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CENTRO TECNOLÓGICO
1. Introdução ............................................................................................................. 2
2. Ensaios ................................................................................................................. 2
2.1 Ensaio de Tração Uniaxial ............................................................................... 2
2.2 Ensaio de Compressão .................................................................................... 3
3. Corpo de Prova ..................................................................................................... 5
4. Máquina de Teste.................................................................................................. 6
4.1 Velocidade de Carregamento .......................................................................... 7
5. Propriedades do Material ...................................................................................... 8
5.1 Módulo de elasticidade (E)............................................................................... 8
5.2 Resiliência ....................................................................................................... 8
5.3 Ductilidade ....................................................................................................... 9
5.4 Tenacidade ...................................................................................................... 9
5.5 Coeficiente de Encruamento (n)....................................................................... 9
5.6 Equação de Hollomon .................................................................................... 10
5.7 Coeficiente de Resistência (v) ....................................................................... 10
5.8 Extensômetro tipo Clip Gage ......................................................................... 11
6. Curvas Tensão x Deformação Verdadeira e de Engenharia ................................ 11
6.1 Propriedades Obtidas na Curva Tensão x Deformação ................................. 12
6.2 Ensaio de Tração ........................................................................................... 12
6.3 Ensaio de Compressão .................................................................................. 17
7. Conclusão ........................................................................................................... 19
8. Referências ......................................................................................................... 20
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1. Introdução
A solução de qualquer problema estrutural de engenharia passa pelo conhecimento
das propriedades de um material antes da sua utilização. Para conhecer estas
propriedades são realizados ensaios experimentais, que podem apresentar um grande
escopo de possibilidades, sendo os corpos de prova diferentes em fatores como
processo de fabricação, geometria, diferentes ligas, etc. Para descobrir a resistência e
uma série de outras propriedades mecânicas de um dado material são realizados
testes axiais de tração e também de compressão.
2. Ensaios
σ = F / Ao
ε = (L f- Lo) / Lo
2
Os metais muito dúcteis, que suportam grande deformação plástica, se rompem de
modo um pouco diferente, pois há uma formação de pescoço ainda mais intensa e as
partes se separam em um ponto, formando um gume.
Já os materiais frágeis, que não suportam muita deformação plástica, se rompem logo
após atingirem sua carga máxima, com pouca ou nula estricção. A fratura frágil é
transgranular e se dá pela separação dos planos cristalográficos na direção normal ao
corpo de prova, por um mecanismo conhecido com clivagem. Tem aparência granular
e brilhante, sendo possível diferenciar da fratura dúctil até mesmo a olho nu.
Esquema de fratura em material frágil (a), muito dúctil (b) e dúctil (c), quando rompidos
por ensaio de tração. (Fonte: [2])
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Compressão com deformação elástica (fonte: essel.com.br)
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máquina antes de se realizar o ensaio, e tem influência direta nas propriedades
mecânicas obtidas.
Outro ponto bastante importante para o ensaio diz respeito aos corpos de
prova, que devem seguir dimensões previstas em norma, ser em quantidade suficiente
para garantir a repetitividade dos dados colhidos e serem fabricados e processados de
maneira apropriada, pois uma alteração no processo de fabricação ou um detalhe do
acabamento pode comprometer os resultados.
3. Corpo de Prova
O corpo de prova possui uma geometria fixa,em forma de um cilindro uniforme
circular com uma redução de área em sua seção média. Segundo Callister em seu
livro Ciência e Engenharia dos Materiais, essa redução tem o objetivo de manter a
deformação confinada a região central mais estreita, reduzindo assim a probabilidade
da fratura em suas extremidades durante o ensaio. Existem normatizações para o
diâmetro padrão e para o comprimento de seção reduzida que deve ser pelo menos 4
vezes maior que o diâmetro padrão.
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Corpo de prova padrão utilizado em ensaios de tração. (fonte:cimm.com.br)
Compressao Poliacetal 40 40
4. Máquina de Teste
O corpo de prova é preso pelas suas extremidades em garras de fixação da
máquina. Em seguida a máquina realiza um alongamento constante e mede
continuamente a força que aplica para a deformação do corpo através de uma célula
de carga.
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Dispositivo usado para conduzir ensaios tensão-deformação por tração
(fonte:Wikipedia.org).
Modelo DL20000;
Fabricante EMIC;
Sensibilidade 10N;
Extensômetro de precisão;
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[15] [16] que mostram que o aumento da velocidade de carregamento, tanto em um
aço quanto em um polímero, provocam um aumento nos valores encontrados para
tensão de escoamento e resistência máxima.
5. Propriedades do Material
5.2 Resiliência
Quando um material absorve energia mecânica em regime elástico e é capaz
de readquirir a forma original quando retirada a carga que provocou a deformação.
Materiais de alta resiliência possuem alto limite de escoamento e baixo módulo de
elasticidade. Materiais frágeis tendem a ser menos resilientes.
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Graficamente, esse valor é obtido pela área embaixo da reta de deformação
elástica no diagrama tensão X deformação. Para se obter um alto módulo de
resiliência é preciso ter um material com baixo módulo de elasticidade e alto limite de
escoamento. Na prática industrial, é possível aumentar a resiliência de um
componente variando esses dois parâmetros. Um modo bem simples de aumentar a
resiliência de um material é fazendo o seu encruamento, ou seja, deformando ele
plasticamente. Quando acompanhada de tratamento térmico, essa prática é bastante
adequada para tal finalidade.
5.3 Ductilidade
É a medida do grau de deformação plástica que o corpo de prova pode
suportar sem se romper, são os materiais que tendem a ser mais resilientes. A
ductilidade pode ser medida por meio da redução na área da seção transversal de um
corpo de prova (estricção) ou por meio do alongamento.
5.4 Tenacidade
A tenacidade é a quantidade de energia mecânica que o material pode
absorver sem se fraturar, ou seja, impacto necessário para levar um material à ruptura.
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n = ln (1+εu)
Fórmula:
Coeficiente de Poisson
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5.8 Extensômetro tipo Clip Gage
Extensômetros são transdutores capazes de medir deformações mecânicas em
corpos de prova.
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6.1 Propriedades Obtidas na Curva Tensão x Deformação
A partir da curva tensão x deformação, pode-se obter propriedades mecânicas
do material como o Módulo de Elasticidade (E), a tensão de escoamento dentre outras
propriedades que serão determinadas e descritas ao longo do relatório.
Encruamento 0,010118
E os seguintes gráficos:
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Curvas Tensão x Deformação de Engenharia e Real ensaio de tração com
extensômetro Aço 4130 (fonte:Autor)
Encruamento 0,018381
E os seguintes gráficos:
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Curvas Tensão x Deformação de Engenharia e Real ensaio de tração com
extensômetro Aço 1045 (fonte:Autor)
Encruamento 0,071646
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Tensão de ruptura 460 MPa
E os seguintes gráficos:
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Tensão de escoamento 850 MPa
Encruamento 0,096598
E os seguintes gráficos:
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6.3 Ensaio de Compressão
No ensaio de compressão poliacetal foram obtidos os seguintes dados:
Encruamento 0,15629
E o seguinte gráfico:
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Módulo de Elasticidade 8,24 GPa
Encruamento 0,13495
E os seguintes gráficos:
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7. Conclusão
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8. Referências
Livros
Websites
5. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ensaio_de_tra%C3%A7%C3%A3o
6. http://www.galvanizeit.com/uploads/ASTM-E-8-yr-13.pdf
7. https://www.infoescola.com/fisica/ensaio-de-tracao/
8. http://essel.com.br/cursos/material/01/EnsaioMateriais/ensa06.pdf
9. https://www.cimm.com.br/portal/verbetes/exibir/443-resiliencia
10. http://www.atcp.com.br/pt/produtos/caracterizacao-materiais/propriedades-
materiais/modulos-elasticos/definicoes.html
11. http://o-portico.blogspot.com.br/2015/10/diagrama-tensao-deformacao-
ductilidade.html
12. https://www.emaze.com/@ACWOWWCF/CM---Aula-09---Propriedades-
nec%C3%A2nicas-dos-Materiais
13. https://pt.slideshare.net/khileshkrbhandari/fracture-toughness-measurement-
testing?smtNoRedir=1
Outros
14. ASTM E9. Standard Test Methods of Compression Testing of Metallic Materials
at Room Temperature.
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