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Objetivo
Materiais
Foram avaliados 2 Corpos de provas com medidas diferentes e material não
informado.
Equipamentos
Para avaliação dimensional dos corpos de provas foram utilizados um paquímetro
universal de 150mm, resolução 0,02mm, fig.2.
Paquímetro Fig.2
Proveta Fig.3
Para determinação da massa foi utilizado uma Balança de resolução 0,01g, fig.4.
Balança Fig.4
RESULTADOS
Dimensional
Foi realizado as medições dimensionais das três faces de cada um dos 2 corpos de
provas, sendo coletados 3 medidas em locais diferentes em cada face.
Para elaborar a medição dos lados do corpo de prova foi utilizado a ferramenta de
medição paquímetro, fig. 2 e calculado seus desvios.
Para calcular os desvios relativos foi utilizado a seguinte formula:
[∑(𝑥 − 𝑥)2 ]
𝜎=𝑆=√
𝑁−1
𝑉 = 𝑋. 𝑌. 𝑍
_ 2
MEDIDA Xi 𝒙𝒊 Xi-X (Xi-X)
𝑿=∑ ∑(𝒙𝒊 − 𝒙)𝟐
𝑵
X
1 42,50 42,50+42,52+42,52 -0,01 (-0,01) ²
2 42,52 3 0,01 (0,01) ² 0,0003
3 42,52 𝑥=42,51 0,01 (0,01) ²
Y
1 45,02 45,02+45,00+45,00 -0,01 (-0,01) ²
2 45,00 3 0,01 (0,01) ² 0,0003
3 45,00 𝑦 =45,01 0,01 (0,01) ²
Z
1 35,02 35,02+35,02+35,00 0,01 (0,01) ²
2 35,02 3 0,01 (0,01) ² 0,0004
3 35,00 𝑧=35,02 -0,02 (-0,02) ²
N (Quantidade de medidas) Tabela 2
Y
1
X Z
2
3
Corpo de Prova Fig.5
Corpo de prova 1
Cálculo do Volume médio do corpo de prova 1:
𝜕𝑉 2 2 𝜕𝑉 2 2 𝜕𝑉 2 2
∆𝑉 = √| | . ∆𝑥 + | | . ∆𝑦 + | | . ∆𝑧
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
∆𝑉 = √6.191.336,824
∆𝑉 = 78.685,048
Corpo de prova 2
Cálculo do Volume médio do corpo de prova 2:
𝜕𝑉 2 2 𝜕𝑉 2 2 𝜕𝑉 2 2
∆𝑉 = √| | . ∆𝑥 + | | . ∆𝑦 + | | . ∆𝑧
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
67.006,3 2 67.006,3 2 67.006,3 2
∆𝑉 = √| | . 42,512 + | | . 45,012 + | | . 35,022
42,51 45,01 35,02
∆𝑉 = √13.469.530,480
∆𝑉 = 116.058,306
Desvio Padrão
Um parâmetro que dá uma medida mais apropriada da dispersão das observações é
o desvio padrão, definido como:
[∑(𝑥 − 𝑥)2 ]
𝜎𝑥 = 𝑆𝑥 = √
𝑁−1
N (Quantidade de medidas)
Propagação de Erro
𝜎𝑥 𝜎𝑦 𝜎𝑧
∆𝑥 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = ∆𝑦 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = ∆𝑧 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 =
√𝑁 √𝑁 √𝑁
Corpo de prova 1
Volume
Densidade
A densidade de um corpo define-se como o quociente entre a massa e
o volume desse corpo. Desta forma pode-se dizer que a densidade mede o grau de
concentração de massa em determinado volume. O símbolo para a densidade é ρ (a
letra grega ró) e a unidade SI é quilograma por metro cúbico (kg/m³).
𝑚
𝑝=
𝑣
0,14369 𝑘𝑔
𝑝=
0,0000539
𝑝 = 2665,862 kg/m³
Comparando o valor encontrado da densidade do corpo de prova Nº1,
2665,862 kg/m³, o mesmo apresenta valor próximo da densidade do Alumínio
2700 kg/m³.
Corpo de prova 2:
Volume
𝑉 = 𝑥. 𝑦. 𝑧 = 42,51 . 45,01 . 35,02 = 67.006,396mm³ 0,0000639kg/m³
Densidade
𝑚
𝑝=
𝑣
0,17922
𝑝=
0,0000670
𝑝 = 2674,92 kg/m³
Para determinar o volume dos corpos de prova de forma indireta, foi utilizado o método
de deslocamento de agua e uma proveta, onde o corpo de prova foi emergido em uma
determinada quantidade de agua (fig.6) Ao medir a quantia de água deslocada por um
objeto, você pode determinar seu volume.
480ml
400ml
Proveta Fig.3
A quantia de água deslocada pelo corpo de prova será igual a seu volume medido
em centímetros cúbicos. No entanto, líquidos geralmente são medidos em mililitros:
Vi=Vi-Vf
Volume inicial – Volume Final= Volume do Objeto
400 – 480= 80ml³
É possível através deste método calcular os volumes dos corpos de provas analisado.
Corpo de Prova 1: 80ml³
Corpo de Prova 1: 60ml³
2 2
2665,862 2 2665,862 2
∆𝑝 = √| | . 0,0000539 + | | . 0,14369
0,0000539 0,14369
2700 − 2674,92
𝑪𝒐𝒏𝒇𝒊𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 = 𝟏𝟎𝟎 − [ ] . 𝟏𝟎𝟎%
2700
Conclusão
O objetivo do experimento foi calcular a densidade dos dois corpos de
prova foi alcançado, apartir das medidas feitas em laboratorio e dos cálculos
necessários para obter a media, desvios e erros embutidos nas medidas, com
esses resultados calculamos a densidade. Os resultados obtidos para a
densidade das peças foram esperados, já que os erros associados às
imperfeições nos corpos de provas existiriam e a eles se somariam erros
embutidos durante as medidas do mesmo.
Foi possivel determinar o tipo de material dos corpos de prova, Aluminio, isto devido
os valores da densidades encontradas nos calculos.
Referências Bibliográficas:
• ALBUQUERQUE, W.A. et al.; Manual de Laboratório de Física. São Paulo:
McGraw Hill, 1980. • BAILEY, W.C.; Laboratory Manual for General Physics. New
York: Kendall/Hunt Publishing Company. 1993.
• BERNARD, C.H.; EPP, C.D.; Laboratory Experiments in College Physics, 7th
edition. New York: John Wiley & Sons. 1994. • CUTNELL, J.D.; Physics Laboratory
Instructions - Mechanics. New York: John Wiley & Sons. 2001.
• FEYNMAN, R.P.; LEIGHTON, R.B.; SANDS, M.; The Feynman Lectures in Physics,
vol. 1, 2 nd . Ed. New York: Addison Wesley Publishing Co. 1988.
• HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de Física, vol. 1. São Paulo: Livros
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• LOYD, D.H.; Physics Laboratory Manual, 2nd edition. New York: International
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Mecânica. São Paulo. Edgard Blücher. 1973. • TIPLER, P., Física, vol. 1, Rio de
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