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Jusbrasil - 01/02/2017
Por Douglas Rodrigues da Silva
Com isso, o direito penal passa a ser “chamado” como regulador dos
setores sociais criadores de riscos, impondo, sob pena de sanção,
que estes assumam condutas dirigidas a reduzir ou impedir o
incremento do perigo de determinadas atividades.
Ou seja, a norma penal deve delimitar o que será enviado para outra
fonte normativa, informando qual elemento integrador do tipo penal
exige uma normativa não legislativa, como é o caso, por exemplo, da
lei n. 11.343/2005 – que no parágrafo único do artigo 1º considera
como droga aquilo que for definido pelo Poder Executivo da União
(hoje a portaria 344/98 do Ministério da Saúde).
REFERÊNCIAS
BACH, Marion; GUARAGNI, Fábio André. Norma penal em branco e
outras técnicas de reenvio em direito penal. São Paulo:
Almedina, 2014.
SILVA SÁNCHEZ, Jésus-Maria. A expansão do direito penal:
aspectos da política criminal nas sociedades pós-industriais.
Tradução de Luiz Otavio de Oliveira Rocha. 3. Ed. Rev. E. Atual. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.
SILVEIRA, Renato de Mello Jorge. Direito penal econômico como
direito penal de perigo. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
2006.
Fonte: Canal Ciências Criminais