h 100mg. dobutaminaepinefrina, eletrólitos Ca, K< função hepática
com atuação sobre doses maiores com Adicionar 5ml de SF insulina, midazolam, e renal. Tem metabolismo
Cândida albicans e para nos RN com bomba e rediluir 1ml com morfina, fenitoína. hepático e se liga à albumina.
não-albicans, menos de 27 mais 9ml para obter Os dados são limitados para os
incluindo espécies semanas de IG, uma concentração RN.
azole-resistentes. menos de 14 dias final de 1mg/ml. Em adultos pode provocar:
Atua interferindo de vida e em Agitar suavemente Diarréria, vômitos, hipocalemia,
com a síntese da casos de evitando a formação trombocitopenia, e reação
parede celular dos meningite (a de espuma. Proteger mediada pela histamina: rash,
fungos. penetração em da luz. Manter em prurido e vasodilatação,
SNC não é muito temperatura principalmente em infusões
boa). ambiente por até rápidas.
24h. Lavar o acesso
antes da infusão.
Infecções graves FA 2g
ou MGE = 1FA + 10ml AD –
150mg/kg/dia 0,5ml + 2,5ml
8/8h SF0,9%
Conc. de 33,3mg/ml
ATB no HBL
ATB DILUIÇÃO IG/PESO/ DOSE Intervalo
Condição
Penicilina Cristalina 1 FA + 7,5ml AD 1ml + 9ml AD Peso ≤ 2kg < 7dias: 10.000UI/kg/dia 12/12h
(1ml = 50.000UI) ≥ 7 dias: 150.000UI/kg/dia 8/8h
FA = 5.000.000 UI Em 15 min
Peso > 2kg < 7dias: 150.000UI/kg/dia 8/8h
≥ 7 dias: 200.000UI/kg/dia 6/6h
Gentamicina 1ml + 3ml AD 1ml + 4ml AD < 29 sem 2,5mg/kg/dia 24/24h
(1ml = 2mg)
FA = 40mg/ml Em 30 min 30 - 34 sem < 7dias: 3mg/kg/dia ≥7 24/24h
dias: 4mg/kg/dia 24/24h
> 34 sem 4mg/kg/dia 24/24h
Cefepime 1 FA + 10ml AD 1ml + 2ml AD sem MGE < 7 dias: 100mg/kg/dia 12/12h
(1ml = 33,3mg)
FA = 1000mg Em 30 min Sem MGE ≥ 7 dias: 100.000UI/kg/dia 8/8h
Com MGE 150mg/kg/dia 8/8h
Amicacina 1ml + 9ml AD ≤ 29 sem < 7dias: 9mg/kg/dia ≥7 24/24h
(1ml = 5mg) dias: 10mg/kg/dia
FA = 100mg/2ml Em 30 min
30 – 34 sem < 7dias: 12mg/kg/dia ≥ 24/24h
7 dias: 15mg/kg/dia
≥ 34 sem 15mg/kg/dia 24/24h
Oxacilina 1 FA + 5ml AD – 1ml +3ml AD Peso ≤ 2kg < 7 dias: 50mg/kg/dia 12/12h
(1ml = 25mg) ≥ 7 dias: 100mg/kg/dia 8/8h
FA = 500mg Em 30 minutos
Peso > 2kg < 7 dias: 750mg/kg/dia 8/8h
≥ 7 dias: 150mg/kg/dia 6/6h
Eritromicina Solução pronta para VO Todos 50mg/kg/dia – VO 6/6h
Vancomicina 1 FA + 10ml AD 1ml + 9ml AD < 29 sem < 14 dias: 15mg/kg/dia 18/18h
(1ml = 5mg) ≥ 14 dias: 15mg/kg/dia 24/24h
FA = 500mg Em 60 min
30 - 36 sem < 14 dias: 15mg/kg/dia 12/12h
≥ 14 dias: 15mg/kg/dia 8/8h
37 – 44 sem < 7 dias: 15mg/kg/dia 12/12h
≥ 7 dias: 15mg/kg/dia 8/8/h
Ampicilina 1 FA + 10ml AD 1ml + 2ml AD Peso ≤ 2kg < 7dias: 100mg/kg/dia 12/12h
(1ml = 33,3mg) ≥ 7 dias: 150mg/kg/dia 8/8h
FA = 1000mg Em 30 min
Peso > 2kg < 7dias: 150mg/kg/dia 8/8h
≥ 7 dias: 200mg/kg/dia 6/6h
Fluconazol Sem diluição – já é pronto! Ataque 12mg/kg/dose
Manutenção
FA = 2mg/ml
< 29 sem < 14 dias: 6mg/kg/dia 72/72h
≥ 14 dias: 6mg/kg/dia 48/48h
30 - 36 sem < 14 dias: 6mg/kg/dia 48/48h
≥ 14 dias: 6mg/kg/dia 24/24h
≥ 37 sem < 7 dias: 6mg/kg/dia 48/48h
≥ 7 dias: 6mg/kg/dia 24/24h
ATB no HBL
ATB DILUIÇÃO IG/PESO/ DOSE Intervalo
Condição
Cefalotina 1 FA + 10ml AD 1ml + 3ml AD Peso ≤ 2kg < 7dias: 40mg/kg/dia 12/12h
(1ml = 25mg)
FA = 1000mg Em 30 min
≥7d < 1200g 40mg/kg/dia 12/12h
≥ 1200g 60mg/kg/dia 8/8h
Peso > 2kg < 7dias: 60mg/kg/dia 8/8h
≥ 7 dias: 80mg/kg/dia 4/4h
Cefotaxima 1FA + 10ml AD 1ml + 1ml AD TODOS < 7 dias: 100mg/kg/dia 12/12h
(1ml = 50mg) ≥ 7 dias: 150mg/kg/dia 8/8h
FA = 1000mg Em 30 min
Ceftazidime 1 FA + 10ml AD 1ml + 3ml AD TODOS < 7 dias: 100mg/kg/dia 12/12h
FA = 1000mg (1ml = 25mg) ≥ 7 dias: 150mg/kg/dia 8/8h
Em 30 min
Ceftriaxone 1FA + 10ml AD – 1ml + 3ml AD TODOS 100mg/kg/dia 12/12 ou
(1ml = 25mg) 24/24h
FA = 1000mg Em 30 minutos
Piperacilina - 1FA + 10ml AD 1ml + 9ml AD < 29 sem < 28 dias 12/12h
Tazobactam (1ml = 22,5mg)
> 28 dias 8/8h
FA = 2,25g
50 a 100mg/kg/dose 30 -36 sem < 14 dias 12/12h
> 14 dias 8/8h
37 – 44 sem < 7 dias 12/12h
> 7 dias 8/8h
> 45 sem Todos 8/8h
Linezolida (Zyvox) Infusão em 1 a 2h TODOS < 7 dias: 10mg/kg/dose 12/12h
≥ 7 dias: 10mg/kg/dose 8/8h
FA = 600mg/300ml Correr em 30 a 120min
(2mg/ml) Não misturar a outras drogas
Penicilina cristalina 400.000 U/Kg/dia (máximo: 24 milhões U/dia) 1 FA para 10 ml de AD Rediluir na proporção de 1:10 de SG 5%; infundir
Frasco-ampola (5.000.000 U) IV - 4/4 ou 6/6 horas em 30 min
Piperacilina-tazobactam 300 mg/Kg/dia (máximo: 3g/dia) - IV – 6/6 ou 1 FA para 10 ml de AD Rediluir na proporção de 1:10 de SG 5%; infundir
Frasco-ampola (2,25g) 8/8 horas em 30 min
Sulfametoxazol-trimetoprim 15-20 mg de trimetoprim /Kg/dia – IV – 6/6 Não se aplica Rediluir na proporção de 1:25 de SG 5%; infundir
Frasco (400mg-80mg/5ml) horas em 60 min
Vancomicina 60 mg/Kg/dia (máximo: 4 g/dia) – IV - 6/6 ou 1 FA para 5 ml AD Rediluir na proporção de 1:20 de SG 5%; infundir
Frasco-ampola (500mg) 8/8 horas em 60 min £
TAXA GLOMERULAR NA INFÂNCIA
TFG F/M 2 A 12 ANOS 133 ml/min +/- 27 > 34sem IG < 2sem Cr 0,5 (0,4 – 0,6)
TFG MASC 13 A 21 ANOS 140 ml/min +/- 30 > 2 sem Cr 0,4 (0,3 – 0,5)
2 sem a 5a Cr 0,4 (0,2 – 0,5)
TFG FEM 13 A 21 ANOS 126 ml/min +/- 22
RISCO ↑ 1,5 x creatinina sérica ou TFG > 25% Débito urinário < 0,5mL/kg/h em 6h
LESÃO ↑ 2 x creatinina sérica ou TFG > 50% Débito urinário < 0,5mL/kg/h em 12h
INSUFICIENCIA ↑ 3 x creatinina ou TFG > 25% ou creatinina Débito urinário < 0,3mL/kg/h em 24h
sérica > 4mg ou anúria em 12h
Ampicilina 100-200 mg/Kg/d 8-12h 100 mg/Kg/d 6-8h 100 mg/Kg/d 12h
Imipenem - 6h - 8h - 12h
>10kg/ <
QH
Dormonid -- 0,05 ml/kg/h 0,1 ml/kg/h 0,15 ml/kg/h 0,25 ml/kg/h 0,5 ml/kg/h -
-------14,4ml
SG --45,6ml
NÃO SIM
Todos os
testes
negativos
“screening” duvidoso “screening” +
Repetir com 24h: Culturas +
Se normal e ou RX +
RN clinicamente bem
Suspender antibióticos Se RN clinicamente bem
Não valorizar PCR isoladamente Evolução clínica não
Compatível com Sepse
Manter antibióticos por 8 a 10 dias Suspender antibióticos e
14 a 21 dias se meningite observar 48h
Manuseio dos Recém-Nascidos Assintomático de Mães com
Corioamnionite
CORIAMNIONITE:
Colher hemocultura se for cateterizar o coto umbilical
Temperatura materna ( 38C) sem outra
causa definida e/ou líquido amniótico (LA) de
odor fétido ou purulento; Avaliação diagnóstica (“screening”)
Duas ou mais das seguintes alterações :
tempo de bolsa rota 24h, taquicardia Hemograma + PCR + Hemocultura
materna (FC 100) ou fetal (FC 160) Iniciar terapia empírica
mantidas e persistentes, aumento de
sensibilidade uterina com dor intensa à
palpação, leucograma materno infeccioso,
PCR materna positiva, Gram ou cultura do LA
positiva.
É caracterizada como duvidosa, quando as Todos os
últimas cinco alterações surgiram de forma testes
isolada negativos
“screening” +
Culturas +
“screening” duvidoso
Se RN clinicamente bem
Repetir com 24h: Evolução clínica não
Colher LCR
Se normal e Compatível com Sepse
RN clinicamente bem Manter antibióticos por 8 a 10 dias,
Suspender antibióticos e
Suspender antibióticos 14 a 21 dias se meningite
Se persistirem alterados colher LCR e manter observar 48h
antibióticos
Não valorizar PCR isoladamente se o
paciente é assintomático
Investigação de IRAS de origem materna
Manuseio do Recém-Nascido Assintomático
Presença de Fatores de Risco
para o Streptococcus grupo B
IRAS PRECOCE
Penicilina+Gentamicina
Com meningite dobrar a dose da penicilina
e repetir LCR com 72h
Se recém-nascido grave e com epidemiologia
importante e documentada para germes
Gram-negativos e/ou LCR piorado:
Cefotaxima
Objetivos:
1. Restringir o uso da ampicilina devido à resistência das bactérias Gram-negativos em ITU maternas
2. Restringir o uso de cefalosporinas de terceira geração
Observação: casos documentados de Listeria monocytogenes deverão ser tratados
com ampicilina associada ou não à gentamicina
PROTOCOLO PARA USO DE ANTIMICROBIANOS NA UNI -
IMIP - 2010
IRAS TARDIA
• Paciente com suspeita clínica de sepse tardia quadro
clínico leve a moderado
Oxacilina + Amicacina
• Evolução súbita com choque, sugerindo infecção por Gram-
negativo
Piperacilina/Tazobactam + Amicacina
Com meningite
Dobrar a dose do antimicrobiano e colher LCR com 72h
Observações:
1. É possível a obtenção do resultado da hemocultura em 48 a 72 horas para
ajuste do esquema. Caso não se consiga o resultado solicitar a colaboração
da CCIH.
2. Se o paciente não está evoluindo bem os exames controle devem incluir
uma segunda hemocultura e antes da mudança dos antimicrobianos,
verificar o resultado da hemocultura solicitada e avaliar o protocolo de
manejo do paciente com cateter.
3. Deve-se aguardar um tempo mínimo de 72 horas para a coleta de
hemograma e controle.
Recomendações Manejo ICS e CVC
ICS associada a CVC
ECN Bacilo
Trombose séptica S. aureus gram negativo
Candida
Endorcadite
Osteomielite Remover CVC Remover Remover CVC Remover
e tratar ATB por CVC e tratar ATB CVC
5 a 7 dias e tratar ATB por 10 a 14 e tratar
Se CVC mantido:
Remover CVC por 14 dias dias ATB 14
ATB 14 dias,
e tratar ATB por 4 a 6 desviar Se CVC Se CVC dias após
semanas e 6 a 8 NPT, mantido: mantido: última
semanas se osteomielite hemocultura com hemocultura hemocultura hemocultur
48h com 48h com 48h a negativa
• Fungos
Fluconazol ou Anfotericina
Iniciar precocemente o Fluconazol se o paciente tem qualquer sintomatologia clínica e:
tem idade gestacional < 30 semanas e/ou Peso ao nascer < de 1000g e/ou uso de múltiplos
esquemas de antibióticos e plaquetopenia persistente
• Meningomielocele
Oxacilina+Amicacina (colher LCR controle após ajustes das doses)
• Enterocolite necrosante
Só modificar o esquema iniciado caso o paciente não evolua bem, resgatar o resultado da
hemocultura
TRATAMENTO DA PCA
HEMOTRANSFUSÃO
CONCENTRADO DE HEMÁCIAS
TRATAMENTO
Concentrado de hemácias = 15ml/kg em 2h. Hemácias irradiadas, infundir em 4h para evitar hipercalemia.
Concentrado de plaquetas = 10 a 20ml/kg em 30 minutos. Não é necessário suspender dieta.
Para menores de 1200g, prescrever hemácias irradiadas e desleucocitadas
Nos menores de 1000g, usar uma bolsa-mãe
Se múltiplas transfusões, usar hemácias lavadas
Suspender dieta 3 horas antes e 6 horas depois em recém nascidos com peso menores que 1500g
A primeira dieta após o jejum, deverá ser metade do volume que o RN recebia.
Suspender suplementação profilática de ferro por 21 dias após concentrado de hemácias.
POLICITEMIA
HIPOTERMIA - PREVENÇÃO
HIPOTERMIA - PREVENÇÃO
ENTEROCOLITE
SNAPPE
ESCALA DE DOR NO RN
0 PONTO 1 PONTO 2 PONTOS
FACE Relaxada Contraída
CHORO Ausente Resmungo Vigoroso
RESPIRAÇÃO Regular Diferente da basal -
BRAÇOS Relaxados Fletidos/estendidos -
PERNAS Relaxadas Fletidas/estendidas -
ALERTA Dormindo e/ou calmo Desconfortável e/ou irritado -
Naxolone é um antagonista, usado na dose de 0,001mg/kg (Narcan 0,4mg/ml – 1ml + 3ml AD – retirar 1ml +
9ml AD – 1ml + 9ml AD – aplicar 1ml/kg) para reverter náuseas e prurido e na dose de 0,01mg/kg (Narcan
0,4mg/ml – 1ml + 3ml AD – 1ml + 9ml AD – aplicar 1ml/kg) para reverter depressão respiratória e analgesia.
Não utilizar se o paciente estiver usando fentanil a mais de 4 dias.
Diluição para 50mg/5ml:
Dose de 0,01mg/ml = Narcan 50mg/5ml – 1ml + 9ml AD – retirar 1ml + 9ml AD – retirar 1ml +9ml AD –
aplicar 1ml/kg
Dose de 0,001mg/ml= Narcan 50mg/5ml – 1ml + 9ml AD – retirar 1ml + 9ml AD – retirar 1ml +9ml AD –
retirar 1ml + 9ml AD - aplicar 1ml/kg
CRISE CONVULSIVA EM RN
Doses de Ataque e Manutenção
FENOBARBITAL (Fenocris 200mg/2ml) - 1ª ESCOLHA
-Ataque (20mg/kg) – 1ml + 4ml SF0,9% - aplicar 1ml/kg EV lento. Se necessário dose adicional de
0,5ml/kg EV lento de 15/15 minutos 2x apenas.
-Manutenção 3 - 5 mg/kg/dia (4mg/kg/dia)– 1ml + 4ml SF0,9% - Fazer 0,2ml/kg/dia de 12/12 ou 24/24h.
FENITOÍNA (Hidantal 250mg/5ml = 50mg/ml)
-Ataque (20mg/kg) – 1ml + 4ml SF0,9% - aplicar 2ml/kg EV bem lento em 30 minutos
-Manutenção (5mg/kg/dia) – 1ml + 9ml SF0,9% - aplicar 1ml/kg 24/24h EV bem lento - 30´
-Manutenção (10mg/kg/dia) – 1ml + 9ml SF 0,9% - aplicar 2ml/kg 24/24h EV bem lento – 30´
MIDAZOLAM ( Dormonid 15mg/3ml = 5mg/ml)
-Ataque (0,2mg/kg/dose) – 1ml + 4ml AD – Aplicar 0,2 ml/kg/dose – EV- em 5 minutos
-Ataque (0,3mg/kg/dose) – 1ml + 4ml AD – Aplicar 0,3 ml/kg/dose – EV - em 5 minutos
-Intranasal (0,3mg/kg/dose) – 1ml + 4ml AD - Aplicar 0,3ml/kg Intranasal
-Manutenção – Dormonid 7,2ml + 52,8ml SG5% (máximo dose de 18)
Dose 1 = 0,1ml/kg/h Dose 3 = 0,3ml/kg/h Dose 5 = 0,5ml/kg/h
Dose 2 = 0,2ml/kg/h Dose 4 = 0,4ml/kg/h Dose 10 = 1ml/kg/h
- Desmame gradativo após 12h do controle das crises. Após o controle das crises, iniciar manutenção com
fenobarbital – 5mg/kg/dia
Se crise de difícil controle, associar Hidantal 5 – 10mg/kg/dia de 12/12h – 24h após o ataque.
Após 24h de manutenção, suspender o Hidantal.
Só suspender o fenobarbital com 58 a 72h sem crises, sem alterações neurológicas e com EEG normal.
Se não, receber alta com fenobarbital oral.
Fenobarbital gotas 4%: 40mg/ml = 1mg/gota. Fazer dose de 3 a 5 mg/kg/dia de 12/12h.
Regra prática para casa = 1gota/kg de 24/24h
ESCORE PARA AVALIAR A GRAVIDADE DA ABSTINÊNCIA
CHORO REFLEXO TREMORES
EXCESSIVO 2 HIPERATIVO 2 LEVE 1
CONTÍNUO 3 EXCESSIVAMENTE 3 MODERADO 2
HIPERATIVO
INTENSO 3
SONO PÓS ALIMENTAR OUTROS OUTROS
< 1 HORA 3 ESCORIAÇÃO 1 TEMPERATURA DE 37,5O A 38O 1
1-2 HORAS 2 SALIVAÇÃO 1 TEMPERATURA ACIMA DE 38O 2
2-3 HORAS 1 AUMENTO DE TÔNUS 2 CONGESTÃO NASAL 1
BOCEJOS FREQUENTES 2 FR ATÉ 60ipm 1
CRISES CONVULSIVAS 5 FR ACIMA DE 60ipm 2
SUCÇÃO EXCESSIVA 1
ALIMENTAÇÃO POBRE 2
REGURGITAÇÃO 2
VÔMITOS EM JATO 3
DIARRÉIA 2
METADONA ↔ FENTANIL
Ex. 1,6ml/dia de Fentanil 1,6 x 50 = 80mcg ÷ 1000 = 0,08mg ÷ 4 = 0,02mg de Metadona de 6/6h
1cp (5mg) + 50ml AD – Fazer 0,2ml – VO de 6/6h
FÓRMULAS
Ânion GAP Na – (Cl + HCO3) Valor normal = 12 ± 2
AG normal Ác. Metab. Hiperclorêmica
AG aumentado Ác. Metab. normoclorêmica
PCO2 esperado 1,5 x Bic encontrado + 8 (± 2) PCO2 esperado > PCO2 da Gaso = acidose mista
PCO2 esperado < PCO2 da Gaso = acidose metabólica +
alcalose respiratória
PCO2 esperado = PCO2 da Gaso = acidose pura
PaCO2 [(1,5 x HCO3) + 8] ± 2
CORREÇÃO DE BICARBONATO
Déficit de Bicarbonato (15 – HCO3 encontrado) x 0,3 x peso
(BE desejado – BE encontrado) x 0,3 x peso
Bic 8,4% = 1mEq/ml Solução para infusão = (1x)ml de bicarbonato + (3x) ml de AD – infundir
Bic 10% = 1,2mEq/ml metade em 1h. Reavaliar nova fase (outra metade em 2h) após Gaso.
DHE E ÁCIDO-BÁSICO
HIPERCALEMIA
HIPOCALEMIA K sérico > 6,5
• Muito comum em RNPT < 30sem ou com
K sérico < 3,5 função renal alterada
• Infusão insuficiente, perdas anormais • Nos RNPT aumenta nas primeiras 24h e
(diuréticos, SNG, alcalose metabólica) declina até normalizar em torno de 72h
• Quadro clínico: hipoatividade, hipotermia, • Aumentam risco: hemólise, EXSTF com sangue
hiporreflexia, distensão abdominal, íleo estocado há mais de 4 dias, sepse
paralítico • CD:
• ECG: intervalo QT↑, onda T achatada e Remover fontes de K,
segmento ST↓ Avaliar hidratação,
• CD: aumentar aporte de manutenção (xarope - BicNa: 1 a 2 mEq/kg/h em 10 min (não usar o
2 mEq/kg/dia ou EV se < 3); se alteração de mesmo acesso do cálcio),
ECG ou íleo paralítico 0,3 a 0,4mEq/kg/h - GluCa 10%: 100 a 200mg/kg
em 6 a 12h - Lasix: 1mg/kg/dose 8/8h
- Solução polarizante para os mais graves:
Glicose 25% (0,5ml/kg/h) + Insulina (0,15U/kg/h)
- Sorcal ( 1 envelope + 120mlSF0,9% 1g/4ml):
MAGNÉSIO 1g/kg/dose 6/6h ou 12/12h
Normal: 1,6 a 2,2 ( até 2,8mg/dl)
• O uso do MgSO4 nas gestantes com DHEG
pode levar a hipermagnesemia no RN. HIPONATREMIA
Geralmente é assintomática, mas pode cursar
com apnéia, hipotonia, hiperreflexia, letargia e • Correção:
íleoparalítico. mEq Na = P (kg) x 0,6 x (130 – Na encontrado)
• Tratamento: ↑ QH para diluir o magnésio, se • Infundir na velocidade máxima de 1mEq/kg/h
sintomas graves, fazer Ca (antagonista) • NaHCO3 para correção é melhor tolerado
pelos rins que o NaCl
HIPOGLICEMIA NEONATAL
1. HGT de 20 a 40 = oferecer dieta HIPERGLICEMIA NEONATAL
2. HGT < 20 sem sintomas ↑ VIG
3. Com sintomas, independente do HGT Push de glicose
4. Sem convulsão - Push de glicose – 200mg/kg 1. Glicemia plasmática > 145mg/dl
• SG 10% = 10g/100ml = 2ml/kg 2. Glicose sérica > 125mg/dl
• Glic 50% = 50g/100ml = 0,4ml/kg
3. Reduzir VIG = 2mg/kg/min a cada 4 a 6h
2. Com convulsão - Push de glicose – 400mg/kg
• SG 10% = 10g/100ml = 4ml/kg 4. Redução mais rápida se glicose > 200mg/dl
• Glic 50% = 50g/100ml = 0,8ml/kg 5. Se persistir hiperglicemia (>250mg/dl) e VIG já de
3. Manutenção 2 a 3, avaliar o uso de insulina regular:
• VIG = 8mg/kg/min • 0,1UI/kg EV em 15 a 20 min (se hiperglicemia,
• HGT 2/2h glicosúria e desidratação)
4. Hipoglicemia Persistente • 0,02 a 0,1 UI/kg/h EV contínua
• Duração maior que 5 a 7 dias, com impossibilidade de retirada
• 0,1 a 0,2 UI/kg SC a cada 6 a 8h
da glicose endovenosa.
• Se houver necessidade de VIG acima de 12mg/kg/min, colher • Diluir insulina em SF0,9% ou AD
glicemia, cortisol, GH, insulina séricas e solicitar avaliação
endocrinológica. • DILUIÇÃO DA INSULINA 1ml = 100U – 0,1ml= 10U
• Se mesmo com VIG = 12 não houver elevação da glicemia, iniciar
• 0,1ml (10U) + 0,9ml AD 1ml = 10U Retirar
CE.
0,1ml (1U) + 0,9ml AD 1ml = 1U 0,1ml = 0,1U
• Hidrocortisona : 5 a 10 mg/kg/dia EV - 12/12 h (manter no
mínimo 48h e colher glicemia antes) Aplicar 0,1ml /kg
• Prednisona : 1 a 2 mg/kg/dia VO 12/12h
5. Redução da VIG – 1º tirar CE e depois baixar a VIG
• Se HGT > 45mg/dl, manter VIG = 12 e CE por 24h. Reduzir VIG CONTROLE DE HGT
em 1 ponto a cada 12h até VIG = 6. Após, passar para VIG = 4 e
reduzir gradualmente nas 4 a 6h seguintes. RN FMD: 1, 2, 3, 6, 9, 12, 24, 48h
• Se a insulina tiver valores maiores que 10mcU/ml em vigência RN < 2,5kg: 3, 6, 9, 12, 24, 48h
de hipoglicemia e/ou relação insulina/glicose for maior que 0,3 a RN > 3,8kg: 3, 6, 9, 12, 24, 48h
0,5 sugerem hiperinsulinismo.
DIABETES E ESQUEMA DE INSULINA
NPH 0,3 a 0,5UI/kg Iniciar com 2/3 pela manhã e 1/3 a noite.
Aumentar 20% a cada 24 a 48h até achar dose adequada
Regular 0,1 a 0,2UI/kg Correção conforme HGT
13 a 15 Risco 24%
16 a 20 Risco 38%
> 20 Risco 57%
RISCO TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR
Valores > 10 antes e no fim do transporte se associam ao óbito até sete dias após o
procedimento e/ou a hemorragia intraventricular grave. ( TRIPS: Lee et al, 2001)
Protocolos do Canguru
I.Critérios de Alta
USG TF
1.Prematuro em SML ganhando peso há 02 dias
Moradoras do Recife :Alta com P>1600g Prematuros com PN=/<1,5kg
Moradoras do interior: Alta com P>1750g OU
Prematuros com PN>1,5kg
2. Prematuro em uso de fórmula com fatores de risco para HIC
Alta com P>2kg -meningite neonatal
-hipóxia mod- grave
II. Rotinas -apnéia
PTV – 8º dia de vida
6 gotas VO 2x/dia. Uso contínuo até 01 ano de idade. Fundo de olho
Prematuros com PN=/<1750g ou IG=/<34sem
Sulfato ferroso – 01 mês de vida
Dose: 4mg/kg/dia em <1kg Realizada no 28º dia de vida
3mg/kg/dia em 1kg-1,5kg
2mg/kg/dia em =/>1,5kg
1. INVESTIGAÇÃO
• Rastreio infeccioso 4. MEDICAÇÕES
• Rastreio da anemia
• Gasometria arterial
• Rx de tórax AMINOFILINA (24mg/ml)
• Investigar RGE • Dose: 2mg/kg/dose - EV - 12/12h
• Rastreio metabólico • Aumentar a dose conforme
2. TRATAMENTO SUPORTE necessário para 8/8h
• Posicionamento adequado
• CPAP Nasal – conforme necessidade CAFEÍNA (Citrato de Cafeína 10mg/ml)
• Aumento do tempo de infusão da dieta • Manutenção: 5mg/kg/dose – VO/SOG –
24/24h
3. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO • Ataque: 20mg/kg/dia se necessário.
• Início
< 32 semanas – iniciar nas 1as 24h de vida CONTRA - INDICAÇÕES
(substituir aminofilina por cafeína como início da
via enteral) • Taquicardia (FC > 180)
De 32 a 34 semanas – início individualizado • Hemorragia digestiva
> 34 semanas – iniciar se sintomático • Suspeita de enterocolite
• Término
Suspender com 34 semanas e após 7 dias sem
apneia
CITRATO DE CAFEÍNA - Xarope de cafeína 10mg/ml (5 a 10mg/kg - 24/24h VO)
Dose de Ataque: 10mg/kg (20mg/kg de citrato de cafeína) – VO ou EV
Dose de Manutenção: 2,5 a 4mg/kg/dia (5 a 8mg/kg de citrato de cafeína) a cada 24h, VO ou EV.
Deve ser iniciada 24 horas após a dose de ataque.
Nível Sérico: 5 a 25 mcg/ml – deve ser determinado 48 a 72 horas após o início do tratamento e
depois, semanalmente, sempre logo após a administração da dose. Estando em nível subterapêutico,
deve-se aumentar a dose de manutenção em 25%.
Nível Tóxico: 40 a 50mcg/ml – nas situações de intoxicação, a administração deve ser descontinuada.
AMINOFILINA – FA = 24mg/ml
Dose de Ataque: 4 a 6mg/kg – EV – em 20 a 30 minutos
Dose de Manutenção: 1,5 a 3mg/kg/dose a cada 8 a 12h, VO ou EV. Deve ser iniciada 8 a 12 horas
após a dose de ataque.
Dose 2mg/kg/dose – 1ml + 9 ml AD – Aplicar 0,83ml/kg/dose de 8/8h ou 12/12h.
Manter por 10 dias após a última apneia. Já pode iniciar sua redução após 3 dias de uso sem apneia.
Fazer até IG 34s ou 4ª semana de vida.
Efeitos Colaterais: ↑FC (não fazer se FC > 160), ↑ RG, ↑ Glicemia, ↑ diurese, ↓Na, arritmia, vômitos,
sangramento digestivo, RGE, irritabilidade, tremores.
Nível Sérico: 7 a 12 mcg/ml – deve ser determinado 48 a 72 horas após o início do tratamento e
depois, semanalmente, logo após a administração da dose. Estando em nível subterapêutico, deve-se
aumentar a dose de manutenção em 25%.
Nível Tóxico: superior a 20 mcg/ml – nas situações de intoxicação, a administração deve ser
descontinuada.
O tratamento com as metilxantinas deve ser mantido até que o RN complete 34 semanas de IG ou por 7 dias após o último episódio de apneia.
RN EXPOSTO AO VÍRUS HIV
Quimioprofilaxia com AZT + NPV (Nevirapina) para todos os recém-nascido de mães com
diagnóstico de infecção pelo HIV que NÃO receberam ARV na gestação, mesmo que a mãe
tenha recebido AZT injetável no momento do parto.
1. AZT xarope (10mg/ml): 2mg/kg/dose VO a cada 12h por 2 semanas e depois de 8/8h por
4 semanas
2. Se não puder fazer por VO, fazer AZT (10mg/ml): 1,5mg/kg/dose EV de 6/6h mesmo que
a mãe não tenha recebido ARV na gestação . Diluir 1ml +9ml AD – aplicar 1,5ml/kg/dose de 6/6h
Após 6 semanas, iniciar SMX + TMP 750mg/m2/ dia VO de 12/12h 3x por semana
SÍFILIS CONGÊNITA
• É o resultado da disseminação hematogênica do Treponema pallidum, da gestante infectada não tratada ou
inadequadamente tratada para o seu concepto, por via transplacentária.
• Os principais fatores que determinam a probabilidade de transmissão vertical do T. pallidum são o estágio da sífilis
na mãe e a duração da exposição do feto no útero.
• Há possibilidade de transmissão direta por meio do contato da criança pelo canal de parto, se houver lesões genitais
maternas. Durante o aleitamento, ocorrerá apenas se houver lesão mamária por sífilis.
• Pode ser precoce, quando surge até os dois anos de vida e tardia após essa idade.
Quadro Clínico:
• Assintomático
• Hepatomegalia com ou sem esplenomegalia
• Lesões cutâneas – pênfigo palmo-plantar, condiloma plano, roséola sifilítica
• Anormalidades esqueléticas - osteocondrite, periostite, osteíte, pseudoparalisias dos membros
• Sofrimento respiratório com ou sem pneumonia
• Rinite sero-sanguinolenta
• Linfadenopatia generalizada – principalmente epitroclear
• Outras alterações: icterícia, petéquias, púrpuras, fissura peribucal, síndrome nefrótica, hidropsia, edema, convulsão e
meningite
• Sífilis Tardia: tíbia em “Lâmina de Sabre”, articulações de Clutton, fronte “olímpica”, nariz “em sela”, dentes
incisivos medianos superiores deformados ( dentes de Hutchinson), molares em “amora”, rágades periorais,
mandíbula curta, arco palatino elevado, ceratite intersticial, surdez neurológica e dificuldade de aprendizado.
SÍFILIS CONGÊNITA
Exames:
• Sífilis primária: cancro duro, que poderá passar despercebido na mulher quando localizado nas paredes vaginais ou
no colo do útero, associado, ou não à adenopatia satélite
• Sífilis secundária: lesões cutâneo-mucosas generalizadas, poliadenopatia, entre outras
• Sífilis terciária: lesões cutâneo-mucosas, alterações neurológicas, alterações cardiovasculares e alterações ósteo-
articulares.
• Sífilis primária: Penicilina G Benzatina – 2.400.000 UI/IM (1.200.000 UI) em cada glúteo – dose única
• Sífilis secundária ou assintomática com menos de uma no de evolução (latente recente): Duas séries de
penicilina G Benzatina – 2.400.000 UI/IM (1.200.000 UI) em cada glúteo, com intervalo de 1 semana entre cada
série. Dose total: 4.800.000 UI
• Sífilis terciária ou sífilis assintomática com mais de um ano de evolução (latente tardia) ou com duração
ignorada: Três séries de penicilina G Benzatina – 2.400.000 UI/IM (1.200.000 UI) em cada glúteo, com intervalo de
uma semana entre cada série. Dose total: 7.200.000UI
• TRATAR PARCEIROS SEXUAIS
• Alergia comprovada à penicilina: tetraciclina ou estearato de eritromicina – 500mg – VO – 6/6h ou doxiciclina
100mg – VO – 12/12h por 15 dias para sífilis recente ou 30 dias para sífilis tardia.
• Neurossífilis: Penicilina G Cristalina – 18 a 24.000.000 UI/ dia de 4/4h por 10 a 14 dias ou Penicilina Procaína –
2.400.000 UI – IM/dia + Probenecida 500mg – VO – 6/6h por 10 a 14 dias.
Classificação do tratamento:
• Tratamento adequado: é todo tratamento completo, adequado ao estágio da doença, feito com penicilina e
finalizado pelo menos 30 dias antes do parto, tendo sido o parceiro tratado concomitantemente.
• Tratamenro inadequado:
Todo tratamento que não tenha sido feito com penicilina
Tratamento incompleto, mesmo que tenha sido feito com penicilina
Tratamento inadequado para a fase clínica da doença
Tratamento instituído antes de 30 dias do parto
Ausência de documentação de tratamento anterior
Ausência de queda dos títulos da sorologia não-treponêmica (VDRL)
Parceiro não tratado ou tratado inadequadamente ou quando não se sabe sobre seu tratamento
Quando não se sabe informação sobre o tratamento
SÍFILIS CONGÊNITA
Tratamento em recém – nascidos
A. Mãe com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada, independente do resultado do VDRL do RN – fazer
HMG, Rx de ossos longos, LCR (se não for possível LCR, tratar como neurossífilis)
A 1 – Se houver alterações clínicas e/ou sorológicas e/ou radiológicas e/ou hematológicas: Penicilina Cristalina
50.000UI/kg/dose EV de 12/12h nos primeiros 7 dias e após a cada 8 horas após 7 dias, totalizando 10 dias ou penicilina
G procaína 50.000UI/kg/dia IM por 10 dias.
A 2 – Se houver alteração liquórica: Penicilina G Cristalina, na dose de 50.000 UI/Kg/dose, EV, a cada 12 horas (nos
primeiros 7 dias de vida) e a cada 8 horas (após 7 dias de vida), durante 10 dias.
A 3 – Se não houver alterações clínicas, radiológicas, hematológicas e/ou liquóricas, e a sorologia for negativa:
Penicilina G Benzatina - IM na dose única de 50.000 UI/Kg. O acompanhamento é obrigatório, incluindo o seguimento
com VDRL sérico após a conclusão do tratamento. Sendo impossível garantir o acompanhamento, o recém-nascido
deverá ser tratado com o esquema A1.
B. Mãe adequadamente tratada – VDRL periférico do RN; se for reagente com titulação maior que a materna,
e/ou presença de alterações clínicas, realizar HMG, Rx de ossos longos e LCR
B 1 – Se houver alterações clínicase/ou radiológicas, e/ou sorológicas com LCR normal – tratar como A 1
B 2 – Se LCR alterado – tratar como A 2
C 1 – Se RN assintomático com VDRL não reagente – seguimento clínico –laboratorial. Na impossibilidade deste
seguimento - Penicilina G Benzatina, IM, 50.000 UI/Kg – dose única
C2 – Se RN assintomático com VDRL reagente, com títulos igual ou menor ao materno – acompanhar clinicamente. Na
impossibilidade de seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações
no LCR).
SÍFILIS CONGÊNITA
Tratamento em pós – neonatal (após 28º dia de vida)
Seguimento ambulatorial:
• No caso de interrupção do tratamento por mais de um dia, este deverá ser reiniciado.
• Precaução de contato para todos os casos por até 24h após o início do tratamento
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA – INVESTIGAÇÃO
INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE B
Hepatite B
Hepatite C
INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE C
Hepatite C
Varicela
PPD +
PROTOCOLO HIPOTERMIA
LEITURAS DE PRESSÃO ARTERIAL NORMAL EM CRIANÇAS MENINAS :
SECOND TASK FORCE PRESSURE CONTROL IN CHILDREN, NATIONAL HEART, LUNG AND BLOOD INSTITUTE
HAS LEVE : PA > 10 mmHg DE P.95 MODERADA : PA > 10-20 mmHg DE P.95 GRAVE : PA > 20 mmHg DE P.95
IDADE 5.° 10.° 50.° 90.° 95.° IDADE 5.° 10.° 50.° 90.° 95.°
1 DIA 54 58 73 87 92 1 DIA 38 42 55 68 72
3 DIAS 55 59 74 89 93 3 DIAS 38 42 55 68 71
7 DIAS 57 62 76 91 95 7 DIAS 37 41 54 67 71
1 MÊS 67 71 86 101 105 1 MÊS 35 39 52 64 68
2 MESES 72 76 91 106 110 2 MESES 33 37 50 63 66
3 MESES 72 76 91 106 110 3MESES 33 37 50 63 66
4 MESES 72 76 91 105 110 4 MESES 34 37 50 63 67
5 MESES 72 76 91 105 110 5 MESES 35 39 52 65 68
6 MESES 72 76 90 105 109 6 MESES 36 40 53 66 70
7 MESES 71 76 90 105 109 7 MESES 37 41 54 67 71
8 MESES 71 75 90 105 109 8 MESES 38 42 55 68 72
9 MESES 71 75 90 105 109 9 MESES 39 43 55 68 72
10 MESES 71 75 90 105 109 10 MESES 39 43 56 69 73
11 MESES 71 76 90 105 109 11 MESES 39 43 56 69 73
1 ANO 71 76 90 105 109 1 ANO 39 43 56 69 73
2 ANOS 72 76 91 106 110 2 ANOS 39 43 56 68 72
3 ANOS 73 77 92 107 111 3 ANOS 39 42 55 68 72
4 ANOS 74 79 93 108 112 4 ANOS 39 43 56 69 72
5 ANOS 76 80 95 109 113 5 ANOS 40 43 56 69 73
6 ANOS 77 81 96 111 115 6 ANOS 41 44 57 70 74
7 ANOS 78 83 97 112 116 7 ANOS 42 45 58 71 75
8 ANOS 80 84 99 114 118 8 ANOS 43 47 60 73 76
9 ANOS 82 86 101 115 120 9 ANOS 44 48 61 74 78
10 ANOS 84 88 102 117 121 10 ANOS 45 49 62 75 79
11 ANOS 86 90 105 119 123 11 ANOS 47 50 63 76 80
12 ANOS 88 92 107 121 126 12 ANOS 48 51 64 77 81
13 ANOS 90 94 109 124 128 13 ANOS 45 49 64 77 81
14 ANOS 93 97 112 126 131 14 ANOS 46 50 64 78 82
15 ANOS 95 99 114 129 133 15 ANOS 47 51 65 79 83
16 ANOS 98 102 117 131 136 16 ANOS 49 53 67 81 85
17 ANOS 100 104 119 134 138 17 ANOS 51 55 69 83 87
18 ANOS 102 106 121 136 140 18 ANOS 52 56 70 84 88
Velocidade de Crescimento
PESO ESTATURA PERÍMETRO CEFÁLICO
Idade Peso Idade Estatura Idade PC
Nascimento 3000 – 3500g Nascimento 48 – 50 cm Nascimento 34 – 35cm
1º Trimestre 25 – 30g/dia 1º Trimestre 15 cm 1º Trimestre 2 cm/ mês
750g/mês
2º Trimestre 20g/dia 2º Trimestre 10 cm 2º Trimestre 1 cm/ mês
600g/mês
3º Trimestre 15g/dia 1 a 2 anos 12 – 13 cm/ano 3º Trimestre 0,5 cm/ mês
450g/mês
4º Trimestre 10g/dia 2 a 4 anos 5 – 8 cm/ano 1 a 2 anos 45 – 46cm
300g/mês
2º Ano 2,5kg/ano 3º, 4º, 5º 6 – 8 cm/ano 2º Ano Média 2cm
Anos
3º, 4º, 5º Anos 2kg/ano Escolar 5 a 7 cm/ano Aumenta 10cm nos 20 anos
seguintes.
80 a 85% até 4 anos
Escolar 3 – 3,5kg/ano Aos 4 anos tem 1 metro
VC (cm/ano) = (Altura atual – Altura anterior) ÷ tempo entre as duas medidas em anos
Medidas da Criança
Meninas
Percentis
0 a 6 meses
Prematuro
Curvas Crescimento
Meninos
Percentis
0 a 6 meses
Prematuro
Curvas Crescimento
Meninas
Z Escore
Até 5 anos
Curvas Crescimento
Meninas
Z Escore
Maiores de 5 anos
Curvas Crescimento
Meninas
Percentis
Até 5 anos
Curvas Crescimento
Meninas
Percentis
Maiores de 5 anos
Curvas Crescimento
Meninos
Z Escore
Até 5 anos
Curvas Crescimento
Meninos
Z Escore
Maiores de 5 anos
Curvas Crescimento
Meninos
Percentis
Até 5 anos
Curvas Crescimento
Meninos
Percentis
Maiores de 5 anos
Coqueluche – Recomendações Atuais
QUADRO CLÍNICO
O principal motivo de hospitalização de bebês com menos de seis meses é a pneumonia (>60%), muitas
vezes acompanhada por crises de apneia e hipóxia, levando à necessidade de internação em unidade de
cuidados intensivos. Outras complicações são perda de peso, otite, convulsão, encefalopatia e morte.
Embora as complicações sejam mais frequentes em lactentes incompletamente vacinados, elas podem
ocorrer em pessoas de qualquer idade. Um achado de importância é a leucocitose com predomínio de
pequenos linfócitos.
MANUSEIO CLÍNICO
Lactentes jovens com quadro de apneia ou tosse paroxística apresentam indicação de hospitalização.
Lembrar que recém-nascidos prematuros, crianças com doenças de base cardíaca, pulmonar, muscular ou
neurológica apresentam alto risco para doença grave.
SINAIS DE ALARME
1 Taquipnéia com frequência respiratória acima de 60 movimentos respiratórios por minuto;
2 Frequência Cardíaca abaixo de 50 batimentos / minuto;
3 Contagem de leucócitos acima de 50.000 células/mm3;
4 Hipóxia persistente após paroxismos.
ESQUEMAS ANTIMICROBIANOS TERAPÊUTICOS E QUIMIOPROFILÁTICOS
Todos os pacientes diagnosticados e todos os contactantes domiciliares devem receber
antibiótico terapêutico ou profilático. A recomendação atual do Ministério da Saúde é utilizar
como droga preferencial a AZITROMICINA pela maior facilidade de uso. O tratamento e a
quimioprofilaxia têm os mesmos esquemas terapêuticos.
MANEJO DA DESNUTRIÇÃO GRAVE NA EMERGÊNCIA
1. CRITÉRIOS DE INTERNAMENTO: Edema ( no mínimo dos pés bilateralmente) ou índice peso/altura < -3 no escore Z
(NCHS), apresentando anorexia grave, vômitos e/ou diarreia e/ou qualquer infecção.
ETIOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
• Depende dos fatores como idade, estado nutricional, competência imunológica, alterações morfofuncionais do
intestino, grau de patogenicidade do agente etiológico, assim como do adequado manejo da reposição
hidroeletrolítica e de nutrientes.
• Além da diarreia, a criança pode apresentar desidratação, febre, vômitos, dores abdominais, perda ou diminuição do
apetite, redução do volume urinário.
• Quanto menor a idade e maior o comprometimento do estado nutricional, maior será a gravidade do episódio
diarreico.
• Diarreia Secretora: perda de grande volume de líquidos e eletrólitos, raramente com sangue ou muco.
• Diarreia Invasiva/Disentéricas/Colites: evacuações frequentes, em menores volumes, com menor conteúdo hídrico
e com características disentéricas. Pode haver cólicas abdominais, tenesmo, prolapso retal, presença de sangue ou
pus.
DIARRÉIA AGUDA E DESIDRATAÇÃO
QUADRO CLÍNICO
• Diarreia sugestiva de Rotavírus: mais frequente em menores de 6 meses e vômitos mais persistentes.
• Diarreia Osmótica ou Fermentativa: por má absorção de nutrientes e carboidratos, líquidas e frequentes. Tendem a
provocar dermatite.
• Diarreia Colônica: mucossanguinolenta de volume pequeno.
• Diarreia por Má –Absorção: fezes esteatorreicas, alimentos mal digeridos, pálidas e fétidas.
COMPLICAÇÕES
• Desidratação: desequilíbrio entre o déficit hidrossalino provocado pela infecção intestinal e a oferta de água e eletrólitos.
• Desnutrição: pode ser secundária a perda entérica aumentada, aos vômitos, ao aumento do consumo calórico e do
catabolismo nitrogenado, a diminuição do apetite, ao jejum prolongado e à oferta de dietas de baixo conteúdo calórico.
• Distúrbios hidroeletrolíticos e ácidobásicos
• Bacteremia e septicemia em crianças de baixa idade e/ou desnutridas
• Insuficiência renal aguda: associada a distúrbios hídricos ou a síndrome hemolítico-urêmica (SHU)
• Convulsões: podem estar presentes e decorrentes de febre, DHE e metabólicos e da ação de neurotoxinas secretadas por
enteropatógenos.
DIAGNÓSTICO
• Diagnóstico Clínico - deve-se verificar o grau de desidratação, o grau de nutrição e o estado geral.
• Exames laboratoriais – em casos especiais que envolvem lactentes muito jovens, desnutridos graves, imunodeprimidos,
ou seja, naqueles casos em que há o risco da generalização do processo infeccioso ou de seu prolongamento, na tentativa
de isolar o agente infeccioso: lâmina direta de fezes (etiologia); coprocultura (para diarréia invasiva, epidemias e
imunodeprimidos), pesquisa de vírus nas fezes, pH fecal e pesquisa de substâncias redutoras, HMG, hemocultura,
ionograma, gasimetria – após expansões se necessário
DIARRÉIA AGUDA E DESIDRATAÇÃO
TRATAMENTO
• Prevenir a desidratação pela reposição de água e eletrólitos (via oral ou venosa se necessário).
• Proporcionar aporte nutricional proteico e calórico necessários para não desencadear ou agravar o quadro de
desnutrição.
• A dieta recomendada deve ser a habitual, exceto se forem constatados erros alimentares. Torna-se inapropriada a
restrição de gorduras nas refeições.
• Probióticos – têm mostrado efeito promissor mediante melhor balanço microbiano intestinal.
Floratil/Florax/Repoflor – 1 flaconete ou 1 sachê diluído em água de 12 em 12 horas – VO por 3 dias.
• Antiespasmódicos e drogas que atuam na motilidade intestinal são contraindicados
• Suplementação com Zinco – reduz a gravidade e a duração da diarreia em menores de 5 anos e reduz a recorrência
em 2 a 3 meses subsequentes.
Sulfato de Zinco 10mg/ml (manipulado) – Menores de 6 meses: 1 ml de 24/24h por 10 a 14 dias
- Maiores de 6 meses: 2ml de 24/24h por 10 a 14 dias
• ATB – prescritos apenas em casos selecionados, como na presença de diarréia com sangue, período neonatal e
imunocomprometidos por 3 a 5 dias.
Ceftriaxona: 100mg/kg/dia de 12/12h ou 24/24h por 3 a 5 dias – Máx. 4g/dia
Ciprofloxacina: 20mg/kg/dose – de 12/12h por 3 a 5 dias
Cólera: Tetraciclina (maiores de 8 anos) – 25 a 50mg/kg/dia – VO - 6/6h
150 a 250mg/dose – IM - 12/12h
10-20mg/kg/dia – EV de 6/6h
Doxiciclina (maiores de 8 anos) – 5mg/kg/dia – VO - 12/12 ou 24/24h
SMZ – TMP (menores de 8 anos): 40mg/kg/dia – VO - 12/12h
RN: Ampicilina 200mg/kg/dia – 6/6h – EV + Gentamicina 5mg/kg/dia – 24/24h – EV
Amebíase/Giardíase: Metronidazol – 30 a 50mg/kg/dia – VO – 12/12h (5-10 dias – repetir com 1 a 2 sem)
Secnidazol – 30mg/kg/dia – VO – dose única – Máx. 2g
Furazolidona – 5 a 8mg/kg/dia – VO – 12/12h – 7 a 10 dias
FLUXOGRAMA DE CONDUTA NO PACIENTE COM DIARREIA
Alerta, olhos normais, prega Hipoativo, irritado, olhos fundos, prega Letargia ou inconsciência, olhos bem
da pele retorna rápido, cutânea demora 1-2 seg, sede, boca seca. fundos, sinal da prega (>2seg), boca seca,
diurese preservada. Pelo menos 2 dos dados acima. dificuldade para beber.
Pelo menos dois dos dados acima ou sinais
de choque: taquicardia, pulso fino, TEC >
HIDRATADO ALGUMA DESIDRATAÇÃO
3seg, extremidades frias.
PLANO A PLANO B
Oferecer a solução oral após cada dejeção: Hidratação oral intensiva: DESIDRATAÇÃO GRAVE
SRO com Na < 60mEq/L SRO com Na > 60mEq/L: 50 a 100ml/kg em 4 a PLANO C
- Até 1 ano: 50 a 100ml 6 horas (10 a 25ml/kg/h) até que desapareçam
- De 1 a 10 anos: 100 - 200ml os sinais de desidratação com boa diurese.
Internar
- Maiores de 10 anos: 200 a 400ml Gastróclise: 120ml/kg em 6 horas – 20ml/kg/h
Se choque: 20ml/kg SF0,9% ou SRL
Manter a alimentação normal e aumentar a Manutenção: Plano A
EV aberto
oferta de líquidos caseiros Interromper a dieta (exceto LM) apenas
Desidratação Grave: (SF0,9% ou SRL)
durante as 4 a 6 horas.
Até 1 ano: 30ml/kg na 1ª hora
70ml/kg em 5 horas
Reposição de Perdas
De 1 a 5 anos: 30ml/kg em 30 min
1. Perdas por diarreia :
70ml/kg em 2 ½ hora
Leve: 20 a 40ml/kg/dia Para cada 100ml de água, acrescentar 4 mEq
Se não resolver em 1 ou 2 horas, fazer
Moderada: 40 a 60ml/kg/dia de Na, K e Bicarbonato.
mais rapidamente. Sempre reavaliar a
Grave: 60 a 100ml/kg/dia
necessidade de repetir após cada
2. Vômitos ou Drenagem de secreção biliosa por SNG:
expansão.
Bilioso: volume perdido de SG5% + 15mEq de Na + 2 mEq de K + 3 mEq de
Após hidratação e boa diurese, fazer
Bicarbonato para cada 100ml perdido. Caso seja feita a reposição com SF 0,9%, esse já
manutenção (Holliday) e progredir por
oferece a quota de Na necessária.
via oral.
Não – bilioso: volume perdido de SG5% + 15mEq de Na + 2 mEq de K para cada
Alimentar assim que o paciente estiver
100ml perdido
alerta e hidratado.
Hipertermia: 6 a 10ml/kg/dia de glicose a 10%